domingo, 28 de abril de 2013

Conflito no Mali entra na fase de guerrilha


LOURIVAL SANTANNA - O Estado de S.Paulo
Os bombardeios franceses arrancaram os insurgentes islâmicos das cidades do norte do Mali, mas o conflito, em vez de acabar, entrou em nova fase, ainda mais perturbadora para a população rural e nômade: a guerra de guerrilha. Num dado revelador da instabilidade e da sensação de insegurança, 270 mil malineses estão desalojados dentro do Mali e outros 170 mil, refugiados nos países vizinhos - quase 3% da população de 16 milhões de habitantes.
O maior grupo de refugiados - 77 mil - está no campo de Mbera, na Mauritânia, perto da fronteira com o Mali. O Médicos Sem Fronteiras (MSF) entrevistou em março 100 desses refugiados e constatou que dois terços deles (65%) são tuaregues, a minoria que liderou o movimento separatista do norte.
Inicialmente de inspiração laica, esse movimento foi depois dominado pelos grupos islâmicos, que mudaram suas prioridades, da independência ou autonomia da região para a conversão de todo o Mali em uma teocracia. Foi essa mudança na agenda e o avanço dos combatentes rumo ao sul, onde está a capital, Bamako, que desencadearam, em janeiro, a intervenção francesa.
O segundo maior grupo étnico entre os refugiados são os árabes (26%), minoria diretamente associada ao fundamentalismo sunita que passou a dominar o movimento a partir de meados do ano passado, expulsando os separatistas laicos do Mali. Quase metade dos entrevistados (45%) disseram ter fugido por medo de represálias do Exército do Mali - que de fato chegou a promover chacinas de tuaregues - e da população local, que, com o avanço dos separatistas e dos extremistas, tornou-se hostil a essas minorias.
Já um quarto dos refugiados (24%) escapou de confrontos que ameaçavam diretamente suas vidas. Um quinto (20%) deixou o Mali depois do início dos bombardeios franceses, que também representaram uma ameaça para a população. A tomada de cidades pelos grupos islâmicos motivou a fuga de apenas 3% dos malineses ouvidos no campo de Mbera.
O Estado perguntou a Henry Gray, coordenador de emergência do MSF, que esteve no remoto campo, no meio do deserto, se há combatentes dentre os refugiados. "Não fazemos distinção entre civis e combatentes, mas não encontramos armas entre os feridos que tratamos", respondeu Gray. A segurança no campo é mantida pela polícia da Mauritânia.
O MSF, que mantém cinco médicos, sete enfermeiras e uma parteira no campo, realizou 85 mil consultas e 200 partos, e atendeu mil crianças com desnutrição grave. Entre as causas de morte, 27% foram por diarreia, 24% por febre e malária e 16% por infecções respiratórias. Essas infecções foram mais abundantes no inverno, mas, com o verão que se aproxima no Hemisfério Norte, o calor de 50 graus representa novo desafio para a sobrevivência no campo, que não dispõe de eletricidade, embora não falte água, graças aos poços artesianos.
O MSF ergueu três hospitais de campanha - dois no campo de Mbera e um no posto de fronteira de Fassala -, que funcionam com geradores. O grupo tem um centro cirúrgico em Bassikounou, cidade mais próxima do campo, que fica a 300 km, mas não há exatamente uma estrada, e sim trilhas de areia no deserto. A viagem leva de 7 a 8 horas em veículos 4 x 4 e de 3 a 4 dias em caminhões, que trazem os mantimentos descarregados de aviões em Bassikounou, onde está a pista de pouso mais próxima do campo.
Os refugiados não se sentem encorajados a voltar com as notícias de confrontos que ouvem de pessoas que vão e vêm - incluindo homens da família, que cuidam dos rebanhos no Mali.
Há duas semanas, o Chade - cujas tropas eram as mais capacitadas para atuar no deserto do norte do Mali - anunciou a retirada de seus 2 mil homens da força de da paz formada pela França e pelos países da região. Restaram 4 mil soldados franceses e outros 4 mil africanos. A França pretende retirar também a maior parte de seus homens até o fim do ano, deixando mil soldados.
Foram soldados chadianos que mataram Abdelhamid Abou Zeid, líder da Al-Qaeda na região, e Mokhtar Belmokhtar, que comandou o sequestro em massa de funcionários em um complexo de gás na Argélia, perto da fronteira com o Mali. Os confrontos deixaram ao menos 13 chadianos mortos.
As tropas francesas e africanas deverão ser substituídas por capacetes azuis. O Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta-feira, por unanimidade, a criação de uma força de paz para o Mali. Com 12,6 mil soldados, será a terceira maior força de paz no mundo, depois da do Congo e de Darfur, no Sudão. Se serão capazes de oferecer segurança para os desalojados e refugiados voltarem para casa, ainda é incerto.
SNB

Plano antiterror brasileiro é questionado


TÂNIA MONTEIRO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A preocupação em diversos setores do governo brasileiro com o terrorismo, em razão da realização de quatro grandes eventos no Brasil, a partir de junho, aumentou depois do atentado em Boston, na segunda-feira.
Especialista em contraterrorismo, o espanhol Marcus Reis disse ao Estado que falta coordenação entre áreas preventivas. "Onde está a legislação que define o terrorismo e possibilita a investigação e a tipificação desse crime? Onde está a legislação que define a competência dos órgãos? E a cadeia de comando e gerência?", questiona.
Há preocupação também entre autoridades das Forças Armadas e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) - que não se manifestam publicamente em razão do cargo que ocupam. Um problema, segundo elas, é a disputa de poder e de recursos pelo controle das operações nos eventos. A Secretaria de Grandes Eventos, ligada ao Ministério da Justiça, de acordo com esses especialistas, "não promove a integração que precisa ser feita".
A secretaria diz que montou um plano para eventos até 2016 e sua meta é "promover a integração entre as forças de segurança brasileiras, nos três níveis de governo, e entre elas e a Interpol". E ressalta a construção de uma rede integrada formada por 14 centros de comando e controle (12 regionais, nos Estados-sede, e dois nacionais, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro). Ainda segundo a secretaria, houve troca de informações e de experiências com países como EUA, Israel, França e Grã-Bretanha.
Algo que preocupou os especialistas foi a extinção do núcleo do centro de coordenação das atividades de prevenção e combate ao terrorismo, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional, criado em 2009. Especialista em terrorismo e conflitos de baixa e média intensidade, Andre Luís Woloszyn questionou a dissolução. "Se é apenas um passo de um planejamento estratégico, de inteligência mais elaborado e de caráter sigiloso, ótimo. Mas se for simplesmente um ato político, estaremos cometendo um terrível equívoco em subestimar essas ameaças."
Se houver algum atentado, o Exército tem o Comando de Operações Especiais, unidade de elite localizada em Goiânia. Existe ainda a Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear, especializada em controle e descontaminação de armas, locais e equipamentos militares.
SNB

Cientistas buscam limite da vida em alta profundidade


HERTON ESCOBAR - O Estado de S.Paulo
Um seleto grupo de cientistas brasileiros e japoneses está embarcado em alto-mar neste momento com a missão de mergulhar nas regiões mais frias, remotas e inexploradas do universo oceânico nacional. Milhares de metros abaixo da superfície, espremidos dentro de um pequeno submarino de pesquisa, eles serão os primeiros seres humanos a contemplar a vida nas profundezas extremas deste lado do Atlântico Sul.
O que vão encontrar lá, de fato, não há como prever. O que eles esperam descobrir são ecossistemas chamados quimiossintéticos, onde a fonte primária de energia para sustentação da vida não é a fotossíntese, como realizada pelas plantas na superfície, mas a conversão de elementos químicos que exsudam de fendas no assoalho oceânico, realizada por microrganismos especialmente adaptados a condições extremas de temperatura e pressão.
A expedição faz parte de um grande projeto da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), chamado Busca pelos Limites da Vida, que vai passar um ano prospectando ambientes ultraprofundos ao redor do mundo.
"O plano é visitar ambientes extremos de águas profundas e observar a estratégia adaptativa de diferentes organismos. Com base nisso, queremos entender como a vida na Terra evolui e se diversifica, além de procurar por enzimas e outros compostos orgânicos que possam ser de interesse para os seres humanos", disse ao Estado o cientista chefe do projeto, Hiroshi Kitazato, em entrevista por e-mail do navio Yokosuka.
O navio saiu da África do Sul no início do mês, cruzou o Oceano Atlântico e agora está sobre a região da Dorsal de São Paulo, um precipício submerso que começa a 2,5 mil metros e vai até 4,2 mil metros de profundidade, no limite extremo da plataforma continental brasileira, a cerca de 700 km da costa.
Seis pesquisadores brasileiros estão a bordo, entre eles quatro biólogos, das Universidades de São Paulo (USP), Federal Fluminense (UFF) e Vale do Itajaí (Univali), e dois geólogos, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Petrobrás.
Os mergulhos são feitos com o Shinkai 6500, um minissubmarino com capacidade para três pessoas (dois pilotos e um cientista) embutidas em uma esfera pressurizada com 2 metros de diâmetro, 3 janelinhas e paredes de 7,3 centímetros de espessura, feitas de titânio. É o submersível tripulado com maior limite de profundidade no mundo: pode chegar a 6,5 mil metros abaixo da superfície. A montanha mais alta do Brasil, o Pico da Neblina, para se ter uma ideia, não chega a 3 mil metros de altura.
Pioneirismo. O primeiro mergulho foi feito na terça-feira, a 4,2 mil metros de profundidade, com o brasileiro Paulo Sumida a bordo. "Foi o mergulho mais profundo e mais espetacular que já fiz", disse Sumida ao Estado. "Teve um grande significado para mim e para a ciência oceanográfica brasileira", completou o pesquisador do Instituto Oceanográfico da USP.
Qualquer coisa que a expedição encontrar será inédita, já que ninguém mergulhou nessas regiões antes.
"São áreas que nunca foram descritas, nem do ponto de vista biológico nem geológico", diz a pesquisadora Vivian Pellizari, também do IO-USP, coordenadora científica do lado brasileiro. Ela vai embarcar na segunda pernada da expedição, que incluirá mergulhos de até 3 mil metros na região do Platô de São Paulo, onde fica a Bacia de Santos. Desta etapa, também participarão pesquisadores das Universidades Federais de São Paulo (Unifesp) e do Espírito Santo (UFES).
Microbióloga, Vivian está interessada nos microrganismos que vivem nesses ambientes quimiossintéticos. "Não sabemos se esses ambientes existem aqui, quais organismos fazem parte deles, como vivem, se são diferentes dos organismos que compõem esses ambientes em outras partes do mundo; não sabemos nada", resume.
O exemplo mais famoso desses ambientes são as fontes hidrotermais, ou "fumarolas", em que água fervente escapa do leito marinho como se fosse uma fumaça preta, através de "chaminés" formadas pela precipitação de compostos metálicos. Mas não é o que os pesquisadores esperam encontrar aqui.
A expectativa é de encontrar uma outra versão dessas estruturas, chamadas "exsudações frias", em que gases vazam lentamente por frestas no assoalho oceânico, sobre as quais se formam ecossistemas quimiossintéticos baseados em micróbios que se alimentam de elementos como metano e enxofre.
Será a primeira vez que cientistas brasileiros terão a oportunidade de coletar organismos desses ambientes. Caso eles existam por aqui.
SNB

Nordeste asiático rumo a nova escalada da corrida armamentista

Vladimir Fiodorov ...V D RU

A crise na Península Coreana instiga a corrida armamentista no Nordeste da Ásia. O Japão estacionou nas bases militares de Naha e Chinen, localizadas em Okinawa, sistemas de defesa antimíssil Patriot da novíssima modificação PAC-3. Tendo em conta a ameaça por parte da Coreia do Norte, isso foi feito dois anos antes do prazo anteriormente fixado.

Simultaneamente, estão sendo reforçados outros componentes das Forças Armadas do Japão. Pela primeira vez nos últimos dez anos foi drasticamente aumentado o orçamento militar do país. Não parando nisso, o governo pretende reconsiderar a constituição “pacifista” que impõe restrições no que diz respeito a possibilidade de enviar as Forças Armadas nacionais ao estrangeiro.
A Coreia do Sul planeja proceder já em julho à instalação do sistema de defesa antimísseis. Seu desenvolvimento foi iniciado ainda em 2006, quando Seul se recusou a juntar ao sistema de defesa antimísseis global promovido pelos EUA. A alta do sistema sul-coreano foi adiada várias vezes, mas agora, segundo parece, o governo conseguiu resolver todos os problemas, tanto os financeiros como os técnicos. Além disso, a Coreia do Sul está desenvolvendo a ritmos acelerados sistemas de mísseis balísticos com alcance de até 800 quilômetros. O último alertou Pequim, porquanto os mísseis deste tipo são capazes de atingir alvos no interior do território chinês. E ainda mais: nos próximos dois anos, Seul se propõe dotar seus contratorpedeiro s com mísseis de cruzeiro mar-terra com alcance de 500 a 1.000 quilômetros. Atualmente, os destróiers já operam o sistema informático de controle e comando Aegis.
Tudo isso, assim como a inquietude de Pequim ante o reforço do sistema de defesa antimísseis norte-americano no Pacífico, pode empurrar a China a incrementar o potencial de retaliação. Esta opinião é partilhada pelo diretor do Centro de Pesquisas Sociais e Políticas, Vladimir Evseyev:
“Qualquer reforço do sistema de defesa antimísseis dos EUA com vista a prevenir ataques de mísseis norte-coreanos será neutralizado por parte da China. Existe uma ameaça muito séria de o Nordeste da Ásia deslizar para uma corrida de mísseis nucleares.”
Hoje em dia, a China conta no serviço ativo com 50 a 75 vetores – mísseis e aviões – de armas estratégicas. Vários analistas norte-americanos consideram que a China agenda aumentar este arsenal até 500 vetores. Uma parte destes, aliás, será estacionada em submarinos. Alem disso, os chineses planejam dotar os mísseis nucleares com ogivas múltiplas, a medida que possibilitará iludir o escudo antimíssil dos EUA.
O chefe do Centro da Segurança Internacional do Instituto da Economia Mundial e Relações Internacionais da Academia das Ciências da Rússia, Alexei Arbatov, acredita:
“A China fica preocupada com o sistema de defesa antimísseis que os EUA estão implementando na região de Ásia-Pacífico. Inicialmente, Pequim optou por tomar diversas medidas encaminhadas a superar o sistema de defesa antimísseis. Trata-se de ogivas múltiplas, geração de alvos falsos e interferências de toda sorte. Em seguida, empreendeu o camino de criação de seu próprio sistema de defesa antimísseis. A propósito, 90 por cento do sistema de defesa antimísseis dos EUA, tanto global como regional, encontra-se na região de Ásia-Pacífico. Argumentação oficial – é uma medida contra a Coreia do Norte. Mas na realidade, parece que visa também a China.”
Analistas apontam que a China lida com o problema de detecção de mísseis balísticos no momento de lançamento. No entanto, Pequim calcula remediar este atraso com a ajuda do programa espacial. Para este ano, tem programado 20 lançamentos de aparelhos espaciais; segundo se conjetura, três quartos deles irão cumprir missões militares. Em particular, deverão ajudar a detectar lançamentos por as chamas que os mísseis expelem no momento de disparo. Pelo visto, trata-se, em primeiro lugar, dos mísseis interceptores Patriot. Antes tinham sido estacionados em contratorpedeiro s japoneses, agora escontram-se instalados também em bases militares localizadas em Okinawa.
SNB

sábado, 27 de abril de 2013

EUA recusam vender bombas anti-bunker a Israel


Os EUA não são apenas um parceiro estratégico de Israel, mas também o seu melhor amigo". Quem o afirma é o ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, que se avistou há dias com o chefe do Pentágono, Chuck Hagel, a fim de acordar o fornecimento de armas norte-americanas.V D RU

Mas, pelos vistos, o melhor amigo não pode vender tudo o que o seu parceiro quer. Da lista de armas destinadas à venda não constam bombas potentes para betão, almejadas por Israel desde há muito.
Trata-se da Massive Ordnance Penetrator (MOP), ou seja, a bomba anti-bunker, de elevada perfuração, com um peso de 30 mil libras (13.608 kg). Uma vez lançada de avião, voam até ao alvo guiadas por GPS, podendo atingir abrigos de betão à profundidade de 60 metros. É, de fato, um tipo único de armas, capaz de aniquilar a empresa de enriquecimento de urânio em Fordo, situada na rocha. Segundo avaliações de peritos, sem tal bomba, qualquer operação aérea contra as instalações nucleares iranianas perde o sentido. Caso contrário, para acabar com o programa nuclear do Irã será necessário enviar para lá um contingente militar das forças aliadas.
Uma parte de políticos israelenses opina que Teerã está prestes a criar sua bomba atômica. Na avaliação do ex-chefe do Serviço de Inteligência Militar, Amos Yadlin, para que o objetivo seja alcançado faltam 2-6 meses. Em face disso, o "penetrador" na posse de Israel seria um argumento de peso na eventual guerra, afirma o professor associado da Cadeira de Pesquisas Orientais do Instituto de Relações Internacionais, Nikolai Surkov:
"Os EUA não têm interesse em nova guerra regional. A região do Oriente Médio se mantém instável. Por isso, uma operação de Israel militar contra o Irã criará grandes problemas para os EUA e seus aliados no Golfo Pérsico. O Irã declarou reiteradas vezes que, se necessário, poderá assestar um golpe de mísseis contra as bases norte-americanas situadas nas monarquias arábicas. As consequências de tal ataque serão graves. Eis porque os EUA pretendem excluir a possibilidade de ações unilaterais por parte de Israel".
Há um ponto de vista diferente: mesmo a hipotética posse da bomba não adianta nada, dado que Israel não tem bombardeiros que sejam capazes de carregá-la. Uma bomba de 30 mil libras poderá caber apenas no B-52 obsoleto que, pelos vistos, não será enviado para a zona de conflito ou num B-2, com a tecnologia furtiva stealth.Este último deverá ser igualmente solicitado por Israel. Se algum dia os EUA derem a luz verde à operação militar, deverão ainda fornecer todos os meios técnicos necessários, esclarece o investigador sênior do Instituto de Orientalismo, Dmitri Mariasis.
"Quando Israel tiver acesso à bomba, este será um sinal importante de haver consenso quanto à necessidade de proceder a uma operação militar contra o Irã".
Mas tal situação não poderá vir a surgir antes do outono. Até essa altura, no Irã terão decorrido as eleições presidenciais, cabendo já ao novo presidente tentar solucionar o problema nuclear. A propósito, para 15 de maio, está agendada uma nova ronda de conversações de Teerã com a AIEA. "É preciso dar mais uma chance à diplomacia, sanções ou aos outros mecanismos enquanto estes não esgotarem seu potencial", anunciou Moshe Yaalon em coletiva de imprensa com Chuck Hagel. Que "instrumentos" se têm em vista – não é difícil de adivinhar se recordarmos as ações de sabotagem nas instalações nucleares iranianas, os ciberataques e o assassínio de especialistas iranianos, se bem que Israel tenha negado a sua conivência naquele crime.
Uma opção militar, dizem os aliados, deve permanecer em cima da mesa como uma "variante extrema". A decisão dos EUA de fornecer a Israel outros tipos de armas – aviões-bomba e mísseis "inteligentes", capazes de superar sistemas da DAA – pode ser encarada como um aviso para o caso de guerra.
SNB

Capitão Beto agora no espaço

Com uma homenagem a Flaco Spinetta, foi colocado em órbita o primeiro nanosatélite 
argentino.

Argentina colocou hoje em órbita a primeira história nanosatélite. É um desenvolvimento nacional financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e produzido pela empresa em colaboração com INVAP Satellogic. O lançamento ocorreu no horário local de 01:15 centro espacial de Jiuquan, na China, juntamente com outros Equador por satélite.
O argentino é chamado de "capitão Beto" - o nome técnico é CubeBug-1 - é um satélite que pesa dois quilos, projetado e fabricado no país.Software e plataforma de hardware estão abertos e disponíveis para os fãs, universidades e institutos de pesquisa. É o primeiro de uma nova plataforma nanosatélite da indústria nacional, para fins educacionais e científicos e servem para demonstrar o desempenho desta tecnologia em órbita.
O lançamento foi realizado por foguete não-tripulado chinês Longmarch 2 e Capitão Beto será monitorado a partir do Rádio Clube Bariloche, naquela cidade. A 650 km, as antenas de satélite e implantar a sua órbita em torno da Terra. Capitão Beto não tem componentes nanotecnológicos: a nomeação de nanosatélite devido a uma convenção internacional, que categoriza e artefatos de dez quilos. Na América Latina, o Brasil é o país que tem mais satélites em órbita (13), seguido por Argentina (9) México (7), Chile e Venezuela, com dois cada, e, finalmente, Colômbia e Equador com um.
Segundo Emiliano Kargieman (37), CEO da Satellogic e gerente do projeto, explicou, "é menor do que uma caixa de sapatos. Vai dar um retorno à Terra a cada 93 minutos, e qualquer amador no mundo podem se conectar a ele e download de dados, porque não tem fins comerciais. " Quase formado em Matemática e estudos de Filosofia, explicou que, para reduzir os custos dessa atividade, a empresa segue dois caminhos: usar componentes mais baratos, que já são usados ​​em eletrônicos de consumo, e torná-satélites menores e mais leves , que o transporte muito mais barato. "Muitos dos componentes utilizados na fabricação são de tecnologia de fácil acesso, como a usada para fazer telefones celulares e computadores, que modificar a construir componentes espaciais como um computador de bordo, um volante de inércia e baixa resolução da câmera para tirar fotos da Terra e as estrelas. "
Kargieman disse que o satélite é chamado de capitão Beto homenagem a Luis Alberto Spinetta, que morreu em 2012, quando os engenheiros trabalharam em seu desenvolvimento:. "Sim, é uma homenagem ao magro Além disso, como fã eu não gosto de letras milionário Pennant menciona River ".
Clarin.com  ...SNB
NOTA DO BLOG.. veja  Argentina não brinca com latinha de serveja ja o brasil só fica perdendo tempo não e uma vergonha que ate o equador ja fez o  lançamento de um nanosatelite ..agora tá esplicado por que o VLS não decola não e falta de verba e burrice mesmo mais uma o brasil tem 13 satelite com o brasil sate b1...?

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Redes Wi-fi no Aeroporto de Guarulhos são vulneráveis, revela AirTight Networks

Empresa de soluções de segurança para redes móveis realizou varredura no ambiente virtual da unidade e em uma hora identificou a existência de 110 access points, todos eles com baixo nível de proteção contra intrusos

A fabricante de soluções de segurança para redes móveis AirTight Networks realizou recentemente uma varredura de redes no ambiente do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP ). Com o uso de um equipamento chamado WIPS (Wireless Intrusion Prevention System), em uma hora, os técnicos da empresa identificaram a existência no ambiente de 110 access points, todos eles com baixo nível de proteção contra intrusos. A constatação evidencia que o ambiente virtual da unidade aeroportuária é altamente vulnerável para quem procura se conectar em algumas dessas redes.
“Mesmo sem empregar nenhum tipo de ferramenta sofisticada de varredura, nosso pessoal localizou nada menos que três access points móveis realizando operações impróprias, com a falsificação de identidades de usuários de rede móvel (SSIDs) para invadir os dispositivos dos usuários”, afirma Fernando Neves, presidente da AirTight Brasil.
No momento do teste, havia no aeroporto pelo menos oito usuários com seus equipamentos totalmente abertos, somente dois estavam protegidos apenas por senha WPA e um outro com senha WEP, ambas consideradas fracas. Também foi verificada a existência de 304 clientes conectados às redes moveis no período. Desse total, 17 eram clientes das redes da Infraero e da SITA (empresa responsável pelo trafego de dados dos aeroportos).
“Ambientes com múltiplas redes WiFi e com este nível de vulnerabilidade colocam em risco a privacidade dos dados do usuário local, diretamente conectados a essas redes. Além disso, estas conexões inseguras funcionam como enormes portas de entrada para que os criminosos alcancem as redes empresariais que são acessadas pelos notebooks, tablets e smartphones do usuário”, ressalta Neves.
.transportabrasil.com.b...SNB

ESTAGIÁRIO DA AEB VENCE CONCURSO MUNDIAL E IRÁ AO ESPAÇO


O estagiário da Agência Espacial Brasileira (AEB), Pedro Henrique Dória Nehme, 21 anos, será o segundo brasileiro a ir ao espaço. O futuro turista espacial venceu a promoção mundial Space Flight, realizada pela empresa área holandesa KLM, que premiou o vencedor com uma vaga na nave Lynch, da empresa Space Expedition Corporation (SXC). Depois do militar Marcos Pontes, ele será o segundo brasileiro e o primeiro civil a sentir de perto a gravidade zero. O voo deverá ser realizado no início do próximo ano.
O desafio consistia em adivinhar em que ponto iria parar um balão de alta altitude monitorado por câmeras e GPS. As coordenadas que mais se aproximassem da realidade seriam as vencedoras. Entre os mais de 129 mil participantes do mundo inteiro, Pedro foi quem mais se aproximou do resultado oficial.
A viagem espacial terá início em Curaçao, no Caribe. O voo será suborbital (não entra em órbita da Terra) e atingirá uma altura aproximada de 100 quilômetros, cruzando a chamada linha de Kármán. A viagem terá uma hora de duração – da decolagem à aterrisagem.   Pedro ficará aproximadamente cinco minutos no espaço. Segundo o site da Space Expedition Corporation, apenas 500 pessoas no mundo viram a Terra como o vencedor a verá.
Pedro – Estudante de Engenharia Elétrica na Universidade de Brasília (UnB) e aficionado pelo espaço, foi apelidado como astronauta pelos amigos.  Pedro possui experiência na área aeroespacial. Em 2012, estudou na Catholic University of America em Washington D.C, nos Estados Unidos, e trabalhou no Goddard Space Flight Center, programa da Agência Espacial Americana (NASA, sigla em inglês). Além do estágio na AEB, Pedro participa de um projeto da UnB que simula uma missão espacial e vai lançar um minissatélite para o espaço em um balão no segundo semestre.
AEB..SNB

Pela primeira vez, Equador lança ao espaço satélite não tripulado


 O hino do Equador será a primeira transmissão feita pelo primeiro satélite nacional colocado em órbita, na noite dessa quinta-feira, graças aos esforços conjuntos da Agência Espacial Civil Equatoriana e do governo.
O cosmonauta e diretor da Agência EXA, Ronni Náder, afirmou que hoje é um dia histórico, porque o Equador passará a fazer parte da Space Faring Nations (Lista das Nações Espaciais) da Organização das Nações Unidas (ONU).
O evento, de fundamental importância para o Equador, será transmitido a partir das 22:30 dessa quinta-feira em cadeia nacional de rádio e televisão e por internet, na páginainformou a EXA. Durante a transmissão, será possível observar a decolagem do foguete chinês LM2D (portador do satélite) e imediatamente, através de simulações e dados técnicos, se poderá ver como o satélite é colocado em órbita, explicou Náder.
O cosmonauta, natural de Guayaquil, comandará as operações de voo do satélite desde o Centro Integrado de Segurança ECU-911, em Samborondón, onde está prevista uma visita do presidente da República, Rafael Correa, além da visita de outras autoridades do governo que participarão desse ato histórico.
O ministro Coordenador da Segurança, Homero Arellano, convidou todos os cidadãos a visitarem os ECU-911 de Samborondón, Quito, Machala, Cuenca e Ambato para participarem desse marco na história equatoriana.

Programa de lançamento

De acordo com o programa de lançamento, será feita uma contagem regressiva dos últimos dez segundos antes da decolagem do foguete do cosmódromo de Jiuquan, na China, previsto para as 23:13 do Equador (04:13 da sexta-feira, Hora de Greenwich); às 23:15 ocorre a separação da primeira parte do foguete, e o Centro de Controle da EXA corrige cálculos de trajetória.
Entre 23:16 e 23:18, ocorre a separação da capota e o foguete se apaga. Às 23:26, ocorre a separação do satélite principal e o satélite Pegaso, momento preciso no qual o Centro de Controle corrige os cálculos de inserção no espaço.
A transmissão por cadeia nacional termina quando o diretor do cosmódromo de Jiuquan anuncie o lançamento exitoso e o Equador o confirme, o que deve ocorrer às 23:30. Em seguida, serão entrevistados os representantes equatorianos que estão na China e às 23:50 terminará a transmissão por parte o país asiático.
Náder calcula que as primeiras imagens chegarão num período de 12 a 48 horas, tempo para que seja realizado o correto posicionamento do satélite em órbita, o que implica estabilização geomagnética, implantação de antenas, entre outros aspectos técnicos.
A construção da peça e da armação do nano-satélite – assim chamado por sua aparência de cubo, de 10 por 10 centímetros, com painéis de 75 centímetros e um peso aproximado de 1,2 quilogramas – custou à agência EXA um total de 80 mil dólares, além dos 700 mil dólares investidos pelo Estado para o seguro do equipamento, assim como para o processo de certificação espacial, pago pelo envio do satélite através da nave chinesa, entre outros gastos.

La información y el contenido multimedia, publicados por la Agencia de Noticias Andes, son de carácter público, libre y gratuito. Pueden ser reproducidos con la obligatoriedad de citar la fuente.http://www.andes.info.ec/es/node/16102


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Os custos também incluem a construção de outro satélite, chamado Krysoar, gêmeo do Pegaso, que será colocado em órbita em agosto deste ano.
Náder destacou que o Equador está passando por momentos históricos, já que além de colocar em órbita seu primeiro satélite, agora há empresas internacionais interessadas em fabricar peças para satélites no país. “Esse é o resultado, quando se vê de fora que no Equador se une o talento civil ao apoio do governo”, afirmou o cosmonauta de Guayaquil.
O ministro Arellano garantiu que o governo continuará apoiando o programa espacial EXA, para o qual será destinada uma área especial na Cidade do Conhecimento Yachay

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andes.info.ec..SNB

Proteste avalia dez pacotes de antivírus pagos disponíveis no mercado



Em março, a internet completou 24 anos. Esta "jovem" revolucionou a vida de todos, facilitando a troca de informações em tempo real. Mas, apesar de todo o avanço, há ameaças na rede que ainda não conseguimos impedir sem a proteção de programas especiais de segurança. Para evitar que você seja lesado por um crime virtual, a Proteste (associação brasileira de defesa do consumidor) levou ao laboratório os dez principais pacotes de Internet Security (chamados popularmente de programas pagos de antivírus) disponíveis no mercado.
De acordo com o levantamento, as diferenças entre os softwares pagos e os gratuitos vão além do pagamento ou não pelo serviço. Embora não sejam infalíveis, em geral, eles foram mais eficientes na prevenção de ameaças e na remoção de arquivos infectados neste teste --  não é qualquer programa pago, no entanto, que vale a pena contratar.
O pacote que se saiu melhor nos testes foi o GData Internet Security 2013, o único que teve avaliação muito boa na detecção de malwares (programas maliciosos). O resultado completo você confere na tabela abaixo

  • Proteste
AVG, Avira e Norton deixam rastros
Instalar, desinstalar e atualizar o antivírus deve ser fácil e bem intuitivo. A atualização é o mais importante, porque vai manter o seu computador sempre livre de novas pragas e ameaças. O problema é que todos os programas deixam "lixo" no computador quando desinstalados, por isso foram melhor avaliados aqueles que menos "sujeira" liberaram na máquina, como Kaspersky e Panda.
Mas Panda e Norton não religam o Windows Defender (antivírus do Windows) e o firewall automaticamente após a desinstalação do programa. Isso é perigoso, pois o computador fica desprotegido.O Panda também não possui informação no painel central em relação ao seu status da proteção. Kaspersky, Avira e McAfee são os que mostram essas informações da maneira mais eficiente.
Em todos os produtos, é fácil reverter um arquivo previamente colocado em quarentena, exceto no Bitdefender, Panda e Norton. Por outro lado, não é fácil configurar as opções de bloqueio de tráfego de dados que saem do computador nos firewalls do Avast, Bitdefender, GData e Trend Micro.
Ameaças
Mais importante do que retirar as ameaças do computador é prevenir que arquivos maliciosos entrem na máquina – e isso quem faz é o antivírus. Sendo assim, instalamos 12.964 códigos maliciosos e verificamos quantas ameaças foram identificadas e eliminadas. O GData eliminou mais de 97% das ameaças, enquanto Panda e Norton não eliminaram nem 75%.
A capacidade de prevenção dos programas em tempo real quando os usuários baixam arquivos infectados foi boa. O mesmo não pode ser dito quando um pendrive infectado é usado. Apenas o GData foi bom ao proteger o computador dessa "infecção". O Norton foi o pior, achando apenas três dos 50 códigos maliciosos do dispositivo.
Contra phishing, ou roubo de senhas, o mais eficaz é o Bitdefender, com 82%, contra somente 4% do AVG. Já os mais lentos em detectar e remover arquivos maliciosos foram Norton, Panda e Trend Micro.
A análise do firewall avaliou a proteção contra a entrada e a saída de dados do computador. O segundo caso é mais perigoso, pois indica roubo de informações. Os firewalls de Norton e McAfee foram os piores do teste, pois permitiram a saída de dados e, por isso, não são indicados para compra. Mas vale ressaltar que os sites usados nas análises não traziam proteção extra, ao contrário do que geralmente acontece naqueles que envolvem transações comerciais.
  • Proteste
Opções grátis
Há diferenças significativas entre os antivírus gratuitos e os pacotes de Internet Security. Para simplificar o entendimento, as versões gratuitas têm apenas o antivírus, enquanto os pagos são pacotes que trazem, por exemplo, firewall e outras proteções como antispam, parental control (controle dos pais) e antiphishing.
Nas versões gratuitas, Avira e Avast! tiveram pontuação de 63 pontos,  em uma escala de 100, enquanto o AVG fez apenas 55 pontos.
Enquanto o Avira é mais fácil de usar e utiliza menos espaço do computador, o Avast! é mais eficiente na hora de prevenir e remover ameaças. Se você tiver de optar por um antivírus grátis, fique com o Avast!. Ele é um pouco complicado de usar, porém é mais eficaz que os demais.
Testes
Para realizar os testes, a Proteste levou ao laboratório dez pacotes de Internet Security pagos e três antivírus gratuitos. Todos foram instalados e avaliados em computadores iguais e com as mesmas configurações.
A associação simulou ataques de arquivos maliciosos (trojans, rootkits, worms, macrovírus, vírus em arquivos, bootvírus e spywares), introduzindo-os no HD e baixando-os da internet para avaliar a eficiência dos programas na remoção e no isolamento desses arquivos, assim como a capacidade  de prevenção contra novas ameaças.
UOL.COM.BR..SNB

Exército de Israel diz ter abatido avião não tripulado vindo do Líbano


O Estado de S. Paulo
(Atualizada às 15h) JERUSALÉM - Um caça israelense abateu nesta quinta-feira, 25, um avião não tripulado que teria partido do Líbano e se encontrava na costa noroeste de Israel, na altura da cidade de Haifa, informou o Exército do país. O grupo xiita libanês Hezbollah negou que tenha enviado algum drone para o território de Israel.O abate do drone ocorreu uma hora depois de a aeronave ter sido identificada "se movimentando do norte ao sul pela costa libanesa". Após a identificação, a Força Aérea israelense enviou helicópteros e aviões de combate à região, sendo que um deles, um caça F-16, lançou um míssil contra o drone no momento em que o mesmo entrava no espaço aéreo israelense, segundo o porta-voz Peter Lerner.
O drone foi derrubado a cerca de 6 mil pés de altura (mais de 1,5 mil metros) e a umas cinco milhas náuticas do litoral de Haifa. "Não sabemos exatamente para onde e nem de onde vinha o avião, mas as comprovações determinaram que se tratava de um aparelho hostil", acrescentou Lerner, que assegurou que poderá confirmar esses dados com a análise dos destroços do drone.
Minutos depois de ter confirmado e anunciado o incidente, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, emitiu um breve comunicado no qual assinalou que vê "com grande gravidade" a tentativa de entrada do aparelho não tripulado no espaço aéreo do país.
Essa é a segunda vez nos últimos sete meses que o Exército israelense intercepta um drone que supostamente teria partido do Líbano. No episódio anterior, ocorrido em outubro de 2012, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, reivindicou a ação. / EFE e AP
SNB

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Aeronaves 'espião' e navios de guerra brilho justo em operações militares


Reuters 
RIO DE JANEIRO, Brasil -. tecnologia lançada por empresas brasileiras , em sua maioria veículos aéreos não tripulados (Vant), e simuladores, incluindo um navio de guerra , despertou grande atenção entre os participantes da LAAD Feira Internacional de Defesa e Segurança, que terminou sexta-feira em Rio de Janeiro .
A maior exposição de defesa da América Latina mostrou que diversas empresas brasileiras desenvolver e produzir Vant, avião operado remotamente e equipados com câmeras poderosas para vigilância e espionagem, cujos modelos mais novos têm ganhado destaque nos últimos meses com o nome de "drones".
Um dos produtos que me chamou a atenção foi o Orbis um Vant LAAD lançado no Brasil Santos Lab, que tem a particularidade de decolar e pousar verticalmente, em seguida, voar horizontalmente como um avião.
O Orbis, feito de fibra de carbono, com formato circular e cerca de 1,5 quilos de peso, é considerada off único do mundo como helicóptero, tornando-se fácil de usar e não requer nenhuma pista ou grandes espaços.
"Estamos conseguindo a patente e até agora não encontrei nada, então eu acho que como um pioneiro no mundo", disse Gilberto Buffara Efe, um dos diretores da Santos Lab
Buffara disse que o Orbis despertou grande curiosidade por suas características e potenciais clientes que já são três a negociar a sua aquisição, incluindo uma empresa estrangeira."Nós desenvolvemos uma solução inovadora para atender a demanda de um avião que poderia ser operado em espaços confinados urbana e tem uma grande vantagem que nos permite destacar em um setor altamente competitivo", disse Buffara referindo-se ao número relativamente elevado de empresas que desenvolvem Vant no Brasil.
Santos Lab tem uma vasta experiência na produção de Vant e já vendeu 48 unidades Carcará modelo também expostos na LAAD e que a empresa tenta colocar na Colômbia.
A empresa usou o LAAD para fechar um acordo com a Marinha do Brasil para desenvolver um Vant que podem pousar e decolar na água.
Várias empresas modelos Vant exibiu na feira no Rio, principalmente israelenses, que estão entre as líderes do setor, e gigante EUA Boeing.
Entre os modelos brasileiras expostas foram os Falcão, fabricado pela Avibras sob encomenda das Forças Armadas, ea família de Horus desenvolvido pela empresa Fligh Technologies.
Outra tecnologia que os visitantes interessados ​​são os simuladores, contra vários dos quais se formaram longas filas durante os quatro dias de feira.
Aqueles que foram atraídos simuladores de vôo lutador geração mais público, como o Super Hornet da Boeing eo Gripen-NG dá Saab.
Estes dois modelos são acoplados com o francês Dassault Rafale, os finalistas na licitação aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB) para adquirir 36 caças-bombardeiros.
A Marinha do Brasil disponibilizado aos visitantes um simulador desenvolvido tecnologia própria para treinar futuros capitães de navios de patrulha.
A equipe, que será a base para um simulador de submarino nuclear reproduz dentro da cabine do navio, com o leme alça de propulsão console e instrumentos de navegação electrónicos.
Outros simuladores brasileiros também atraiu a atenção.
"Tivemos que organizar filas e limitar as vezes para permitir que todas as equipes interessadas podiam manobrar", disse à Efe Jachinski Adolfo Neto, diretor da empresa EBTS, que lançou em simuladores de armas LAAD, um dos mais utilizados por Vant Forças Armadas do país e um para a utilização de tecnologia de luz blindado 3D.
Suas equipes para simular o tiro eo recuo do rifle IA2, fabricado pela Imbel brasileira, cujo primeiro lote foi entregue recentemente para o Exército Nacional ea arma MD 40, também de Imbel.
O SEV Fm, simulador Vant lançada pela EBTS, é a primeira vez para essas equipes no Brasil e tem como objetivo formar os futuros operadores de Hermes, aeronaves não tripuladas israelense adquirida pela Força Aérea Brasileira.
SNB

Dilma é recebida por Cristina Kirchner e inicia discussões comerciais

NBR....SNB

A batalha dos drones na guerra contra o terror

MARCELO MOURA, FELIPE PONTES (TEXTO), OTÁVIO BURIN E PEDRO SCHIMIDT (GRÁFICO)
Em junho de 2004, Nek Muhammad, aliado do grupo terrorista al-Qaeda, dava uma entrevista por telefone, escondido nas montanhas do Paquistão. Durante a conversa, comentou sobre um estranho pássaro metálico no céu. Menos de 24 horas depois, um míssil explodiu seu esconderijo. Foi o primeiro ataque no país de um drone da CIA, o serviço de inteligência americano. A história é contada no livro The way of the knife (algo como O caminho da faca), lançado nos Estados Unidos na semana passada. Refúgio do líder da al-Qaeda, Osama bin Laden, mentor dos ataques aos EUA em 11 de setembro de 2001, o Paquistão tornou-se o palco principal da Guerra ao Terror. Os drones, aviões por controle remoto, atuam na linha de frente. Espionam suspeitos e, mediante autorização do presidente americano, disparam mísseis. Mesmo deputados do Partido Democrata, partidários do presidente Barack Obama, criticam a falta de transparência. Segundo a ONG britânica Bureau de Jornalismo Investigativo, os drones mataram 2.537 pessoas. O governo do Paquistão afirma que pelo menos 400 dos mortos eram civis inocentes. Os drones evitam a morte de soldados americanos, mas deixam a opinião pública dos EUA menos sensível a eventuais abusos cometidos por seus 
ÉPOCA....SNB

Vídeo da NASA mostra 3 anos de explosões solares em minutos

São Paulo – Nos últimos três anos, a missão Solar Dynamics Observatory (SDO), da NASA, acompanhou com atenção tudo o que se passava na maior estrela do sistema solar, o Sol. O resultado desta observação virou um vídeo de quase quatro minutos no qual foram compiladas imagens capturadas pela sonda e que mostram atividade solar de 2010 até 2013.

Um dos focos da pesquisa feita pela sonda são os ciclos desta estrela, nos quais é possível detectar as chamadas “tempestades solares”. Este fenômeno é causado por espécies de manchas na superfície do Sol que, por sua vez, são regiões gasosas atingidas por quedas de pressão e temperatura. Essas mudanças no seu campo magnético acabam por emitir grandes nuvens de radiação que podem chegar até a Terra.
Há tempos especula-se que o planeta seria atingido por uma super tempestade solar ainda neste ano. Isso porque, de acordo com cientistas, o Sol conta com ciclos de atividade que duram até 11 anos, durante o qual podem ser observados períodos de maior e menor intensidade. E o auge do movimento atual está previsto para acontecer em 2013
Para a NASA, contudo, a atividade esperada para o ano está abaixo do esperado, mas pode aumentar até o fim do ano. No último dia 11 de abril, a agência, através da missão SDO, detectou o que vem sendo considerada como a maior explosão de 2013, pelo menos até agora.
Apesar de ser a atividade mais intensa, foi classificada como média. As consequências práticas destes eventos para a vida na Terra são muitas, mas, em geral, não há riscos para a vida no planeta e interferem, geralmente, na comunicação de rádio e navegação por GPS. 
Veja abaixo, o vídeo na íntegra:
EXÁME... SNB