sexta-feira, 28 de julho de 2017

Exército russo receberá minas anti-helicóptero revolucionárias (VÍDEO

Minas costumam ser associadas à destruição de alvos terrestres. Mas imagine que uma mina pudesse atingir um objeto voador. O que soaria como ficção será uma realidade nas mãos do Exército russo, que receberá os novos armamentos anti-helicópteros.
“Funciona em quaisquer condições climáticas e em qualquer ambiente. Então você pode defender mares e rotas terrestres”, disse Vladimir Niyazov, criador de armas e CEO da corporação FKP "GkNIPAS", ao portal Russia Beyond The Headlines.
As minas são colocadas acima do solo, de modo que os soldados não precisam gastar tempo cavando buracos. Cada mina contém 12 explosivos que são ativados quando um helicóptero inimigo chega a uma distância de 100 metros.
“Essas minas possuem um sistema acústico que detecta o som das lâminas do helicóptero. Quando voa para um certo alcance, cada mina é disparada, enviando 12 explosivos para o céu e perfurando tudo em seu caminho a uma velocidade de 2 a 3 km/s”, acrescentou Niyazov.
O criador de armas também disse que os helicópteros amigáveis poderão voar sobre as minas sem ativá-las.
“O campo minado é ativado e desativado por um operador a partir de uma base militar. Assim, uma vez que os comandantes são informados de helicópteros amigáveis ou UAVs [veículos aéreos não-tripulados] em uma ‘zona de perigo’, o operador desliga remotamente as minas”, explicou.O que vem a seguir
O sistema passou todas as provas e será entregue ao Exército russo nos próximos anos. No entanto, os especialistas acreditam que a Rússia não usará essa arma em suas operações no exterior, temendo a possibilidade de um fogo amigável.
“Os terroristas do Daesh não têm helicópteros e seus UAVs podem ser derrubados pelos sistemas de defesa aérea portáteis do nosso exército. Então, essas minas provavelmente passarão a maior parte do tempo armazenadas”, disse Alexei Ramm, analista militar do jornal Izvestia.
Enquanto isso, Niyazov acredita que esta inovação tem potencial de exportação.
“Nós já nos encontramos com delegados militares da China, Emirados Árabes Unidos e Irã. Mas nós só iniciaremos negociações uma vez que a Rosoboronexport [estatal responsável pelo setor] finalize toda a papelada e nos dê permissão para vender essas minas aos parceiros estrangeiros da Rússia”, afirmou.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Irã testa com êxito seu foguete portador para aparatos espaciais

Nesta quinta-feira (27), Teerã realizou com sucesso lançamento do foguete portador Simorgh de produção própria, capaz de carregar cerca de 250 quilogramas de carga útil, informa o canal IRINN.
O Irã testou com êxito o foguete portador Simorgh que é capaz de lançar ao espaço satélite de 250 quilogramas a uma altitude de até 500 quilômetros, informa o IRINN.
De acordo com a mídia, o lançamento do foguete portador foi realizado para comemorar a inauguração do cosmódromo em homenagem ao imã Khomeini, o líder da Revolução Islâmica de 1979.
Todas as etapas de preparo, lançamento e de controle dos satélites serão efetuadas no cosmódromo, citado acima. De acordo com o canal, o Cosmódromo Imã Khomeini corresponde aos padrões modernos do ponto de vista da infraestrutura técnica.
Em 2010, o então presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad declarou que o Irã tinha intenções de enviar um homem ao espaço em 2014. 
Posteriormente, o ex-presidente explicou que o assunto foi discutido pelo governo e que finalmente foi decidido realizar tal lançamento em 2019, de acordo com o RT.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

O maior submarino nuclear do mundo, o Dmitry Donskoi, acaba de entrar no mar Báltico, informa o jornal alemão Die Welt.

Maior submarino nuclear russo impressiona europeus (VÍDEO)

O maior submarino nuclear do mundo, o Dmitry Donskoi, acaba de entrar no mar Báltico, informa o jornal alemão Die Welt.
O submarino faz parte da Frota do Norte da Rússia e navegou da cidade de Severodvinsk (norte da Rússia, margens do mar Branco) para São Petersburgo, onde participará das comemorações do Dia da Marinha.
O comprimento do submarino é de 172 metros e está armado com mísseis balísticos intercontinentais. A tripulação é de 150 — 180 homens.
Para chegar ao seu destino, o enorme submarino teve que contornar a Escandinávia. O gigante também passou pelo estreito de Grande Belt, na Dinamarca, sob o olhar atento dos militares de um navio da Marinha dinamarquesa. Em seguida prosseguiu ao longo da costa alemã.
O submarino navega junto com o navio-almirante da Frota do Norte russa, o cruzador nuclear Pyotr Veliky. Ambas as embarcações são as maiores de seu tipo e são acompanhadas por dois navios de guerra mais pequenos.
O Ministério da Defesa da Rússia postou no seu Twitter um curto vídeo da saída do submarino do porto de Severodvinsk. Os moradores e visitantes de São Petersburgo terão a oportunidade de ver estes navios no desfile naval que terá lugar no dia 30 de julho, destaca o Die Welt.

Gigantesca 'nave-mãe' extraterrestre se aproxima da EEI (VÍDEO

Foi publicado um vídeo de um objeto, considerado por ufólogos renomados como "nave-mãe" extraterrestre – a embarcação gigantesca foi capturada durante transmissão ao vivo da NASA da região espacial ao redor da Estação Espacial Internacional.
Fãs dos extraterrestres, Blake e Brett Cousins, conhecidos na comunidade de ufólogos por sua página no YouTube thirdphaseofmoon, publicaram a gravação chocante no dia 17 de julho.
No vídeo, um objeto indefinido, aparece ao fundo da EEI. Primeiro parecido com apenas duas esferas brilhantes, o objeto ganha forma e contornos, sendo muito parecido a uma nave espacial de exploração.
No entanto, logo que o objeto toma sua forma, desaparece na escuridão infinita do espaço.
No entanto, logo que o objeto toma sua forma, desaparece na escuridão infinita do espaço.
O casal pediu ajuda a um aficionado por OVNIs para esclarecer o que poderia ser esta nave, que, segundo eles, estava "monitorando" a estação.
"Primeiro, quando estava olhando para ela, não sabia exatamente o que estava vendo, mas quando o vídeo avança, você começa a ver as coisas mudando… dá para ver dois pontos laranjas ao redor dela, especialmente um acima da estação, como se a luz estivesse vindo da EEI. No fim do vídeo, a coisa inteira se reduz um pouco. Poderia ser uma nave-mãe gigante, sendo aqueles dois pontos laranja duas naves de excursão, que sempre nos visitam", disse o especialista.
Ele também explicou que os "discos", vistos geralmente por seres humanos na terra, são na verdade "pequenas naves escoteiras", que são lançadas por naves-mães, como aquele capturado no vídeo.
O vídeo ganhou mais de 40.000 visualizações em apenas dois dias desde a data de publicação (17 de julho); há muitos comentários de pessoas tentando explicar o que poderia ser este objeto.
Em um deles diz que a coisa vista é uma "nave-mãe interestrelar" monitorando atividades da NASA. Alguns acrescentaram que a NASA esconde a verdade sobre extraterrestres desde seu primeiro encontro com OVNIs.
Claramente somos ou um planeta protegido como uma reserva natural ou estamos sendo protegidos ou governados por outra raça aleia […] extraterrestres provavelmente nos visitam para observar, mas possuem um acordo de não entrar em contato conosco. Talvez eles digam ‘pobres seres humanos são escravos, se pudéssemos contar tudo para eles!' […] ‘Nossos governos não permitirão que digamos oi para os terráqueos, isso para que não fiquem chocadas por não poderem falar conosco', é como se a Terra fosse governada por Kim Jong-il", escreveu um dos comentaristas.
No entanto, outros usuários fora mais sépticos, afirmando que a gravação mostra uma tempestade na camada mais alta da atmosfera da Terra.
Objetos estranhos perto da EEI são fenômenos comuns e já foram detectados centenas de vezes. Porém, apesar destes incidentes serem regulares, a NASA e outras agências, que operam na EEI, evitam responder às afirmações dos ufólogos e negam terem encontrado extraterrestres.

Tensão no Oriente Médio pode provocar uma guerra entre Arábia Saudita e Irã

A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, propôs nesta segunda-feira a realização de negociações diretas entre o Qatar, Arábia Saudita, Bahrein e Egito, para promover a mais rápida possível resolução da crise diplomática entre esses países.
O especialista em Golfo Pérsico no Centro de Pesquisas Árabes do Egito, Ahmed Talaat, disse à agência Sputnik que "finalmente a UE manifestou a vontade de apoiar os processos de negociação, relacionados à crise envolvendo Qatar, e ajudar a encontrar uma solução".
"Os europeus também se mostraram, em parceria com outros mediadores da crise no Qatar, prontos para combater o terrorismo. Possivelmente eles se empenharão nisso em breve", afirmou o especialista.
Ahmed Talaat demonstrou satisfação com a participação europeia pois, segundo ele, o risco de um conflito armado na região é muito alto.
"É necessário utilizar de todos os meios diplomáticos e políticos possíveis para pressionar os países que promoveram o embargo, bem como o próprio Qatar. Todas as partes do conflito devem sentar para negociar. O futuro dessa região árabe e de todo o Oriente Médio depende disso", afirmou o interlocutor da agência.
Se a situação se agravar, é possível uma guerra entre a Arábia Saudita e o Irã, enquanto a intervenção da Turquia na região pode provocar tensões em alguns países", concluiu.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Londres pode descartar produção de novos reatores nucleares para submarinos

Um grupo de especialistas do governo do Reino Unido chamou de "irrealizável" o plano de construir novos reatores nucleares para os submarinos britânicos devido aos custos elevados, afirma uma edição nacional.
Londres espera substituir os reatores que estão atualmente instalados nos submarinos Trident da classe Vanguard, bem como construir 4 novos submersíveis nucleares de nova geração, da classe Dreadnought, que devem ser postos em serviço em 2028, sendo que o custo total do programa de modernização é avaliado em 41 bilhões de libras esterlinas (um pouco mais de US$ 53 bilhões). Enquanto isso, só o desenvolvimento e a manutenção dos reatores custarão 1,465 bilhões de libras esterlinas, ou quase US$ 2 bilhões de dólares.Em um relatório preparado para o Ministério da Fazenda do país, os especialistas se manifestaram contra a construção dos reatores e avaliaram este projeto como pouco vantajoso, comunica a Sunday Times.
Esta avaliação teve em conta o aumento dos custos estimados. Recentemente, durante as provas dos reatores, foi registrada uma emissão radioativa. Para eliminar este defeito, o orçamento do projeto foi aumentado em 235 milhões de libras esterlinas, cerca de US$ 300 milhões.
Atualmente, os quatro submarinos Trident da classe Vanguard representam o único sistema de armas nucleares no Reino Unido, sendo que cada submersível é equipado com 40 ogivas atômicas autônomas.


sábado, 22 de julho de 2017

Mísseis do Paquistão vs Índia - Comparação de mísseis balísticos e cruzados entre os paquistaneses e os indianos

Novas corvetas polivalentes de classe Steregushchy Russas Project 20380.PART-1

China planeja tomar a liderança dos EUA em inteligência artificial até 2030

O Conselho de Estado da China publicou um novo relatório detalhando o novo plano da nação para criar uma indústria de inteligência artificial de 10 trilhões de yuans (US $ 1,48 trilhão) na República Popular até 2030, tornando a China o líder mundial em IA em vez de atual presidente nos EUA.
O plano, que foi aprovado pelos mais altos níveis da autoridade de Pequim, descreve um projeto de 13 anos para levar a China à vanguarda do crescente campo da IA. "A inteligência artificial tornou-se um novo mecanismo de desenvolvimento econômico", diz o documento. "Devemos tomar a iniciativa de compreender firmemente esta nova etapa de desenvolvimento para a inteligência artificial e criar uma nova vantagem competitiva".
A iniciativa foi dividida em três fases. Em 2020, a China pretende ser o lar de empresas de IA líderes no mundo, com uma indústria avaliada em 1 trilhão de yuans (US $ 148 bilhões). Até 2025, eles pretendem quintuplicar o valor da indústria para 5 trilhões de yuans com avanços tecnológicos e, até 2030, pretendem ser o líder mundial em tecnologia e economia de IA com uma indústria de 10 trilhões de yuans.
Naturalmente, a China enfrentará uma forte concorrência em seu parceiro econômico e rival, os Estados Unidos. Gigantes de tecnologia norte-americanos como a Alphabet, Microsoft e Apple fizeram avanços na indústria emergente. Cinco bilhões em capital de risco foram investidos em empreendimentos de IA americanos em 2016 sozinhos.
Mas a China possui empresas de tecnologia próprias, como Baidu e Tencent, que exploraram a IA por direito próprio. A China já está com pescoço e pescoço com os Estados no campo relacionado da supercomputação, e suas universidades emitiram mais artigos sobre o aprendizado profundo (um conceito-chave na IA) em 2016 do que seus homólogos americanos.
A iniciativa em inteligência artificial é o último passo nos esforços do presidente chinês Xi Jinping para levar a China à frente das inovações tecnológicas. Durante um discurso em maio, onde delineou suas ambições da China como líder mundial, Xi discutiu suas intenções para o investimento chinês em avanços de ponta.
Devemos buscar o desenvolvimento impulsionado pela inovação e intensificar a cooperação em áreas de fronteira, como economia digital, inteligência artificial, nanotecnologia e computação quântica, e promover o desenvolvimento de grandes dados, computação em nuvem e cidades inteligentes, de modo a transformá-las em uma Rota da Seda digital do século 21. Devemos estimular a plena integração da ciência e da tecnologia em indústrias e finanças, melhorar o meio ambiente para a inovação e reunir recursos para a inovação", disse o presidente.
Falando para o The Diplomat, um professor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Xangai afirmou que o apoio de Pequim significará que "muitos estudiosos e especialistas chineses de IA que costumavam trabalhar em países estrangeiros decidiram vir para a China e se tornar líderes em vários cargos".
Mas a busca da IA é uma espada de dois gumes. Muitos especialistas temem que isso possa levar ao desemprego em massa e a uma catástrofe econômica. Este risco é duplo para países menos desenvolvidos, como a China — mesmo com seus avanços maciços, centenas de milhões de chineses ainda ganham vida na agricultura ou trabalham em fábricas. Estes seriam alguns dos primeiros trabalhos a serem totalmente automatizados em um mundo de máquinas.
Ao desenvolver vigorosamente a inteligência artificial, devemos atribuir grande importância ao possível risco", diz o documento do Conselho de Estado.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Imbel Fal vs Imbel Ia2 Rajadas

Carabina Imbel IA2 (Apresentação)

Fuzis IMBEL em destaque na II Competição Internacional de Patrulhas no CIGS

LAAD 2017 - RUAG UMA NOVA FÁBRICA DE MUNIÇÕES PARA O BRASIL

LAAD 2017 - NOVA PISTOLA MD4 IMBEL

Esclarecimentos da IMBEL sobre reportagem do Jornal da Band

Comunicado nº 01 - Munição adequada à utilização no Fuzil/Carabina 5,56 IA2

Recentemente, foram difundidas nas redes sociais informações sobre o Fuzil/carabina 5,56 IA2 que provocaram dúvidas e questionamentos de clientes, usuários e admiradores da marca IMBEL. Sempre no intuito de manter seu público preferencial informado, estamos divulgando em diversos meios de comunicação a presente NOTA DE ESCLARECIMENTO, abordando dois temas importantes: a CONTRAINDICAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE MUNIÇÃO CALIBRE .223 REM e a recomendação sobre a NÃO UTILIZAÇÃO DO CARREGADOR COMO APOIO DE MÃO DURANTE A REALIZAÇÃO DE TIRO. Os conteúdos dos dois comunicados (nº 01 e 02), apesar de extensos são bastante esclarecedores e pacificam definitivamente algumas controvérsias envolvendo aquele consagrado produto da indústria nacional.
Comunicado nº 01 - Munição adequada à utilização no Fuzil/Carabina 5,56 IA2 Recentemente, a Empresa apoiou a participação do SO Vagner BRUM na “First Rifle Championship”, competição de tiro prático com armas longas realizada na Rússia. Após a realização do evento, o SO Brum postou nas redes sociais comentários dando conta da utilização da munição no calibre .223 na competição. Aqueles comentários provocaram questionamentos de usuários e órgãos de segurança púbica nacionais à IMBEL devido à recomendação expressa da IMBEL contida no manual do Armamento, contraindicando o uso de munição calibre .223 Rem nos fuzis e carabinas IMBEL de calibres 5,56 (famílias MD97 e IA2). Inicialmente convém esclarecer aspectos que caracterizam as munições nos calibres .223 e 5,56. A denominação abreviada de munição .223 trata-se, na realidade, de munições denominadas .223 Remington (.223 Rem) que foram desenvolvidas em meados da década de 1950 com o patrocínio do Exército dos Estados Unidos da América (EUA), tendo por objetivo o desenvolvimento de munição para um novo fuzil que viria a substituir os então M-14 e M-15 em uso naquele exército. O fuzil selecionado foi o Colt M-16, modelo militar do AR-15 desenvolvido pela Armalite, que utilizava a versão militar do cartucho .223 Rem com projétil de 55 grains totalmente jaquetado (em inglês FMJBT – Full Metal Jacket Boattail). Essa versão militar da munição recebeu a designação M193. Devido ao relativo sucesso do fuzil Colt M-16 na Guerra do Vietnã (1955-1975), os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) resolveram iniciar estudos para padronização do calibre, mas com a introdução de algumas diferenças em relação ao cartucho .223 Rem original. Essas diferenças focavam principalmente a melhoria da confiabilidade e segurança para níveis militares e melhorias na balística terminal do projétil. Das propostas apresentadas, sagrou-se vencedora a munição 5,56x45 mm SS109 desenvolvida pela belga FN Herstal. Essa munição recebeu denominação de M855 pelos EUA e foi usada inicialmente no fuzil M-16A2. O Quadro 1, a seguir, apresenta alguns cartuchos .223 Rem e 5,56 x 45 mm com as respectivas designações norte americanas e da OTAN, além da massa do projétil. Cartucho Designação US Designação OTAN Projétil .223 Remington .223 Rem -x- 55 gr FMJBT .223 Remington M193 5.56 × 45 mm 55 gr FMJBT .223 Remington M197 -x- C10524197-56-2 5,56×45 mm NATO M855 SS109 62 gr 5,56×45 mm NATO M856 L110 63,7 gr Traçante 5,56×45 mm NATO M857 SS111 Carbeto de tungstênio Quadro 1 - Cartuchos .223 Rem e 5,56 x 45 mm NATO No quadro anterior, verifica-se que a denominação da munição calibre .223 ou 5,56 corresponde a uma variada gama de munições, as quais diferenciam-se pela aplicação e norma utilizada. Nesse contexto, dois órgãos destacam-se na definição dos requisitos específicos das munições: a Sporting Arms and Ammunition Manufactures’ Institute (SAAMI), organização não governamental norte-americana que visa criar e promulgar padrões técnicos de desempenho e segurança para o comércio de armas de fogo, munições e seus componentes, porém destinada a armas esportivas e de caça; e a OTAN, que através da Standization Agreement (STANAG) 4172 define os requisitos militares para munições calibre 5,56x45 mm NATO. O Quadro 2, a seguir, apresenta um resumo das diferenças entre as especificações SAAMI e OTAN para algumas características.
Voltando ao emprego de munição .223 pelo SO Brum na competição “First Rifle Championship”, a IMBEL recebeu a informação de que a comissão organizadora do torneio disponibilizava aos competidores a munição .223 Rem (5,56x45) FMJ com projétil de 62 gr fabricado pela empresa russa BARNAUL (vide Figura 1). Após serem efetuadas pesquisas no site do fabricante (http://www.barnaul.co.nz/ammunition/selection/rifle-2/5-56- x-45-223-rem), verificou-se que se tratava de munição de emprego militar, assemelhandose à munição 5,56x45 mm SS109, atendendo, portanto, aos padrões europeus com pressão máxima, energia de boca e velocidade de boca dentro dos limites de especificação da munição para uso nos produtos IMBEL de calibre 5,56x45 mm. Como consequência, foi autorizado pela IMBEL, o uso da referida munição pelo SO Brun. A situação das munições .223 Rem e 5,56x45mm no Brasil é diferente. A CBC, única fabricante de munição no País, faz distinção entre os calibres .223 Rem e 5,56x45mm mantendo linhas de produtos
 distintas, com segmentos autorizados para compras distintos, conforme pode-se verificar no link http://www.cbc. com.br/municoes-para-fuzis-e-metralhadoras-subcat-12.html. Os produtos no calibre 5,56x45mm são destinados às Forças Armadas e à Segurança Pública, enquanto os produtos no calibre .223 Rem são destinados à Segurança Pública, atiradores e caçadores esportivos. Cabe ainda destacar que são produtos diferentes (vide Figura 2): • cartuchos 5,56x45mm: Comum M193, Traçante M196, Comum SS109, Traçante L110, etc. (link http://www.cbc.com.br/municoespara-fuzil-e-metralhadoras-5-56-x-43mmsubprod-15.html); • cartuchos .223 Rem: ETPT, EXPT e frangível. (link http://www.cbc.com.br/municoes-parafuzis-e-metralhadoras-subcat-12.html) Feitas as considerações anteriores, a IMBEL reitera a recomendação para o usuário não utilizar a munição .223 Rem nacional, que segue a norma SAAMI destinada a armas de caça e tiro esportivo, não sendo, portanto, adequada ao emprego militar e em armas automáticas ou semiautomáticas.
Comunicado nº 02 - empunhadura correta do Fz 5,56 IA2 durante o tiro A IMBEL tomou conhecimento pelas mídias sociais do Memorando nº 2928/2017/CGOP/DFNSP/SENASP expedido pelo Coordenador Geral de Operações do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP), que orienta os Comandantes de Operações do DFNSP, às Seções e Coordenações do DFNSP a: “NÃO UTILIZAR O CARREGADOR COMO APOIO DE MÃO, e sim a telha de acrílico à frente ou o “grip” alocado antes do carregador (sic) em função de possível falha que ocorre no armamento Carabina 5,56 Imbel - IA2, onde durante os tiros ocorre um mau trancamento no ferrolho”. Inicialmente, a IMBEL esclarece que os fuzis e carabinas no calibre 5,56 da família IA2 não apresentam dificuldades de trancamento e que os problemas ocorridos no Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP) foram consequência de provável uso de munição não recomendada pela IMBEL. A IMBEL, por diversas vezes, solicitou acesso às armas que o DFNSP alega ter apresentado panes, para que pudesse realizar perícia e até o presente momento, a Empresa não obteve retorno das solicitações encaminhadas ao DFNSP. Sobre a orientação de manuseio, a IMBEL esclarece que nos seus treinamentos, palestras e demonstrações, os presentes são orientados sobre a posição de tiro mais adequada para emprego do fuzil, ressaltando que não é colocando a mão SOB O CARREGADOR (Figura 3). São três as posições recomendadas: apoiando a mão na região anterior do alojamento do carregador na caixa da culatra (Figura 4); no punho tático vertical, caso esteja instalado na arma (Figura 5); ou no guarda-mão (Figura 6). Tal recomendação vem sendo feita há muito tempo em diversas oportunidades, constando, inclusive, de vídeos sobre os testes
 

A Carabina 5,56 IA2

A Carabina 5,56 IA2 foi avaliada segundo os mesmo critérios estabelecidos pelo Exército, para aprovação e homologação do Fuzil de Assalto 5,56 IA2. A carabina 5,56 IA2 conta, apenas, com o regime semiautomático, e destina-se a suprir as forças de segurança pública com um armamento confiável, resistente e leve. Assim como o fuzil de assalto ela já se encontra homologada, enquanto a versão em calibre 7,62 está em sua fase final de desenvolvimento. À semelhança da versão automática, seus trilhos picatinny, dispostos em toda a superfície superior da tampa da caixa da culatra e em todas as faces do guardamão, permitem o acoplamento de diversos dispositivos, tais como lanternas táticas, apontadores laser, lunetas de visada rápida, lunetas de visão noturna ou lunetas de precisão e punhos táticos.
CalibreCapacidade do carregadorRaiamentoPeso (sem munição)
5,56 x 45 mm306 à direita3,38 Kg
Comprimento (coronha aberta/fechada)Comprimento do canoFuncionamentoCano em aço
850 mm/600 mm330mm (350mm com quebra-chama)Semiautomático/repForjado a frio

Fuzil de Assalto 5,56 IA2

O Fuzil de Assalto 5,56 IA2 atende aos requisitos estabelecidos pelo Exército, tendo sido aprovado e adotado como armamento padrão da Força Terrestre. Com regimes de tiro automático, semiautomático e repetição - para lançamento de granadas de bocal visa atender às necessidades operacionais das forças militares e de segurança. Utilizando novas tecnologias, conceitos e materiais poliméricos, as armas da família lA2 são mais leves, ergonômicas e de melhor maneabilidade. Seus trilhos picatinny, dispostos em toda a superfície superior da tampa da caixa da culatra e em todas as faces do guardamão, permitem o acoplamento de diversos dispositivos, tais como lanternas táticas, apontadores laser, lunetas de visada rápida, lunetas de visão noturna ou lunetas de precisão, punhos táticos e lançador de granadas transformando os fuzis num verdadeiro sistema de armas.
CalibreCapacidade do carregadorRaiamentoPeso (sem munição)
5,56 x 45 mm306 à direita3,38 Kg
Comprimento (coronha aberta/fechada)Comprimento do canoFuncionamentoCano em aço
850 mm/600 mm330mm (350mm com quebra-chama)Semiautomático/automático/repForjado a frio

Marinha do Brasil acompanha o Programa Gripen da FAB de olho no Gripen Naval

 A Marinha do Brasil atribuiu um oficial ao Comitê Coordenador da Força Aérea Brasileira do Programa de Aeronaves de Combate para monitorar a aquisição de 36 caças Saab F-39 Gripen. O movimento sublinha o interesse da Marinha na compra de um Gripen naval.
Os esforços da Saab para desenvolver a versão naval do jato, o Gripen M (Marítimo) também estão sendo observados de perto pela Força.
A Marinha procura potencialmente substituir sua frota de caças AF-1/AF-1A (A-4KU/TA-4KU Skyhawk II), dos quais nove AF-1s monopostos e três AF-1A bipostos estão sendo modernizados pela Embraer para o padrão AF-1B e AF-1C, respectivamente.

Havaí se prepara para um ataque da Coreia do Norte

O Havaí prepara um plano de ação para caso de um eventual ataque com míssil balístico intercontinental lançado por Pyongyang, informa a edição Honolulu Star Advertiser.
Segundo as autoridades locais, a campanha informativa correspondente anunciará sobre os passos que têm que ser dados imediatamente, pois o míssil norte-coreano pode atingir o Havaí em 20 minutos.
Não queremos provocar estresse, mas temos que nos preparar para quaisquer riscos. Não podemos demorar com o início da campanha informativa, para podermos ter certeza que os moradores do Havaí sabem o que fazer se isso acontecer", diz a declaração do administrador do serviço local para situações de emergência, Vern Miyagi.
Ao mesmo tempo, os representantes do setor turístico temem que esta campanha possa ser interpretada de modo errôneo e possa provocar uma queda do fluxo de turistas, o que, por sua vez, poderá afetar a economia da região.
Charlene Chan, porta-voz da Autoridade do Turismo do Havaí, apontou, no entanto, que a possibilidade de que a Coreia do Norte ataque é baixa.
Nos últimos meses, Pyongyang realizou uma série de lançamentos de mísseis balísticos e de testes nucleares. O último lançamento teve lugar em 4 de julho. Pyongyang afirma ter testado com sucesso um míssil balístico intercontinental. Após o lançamento, o míssil Hwasong-14 voou cerca de 933 quilômetros em 39 minutos, atingindo uma altitude de 2.802 quilômetros, informou a televisão estatal da Coreia do Norte.

Rússia está criando novo míssil de cruzeiro para atingir alvos a 1.000 km de distância

A Corporação russa Sistemas de Mísseis Táticos concluirá o desenvolvimento de uma nova linha de mísseis de cruzeiro com alcance de 100 a 1.000 quilômetros até o ano de 2020, comunicou o diretor-geral da empresa, Boris Obnosov, na quinta-feira (20).
A Corporação russa Sistemas de Mísseis Táticos é a principal construtora russa de sistemas de mísseis de alta precisão para diferentes programas de lançamento e compreende mais de 30 empresas no país.
Estamos trabalhando na criação de um novo míssil de cruzeiro subsônico. Temos uma nova linha de mísseis de 100, 200, 400 e 1.000 quilômetros de alcance, respetivamente. Terminaremos esta linha até 2020", declarou o diretor da corporação para jornalistas à margem do Salão Aeroespacial Internacional MAKS 2017.
De acordo com a recém-divulgada doutrina russa sobre atividades navais até 2030, mísseis de cruzeiro de longo alcance e de alta precisão serão o principal armamento da Marinha russa até 2025.
Um dos mísseis russos mais eficientes e conhecidos, Kalibr, foi utilizado em combate pela Flotilha do Cáspio contra os alvos do Daesh na Síria em novembro de 2015.
Mísseis Kalibr foram lançados dos navios russos da classe Buyan-M e dos submarinos da classe Varshavyanka contra posições dos terroristas na Síria. Com um alcance operacional de até 2.500 km, os Kalibr foram lançados do mar Cáspio e do Mediterrâneo.
A 13ª edição do Salão Aeroespacial Internacional MAKS 2017 foi iniciada na terça-feira (18) e seguirá até sábado (22).

quinta-feira, 20 de julho de 2017

NOVO MELHOR Uran 9 Robot Tank para assustar US Military & Nato

Empresa russa Kalashnikov desenvolve Exterminador do Futuro para combate real

A empresa que produz o onipresente fuzil Ak-47 está agora trabalhando em um novo projeto – uma arma robotizada de combate, comunica o The National Interest.
Segundo a informação mais recente, a Kalashnikov desenvolveu um módulo de combate completamente automatizado, dotado de novas tecnologias que permitem detectar e liquidar os alvos em modo autônomo, independentemente do operador. 
A Kalashnikov está experimentando com a robótica e inteligência artificial, comunica o The National Interest.  Em março, o fabricante de armas apresentou o seu veículo de combate mais recente BAS-01G Soratnik, o mini-tanque dotado da metralhadora PKTM da Kalashmikov e de mísseis antitanque Kornet-EM. 
O colunista do The National Interest Jared Keller acrescenta que o ponto mais importante é que os desenvolvedores russos parecem ultrapassar os norte-americanos na questão da integração da inteligência artificial em campos de batalha. 

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Rússia estreará novo míssil em salão aéreo internacional

Na terça-feira (18), no aeródromo russo Zhukovsky será inaugurado um show aéreo internacional onde será apresentado o novo míssil antiaéreo guiado 9M100.

O novo míssil é capaz de atingir alvos à distância de até 15 km em altitudes de 5 metros até 8 quilômetros. O 9М100 pode ser usado para combater as armas alta precisão, aviões e drones que possam atingir a velocidade de 1000 m/s, o míssil também pode ser usado contra embarcações de deslocamento reduzido, informa o portal Lenta.ru.Anteriormente, a mídia havia informado que os 9M100 podem ser usados apenas nos lançadores verticais ordinários do sistema antiaéreo Redut, com quatro mísseis em um lançador. Na exposição estática é apresentada uma maquete de dimensões e peso reais do míssil e um contentor quádruplo de transporte e lançamento.
O Redut é um sistema de mísseis antiaéreos de baseamento naval que se destina a navios das classes contratorpedeiro, fragata e corveta. Ele está sendo instalado nos navios de nova geração da Marinha da Rússia.
O salão aéreo MAKS 2017 será realizado entre 18 e 23 de julho de 2017, sendo os primeiros três dias dedicados a visitas de especialistas e os últimos para o público em geral.

domingo, 16 de julho de 2017

Força Aérea norte-americana reproduz ataques de F-35 contra sistemas de defesa russos

Os militares dos EUA incentivam as companhias aeroespaciais norte-americanas para que alterem os caças F-35 até que fiquem invulneráveis aos mais avançados sistemas antiaéreos da Rússia e da China, aponta o portal militar Warrior.

A Força Aérea norte-americana faz provas reais para analisar como os caças de quinta geração F-35 realizam as tarefas de combate em zonas de alcance dos sistemas antiaéreos russos e chineses. Para se poderem aproximar o mais possível da realidade, os ensaios são realizados tanto em polígonos, como através de simulações digitais.
O Pentágono precisa de tecnologias capazes de combater as ameaças dos inimigos, não só existentes, mas também as previstas para os anos 2030-2040, afirma o portal.
Os oficiais da Força Aérea dos EUA explicam que em 2001, quando foi lançado o programa Joint Strike Fighter (JSF, na sigla em inglês) para a criação de um novo avião de tipo caça tático, o inimigo, potencialmente europeu, teria apenas sistemas S-300 e S-300PMU-1. Agora, segundo reporta o Warrior, a situação mudou drasticamente.
Washington se sente ameaçado porque os sistemas de mísseis antiaéreos russos e chineses podem mudar rapidamente suas frequências de funcionamento e processar informação de forma digital, o que aumenta significativamente as suas capacidades de combate, destaca o portal. As ameaças de aparelhos semelhantes representam um "problema muito difícil", de acordo com os generais da Força Aérea dos EUA, já que estes sistemas têm um raio de ação que se estende por centenas de quilômetros.
As capacidades dos radares dos S-300 e S-300PMU-1 russos e chineses (detecção por radar, iluminação e seguimento) permitem detectar os caças norte-americanos, mesmo os dotados de tecnologia furtiva, explica o Warrior.
Os construtores do F-35 enfatizaram que, apesar de no futuro próximo não se prever nenhum conflito, a Força Aérea dos EUA deve estar preparada para qualquer situação inesperada.
O fato de estar aumentando a quantidade de artigos na mídia norte-americana que se dedicam a comparar os F-35 com caças russos e chineses, além dos sistemas de defesa antiaérea, revela que Washington, apesar de todas as características técnicas do F-35, não confia completamente neste aparelho aéreo", alertou o especialista militar Konstantin Makienko para edição russa Gazeta.ru.

Para que quer Turquia possuir seus próprios sistemas de defesa antimíssil?

Apesar de planejar adquirir sistemas de defesa antimíssil russos S-400, Ancara assinou um acordo com a empresa europeia Eurosam para construir seus próprios sistemas antimísseis. Mas, que objetivo persegue a Turquia ao dar tais passos?

Segundo declarou em entrevista ao canal de televisão russo RT o analista militar russo, Ivan Konovalov, o país otomano pretende "diversificar o máximo possível" suas compras armamentistas para deixar de depender das grandes empresas do setor.
"Além disso, ao contrário dos sistemas russos, os Aster SAMP/T, fabricados pela Eurosam, podem ser integrados no sistema da OTAN", explicou.
Atualmente, as Forças Armadas da Turquia não possuem seus próprios sistemas de defesa antimíssil comparáveis ao sistema estadunidense Patriot ou aos russos S-400 e S-300. Os últimos sistemas antiaéreos norte-americanos, que antes tinham sido colocados na fronteira turco-síria, foram retirados do território turco em 2015. Sem dúvida, esses sistemas eram bastante obsoletos e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, só podia adquiri-los para mostrar sua lealdade à Casa Branca, como fez a Polônia.
Além disso, o presidente turco procura desde há muito aumentar as capacidades militares do país e planeja tornar o sector da defesa independente de terceiros países até 2023. Já há anos que Ancara estuda a possibilidade de começar a construção de um porta-aviões.
No início de junho, o diretor executivo da Rostec, Sergey Chemezov, informou que a Rússia e a Turquia aprovaram todos os aspectos técnicos de execução do contrato para o fornecimento de S-400 a Ancara.
No início de junho, Sergey Chemezov, CEO da corporação Rostec, responsável pelas exportações de produtos industriais com alto conteúdo tecnológico, declarou que a Rússia e a Turquia concordaram em todas as questões técnicas relacionadas com o contrato da compra dos sistemas S-400.
Em teoria é possível, mas na prática é difícil de imaginar", apontou o especialista russo falando sobre uso de tecnologias militares russas por parte da Turquia. Ele também indicou que nesse caso o país precisa de obter licenças para produção.
De acordo com Ivan Konovalov, os planos de Ancara são praticamente "impossíveis" de serem alcançados pelo setor militar turco. Por exemplo, na primavera de 2017, os tanques turcos Altay AHT ficaram sem motores e Ancara solicitou às empresas produtoras desses componentes — a austríaca AVL List GmbH e a japonesa Mitsubishi — a entrega das tecnologias de produção dos motores, mas as empresas rejeitaram esse pedido.
Ao mesmo tempo, o analista militar russo destacou que todos os países, incluindo os EUA, adquirem componentes militares e armamentos necessários no estrangeiro e que "a indústria de defesa turca não será capaz de alcançar um nível tão alto até 2023".

O que há por trás da tentativa do Pentágono em construir novas bases no Iraque e na Síria?

Respondendo à pressão do Pentágono, a Casa Branca pediu ao Congresso que conceda permissão para a construção de bases militares "temporárias" no Iraque e na Síria. Pra quê?

Em um sinal de que pretende aprofundar o compromisso do Pentágono em relação à guerra na região, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, convenceu o gabinete do presidente Donald Trump a pedir permissão do Congresso para expandir as operações militares no Iraque e na Síria, mesmo com o Daesh (autodenominado Estado Islâmico) sendo destruído e depois da retomada de Mossul.
As novas "instalações temporárias" aumentarão a probabilidade de uma guerra mais longa, mais dispendiosa e, em última análise, mais mortal em uma região que sofre a mais grave crise dos direitos humanos desde o final da Segunda Guerra Mundial.
A Casa Branca de Trump emitiu uma declaração na terça-feira sugerindo que os requisitos legais atualmente implementados impedem o Pentágono de se expandir ainda mais na Síria e do Iraque. Nos planos, porém, estão uma base de "reparação e renovação", incluindo "instalações temporárias intermediárias, pontos de abastecimento de munição e áreas de montagem com proteção de força adequada".
A declaração do gabinete será analisada pela Câmara dos Deputados dos EUA nesta quarta-feira (19).A expansão do Pentágono permitiria que os recursos militares dos EUA na área atingissem e atacassem os mais conhecidos fortalecimentos da Daesh na região, de acordo com o diretor de pesquisa do Instituto de Segurança Nacional e Contra-Terrorismo da Universidade de Syracuse, Corri Zoli em entrevista ao Al-Monitor.
Parece-me que o que eles estão tentando fazer é conseguir um pouco mais de manobrabilidade para criar alguma infra-estrutura e aprofundar a luta além de Raqqa e Síria", disse Zoli. O pedido para expandir as operações militares dos EUA na área vem diretamente de James Mattis, o atual Secretário de Defesa dos EUA, que "está pensando alguns passos à frente. Ele quer ganhar a paz, estabilizar a região e pressionar militarmente o Irã", completa o especialista.
Batalha legislativa
Mas a chancela do Congresso não será facilmente obtida. No Capitólio, há quem acredite que a tática de Mattis pode sugar os EUA para o centro da complicada Guerra Civil na Síria.
Os EUA estão derrubando aviões de guerra sírios, drones feitos pelo Irã e lançando ataques com mísseis de cruzeiro. Isso abre a torneira para que eles estabeleçam esses tipos de instalações e fortaleçam a presença militar dos EUA na Síria nessa guerra não-autorizada", de acordo com Kate Gould, um lobista que atua junto ao grupo dos Quakers, o Comitê de Legislação Nacional.