quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dilma afirma que o pior da crise já ‘ficou para trás’

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 24, que há uma "percepção generalizada" de que a pior parte da crise na União Europeia "ficou para trás" e que 2013 apresenta uma "situação melhor no que se refere ao cenário internacional" como um tudo.
A declaração foi feita após reunião da Cúpula Brasil-União Europeia, no Palácio do Planalto. A presidente recebeu o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. 
Durante a cúpula, foram assinados atos institucionais que criam grupo de trabalho para discutir o bem-estar de animais de produção e implementam cooperação entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia.Dilma destacou que o Brasil defende uma política de desenvolvimento que "contemple a distribuição de renda, sobretudo uma política que enfatize a competitividade, seja através da redução do custo de capital, do custo do trabalho, através da desoneração da folha de pagamento".
"Explicamos (na reunião da cúpula) as consequências das desonerações dessa folha de pagamento, redução do custo da energia, focamos todas as questões consideradas relevantes para o aumento da competitividade", afirmou a presidente.
Dilma disse também que o País terá "oportunidade de definir nos próximos dias um acordo de associação entre Mercosul e União Europeia". Ela ressaltou ainda que a relação Brasil - União Europeia é estratégica. 
Rafael Moraes Moura, da Agência Estado - Agencia Estado.. SNB

As tropas do Mali acusados ​​de execuções sumárias

A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) na quarta-feira acusado de soldados maliense sumariamente executado pelo menos 11 pessoas na cidade central de Sevare.Segundo a FIDH, há relatos de que as tropas adicionais maliense executados mais de 20 pessoas em Sevare e jogaram os corpos em poços. FIDH é uma organização global de direitos humanos com sede em Paris.
As vítimas teriam sido acusado de colaborar com os militantes islâmicos que controlam grande parte do norte do Mali. Em abril passado, os grupos islâmicos Ansar Dine, a Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e MUJWA arrancados norte do Mali, do governo central e impôs a lei sharia em várias cidades.
FIDH também expressou preocupação de que as execuções podem ter uma dimensão étnica, com pele mais clara tuaregues e árabes, possivelmente, sendo apontada como militantes islâmicos pelo exército em grande parte negra do Mali.
"As represálias, ligados a extrema tensão que já existe entre as comunidades, é um cocktail explosivo que faz uma temer o pior, especialmente no contexto da reconquista do norte", disse Souhayr Belhassen, presidente da FIDH.
Ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian instou o maliense corpo de oficiais para manter os seus soldados responsáveis.
"Devemos ser extremamente vigilantes". Le Drian disse. "Estamos contando com sentido oficiais do Mali" de responsabilidade para garantir os abusos sejam evitados. É a sua honra que está em jogo. "
Accordingto a agência de notícias Reuters, o exército maliano fechou Sevare aos jornalistas.                                                                                                      
Tropas africanas para o norte
Enquanto isso, as primeiras tropas de uma coalizão de países Africano começaram a abanar fora da capital do Mali, Bamako, e implantar em direção ao centro do país. A ONU havia autorizado a CEDEAO bloco ocidental Africano para implantar cerca de 3.300 soldados para o Mali. A central Africano nação Chade concordou em contribuir com mais 2.000 soldados.
O chanceler francês Laurent Fabius, disse na quarta-feira que cerca de 1.000 tropas africanas já havia chegado no Mali.
"A força Africano está a implantação muito mais rápida do que o esperado", disse Fábio. "Obviamente que coloca uma série de dificuldades logísticas, mas eu tenho que dizer que eu tenho visto um esforço muito grande por parte de nossos amigos africanos".
A força Africano foi originalmente programado para implantar em Mali muito mais tarde, mas foi forçado a acelerar os seus planos operacionais quando militantes islâmicos feito um esforço rápido do norte em direção à capital, Bamako.
O avanço islâmico precipitou uma intervenção militar francês em 11 de janeiro, ataques aéreos e compreendendo a implantação de tropas terrestres. Paris tem atualmente cerca de 2.300 soldados mobilizados no Mali, uma ex-colônia francesa. 
AFP, , Reuters) SNB

Será que a China testar seus "Transportador-Killer?"


China pode ter testado seu míssil anti-navio novo balístico (ASBM), a DF-21D.
A DF-21D, por vezes referido como um "transportador-killer ", é disparado de um lançador móvel caminhão-montado para a atmosfera, com a ajuda de over-the-horizon radar, rastreamento por satélite e, possivelmente, veículos aéreos não tripulados, onde uma ogiva é entregue ao seu alvo, a uma velocidade maior do que o som.
Quer China Times explica:
"O Exército Popular de Libertação, com sucesso, afundado um porta-aviões dos EUA, de acordo com uma foto de satélite fornecidas pelo Google Earth, relata o nosso papel irmã Quer Diário - embora a greve foi um jogo de guerra, a transportadora uma plataforma de mock-up eo" afundamento " ocorreu em terra seca em uma parte remota do oeste da China.
Imagens de satélite revelaram duas grandes crateras em uma plataforma de 200 metros de comprimento branco no deserto de Gobi, usado para simular o convés de vôo de um porta-aviões. A foto foi postada no SAORBATS, um fórum na Internet sediada na Argentina. Analistas militares acreditavam que as crateras teria sido criado por China DF-21D anti-navio de mísseis, apelidado de "assassino portador."
Se tais relatórios são precisos, este seria mais um passo para o desenvolvimento de um sistema de armas que poderiam inclinar a balança de poder na Ásia-Pacífico, em favor da China.
A próxima etapa lógica seria para China para testar a arma contra um navio em movimento no mar, em oposição a um alvo imobilizado na terra.
Novo míssil da China também precisa ser testado contra um alvo não cooperativos. Tal arma teria de enfrentar vários desafios para bater um navio no mar aberto. Como analista de defesa Roger Cliff explicou em uma entrevista com o The Diplomat :
"A única coisa a ter em mente é que, para a China para atacar com sucesso um navio da Marinha EUA com um míssil balístico, ele deve primeiro detectar o navio, identificá-lo como um navio de guerra dos EUA de um tipo que deseja atacar (por exemplo, um porta-aviões), adquirir uma medição precisa bastante de sua localização que um míssil pode ser lançado para ele (ou seja, a uma hora de fotografia de satélite de idade é provavelmente inútil, como o navio poderia ser de 25 quilômetros de distância de onde estava quando a imagem foi tirada), e em seguida, fornecer no meio do percurso atualizações para o míssil. Finalmente, a ogiva deve mirar e em casa sobre o navio. "
Em termos de medidas preventivas e formas de derrotar o míssil, Cliff também explicou os EUA tinham uma série de opções , apesar de algumas medidas podem ser difíceis de contratar:
"... Ao longo do horizonte radares usados ​​para detectar navios pode ser preso, falsificado, ou destruídos; fumaça e obscurantistas outros pode ser implantado quando uma imagem por satélite, que segue uma órbita previsível, está passando por uma formação de navios, o meio- actualizações, pode ser preso, e quando o míssil trava no alvo seu candidato pode ser preso ou falsificado verdade interceptar o míssil é provavelmente a coisa mais difícil de fazer o SM-3 tem um veículo exoatmosféricos matar, o que significa que ele pode.. apenas interceptar o míssil durante o meio do caminho, quando se está viajando pelo espaço, por isso navio Aegis escoltando o alvo teria que acionar o SM-3, quase imediatamente, a fim de interceptar o míssil antes que reentrou na atmosfera, ou então teria de ser um navio Aegis posicionado logo sob a trajectória de voo do míssil. A DF-21D pode ser equipado com iscas que são implantados no meio do caminho, fazendo com que o trabalho do SM-3 é mais difícil. navios americanos Aegis também são equipados com o SM-2 Bloco 4 míssil, que é capaz de interceptar mísseis dentro da atmosfera, mas a ogiva DF-21D irá executar algumas manobras de alto G, as quais podem tornar impossível para o Bloco SM-2 4 para que intercepta com sucesso ".
ASBM da China também estava na notícia esta semana por outros motivos.
Dentro relatórios Defesa , a Direcção do Pentágono testes parou publicamente levantando preocupações sobre a falta de um míssil substituto necessário para testar as defesas contra o DF-21D.
No ano passado, o chefe do Pentágono, testes operacionais, J. Michael Gilmore se queixou de que o Departamento de Defesa (DOD) não tinha sido dada financiamento para desenvolver uma ameaça representante anti-navio de mísseis balísticos alvo (ASBM) para ensaios ao ar livre, o que caracteriza Gilmore como uma "necessidade de recurso de teste-imediata."
Pentágono porta-voz Jennifer Elzea confirmou que DOD não será mais a discutir o déficit alvo ASBM em público devido a preocupações de segurança.A discussão adicional de anti-navio alvo de míssil balístico no nível unclassified não é possível neste momento", disse Elzea, Dentro Defesa informou.
thediplomat.com..SNB

França amplia ofensiva aérea no Mali e rebeldes recuam


LOURIVAL SANTANNA, ENVIADO ESPECIAL / BAMAKO - O Estado de S.Paulo
A aviação francesa prosseguiu ontem nos bombardeios a posições de insurgentes islâmicos no território controlado por eles no norte do Mali, abrindo caminho para o avanço do Exército malinês. Um morador de Ansongo, perto da fronteira com o Níger, disse à agência alemã DPA que os militantes deixaram a cidade, em razão dos bombardeios.
Na cidade de Timbuctu, uma das mais importantes sob controle rebelde, posições dos insurgentes também foram bombardeadas ontem.
De acordo com um morador ouvido pela DPA, um palácio construído em Timbuctu pelo ex-ditador líbio Muamar Kadafi, onde os rebeldes instalaram seu quartel-general, foi atingido. Mas eles ainda não haviam desocupado a cidade ontem. Os bombardeios já permitiram a retomada de três cidades: Konna e Douentza, no território rebelde, e Diabaly, situada ao sul da linha de demarcação do conflito. A ocupação é feita pelo Exército malinês. As tropas francesas ficam na retaguarda, em Sévaré, na linha de demarcação.
Aviões americanos C-17 começaram a participar do transporte de tropas e de cargas do sul da França para o Mali. De segunda-feira até ontem, os aviões já haviam trazido 80 militares franceses - que somam 2.250 no Mali - e grande quantidade de suprimentos, desembarcados em Bamako.
O Parlamento da Itália aprovou o envio de 15 a 24 militares italianos para ajudar no treinamento dos soldados dos países da África Ocidental que vão participar da missão. Mais de mil soldados africanos já chegaram, de um contingente que deve alcançar 3.300. O plano é treiná-los por três semanas antes de eles entrarem em ação.
A Federação Internacional de Direitos Humanos divulgou ontem um relatório no qual acusa o Exército malinês pela execução, desde o dia 10, de 33 pessoas suspeitas de serem militantes islâmicos e também tuaregues.
Em Siribala, cerca de 300 km ao norte de Bamako, o Estado ouviu no domingo relatos de moradores sobre a execução do tuaregue Abu Krim Marabou e de seu empregado. A família enterrou o corpo de Marabou em uma vala rasa no pátio de terra da casa, antes de fugir. Marryn Daa, um vizinho, mostrou fotos de Marabou e do pastor mortos. Ele contou que essas fotos foram transmitidas para seu celular por vizinhos. Daa e os outros moradores não souberam dizer se Marabou militava em algum grupo insurgente.
Uma testemunha ouvida pela Associated Press afirmou que militares malineses capturaram no dia 10 em um ponto de ônibus em Sévaré pessoas sem carteiras de identidade ou suspeitas de serem militantes islâmicos, executaram-nas e jogaram seus corpos em dois poços. Os militares malineses negam as acusações.
SNB

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Escândalo na escolha do novo blindado Policial do Rio de Janeiro?


Com a chegada de grandes eventos ao Brasil a partir do próximo ano (Copa das Confederações, Cop Paulo Roberto Bastos Jra do Mundo, Olimpíadas, etc...), bem como pelo desgaste natural dos blindados policias do Rio de Janeiro, os famosos “Caveirões”, a Secretaria de Segurança Publica do Estado do Rio de Janeiro (SeSeg) decidiu abrir licitação para a aquisição de novos veículos blindados para uso policial e buscou no mercado externo o que existia de melhor, chegando a projetar dois carros com o apoio do CTEx (VEsPA 1 e 2) e avaliar, entre 2011 e 2012, quatro carros de fornecedores internacionais, sendo esses o GAZ-2330-36 “Tigr SPM-2“ russo, o Paramount “Maverick ISV” sul-africano, o Renault “Sherpa Light” francês e dois modelos diferentes do Oshkosh “SandCat TPV” de projeto israelense mas oferecido por uma empresa dos EUA.
Os citados testes foram extremante desgastante para os veículos, pois além de testes simulados onde se objetivava sua utilização ao extremo, também houve, por parte dos mais capacitados, aplicações em atividades normais dessas unidades, incluindo o enfrentamento com marginais pesadamente armados, que são as situações que eles irão passar. Alguns desses veículos mostraram-se menos adaptados para as condições do Rio de Janeiro e foram obrigados a fazer algumas modificações, como foi o caso do veículo russo, mas no final, os policiais dessas unidades tiveram a mão a noção do que é verdadeiramente possuir um blindado tático moderno, bem diferente dos carros-fortes adaptados utilizados hoje em dia.
Porém a legislação do Estado Fluminense determina que a aquisição de qualquer meio para uso do Estado seja definido por Pregão Eletrônico de MENOR PREÇO, com isso permitiu que empresas, cujos carros não foram avaliados e outras que nem tem carros, a participar da licitação.No final do ano passado, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria da Casa Civil, lançou o Edital Nº 1/2013, que definia as regras para a licitação na modalidade PREGÃO, do tipo MENOR PREÇO GLOBAL, para a aquisição de oito veículos blindados de uso policial para transporte de tropas, sendo quatro para o BOPE, dois para o CHOQUE e dois para a CORE, e que os interessados deveriam apresentar a suas propostas até o dia 09 de janeiro, depois prorrogado para o dia 21.
Devido ao prazo exíguo, algumas empresas, dentre elas a Centigon Blindados do Brasil, que recentemente vendeu dois carros para o BOPE de Brasília e que possui um excelente blindado tático, o “Alacran”, utilizado há tempos pela policia mexicana, não conseguiu providenciar os documentos necessários para a sua participação. Porem cinco empresas foram mais ágeis e apresentaram suas propostas. São elas:
_ Global Shield/ISDS (International Security & Defence Systems) de Israel, com o "Fort 1";
_ Hatehof de Israel, com "Wolf";
_ Plasan de Israel, com “Storm”;
_ Paramont da África do Sul, com o "Maverick ISV";
_ Renault da França, com “Sherpa Light”.
Dessas somente as duas últimas tiveram seus veículos testados operacionalmente no Rio, pois a GAZ desistiu de concorrer e a Oshkosh aparentemente se associou a Plasan para oferecer o “Storm” ao invés do “Sandcat”, e alguns deles ainda nem entraram em produção seriado ou atuaram  em alguma força militar ou para-pública, como é o caso do “Fort 1”.
Logo após a abertura dos envelopes com os valores ofertados, no final da manhã, o carro da Renault foi desclassificado por apresentar um preço inicial 10% acima dos demais e, logo em seguida, começou o leilão do menor preço, onde as empresas Paramount e Plasan desistiram logo no inicio. Após isso, o que se viu foi uma contenda fraticida entre duas empresas adversárias em seu país e que já disputaram concorrências mercados de segurança com extrema avidez: as israelenses ISDS e Hatehof. No final o vencedor foi o “FORT 1”.
É importante destacar que essas duas últimas empresas também participaram de um polêmico caso de aquisição de veículos semelhantes no Peru, em 2006, mas que se arrasta até hoje, sem que se tenham sido entregues os carros encomendados (e pagos!!!), em tribunais do país devido às inúmeras irregularidades encontradas no processo, incluindo suspeitas de suborno.
Outra coisa também foi a enorme falta de respeito aos integrantes do BOPE e da CORE, que gastaram parte de seu precioso tempo em avaliar veículos que julgavam que iriam empregar em situações reais de altíssimo risco. Veja que metade dos veículos avaliados não participou da concorrência exatamente devido à atitude crítica dessas tropas.Sobre o suposto vencedor, o “FORT 1”, deve-se ter bem claro que se trata de um protótipo, nunca avaliado em situações normais de stress diário, pois apesar do fabricante afirmar que esse já foi avaliado por forças israelenses, ele não é empregado por nenhuma unidade, nem em seu pais de origem. Esse carro foi apresentado ao público brasileiro na ultima edição da LAAD Security, no ano passado no Riocentro, e não foi avaliado por ter que voltar a Israel depois da feira, supostamente porque ainda não estava totalmente pronto!
Com isso tudo que foi apresentado fica uma reflexão: será que é justo expor homens tão bem capacitados, que passam o dia a arriscar a vida para manter a ordem e a autoridade do Estado, com um equipamento que sequer foi avaliado ou que tenha a garantia que poderá ser produzido com o preço que foi definido? O imbróglio do Peru, com essa mesma empresa, mostra que não! Mas ainda resta uma chance, que os nossos governantes tenham o bom senso e reprovem esse protótipo nas avaliações técnicas, pois caso isso não aconteça, eles é que deveriam subir os morros dentro desses “experimentos sobre rodas.Jornalista Roberto Caiafa
TECNODEFESA..  SNB

EN165 - Operação Guarani 2012

Exército apresenta simulador nacional de guerra eletrônica


Brasília, 22/01/2013 – Uma nova iniciativa para conter ameaças virtuais está em andamento no âmbito da Defesa Nacional. Nesta terça-feira, pela manhã, o Exército Brasileiro apresentou o Simulador Nacional de Operações Cibernéticas (SIMOC) – software que cria e planeja treinamentos em um ambiente de rede. A ferramenta está inserida nos pilares da Estratégia Nacional de Defesa no que diz respeito ao desenvolvimento de equipamentos e plataformas de guerra eletrônica.
O SIMOC foi produzido pela empresa de tecnologia da informação Decatron e custou R$ 5 milhões. Ele funciona a partir de acesso por login e senha. Depois dessa etapa, o usuário pode escolher reproduzir uma rede de computador já existente ou criar uma nova. Logo após, é necessário definir o comportamento da rede e estabelecer os treinamentos que serão realizados. O software permite, ainda, a emissão de relatórios técnicos com o andamento de todas as operações realizadas no ambiente virtual.
De acordo com o comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEX), general Antonino dos Santos Guerra, “este é um dos projetos mais importantes desenvolvidos pelo órgão”. Durante a apresentação, que aconteceu no auditório do centro, o general destacou que o simulador “é uma solução que promove a tecnologia nacional e ajuda a aumentar o PIB [Produto Interno Bruto] do Brasil”.
O sócio-diretor da Decatron, Carlos Rust, explicou que o processo de desenvolvimento do SIMOC teve início há um ano e empregou diretamente 30 profissionais brasileiros. Para ele, é importante ter um simulador nacional que prepara o país para a defesa virtual e é “melhor do que os internacionais”.
Entre as diferenças com os softwares do gênero no exterior, o simulador nacional é flexível, pois possibilita a criação de cenários de guerra eletrônica. Isso não acontece com os outros equipamentos do mercado, que trazem cenários já fixos.
O sistema foi criado com base em experiências internacionais, já que as Forças Armadas estão envolvidas nesse tipo de projeto “em todos os países do mundo”, destacou o general Santos Guerra.
Participaram do evento de hoje o comandante do Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE), órgão interno do CCOMGEX, tenente coronel Márcio Ricardo Fava; o gerente executivo da Decatron, Bruno Mello; e demais autoridades militares.
Treinamento
No ano passado, 24 oficiais superiores do CCOMGEX realizaram curso de seis meses onde operaram o Simulador Nacional de Operações Cibernéticas e estão, assim, capacitados para atuar contra as ameaças virtuais do país. Entre elas estão hackers e grupos que se organizam para atacar sites e chamar atenção para causas específicas, além de crimes, espionagem e guerra cibernética.
Para este ano, está previsto mais um curso, mas desta vez com uma turma de sargentos do Exército. No entanto, conforme explicou o general, o SIMOC pode ser utilizado de forma remota, aumentando seu escopo de atuação para outras instituições militares no país. “Só é preciso que um instrutor vá até o local a fim de coordenar as atividades do simulador”, afirmou.
A tecnologia está disponível para faculdades e centros de ensino interessados, mas “é necessário que se tenha cuidado com quem se treina”, ponderou o comandante do CCOMGEX.
SNB

Marinha lança concurso para base antártica


FÁBIO GRELLET / RIO - O Estado de S.Paulo
A Marinha do Brasil e o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) lançam hoje no Rio um concurso para selecionar o projeto arquitetônico das novas instalações da estação científica mantida pelo governo brasileiro na Antártida. Inaugurada em 1984, a Estação Antártica Comandante Ferraz foi destruída por um incêndio em 25 de fevereiro de 2012. O fogo consumiu cerca de 70% das instalações e matou 2 militares.
A construção da nova estação deve consumir cerca de R$ 100 milhões, do projeto à sua inauguração. Qualquer arquiteto brasileiro ou estrangeiro associado a um escritório brasileiro poderá participar. As inscrições vão de 28 de janeiro a 14 de março. Ainda não foi divulgada a data em que o resultado será anunciado.
A licitação para escolher a construtora deve ser promovida neste ano. A obra deve começar em novembro e se estender por dois anos.
O projeto arquitetônico precisa respeitar vários critérios (a energia utilizada na estação deve provir de fonte renovável, por exemplo) e propor soluções para desafios como conforto térmico, armazenamento de lixo e sistema de segurança eficaz.
A nova estação deve ser um pouco maior que anterior, que ocupava 3 mil metros quadrados. "A ideia é de que a estação se torne uma referência, principalmente em relação aos aspectos de inovação tecnológica de projeto e dos sistemas como um todo", diz o arquiteto Sérgio Magalhães, presidente do IAB.
Localizada na Ilha Rei George, na Baía do Almirantado, a estação foi criada para estudos do ambiente antártico, por meio de um programa de pesquisas do governo federal. A desmontagem da parte da base destruída pelo incêndio terminou em 12 de janeiro.
SNB

Fase terrestre da luta começa com domínio de duas cidades


O Estado de S.Paulo
Cenário Roberto Godoy
A luta está no chão do Mali, e já produz resultados importantes, embora a operação efetivamente tenha começado apenas dois dias atrás. Posicionando as tropas, a força francesa e malinesa tomou duas cidades até então em poder dos rebeldes jihadistas, Diabaly e Douentza. Os franceses permanecem fora da área urbana. Funcionários do Mali assumiram a administração. Ontem começou a caça aos extremistas, em direção aos desertos do norte e às savanas do sul. É uma linha e tanto. Estão em ação cerca de 900, dos 1.700 soldados - combatentes da infantaria aerotransportada, dos regimentos de fuzileiros navais e dos grupos especiais, antiterror e de inteligência. Na França e, com certeza, nas bases estrangeiras, há outros 800 militares em alerta laranja - "prontos para embarcar em até 40 minutos, após a condição passar para o vermelho", disse ontem ao Estado uma fonte do Ministério da Defesa, em Paris.
O contingente mobilizado utiliza a versão mais recente dos blindados Sagaie, veículo 6x6 armado com canhão de 90 mm. Rápido e de baixo custo. Foi projetado para o cenário áspero da região; pesa 8,3 toneladas e leva 3 tripulantes. O pessoal circula a bordo de caminhões protegidos e nos couraçados leves com capacidade para abrigar até 9 soldados (mais motorista e artilheiro), levando um canhão de tiro rápido de 20 mm, que é acionado da torre de comando por um sistema digital. As maiores façanhas, todavia, estão sendo feitas até agora, no ar. Os quatro caças supersônicos Rafale, do mesmo tipo oferecido à Força Aérea Brasileira na escolha F-X2, chegaram ao teatro de operações já cumprindo uma missão complicada - saíram de Saint-Dizier, no nordeste da França, e voaram por 9 horas até o Mali, realizando reabastecimentos em voo. Algo equivalente a decolar do Rio Grande do Sul para bombardear alvos na fronteira da Amazônia a altura de Roraima.
Os aviões lançaram cargas AASM, uma família de bombas inteligentes de 125 kg e 250 kg, com alcances entre 15 km e 55 km. Foram usadas também as GBU-12, de alta precisão. Os objetivos visados - depósitos logísticos, centros de treinamento - foram destruídos. Os Rafale, com os mais antigos Mirage-2000D, estão instalados em N'Djamena, capital do Chade. Ao menos uma aeronave de inteligência coleta informações na área. Os extremistas empregam, de forma desigual, armamento escoado dos arsenais da Líbia durante a guerra que eliminou o regime de Muamar Kadafi. São picapes civis, sobre as quais foram adaptados canhões leves e lançadores de foguetes. Mas há também mísseis antiaéreos russos. Fáceis de usar e 
eficientes.
SNB

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Crise no Mali: separatismo, golpe, terrorismo e intervenção

No dia 11 de janeiro de 2013, a França iniciou uma intervenção militar no Mali para conter o avanço de grupos terroristas atuantes no norte do país africano. A situação, que é vista com cuidado e apreensão pelas lideranças ocidentais, remonta não apenas ao passado recente de crise política malinense como também ao histórico da formação de movimentos islâmicos na África OcidentaEx-colônia francesa independente desde 1960, o Mali é um país pobre e sem acesso ao mar. Ele se divide basicamente em duas porções: a do sul, mais densamente urbanizada e povoada; e a do norte, predominantemente desértica e esparsamente ocupada. O norte é a região dos tuaregues, grupo étnico que possui um histórico separatista do governo central da capital Bamako, localizada ao sul, próximo à fronteira com a Guiné.
Ex-colônia francesa independente desde 1960, o Mali é um país pobre e sem acesso ao mar. Ele se divide basicamente em duas porções: a do sul, mais densamente urbanizada e povoada; e a do norte, predominantemente desértica e esparsamente ocupada. O norte é a região dos tuaregues, grupo étnico que possui um histórico separatista do governo central da capital Bamako, localizada ao sul, próximo à fronteira com a Guiné.
Embora o país viesse sendo elogiado pelo amadurecimento da democracia no final do século passado, o Mali passou por uma grave política em 2012. Setores do Exército rebelaram-se contra o governo do presidente Amadou Toumani Tourré e, em março, forçaram sua renúncia e declararam inválida a Constituição. Para conter a crise, os militares apoiaram a formação de um governo provisório, ainda sem sólido respaldo internacional.
A crise aprofundou o distanciamento e piorou a situação dos tuaregues em relação ao governo central. Foi neste ambiente que os separatistas do norte aproximaram-se de militantes islâmicos atuantes na região do Saara, que lhes forneceram apoio. A motivação do separatismo tuaregue repousa em critérios étnicos e tem objetivo a criação de um governo autônomo, mas o influxo islâmico mudou o perfil da situação.

Diversos grupos militantes islâmicos entraram em cena. O principal deles é a Al-Qaeda do Magreb Islâmico (AQIM na sigla em inglês): trata-se de uma milícia dotada de algumas centenas de membros que atua no Sahel, a região do deserto do Saara que compreende Mali, Mauritânia, Argélia, Líbia e Níger. Seus principais líderes teriam sido treinados no Afeganistão antes da invasão americana e teriam ainda raízes de atuação na Argélia pós-independência.
Estes grupos de terroristas apoiaram os tuaregues desamparados, mas têm motivações bem distintas das dos separatistas do Mali. Eles desejam livrar a África ocidental dos estrangeiros europeus e de seus costumes e determinar a imposição extremista rígido da sharia (a lei islâmica) em moldes similares ao fundamentalismo implantado no Afeganistão, marcado pela repressão das mulheres e de hábitos supostamente pecaminosos, como o fumo.
Foi esta frente separatistas fortalecida por terroristas que despertou a atenção da França, que, nos primeiros dias de 2013, decidiu intervir no Mali. Diversas cidades da região central do país já haviam sido parcial ou completamente tomadas pelos militantes islâmicos, nos quais já imperava um novo tipo de sociedade – distinta mesmo da desejada pelos tuaregues. De modo geral, a ação francesa está sendo bem recebida pelos malinenses que, somente amparados no seu frágil, velho e pobre Exército, nenhuma chance tinham contra o avanço dos terroristas.
Mas a ação francesa, que já conseguiu conter o avanço islâmico e mesmo libertou algumas cidades, acabou por provocar retaliações por parte destes grupos. Em reação à intervenção, um grupo da AQIM liderado pelo terrorista Mokhtar Belmokhtar invadiu um campo de exploração de gás na Argélia, fazendo cerca de 700 reféns. Belmokhtar, um dos fundadores da AQIM, pedia a saída das tropas francesas do Mali e a libertação de aliados detidos nos Estados Unidos sob a acusação de terrorismo. A crise dos reféns do complexo de In Amenas levou à ação do Exército da Argélia, que, em uma operação de resgate que se estendeu por três dias, provocou a morte de dezenas de reféns e militantes.
O Mali espera a chegada de um Exército de soldados da comunidade africana, cujos líderes temem o aumento da atividade terrorista na região. A intervenção francesa foi prontamente apoiada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Paris, Bamako e outros líderes africanos, como Alassane Ouattara – presidente da Costa Marfinense e da Comunidade Econômica dos Estados do Oeste Africano (Ecowas) – esperam contar com crescente apoio internacional no enfrentamento deste novo desafio do terrorismo do século XXI
Terra..SNB

Ele falou o capitão do navio afundando das Malvinas: "É tremendamente triste"


"É uma tremenda triste o que está acontecendo. Queria muito para esse navio", afirmou esta manhã Tejo Claudio, comandante do ARA da Santíssima Trindade, que é defeituoso no cais sul da doca de Puerto Belgrano e Base Naval em risco de afundar completamente. "O oficial da marinha atinge capitão de um navio como um marco em sua carreira e é uma das maiores satisfações tem. Mantido uma memória muito especial do navio e da tripulação", disse ele.
Cuidado, Tejo recusou a análise apressada sobre a situação do navio:. "Eu não quero fazer qualquer declaração específica, porque não sabe as circunstâncias em que ocorreu o colapso, seria irresponsável Não sei o que aconteceu, eu sei o que eu ouvi na televisão. caso contrário, eu não tenho informações precisas para formar uma opinião sobre o que realmente aconteceu e expressar a minha opinião. "
O ex-comandante do destróier lembrou que durante a guerra, ele estava em Mlavinas de carga a 310 homens, nenhum foi morto e que ainda manter a comunicação e você geralmente se encontram em refeições e eventos.
No navio, ele acrescentou: "Foi o carro-chefe durante o desembarque na Guerra das Malvinas homens que foram para lá levou a casa do governador tinha se juntou ao navio por três meses no mar da frota, era novo..."
clarin.com..SEGURANÇA NACINAL BLOG

Entrevista com Alexei Vassiliev, diretor do Instituto da África da Academia de Ciências Russa


 

Vamos dedicar a atual emissão da “África em foco” aos eventos que se desenrolam nestes dias na parte ocidental do continente africano – na República do Mali, onde o exército francês deu início a uma operação militar.

– Por que, na sua opinião, ocorre isso?
 Porque estes países sentem o perigo de difusão do extremismo islamita e do terrorismo ou da atividade separatista dos tuaregues para os seus territórios. Não constitui segredo que nos acampamentos militares na parte norte do Mali já foram treinados os terroristas da organização nigeriana Boko Haram e de outras organizações semelhantes desta região. Pode-se afirmar que na Nigéria vivem mais tuaregues do que no Mali e embora entre os tuaregues também haja contradições, a ameaça de separatismo para este país é real.
– Qual seria o seu prognóstico do desenrolar de acontecimentos no Mali?
 Pode-se supor que se a operação for bastante longa, e a julgar por tudo, é assim que será, muitos países africanos irão recordar que a França foi outrora uma potência colonial e que nos dois últimos anos este é o terceiro fato de intromissão nos assuntos internos dos outros. A França já interveio militarmente na luta entre os dois presidentes da Costa do Marfim, foi a primeira nas operações militares contra o regime de Kadhafi, agora as tropas francesas participam de operações militares no território do Mali. Mas eu pessoalmente não nutro a esperança de que as suas funções sejam concluídas dentro de duas ou três semanas.
– Quais são os motivos políticos da intervenção da França no território da África?
 Bem, eu preferiria não utilizar a fórmula “invasão da França no território da África”, pois mesmo a CEDEAO e o Conselho de segurança da ONU não reclamaram contra as operações militares da França no Mali. A maioria dos países mantiveram-se calados ou apoiaram estas ações da França. Creio, todavia, que existem dois motivos básicos. Primeiro: impedir a transformação do Mali em base segura para o desenvolvimento e para a ação de grupos terroristas e extremistas. E segundo: considerações políticas internas do presidente da França Hollande, tido como pessoa, capaz de recorrer a compromissos e a manobras.
– Qual é a sua opinião a respeito do papel do presidente da França François Hollande neste enredo africano?
 Ele precisava demonstrar que é presidente duro, pronto a empreender ações decididas. E como sempre, especialmente no primeiro período da existência deste perigo para o país, a nação consolida-se em torno do presidente. Neste plano – ele ganhou, pelo menos no presente momento.
– Quais podem ser as consequências no caso da queda do regime de Bamaco?
 O Mali é um país com população pobre e com riquezas muito grandes. Tem-se em vista grandes reservas de ouro e de outros minérios. O Mali é um dos maiores produtores africanos do algodão, um dos exportadores de produtos pecuários, etc. É o país central da região de países francófonos e a queda do regime em Bamaco pode desestabilizar a situação na região em geral e causar um golpe tanto contra as posições da França, como, numa certa medida, contra as posições da Rússia, que está interessada na estabilidade dos países desta região e na manutenção de relações econômicas e políticas normais com eles.
A Voz da Rússia continua a acompanhar o desenrolar de acontecimentos no Mali.
VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

PF incorporará sistemas de observação da Sagem.


A Polícia Federal de Foz do Iguaçu receberá sistemas ópticos desenvolvidos e produzidos pela Sagem, uma empresa francesa do Grupo Safran. O contrato celebrado entre a sua subsidiária no Brasil, OPTOVAC, e a força policial, na metade de dezembro de 2012, prevê a entrega de seis binóculos de infra-vermelhos multi-funções de longo alcance JIM LR (Jumelle Infrarouge Multi-fonction Long Range), seis alças Sword T&D e a mesma quantidade de alças Sword Light.
 
As entregas deverão ser finalizadas em até 4 meses após a assinatura do contrato. A OPTOVAC será responsável por assegurar a assistência técnica e o treinamento e por nacionalizar os respectivos sistemas. Prevê-se que ainda este ano, a fabricação dos equipamentos seja nacionalizadaO sistema portátil, compacto e ligeiro JIM LR incorpora funções de detecção, posicionamento, telemetria, observação e identificação diurna e nocturna de alvos fixos ou móveis. A sua utilização pode ser assegurada remotamente quando acoplado ao sistema portátil ROS (Remote Operating System) que consiste num tripé robustecido e num terminal digital portátil, este último controlando a movimentação do tripé a partir do qual são visualizadas as imagens obtidas pelos binóculos. Em missões de aquisição de objetivos, o sistema pode ser acoplado a um goniómetro portátil como o Thor da Instro Precision. O equipamento está em serviço nas forças militares e agências governamentais de países como a Alemanha, Argélia, Bulgária, Canada, Dinamarca, Eslovénia, Estados Unidos, França, Reino Unido, República Checa e Roménia.
 
A Sword T&D, alça térmica e numérica de nova geração para utilização com armas de assalto, metralhadoras ligeiras ou lança-foguetes proporciona uma eficaz detecção e identificação do objectivo antes de se efectuar o tiro. Este sistema robustecido de tecnologia por infra-vermelhos não refrigerado é usado na França com o sistema de soldados FELIN (Fantassin à Equipements et Liaisons INtégrés) e no sistema de armas remotamente controlado Panhard General Defense WASP (Weapon under Armor for Self Protection) que armam veículos blindados 4x4, e na versão naval Sea WASP.A alça térmica compacta e ligeira de simples utilização Sword Light destina-se a ser instalada em fuzis de assalto de calibre 5.56mm e 7.62mm, permitindo uma rápida e eficaz detecção, observação e identificação do alvo até 400 metros. Esta alça tem a particularidade de ser estanque e de fácil emprego.
 T&D,...SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Programa Espacial Brasileiro entre 2012 e 2021. No novo PNAE

O novo Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) está pronto. O documento estabelece as diretrizes e ações do Programa Espacial Brasileiro entre 2012 e 2021. No novo PNAE, o aumento da participação da indústria nacional e a implantação de um programa de domínio de tecnologias críticas são as principais metas. A formação e capacitação de pessoal e a ampliação da cooperação internacional também são temas prioritários no documento.

Segundo o presidente Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, o documento é produto de estudos realizados pela AEB. “Avaliamos os resultados dos três PNAEs anteriores (1996, 1998 e 2005) e também recebemos contribuições de importantes instituições governamentais e privadas em anos recentes”, conta. Além disso, foi feita uma análise da organização e do funcionamento do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE).

“Acreditamos que o documento servirá como apelo à inventividade e ao empreendedorismo no Brasil”, afirma o presidente da AEB. De acordo com José Raimundo Coelho, é preciso atender às crescentes necessidades e demandas espaciais do país. “Precisamos ser capazes de usufruir, soberanamente e em grande escala, dos benefícios das tecnologias, da inovação, da indústria e das aplicações do setor em prol da sociedade brasileira”. Para isso, ele acredita ser necessário priorizar o desenvolvimento e o domínio das tecnologias críticas, “indispensáveis ao avanço industrial e à conquista da necessária autonomia nacional em atividade tão estratégica”. Para José Raimundo, esse domínio só será alcançado com intensa e efetiva participação sinérgica do governo, centros de pesquisa, universidades e indústrias.

No novo documento busca-se, até 2016, concluir e consolidar diversos projetos em andamento, destacando-se os projetos dos Satélites Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres CBERS-3 e CBERS-4, o foguete Cyclone-4, que será lançado a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (MA), o Veículo Lançador de Satélites (VLS), o Veículo Lançador de Microssatélites (VLM), do satélite Amazônia-1 e o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

No período de 2016 a 2021, denominado como fase de expansão, busca-se o desenvolvimento de novos projetos de maior complexidade tecnológica, compreendendo a continuidade do programa Amazônia (AMZ-1B, AMZ-2), o desenvolvimento de um satélite meteorológico geoestacionário, o lançamento do segundo satélite de comunicação e o desenvolvimento do satélite radar de abertura sintética.

2013 - Este ano será importante para o Programa Espacial Brasileiro. O quarto satélite da série CBERS, o CBERS-3 será lançado. O satélite é importante no monitoramento e na gestão territoriais.

Ainda em 2013, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado em Alcântara (MA), deverá ficar pronto para os lançamentos do VLS e do Cyclone-4. O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, localizado em Parnamirim (RN) também passará por reformas.  “Estamos propondo a modernização de boa parte da infraestrutura do CLBI e a recomposição de outra, utilizando a experiência que adquirimos no CLA. Os dois centros de lançamentos são considerados estratégicos”, conta o presidente da AEB.

A formação de recursos humanos para o Programa Espacial Brasileiro será fortalecida em 2013. “Queremos, por meio do programa Ciências sem Fronteiras, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação levar estudantes brasileiros para se especializarem em países já desenvolvidos na área espacial e, também, trazer especialistas desses países para o Brasil. Dessa forma, um dos grandes gargalos de nosso programa espacial, a falta de mão de obra especializada, começará a ser sanado”, completa o presidente da AEB, José Raimundo Coelho.

Fonte: AEB SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Tropas do Mali e França reconquistar duas cidades nas mãos dos jihadistas

Exército do Mali, apoiados por tropas francesas, tomou o controle de duas cidades a partir dos jihadistas instalados no norte. Um é Diabali, a 400 km de Bamako, que foi atacado por Dine Ansar e Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) há oito dias, o outro é Douentza, na estrada de Gao, no norte, que era de meses nas mãos do grupo terrorista Movimento de Unidade da Jihad na África Ocidental (Muyao).
Diabali recuperação não tem sido fácil. Salafistas foram camuflados entre a população, o que impediu fuga, a fim de evitar o bombardeio da aviação francesa. No entanto, a presença de um grande contingente de tropas em Niono galas (sul Diabali) por três dias foi o suficiente para muitos dos jihadistas para sair. Ontem, uma coluna composta por cerca de 30 veículos blindados e 200 soldados francomalienses finalmente entrou na cidade e deu-lhe algumas horas mais tarde por controlada, embora possa haver algum lutador oculto.
No outro extremo da frente, o Exército maliano decidiu ir um pouco mais para o norte e para além da linha de demarcação que divide o país em dois, para o território controlado jihadista. No entanto, a entrada em Douentza não tem sido uma verdadeira batalha porque dias atrás radicais que decidiu retirar a sua fortaleza de Gao, no norte do país. A cidade foi bombardeada em dias anteriores pela aviação francesa, que resultou em uma goleada de combatentes Muyao.
Além disso, as tropas francesas, que já têm 2.000 tropas no terreno parecem estar se concentrando grande parte de suas forças e material de guerra em Sevare (Mopti), a fim de evitar novas tentativas de avançar jihadistas no sul . Ao mesmo tempo, a aviação continua bombardeando posições dos radicais no norte, e este fim de semana os ataques se intensificaram em Timbuktu e arredores.Na traseira, as tropas africanas para estrelar, ao lado do Exército do Mali, a reconquista do norte são foda corpo com a chegada de novos soldados.Quando a implantação estiver completa terá um total de 5.800, dos quais 300 já estão em solo Mali (100 nigerianos, 100 Togo, Benin 50 e 50 do Senegal).
A maior parte da Missão de Apoio Internacional Mali (mesmo) será composta de 1.200 soldados da Nigéria e 2.000 soldados que, no último minuto, Chad decidiu enviar um pedido direto da França. Parte dessas tropas já estão em Niamey e Mali irá juntar-se estacionado no Níger por um ano sob o coronel Gamou, Tuareg exrebelde integrados no Exército na década de noventa, a avançar para Gao e Kidal.
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