quarta-feira, 12 de julho de 2017

Motivacional - A ULTIMA BARREIRA (POLICIA) - Video de motivação 2017

[MOTIVACIONAL] | POLÍCIA FEDERAL - COT e GPI

Motivação Policial | SONHE CAVEIRA

Motivacional Militar | Tenha determinação | 2017

NAVY SEALS X GRUMEC - Qual será que é mais potente e especializada? Confiram agr!

Míssil russo S-500: Ameaça para a OTAN e os EUA que, mesmo para os lutadores Stealth Warplanes.

American AGM-158 JASSM vs Turkish SOM Cruise Missiles HD

BAL- E: Sistema de mísseis anti anvio de defesa costeira

O Kh-35E também conhecido como Uran-E é um míssil anti-navio subsônico, seaskimmer desenvolvimento KTRV, cuja variante lança de terra destinada a defesa costeira é denominada  Bal / Bal-E.
O BAL-E é um sistema de defesa costeira  móvel cuja função é a de atacar navios e alvos em superfície a cerca de uma centena de quilômetros da costa.
O míssil KH-35 foi desenvolvido para a Marinha Russa no final dos anos 90 e entrou em operação naquela arma, em meados de 2008. O sistema entrou de serviço nas unidades de defesa costeira do Cáspio em 2011 como parte integrante da força e Flotilha do Cáspio.
Uma bateria pode ser composta por apenas 11 veículos, que consistem em 01 veículo de comando-controle, um veículo de comunicações, até 08 veículos lançadores autopropulsados, e os veículos de apoio e remuniciadores.
Cada lançador pode operar entre quatro e oito mísseis e uma bateria opera em média, 08 lançadores com 64 mísseis. Os mísseis são capazes de engajar alvos a distâncias de até 120km, a sob quaisquer condições meteorológicas. Uma bateria precisa de apenas 2 minutos para interromper a marcha preparar e descarregar os míssies sobre os alvos, o que aumenta a capacidade móvel do sistema dando-lhes uma maior capacidade de sobrevivência.O míssil é capaz de engajar alvos a um alcance de 130 km sejam navios ou alvos em superfície, a Rússia desenvolveu variações do KH35-UE cujas performances foram melhoradas, a variante “UE” possui um alcance  duas vezes superior à versão “E”, atingindo alvos a cerca de 260km a velocidade de cruzeiro do míssil é de 850km/h.
A  Rússia já desenvolveu uma versão mais poderosa do míssil, a  KH35-UE cujas performances foram melhoradas em relação “E”, a nova variante “UE” possui um alcance  duas vezes superior à versão “E”, atingindo alvos a cerca de 260km, é muito provável que em breve esta versão esteja disponível também para as unidades de defesa de costa.
Clique as imagens para ver em melhor resolução as imagens retiradas do Turbosquid.

Mísseis usados na Crimeia em 2014 protagonizam novo teste da Rússia (VÍDEO)

Utilizados na crise envolvendo a Crimeia em 2014, os mísseis antinavios supersônicos 3M55 Oniks foram protagonistas de uma nova série de lançamentos realizados pela Rússia, informou o Ministério da Defesa do país, que divulgou um vídeo do exercício militar.

Ainda de acordo com a pasta, o lançamento aconteceu no Pacífico e foi conduzido através do sistema de defesa costeira Bastion-P.
Também foi relatado pelo ministério que o lançamento foi feito por uma unidade de defesa da Frota do Pacífico, e antes de lançar o míssil, a equipe avançou 200 quilômetros para realizar a sua missão em curso e de uma posição para qual não estava equipada para isso. O alvo do míssil se encontrava a cerca de 150 quilômetros da costa.

Vale recordar que os sistemas Bastion, cada um dos quais consistindo de 12 lançadores e 24 mísseis, são capazes de defender 600 quilômetros da costa contra um possível desembarque inimigo.Em 2014, durante a crise na Ucrânia, os mesmos mísseis foram implantados na península da Crimeia. O sistema de controle Bastion incorpora um programa em que os primeiros alvos para destruir nos comboios inimigos são os navios de escolta, e só para então atacar o carro-chefe.
Cada um dos mísseis opera estritamente contra o seu alvo programado. Especialistas dizem que nenhum navio do mundo terá tempo para se defender de um ataque desse tipo.
Na última quarta-feira, a tripulação do submarino de ataque de propulsão nuclear Smolensk, a Frota do Norte, disparou um míssil cruzador pesado Granit no Mar de Barents.

Perigo: Exército brasileiro está virando 'polícia de fato', critica revista britânica

O Brasil está seguindo por um caminho perigoso quando o assunto envolve os seus investimentos nas Forças Armadas e no uso delas para o trabalho policial em grandes cidades do país, criticou a revista britânica The Economist na semana passada.

reportagem considerou que as linhas que separam a defesa nacional e as forças de segurança é “perigosa”
“Soldados são policiais caros: um dia de uso de alguns milhares deles pode custar R$ 1 milhão de acordo com os seus ganhos normais. Mais importante: depender em excesso do Exército não é saudável para a democracia. Tropas são treinadas para emergências, e não para manter a ordem do dia a dia”, avalia a publicação.A revista ainda menciona que o governo vem buscando formas de lançar mãos dos seus 334 mil soldados, preferindo utilizá-los para fazer a segurança urbana – atribuição esta das forças policiais – ao invés de, por exemplo, priorizar as fronteiras continentais.
Para a The Economist, o governo brasileiro precisa colocar de volta ao foco quais são as reais atribuições das Forças Armadas brasileiras, aumentando investimentos em treinamento e equipamentos para o caso de uma eventualidade, como a ‘Amazônia Azul’, como é conhecida a área petrolífera do país.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

você desenvolve a tecnologia, ou vai viver dependente de outros países.









Esta bomba seria a que ele se refere
Para a exposição de novas criações e ideias, no entanto, é preciso ser cauteloso. Notícias criam pressão e não conseguir entregar a tecnologia prometida dentro do prazo faz a credibilidade afundar. De quebra, o spoiler ainda ajuda o inimigo. “Se a gente dá bandeira antes da hora, corre o risco de ser copiado por alguém mais ágil e termina sendo passado para trás”, alerta. Já aconteceu, inclusive. Os Estados Unidos lançaram uma bomba com base numa tecnologia divulgada pela Mectron numa feira, e que a empresa não deu conta de desenvolver. Por isso, Wagner Amaral prefere assumir um “perfil baixo”, como ele mesmo define, e ser o mais discreto possível em relação aos projetos que desenvolve.

Nota na verdade tem auguei querendo tira o direito do brasil subdesenvolver

tecnologia de ponta na parte de míssil e bombas me parece que os EUA
TEMOS QUE FICAR DE OLHOS NO TIO SÃ     

Conheça o engenheiro que desde a década de 1980 produz tecnologia de ponta para a indústria de guerra brasileira

Quer um café?”, convida Wagner Campos do Amaral quando entro em sua sala. Com a caneca branca a tiracolo, me guia até a copa. Um bigode preto estampado na borda da caneca se sobrepõe ao seu, amarelado, a cada gole. Adereço divertido que o veste como um disfarce, ocultando a mente focada em projéteis de alta destruição. O engenheiro de 57 anos é fabricante de mísseis, armas mortíferas que nem precisam de comando: sua programação é tão refinada que eles perseguem sozinhos o alvo a exterminar.
Quando Wagner entrou para essa indústria, na década de 1980, o Brasil ainda não tinha conseguido fabricar nenhum armamento inteligente. Hoje, estamos entre as potências do mundo que dominam essa tecnologia – e a quantidade de mísseis do nosso arsenal é segredo de Estado. Divulgar um número como esse pode colocar em risco a segurança do País inteiro, nos deixando declaradamente vulneráveis frente a nações com maior poder de fogo. Nos limitamos a saber que a Odebrecht, que agora ataca no mercado de guerra, produz até cinco mísseis por mês. O know-how veio com a compra da Mectron, em 2011, empresa especializada em tecnologia aeroespacial. Foi fundada por Wagner e mais quatro sócios-engenheiros: Rogério Salvador, Azhaury Cunha, Carlos Alberto Carvalho, que assumiram cargos de direção na nova empresa, além de Ricardo Zanetta.
Falar de números é perigoso, mas se exibir com os avanços é negócio. Posiciona o Brasil como gerador de inovação e nos torna competitivos num mercado em que conhecimento, de fato, é poder. Apesar de não sermos um país de guerra, o mundo está de olho nos nossos armamentos. Exportamos para o Paquistão desde 2008. E não para por aí. “Temos outros países interessados, em negociação”, adianta André Paraná, diretor de comunicação da Odebrecht Defesa e Tecnologia.
Para a exposição de novas criações e ideias, no entanto, é preciso ser cauteloso. Notícias criam pressão e não conseguir entregar a tecnologia prometida dentro do prazo faz a credibilidade afundar. De quebra, o spoiler ainda ajuda o inimigo. “Se a gente dá bandeira antes da hora, corre o risco de ser copiado por alguém mais ágil e termina sendo passado para trás”, alerta. Já aconteceu, inclusive. Os Estados Unidos lançaram uma bomba com base numa tecnologia divulgada pela Mectron numa feira, e que a empresa não deu conta de desenvolver. Por isso, Wagner Amaral prefere assumir um “perfil baixo”, como ele mesmo define, e ser o mais discreto possível em relação aos projetos que desenvolve.

Matemática da destruição

Entre 2013 e 2014, 5 mil mísseis cortaram os céus paquistaneses determinados a destruir seus alvos, marcados em solo afegão. Uma chuva mortal que matou talibãs, além de homens, mulheres e crianças que calharam de estar no caminho. A tensão entre os dois países se intensificou quando foi declarada a Guerra do Afeganistão, em 2001, após o ataque às Torres Gêmeas. O Paquistão passou a ser um aliado dos Estados Unidos na luta que exigia a cabeça de Osama Bin Laden. No final de 2008, a Mectron passou a fornecer mísseis para as tropas paquistanesas. Foram vendidos cem mísseis antirradiação de uma vez, por mais de US$ 100 milhões. No ano seguinte, já se negociava a venda de mais uma fornada, dessa vez de mísseis MAA-1B, para combate entre aeronaves. Não faltam cláusulas que exigem sigilo.
O míssil antirradiação encomendado foi o MAR-1. A arma tem a função de destruir os radares inimigos, permitindo que as aeronaves de guerra entrem no território sem serem percebidas. São 90 quilos de explosivo, que liberam centenas de esferas de aço ao identificar seu alvo. A empresa também produz mísseis de quinta geração, como o A-Darter, desenvolvido em parceria com a África do Sul. Ele é capaz de realizar manobras extremas em sua corrida contra caças supersônicos, três vezes mais velozes que o som. Também sabem diferenciar aeronaves inimigas de iscas, que são como bolas de fogo lançadas para despistar os mísseis.
Mas um dos projetos que mais garante visibilidade ao Brasil, hoje, é o submarino nuclear, movido a um reator de urânio. A tecnologia permite que a embarcação não precise subir até a superfície para oxigenar o motor, momento em que fica vulnerável. O submarino está previsto para 2025 e, quando ficar pronto, vai incluir o Brasil na elite de potências navais que produziram submarinos desse tipo, junto com Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, China e Índia.

Gosto pelo desafio

O interesse pela tecnologia e pelas armas já veio de criança. O pequeno Wagner, criado em Pouso Alegre, interior de Minas, queria era detonar. “Gastava todo dinheiro que ganhava com pólvora”. Comprava rojões, juntava latas de óleo, derretia chumbo e confeccionava asas em moldes esculpidos em tijolos. No final, tinha foguetes. “Eles nunca voavam muito longe. Eram pesados. Por sorte, nunca explodimos nada”, lembra.
Aos 14 anos, saiu de casa para seguir a carreira militar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas. A faculdade também foi militar: no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, onde vive desde então. Cursou engenharia aeronáutica e se especializou em aerodinâmica. Aos 22, já era professor do instituto, e foi dando uma aula sobre mecanismos de controle de voo que se interessou por mísseis. Tentou explicar como funcionava um rolleron, uma peça de metal que, ao rodar como um catavento, dá estabilidade ao armamento. “Ninguém entendeu nada na aula, nem eu”, diz. Pronto, estava imposto o desafio – estímulo que o move em tudo na vida.
Ninguém te ensina a fazer um míssil. Ou você desenvolve a tecnologia, ou vai viver dependente de outros países.
Quando era pequeno, seu livro preferido era O Homem que Calculava, de Malba Tahan. Parava de ler para tentar decifrar sozinho as charadas e só depois continuava. Mas só pode competir assim, consigo mesmo, porque não sabe perder. “Parei de jogar baralho. Buraco, truco, dava muita confusão. Minha mulher me proibiu de jogar com as crianças, para não me deixar roubar delas”, admite. Com a esposa Gisela disputa até a data do aniversário de casamento. “Ela queria se casar no dia 5 de janeiro de 1985. Então, eu sugeri: ‘por que a gente não se casa antes no civil, dia 28 de dezembro? É até melhor, na cerimônia a gente se livra da papelada’”, conta. Se casaram duas vezes. O motivo da antecipação? Ele não queria perder o desconto do imposto de renda.

Engenharia de guerra

No caminho para o almoço, a fila para a feijoada estava do lado de fora do restaurante. Desistimos. Para ele, melhor assim. “Feijoada tem muita proteína. Fico com crise de gota e ela ataca bem no meu joanete”, conta Wagner, apontando para o dedo do pé. Também sofre de insônia. E de daltonismo, assim como sua mãe, seu pai, e uns cinco colegas de trabalho. Comprou um par de óculos antidaltonismo pela internet, de um site americano. Uma penca de homens correu para testar a novidade. Todos se frustraram. Nos semáforos, Wagner não diferencia vermelho e amarelo. Nada que o impeça de desfilar, em dias de passeio, com seu Maverick “laranja, abóbora, sei lá como vocês chamam aquela cor”. Para ser aceito no ITA, falsificou um atestado. Tirando que queimou uns equipamentos por não conseguir encaixar componentes coloridos nas entradas correspondentes, conseguiu se virar bem.
Não demorou muito para que o desafio do míssil se concretizasse em trabalho. Em 1983, Wagner passou a fazer parte de um projeto especial da DF Vasconcelos, empresa especializada em sistemas óticos complexos, como miras e sistemas de pontaria para aviões. Ele tinha 25 anos e a incumbência de fazer o primeiro míssil brasileiro, o MAA-1, batizado de Piranha. Mas o período era de crise na economia, marcada pela inflação exorbitante, e o projeto acabou passando pelas mãos de várias empresas. Quase todas que se envolveram com o projeto faliram.
Wagner e seus sócios trabalharam em praticamente todas elas. Com o setor bélico destruído pela crise, migraram para o Iraque em 1990, onde passaram um ano estudando mísseis de vários tipos e nacionalidades. Voltaram com a engenharia avançada e, mesmo num cenário econômico difícil, fundaram a Mectron. Wagner até pensou em montar uma fábrica de brinquedos, mas percebeu que, cedo ou tarde, o Brasil precisaria retomar os investimentos em defesa. Graças à iniciativa, o Piranha se tornou realidade, em 1996.
A ambição de conseguir desenvolver tecnologia desse nível também. “Ninguém te ensina a fazer um míssil. Ou você aprende sozinho, ou vai viver dependente de outros países”, aponta Wagner. E ele ainda quer mais. Sonha em produzir um míssil hipersônico, com velocidade cinco vezes maior que a do som. Fascinado pela engenharia, chega a se esquecer do poder destrutivo do que fabrica. Pergunto se algum míssil dele já havia sido disparado em um conflito brasileiro. “Só em testes e treinamentos. Em conflito não, infelizmente”, solta, talvez pensando que não sabe se o míssil funcionaria num momento decisivo. “Ou felizmente, né?”, corrige, lembrando que sabe o estrago que faria.

domingo, 9 de julho de 2017

Conheça o Sara, Satélite de Reentrada Atmosférica

Primeiro satélite brasileiro entra em operação

Bombas Guiada SMKB - Acauã

GOSTARIA DE SABER SE A BOMBA ACAUÃ ESTA SENDO  PRODUZIDA 
 A Mectron e a Britanite IBQ Defence Systems estão desenvolvendo kits de bombas guiadas por satélite com a designação Acauã (falcão) ou SMKB (Smart Kit Bomb). O CTA-IAE também está apoiando o projeto. Os kits foram mostrados em 2009 e inicialmente foram designadas BFL (BLF-1000, 500 e 250, com cabeça de guerra de 1000 Kg, 500 Kg e 250 Kg respectivamente).
A Britanite é responsável pela cabeça de guerra, kit de cauda e sistema de planejamento de missão. O kit virá em versões para ser instalado nas bombas Mk82 e na Mk83. As empresas não estudam um kit para a bomba Mk84 por ser considerada potente para "ataques cirúrgicos" (apesar de vários alvos importantes precisarem de armas até mais potentes). Também não citam se será usada em bombas penetradoras BPEN. As bombas com os kits são denominadas SMKB-82 e SMKB-83 equipadas, respectivamente, com as bombas Mk82 de 230kg e Mk83 de 450kg. Na FAB são denominadas BFA-230 e BFA-460 respectivamente. AsBombas de Fins Gerais são fabricadas pela Britanite.
O receptor de satélite é compatível com o GPS americano, Glonass russo e o Galileo europeu. A energia da bomba é gerada por uma pequena hélice no nariz da bomba não precisando de energia da aeronave. A precisão é tida como 6 metros. A SMKB/Acauan pode ser disparada a uma altitude de até 10 mil metros com alcance de 16 km a 24km. Um kit de asas está em desenvolvimento pela empresa Friuli para aumentar o alcance para 35-40 km.
Uma vantagem do novo kit é a facilidade de integração, particularmente em aeronaves pouco sofisticadas, pois não precisa conexão de databus para controle ou designação de alvos. As empresas desenvolveram um sistema sem fio portátil com criptografia que pode programar as coordenadas do alvo em terra ou no ar ou modos de operação. Assim o kit pode ser integrado em qualquer aeronave sem apoio do fabricante da aeronave. Armas como a SMKB e JDAM são tão simples que podem ser usadas em aeronaves de caça de Primeira e Segunda Geração com um sistema de navegação primitivo. As coordenadas do alvo podem ser passadas diretamente para a arma antes de decolar.
A primeira entrega era esperada para 2010, e as empresas citam que já foi vendida para outro país da América do Sul e pelo menos quatro oriente médio. A integração em aeronaves iniciou em 2011 nos A-4 Skyhawk, AMX, F-5EM, Sukoi Su-27, F-16 e Kfir. As primeiras entregas para a FAB devem iniciar em 2012.Análise
A entrada em operação das SMKB irá trazer novas capacidades para a FAB, mas também muitos problemas. Um dos problemas será a disponibilidade de código de GPS de precisão em caso de conflito. Caso os EUA não apóie o Brasil em um conflito será bem provável a FAB não tenha acesso aos códigos para uso do GPS no modo de precisão ficando limitado ao modo INS. Outra opção é ter acesso também ao sistema GLONASS russo e futuramente ao Galileu Europeu.

Sem a disponibilidade da atualização do GPS, a capacidade das SMKB está relacionado com a precisão do INS. Se a capacidade for similar ao CEP conseguido pelas JDAM com o INS, ou cerca de 14 metros, o GPS nem fará muita falta. Se for igual ao requerimento original das JDAM, ou um CEP de 30 metros, as SMKB ainda poderão ser úteis contra boa parte dos alvos fixos.

Se a capacidade for pior, ou um CEP de cerca de 50-60 metros, a precisão será similar ao uso de bombas burras disparadas a média altitude com modos CCIP e que já está disponível para a FAB nos AMX e agora nos F-5EM. A vantagem será poder disparar as armas em qualquer tempo com apoio de radar com modo SAR, atacar alvos múltiplos,
 atacar alvos de área com pontos de impacto não linear, poder escolher o ângulo de impacto, fazer disparo fora do eixo e aumentar o alcance do disparo aumentando a capacidade de sobrevivência da aeronave.

 As empresas não informam se estudam a adição de outros kits de guiamento como laser, TV ou infravermelho. Um seeker de guiamento terminal poderá ser necessário para garantir a precisão final. Os sensores possíveis são o laser, imagem infravermelha e TV. O laser é bem provável como os já em uso nas JDAM. O sensores de TV CCD são baratos e os de imagem infravermelha podem operar em qualquer tempo. Os sensores de imagem precisam de algoritmo de aquisição automática de alvo ou de um datalink. O datalink irá encarecer o custo da arma assim como o casulo designador a laser. Os sensores infravermelhos dos mísseis MAA-1B poderá ser uma opção para instalar na SMKB e ser usada contra alvos quentes como navios e blindados.

Como acontece com as JDAM, a aquisição dos alvos é o gargalo do processo de operação das bombas guiadas por GPS. Os meios de aquisição de alvos disponíveis para a FAB são satélites de sensoreamento remoto, aeronaves de reconhecimento como o R-99B com radar SAR e casulos Litening III e Star Safire com telemetros a laser. O radar Grifo-F do F-5EM talvez possua modos SAR para apoiar o disparo em qualquer tempo enquanto o radar Scipio do A-1M não tem esta capacidade. Modos de radar SAR deve ser um requerimento obrigatório para os concorrentes do FX-2. A atualização das coordenadas do alvo em vôo com modos de radar SAR ou casulo de designação de alvos como o Litening III provavelmente será obrigatório.

Em 1943, a Oitava Força Aérea atacou menos de 50 alvos em um ano. Na Operação Desert Storm em 1991, foram atacados 150 alvos nas primeiras 24 horas. A USAF planeja formar uma pequena força de 12 aeronaves B-2A e 48 caças F-22A para atacar 426 alvos em um dia com o uso das JDAM ou equivalentes. Com as SMKB a FAB passa a ter uma capacidade próxima da operação Desert Storm, mas com uma frota bem menor e com um prazo maior, talvez uma semana, para atacar o mesmo número de alvos. Com aeronaves mais capazes como os concorrentes do FX-2, como o Rafale, Super Hornet e Gripen NG, capazes de levar até quatro bombas de grande potência como a SMKB, a capacidade será melhorada. 



As SMKB deverá ser uma arma cara para os padrões da FAB. Os A-1M ainda terão uma boa capacidade de ataque de precisão a baixa altitude, com CEP de 15 metros com armas de alto arrasto. Com o NVG e NAVFLIR poderão realizar ataques a noite a baixa altitude a noite e em tempo bom contra alvos relativamente protegidos.

Além das novas capacidades de atacar alvos fixos as SMKB também podem ser usadas em outras missões:

- Supressão de defesas. Com o apoio de um casulo Litening III, um caça pode olhar para a área onde recebe emissões de radar. Detectando o emissor o Litening III pode determinar as coordenadas do alvo que será atacado pelas SMKB.

- Interdição aérea. Se a precisão da SMKB for adequada é possível usá-la para atacar pontes e locais de suprimento. Modos de radar GMTI como o do Griffo-F do F-5EM será útil para detectar alvos móveis.

- Ataque a bases aéreas. As bases aéreas são alvos bem defendidos e que devem ser colocados fora de ação rapidamente. As SMKB são a arma ideal contra este tipo de alvo tendo que ser disparada em grande quantidade contra vários pontos de impacto no alvo. Uma pista de pouso e pistas de taxiamento precisam de vários cortes para serem inutilizados. Outros alvos importantes são abrigos reforçados de aeronaves que precisam ser atacados com armas de precisão. Por ser um alvo bem defendido as SMKB serão úteis ao serem lançadas fora do alcance das defesas locais.

- Apoio aéreo aproximado. As JDAM mostraram ser úteis para as missões de apoio aéreo aproximado, mas para a FAB será necessário o acesso ao código do GPS para ter a precisão necessária.

As SMKB têm um bom potencial de exportação, mas primeiro a FAB precisa ser o primeiro usuário para conseguir a confiança de compradores em potencial. Os candidatos são países que não tem acesso as JDAM ou armas equivalentes de outros países.

Também deve ser considerado o uso de armas equivalente por possíveis adversário em caso de conflito e estarmos preparados para interferir no código de satélite do GPS, GLONASS e futuramente o Galileu. Os interferidores são simples e baratos e as SMKB podem ser usadas para testar as táticas e técnicas de emprego.
A empresa paulista Friulli está desenvolvendo kits de asas para aumentar o alcance das SMKB. 

Brasil tem interesse na indústria naval russa, diz exportador

Durante o Salão Naval Internacional (MVMS, na sigla em russo), que teve início na quarta-feira (28) em São Petersburgo, o vice-diretor-geral da Rosoboronexport, Ígor Sevastiánov, destacou que, além dos tradicionais parceiros russos no setor técnico-militar (como Índia, China e Vietnã), o país mantém consultas com os governos do Brasil, do Peru e do Uruguai para fomentar a cooperação entre suas forças navais.
No Salão Naval Internacional, que acontece em São Petersburgo até domingo (2), o vice-diretor-geral da Rosoboronexport (agência estatal russa para a exportação de tecnologia militar), Ígor Sevastiánov, destacou a repórteres o interesse crescente dos países latino-americanos na indústria de construção naval russa.
Além dos tradicionais parceiros da Rússia no setor, como a Índia, China, Vietnã, diversos países da América Latina estariam realizando consultas com especialistas russos para a compra de equipamento naval do país.
Segundo Sevastiánov, a Rosoboronexport está mantendo “consultas sobre questões relacionadas à Força Naval com alguns países latino-americanos, como Brasil, Peru e Uruguai, entre outros”, disse o vice-diretor russo, citado pela RIA Nôvosti.
A Rosoboronexport apresenta cerca de 200 modelos de armas e equipamento militar no Salão Naval Internacional, que reúne especialistas em indústria naval de diversas partes do mundo. As corvetas Tigre (do projeto 20382), os submarinos diesel elétrico do projeto 636, e os sistemas de mísseis Club-S e Club-N estão entre os equipamentos que mais despertam interesse entre os clientes estrangeiros no evento.

Tanques T-72B3 utilizam mísseis guiados pela primeira vez na Síria (VÍDEO)

As forças do governo Sírio dispararam mísseis a partir de tanques T-72B3 contra alvos do Daesh, grupo terrorista proibido na Rússia. Anteriormente estes veículos eram equipados apenas com munições convencionais.

Atenção! O vídeo abaixo contém imagens fortes.
O vídeo, publicado em uma conta não oficial do YouTube dos Falcões do Deserto, mostra disparos bem sucedidos de mísseis guiados contra alvos terroristas a partir de tanques de fabricação soviética (o lançamento começa à 01:34 do vídeo).
De acordo com edi Russkoe Oruzhie, que cita especialistas, as tropas sírias disparam mísseis antitanque guiados por laser 9M119M Refleks para atacar os combatentes do Daesh.

sábado, 8 de julho de 2017

Assassino silencioso: submarinos russos de 5ª geração vão torpedear inimigo sem ruído

Os submarinos russos de quinta geração vão conseguir lançar torpedos sem ruído graças aos sistemas de torpedos mais recentes que estão sendo desenvolvidos nas fábricas russas.

Os sistemas de torpedos utilizados hoje em dia lançam os torpedos com ar comprimido, enquanto a novidade vai permitir efetuar isso com uso de água sob pressão. Isso vai permitir realizar o tiro de modo silencioso em profundidades de até um quilômetro
Os torpedos russos atuais ficam submersos nos tubos de torpedos. Os marinheiros terão só que clicar no botão e a nossa bomba vai formar a pressão necessária para projetar o torpedo por sete metros, a essa distância de segurança ocorre a ativação do motor e o torpedo vai começar seguindo o alvo", comentou ao jornal Izvestia o diretor executivo da fábrica Lopastnye Gidravlichiskie Mashiny (LGM) Roman Pyhtin.
Os aparelhos vão utilizar uma turbobomba de empuxo com capacidade de 5 metros cúbicos de água por segundo. 

Sistema costeiro Bastion ataca alvos com mísseis supersônicos (VÍDEO)

O Ministério da Defesa da Rússia publicou um vídeo que mostra o lançamento de mísseis supersônicos antinavio 3M55 Oniks a partir de um sistema costeiro 3K55P Bastion-P, situado no Extremo Oriente russo.

O lançamento foi realizado por uma divisão de mísseis da Frota do Pacífico que, para chegar a este lugar do litoral, teve que se deslocar 200 km a partir do local de sua implantação permanente, informa o Ministério da Defesa.
O Bastion pode ser desdobrado em terrenos não preparados. O que é muito bem demonstrado por este vídeo, já que o sistema está posicionado em uma praia de pedras de grande tamanho.
Após ser lançado, o míssil Oniks atacou um alvo naval situado a uma distância de mais de 150 quilômetros do Bastion.
Os mísseis Oniks já são utilizados pela Rússia na Síria para destruir alvos e instalações terroristas.

Laad 2017: Parte 1 Laad 2017: Parte 2!



Filme do SISFRON é exibido na LAAD Defence & Security 2017.

Tecnologia de Defesa na LAAD 2017

Míssil Mistral é lançado na Ilha da Marambaia


O Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea (BtlCtaetatDAAe) realizou, nos dias 29 de maio e 19 de junho, respectivamente, o lançamento diurno e noturno do míssil superfície-ar “MSA Mistral”, na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro (RJ).
O míssil superfície-ar portátil é guiado por infravermelho, usado para a defesa aérea de curto alcance. O sistema pode receber câmera térmica para efetuar disparos noturnos. O tempo de engajamento, a partir da iniciação da sequência de disparo até o lançamento do míssil, é de menos de cinco segundos, sem designação prévia de alvo, e cerca de três segundos, se existe alerta.
O lançamento diurno, no dia 29 de maio, pontuou o término do Curso Especial de Defesa Antiárea, conduzido nas dependências do Batalhão, sob a orientação pedagógica do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC). O lançamento teve ainda o objetivo de adestrar os militares da Bateria de Artilharia Antiaérea do BtlCtaetatDAAe para o provimento da defesa antiaérea dos Grupamento de Operações de Fuzileiros Navais, uma das cinco grandes tarefas do Batalhão.
No dia 19 de junho, pela primeira vez na história do Corpo de Fuzileiros Navais, o MSA Mistral foi disparado em condições de visibilidade reduzida, as quais dificultam sobremaneira todos os procedimentos necessários para efetuar a operação. O lançamento teve como objetivo adestrar os militares em um ambiente que mais se assemelha a um possível combate real, onde fatores externos determinam com maior intensidade o sucesso da missão.
FONTE: Marinha do Brasil

Índia testa míssil antiaéreo QRSAM

A Organização de Pesquisa e Desenvolvimento da Defesa (DRDO) da Índia testou o Quick Reaction Surface to Air Missile (QRSAM) com sucesso pelo ITR Chandipur, na Costa de Odisha às 11h30 desta manhã.
Todas as tecnologias e subsistemas incorporados no míssil tiveram um bom desempenho, atendendo a todos os requisitos da missão. Todos os radares, sistemas eletro-ópticos, sistemas de telemetria e outras estações rastrearam o míssil e monitoraram todos os parâmetros. O teste do míssil atingiu todos os objetivos.
O ministro da Defesa, Shri Arun Jaitley, parabenizou a DRDO pelo teste bem-sucedido do QRSAM e disse que é um marco importante no desenvolvimento autóctone de mísseis superfície-ar (SAM).

Marinha do Brasil fará inspeção técnicano HMS Ocean

noticiou que a Marinha do Brasil realizará uma inspeção técnica no porta-helicópteros de assalto anfíbio HMS Ocean, que será desativado pela Royal Navy no próximo ano e foi ofertado ao Brasil.
Segundo Roberto Lopes, o objetivo da inspeção técninca é concluir pela conveniência, ou não, de se comprar o navio, cujo preço foi avaliado em torno de 80 milhões de Euros.
Respondendo ao jornalista, a Marinha do Brasil enviou a seguinte nota:
Senhor jornalista,
Em atenção a sua solicitação, participo a Vossa Senhoria que, após a realização da visita inicial ao HMS “Ocean”, no mês de junho, está sendo planejada uma inspeção técnica, a ser realizada no mês de agosto, por uma equipe multidisciplinar, composta por 12 militares.
A realização dessa inspeção está condicionada a um parecer favorável da Alta Administração Naval, com base nos estudos preliminares ora conduzidos, considerando as informações coletadas desde o início de todo o processo. Na provável inspeção, é intenção que sejam realizados alguns testes operacionais nos sistemas e equipamentos de bordo, além de aprofundar os conhecimentos até então obtidos para concluir sobre a viabilidade de se prover uma adequada sustentação orçamentária e logística do navio, no Brasil.
O Ministro da Defesa está ciente de que o Reino Unido ofereceu o HMS “Ocean” para transferência ao Brasil. Os demais dados atinentes a uma possível futura aquisição serão levados ao Ministro após conhecidos e analisados os resultados das inspeções.
Atenciosamente,
FLÁVIO AUGUSTO VIANA ROCHA
Contra-Almirante
Diretor”

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Cientistas encerram o caso: é impossível haver vida na superfície marciana

A vida na superfície de Marte não pode existir devido a uma aliança incomum de dois "inimigos" da vida – a luz ultravioleta e elementos tóxicos. Mas o mais importante é que eles precisam de apenas 60 segundos para destruir qualquer micróbio, revela a investigação publicada no jornal Scientific Reports.

Levando em consideração essa descoberta, os cientistas Jennifer Wadsworth e Charles Cockell da Universidade de Edimburgo (Escócia) chegaram à conclusão que "a superfície de Marte se tornou ainda menos favorável para vida do que antes imaginávamos".
Em novembro de 2012, o diretor da missão Curiosity, John Grotzinge, declarou sobre "descoberta memorável", feita em Marte. Mas duas semanas depois, quando a declaração já era muito popular e já tinha provocado diversos rumores fantásticos, os planetológos da NASA revelaram que a descoberta se trata de percloratos — moléculas orgânicas primitivas no solo do Planeta Vermelho.
Assim, todas as esperanças de encontrar os primeiros traços de vida extraterrestre foram destruídas.
No jornal Scientific Reports, os cientistas explicam que quando a luz ultravioleta e percloratos se interagem, matam quaisquer micróbios. Por isso a vida não pode existir nem na superfície do planeta, nem no solo. Então, caso haja, é possível encontrar traços de vida somente em camadas profundas do solo, onde não penetre luz ultravioleta.
Além disso, a descoberta de percloratos significa que águas subterrâneas do planeta são compostas por substâncias tóxicas, excluindo, assim, a possibilidade de nascimento de qualquer organismo vivo nelas.Para provar tudo em prática, os cientistas criaram um solo totalmente semelhante ao de Marte e revelaram que micróbios podem se adaptar aos percloratos e mesmo existir juntos durante um período longo. Mas, quando adicionada luz vermelha, os micróbios desaparecem em 50 a 60 segundos.Os cientistas confirmaram que, em tais condições, a vida não pode existir, e se buscar quaisquer traços da vida passada em Marte, é melhor investigar lugares muito profundos.
No entanto, para aqueles que planejam se mudar para Marte há uma notícia positiva. Essa descoberta significa também que os cientistas podem ficar despreocupados quanto à contaminação da superfície marciana com micróbios terrestres. Mesmo se "animaizinhos" conseguissem sobreviver à viagem da Terra para Marte, a luz vermelha e percloratos os destruiriam de imediato.

China desenvolve propulsor que mudará para sempre tecnologia de submarinos

A Marinha do Exército de Libertação Popular chinês anunciou a criação de um propulsor elétrico sem análogos no mundo, segundo informou Dave Majumdar no seu artigo para o The National Interest.

O propulsor conta com um motor elétrico, em vez de um eixo de transmissão mecânico, o que o tornará muito mais silencioso do que qualquer sistema de propulsão de submarinos de última geração.Segundo explicou a especialista Minnie Chan, em seu artigo para o jornal chinês South China Morning Post, o novo propulsor possui um motor elétrico em forma de anel, que envolve o rotor para criar o impulso.
De acordo com os especialistas militares, os submarinos chineses equipados com este tipo de propulsor serão mais silenciosos, além disso, a nova tecnologia permitirá reduzir a cavitação (efeito hidrodinâmico que ocorre quando se criam cavidades de vapor dentro da água), o que também contribuirá para reduzir o nível de visibilidade do submarino.Este é um de nossos primeiros projetos de vanguarda que está sendo aplicado em submarinos chineses da próxima geração", segundo declarou em maio o contra-almirante da Marinha chinesa, Ma Weiming, citado pela South China Morning Post.
O militar também indicou que esta tecnologia tem vantagem sobre a dos EUA, "que também desenvolveram uma tecnologia semelhante".
Quanto à nova geração de submarinos chineses, provavelmente se trata das novas modificações dos submersíveis nucleares de ataque do tipo 095, assim como os submarinos de mísseis balísticos do tipo 096.A Marinha dos EUA usa a tecnologia de propulsão a jato de água em seus submarinos de ataque da classe Los Angeles, Seawolf e Virgínia. Além disso, está previsto instalar um motor de "hidrojet" nos submarinos nucleares e de mísseis da classe Columbia, que utilizarão a propulsão elétrica em combinação com um motor de ímã permanente.No entanto, o desenvolvimento de um sistema de propulsão de submarinos que não tenha eixo é o "Santo Graal", de acordo com os peritos militares norte-americanos. Assim, Bryan McGrath, da empresa FerryBridge Group, qualificou a tecnologia como uma parte da "máquina de propaganda da China". Além disso, afirmou que, se fosse verdade, "seria algo significativo" para a indústria submarina, mas disse que os submarinos chineses nunca poderão ultrapassar os americanos no que diz respeito às suas capacidades furtivas.
Em qualquer caso, o desenvolvimento pela China de um submarino equipado com um motor tão avançado é um evento significativo para a Marinha do país asiático. Não obstante, a frota submarina china ainda tem um longo caminho a percorrer, concluiu colunista do portal The National Interest.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Programa Espacial Brasileiro [3/3] - Veículos Lançadores de Satélites





NOTA,,, MAIS AQUI NO BRASIL NOS TEMOS POLÍTICOS  CORRUPTOS
SEM PÁTRIA COVARDES PATÉTICOS LADRÃO DO DINHEIRO PUBLICO
NÃO TEM CORAGEM COMO FEZ A CHINA E A ÍNDIA E MAIS E ESCRAVO
EUA ATE QUANDO PODEMOS AQUENTAR UMA GRANDE POTENCIA SENDO
GOVERNADA POR HOMEM VENDIDOS PARA OS EUA QUEM VIU O QUE ACONTECEU
NOS EUA COM O EMBRAER KC 390  JA SABEM  QUE E PARA ATRASAR O PROJETO
DO CARGUEIRO MILITAR QUEM PODE CONFIAR NOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA
PAIS ESCRAVO   DELES O BRASIL UM PAIS QUE ESTA PATINANDO NA LAMA
QUE VERGONHA DO MEU BRASIL
TEMOS QUE TER NO PODER UM HOMEM PATRIOTA QUE NÃO  TEM MEDO DOS EUA
TEM QUE SER MILITAR DE LINHA DURA QUE MOSTRE NOS PODER QUE ESTA ESCONDIDO
BOA TARDE  

Programa Espacial Brasileiro [2/3] - Projetos Científicos

Programa Espacial Brasileiro [1/3] - Veículos de Sondagem


BOA TARDE JA QUE O BRASIL NÃO CONSEGUE LANÇAR 
SATÉLITES COM. ESTA FAMÍLIA  DE FOQUE-TE . ELES PODERIA SE TRANSFORMA EM MÍSSIL . ESTRATÉGICOS
DE ATAQUE JA TEMOS TECNOLOGIA DE GUIAR O. MÍSSIL SISTEMA INICIAL  TODO ESTES SISTEMA  ESTA COM OS MILITAR NO MUNDO DE HOJE TODA À  GRANDE POTENCIA DEVE TER SEU ARSENAL DE MÍSSIL ICBM         

VA OTHON - De pai do programa nuclear à prisão

Fábio Schaffner

Em 40 anos servindo à Marinha, o vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva tarimbou-se em operações sigilosas. Mentor do programa nuclear brasileiro durante quatro governos sucessivos, gerenciou contas secretas bilionárias, manteve contatos reservados com cientistas estrangeiros, importou equipamentos vetados ao Brasil por potências atômicas e foi monitorado por agente da CIA que, durante dois anos, morou em um apartamento colado ao seu.

Tamanha eficácia legou ao país a construção de ultracentrífugas para o enriquecimento de urânio e o desenvolvimento de uma tecnologia nacional para a propulsão nuclear de submarinos. Aclamado pelas Forças Armadas e pela comunidade científica, recebeu oito medalhas militares e dezenas de honrarias. Chamado de lenda viva na caserna e na academia, encerrou a carreira em 2015, quando três homens armados entraram em sua casa.

O relógio recém marcara 6h em 28 de julho, e o sol ainda despontava no horizonte quando uma viatura da Polícia Federal (PF) estacionou em frente ao número 75 da Rua Ipanema, uma alameda da Barra da Tijuca, no Rio, distante poucas quadras da praia. Subiram ao apartamento 1.501 e foram recebidos pela empregada doméstica Kelly Guimarães, a quem perguntaram pelo dono da casa.

— Está dormindo — disse.

Orientada a acordá-lo, voltou à sala com semblante petrificado. Quando os policiais se dirigiram ao cômodo, a porta estava trancada. Lá de dentro, Othon avisou que era vice-almirante e exigia ser tratado com respeito. Alertado de que havia mandado de busca e apreensão a ser cumprido, exigiu a presença de um almirante, posto superior ao seu na hierarquia militar.

— Vou meter bala — ameaçou Othon.

Abrigados nos demais cômodos do amplo apartamento, os agentes sacaram as pistolas. Chefe da operação, o delegado Wallace Soares deu dois chutes na porta e disse que iria arrombá-la. Ouviu-se então o barulho da fechadura. Othon recebeu ordem para sair devagar com as mãos na cabeça. Mal se abriu um pequeno vão, o militar atracou-se aos agentes.

A pancadaria só acabou com o vice-almirante algemado, sentado ao chão.

Como chefe da Eletronuclear, criou esquema de corrupção em Angra 3

"Mesmo imobilizado, o senhor Othon Luiz Pinheiro da Silva continuou inquieto, gritando que não podíamos agir daquela forma, que ele é um vice-almirante da Marinha, que deveria haver no mínimo um vice-almirante no local. Expliquei novamente que se tratava de um mandado expedido pela Justiça do Paraná e que Polícia Federal estava no local para cumpri-lo", escreveu o delegado em relatório para a coordenação da Lava-Jato.

No quarto, os agentes apreenderam seis armas: uma pistola .40 e um revólver calibre 38, em nome do militar, além de um revólver Colt 357, um pistola Glock 9 mm, um Taurus 38 e uma pistola Bayard calibre 6.35, todas sem registro. O mandado decretava ainda a prisão temporária de Othon, por suspeita de recebimento propina na usina nuclear Angra 3.

Aos 76 anos, militar presidia a Eletronuclear desde 2005. Havia sido um retorno triunfal. À frente de posto estratégico e de orçamento bilionário, Othon jamais desfrutara de tanto poder. Frequentava o Planalto com assiduidade, confabulava com ministros e presidentes de empreiteiras. Indicou dois comandantes da Marinha e tornou-se amigo de Dilma Rousseff, de quem quase foi chefe da Casa Civil após a demissão de Gleisi Hoffmann, em 2014.

Na Eletronuclear, sua missão foi retomar as obras de Angra 3, colosso energético projetado para gerar 12 milhões de megawatts-hora por ano, capacidade suficiente para abastecer Brasília e Belo Horizonte. Para tanto, evitou uma nova licitação e reativou um antigo contrato assinado em 1983 com a Andrade Gutierrez. De 2005 a 2015, Othon assinou 13 aditivos com a construtora, no valor de R$ 3 bilhões.

Ao mirar o setor energético, a Lava-Jato encontrou na estatal um "gigantesco esquema criminoso", envolvendo um cartel formado por 16 construtoras, entre as quais gigantes como OAS, Odebrecht, Camargo Corrêa e Mendes Júnior. Presos, executivos disseram que Othon teria começado a pedir propina antes mesmo do começo das obras na usina. Com uma das filhas, foi acusado de montar esquema de lavagem de dinheiro para receber R$ 4,5 milhões em suborno, com empresas laranjas no Brasil e offshores no Exterior.

Condenado por seis crimes, nega as acusações e recorre no TRF2

Em agosto de 2016, um ano após ter a casa varejada pela PF, Othon recebeu a maior pena individual entre os todos 144 condenados na Lava-Jato: 43 anos, cinco meses e 50 dias. Ao final das 159 páginas em que descreve os crimes cometidos por Othon, o juiz federal Marcelo Bretas considerou-o culpado por corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, evasão de divisas e embaraço à investigação. Para o magistrado, o militar, "portador como poucos de segredos de Estado num tema que sempre foi muito caro às maiores potências mundiais, abriu mão de sua honrada história de estudos e trabalhos à nação brasileira para obter vantagens indevidas, agindo com desprezo pela instituição que o acolheu com honras de chefe máximo."

Othon recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Nega as acusações e disse que o dinheiro recebido de empreiteiras financiaria projeto de turbinas para gerar energia a partir de pequenas quedas d'água.

Mestrado em Engenharia Nuclear pelo MIT

Em 1974, o ministro da Marinha, Geraldo Henning, estava fascinado pela tecnologia nuclear. Recém chegado de um viagem da Bahia ao Rio em um submarino atômico americano, relatou a experiência ao almirante Eddy Espellet. O interlocutor revelou que havia designado um capitão-de-corveta para acompanhar, no Reino Unido, a construção de submarinos Tonelero. Sugeriu então enviar o jovem Othon Luiz Pinheiro da Silva, em quem enxergava "liderança, iniciativa e entusiasmo", para estudar o tema nos Estados Unidos.

Ao retornar, quatro anos depois, Othon lustrava o currículo com mestrado em Engenharia Nuclear pelo prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT). Mas a Marinha não sabia o que fazer com ele. Na semana seguinte ao desembarque, foi levado à sala do diretor-geral de Material da Marinha, almirante Maximiano da Fonseca.

— Você, que cursou esse negócio, quais as nossas chances de ter uma produção nuclear aqui no Brasil? — perguntou o oficial.

Líder de pesquisas militares, Othon geria contas secretas do governo

Othon pediu três meses para produzir um relatório. Findo o prazo, entregou um calhamaço no qual sugeria a criação de um programa para dominar o ciclo do combustível nuclear — tema de sua dissertação de mestrado no MIT — e a propulsão atômica de submarinos. A apresentação selou seu destino. Pelas duas décadas seguintes, presidiu diversos órgãos militares e civis, sempre dirigindo todas as pesquisas nucleares do governo.

— O papel do vice-almirante Othon é central no programa brasileiro de enriquecimento de urânio com ultracentrífugas. Criou novos materiais, geometrias, a divisão de cada componente. É uma tecnologia conhecida, faz parte do inconsciente coletivo científico. Mas há diferença entre saber que é possível fazer e efetivamente fazer. Ele fez — diz o pesquisador da USP Alexandre Ramos, pós-doutor pela Stony Brook University, de Nova York e autor de estudos de fissão-fusão nuclear.

Cortejado por cientistas, Othon viveu trajetória de thriller de espionagem. De 1983 a 1986, administrou uma das quatro contas secretas mantidas pelo governo para custear o programa nuclear. Para proteger o dinheiro da inflação, tinha aval do próprio presidente João Figueiredo para investir no overnight — aplicação renovada diariamente — e garantir correção monetária. A existência das contas foi revelada pela jornalista Tânia Malheiros, autora do livro Histórias Secretas do Brasil Nuclear. Segundo Tânia, a conta denominada Delta IV era usada por Othon para "pagamentos suplementares, espécie de caixa 2 do pessoal da máxima confiança da Marinha".

Nos anos 1990, Othon se valeu da Guerra do Golfo para obter equipamento fundamental a suas pretensões. O Iraque havia encomendado à Alemanha uma máquina de última geração para produzir ultracentrífugas de fibra de carbono. Com a invasão do Kuweit pelos iraquianos, a entrega foi cancelada, e Othon convenceu um técnico alemão a vender a tecnologia. Em 1996, dois dias após o lançamento do livro de Tânia, Karl-Einz Schaab foi detido pela Polícia Federal porque havia mandado de prisão contra ele expedido pelo Supremo Tribunal Federal a pedido do governo alemão.

Expedientes heterodoxos levaram à aposentadoria a contragosto

Apesar dos avanços científicos, os métodos do vice-almirante incomodavam a Marinha. Sem autorização dos superiores, em 1993 ele contratou duas empresas chefiadas por oficiais da ativa e da reserva que colocaram mais de 400 pessoas trabalhando em projetos especiais da corporação.

Logo após a contratação, desconfiou que estava sendo monitorado por um casal que vivia rondando sua casa, em São Paulo. Não teve dúvidas. Dirigiu-se ao carro onde a dupla estava e colocou uma pistola na cabeça do motorista. Eram o cabo Marcelo Ferreira Miranda e a segundo-sargento Kátia de Assis Guimarães, que investigavam Othon por ordem do Centro de Inteligência da Marinha.

Na mesma época, o oficial esteve na mira do serviço secreto americano. Morava no apartamento 191 de um prédio no bairro dos Jardins. Logo abaixo, no número 181, vivia Ray H. Allard, oficialmente um agente de informações do consulado dos Estados Unidos na cidade. Relatório confidencial da Marinha diz que Allard desocupou o imóvel em 26 de julho de 1994. "Seu retorno pode ter objetivo de eliminar provas do constrangimento que causou" a Othon, diz o documento.

Havia intrigas demais na caserna, e o vice-almirante acabou retirado de cena. Ganhou do presidente Itamar Franco a Grã Cruz da Ordem do Mérito Científico Nacional e foi mandado para casa pelo ministro da Marinha, Ivan Serpa. Na reserva a contragosto, escondeu centenas de documentos, entre os quais contratos, detalhamento de despesas e planilha na qual contabiliza ter gasto US$ 668 milhões no período em que liderou o programa nuclear.

Revoltado com o expurgo revestido de homenagem, prestou concurso para retornar à Comissão Nacional de Energia Nuclear. Tirou primeiro lugar, mas jamais foi nomeado. Othon só voltaria a ter destaque no programa nuclear brasileiro com o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a Eletronuclear em 2005. Hoje cumpre pena em uma base da Marinha em Duque de Caxias.

 
 

Othon apresenta currículo respeitável
Formação acadêmica
— 1960 — Oficial de Marinha do Corpo da Armada
— 1966 — Engenharia Naval. Cursou simultaneamente as especialidades de Arquitetura Naval e Máquinas
— 1978 — Mestrado em Engenharia Mecânica pelo MIT
Atuação profissional
— Atingiu o posto de vice-almirante no corpo de engenheiros e técnicos navais, o mais alto posto da carreira naval para oficiais engenheiros.

— Fundador e responsável pelo programa de desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear e da propulsão nuclear para submarinos de 1979 a 1994.

— Autor do projeto de concepção de ultracentrífugas para enriquecimento de urânio.

— De 1982 a 1984 foi diretor de pesquisas de reatores do Ipen.

— Autor do projeto de concepção da instalação de propulsão nuclear para submarinos brasileiros e do reator de teste, protótipo de terra dessa instalação.

— Coordenador de projeto e desenvolvimento dos laboratórios de grande porte, necessários à validação experimental de equipamentos e componentes do sistema de propulsão nuclear para submarinos, assim como projeto e desenvolvimento desses equipamentos e componentes e sua fabricação na indústria brasileira.

— Diretor-presidente da Eletrobras Eletronuclear.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

FMA IA 63 Pampa, um possível competidor argentino para o nosso Super Tucano?

JDAM - Como transformar uma bomba burra num projétil de incrível precisão

Guerra Cibernética, o Brasil está preparado?

Hwasong-14, o primeiro ICBM da Coreia do Norte

EUA realizam exercícios de mísseis em resposta ao lançamento da Coreia do Norte

Washington e Seul realizaram exercicios militares conjuntos de disparos de mísseis nas águas territoriais da Coreia do Sul no Mar do Japão, em resposta ao último lançamento de mísseis da Coreia do Norte. A informação foi divulgada pelos Soldados das Forças dos Estados Unidos na Coreia (USFK) em um comunicado na quarta-feira.

"Os militares do oitavo Exército dos EUA e da República da Coreia conduziram um exercícios combinados de resposta às ações desestabilizadoras e ilegais de 4 de julho. Estes exercícios utilizaram o Sistema de Míssil Tático do Exército (ATACMS) e o míssil balístico Hyunmoo 2 da República da Coreia, disparando mísseis no território marítimo da Coreia do Sul", diz o comunicado.  
A Coreia do Norte anunciou nesta terça-feira o lançamento bem sucedido do seu primeiro míssil balístico intercontinental. ​O míssil Hwasong-14 voou 933 km e atingiu a altitude de 2802 km.
No início do dia, a missão dos Estados Unidos nas Nações Unidas disse que a reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre as ações da Coreia do Norte ocorrerá na quarta-feira por iniciativa dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.