domingo, 10 de fevereiro de 2013

Future Soldier 2013-Future Weapons-COMFUT

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FELIN - C4ISTAR Warriors 2010

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Infanteria de Marina de la Armada de Chile

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Submarino Simpson Modernizado 2012 Armada de Chile

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Base brasileira que explodiu na Antártida é agora canteiro de obras

Por Daniela Chiaretti e Silvia Costanti (fotos) | Valor


ESTAÇÃO COMANDANTE FERRAZ, ANTÁRTIDA - A temperatura é de 2 graus às 7 horas da manhã desta sexta-feira na Estação Comandante Ferraz, a base brasileira na Antártida. O alto-falante que acorda os ocupantes do navio Ary Rangel avisa que o tempo estimado de vida para quem cair na água, na baía do Almirantado, é de 90 segundos.

Há contêineres na margem que servem de depósitos de equipamentos e botes. À esquerda, um laboratório de química. O que há de novo, para quem conheceu Ferraz antes da madrugada de 25 de fevereiro, é uma fileira de barracas coloridas. São tendas de emergência para o grupo de militares que trabalha na retirada das 800 toneladas de escombros que sobraram depois do incêndio que destruiu a estação. Há 200 pessoas envolvidas na operação de retirada das sucatas e montagem de uma estação provisória. À época do acidente, o ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que seriam necessários R$ 100 milhões para a reconstrução completa da unidade de pesquisa brasileira.
A Estação Comandante Ferraz é agora um canteiro de obras. Quando as equipes chegaram, depois do inverno antártico, em novembro, a neve cobria tudo. Eram 80 pessoas, a maioria militares da Marinha. Só para tirar a neve acumulada, levaram dez dias. Hoje ainda há sucata sendo cortada e carregada por tratores e tesouras mecânicas. Mais de 600 toneladas já foram embarcadas no navio alemão Germania, que está na Baía do Almirantado, localizada na região.
No alto do morro há sete cruzes. Quatro são de ingleses mortos quando Ferraz era uma base baleeira inglesa. Uma delas lembra um sargento que foi vítima de um enfarte fulminante há alguns anos. Agora há mais duas, homenagem aos dois tenentes da Marinha que morreram na tentativa de combater o fogo da explosão que destruiu a base há um ano.
“Foi muito duro”, diz Marcelo Seabra, capitão de Mar e Guerra e comandante do Ary Rangel, comentando a morte dos dois militares e dizendo que nunca conseguiu subir até onde estão as cruzes. Ele estava em Punta Arenas, consertando o motor do navio, ao receber o telefonema de Brasília avisando que havia um incêndio na estação. Coordenou a logística para receber pesquisadores e militares que estavam lá e foram socorridos por chilenos, argentinos, poloneses e navios que chegavam por lá. Na noite do incêndio havia 60 pessoas na estação.
Agora há 43 contêineres na praia. Foram desembarcados em dois dias carregados pelo navio argentino San Blas. O único custo, para a Marinha brasileira, é o combustível. Oito estão já montados sobre o heliponto. São os Módulos Antárticos Emergenciais (MAE), que abrigarão os militares envolvidos na reconstrução provisória das instalações e na futura construção da nova base brasileira. Há 110 pessoas em Ferraz que vivem um momento híbrido — muitos desmontam e carregam escombros, muitos trabalham na adequada colocação de contêineres brancos, os MAE.
Os MAE são da empresa canadense Weather Heaven e foram montados no Canadá e na África do Sul. Há 14 funcionários da empresa canadense ajudando na montagem. “Os módulos tem, no mínimo, cinco anos de vida útil”, diz o capitão de Mar e Guerra, Ricardo Soares Ferreira, envolvido na operação. “Montaremos uma mini-estação antártica”, diz a engenheira naval Carla Feijó da Costa, capitã de corveta e também na montagem.
Quatro tratores, duas tesouras mecânicas e uma carregadeira trabalham incessantemente aproveitando o verão antártico e os momentos de bom tempo. "Tivemos sorte de conseguir colocar todos os módulos em terra em uma semana", comemora Paulo Cesar Galdino de Souza, o chefe da estação. No fim de março ele espera ter a estação provisória montada e pronta antes do inverno.
As imagens do desastre ainda são fortes na Baía do Almirantado. “Quando cheguei, em março, era cinza puro, ferro retorcido. Ter 28 anos de estação e perder tudo. É muito triste.”
VALOR,,SNB

EUA vão lançar foguete americano-ucraniano


O ensaio do foguete Antares construído pela companhia Orbital Sciences com a participão da empresa ucraniana Yuzhmash para colocar em órbita cargueiros espaciais Cygnus está previsto para 12 de fevereiro na ilha Wallops, Virgínia, diz edição online do jornal Universe Today.

Se os testes passarem com sucesso, o primeiro lançamento experimental do foguete será realizado dentro de 4 a 6 semanas, em março. O Antares será lançado com um modelo da nave Cygnus equipado com sensores e meios de coleta de informação. O voo de demonstração da Cygnus com destino à Estação Espacial Internacional será efetuado no periodo entre maio e junho de 2013
VOZ DA RUSSIA ..SNB

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Aero India 2013: perspectivas de cooperação


Na base das Forças Aéreas indianas de Bangalore abriu-se a exposição Aero India 2013, que tradicionalmente goza de um interesse ativo por parte de fabricantes e fornecedores russos de armas e equipamentos militares. Tendo em conta o crescimento dos orçamentos militares dos países da Ásia-Pacífico, o papel das feiras de armamento asiáticas só irá aumentando.

Execução de contratos antigos à expectativa de contratos novos
Os mercados asiáticos já são tradicionalmente considerados como "domésticos" dos produtores russos. No período pós-soviético, a China, a Índia e o Sudeste Asiático vêm assegurando uma importante porção da demanda externa de armas russas, e o processo de modernização das Forças Armadas dos países da Ásia, obviamente, irá continuar. Entre os parceiros asiáticos da Rússia, a Índia ocupa um lugar de destaque: a cooperação com este país começou ainda na década de 1960 e segue continuando sem parar até a data. No entanto, não valeria a pena esperar que a presente edição da exposição de Bangalore trouxesse novos contratos recordistas, pois a Rússia associa as principais perspectivas neste mercado de armamentos com a aparição, nos próximos anos, de equipamentos de nova geração.

Hoje em dia, a Federação da Rússia e a Índia continuam a cooperação executando os contratos anteriormente assinados, incluindo os mais recentes. Assim, em dezembro de 2012 foi fechado um contrato de fornecimento à Índia de mais 42 kits para a ensamblagem de jatos Su-30MKI. Para o presente momento, o pacote de encomendas do Su-30MKI para a Força Aérea da Índia totaliza 250 aparelhos, dos quais 150 já foram entregues.
A cooperação irá continuando também na área de helicópteros: os Mi-17, máquinas bem experimentadas e seguras, seguem sendo fornecidos para as Forças Armadas indianas, e espera-se que, num futuro próximo, haverá outro contrato para prover desses aparelhos o Ministério do Interior da Índia. Podemos lembrar igualmente a cooperação assaz ativa com a Marinha indiana, que vai de reparação de submarinos construídos na Rússia na década de 1990 a entrega do porta-aviões Vikramaditya que se espera neste ano.
O desenvolvimento conjunto do caça de quinta geração do projeto T-50/FGFA promete ser, nos próximos anos, o processo mais interessante no quadro de cooperação entre a Rússia e Índia. Na década de 2020, a Força Aérea da Índia deverão receber 200 a 250 aeronaves deste tipo. O valor do programa, compreendendo a manutenção de máquinas e o fornecimento de equipamentos e armas, pode exceder 40 bilhões de dólares.
Esperanças depositadas na defesa antiaérea
A defesa antiaérea da Índia segue sendo tradicionalmente uma "coisa em si". Nesta matéria os indianos fazem aposta em seus próprios desenvolvimentos e na parceria com Israel. No entanto, a Rússia irá tentar a sorte na próxima concorrência, oferecendo à Índia uma versão de exportação do S-300V4, um dos melhores sistemas de defesa antimíssil existentes hoje, destinados à interceptar mísseis de curto e médio alcance.
Ainda é cedo dizer quão bem sucedida seria essa licitação para a Rússia: a experiência patenteia que uma concorrência indiana corretamente organizada pode durar, da convocação até a atribuição da encomenda, uns dez anos.
Desenvolvimentos conjuntos
A Índia, bem como outros grandes países emergentes, está interessada, em maior grau, em desenvolvimentos conjuntos do que no fornecimento de armas em si. Hoje em dia, dentre os projetos conjuntos russo-indianos, para além do já referido T-50 que é, incontestavelmente, o êxito absoluto do programa de cooperação, pode-se destacar os mísseis BrahMos, incluindo o hipersônico BrahMos-2, e o avião multifuncional de porte médio Il-214 (MTA).
Esses projetos também têm um período de execução bastante longo e serão dispendiosos em termos de recursos materiais e financeiros. No entanto, a cooperação com a Rússia constitui hoje para a Índia uma das poucas oportunidades de obter acesso a tecnologias militares modernas, e sem sérias limitações que impõe a cooperação com a UE e os EUA. Por outro lado, para a Rússia, é uma oportunidade de ganhar dinheiro através de exportações e desenvolvimentos de altas tecnologias, e sem aqueles danos que muitas vezes acarreta a cooperação similar com a China.
VOZ DA RUSSIA ..SNB

Russo de Defesa Aérea Systems (Almaz Preocupação Antey)

SNB...REPLEY

TOR M2E TOR M2 SA 15D

..SNB

Pantsir-S1 Defesa Aérea Sistema de Mísseis / Gun (ЗРПК "ПАНЦИРЬ-С1")

...SNB

Exportações de armas russas ultrapassaram US$ 15 bi em 2012


A Rússia continua a ser o segundo maior exportador de armas do mundo, somando um total de US$ 15,13 bilhões em exportações em 2012, dois bilhões a mais do que no ano anterior. Se o porta-aviões Vikramaditia, construído para a Marinha indiana, tivesse alcançado êxito nos testes e sua entrega não fosse adiada para o outono de 2013, o valor das exportações de armas russas teria ultrapassado os US$ 17 bilhões no ano passado.
Embora a Rússia siga atrás dos EUA, que apresenta um valor de exportação militar três vezes superior, a tendência atual, tanto em valor como volume físico, está satisfazendo o governo e os dirigentes da indústria armamentista nacional. A perda dos contratos com a Líbia e a suspensão dos acordados anteriormente firmados com Irã e Síria não tiveram impacto negativo sobre as exportações russas. A verdade é que, intimidados com revoluções árabes, os países emergentes estão aumentando as compras de equipamento militar.
China e Índia também ampliaram as verbas destinadas às compras de armas russas, além dos grandes e antigos consumidores como Argélia, Venezuela, Vietnã, Indonésia. No ano passado, a lista de clientes da indústria armamentista russa foi incrementada pelo Azerbaijão, Iraque e até mesmo os EUA, que manifestaram interesse em comprar 70 helicópteros para o exército afegão.
De acordo com um relatório produzido pelo Congresso norte-americano, a Rússia aprendeu a ser mais flexível nos contatos com os clientes nos últimos anos, oferecendo-lhes condições de pagamento favoráveis.
O relatório descreve ainda a disponibilidade da Rússia para fechar acordos de produção de suas armas sob licença com a Índia e a China. A empresa Rosoboronexport, única exportadora autorizada de armas e equipamentos militares da Rússia, assinou um contrato com a China no ano passado para a entrega de 52 helicópteros de carga Mi-171E por US$ 600 milhões.
Paralelamente, os observadores também apontam os riscos decorrentes dessa relação com a China, como engenharia reversa e reprodução não autorizada de sistemas estrangeiros. Em 2011, por exemplo, a China começou a fabricar o caça J-16 com base na aeronave russa Su-30MK2, adquirida em meados dos anos 2000.
Armas cobiçadas
Para saber quais armas russas são mais requisitadas mundo afora, a revista “Forbes” comparou as estatísticas do Centro de Análise do Comércio Mundial de Armas e do Congresso norte-americano no período entre 2008 e 2012:Entre 2008 e 2011, a Rússia exportou 7.750 sistemas de mísseis antiaéreos; os EUA, 944, e a Europa Ocidental, 290. No ano passado, o país vendeu 42 sistemas de mísseis e canhões antiaéreos Pancir-S1 ao Iraque, no valor de US$ 4,2 bilhões. Os iraquianos se dispõem ainda a comprar até 30 helicópteros de ataque Mi-28NE e, possivelmente, caças MiG-29M/M2..Entre 2008 e 2011, a Rússia vendeu 570 tanques e 490 veículos blindados para países estrangeiros; os EUA, 348 tanques e 234 veículos blindados, e a Europa Ocidental, 360 e 470, respectivamente. No ano passado, a Rosoboronexport assinou um contrato com o Ministério da Defesa da Indonésia para o fornecimento de 37 veículos blindados BMP-3F, no valor de US$ 114 milhões, e um contrato de cerca de US$ 600 milhões com a Índia para fornecer sistemas antitanque Invar e Konkurs-MNesse mesmo período, a Rússia exportou 180 aviões de combate, 3,3 vezes mais do que os Estados Unidos. Em 2012, os russos fecharam um contrato no valor de US$ 1,5 bilhão com a Índia para o fornecimento de componentes usados na montagem de 42 aviões de caça Su-30MKI e um contrato de desenvolvimento conjunto de um avião de transporte multimissão. Além disso, a Rússia assinou um contrato de fornecimento de motores para caças Su-27/30 com a China.No período de 2008 a 2011, a Rússia vendeu 270 helicópteros aos países em desenvolvimento. Nessa mesma época, os EUA venderam apenas 52 aeronaves, enquanto a Europa Ocidental, 110. No ano passado, a Rússia assinou um contrato para o fornecimento de 52 helicópteros Mi-171E (cerca de US$ 600 milhões) à China e 10 helicópteros Mi-17V-5 aos EUA, com destino ao exército afegão.Entre 2008 e 2011, a Rússia vendeu 220 sistemas antimísseis; os EUA, 176, e a Europa Ocidental, apenas 60. Em 2012, os russos venderam duas fragatas do projeto 11356 (no valor de cerca de US$ 1 bilhão) para a Índia, que também alugou o submarino nuclear de ataque russo Nerpa, rebatizado de INS Chakra.
 Igor Popov, Forbes.ru..SNB

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ministro homenageia os 20 anos do satélite SCD-1 e visita Centro de Previsão do Clima Espacial

Para conhecer o Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (EMBRACE) e homenagear os 20 anos de operação do SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, esteve no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), nesta sexta-feira (8/2). Embora distintas, ambas as atividades trazem a marca do pioneirismo e dedicação dos engenheiros e cientistas brasileiros.

Impressionado com os resultados do monitoramento do clima espacial, uma aplicação mais recente do INPE, o ministro lembrou que também o desenvolvimento do SCD-1, há mais de duas décadas, foi resultado da dedicação de equipes de todos os setores do instituto.

“Este satélite foi o primeiro sucesso na área de engenharia espacial e prova que quando existem condições as coisas acontecem rápido”, disse Raupp, antes de descerrar a placa alusiva ao aniversário do SCD-1, no Centro de Controle de Satélites do INPE. “É sempre um exemplo de que a mobilização efetiva, aliada à criação de infraestrutura e à formação de equipes competentes, traz resultados para o país”.

Para o diretor do INPE, Leonel Perondi, a celebração dos 20 anos de operação do SCD-1 é um reconhecimento ao trabalho tanto dos grupos de engenharia, que projetaram os equipamentos, como às equipes que mantiveram a operação do satélite durante todos esses anos.

“É um tributo à engenharia nacional e à competência do INPE. Hoje, também, significa uma homenagem a este ex-diretor do instituto, porque durante sua gestão a MECB (Missão Espacial Completa Brasileira) teve grande impulso”, disse Perondi, fazendo referência ao período em que Raupp foi diretor do INPE, de 1985 a 1989.

O SCD-1, primeiro satélite brasileiro, foi totalmente projetado, desenvolvido e integrado pelo INPE. Quando lançado em 9 de fevereiro de 1993, a expectativa era de apenas um ano de vida útil. Contudo, o SCD-1 se mantém operacional e retransmitindo informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações. O SCD, pilar do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais, atende a mais de 80 usuários, entre empresas e instituições governamentais. Os dados estão disponíveis no endereço http://sinda.crn2.inpe.br.

Clima Espacial

Ao conhecer as modernas instalações do Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE, Raupp elogiou a capacidade de monitorar a atividade do Sol e gerar alertas úteis para operação de satélites, sistemas de navegação de aeronaves, linhas de transmissão de energia e até plataformas de petróleo. No INPE, diariamente são avaliados os fenômenos solares que afetam o meio entre o Sol e a Terra, e o espaço em torno da Terra.

Para o ministro, é cada vez mais importante que o conhecimento científico se traduza em aplicações úteis para a sociedade. “Este programa tem capacidade de gerar resultados para os mais diversos setores. Considero isso da maior importância, porque a marca do MCTI é a transversalidade”, disse Raupp.

O EMBRACE oferece em tempo real, na internet, informações sobre fenômenos solares que podem causar interferências em sistemas como o GPS, além da possibilidade de induzir correntes elétricas em transformadores de linhas de transmissão de energia e afetar a proteção de dutos para transporte de óleo e gás.

Fenômenos como tempestades geomagnéticas, por exemplo, que consistem em tumultos na alta atmosfera provocados por erupções do Sol, são capazes de interromper momentaneamente o trabalho de satélites. Outras áreas também podem sofrer perdas por causa desse fenômeno, como o setor de telecomunicações, a estabilidade de usinas nucleares, sistemas de defesa nacional, entre outros.

Para analisar o comportamento do Sol e seus efeitos na Terra, são monitorados parâmetros físicos como características desta estrela, do espaço interplanetário, da magnetosfera, ionosfera e da mesosfera. As informações do EMBRACE estão disponíveis no endereço www.inpe.br/climaespacial.

O monitoramento do clima espacial é resultado de décadas de pesquisas no INPE, que, criado no início da década de 1960, teve suas primeiras atividades voltadas para as ciências espaciais e atmosféricas. O pioneirismo nos estudos dos processos básicos da interação Sol-Terra, realizados através de observações e abordagem teórica e simulação computacional, resultou nos últimos anos na criação do EMBRACE. “O Programa de Clima Espacial do INPE é um caso de fronteira da aplicação da ciência”, definiu o diretor Leonel Perondi.

O diretor do INPE, Leonel Perondi, o gerente do Programa EMBRACE, Clezio De Nardin, o pesquisador Haroldo Fraga de Campos Velho, o ministro Marco Antonio Raupp e o pesquisador Hisao Takahashi, no Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE

O diretor do INPE, Leonel Perondi, o gerente do Programa EMBRACE, Clezio De Nardin, o pesquisador Haroldo Fraga de Campos Velho, o ministro Marco Antonio Raupp e o pesquisador Hisao Takahashi, no Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE.

O ministro Marco Antonio Raupp e o chefe do Centro de Rastreio e Controle (CRC), Pawel Rozenfeld, ao lado do diretor do INPE, Leonel Perondi, no descerramento da placa comemorativa dos 20 anos do SCD-1, realizada no prédio do Centro de Controle de Satélites/CRC.

O ministro e membros de equipes de pesquisadores, técnicos e engenheiros do projeto de desenvolvimento e operação do SCD-1
inpe.br..SNB

O preparo e o emprego do Exército




Brasília – O Comando de Operações Terrestres (COTER) é o órgão do Exército Brasileiro responsável pelo preparo e emprego da Força Terrestre. Criado em 1991, o COTER, sediado no Quartel-General do Exército, em Brasília, possui em sua organização três subchefias. 

A 1ª Subchefia é responsável pelo preparo da tropa do Exército, regulando o ano de instrução e orientando o adestramento. Atualmente, a 1ª Subchefia tem apostado na simulação como meio de preparo individual e coletivo. Neste sentido, tem pesquisado, testado e adquirido simuladores para o adestramento de Brigadas, Batalhões, pilotos de helicópteros, motorista de viaturas e de carros de combate.

No emprego da Força Terrestre, a 2ª Subchefia do COTER tem coordenado as ações das tropas em diversos tipos de operações. Em 2012, o Exército teve, em média, setenta missões de emprego de tropa por dia.

As seguintes operações merecem destaque: ÁGATA (operações conjuntas e interagências), ARCANJO (operações de garantia da lei e da ordem, como Força de Pacificação), Operações para a Garantia da Votação e Apuração (GVA), Operações de apoio à Defesa Civil e às ações humanitárias e a Operação PIPA (distribuição de água no semiárido brasileiro). 

Nas Operações Internacionais, sob coordenação e orientação da 3ª Subchefia, militares brasileiros atuam em 11 países, executando missões de observadores militares, assistência à remoção de minas e manutenção da paz, com destaque para a Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti (MINUSTAH).

EXERCITO BRASILEIRO..SNB

Ministério da Defesa abre documentos confidenciais sobre óvnis

Francisco Edson Alves Marco Aurelio ReisA , abertura de arquivos secretos das Forças Armadas, com relatos de militares que supostamente avistaram Objetos Voadores Não Identificados, será discutida hoje no Ministério da Defesa, em Brasília. A assessoria de imprensa do ministério confirmou que representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica debaterão procedimentos administrativos para cumprir a Lei de Acesso à Informação.
Devido ao grande número de pedidos para a divulgação de documentos sobre óvnis, o assunto será colocado em pauta.“Isso é resultado da Carta de Foz do Iguaçu, assinada por cerca de 500 pessoas durante o 4º Fórum Mundial de Ufologia, em dezembro, solicitando a abertura de documentos confidenciais. Essa luta começouem 2004, mas até agora só a Força Aérea vem cooperando com divulgação de registros relativos a discos voadores”, afirmou o ufólogo
A convocação para a reunião interna de hoje foi feita no dia 22 de janeiro, através de carta encaminhada pelo secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso. Na correspondência, ele menciona a “singularidade da matéria” e a criação de uma comissão de investigação mista — com ufólogos, cientistas e militares, “para exame das eventuais manifestações do fenômeno UFO (óvnis em inglês)”.
De acordo com Petit, a maior parte dos relatos colocados à disposição pela Aeronáutica é referente à rotina operacional do controle de tráfego aéreo. O DIA teve acesso a alguns desses relatórios. Dois deles são descritos por militares no Rio de Janeiro.
No dia 7 de novembro de 2000, conforme o documento 365/1472 do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Condabra), um militar garante ter avistado, de sua aeronave, às 23h, um objeto de luz branca em Santa Cruz, na Zona Oeste. Em outro relato, segundo documento 65 C, do mesmo órgão, dois militares dizem ter visto “várias luzes vermelhas caindo como gotas de um ponto branco” e em deslocamento, por volta de 0h50 do dia 2 de maio de 2001, em Jacarepaguá.
Mudança de cor e de Posição
Uma das transcrições intrigantes é a gravação feita pelo tenente do Centro de Tecnologia da Aeronáutica, Ari Flávio de Souza, de uma conversa entre pilotos de um voo da Varig com agentes da torre de controle de Curitiba, na noite de agosto de 2003. Um dos pilotos da aeronave, que seguia para São Paulo, relata, atônito, que estava avistando um objeto não identificado. “Não dá para saber o que é...Tá voando paralelo à gente...Agora, mais alto... Tá piscando...Agora tá parado... Na subida tava vermelho, agora está branco...”. “Tentamos todos os meios, mas não conseguimos identificar nenhuma aeronave”, respondeu funcionário da torre.
O DIA.. DEFESA NET ..SNB

Argentina reacende luta pelas Ilhas Malvinas


No início de janeiro deste ano, a presidente argentina Cristina Fernanda de Kirchner dirigiu-se ao primeiro ministro da Grã-Bretanha exigindo a devolução das ilhas, alegando a resolução da ONU de meio século atrás, que exortava a "pôr fim ao colonialismo em todas as suas formas e manifestações".

Buenos Aires declarou que dentro de 20 anos as ilhas voltarão sob sua jurisdição. Londres respondeu dizendo que ou as ilhas permanecerão britânicas ou conquistarão a independência: tudo depende do desejo dos habitantes das ilhas, mas não dos argentinos.
Muitos especialistas supõem esta questão levantada por Kirchner é motivada não por altas considerações ideológicas, mas pelo instinto de auto-preservação política. Explica o redator-chefe da revista Rússia na Política Global, Fiodor Lukianov:
"A Argentina é um país de deceção. Nos anos 30, ela ultrapassava em desenvolvimento econômico a maior parte dos países europeus. Mas, desde que a Argentina se entusiasmou com líderes carismáticos, a partir do general Peron, ela se transformou gradualmente de líder regional em estado com consciência muito ferida. Antes de mais nada, perdeu totalmente a tradicional competição com o Brasil pela liderança na América do Sul. O Brasil agora é o líder reconhecido do continente, "astro em ascensão" da ordem mundial. E ele conduz uma política independente, mas não de confronto. A Argentina tenta entrar no proscênio através de política muito mais de esquerda do que o Brasil".
A oposição argentina considera que a política interna de Cristina Kirchner leva o país ao isolamento mundial. A Argentina virou as costas aos EUA e à União Europeia e escolheu aliados estratégicos como a Venezuela e o Irã. O especialista do Instituto da América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Piotr Yakovlev, comenta a situação:
"A Argentina dá ênfase ao aumento do papel do Estado na economia e vida social. Trata-se de apoio material ativo às camadas pobres da população, aumento dos salários, antes de mais nada dos pobres. E para tudo isto o governo necessita de recursos financeiros muito significativos, que a atual economia argentina não pode assegurar. Por isso o governo tem de buscar fontes complementares de financiamento, como seja a nacionalização de companhias estrangeiras.
Também não são simples as relações da Argentina com o FMI. Em lugar dos países ocidentais, os Estados em desenvolvimento tornam-se os principais parceiros da Argentina. Em essência, as autoridades argentinas agora tentam criar uma nova realidade socioeconómica inclusive na política externa. E aqui há um certo perigo de a Argentina ficar à deriva, isolada no mundo moderno".
Desse modo, Kirchner reacendeu o litígio territorial, empurrada pela lógica de sua orientação política. Por outro lado a atual conduta da Argentina pode ser explicada pela deceção com o Ocidente. Explica o politólogo, professor do Instituto Estatal Moscovita de Relações Exteriores, Boris Martynov.
"É que durante toda a última década do século passado, a Argentina foi uma vitrina da via de desenvolvimento neoliberal. Ela seguia muito escrupulosamente todas as receitas do FMI. Depois, quando, em consequência de seguir uma política econômica absolutamente inaplicável à realidade concreta, a Argentina foi atingida pela pior crise de sua história em 2001, o Ocidente não moveu um dedo para ajudá-la. Agora os EUA, o Ocidente em geral não estão em melhor situação. Assim, para que seguir um modelo que derrapa? Toda a América Latina está agora num período interessante de teste de modelo próprio de desenvolvimento. Para alguns ele dá mais certo, por exemplo, para o Brasil, Colômbia, e Peru. Para outros dá menos.
No entanto, a Argentina está fortemente inserida nas estruturas latino-americanas – econômicas, políticas. Seus vizinhos em caso de quaisquer explosões, irão ajudá-la, diferentemente dos países ocidentais no início da primeira década do século XXI".
Entretanto, por enquanto, os vizinhos da Argentina limitam-se a observar o desenvolvimento da situação.POR Serguei Duz
VOZ DA RUSSIA SNB