Para conhecer o Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (EMBRACE) e homenagear os 20 anos de operação do SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, esteve no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), nesta sexta-feira (8/2). Embora distintas, ambas as atividades trazem a marca do pioneirismo e dedicação dos engenheiros e cientistas brasileiros.
Impressionado com os resultados do monitoramento do clima espacial, uma aplicação mais recente do INPE, o ministro lembrou que também o desenvolvimento do SCD-1, há mais de duas décadas, foi resultado da dedicação de equipes de todos os setores do instituto.
“Este satélite foi o primeiro sucesso na área de engenharia espacial e prova que quando existem condições as coisas acontecem rápido”, disse Raupp, antes de descerrar a placa alusiva ao aniversário do SCD-1, no Centro de Controle de Satélites do INPE. “É sempre um exemplo de que a mobilização efetiva, aliada à criação de infraestrutura e à formação de equipes competentes, traz resultados para o país”.
Para o diretor do INPE, Leonel Perondi, a celebração dos 20 anos de operação do SCD-1 é um reconhecimento ao trabalho tanto dos grupos de engenharia, que projetaram os equipamentos, como às equipes que mantiveram a operação do satélite durante todos esses anos.
“É um tributo à engenharia nacional e à competência do INPE. Hoje, também, significa uma homenagem a este ex-diretor do instituto, porque durante sua gestão a MECB (Missão Espacial Completa Brasileira) teve grande impulso”, disse Perondi, fazendo referência ao período em que Raupp foi diretor do INPE, de 1985 a 1989.
O SCD-1, primeiro satélite brasileiro, foi totalmente projetado, desenvolvido e integrado pelo INPE. Quando lançado em 9 de fevereiro de 1993, a expectativa era de apenas um ano de vida útil. Contudo, o SCD-1 se mantém operacional e retransmitindo informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações. O SCD, pilar do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais, atende a mais de 80 usuários, entre empresas e instituições governamentais. Os dados estão disponíveis no endereço http://sinda.crn2.inpe.br.
Clima Espacial
Ao conhecer as modernas instalações do Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE, Raupp elogiou a capacidade de monitorar a atividade do Sol e gerar alertas úteis para operação de satélites, sistemas de navegação de aeronaves, linhas de transmissão de energia e até plataformas de petróleo. No INPE, diariamente são avaliados os fenômenos solares que afetam o meio entre o Sol e a Terra, e o espaço em torno da Terra.
Para o ministro, é cada vez mais importante que o conhecimento científico se traduza em aplicações úteis para a sociedade. “Este programa tem capacidade de gerar resultados para os mais diversos setores. Considero isso da maior importância, porque a marca do MCTI é a transversalidade”, disse Raupp.
O EMBRACE oferece em tempo real, na internet, informações sobre fenômenos solares que podem causar interferências em sistemas como o GPS, além da possibilidade de induzir correntes elétricas em transformadores de linhas de transmissão de energia e afetar a proteção de dutos para transporte de óleo e gás.
Fenômenos como tempestades geomagnéticas, por exemplo, que consistem em tumultos na alta atmosfera provocados por erupções do Sol, são capazes de interromper momentaneamente o trabalho de satélites. Outras áreas também podem sofrer perdas por causa desse fenômeno, como o setor de telecomunicações, a estabilidade de usinas nucleares, sistemas de defesa nacional, entre outros.
Para analisar o comportamento do Sol e seus efeitos na Terra, são monitorados parâmetros físicos como características desta estrela, do espaço interplanetário, da magnetosfera, ionosfera e da mesosfera. As informações do EMBRACE estão disponíveis no endereço www.inpe.br/climaespacial.
O monitoramento do clima espacial é resultado de décadas de pesquisas no INPE, que, criado no início da década de 1960, teve suas primeiras atividades voltadas para as ciências espaciais e atmosféricas. O pioneirismo nos estudos dos processos básicos da interação Sol-Terra, realizados através de observações e abordagem teórica e simulação computacional, resultou nos últimos anos na criação do EMBRACE. “O Programa de Clima Espacial do INPE é um caso de fronteira da aplicação da ciência”, definiu o diretor Leonel Perondi.
O diretor do INPE, Leonel Perondi, o gerente do Programa EMBRACE, Clezio De Nardin, o pesquisador Haroldo Fraga de Campos Velho, o ministro Marco Antonio Raupp e o pesquisador Hisao Takahashi, no Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE.
O ministro Marco Antonio Raupp e o chefe do Centro de Rastreio e Controle (CRC), Pawel Rozenfeld, ao lado do diretor do INPE, Leonel Perondi, no descerramento da placa comemorativa dos 20 anos do SCD-1, realizada no prédio do Centro de Controle de Satélites/CRC.
O ministro e membros de equipes de pesquisadores, técnicos e engenheiros do projeto de desenvolvimento e operação do SCD-1
Impressionado com os resultados do monitoramento do clima espacial, uma aplicação mais recente do INPE, o ministro lembrou que também o desenvolvimento do SCD-1, há mais de duas décadas, foi resultado da dedicação de equipes de todos os setores do instituto.
“Este satélite foi o primeiro sucesso na área de engenharia espacial e prova que quando existem condições as coisas acontecem rápido”, disse Raupp, antes de descerrar a placa alusiva ao aniversário do SCD-1, no Centro de Controle de Satélites do INPE. “É sempre um exemplo de que a mobilização efetiva, aliada à criação de infraestrutura e à formação de equipes competentes, traz resultados para o país”.
Para o diretor do INPE, Leonel Perondi, a celebração dos 20 anos de operação do SCD-1 é um reconhecimento ao trabalho tanto dos grupos de engenharia, que projetaram os equipamentos, como às equipes que mantiveram a operação do satélite durante todos esses anos.
“É um tributo à engenharia nacional e à competência do INPE. Hoje, também, significa uma homenagem a este ex-diretor do instituto, porque durante sua gestão a MECB (Missão Espacial Completa Brasileira) teve grande impulso”, disse Perondi, fazendo referência ao período em que Raupp foi diretor do INPE, de 1985 a 1989.
O SCD-1, primeiro satélite brasileiro, foi totalmente projetado, desenvolvido e integrado pelo INPE. Quando lançado em 9 de fevereiro de 1993, a expectativa era de apenas um ano de vida útil. Contudo, o SCD-1 se mantém operacional e retransmitindo informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações. O SCD, pilar do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais, atende a mais de 80 usuários, entre empresas e instituições governamentais. Os dados estão disponíveis no endereço http://sinda.crn2.inpe.br.
Clima Espacial
Ao conhecer as modernas instalações do Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE, Raupp elogiou a capacidade de monitorar a atividade do Sol e gerar alertas úteis para operação de satélites, sistemas de navegação de aeronaves, linhas de transmissão de energia e até plataformas de petróleo. No INPE, diariamente são avaliados os fenômenos solares que afetam o meio entre o Sol e a Terra, e o espaço em torno da Terra.
Para o ministro, é cada vez mais importante que o conhecimento científico se traduza em aplicações úteis para a sociedade. “Este programa tem capacidade de gerar resultados para os mais diversos setores. Considero isso da maior importância, porque a marca do MCTI é a transversalidade”, disse Raupp.
O EMBRACE oferece em tempo real, na internet, informações sobre fenômenos solares que podem causar interferências em sistemas como o GPS, além da possibilidade de induzir correntes elétricas em transformadores de linhas de transmissão de energia e afetar a proteção de dutos para transporte de óleo e gás.
Fenômenos como tempestades geomagnéticas, por exemplo, que consistem em tumultos na alta atmosfera provocados por erupções do Sol, são capazes de interromper momentaneamente o trabalho de satélites. Outras áreas também podem sofrer perdas por causa desse fenômeno, como o setor de telecomunicações, a estabilidade de usinas nucleares, sistemas de defesa nacional, entre outros.
Para analisar o comportamento do Sol e seus efeitos na Terra, são monitorados parâmetros físicos como características desta estrela, do espaço interplanetário, da magnetosfera, ionosfera e da mesosfera. As informações do EMBRACE estão disponíveis no endereço www.inpe.br/climaespacial.
O monitoramento do clima espacial é resultado de décadas de pesquisas no INPE, que, criado no início da década de 1960, teve suas primeiras atividades voltadas para as ciências espaciais e atmosféricas. O pioneirismo nos estudos dos processos básicos da interação Sol-Terra, realizados através de observações e abordagem teórica e simulação computacional, resultou nos últimos anos na criação do EMBRACE. “O Programa de Clima Espacial do INPE é um caso de fronteira da aplicação da ciência”, definiu o diretor Leonel Perondi.
O diretor do INPE, Leonel Perondi, o gerente do Programa EMBRACE, Clezio De Nardin, o pesquisador Haroldo Fraga de Campos Velho, o ministro Marco Antonio Raupp e o pesquisador Hisao Takahashi, no Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE.
O ministro Marco Antonio Raupp e o chefe do Centro de Rastreio e Controle (CRC), Pawel Rozenfeld, ao lado do diretor do INPE, Leonel Perondi, no descerramento da placa comemorativa dos 20 anos do SCD-1, realizada no prédio do Centro de Controle de Satélites/CRC.
O ministro e membros de equipes de pesquisadores, técnicos e engenheiros do projeto de desenvolvimento e operação do SCD-1
inpe.br..SNB
Nenhum comentário:
Postar um comentário