sábado, 25 de agosto de 2012

Exército escolhe consórcio da Embraer para Sisfron


AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O consórcio Tepro, formado por Savis Tecnologia e Sistemas S/A e OrbiSat Indústria e Aerolevantamento S/A, empresas controladas pela Embraer Defesa e Segurança, foi o único escolhido pelo Exército Brasileiro para a próxima fase do processo de seleção do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira pela Embraer. A etapa seguinte será a negociação do contrato.
A fase inicial de implementação do Sisfron contemplará o monitoramento da fronteira terrestre na área sob responsabilidade do Comando Militar do Oeste. Na sua totalidade, o Sisfron compreende a vigilância e proteção das fronteiras terrestres do País em uma faixa de 16.886 quilômetros que separa o Brasil de 11 países vizinhos e se estende por dez estados e 27% do território nacional.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Participação da Mectron na revitalização do EXOCET viabilizou o desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional (MAN-SUP)

O lançamento de um míssil EXOCET realizado pela Marinha do Brasil em 18/04/2012 representou o sucesso de um programa de revitalização de um lote deste armamento em poder do Brasil e também atestou a capacidade tecnológica da indústria nacional, em particular da Mectron, para o desenvolvimento de um míssil desta mesma classe: o MAN-SUP (Míssil Antinavio Nacional - versão Superfície-Superfície).
Mísseis antinavio, ao lado de porta-aviões para ações de ataque e submarinos para ações de defesa, são considerados elementos essenciais para qualquer força naval moderna e bem equipada na defesa de suas águas territoriais. Quando a Marinha do Brasil, detentora de um lote de mísseis antinavios EXOCET modelo MM40, deparou-se com a necessidade de revitalizá-los — nestes casos, o principal motivo é que, após um período aproximado de 10 anos, o propelente do motor-foguete perde suas propriedades químicas, sendo necessário "recarregá-lo" — ela tomou uma decisão estratégica: apostar na capacidade tecnológica da indústria nacional. Avibras e Mectron foram as empresas selecionadas para tal desafio, a primeira delas para o fornecimento de um novo propulsor e a Mectron para o fornecimento de um sistema de telemetria que possibilitasse monitorar e avaliar o desempenho do míssil. O programa contou ainda com a participação da MBDA, empresa europeia fabricante original do armamento.
O sistema de telemetria desenvolvido pela Mectron é composto por uma unidade transmissora, que substitui a parte explosiva do míssil para transmitir vários parâmetros do seu funcionamento, tanto antes do lançamento como em voo, e estações de recepção de telemetria embarcadas em helicópteros.
"Os conhecimentos adquiridos pela Mectron no programa de revitalização do EXOCET, aliados à reconhecida capacitação tecnológica da empresa no desenvolvimento de armamentos inteligentes como o MAA-1, MAA-1B, MSS 1.2 e MAR-1, inspirou confiança na Marinha para o desenvolvimento de um míssil antinavio nacional. Poucos países no mundo tem capacidade para fazê-lo", afirma Robson Duarte, Gerente do Projeto do Sistema de Telemetria. Mesmo antes do bem sucedido lançamento do EXOCET ocorrido agora em abril, a Marinha do Brasil já assinara em dezembro de 2011 o contrato de desenvolvimento do MAN-SUP. Neste programa, os subsistemas sob responsabilidade da Mectron são o Compartimento de Vante (Eletrônica de Processamento de Sinais/Controle e Guiagem), o Compartimento de Ré (Atuadores e Superfícies de Controle) e todo Sistema de Telemetria. Além da Mectron, as empresas Avibras, Atech e Omnisys também participam do programa, cujo lançamento do primeiro protótipo está previsto para 2017.

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Common Anti-Air míssil

Os trabalhos do projeto CAAM (Common Anti-Air Modular Missile) continuam. O míssil deve entrar em serviço em 2016 nas forças britânicas substituindo os mísseis Rapier e Sea Wolf. O CAMM é baseado no míssil ASRAAM. A versão terrestre terá alcance de 25 km (contra 8 km do Sea Wolf). As versões terrestres e navais terão barbatanas dobráveis para disparo vertical. Serão disparados com a técnica “soft vertical launch” sendo ejetados do tubo por um pistão. Pequenos motores foguetes irão direcionar o míssil para o alvo antes do motor foguete principal ser acionado. A imagem acima mostra os testes de disparo do lançador terrestre. Sem a necessidade de tubos de desvio da fumaça do motor e por ter um corpo de menor diâmetro será possível instalar quatro mísseis no lugar de um lançador vertical do Sea Wolf. O CAAM usará guiamento terminal por infravermelho com atualização de dados por datalink. A versão ar-ar poderá ser uma família de mísseis com sensores ativos e passivos.
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Israel se absterá de atacar o Irã antes das eleições norte-


Israel se absterá de atacar o Irã antes das eleições norte-americanas se os EUA prometerem começar eles próprios uma operação militar na primavera. Esse é, aparentemente, o ponto principal de um secreto acordo prévio, ao qual os líderes dos dois países retornarão em setembro, à margem da Assembleia Geral da ONU.

Esse vazamento apareceu na mídia israelense na véspera de uma nova rodada de negociações sobre a questão nuclear iraniana. Segundo peritos, isso pode ser um pedido oculto aos Estados Unidos para aumentarem sua ajuda.
O acordo ao qual se refere a mídia foi elaborado a nível de assessores dos líderes dos dois países, Tom Donilon e Ron Dermer. Ele contém outras clausulas também. Se não houver progresso na resolução do problema iraniano, Barack Obama deve notificar por escrito o Congresso sobre sua decisão de usar a força militar para evitar a criação de uma bomba nuclear iraniana. E mais perto das eleições de novembro nos EUA, Obama irá dar um discurso no parlamento israelense e se comprometerá publicamente a usar a força. Se os procedimentos forem cumpridos, Israel concordará em adiar o ataque, diz a publicação.
Nos últimos meses, os Estados Unidos tem restringido de todos modos a retórica beligerante de Israel em relação ao Irã. No âmbito deste esforço, em 14 de agosto o chefe do Pentágono Leon Panetta apontou em seu discurso para a incapacidade de Israel de causar sérios danos a instalações nucleares iranianas. Os americanos estão tentando ganhar tempo para dar outra chance à diplomacia. Portanto, tal acordo poderia muito bem existir, acredita o perito do Instituto de Estudos Orientais, Liudmila Kulechova:
“A América está tentando por todos os meios chegar a um acordo com o Irã. Especialmente agora, quando a situação econômica e financeira no Irã está bastante difícil. Por causa disso, ele pode fazer algumas concessões em seu programa nuclear. Eu acho que até a primavera será esclarecido o problema com a Síria, o que também é muito importante. Obama disse recentemente que ele está quase pronto para intervir na Síria. E depois há a questão do Irã. Isso é difícil até para a América.”
Existe um outro ponto de vista: um ataque militar contra o Irã é pouco provável. Esta conclusão foi publicada no recente relatório de Shai Feldman – um grande perito israelense sobre o triângulo de relações Washington-Teerã-Tel Aviv. O chefe do Centro de Estudos Orientais da Academia Diplomática do Ministério das Relações Exteriores russo, Andrei Volodin, concorda com sua opinião:
“Uma operação militar contra o Irã é loucura. A América precisa destacar pelo menos um milhão de soldados e mais de 2 mil aviões. Ela não tem tal capacidade. Qualquer outra operação, exceto por terra, não terá muito efeito. Uma operação limitada só irá acelerar a criação de armas nucleares pelo Irã. Por enquanto, a decisão política de sua produção ainda não foi tomada.”
O relato sobre o suposto acordo secreto não é uma tentativa de influenciar Teerã antes da nova rodada de negociações. Seus autores certamente pensam sobriamente, continua Andrei Volodin:
“O vazamento está relacionado com a pressão dos círculos dirigentes israelenses sobre os EUA. É um desejo de usar as contradições entre os dois principais candidatos presidenciais – Barack Obama e Mitt Romney. Israel acredita que precisamente antes da votação decisiva em novembro pode ganhar ainda mais concessões tanto do lado do presidente, como da parte dos republicanos, concorrentes para a presidência.”
Segundo o perito, quando a publicação funcionar, Israel receberá dos EUA uma ajuda militar e financeira ainda maior. Não há dúvidas disso. Até agora, todos os seus pedidos têm sido totalmente satisfeitos
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Indústria bélica do Brasil em pleno auge


indústria de defesa do Brasil está no auge, prestes a passar por um “boom”, apoiada por incentivos públicos em um país empenhado em modernizar suas Forças Armadas e criar um parque industrial com tecnologia de ponta e de exportação.
“Os empresários estão felizes, veem um caminho positivo, existe uma vontade de crescer e investir; há cinco anos a situação era oposta”, explica à AFP o vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), Carlos Pieratoni Gamboa.
A ABIMDE, que compreende 170 empresas, espera investimentos de US$ 120 bilhões a longo prazo e, para 2020, projeta duplicar os 25 mil empregos diretos que gera e elevar as exportações anuais do atual US$ 1,7 bilhão para US$ 4 bilhões.
O Brasil, a sexta economia mundial e com um enorme território de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, busca proteger milhares de quilômetros de fronteira e gigantescas reservas petrolíferas oceânicas, garantir a segurança na Copa do Mundo 2014 e nos Jogos Olímpicos 2016 no Rio, além de melhorar seu desempenho no combate aos desastres naturais.
O país, que já foi o oitavo exportador mundial de produtos de defesa nos anos 80 e que hoje não passa do 30º lugar, segundo dados do setor, tem as maiores Forças Armadas da região, embora elas estejam dizimadas por mais de duas décadas sem investimentos em equipamentos.
A relação da presidente e ex-guerrilheira Dilma Rousseff com os militares passou por momentos de tensão com a criação da Comissão da Verdade, que investigará torturas e desaparecimentos durante a ditadura (1964-1985). Mas ela e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva também propiciaram o atual auge do setor ao retomarem os investimentos em equipamentos e considerarem estratégica uma indústria bélica nacional.
O Brasil lançou em 2008 “uma estratégia nacional de defesa” e neste ano Dilma Rousseff aprovou um plano de incentivos à produção e compras nacionais.
O Brasil comprou submarinos e helicópteros da França, com a condição de que este país transfira tecnologia e produção para o território brasileiro, ressuscitou o projeto de um submarino nuclear que pretende começar a construir em 2016 e tem pendente a compra de 36 caças.
“Necessitamos dessa indústria porque é estratégica em nossa soberania: pelo tamanho do nosso território, pela extensão das nossas fronteiras e por termos sido agraciados com enormes riquezas”, garante Rousseff.
A política brasileira já atrai empresas internacionais que buscam mercados em um mundo em crise.
“Há um nítido movimento de empresas estrangeiras buscando as brasileiras para associar-se”, uma estratégia que garante ao Brasil a transferência de tecnologia e aos estrangeiros o acesso a compras públicas que priorizam a indústria nacional, explica à AFP Oswaldo Luiz Guimarães, gerente de engenharia da brasileira Jaraguá.
Esta empresa, que está ampliando sua área de defesa para aproveitar o bom momento, associou-se à italiana Oto Melara para fabricar canhões no Brasil e instalar um centro de assistência para a América Latina.
O Brasil vê como mercados naturais seus vizinhos e outros países em desenvolvimento, com os quais intensificou a cooperação militar e industrial.
Vários países latino-americanos participam de projetos como o desenvolvimento do novo avião de carga KC-390 da empresa aeronáutica Embraer, com indústrias da Argentina, Chile e Colômbia, que também o compraram.
Para o diretor da página especializada na internet Defesanet, Nelson During, essa estratégia permite ao país ganhar clientes e contribui com uma indústria regional, ao mesmo tempo em que dilui o temor com um crescimento militar brasileiro.
A brasileira Flight Technologies, que no fim de semana passado participou da primeira exposição da indústria de defesa em Brasília, beneficia-se dessas políticas: desenvolve aeronaves não tripuladas para proteger as fronteiras e já desperta interesse nos países vizinhos, explica à AFP seu gerente comercial, Noli Kozenieski.
O orçamento para defesa no Brasil foi o 10º do mundo em 2011, com US$ 36,6 bilhões, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IIES), ainda que tradicionalmente mais de 80 por cento sejam para o pagamento de pessoal. Muitos investimentos, como a compra de aviões de caça, foram protelados.
Segundo dados do Ministério da Defesa, o Brasil investe 1,5 por cento do PIB em defesa, menos do que alguns vizinhos e grandes países emergentes, embora os incentivos e algumas partidas adicionais prometam beneficiar o setor.

“A situação é promissora” para a indústria brasileira, mas enfrenta desafios: que o governo garanta os investimentos que pretende apesar da crise e que o Brasil consiga posicionar-se nesse mercado altamente tecnológico e competitivo, além dos grandes exportadores como a Embraer, disse During à AFP...SEGURANÇA NACIONAL BLOG
 

Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarinos da Marinha recebe novas aeronaves

Rio de Janeiro, 23/08/2012 – A Marinha do Brasil celebrou, na manhã desta quinta-feira, a assinatura de termo de transferência de subordinação de quatro helicópteros SeaHawk (MH-16), para serem incorporados ao Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarinos da força naval.

Dois deles foram apresentados em cerimônia realizada hoje, na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ) – um em sobrevoo e outro no pátio. As demais unidades chegarão ainda este ano. Até 2014, mais duas aeronaves do mesmo modelo serão recebidas, totalizando seis novos SeaHawk para a Marinha.

Fabricados pela empresa americana Sikorsky, os Seahawks são aptos para missões costeiras e oceânicas. Possuem sistema de abastecimento que permite 5 horas ininterruptas de voo, podendo atingir velocidade máxima de 160 nós (o equivalente a mais de 290 km/h).

As aeronaves são também equipadas com sensores de última geração, metralhadora lateral, torpedos anti-submarino e míssil anti-navio.

A assinatura de incorporação dos helicópteros foi acompanhada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. Segundo ele, a nova aquisição vai ajudar a modernizar a Marinha e a proteger a região marítima do país. “Não podemos nos descuidar de nossas riquezas, entre as quais o pré-sal”, afirmou.

Os helicópteros serão usados na vigilância da chamada “Amazônia Azul”, em atividades de detecção, localização, acompanhamento, identificação e ataque a submarinos e alvos de superfície, além de ações de busca e salvamento. Eles vão substituir os Seaking (SH-3A/B), usados por mais de 40 anos pela Aviação Naval.

Em Ordem do Dia lida na solenidade, o diretor-geral do Material da Marinha, almirante-de-esquadra Arthur Pires Ramos, ressaltou que é um marco na história da Força adquirir equipamentos “mais modernos”, que representam significativo “avanço tecnológico”. Ele lembrou, ainda, que a compra faz parte do programa de reaparelhamento da Marinha.

Estiveram presentes ao evento, que comemorou também o 96° aniversário da aviação naval, o comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto; o comandante de Operações Navais, almirante-de-esquadra Max Roffé Hirschfeld; o comandante da Força Aeronaval, contra-almirante Victor Cardoso Gomes; veteranos e demais autori
dades civis e militares.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

NPaOc Amazonas - Nova foto aérea


Comemorando a partida do NaPaOc Amazonas de Portsmouth, Alide apresenta uma foto inédita e linda dele.Armamento e Sensores:
Canhão principal: 1x 30 mm
Armamento secundário: 2x 25 mm
(bombordo e boreste)
Pontos para 3x armamento de 12.7mm (bombordo e boreste)
Radar anti aéreo e de superfície
Radar de navegação X-band
Radar de navegação S-band
Alça de tiro eletro-ótica
Monitores de fogo 4x

Capacidade operacional:
Convôo de 20 metros para helicópteros de até sete toneladas
Guindaste para 16 toneladas: 1x
Capacidade para levar até 6 contêineres padrão ISO de seis metros e 15 toneladas
Lanchas: 2x Pacific 24, velocidade máxima de 39 nós

Comunicações:
Rádio HF
Rádio VHF
Rádio VHF marine band
Sistema de maensagem de alerta global

Propulsão:
Motores: 2x diesel MAN 16V28/33D 7,350kw
Hélices: 2 x Wärtsillä
Geração de Energia: 3x Geradores Caterpillar de 550 kW e 1 Caterpillar de 200kW

Dimensões e desempenho:
Deslocamento 1,800 toneladas
Deslocamento Carregado: 2.060 toneladas
Comprimento: 90,5 metros
Boca máxima: 13.5 metros
Calado de navegação: 6 metros
Velocidade máxima: 25 nós
Alcance: 5.500 milhas náuticas
Raio de Ação a 12 Nós: 4.000 milhas náuticas
Tamanho da tripulação: 12 Oficiais, 21 SO/SG e  48 CB/MN
Número de tropas/passegeiros: 39
Autonomia: 35 dias
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Marinha do Brasil pede quatro novas corvetas derivadas da Barroso ao MD


No início de agosto, o Comando da Marinha encaminhou um ofício ao Ministro da Defesa solicitando a aquisição de quatro novas corvetas. Estes navios seriam derivados do projeto básico da Corveta Barroso. O Comando da Marinha espera que uma vez autorizado o seu início a construção destes novos navios sejam licitada para a construção em estaleiros privado brasileiros nos mesmos moldes do que se está fazendo com os navios patrulha da classe Macaé. Imagina-se que os estaleiros EISA e INACE sejam candidatos naturais para conquistar este novo contrato tendo em vista seu envolvimento atual com a fabricação dos sete patrulheiros Macaé até agora encomendados.
Segundo o cronograma no documento, o ano de 2013 seria usado para o reprojeto e atualização da classe Barroso, atualizando-a no estado da arte. Tudo caminhando adequadamente a construção se iniciaria em 2014 para entrega da primeira unidade à Esquadra no ano de 2019. Segundos as fontes de ALIDE o Ministério está ciente do pedido e o vê com bons olhos, esperando apenas a hora adequada para levá-lo à aprovação da Presidente Dilma.
É interessante notar que a despeito do muito que se falou recentemente sobre o programa Prosuper, e a sua aquisição de cinco novas fragatas de 6000 toneladas, a efetiva retomada das construção das corvetas (ou, melhor dizendo, fragatas leves) derivadas da Barroso, torna o número desejado pela Marinha, as trinta novas escoltas, agora num mix de navios grandes e menores, um alvo mais plausível aos observadores externos. O mesmo não se pode dizer da idéia de termos 30 unidades padronizando apenas do navio de 6000 toneladas.
Este novo documento é consistente com declarações que o Comandante da Marinha Almirante Julio Moura Neto deu a ALIDE em 30 de junho de 2010, mencionando sua expectativa de que a Marinha viesse a encomendar eventualmente mais navios derivados da Cv Barroso. Naquela ocasião ele disse: "Eu gostaria muito de ver mais navios desta classe em serviço na Marinha do Brasil para comprovar a quem quer que seja do mundo todo, que no nosso país nós temos capacidade de projetar navios modernos e tão bons quanto os de qualquer outro país."
Após seu retorno de Valparaíso, onde representou a Marinha do Brasil na cerimônia de 200 anos de independência do Chile, a Corveta Barroso se focou na conclusão de sua Avaliação Operacional processo que avalia minuciosamente as características do navio comparando-os com os parâmetros básicos exigidos pela Marinha no seu projeto. Os resultados parciais da Avaliação Operacional bastaram para dar à Marinha a certeza de que os problemas verificados na classe Inhaúma, os navios que precederam à Barroso, foram totalmente sanados e de que seu casco e configuração geral tinham características muito positivas que qualificavam o projeto para ser reutilizado, modernizando apenas alguns detalhes externos, os sensores e o armamento.
Naturalmente, devido ao seu inesperadamente longo período de "gestação" o design original da Barroso não conforma mais com alguns dos parâmetros mais modernos do design de belonaves como o conforto interno para os tripulantes, o emprego de mísseis antiaéreos de lançamento vertical, e especialmente a superestrutura desenhada para a redução do ecos eletromagnéticos. Especialmente este último item, popularmente conhecido como "design Stealth" é que deve mudar o aspecto externo do novo navio.
Na falta de detalhes mais claros podemos apenas especular alguns detalhes que mudarão na versão modernizada da Barroso. Uma nova proa "fechada" e uma nova "popinha", ambas sem acesso externo e com todas suas engrenagens e turcos dos cabos de amarração passando a ser 100% internos deve ser adotada. Outra área passível de grande mudança deve ser o mastro que pode vir a ser substituído por um novo "mastro integrado", construído em material composto mais leve e com todas as antenas e sensores instalados internamente. A área central da lateral do navio, onde hoje fica o convés do Exocet, provavelmente será fechada um pouco mais para reduzir o eco radar.

Aguardamos, agora, a movimentação deste programa dentro do Ministério da Defesa.

Fonte: ALIDE..segurança nacional blog

Kamov Ka-32A, Rússia



O Kamov Ka-32A é um transportador autônomo de ar de alta potência-relação peso-compacto que pode operar independentemente de apoio em terra. As principais funções do helicóptero civil Ka-32A são tão passageiros e transporte de carga, um guindaste voador para construção civil, transporte de cargas volumosas até 5t transportar numa tipóia externa, registro, busca e salvamento, evacuação médica e de emergência, carregamento e descarga de navios no mar e operações offshore.
Os helicópteros têm sido utilizados para a instalação de linhas de transmissão de energia e torres de teleférico em hotéis para a indústria de férias montanha de esqui.
O desenvolvimento de Ka-32 protótipo começou em 1969. O primeiro protótipo realizou o vôo inaugural em 1973. O primeiro operacional Ka-32 completou seu primeiro vôo em outubro de 1980. Ele foi inicialmente apresentado no Paris Air Show, em junho de 1985.
O Ka-32 é baseado no Ka-27 helicóptero naval (Helix). O primeiro vôo do Ka-32A helicóptero civil teve lugar em 1990. Variantes especiais também foram construídos: o Ka-32A1 e Ka-32A11BC para combate a incêndios, e do Ka-32A2 para a polícia no ar e operações federais. O Ka-32A11BC obtido European Aviation Safety Agency (EASA) a certificação em outubro de 2009. A certificação vai facilitar o helicóptero de voar nos céus da União Europeia (UE).
Mais de 140 Ka-32 helicópteros da família têm sido produzidos e que o helicóptero está em serviço com os operadores na Rússia (Ministério de Situações de Emergência, Departamento Chefe de Assuntos Internos da Cidade de Moscou), Canadá (Vancouver Island Helicopters para extração de madeira), Alemanha (Helog ), Suíça (HeliSwiss), Taiwan, Tenerife (Panh para combate a incêndios), Papua Nova Guiné (Niugini Heli para operações offshore), Myanmar, Coreia do Sul e uma série de outros países.
Mais de 40 Ka-32 helicópteros estão em serviço na República da Coreia, com a Aviação Floresta coreano e Polícia Marítima. O primeiro dos sete encomendados pela República da Coréia Air Force (ROKAF) foi entregue em julho de 2004. Os helicópteros são usados ​​para busca e salvamento (SAR) e estão equipados com um conjunto de aviônicos da IAI Lahav de Israel.
Em maio de 2010, entregou dois Kamov Ka-32 helicópteros ao Ministério do Azerbaijão de Situações de Emergência. Azerbaijão também receberá mais quatro helicópteros Ka-32 em um futuro próximo.

Kamov Ka-32A projeto

A construção de helicóptero, em grande parte de titânio e compósitos, é altamente resistente à corrosão e, por conseguinte, apropriado para papéis marítimas.
O Ka-32A possui um rotor coaxial contrarrotativos em vez de um rotor principal e do rotor da cauda. O rotor coaxial tem dois rotores de três pás de 15,9 M de diâmetro. As lâminas são todas de composto e são dobradas para um armazenamento compacto quando o helicóptero se baseia em um convés de navio.Os rotores coaxiais contrarrotativos permitir fuga muito controlada, estável e preciso, permitindo que o helicóptero para transportar cargas com desvio mínimo da localização designada, por exemplo, em desfiladeiros estreitos e para permitir a colocação precisa de cargas pesadas para a construção. A ausência do rotor de cauda contribui para a segurança do helicóptero em manobras obstáculos próximos e em diminuição da sensibilidade às mudanças na força e direcção do vento.
O Ka-32 tem a capacidade de levantar e transportar cargas de carga 5t no estilingue externo.

Cabine do piloto

O convés de vôo acomoda o piloto a bombordo e navegador no lado estibordo. Um lugar para um terceiro membro da tripulação, como um resgate ou um operador de grua loadmaster, é instalado por trás do navegador. O cockpit e cabine com ar-condicionado. O pára-brisas é equipado com um sistema de álcool degelo. A tripulação pode acessar a cabine do convés de vôo.
O convés de vôo é equipado com um piloto automático de três eixos com um diretor de vôo eletromecânica. O piloto automático opera no modo de abordagem automática e pode passar a uma altura predeterminada sobre a área de desembarque designado.
A suíte de navegação inclui um radar Doppler pairar indicador, um altímetro de radar e dois indicadores de situação horizontal.

Ka-32A cabine

A cabine principal pode ser configurado para o transporte de até 16 passageiros ou de carga. O acesso à cabine principal é pela porta de correr do lado da porta logo atrás do trem de pouso principal. Uma porta de emergência instalado no lado estibordo da cabine.
Avionics
O Ka-32 é equipado com um conjunto de aviônicos incluindo doppler pairar indicador (DHI), dois indicadores de situação horizontal (HSI), caixa de doppler, altímetro radar, e os dados do computador de ar (ADC). Três eixos autopilot sistema oferece abordagem automatizada a uma altitude de 25 m a partir do solo.

Motores

Os dois motores Klimov TV3-117MA turboshaft estão instalados lado-a-lado por cima da cabine principal e para a frente da unidade de rotor. Os motores são classificados em 1.633 kW cada

Ka-32A2 helicóptero da polícia

O principal papel do helicóptero da polícia Ka-32A2 é na prestação de mobilidade aérea para aplicação da lei e grupos especiais para combater a atividade criminosa e terrorista. Os papéis incluem a busca e detecção de grupos criminosos, o desembarque de grupos de policiais e forças especiais em uma área de operações, a supressão das hostilidades e vigilância manutenção e presença no período de normalização após hostilidades.
O helicóptero da polícia, que pode acomodar 12 policiais ou soldados, está equipado com a missão de equipamentos de comunicação, alto-falantes externos e um projector de L2AG instalado debaixo do nariz. A cabine é equipada para rapel de porto e estibordo. Espigão montado armas pode ser instalado no lado da porta de trás da porta de cabina principal, e também na posição de estibordo janela lateral traseira.
O helicóptero é armadura protegidos. Tanques de combustível auto-selante dar proteção contra a perda de combustível e explosão em caso de um grande impacto.
Trem de aterrissagem
O helicóptero é equipado com um trem de pouso de quatro rodas do tipo.Possui amortecedores oleo de choque e rodas pneumáticas nariz castoring. A dimensão dos pneus das rodas principais e pneus roda do nariz são 600 milímetros × 180 milímetros × 400 milímetros e 150 milímetros.
Atuação
O Ka-32 pode voar a uma velocidade máxima de 260 kmh. Sua velocidade de cruzeiro é de 240 kmh. O alcance e teto de serviço do helicóptero são 1.135 km e 6.000 m, respectivamente. O Ka-32 tem uma autonomia de vôo máximo de seis horas e 25 minutos. O helicóptero pesa cerca de 6.610 kg e seu peso máximo de decolagem é 11.000 kg.
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Primeiro estágio do foguete KSLV-I seguiu da Rússia para a Coreia do Sul


O centro russo Khrunichev concluiu a construção do primeiro estágio do foguete lançador sul-coreano KSLV-I e o enviou para o cosmódromo sul-coreano de Naro, comunica o site do referido centro.

Os primeiros dois lançamentos do KSLV-I, efetuados em 2009 e 2010, foram mal sucedidos. Um terceiro lançamento, a ser realizado do cosmódromo do centro espacial sul-coreano de Naro, está previsto para o quarto trimestre deste ano.
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Trem-bala será leiloado na Bovespa em 29 de maio de 2013, diz ANTT


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) marcou para 29 de maio de 2013 a abertura das propostas econômicas de companhias interessadas em disputar o leilão de concessão trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala, previsto para ligar Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo.
De acordo com a minuta do edital publicada hoje pela ANTT, as propostas comerciais e demais documentos necessários para participação no leilão serão recebidos no dia 30 de abril de 2013, na sede da BMF&Bovespa, no centro de São Paulo. Até o início deste ano, o governo trabalhava com a expectativa de realizar o primeiro leilão do trem-bala até o fim de 2012, mas o prazo foi alterado mais uma vez.
Nesta primeira concorrência, está prevista a contratação do consórcio que será responsável pelo fornecimento da tecnologia e da operação e manutenção do trem-bala. Em 2014, deve ocorrer um segundo leilão, para contratar o grupo que cuidará das obras civis. A ANTT vai exigir que o consórcio ou empresa interessada em disputar a concessão do trem-bala deposite, previamente, a sua "garantia da proposta", cujo valor mínimo será de R$ 77 milhões.
Pelas regras da minuta do edital, a quantia poderá ser prestada em dinheiro, títulos da dívida pública, seguro-garantia ou fiança-bancária. A garantia da proposta deverá ter prazo mínimo de 180 dias a partir do recebimento dos envelopes das empresas, marcado para o dia 30 de abril de 2013, na BM&F Bovespa. Segundo a ANTT, as garantias serão devolvidas às empresas em até 15 dias após a celebração do contrato.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) marcou para 29 de maio de 2013 a abertura das propostas econômicas de companhias interessadas em disputar o leilão de concessão trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala, previsto para ligar Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo.
De acordo com a minuta do edital publicada hoje pela ANTT, as propostas comerciais e demais documentos necessários para participação no leilão serão recebidos no dia 30 de abril de 2013, na sede da BMF&Bovespa, no centro de São Paulo. Até o início deste ano, o governo trabalhava com a expectativa de realizar o primeiro leilão do trem-bala até o fim de 2012, mas o prazo foi alterado mais uma vez.
Nesta primeira concorrência, está prevista a contratação do consórcio que será responsável pelo fornecimento da tecnologia e da operação e manutenção do trem-bala. Em 2014, deve ocorrer um segundo leilão, para contratar o grupo que cuidará das obras civis. A ANTT vai exigir que o consórcio ou empresa interessada em disputar a concessão do trem-bala deposite, previamente, a sua "garantia da proposta", cujo valor mínimo será de R$ 77 milhões.
Pelas regras da minuta do edital, a quantia poderá ser prestada em dinheiro, títulos da dívida pública, seguro-garantia ou fiança-bancária. A garantia da proposta deverá ter prazo mínimo de 180 dias a partir do recebimento dos envelopes das empresas, marcado para o dia 30 de abril de 2013, na BM&F Bovespa. Segundo a ANTT, as garantias serão devolvidas às empresas em até 15 dias após a celebração do contrato.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) marcou para 29 de maio de 2013 a abertura das propostas econômicas de companhias interessadas em disputar o leilão de concessão trem de alta velocidade (TAV), o trem-bala, previsto para ligar Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo.
De acordo com a minuta do edital publicada hoje pela ANTT, as propostas comerciais e demais documentos necessários para participação no leilão serão recebidos no dia 30 de abril de 2013, na sede da BMF&Bovespa, no centro de São Paulo. Até o início deste ano, o governo trabalhava com a expectativa de realizar o primeiro leilão do trem-bala até o fim de 2012, mas o prazo foi alterado mais uma vez.
Nesta primeira concorrência, está prevista a contratação do consórcio que será responsável pelo fornecimento da tecnologia e da operação e manutenção do trem-bala. Em 2014, deve ocorrer um segundo leilão, para contratar o grupo que cuidará das obras civis. A ANTT vai exigir que o consórcio ou empresa interessada em disputar a concessão do trem-bala deposite, previamente, a sua "garantia da proposta", cujo valor mínimo será de R$ 77 milhões.
Pelas regras da minuta do edital, a quantia poderá ser prestada em dinheiro, títulos da dívida pública, seguro-garantia ou fiança-bancária. A garantia da proposta deverá ter prazo mínimo de 180 dias a partir do recebimento dos envelopes das empresas, marcado para o dia 30 de abril de 2013, na BM&F Bovespa. Segundo a ANTT, as garantias serão devolvidas às empresas em até 15 dias após a celebração do contrato.
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África do Sul restringe uso de etiquetas "made in Israel"

O governo se apoia numa lei de proteção ao consumidor de 2008, que impõe a etiquetagem dos bens e produtos procedentes dos territórios ocupados para evitar que os consumidores acreditem que são de Israel. A diplomacia israelense classificou de antemão a medida como racista. A iniciativa escandalizou uma parte da comunidade judia da África do Sul, que conta com 30.000 a 40.000 pessoas.
Segundo os analistas, a medida adotada pelo conselho de ministros é, acima de tudo, simbólica. Alguns acreditam que a África do Sul, integrante do G20, do grupo de grandes potências emergentes BRICS junto com o Brasil, Rússia, Índia e China, e membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, está adotando uma atitude mais independente em relação aos Estados Unidos
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Membro do comando que matou Bin Laden publica livro sobre ataque

NOVA YORK, 23 Ago 2012 (AFP) -Um membro do comando americano que matou Osama Bin Laden no ano passado, em uma operação no Paquistão, vai publicar um relato na primeira pessoa dos fatos, anunciou nesta quinta-feira a editora Dutton, que lançará o livro na simbólica data de 11 de setembro. "No Easy Day: The Firsthand Account Of The Mission That Killed Osama Bin Laden" ("Um dia nada fácil: o primeiro relato da missão que matou Osama Bin Laden", em tradução livre) tem a assinatura de Mark Owen, o pseudônimo escolhido pelo militar apresentado como o líder de um dos grupos de ataque da "Operação Espada de Netuno", que matou o chefe da Al-Qaeda em 2 de maio de 2011, na casa em que ele vivia na cidade paquistanesa de Abbottabad. Owen escreveu o livro junto com o jornalista Kevin Maurer, que cobriu operações especiais das forças americanas durante nove anos, segundo a editora. A editora apresenta o livro como "um relato na primeira pessoa da operação contra Bin Laden por parte de um dos membros do comando Seal que presenciou os últimos momentos do terrorista". "Apesar de escrito na primeira pessoa, minhas experiências são universais. É hora de deixar registrada uma das missões mais importantes da história militar dos Estados Unidos", afirma Owen, citado por Dutton. "''No Easy Day'' é a história dos ''caras'', do custo humano que pagamos e dos sacrifícios que fazemos para realizar esse serviço sujo. Minha esperança é que um dia um jovem da escola secundária leia este livro e vire um Seal", acrescenta. A capa do livro, já anunciado na Amazon, mostra a silhueta de um soldado segurando um fuzil. A eliminação de Bin Laden, que conseguiu escapar das forças americanas por uma década depois dos atentados de 11/9, é vista como um dos grandes êxitos da administração do presidente Barack Obama. mar/ad/cn/d
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Nasa lançará sondas espaciais para analisar influência do Sol sobre a Terra


A Nasa anunciou nesta quinta-feira que está finalizando os últimos ajustes do lançamento das duas sondas espaciais, previsto para ocorrer amanhã, que entrarão em órbita para estudar a influência do Sol e de seus anéis de radiação sobre a Terra.
O Centro Espacial Kennedy (EUA) indicou que as condições meteorológicas no litoral atlântico da Flórida, com nuvens dispersas, temperaturas ao redor de 25 graus e ventos suaves, são favoráveis, com 70% de chances de lançamento. Apesar da aparente aproximação da tempestade tropical Isaac, a Nasa mantém sua previsão.
O foguete propulsor Atlas V já se encontra na rampa 41 da Estação Cabo Canaveral da Força Aérea, mas o lançamento está programado para ocorrer somente amanhã, às 05h07 (de Brasília).
A missão, intitulada de RBSP, a sigla em inglês das sondas para os anéis de radiação conhecidos como Cinturões de Van Allen, percorrerá as zonas da magnetosfera terrestre onde se concentram as partículas carregadas.
O Cinturão de Allen interior se estende de mil quilômetros da superfície terrestre até aos 5 mil quilômetros, enquanto o exterior circula entre os 15 mil e os 20 mil quilômetros da superfície terrestre.
As sondas Radiation Belt Storm Probes foram desenhadas para analisar a forma como o Sol, e em particular as tempestades solares, afetam o entorno terrestre em várias escalas de espaço e tempo.
A missão é parte do programa "A vida com uma estrela", cujo objetivo é o estudo dos processos fundamentais que podem ter originado o Sol e que incidem no conjunto do sistema solar.
Segundo a Nasa, os dois satélites, com rotação estabilizada, se diferenciam por conseguir operar sob difíceis condições.
Outros satélites que orbitam a região estão programados para apagar seus sistemas ou se proteger diante de intensas tempestades espaciais, mas os da missão RBSP continuarão colhendo informações na tempestade e, por isso, possuem condições de suportar o bombardeio de partículas e de radiação nos cinturões de Van Allen.
Os instrumentos das sondas proporcionarão as medições que os cientistas necessitam para caracterizar e quantificar os processos de plasma que produzem íons de alta energia e elétrons relativísticos.
Especificamente, esses instrumentos medirão as propriedades das partículas carregadas que circulam nos anéis de radiação, as ondas de plasma que interagem com elas, os campos elétricos de grande escala que as transportam, e o campo magnético que guia às partículas.
As duas sondas RBSP terão órbitas excêntricas quase idênticas, que cobrem toda a região dos cinturões de radiação, e os satélites se cruzarão várias vezes durante o curso de sua missão.
As sondas octogonais pesam mais de 635 quilogramas cada uma e medem 1,85 metros de cumprimento e uns 90 centímetros de altura. Os sensores de campo elétrico e magnético se estendem sobre varas que se afastam da sonda, a qual pode gerar seus próprios campos elétricos e magnéticos e distorcer as medições. EFE
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Robô Curiosity é aprovado no primeiro teste em Marte


Reuters
CABO CANAVERAL - O robô Curiosity, da Nasa, deu nesta última quarta-feira uma volta de 16 minutos pela superfície de Marte, no seu primeiro deslocamento desde que pousou por lá para investigar se o planeta já teve condições para abrigar vida microbiana.A missão, com duração de dois anos e verba de 2,5 bilhões de dólares, é a primeira iniciativa de astrobiologia da Nasa desde o envio das sondas Viking, nos anos 1970. Seu complexo pouso, em 6 de agosto, teve momentos de suspense que atraíram a atenção do mundo todo.
Exceto por um rápido teste de direcionamento nesta semana, o robô de 1 tonelada permanecia até agora no mesmo lugar, dentro da cratera Gale, que fica no Hemisfério Sul marciano, perto do seu equador.
Às 11h17 desta última quarta-feira (hora de Brasília), as seis rodas do Curiosity se puseram em movimento, percorrendo um total de 4,5 metros antes de se virar em 120 graus e recuar 2,5 metros, postando-se ao lado do seu primeiro alvo científico: uma marca deixada pelo próprio foguete que pousou o equipamento.
Durante o seu passeio, o Curiosity tirou várias fotos, inclusive do seu próprio rastro
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