O governo se apoia numa lei de proteção ao consumidor de 2008, que impõe a etiquetagem dos bens e produtos procedentes dos territórios ocupados para evitar que os consumidores acreditem que são de Israel. A diplomacia israelense classificou de antemão a medida como racista. A iniciativa escandalizou uma parte da comunidade judia da África do Sul, que conta com 30.000 a 40.000 pessoas.
Segundo os analistas, a medida adotada pelo conselho de ministros é, acima de tudo, simbólica. Alguns acreditam que a África do Sul, integrante do G20, do grupo de grandes potências emergentes BRICS junto com o Brasil, Rússia, Índia e China, e membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, está adotando uma atitude mais independente em relação aos Estados Unidos
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