quinta-feira, 18 de maio de 2017

Taurus diz ser alvo de campanha difamatória motivada por interesses estrangeiros

A Taurus, fabricante de revólveres e pistolas, habitual fornecedora de armamentos para as forças de segurança, reagiu com indignação à notícia de que a Polícia Militar de São Paulo vai abrir concorrência internacional para compra de novos armamentos.

Empresa fundada em 1939 e sediada em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, a Forjas Taurus S.A. (razão social da empresa) não quis se pronunciar em entrevista sobre a notícia divulgada pelo jornal Folha de São Paulo de que a Polícia Militar paulista abrirá concorrência (licitação) internacional para compra de 5 mil pistolas, 40 delas para a Tropa de Choque que inclui a unidade de elite da corporação, ROTA (Rotas Ostensivas Tobias de Aguiar).
Envolvida em inúmeros relatos de supostos defeitos em suas armas ao longo dos últimos anos, a Taurus, que emprega 3 mil pessoas no Brasil e exporta para mais de 85 países, enviou uma nota oficial à Sputnik Brasil sobre o seu posicionamento e se disse alvo de uma campanha difamatória motivada por interesses comerciais de concorrentes estrangeiros, posto que é uma das maiores fabricantes do segmento no Brasil e passou recentemente por profunda reestruturação.
"Essa campanha tem divulgado de forma constante notícias falsas sobre a empresa e é conduzida por interessados no enfraquecimento financeiro da Taurus. Os interessados em fragilizar a empresa exploram um sistema judicial já sobrecarregado, em benefício próprio. Recursos públicos têm sido desperdiçados em perícias e ações judiciais repetitivas para tentar, sem sucesso, corroborar a falsa notícia de que as armas da Taurus têm problemas."
Ainda de acordo com a empresa, o Exército Brasileiro e o Ministério Público avaliaram armas da Taurus e comprovaram a ausência de falhas ou defeitos de projeto, e, em visita à unidade de São Leopoldo, o Exército também atestou a qualidade dos processos de fabricação, montagem e testes da companhia, que "realiza de maneira permanente e proativa a revisão gratuita de suas armas para as autoridades competentes".
Segundo a Folha, nove empresas demonstraram interesse em participar da licitação internacional da Polícia Militar de São Paulo, força considerada a maior compradora de armas do país. A PM paulista tem orçamento de 14,8 bilhões de reais por ano e, nos últimos cinco anos, investiu 29 milhões de reais em compra de armas.
A Sputnik Brasil não obteve resposta da Polícia Militar do Estado de São Paulo sobre pedido de entrevista para esclarecer as razões de substituir a Taurus por uma fornecedora de armamentos do exterior.

Aviões hipersônicos dos EUA não poderão evitar radares russos

Sendo rápidas, se movendo à velocidade de cerca de 6 quilômetros por segundo, as aeronaves hipersônicas dos EUA ainda não são tão rápidas que possam evitar os "olhos de águia" do sistema de alerta de ataque com mísseis russo.

Todas as novas estações de radar da classe Voronezh são capazes de marcar e vigilar as aeronaves americanas que foram desenhadas para enganar os sistemas de alerta russos. Até recentemente, as trajetórias destes "corredores rápidos" eram impossíveis de registrar e muito menos de seguir.
Agora, o Pentágono está desenvolvendo vários veículos hipersônicos como parte do DARPA Falcon Project. A arma hipersônica avançada (AHW em inglês), que acelerou até cerca de 6 quilômetros por segundo durante os testes de voo em 2015 e 2016, está na fase final de desenvolvimento.
Um planador hipersônico americano é transportado por um foguete até ao espaço. Depois ele se separa do foguete lançador, acelera, estabiliza e desliza a cerca de 100 milhas por cima do mar. Ele manobra até ao alvo e depois mergulha, invisível aos radares terrestres concebidos para detectar mísseis balísticos intercontinentais”, disse ao jornal Izvestia o editor-chefe do portal Militaryrussia Online Dmitry Kornev.
Os radares de alerta antecipado Voronezh, funcionando na banda de centímetros e de decímetros, são capazes de detectar alvos até 4.000 quilômetros de distância e a altitudes superiores a 8.000 quilômetros.
Ele também mencionou que as estações de radar Voronezh têm potencial de modernização para garantir a segurança de 100% do espaço aéreo nacional.
Um radar Voronezh pode ser construído em 18 meses, é servido por uma equipe de 15 pessoas e custa cerca de 26,4 milhões de dólares.
As estações de radar Voronezh estão atualmente desdobradas ao longo de todo o comprimento da fronteira russa. O radar que está em Irkutsk está monitorando o espaço aéreo que se estende da China até à Costa Oeste dos Estados Unidos.
Aquele que está na região de Kaliningrado abrange uma área desde a Grã-Bretanha até à Costa Leste dos EUA e outro na região de Krasnodar é capaz de registrar lançamentos de mísseis no Oriente Médio, Europa do Sul, Península Árabe e África do Norte.
Os radares Voronezh que estão agora sendo construídos nas regiões de Krasnoyarsk e Orenburg e perto de Murmansk protegerão eficazmente a Rússia contra possíveis ataques com mísseis a partir de sudeste e do Ártico.

Israel equipa Marinha com novos radares

A Marinha de Israel está recebendo um novo sistema de radares avançados como parte de uma modernização pela qual vem passando toda sua frota de combate na superfície.

De acordo com a companhia Indústrias Aeroespaciais de Israel (IAI), esse sistema pode produzir um grande número de sinais para alvos aéreos e marítimos simultaneamente, fornecendo uma imagem de alta qualidade, mesmo nos ambientes mais extremos. 
"O radar pode realizar várias tarefas ao mesmo tempo, tais como: detecção e classificação de alvos navais, rastreamento de um grande número de alvos e integração em sistemas de mísseis guiados para defesa e ataque. Graças ao seu tamanho, pode ser instalado em pequenas e médias embarcações, como corvetas, navios de mísseis e navios de patrulha de tamanho médio. Além disso, o radar fornece uma solução para atualizar embarcações navais existentes ou instalação em novas plataformas" informou a IAI.
Esse sistema está sendo instalado nos navios de mísseis Saar 4.5 e Saar 5 da Marinha de Israel, e, de acordo com o fabricante, é considerado um dos mais avançados do setor.

Saiba a razão pela qual os EUA deveriam temer os mísseis Kalibr russos

Apesar da sua indiscutível superioridade numérica, as forças navais americanas não foram capazes de instalar armas de longo alcance em navios de pequeno porte, como fez a Rússia com os sistemas Kalibr.

O colunista da edição National Interest, Sebastien Roblin, apelou em seu artigo recente à cúpula militar americana para refletir sobre o tema. De acordo com o analista, embora a Rússia tenha desenvolvido vários modelos de mísseis de cruzeiro para sua Marinha de guerra, são precisamente os Kalibr que constituirão a maior ameaça para os EUA nos próximos anos.
Desde o início da década de 90, os EUA lançaram centenas de mísseis Tomahawk a partir de seus navios e submarinos contra alvos no Oriente Médio, nos Bálcãs, na África do Norte e no Afeganistão. Sua capacidade de acertar nos alvos a uma distância de até 1.600 km fez com que estes mísseis se tornassem os mais populares nos próprios EUA e no Reino Unido. Mas não os únicos no mundo, adverte o colunista.
Em 2015 e 2016, a Rússia atacou as posições das forças extremistas na Síria tanto a partir do mar Mediterrâneo como a partir do Cáspio, sobrevoando o espaço aéreo do Irã e do Iraque.
Desta maneira, a Rússia demonstrou sua capacidade de atacar a longas distâncias", recorda Roblin.
A família de mísseis Kalibr conta com dezenas de versões. Assim, como exemplo, a versão antinavio tem um menor alcance efetivo, mas é capaz de alcançar velocidades supersônicas (Mach 3) e baixar até 4,6 metros na sua trajetória, o que a faz quase impossível de neutralizar por sistemas de defesa dos navios. A versão terrestre não consegue estas velocidades, mas tem um alcance de até 2.400 km.
O colunista aponta que a Rússia apostou na estratégia da força "distribuída". "A ideia é que em uma era de mísseis de longo alcance cada vez mais letais, pode ser mais eficiente distribuir a potência de fogo por múltiplas plataformas menores e prescindíveis, em lugar de por todos os ovos em uma cesta grande, cara e vulnerável", acrescentou.
Roblin adiantou que os Estados Unidos também estão tentando criar um sistema de distribuição de armas e um dos seus elementos principais seriam os prometedores navios de combate litoral (LCS). Entretanto, o projeto enfrenta desafios importantes, um dos quais consiste no fato de para estes navios não se fazerem mísseis comparáveis em suas capacidades com os sistemas Kalibr.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Krav Maga Motivação • A DOR É TEMPORÁRIA

Militar Krav Maga || Luta de facas || Autodefesa || Luta de Facas e Técnicas de Auto Defesa Militar

Marinha do Brasil - 2017 [HD]

Como se Tornar COMANDOS ? - Cursos Militares

Policia Militar - SP ~ (PMESP)


Um forte abraço para toda a corporação da policia de SP
Especial de Osasco Carapicuiba 

Polícia Militar de São Paulo - | 2017 Heróis da Selva de Pedra


UM FORTE ABRAÇO PARA TODA A POLICIA DE SAO PAULO E DE OSASCO 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Foi descoberto um planeta enorme composto de 'isopor'

Os astrônomos descobriram um planeta insólito na constelação Sextans que consiste de uma matéria que equivale em leveza ao isopor.

Em um artigo publicado na revista Astronomical Journal se lê que este planeta "literalmente inchou", o peso dele é cinco vezes menor do que o do Júpiter, mas ele é 40% maior em dimensões.
A densidade deste planeta quase equivale à do poliestireno e por isso sua atmosfera tem um tamanho que bate recordes. Isto o torna em um polígono ideal para testar os nossos métodos de estudo de exoplanetas, informa Joshua Pepper da Universidade do Condado de Lehigh da cidade de Bethlehem nos EUA.
Pepper e seus colegas também descobriram em 2016 um planeta semelhante, o KELT-11b, usando dois telescópios – nos EUA e África do Sul. A densidade das camadas exteriores do KELT-11b é de 0,09 gramas por centímetro cúbico, o que é pouco mais que a densidade do isopor (0,05 gramas por centímetro cúbico).
A radiação da estrela HD 93396, a mais próxima do planeta em questão, provoca o aquecimento da atmosfera dele. A temperatura da sua atmosfera é por volta de 1.400° K, o que o fez expandir até um tamanho tão grande.

Veja como Kim Jong-un dirige lançamento de míssil balístico (FOTOS

O líder norte-coreano Kim Jong-un, que liderou a prova de míssil balístico de novo tipo, em 14 de maio, advertiu que os EUA não evitariam "o maior desastre da história', se "se atreverem imprudentemente a atacar o país", de acordo com Agência Central de Notícias da Coreia, KCNA.

Kim Jong-un advertiu que não se pode voltar as costas à realidade de que os mísseis norte-coreanos "apontam para a parte continental dos EUA e zona de combate do Oceano Pacífico", e que "a Coreia do Norte possui poderosos recursos para realizar um ataque de retaliação devastador", diz o artigo divulgado pela agência norte-coreana.
"Certamente, chegará o dia em que também utilizaremos os meios adequados de retaliação. Então, os EUA verão se os mísseis balísticos norte-coreanos representam ameaça ou não", cita KCNA Kim Jong-un.
Segundo a agência, o líder norte-coreano também observou que, embora os Estados Unidos, sob o pretexto de algum tipo de dissuasão, cerquem a península Coreana com armas estratégicas nucleares, a ameaça e chantagem à Coreia do Norte não são mais que "um covarde bluff".
As desenvolvidas forças nucleares do país castigarão com uma velocidade incrivelmente rápida qualquer um que recorra à chantagem nuclear", sublinhou o líder norte-coreano, citado pela agência.
Se os EUA optarem por uma provocação militar contra nosso Estado, estou disposto a enfrentá-los com muito prazer", disse Kim Jong-un, de acordo com KCNA.
Além disso, segundo a agência, o governo do país declarou que a Coreia do Norte é uma potência nuclear, no sentido verdadeiro da palavra, quer os outros o aceitem ou não.
Contemplando o lançamento do míssil balístico Hwasong-12, Kim Jong-un expressou sua satisfação pelo fato de ter sido criado outro sistema de mísseis perfeito que corresponde às ideias da estratégia e tática militar da Coreia do Norte, informa a agência.
A Coreia do Norte levou a cabo um novo lançamento de míssil na madrugada do dia 14 de maio, a partir da província de Pyongan do Norte, no oeste da península.
De acordo com a KCNA, o míssil atingiu a altitude máxima de 2.111 km e atingiu exatamente o alvo indicado no mar a uma distância de 787 km
Além disso, acrescenta-se que "Kim Jong-un ordenou que os cientistas e os engenheiros não se limitassem aos êxitos alcançados e continuassem desenvolvendo armas nucleares sofisticadas até que os EUA e seus aliados fizessem uma escolha certa".

Um prejuízo de US$ 1 bi: Perdeu! Seu computador agora é meu

O ataque cibernético que começou na última sexta-feira e continua causando estragos a mais de 200 mil usuários em cerca de 150 países deve ter causado um prejuízo de pelo menos US$ 1 bilhão. A estimativa é do presidente da Associação Brasileiras das Empresas de Software (ABES), Francisco Camargo.

O executivo, que falou com exclusividade à Sputnik Brasil, diz que o WannaCry, vírus utilizado no ataque, foi uma espécie de teste realizado aleatoriamente por hackers, que podem estar preparando um ataque maior ainda. A contaminação aconteceu a partir da infecção de computadores que rodam o antigo WindowsXP, o que levou a Microsoft a disparar um teste de correção e emitir um alerta global.
"Foi feito um teste em grande escala. Eles testaram o mercado, fizeram um ataque indiscriminado, usando uma vulnerabilidade do Windows. A maior parte das prefeituras, dos governos, mesmo nos países desenvolvidos, têm algumas áreas que são o primo pobre da brincadeira. Na Inglaterra, foi o SUS deles na área de saúde. Aqui na Prefeitura de São Paulo eles têm ainda 486 rodando, como em algumas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento)", diz o presidente da ABES, lembrando que a maior parte dos governos deve ter ainda o XP rodando. Além disso, observa, não basta atualizar o software, é preciso também atualizar o hardware.Camargo diz que a infecção não é detectada pelo usuário, uma vez que o vírus pode vir oculto em qualquer baixa de programa, como uma cópia de software ou de música ou por um spam e fica adormecido na máquina até receber o aviso de "despertar" dos "mestres", iniciando assim um processo que torna o computador uma máquina zumbi, infectando outros computadores em uma progressão geométrica. Alguns especialistas acreditam que o vírus explora uma falha nos sistemas da Microsoft e pode ter origem em documentos hackeados da NSA, agência nacional de segurança americana, que ficou famosa após a denúncia que bisbilhotava correspondências de líderes mundiais e mesmo aliados dos Estados Unidos, como a chanceler alemã Angela Merkel e da então presidente Dilma Rousseff.
O presidente da ABES diz que, uma vez formados, esses zumbis podem ser alugados para fazer novos ataques, aumentando exponencialmente a cadeia de contaminação. Foram os zumbis que foram usados para virar servidores de email e mandar até um milhão de emails por hora. O mundo virtual se parece muito com o mundo real. Se eu fosse bandido, primeiro definiria o alvo, a extensão geográfica, a receita e o custo previsto. Depois vou na Web que o Google não indexa, que tem um browser específico chamado Thor, e lá compro um malware, como o WannaCry, logo em seguida contrato a turma da pesada, uma armada de computadores zumbis, marco o dia e a duração do ataque. E aí você paga desde US$ 700 a US$ 700 mil, dependendo do tipo de ataque e da duração", explica o dirigente da ABES, para quem será muito difícil identificar quem são esses hackers e quanto foi movimentado em bitcoins para desbloquear as máquinas infectadas.
Segundo o Departamento de Segurança Interior dos EUA, os hackers pedem de US$ 300 em bitcoins para cada usuário em troca da devolução dos arquivos. O ataque não atingiu apenas usuários domésticos. Hospitais britânicos e gigantes com FedEx e Renault estiveram entre as vítimas. Na China, o governo estimava nesta segunda-feira que os ataques atingiram cerca de 30 mil instituições. O Serviço Europeu de Polícia (Europol), que realiza cerca de 200 operações por ano contra crimes cibernéticos, informou não ter registrado até hoje um ataque dessas proporções.
Para o presidente da ABES, as únicas armas que se têm para enfrentar esse ataque é a educação da população em relação à informática.
"Você tem que educar para não clicar em qualquer link, não abrir email, não fazer cópia pirata de programa, não baixar música, filme pirata, porque neles pode vir junto (o vírus)", finaliza Camargo. 

Corea del Norte difunde impresionantes imágenes de su poderío militar

Submarino Kazan: o pior pesadelo da Marinha dos EUA

O colunista da edição Zvezda, Mikhail Timoshenko, explica o que é o novo submarino nuclear russo do projeto 885m Yasen e por que o Ocidente o considera como "o adversário potencial mais formidável para a Marinha dos EUA".Kazan é um submarino polivalente. Em outras palavras, é destinado a fazer frente tanto aos porta-aviões e submarinos estratégicos inimigos, como aos principais objetivos bélicos da infraestrutura costeira.

Para levar a cabo este tipo de missões, o submarino está equipado com uma série de mísseis de cruzeiro, torpedos e um sistema digital de controle, detecção e orientação de armas. Além disso, é quase totalmente silencioso e pode detectar o inimigo antes de este se dar conta disso.História
O autor lembra que os primeiros submarinos multifuncionais russos de terceira geração, os Schuka-B, foram lançados na década de 80, e também provocaram o temor dos EUA. Para ter um contrapeso, Washington começou construindo os submarinos de ataque Seawolf, de 4,6 bilhões de dólares cada um.Segundo Timoshenko, é possível que toda a frota da OTAN seja capaz de destruir os Schuka russos, mas ao preço de uma "verdadeira devastação" de toda a infraestrutura costeira, assim como a perda de um par de porta-aviões.
Os EUA ficaram tão preocupados, que em 1991 o Congresso propôs exigir que a Rússia divulgasse todos os programas a longo prazo em matéria de construção de submarinos e ajudar o país eslavo a reequipar seus estaleiros para fabricação de objetos não-militares.
Os submarinos do projeto Yasen são os mais avançados da Marinha da Rússia, continua o autor. Todos os sistemas e mecanismos instalados neles são de produção nacional e nunca haviam sido usados antes.
Hoje em dia, outros quatro submarinos do projeto Yasen se encontram no estaleiro Sevmash. São eles o Novosibirsk, Krasnoiarsk, Arkhangelsk e Perm. Além disso, o início da construção do quinto submarino, Ulianovsk, está previsto para 2017.
Este projeto é a resposta russa aos submarinos nucleares americanos SeaWolf e Virginia", explica o autor.
O que há de novo
Os novos submarinos russos são muito diferentes de seus antecessores soviéticos. Assim, não dispõem de um casco leve instalado sobre o casco resistente, por isso são menos ruidosos em movimento. O casco leve dos Yasen cobre o casco resistente apenas na parte de vante, onde se encontra a grande antena esférica do sistema hidroacústico automatizado Amfora-Irtysh.
Além disso, o mastro central está também localizado no primeiro compartimento do submarino. Para poder colocá-lo aí, os engenheiros tiveram que deslocar os tubos de torpedo para o segundo compartimento, com cinco peças em cada bordo, junto com os 30 torpedos de reserva.O terceiro compartimento conta com os equipamentos auxiliares. O quarto abriga a área da tripulação, enquanto o quinto tem oito lançadores verticais (quatro de cada bordo), capazes de acomodar 24 mísseis antinavio Oniks, Biriuza e Kalibr-PL.
O sexto compartimento do submarino contém outra "joia do projeto 885m" – um reator de última geração, cujas tubagens do líquido de arrefecimento do primeiro circuito se encontram dentro do seu casco, o que aumenta consideravelmente a confiabilidade do sistema energético."Esta construção não só reduz o risco de acidentes e situações de emergência, mas também o ruído que gera o submarino. O navio será capaz de atingir altas velocidades sem a necessidade de usar bombas de circulação: uma das principais fontes de ruído", explica Timoshenko.
O sétimo compartimento abriga uma instalação de turbina a vapor e outros equipamentos de energia. No oitavo se encontra o motor de propulsão principal e o nono — a barra do leme do submarino.
Timoshenko prossegue, dizendo que no projeto dos novos submarinos russos são utilizados vários materiais de absorção de vibrações, enquanto todos os equipamentos são instalados sob revestimentos especiais, o que também reduz o ruído. Além disso, cada bloco é coberto com os seus próprios painéis de isolamento sonoro.
Os submarinos nucleares do projeto 885m Yasen estão equipados com um motor de baixo ruído, com sete pás em forma de sabre. O casco do submarino tem um comprimento de 139 metros e uma boca de 13 metros. No primeiro compartimento está a entrada para a cabine de salvamento que pode acomodar toda a tripulação do submarino, 64 pessoas.
Futuro
Antes de entrar em serviço da Marinha da Rússia, o submarino Kazan passará por vários testes no mar, que poderão ter lugar no início de 2018. E, na opinião do autor, "o novo submarino nuclear não vai ficar sem trabalho".
Parece que a frota submarina nacional conseguiu se livrar de seu passado recente, quando a ausência de tripulantes bem treinados coincidia com a falta de submarinos operacionais", destaca Timoshenko.
Desta forma, o alto nível de automação e a grande preparação dos tripulantes são o fundamento de todas as capacidades bélicas do novo submarino russo.

domingo, 14 de maio de 2017

A-29 Super Tucano da Embraer participará de avaliação da Força Aérea dos EUA

A aeronave A-29 Super Tucano, da Embraer, participará de uma avaliação da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para analisar eventuais opções de aviões de ataque.
Em nota, a Embraer informa que, em conjunto com seu parceiro Sierra Nevada Corporation (SNC), foi convidada a participar da “Avaliação de Capacidade de Plataformas de Ataque Leve” da USAF, que começará em julho, na Base Aérea de Holloman, no Novo México (EUA).
O teste, conhecido como “OA-X”, faz parte dos esforços da Força Aérea norte-americana para avaliar os benefícios a serem obtidos com a aquisição de novos aviões de ataque leves e de baixo custo.

As aeronaves não devem demandar futuros desenvolvimentos para fornecer apoio aéreo tático e em outras missões em ambientes permissivos e semi-permissivos, além de proporcionar a redução dos custos de treinamento de pilotos de caça.
Em nota, a Embraer ressalta que o A-29 Super Tucano é o único avião de apoio aéreo tático do mundo a obter um certificado de tipo militar da USAF. Atualmente, a aeronave é operada por outras 12 forças aéreas no mundo.
“O A-29 é especialmente adequado para treinar pilotos de caça e torná-los proficientes”, diz, em nota, o presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider. “Isso significa pilotos melhor treinados, mais rapidamente e de forma mais barata, permitindo que outras plataformas possam executar as missões que desempenham melhor”.

sábado, 13 de maio de 2017

Conheça helicóptero russo que pode afundar qualquer navio inimigo (VÍDEO)

Após a missão no Mediterrâneo, o porta-aviões Admiral Kuznetsov embarcou dois helicópteros navais Kamov Ka-52K Katran. A sua utilização em condições de combate real foi um teste às suas capacidades.

O Katran, diferentemente de outros helicópteros básicos deste tipo, é dotado de asas dobráveis, o que permite carregar armamentos pesados. Ele pode transportar torpedos, granadas antissubmarino e mísseis de cruzeiro, capazes de destruir qualquer tipo de navios. 
O helicóptero é equipado com um visor a laser e um sistema de processamento de imagens Ohotnik (Caçador). Os elementos de guerra eletrônica inimigos não perturbam o funcionamento do seu radar Arbaleta. O sistema ótico Vitebsk protege o helicóptero dos mísseis dotados de ogivas infravermelhas. 
O helicóptero possui caraterísticas únicas, mas uma única missão não é bastante para perceber todas as particularidades do funcionamento, no clima marítimo, dos motores, dos diferentes elementos, da aviônica, dos sistemas de comando e dos armamentos. O trabalho do gabinete de estudos será prosseguido no quadro dos novos testes", declarou o diretor-geral adjunto do grupo Vertolyoty Rossii (Helicópteros da Rússia), Vladislav Saveliev.

'Deste vocês nunca ouviram falar': NI conta sobre temível 'radar voador' da Rússia

O avião do Sistema Aéreo de Alerta e Controle (AWACS, na sigla em inglês) A-50 irá reforçar significativamente o grupo aéreo da Força Aeroespacial russa na Síria.

Esta aeronave garantirá também o controle do espaço aéreo do país, considera Tom Cooper, analista da revista The National Interest.
Anteriormente, a mídia, que havia publicado fotos via satélite da base aérea de Latakia, informou sobre a transferência de um "A-50 radar voador" para a Síria.
Tomando em conta o desenvolvimento da situação na Síria, o posicionamento deste avião é realmente justificado", opina jornalista.Segundo ele, o envio do A-50 para a zona de conflito foi a resposta ao ataque à base aérea de Shayrat realizado pelos EUA. O avião fornecerá aos militares russos todas as informações necessárias sobre lançamentos de mísseis no raio de funcionamento de seu radar. Tom Cooper acrescenta que este sistema melhorará a interação entre as componentes do grupo aéreo da Força Aeroespacial russa.
O autor do artigo aponta que para a Síria foi enviada a versão mais moderna do "radar voador" — o A-50U. O avião está equipado com o sistema de radar Shmel que pode detectar alvos à distância de 300 a 600 km.
A nova versão tem um sistema de comando do radar totalmente digital e um cockpit de conforto aumentado adaptado para patrulhas do espaço aéreo de longa duração. Além disso, o A-50U se distingue do seu antecessor por sua maior autonomia de voo.

O mais rápido e o mais silencioso: EUA apresentam novo submarino

O novo submarino representa uma "resposta" de Washington aos planos da Rússia de construir um submarino ainda mais comprido que os famosos Akula (Tubarão), segundo informou o correspondente da CBS, Don Dahler.

O novo submarino norte-americano será o mais rápido e, ao mesmo tempo, o mais silencioso da Marinha dos EUA. Os submarinos da classe Virginia são capazes de lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk, assim como realizar operações de desembarque submarinas de fuzileiros navais de forças especiais, os SEAL. Por suas características gerais, o novo submarino figura entre os equipamentos bélicos navais mais letais dos EUA.
Segundo declarou à mídia o capitão Brian Sittlow, "o oceano se está tornando um elemento cada vez mais crítico para a nossa segurança nacional e nossa capacidade de influenciar e proteger os nossos interesses vitais em todo o mundo".
O militar disse que Washington, para o desenvolvimento da sua indústria submarina, se foca principalmente no controle dos oceanos mundiais, e não na concorrência com a China ou a Rússia.
"O oceano ocupa 70% do globo terrestre. Mais de 80% do comércio mundial flui através dos oceanos", salientou Sittlow
Em um futuro próximo, os EUA planejam dobrar seu número de submarinos da classe Virginia. A cada ano são produzidos dois navios deste tipo, cada um com um custo de 2 milhões de dólares. Apesar de esse ser um preço bastante elevado, Sittlow assegura que "é o preço que temos que pagar pela capacidade que nos dão estes submarinos".
Estes navios avançados são propulsados por reatores nucleares e são capazes de obter oxigênio de forma autônoma e dessalinizar a água marinha. Segundo declarou à CBS o comandante Dan Reiss, os novos submarinos já não precisam de periscópios tradicionais, em vez disso, estão equipados com um avançado sistema de vigilância controlado por um "joystick". Além disso, as imagens obtidas podem ser observadas por toda a tripulação.
Os futuros tripulantes do navio têm que passar por treinamento em um simulador virtual, assim como fazer exercícios em uma torre de 12 metros, cheia com 300.000 litros de água, em que praticam como escapar do navio em caso de acidente.
O comandante Sittlow acredita que "nenhum país do mundo pode influenciar a Marinha dos EUA".
Em 31 de março, na Rússia foi lançado o novo submarino nuclear de quarta geração Kazan, construído segundo o projeto aperfeiçoado Yasen-M. O poderoso submarino russo é capaz de lançar ataques de torpedos e mísseis contra alvos navais e destruir alvos em terra com mísseis de cruzeiro de vários tipos. Atualmente, é um concorrente direto dos submarinos norte-americanos.

Na rota das Malvinas: Por que o Brasil deixa pousarem aviões britânicos?

Embora tenha apresentado protestos ao Brasil por haver permitido o pouso de aviões militares do Reino Unido em trânsito de e para as Ilhas Malvinas, a Argentina parece ter aceitado as explicações do Governo brasileiro para essa autorização.

Os fatos foram questionados pela ministra das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, junto a Brasília. Segundo a chanceler, há um compromisso de todos os países do Mercosul e da Unasul de não permitir que navios e aviões militares na rota das Malvinas utilizem portos e aeroportos como escala.
Para Roberto Godoy, especialista em assuntos militares, na realidade não existe um compromisso formal desses países (do Mercosul e da Unasul) com os argentinos, mas, sim, um acordo de modo a demonstrar a solidariedade dos países da América do Sul com a Argentina pelo fato de ela ter perdido a soberania das Malvinas para o Reino Unido durante o conflito militar de 1982, em que o Reino Unido levou a melhor e assumiu de vez a soberania sobre as Ilhas Falkland (ou Malvinas) para os britânicos.
Portanto, para Roberto Godoy, o Brasil não cometeu qualquer transgressão ou qualquer violação ao acordo ao permitir o reabastecimento dos cargueiros britânicos em solo brasileiro:Os aviões do Reino Unido que eventualmente tenham feito escalas aqui [no Brasil] são aviões cargueiros transportando víveres e coisas do gênero. São cargueiros Hércules C-130, com capacidade para transportar 20 (ou um pouco mais) toneladas de carga, e os pousos que fazem aqui são por uma razão universal, razões humanitárias. Normalmente, os pilotos desses aviões se declaram em pane seca, ou seja, com pouquíssimo ou quase nenhum combustível para seguir viagem. Eles então pedem autorização para pousar, e quando pousam têm os aviões inspecionados pelas autoridades brasileiras, que confirmam a falta de combustível bem como a ausência de armas, munições e outros recursos militares a bordo."
Ainda de acordo com Roberto Godoy, se esses aviões estiverem transportando armas, munições ou qualquer outro material bélico, os tripulantes serão obrigados a se desfazer da carga antes de efetuar o pouso.

Grande ciberataque atinge Ministério do Interior da Rússia

Grande ciberataque de escala global atingiu diversos países nesta sexta-feira (12).

O Departamento de Tecnologia da Informação do Ministério do Interior da Rússia informou que um grande ciberataque atingiu os computadores do órgão que operam com o sistema Windows nesta sexta-feira (12). O Ministério detectou um ataque de vírus contra os computadores pessoais do departamento equipados com o sistema operacional Windows", disse a porta-voz da pasta, Irina Volk.
Ela observou que todas as máquinas que foram infectadas — um total de mil — já foram bloqueadas. Segundo a porta-voz, os computadores atingidos representam menos de 1% das máquinas do órgão.
O ataque cibernético mundial também chegou ao Brasil, tirando do ar os sites do Tribunal de Justiça e do Ministério Público de São Paulo. 
O ciberataque desativou hospitais, universidades e companhias de comunicações de 74 países. De acordo com a empresa russa de cibersegurança Kaspersky, a Rússia foi o país mais atingido em número de máquinas afetadas.

Exército russo vai ser equipado com tanques superpotentes

Segundo as previsões, os primeiros tanques de nova geração T-14 Armata serão postos à disposição do exército russo após 2020.

Os primeiros tanques da nova geração T-14 Armata serão postos à disposição do primeiro regimento de tanques da Divisão Tamanskaya após 2020, anunciou o Comando Geral das Forças Terrestres da Rússia. 
"O primeiro regimento de tanques de combate da Divisão Tamanskaya será uma das primeiras unidades militares a ser equipada com os caças de nova geração T-14 Armata. Se prevê que isso aconteça não antes de 2020, após o que os tanques passarão os testes e serão adotados pelo exército", precisou o Comando.
O T-14 Armata é um tanque único de terceira geração. Ele foi desenvolvido com base em uma plataforma universal, comum a diversos modelos de tanques, veículos de combate de infantaria, veículos de engenharia, veículos blindados de transporte das tropas e outro equipamento.