sábado, 20 de julho de 2013

Farc dizem que capturaram soldado dos EUA

Agência Estado
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disseram neste sábado que capturaram um soldado dos Estados Unidos nas selvas no sul do país. Entretanto, o grupo guerrilheiro afirmou que planeja libertar o militar, em meio ao processo de paz que está sendo negociado há quase um ano com o governo colombiano.
Em comunicado, as Farc disseram que estão mantendo como refém o soldado Kevin Scott Sutay, que segundo informações do seu passaporte teria nascido em Nova York. O grupo afirmou que ele é especialista em desarmar minas, teria lutado no Afeganistão em 2010 e 2011 e deixou a Marinha em março deste ano. O soldado teria entrado na Colômbia em junho, vindo do México, e foi capturado no dia 20 de junho.
A captura, segundo as Farc, é mais uma prova de que os militares norte-americanos exercem ilegalmente um papel ativo e direto no conflito colombiano, "normalmente sob a fachada de funcionários terceirizados". Os rebeldes afirmam que, apesar do "direito" de manter Sutay preso, ele será libertado como uma demonstração de boa vontade. O grupo disse que pediu ajuda do Comitê Internacional de Cruz Vermelha e outras instituições para encontrar uma forma de libertar o soldado de maneira segura.
Sutay teria sido capturado no Estado de Guaviare, não muito longe da base militar de Barrancon. O governo colombiano não confirmou nem negou o rapto do soldado, mas o embaixador dos EUA no país, Michael McKinley, pediu sua libertação imediata. Mesmo assim, ele afirmou que Sutay não é um membro ativo das Forças Armadas norte-americanas e não tem nenhuma relação com a missão dos EUA na Colômbia.
As Farc têm quase 8 mil combatentes armados e se financiam basicamente por meio do tráfico de drogas, extorsão e mineração ilegal de ouro. O grupo tenta há quase 50 anos derrubar o governo e implantar uma administração socialista. Em novembro do ano passado os rebeldes iniciaram conversas com o governo, sediadas em Cuba, para um acordo de paz. Fonte: Associated Press. 
SNB

O risco chinês, segundo o FMI

 Estado de S.Paulo
A mudança na economia chinesa, a segunda maior do mundo, com US$ 9,02 trilhões de Produto Interno Bruto (PIB) estimados para este ano, é motivo de atenção e até de preocupação em toda parte, especialmente porque uma das novidades deve ser um crescimento abaixo da média dos últimos 15 anos. Mas a questão mais inquietante para um pequeno grupo de observadores é de outra natureza: conseguirá o governo chinês realizar a tempo as reformas necessárias para uma transição segura? Essa é a grande pergunta formulada pelos técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), na conclusão da consulta anual com as autoridades de Pequim. As inovações necessárias, para esses analistas, vão muito além da mudança de ênfase do investimento para o consumo e da exportação para a valorização maior do mercado interno. "O atual padrão de crescimento é insustentável e está criando vulnerabilidades", segundo o relatório divulgado na quarta-feira passada.
A maior parte dos governos e analistas tem concentrado a atenção em questões de aparência bem menos complexa. Para as economias industriais mais competitivas, uma China mais empenhada no consumo pode representar mais oportunidades comerciais, apesar da expansão econômica menor. A mudança, portanto, acabará sendo positiva para as indústrias da Europa e dos Estados Unidos, por exemplo, mas empresas de muitos outros países poderão beneficiar-se. Para países menos eficientes e mais dependentes da exportação de commodities, como o Brasil, a alteração do modelo chinês pode ser mau prenúncio. A economia chinesa continuará demandando enorme volume de produtos básicos, mas um crescimento menor poderá afetar as condições de mercado.
É cedo para dizer como ficará o quadro depois do avanço das mudanças. Por enquanto, as exportações brasileiras para a China vão bem, mas seria bom incluir o assunto na agenda prioritária de Brasília - se ainda houver espaço nessa pauta sobrecarregada de temas eleitorais.
As preocupações indicadas pelo pessoal do FMI vão muito além das consequências comerciais de uma grande mudança no estilo chinês de crescimento. A alteração já começou, provocada em parte pela crise internacional e em parte por medidas de política interna. A economia perdeu ritmo no segundo trimestre e produziu nesse período 7,5% mais do que um ano antes, mas deve ganhar impulso, novamente, e fechar o ano com expansão acumulada de 7,75%, segundo o FMI. Uma taxa parecida está projetada para 2014. Não deve haver tombo repentino, mas é preciso garantir condições de segurança.
O governo chinês já anunciou reformas para levar a economia a um novo padrão de equilíbrio, mas a prioridade, agora, deveria ser a rápida execução de medidas para a eliminação de riscos, aconselham os técnicos e dirigentes do FMI. Eles chamam a atenção especialmente para o rápido aumento de financiamentos "não tradicionais", isto é, canalizados por instituições financeiras menos controladas do que os bancos.
Qualquer deterioração da qualidade dos créditos porá em risco todo o sistema. Além disso, a expansão desses financiamentos foi acompanhada de um endividamento maior dos governos locais. O pessoal do FMI recalculou o débito público geral de 2012, incluindo nas contas as fontes não tradicionais e os fundos extraorçamentários.
O resultado foi uma dívida equivalente a 45% do PIB, cerca do dobro do número habitualmente divulgado. O déficit do governo geral, por esse critério, equivaleria a 10% do PIB, cinco vezes o número estimado pelo padrão convencional.
Com inflação baixa, produção robusta e contas externas amplamente superavitárias, o governo chinês tem condições excepcionalmente favoráveis para os ajustes fiscais e financeiros necessários. Se deixar passar a oportunidade, o custo poderá ser enorme para o país e - é bom lembrar - para seus parceiros. O relatório do Fundo mostra um cenário chinês muito mais preocupante do que parecia imaginar, até agora, a maior parte dos observadores.
SNB

Vice-presidente dos Estados Unidos liga para Dilma e dá explicações sobre atos de espionagem no País

LISANDRA PARAGUASSU - Agência Estado
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ligou na noite desta sexta-feira para a presidente Dilma Rousseff para dar mais explicações sobre o caso de monitoramento e espionagem de cidadãos e instituições brasileiras pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). Biden repetiu o convite para que uma comissão brasileira vá a Washington receber mais explicações técnicas e políticas sobre o caso, e a presidente aceitou. Não está definido, no entanto, quem irá e quando será feita essa visita.O convite já havia sido feito pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, mas o governo brasileiro não havia decidido se iria aceitar. Não se sabe ainda se o grupo será em nível ministerial ou técnico, mas deverão participar representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Justiça, Defesa e possivelmente do Gabinete de Segurança Institucional.
A conversa, de cerca de 25 minutos, foi cordial, de acordo com a ministra da Comunicação Social, Helena Chagas, mas também inclui cobranças duras por parte da presidente. Dilma expressou "grande preocupação" com a violação da privacidade de brasileiros e de instituições do País e afirmou que espera "mudanças de políticas para não haver um novo risco de violação da privacidade".
A presidente ainda disse a Biden que o Brasil ainda espera mais esclarecimentos porque a violação foi além do governo, mas envolveu o povo, as instituições e a sociedade brasileira. "Em nome da segurança não se pode infringir a privacidade das cidades e a soberania de um país", disse a presidente, ainda de acordo com Helena Chagas.
Biden aproveitou o telefonema para comentar a visita de Estado aos Estados Unidos, marcada para outubro deste ano. Repetiu que a relação com o Brasil é "muito importante" e que espera que o "incidente", como chamou o caso de espionagem, esteja superado na época da viagem.
Apesar das seguidas conversas com o embaixador, o governo brasileiro ainda reclama da falta de esclarecimentos por parte dos americanos. Na última segunda-feira, o chanceler Antonio Patriota deixou claro em entrevista que as explicações eram "insuficientes". Até agora, no entanto, os americanos não se dispuseram a abrir seus segredos técnicos para mostrar ao governo brasileiro exatamente que tipo de monitoramento estava sendo feito.
SNB

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Morales pede desculpas ao Brasil por revista de avião militar

O presidente boliviano, Evo Morales pediu desculpas nesta sexta-feira ao Brasil pela revista em um avião militar brasileiro no final de 2011, assegurando não ter sido informado do assunto, e prometeu punir quem violou a imunidade do país vizinho. "Desculpas ao povo brasileiro, a seu governo. Não foi instrução do presidente, do vice-presidente, nem do gabinete", afirmou, referindo-se à revista.
"Sinto que alguns oficiais exageraram. Sob o pretexto da luta contra o narcotráfico, não respeitam os aviões oficiais", afirmou Morales em uma coletiva de imprensa na Casa do Governo. No entanto, ele considerou que o assunto está resolvido entre a chancelaria e a embaixada brasileira, apesar de admitir que isso ainda não é suficiente.O Brasil apresentou uma queixa oficial ao governo boliviano pelo fato de o avião em que se encontrava o ministro da Defesa, Celso Amorim, ter sido revistado em uma viagem a La Paz, em 2011, e assinalou que, se uma ação similar voltar a ocorrer, será aplicado o "princípio da reciprocidade".
Este incidente com o Brasil foi revelado depois que quatro países europeus proibiram, no início de julho, o avião de Evo Morales, que regressava de Moscou e ia para La Paz, o uso de seu espaço aéreo ante rumores de que transportava o ex-agente de inteligência americano Edward Snowden, requerido por Washington por espionagem.
"Eu não tinha nenhuma informação. Apenas nos últimos dias fomos informados pelos meios de comunicação", defendeu-se Morales. "Sinto que, no Brasil e na Bolívia, querem nos confrontar. Alguns subalternos estão interessados em nos confrontar. Não vão conseguir nada porque existe uma confiança única, antes com Lula e agora Dilma (Rousseff). Esta confiança vai continuar", garantiu Morales.
O governo boliviano admitiu na quarta-feira que agentes da polícia antinarcóticos revistaram na Bolívia um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), mas garantiu que a medida não teve relação com o senador Roger Pinto, asilado na embaixada do Brasil em La Paz. "Às vezes os agentes da Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico cometem algumas infâmias porque não sabem se é um avião 'VIP' ou não. Houve uma reclamação (do Brasil) e esclarecemos isto", assinalou o chefe da diplomacia boliviana, David Choquehuanca.
Choquehuanca respondeu nestes termos um comunicado emitido na terça-feira pelo ministério da Defesa do Brasil sobre o incidente envolvendo o avião militar a serviço do ministro Amorim, que não estava na aeronave. Segundo Brasília, "no segundo semestre de 2011 ocorreram ações por parte das autoridades bolivianas que configuraram violações da imunidade das aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB)."
AFP
SNB

Hackers do Anonymous atacam site do Governo de São Paulo

O grupo hacker Anonymous atacou, na madrugada de quinta para sexta-feira, o portal do Governo do Estado de São Paulo. Os ativistas postaram uma mensagem em um dos links de notícias do site, chamando os usuários a participar de um grande protesto marcado para 7 de setembro.
O perfil de Twitter @AnonymouBrasil afirmou ao Terra que o link ficou no ar por "6 ou 7 horas". Procurada, a assessoria do portal do governo paulista não se posicionou oficialmente sobre o ataque até a publicação desta matéria.Outros sites estatais sofrerão ataques do gênero, segundo o perfil do Twitter. Ele citou os dos governos estaduais do Distrito Federal, do Rio de Janeiro, de Goiás e de São Paulo, além do site do Senado.
Segundo o perfil, via mensagens diretas, o ataque começou por volta de 23h20 de quinta-feira. A invasão de hoje e as que virão fazem parte da #OperaçãoSetedeSetembro.
"Pretendemos fazer o maior vazamento de documentos governamentais da história do Brasil", acrescentou o perfil de Twitter, afirmando que os dados serão liberados dia 5 ou 6 de setembro. "Dia 2 de setembro vamos liberar documentos da Policia Federal", concluiu.
No Facebook, um ativista do grupo @AnonymousBr4sil que prefere não se identificar disse ao Terra que o ataque à página do governo paulista durou cerca de duas horas. Ele também mencionou uma página da Copa do Mundo de Cuiabá, hackeada em junho, quando iniciou a operação hacker. A Secretaria da Copa do Mato Grosso informou, no entanto, que o endereço não é o oficial do governo, e que o site estatal do Mundial nunca foi atacado.
O hacker que respondeu pelo perfil do Facebook também acrescentou que a manifestação prevista para o dia da celebração da Independência do Brasil, parte da #OperaçãoSetedeSetembro, será realizada em mais de 80 cidades, e que o evento na rede social conta com mais de 220 mil confirmados.
TERRA..SNB

Brasil terá submarino nuclear em 2025

Rosangela Capozzoli
O primeiro submarino da nova frota convencional brasileira entra em operação em 2017. Nos três anos seguintes, outros três estarão em atividade. Até 2025, o país espera saudar a entrada em operação do primeiro submarino nuclear. O projeto é resultado de acordo firmado ainda em dezembro de 2008 entre Brasil e França, garantindo a transferência de tecnologia e a formação de profissionais brasileiros na construção de submarinos.
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), é o maior contrato militar internacional do Brasil, envolvendo uma soma total de € 6,7 bilhões. Uma parcela desses recursos faz parte de um financiamento que será pago pelo Brasil em 20 anos, até 2029, a um consórcio formado pelos bancos BNP Paribas, Societé Generale, Calyon Credit Industriel et Commercial, Natixis e o Santander.
Neste ano, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos e o Programa Nuclear da Marinha foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deverão receber um total de R$ 2,5 bilhões. Ao longo de toda a sua execução, o Prosub deve empregar 9 mil pessoas e gerar 32 mil postos de trabalho indiretos. Em março deste ano, a presidente Dilma Rousseff saudou a inauguração da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), na cidade de Itaguaí (RJ), como a entrada do Brasil no “seleto grupo das nações que têm acesso ao submarino nuclear: Estados Unidos, China, França, Inglaterra e Rússia”. Não por acaso, todos esses países são integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A Ufem fabricará as estruturas leves e internas dos submarinos, como o convés, as anteparas, as bases da tubulação e dos equipamentos, além da proa e da popa. O processo de construção dos submarinos acontece simultaneamente em várias unidades. Os cilindros do casco, por exemplo, que é a parte do submarino onde ficam os tripulantes, estão sendo fabricados pela Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
“No momento, estamos construindo o casco do primeiro submarino convencional de tecnologia francesa da classe Scorpène, que é um passo intermediário para a fabricação do casco do submarino de propulsão nuclear”, diz Liberal Enio Zanelatto, diretor industrial da Nuclep.
“A Nuclep é um dos componentes mais ativos no processo de transferência de tecnologia associada à fabricação do casco resistente”, afirma Enio Zenelatto. Essa estrutura deve ser construída a partir de 2015 para que o submarino entre em operação ainda no ano de 2017.
De acordo com o diretor da Nuclep, “além da fabricação das seções dos cascos resistentes dos submarinos convencionais e do submarino de propulsão nuclear, a empresa produzirá os componentes mais importantes do circuito primário da planta de propulsão do submarino nuclear”. Entre essas estruturas, estão o Vaso de Pressão do Reator (VPR) e dos Geradores de Vapor (GV). Além da construção de equipamentos nucleares, a Nuclep tem no seu currículo a produção de semissubmersíveis de plataformas de exploração de petróleo para a Petrobras, além de cascos resistentes para submarinos. A Nuclep se apresenta hoje como uma das mais importantes indústrias de caldeiraria pesada do Brasil.
Para as instalações industriais do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), a Nuclep recebeu investimentos de cerca de R$ 50 milhões entre os anos de 2010 e 2011 da Marinha do Brasil. “As máquinas, importadas dos Estados Unidos e também da Europa, estão todas instaladas e em processo de produção”, afirma Zanelatto.
Para tocar o projeto, a Nuclep enviou mais de 60 profissionais especializados, selecionados entre operários, técnicos e engenheiros, para estágio no estaleiro DCNS (Direction des Constructions Navales et Services (DCNS), em Cherbourg, na França.
Uma empresa formada pela DCNS e pela Odebrecht, de propósito específico, constrói a base naval e o estaleiro em Itaguaí, no Estado do Rio. O acordo entre Brasil e França, assinado pelos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, não inclui a tecnologia da propulsão nuclear. O Brasil já enriquece urânio desde 1985.
Os quatro submarinos convencionais receberão nomes das batalhas navais da Guerra do Paraguai e devem ser entregues entre 2017 e 2020. O custo de cada submarino convencional é estimado em € 500 milhões. Eles substituirão a frota existente, de cinco submarinos (Tupi, Tamoio, Timbira, Tapajó e Tikuna), com vida útil estimada entre 25 e 30 anos, construídos nos anos 1970 e baseados em projeto alemão.
Os submarinos convencionais transportam 40 tripulantes, enquanto que o submarino nuclear, que será batizado de Álvaro Alberto (em uma homenagem ao militar que introduziu a energia nuclear no Brasil), custará € 2 bilhões e deverá operar com capacidade de cem tripulantes.
Um sonho dos militares ainda nos anos 1970, o submarino nuclear brasileiro está finalmente em sua fase de execução. O projeto levado em curso pela Marinha inclui três frentes – a que vai construir o submarino nuclear, a que construirá os quatro submarinos convencionais e as instalações para fazer tudo isso. Só a construção da Ufem, do estaleiro e da base naval em Itaguaí, está orçada em R$ 7,8 bilhões, com desembolsos até 2017.
Na avaliação de especialistas do setor, o submarino é o veículo naval com a melhor relação de custo e benefício, com uso tanto na guerra naval quanto em operações de defesa e vigilância do país. As vantagens do submarino nuclear estão no tempo que pode permanecer submerso e na velocidade que pode atingir, muitas vezes superior à capacidade dos modelos convencionais. A costa brasileira tem área de 4,4 milhões de quilômetros e dela é retirado 90% do petróleo nacional e por ela passam 95% do comércio exterior do país.
FONTE: Valor Econômico,
SNB

Sukhoi T-50 (PAK FA) / Sukhoi T-50 (PAK FA) | HD


SNB

quinta-feira, 18 de julho de 2013

FAB TV - Veja o C-130 Hércules da FAB em operação na Antártida

Confira o videoclipe com imagens vibrantes da aeronave C-130 Hércules do Esquadrão Gordo (1º/1º GT) em operação no continente Antártico. O esquadrão é o único da Força Aérea Brasileira a apoiar o PROANTAR.
O vídeo é uma amostra do programa FAB em Ação, que vai mostrar os desafios da missão no gelo.
Fonte: Agência Força Aérea
SNB

Exclusivo: Projeto MMM, a proposta gaúcha no Inova Aerodefesa

Na última semana, Tecnologia & Defesa / Blog Panorama Espacial esteve em Porto Alegre (RS), na sede da AEL Sistemas e se encontrou com Marcos Arend, Diretor de Tecnologia, para conhecer um pouco mais sobre a proposta de desenvolvimento do Microssatélite Militar Multimissão (MMM), apresentada pela companhia gaúcha em conjunto com outras empresas e universidades do Rio Grande do Sul, no âmbito do Programa Inova Aerodefesa, da Finep, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Defesa e Agência Espacial Brasileira. Esta é também uma das primeiras iniciativas do Polo Tecnológico de Sistemas Espaciais do Rio Grande do Sul, criado no final de abril, e que conta com importante apoio do governo estadual local.

A proposta foi elaborada tendo em vista a chamada do Inova Aerodefesa para plataformas de pequeno porte, levando-se ainda em consideração o crescimento do uso de pequenos satélites para aplicações no setor de defesa, e a possibilidade do desenvolvimento de uma solução que não seja classificada como COTS (commercial off-the-shelf) para atender o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), do Ministério da Defesa, e a integração de capacitações espaciais disponíveis no Rio Grande do Sul, tanto de empresas como universidades. A AEL Sistemas e suas parceiras na iniciativa solicitaram R$43 milhões para o projeto, que deve demandar ainda investimentos adicionais das próprias empresas e de linhas de fomento do governo estadual. A proposta está em análise e a divulgação da primeira seleção deve acontecer no próximo dia 22.

Caso aprovado, o primeiro passo do MMM envolveria o desenvolvimento de uma pequena plataforma para colocação em órbita em 2015, muito provavelmente no primeiro voo do lançador Cyclone 4, decolando do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Esta primeira missão, denominada MMM-1, teria cerca de 20 kg de massa e contaria com desenvolvimentos da AEL Sistemas em matéria de sistemas de suprimento de energia - hoje uma de suas especialidades no campo espacial, plataforma e sistemas de controle. À Digicon, com sede em Gravataí (RS), caberia o fornecimento da parte estrutural e integração dos painéis solares, além de todo o mecanismo de deployment das antenas, representando o seu retorno ao setor espacial, uma vez que nas décadas de oitenta e noventa participou dos projetos dos satélites SCD e da primeira geração do CBERS. A companhia ucraniana Yuzhnoye, com planos de em breve se instalar no Brasil, contribuiria com consultoria e suporte educacional. Note-se que, muito embora a AEL Sistemas seja controlada pelo grupo israelense Elbit Systems, sua capacitação em tecnologia espacial é local, independente da controladora.

Três universidades também integram o projeto: a UFRGS, que deve contribuir com sua capacitação em análise de radiação para componentes eletrônicos; a PUCRS, que tem grandeexpertise em radiofrequência, comunicações e transpônderes digitais; e a UNISINOS, participando com suas habilidades em microeletrônica, em particular, conhecimentos da tecnologia MEMS (Micro-Electro-Mechanical Systems), que seriam aplicados no desenvolvimento de um propulsor elétrico. A UNISINOS, aliás, tem colaborado com institutos da Coréia do Sul e da Suíça em pesquisas e projetos desta tecnologia.

O MMM-1 disporia de uma plataforma básica, com controle de atitude passivo, sem controle de órbita, destinado a operar a uma altitude de 700 km. Ainda não há definição sobre qual seria a sua carga útil, e a decisão ficaria sob a responsabilidade do Ministério da Defesa. Mas, dentre as alternativas possíveis, estaria um dispositivo SIGINT (sigla em inglês para inteligência de sinais), o que permitiria, inclusive, a criação de uma doutrina no emprego desta capacidade pelas Forças Armadas brasileiras.

Passo seguinte do projeto MMM seria dado com um segundo modelo, o MMM-2, com massa total próxima de 30 kg, não classificado como COTS. Este modelo já contaria com controle de atitude, sendo que o próximo modelo, o MMM-3 com propulsão elétrica baseada na tecnologia MEMS.

A AEL Sistemas no setor espacial

A AEL Sistemas possui 20 anos de experiência no campo espacial, tendo desenvolvido e produzido diversos equipamentos eletrônicos para satélites brasileiros, em particular, sistemas de suprimento de energia. A empresa também participa do Projeto SIA - Sistemas Inerciais para Aplicação Aeroespacial, no desenvolvimento, produção e testes do computador de bordo (OBC).

Mais informações e detalhes sobre o MMM, o Polo Espacial do RS e a indústria espacial no sul do país estarão em reportagem espacial na edição de setembro de Tecnologia & Defesa.
SNB

quarta-feira, 17 de julho de 2013

SEGURANÇA NACIONAL BLOG

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SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Gastar R$ 100 mi em ciberdefesa significa comprar tecnologia de fora, diz Amorim

ISABEL FLECK
DE SÃO PAULO

O ministro da Defesa, Celso Amorim, sugeriu que os gastos, até agora, de menos de 10% do orçamento de R$ 90 milhões reservado para a defesa cibernética se justificam, em parte, pela dificuldade em fazer avançar rapidamente o desenvolvimento de tecnologias nacionais na área.
Segundo o ministro, hoje "muitas poucas áreas das redes do país têm tecnologia nacional".
"Se você for gastar 100 milhões [de reais] agora, você vai comprar tecnologia estrangeira. Então tem que ir trabalhando aos poucos nessa área", disse Amorim, durante palestra na noite de terça-feira na Universidade Federal do ABC em São Bernardo do Campo.
O ministro lembrou que garantir a defesa cibernética no país é um "processo" e defendeu "investimentos fortes e pesados" para desenvolver, primeiro, tecnologia de defesa brasileira.
"Nós nunca poderemos defender tudo, obviamente. Nem os EUA conseguem. Mas temos que estar capacitados a defender as nossas estruturas críticas, os nossos interesses principais e isso exige, sim, investimentos fortes e pesados na área de ciência e tecnologia", disse.
Amorim afirmou que o Brasil tem que trabalhar com outros países da América do Sul na área de defesa -inclusive a cibernética, sugerindo que os países da região unam esforços para proteger seus sistemas.
"Temos que pegar essa inteligência, juntar e avançar na área de tecnologia", disse.
DIREITOS HUMANOS
Amorim, que foi convidado para falar na conferência "2003-2013: Uma nova política externa" sobre os oito anos em que esteve à frente do Itamaraty no governo Lula, defendeu as relações do Brasil com países que têm sua política de direitos humanos questionada, como o Irã.
"Nas relações internacionais, se só formos ter relações com os países que consideramos que têm um comportamento perfeito em matéria de direitos humanos, provavelmente não vamos nos relacionar com ninguém", disse o ministro, sendo aplaudido pelo público --formado, em sua grande maioria, por universitários.
Amorim citou a recente criação da Aliança do Pacífico -formada por Chile, Colômbia, México, Peru e Costa Rica-, que ameaça rivalizar com o Mercosul no continente, e criticou a escolha do nome do bloco.
"Menos agradável, a meu ver, não é a realidade, mas o nome 'Aliança do Pacífico', que dá a ideia de que você está dividindo [a região]. Ao mesmo tempo, a palavra 'aliança' dá a ideia de que você é contra alguma coisa, que precisa se defender de alguma coisa", disse.
O ministro falou ainda sobre a atuação do Brasil em temas controversos durante o início do mandato de Lula: a discussão para a formação da Alca, a crise política na Venezuela após a tentativa de golpe contra Chávez, em 2002, e o início da guerra no Iraque. Os três temas são a base de seu novo livro "Breves Narrativas Diplomáticas", lançado no último mês.
FOLHA...SNB

Defesa confirma revista não autorizada ao avião de Amorim pela Bolívia em 2011

O Ministério da Defesa confirmou, nesta terça-feira, que um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) que levou o ministro Celso Amorim à Bolívia foi revistado por autoridades do país.
No entanto, a inspeção -que não foi autorizada pelo ministro, segundo nota da Defesa- teria ocorrido em outubro de 2011 e não de 2012, como foi noticiado nesta terça-feira pelo jornal "Valor Econômico", citando o site "Diário do Poder", do jornalista Cláudio Humberto.
Portanto, a revista foi feita antes de o Brasil conceder asilo, em maio de 2012, ao senador de oposição Roger Pinto. O político boliviano está até hoje na embaixada brasileira em La Paz, aguardando um salvo-conduto por parte do governo de Evo Morales para deixar o país em segurança rumo ao Brasil.
O Ministério da Defesa disse à Folha que o motivo da inspeção de 2011 não foi informado ao ministro Amorim.
"Houve, no segundo semestre de 2011, ações por parte de autoridades bolivianas que configuraram violações de imunidade de aeronaves da FAB, uma delas envolvendo o avião que levou o ministro da Defesa em viagem oficial à La Paz no final de outubro de 2011", diz o comunicado divulgado pelo ministério.
Após a revista não autorizada, o Itamaraty, por meio da embaixada do Brasil em La Paz, encaminhou uma "nota de reclamação" à chancelaria boliviana.
"No documento, a embaixada informou que a repetição de tais procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo Brasil, do princípio da reciprocidade", diz o texto.
Amorim viajou a Santa Cruz de La Sierra em 3 de outubro de 2012 para a doação de dois helicópteros da FAB ao governo da Bolívia. O Ministério da Defesa garante que, nesta viagem, não houve revista do avião da FAB.
No começo de julho, o avião de Evo Morales foi impedido de sobrevoar países europeus e teve de passar por uma revista na Áustria sob a suspeita -segundo o governo boliviano- de que estaria levando o ex-técnico da CIA Edward Snowden, procurado pelos EUA.
Logo após o episódio com o avião de Evo, a presidente Dilma Rousseff se manifestou, condenando de forma dura a ação dos países europeus.
"O constrangimento ao presidente Morales atinge não só à Bolívia, mas a toda América Latina", disse Dilma, na época.
FOLHA ,...SNB

Amorim diz que só soube de revista da Bolívia a seu avião quase 2 anos depois

ISABEL FLECK
DE SÃO PAULO

O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta terça-feira que só soube agora, quase dois anos depois, da revista não autorizada de seu avião durante visita à Bolívia em 31 de outubro de 2011.
"Na época eu não soube [da revista]. Eu só fiquei sabendo agora --ontem, hoje. Na época, houve uma comunicação do nosso adido aeronáutico para a embaixada [em La Paz] e a embaixada fez uma nota de protesto. Nunca fiquei sabendo e nunca me deram nenhuma explicação [o governo boliviano]", disse Amorim à Folha antes de palestra na Universidade Federal do ABC, em São Bernardo.
Segundo ele, a embaixada brasileira em La Paz fez o seu pedido de explicações na época "porque havia outros episódios ligados a imunidades". "A nota já era uma nota de protesto. Depois da nota, nunca mais ocorreu", afirmou.
Amorim disse que a revista não autorizada no avião da FAB (Força Aérea Brasileira) fere as "imunidades diplomáticas" do Brasil.
Questionado se o episódio pode azedar ainda mais as relações entre Brasil e Bolívia, ele respondeu apenas que "isso é o que alguns desejam".
As relações entre os dois países estão estremecidas desde que o Brasil decidiu conceder asilo ao senador de oposição boliviano Roger Pinto, há mais de um ano, e com a prisão de torcedores brasileiros presos em Oruro sob suspeita de participação na morte de um jovem durante um jogo de futebol na Bolívia.
Mais cedo, o Ministério da Defesa havia confirmado, em nota, que um avião da FAB que levou o ministro Celso Amorim a La Paz foi revistado por autoridades do país em 2011.
A inspeção não teria ocorrido em 2012, como foi noticiado nesta terça-feira pelo jornal "Valor Econômico", citando o site "Diário do Poder", do jornalista Cláudio Humberto.
Portanto, a revista foi feita antes de o Brasil conceder asilo, em maio de 2012, a Roger Pinto. O político boliviano está até hoje na embaixada brasileira em La Paz, aguardando um salvo-conduto por parte do governo de Evo Morales para deixar o país em segurança rumo ao Brasil.
Amorim viajou a Santa Cruz de La Sierra em 3 de outubro de 2012 para a doação de dois helicópteros da FAB ao governo da Bolívia. O Ministério da Defesa garante que, nesta viagem, não houve revista do avião da FAB.
No começo de julho, o avião de Evo Morales foi impedido de sobrevoar países europeus e teve de passar por uma revista na Suíça sob a suspeita -segundo o governo boliviano- de que estaria levando o ex-técnico da CIA Edward Snowden, procurado pelos EUA.
Logo após o episódio com o avião de Evo, a presidente Dilma Rousseff se manifestou, condenando de forma dura a ação dos países europeus.
"O constrangimento ao presidente Morales atinge não só à Bolívia, mas a toda América Latina", disse Dilma, na época.
FOLHA...SNB

Presidente eleito do Irã rebate ameaças de ataque israelense

SAMY ADGHIRNI
DE TEERÃ

O presidente eleito do Irã, Hasan Rowhani, rebateu nesta quarta-feira ameaças de ataque israelense e zombou do Estado judaico.
"Quando um país regional miserável diz que todas as opções estão sobre a mesa, dá vontade de rir", afirmou Rowhani em Teerã, durante evento em homenagem aos veteranos da guerra Irã-Iraque (1980-1988).
"Quem são os sionistas para nos ameaçar?", indagou o presidente eleito, que assume em agosto no lugar de Mahmoud Ahmadinejad.As declarações aparentam ser uma resposta ao primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que no domingo voltou a deixar no ar a possibilidade de ordenar um bombardeio ao Irã e criticou Rowhani.
Em entrevista à emissora americana de TV CBS, Netanyahu disse que o Irã está "se aproximando da linha vermelha" pela qual, segundo o premiê, Teerã terá urânio enriquecido suficiente para fabricar a bomba atômica, limiar considerado inaceitável para o governo israelense.
Apesar de ser a única potência nuclear do Oriente Médio, Israel diz encarar o programa nuclear iraniano como ameaça existencial e questiona a eficiência das negociações diplomáticas com o regime iraniano.
Teerã nega querer um arsenal nuclear e usa a seu favor o argumento de que tratados internacionais lhe garantem o direito de enriquecer urânio para fins energéticos e medicinais.
Rowhani, que foi negociador nuclear chefe do Irã ate 2005, despertou entusiasmo em setores do Ocidente ao prometer mais flexibilidade nas conversas com as potências. Especula-se que o novo presidente eleito esteja disposto a diminuir o grau de pureza do enriquecimento de urânio, o que aumentaria garantias de que o programa nuclear iraniano não será desviado para fins militares.
Rowhani está submetido à autoridade do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, mas especula-se que os dois tenham acordado retomar uma abordagem mais conciliadora no dossiê atômico.
Mas Netanyahu disse à CBS que Rowhani é um "lobo em pele de cordeiro", que "sorri enquanto constroi a bomba".
Há temores de que um eventual fracasso na próxima rodada de negociações nucleares, ainda sem data, leve Israel a atacar o Irã, o que poderia gerar consequências devastadoras em todo o Oriente Médio.
ACENO AOS LINHA-DURA
Cerca de cinco semanas após triunfar nas urnas, o presidente eleito do Irã vem manobrando para costurar alianças necessárias à implementação de sua agenda, que tem viés reformista.
Após sugerir que buscará melhor relação com o Ocidente e dará maiores liberdades individuais aos iranianos, Rowhani adotou retórica mais sintonizada com as forças conservadoras que dominam o regime e cujo apoio político é necessário ao novo governo.
Além das críticas a Israel, ele deixou claro anteontem que manterá o apoio de Teerã ao regime sírio de Bashar Al Assad e ao grupo xiita libanês Hizbullah.
FOLHA...SNB

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