terça-feira, 30 de abril de 2013

AMD anuncia memória heterogênea


Você já ouviu falar sobre memória heterogênea? Trata-se de um tipo de memória RAM capaz de ceder dados e informações para processadores centrais e gráficos ao mesmo tempo. E a AMD acaba de anunciar um sistema que pode trazer isso aos consumidores de uma maneira ainda mais interessante do que era esperado por especialistas e consumidores apaixonados por tecnologia.
A empresa de chips anunciou que está trabalhando na memória hUMA (Heterogeneous Uniform Memory Access). Em português, isso significa que se trata de uma “Memória de Acesso Heterogêneo e Uniforme”. Ou seja, ela permite que as várias unidades de processamento possam acessar os dados ao mesmo tempo e da mesma maneira, não favorecendo uma ou outra fonte de requisição.
Atualmente, a memória precisa duplicar as informações antes de disponibilizá-las para CPU e GPU ao mesmo tempo. Isso torna o processo um pouco mais lento do que deveria ser, mas o problema será completamente sanado com a chegada da hUMA, que pode estar presente na próxima geração de APUs da AMD —a  Kaveri, mostrada na CES, mas ainda sem muitos detalhes.O grande trunfo do novo sistema está na utilização de memória “bidirecional coerente”. Isso significa que as duas metades (CPU e GPU) do chip levam menos tempo para rastrear modificações de dados. Isso ainda se alia a um melhor gerenciamento da memória, fazendo com que todo o processo fique mais dinâmico e inteligente.
Fonte: Hot Hardware,...SNB

Primeiro centro de robótica do Brasil visa ampliar chances na área


Previsto para ser inaugurado este ano, o primeiro centro de robótica brasileiro só deve estar concluído dentro de dois anos, numa perspectiva otimista. A estimativa é do professor Marco Henrique Terra, coordenador do Núcleo de Apoio à Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). A cidade de São Carlos, no interior do estado de São Paulo, abrigará a unidade, projetada como futura referência nacional na tecnologia da construção de robôs.
A criação do centro foi anunciada em 2011 pela USP. Inicialmente, ele deveria dividir uma única sede com outras áreas de conhecimento. "Só percebemos que isso não funcionou no meio do caminho. Tivemos de redefinir o procedimento de construção de maneira individualizada", admite Marco Terra. Apesar da redefinição do prazo de conclusão, o local da sede se manteve. A qualidade da proposta e a quantidade de professores envolvidos pesaram na decisão pela cidade de São Carlos.
"O centro é uma necessidade. Essa iniciativa vai aumentar a sinergia entre os pesquisadores e otimizar a aplicação dos recursos, que ainda são bastante limitados no País", vislumbra o professor Guilherme Augusto Silva Pereira, do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que concluiu o doutorado na área de robótica.
Pesquisas para a sociedade
O projeto abarca desde a pesquisa básica nas universidades até a relação com institutos e empresas do exterior. Além de estimular o intercâmbio entre os pesquisadores, o primeiro centro brasileiro de robótica promete favorecer a criação de empresas para o desenvolvimento de produtos nacionais na área de robótica, apontam os especialistas. "Essas empresas gerariam empregos e seriam responsáveis por substituir parte dos robôs importados, presentes no País, por sistemas desenvolvidos com tecnologia nacional", antecipa Guilherme Pereira.​Pesquisadores da robótica acreditam que essa tecnologia possa contribuir para tornar melhor a vida das pessoas, ao apresentar soluções para problemas universais. Entre as pesquisas desenvolvidas pela USP, estão a produção de carros autônomos, dotados de sensores e softwares, que possam ser conduzidos sem intervenção humana. Entre as principais vantagens do sistema, estariam a diminuição do número de acidentes em ruas e rodovias, e uma maior eficiência do trânsito em geral.
As pesquisas na área de reabilitação de membros inferiores e superiores para portadores de deficiência física são outro exemplo as atividades desenvolvidas na USP com foco na melhoria da qualidade de vida. Embora os avanços da robótica permitam contribuições decisivas, essa ainda é uma tecnologia cara.
"Mas as experiências mostram que a médio e longo prazo ela pode ser barateada. Além disso, é muito provável que esteja no mercado mundial com bastante intensidade nos próximos anos", avalia o professor da UFMG. "Se não temos condições de ter uma ação de desenvolvimento absolutamente de ponta, pelo menos estamos conseguindo contribuir e acompanhar a evolução dessa tecnologia."
Cenário promissor
Os especialistas são unânimes na expectativa de que o novo centro sirva para potencializar as pesquisas na área. No entanto, o coordenador do projeto, Marco Henrique Terra, reconhece que o Brasil chega com certo atraso a essa discussão. "Temos limitações para correr no mesmo ritmo que os países desenvolvidos rumo à inovação e ao desenvolvimento tecnológico. Estamos no ritmo que o Brasil permite", justifica.
Apesar do atraso, a robótica no Brasil está em fase de considerável crescimento, na opinião do professor Guilherme Pereira, da UFMG. Ele aponta que, até poucos anos atrás, grande parte das pesquisas estava concentrada em universidades, de forma isolada.
"Tínhamos pequenos grupos de pesquisa com um único professor e seus alunos de graduação e pós-graduação. Mais recentemente, com a formação desses primeiros alunos e a chegada de novos pesquisadores formados no exterior, estes grupos têm crescido rapidamente." O aumento do número de laboratórios, das áreas pesquisadas e da qualidade das publicações científicas originárias de pesquisadores brasileiros foi uma consequência desse processo.
O projeto de implantação do primeiro centro de robótica do Brasil ainda não tem o apoio do Governo Federal, aponta o coordenador e professor da USP Marco Henrique Terra. Mas a intenção é buscar esse incentivo. "A área de robótica é muito importante em diversos segmentos. Se isso for reconhecido pelo governo, uma boa política seria investir nesse centro, e também na criação de outros em regiões diferentes do País", sugere Guilherme Pereira.
Sobre a robótica
O termo "robô" vem do tcheco robota (trabalho forçado), e foi usado pela primeira vez em 1920 por Karel Čapek na peça de teatro R.U.R. (Rossum's Universal Robots). O autor de ficção científica russo-americano Isaac Asimov foi responsável por popularizar o termo, com o livro Eu, robô.
A robótica é a ciência que busca dar autonomia para as máquinas, de forma que possam tomar decisões e executar, sem intervenção externa, tarefas que anteriormente estariam sob a responsabilidade de seres humanos.
DW...TERRA ....SNB

Nasa divulga imagens de furacão gigantesco que atinge Saturno


Novas imagens divulgadas por uma nave espacial da Nasa (agência espacial americana) na órbita de Saturno revelam detalhes de um enorme furacão atingindo o polo norte do planeta. As fotos da sonda Cassini mostram o olho do furacão, com cerca de 2 mil quilômetros de largura - aproximadamente 20 vezes maior que um fenômeno típico na Terra. O turbilhão no planeta dos célebres anéis também é mais forte que na Terra, com ventos em sua borda exterior chegando aos 530 quilômetros por hora.
"Checamos duas vezes quando vimos o vórtice porque se parece muito com um furacão na Terra", afirmou em um comunicado o cientista Andrew Ingersoll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos. "Mas ali está, em Saturno, em uma escala muito maior, e de alguma forma está permanecendo ativo mesmo com a pequena quantidade de vapor de água na atmosfera."Nuvens finas e brilhantes viajam a 150 metros por segundo no limite externo do furacão, que se move dentro de um vórtice imenso e misterioso em formato de hexágono. Cientistas vão estudar o furacão para obter mais conhecimento sobre esse tipo de fenômeno na Terra, onde se alimenta da água quente dos oceanos. Apesar de não haver extensão de água nas proximidades dessas nuvens no topo da atmosfera de Saturno, aprender como o vapor de água é utilizado na formação de tempestades naquele planeta pode ajudar a entender melhor a geração e permanência de furacões terrestres.
Tanto o furacão na Terra quanto o vórtice saturniano possuem um olho central sem nuvens - ou com muito poucas delas. Outras características similares incluem a formação de nuvens altas e a rotação em sentido antihorário.
TERRA... SNB

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Brasil irá adquirir novos drones israelenses


A Marinha brasileira iniciou a avaliação de dois aviões não tripulados israelenses quanto à possibilidade de seu uso na vigilância marítima.

Os militares estão realizando testes de veículos Hermes 450, produzido pela empresa Elbit Systems, e Heron 1 da Israel Aerospace Industries.
Os dispositivos deste tipo já estão em serviço no Brasil, no entanto, são utilizados pelas Forças Terrestres, Forças Aéreas e pela polícia, bem como pelas várias equipas de resgate.
A Elbit Systems e a IAI equiparam as versões navais de seus VANTs com novos sistemas de controle e de inteligência. Além disso, os dispositivos sofreram algumas alterações que os permitirão se manter no ar durante mais tempo.
AFP ...SNB

Alerta total para a Copa do Mundo de 2014


Carla Rodrigues

Sinal de alerta. O Brasil está em treinamento de segurança para a Copa do Mundo 2014. A pouco mais de um ano para a competição, o risco de acontecer um atentado terrorista no evento deve ser seriamente considerado, avaliam os órgãos de inteligência. A ação está no grau máximo de alerta do Plano de Segurança para a Copa: nível IV. De acordo com a análise do documento, uma explosão à bomba, por exemplo, é um desastre que pode comprometer a continuidade dos jogos. O motivo está na visibilidade procurada por grupos extremistas. No ano que vem, todos os olhos do globo estarão voltados para o País do futebol.
Antes de 2014, porém, vale que lembrar que o Brasil receberá a Copa das Confederações, uma prévia do Mundial. Faltam pouco mais de 40 dias para o evento. Seis capitais sediarão os jogos das oito seleções participantes, de 15 a 30 de junho.
EQUI PES
Mais de 50 mil homens das Forças Armadas e da segurança pública atuarão nessas cidades. Porém, o número não garante que estamos preparados. O atentado na Maratona de Boston, nos Estados Unidos, provou que tudo e possível, mesmo com forte esquema de segurança. Na tentativa de garantir a segurança do País, equipes do Exército e da Polícia Federal (PF) têm a missão de planejar estratégias. E o que está sendo elaborado? Em fevereiro deste ano, um acordo entre os ministérios da Justiça e da Defesa definiu quais seriam as responsabilidades dos órgãos durante os eventos esportivos até 2016. O documento aponta que a coordenação de medidas ligadas ao terrorismo ficará com o militares, que também serão res-
ponsáveis pelo contraterrorismo. Já os agentes da PF, com apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ficarão por conta de detectar possíveis grupos extremistas. “Há uma ameaça latente no mundo que pode baixar em qualquer lugar. Então, nós temos que estar preparados para enfrentá-la”, afirmou o ministro da Defesa, Celso Amorim. Em sintonia, a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) estabelece a necessidade de o Estado brasileiro unir-se de meios necessários para fazer frente a esse enorme desafio.
PENSE NISSO
Quase R$ 2 bilhões foram investidos para equipar as Forças Armadas e a segurança pública. Contudo, ainda há obstáculos a serem transpostos para que o Plano de Segurança se concretize até a Copa das Confederações. No DF, a missão é evitar a ameaça de vírus e hackers. Entretanto, atrasou a entrega dos equipamentos para o Centro de Controle. Hoje, só três de seis caminhões equipados com um sofisticado sistema de comunicação estão prontos. O professor da Universidade Federal Fluminense Marcial Suarez avalia que falta comando. “Quando você não tem essa estrutura montada significa que não pode oferecer uma real capacidade de resposta a uma ameaça”, explicou.

O PAPEL DE CADA UM
Polícia Rodoviária Federal
» Realizar as ações de segurança e fortalecer o controle das divisas dos estados e dos limites dos municípios sedes da Copa do Mundo 2014, no âmbito das rodovias federais.
»Realizar resgate avançado de vítimas, por meio terrestre e aéreo, nas rodovias federais, e quando solicitado, na circunscrição dos entes federados.
»Fortalecer as ações de policiamento nas rodovias federais em regiões de fronteiras.
Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
»Integrar a coordenação dos Centros de Inteligência nacional e regionais.
»Interagir e participar ativamente do intercâmbio internacional em ações antiterrorismo.
»Coordenar as atividades de Inteligência de Estado dos países participantes, especialmente aquelas 
necessárias ao atendimento das demandas dos órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin)
Ministério da Defesa – (Força Aérea Brasileira)
»Controle e monitoramento do espaço aéreo e defesa aérea.
»Realizar ações integradas com as autoridades aeroportuárias,a Infraero e a Anac para atuar em caso de 
interdição de espaço aéreo e aeroportos.
»Integrar as ações da aviação de segurança pública, através do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea.

Ministério da Defesa – (Exército Brasileiro)
»Prevenção, coleta e análise de substâncias químicas e biológicas, descontaminação de instalações e 
equipamentos, em coordenação com o Departamento de Polícia Federal.
»Responsável pelo monitoramento e proteção das infraestruturas críticas associadas ao evento.
»Logística decorrente do emprego dos seus efetivos próprios.
»Fiscalização de explosivos.

Ministério da Defesa – (Marinha do Brasil)
»Atuar em coordenação com a Comissão de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis(Cesportos) nas ações de segurança das vias navegáveis e instalações portuárias.
»Controle e monitoramento do espaço marítimo.
»Disponibilização de efetivo para segurança fixa e infraestrutura crítica.

Polícia Federal

» Planejar, coordenar e executar atividades de intercâmbio, produção, proteção e difusão do conhecimento, no âmbito da segurança pública, relacionadas às suas atribuições, com organizações congêneres nacionais e internacionais.
»Coordenar o Centro de Cooperação Internacional.
»Planejar, coordenar e executar ações de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras nos pontos de entrada e saída do território nacional e nas unidades da federação que sediarem os jogos da Copa e servirem de locais de hospedagem ou treinamento das delegações, com ênfase na melhoria e na modernização do controle migratório.
Força Nacional

» A atuação da Força Nacional de Segurança Pública dar-se-á na forma prevista no pacto federativo instituído pelo Decreto 5.289, de 29 de novembro de 2004 e pela Portaria 0394/08, de 04 de março de 2008.
»Fortalecer a base no Distrito Federal em sistema de prontidão para deslocamento imediato e à atuação 
em qualquer uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
»Atuar em conjunto com a Polícia Federal de maneira ostensiva no controle e ocupação das fronteiras. 
Em alguns estados fronteiriços, essas ações são realizadas com a participação das polícias estaduais.
ESTRATÉGIAS PARA TODAS AS SITUAÇÕES
Na contramão dos atrasos e dos imprevistos, outros pontos do Plano de Segurança já começam a ser encaminhados. Doze helicópteros de combate poderão interceptar aviões que voarem em áreas proibidas durante os eventos. Em Goiânia, uma
unidade especial do Exército se prepara para enfrentar outra situação extrema: o risco de uma contaminação radioativa. O que pode parecer estranho, já que em 1987 a cidade foi vítima de um dos maiores desastres radioativos da história do País, com a propagação do Césio-137. “O Plano está completo. Dentro do que foi feito, com base nas análises de risco, podemos dizer que estamos preparados para enfrentar e, até mesmo, prevenir situações negativas”, afirmou o porta-voz da Secretaria da Copa no DF, coronel Lima Filho. Questionado acerca da revisão do Planejamento de Segurança após o atentado em Boston, ele disse ainda que “não houve nenhuma mudança radical no projeto”. “Já estávamos pensando nos riscos máximos antes do ocorrido”, salientou.
PRONTI DÃO
Para a Copa do Mundo, o efetivo da Força Nacional será composto por policiais militares, bombeiros, policiais civis e peritos policiais disponibilizados pelos estados da Federação. O Plano de Segurança prevê ainda a manutenção de equipes de segurança em prontidão para deslocamento e atuação em qualquer uma das cidades-sede do Mundial. O material operacional da Força Nacional será colocado, conforme estudo prévio, em pontos estratégicos de todas as regiões do País. O objetivo é facilitar o deslocamento em tempo hábil para a pronta resposta em qualquer espécie de ataque. “Eu acredito que nós não estamos vulneráveis. Agora temos que nos prevenir. Não podemos ficar confiantes no fato de que no Brasil nunca aconteceu nada e que, portanto, nunca vai acontecer”, disse o ministro Celso Amorim.
LIGAÇÃO COM  ÓRGÃOS INTERNACIONAIS
“Embora a responsabilidade seja de um órgão, responsável pela coordenação de todo o esforço, as atividades de inteligência e segurança precisam ser desenvolvidas também de forma desconcentrada. Por isso, a ligação com órgãos de inteligência estrangeiros é de extrema importância”, apontou Carlos Alberto Camargo, especialista em segurança.
No que diz respeito às articulações, o Planejamento para a Copa afirma que a Polícia Federal já tem
acesso ao sistema I24/7 da Polícia Criminal Internacional (Interpol), que centraliza difusões de informações criminais emitidas por 188 países. “Esses dados são úteis para a identificação de procurados internacionais, desaparecidos, veículos subtraídos ou de pessoas cuja presença no território brasileiro seja indesejável”, explica o documento.
F E R RAM E N TA
Atualmente, esses dados estão restritos ao âmbito da Interpol Brasil, representada pela Polícia Federal. A conexão desse aparelho aos bancos de dados do Brasil permitirá ao Ministério das Relações Exteriores utilizá-lo como ferramenta de consulta para a análise dos pedidos de concessão de vistos de entrada.
SNB

Telescópio espacial Herschel encerra atividades


O telescópio Herschel, o maior já enviado ao espaço, lançado em maio de 2009 para estudar a formação das estrelas, encerrou definitivamente suas atividades após ter consumido sua reserva de hélio líquido, anunciou nesta segunda-feira a Agência Espacial Europeia (ESA).
No começo de março, a ESA tinha antecipado que o satélite cessaria suas atividades "nas próximas semanas", quando tivessem evaporado os 2.300 litros de hélio indispensáveis para refrigerar seus instrumentos a um nível próximo ao zero absoluto (-271° C).
Com mais de 25.000 horas de dados registrados desde o dia de seu lançamento, "o Herschel nos ofereceu uma visão totalmente nova do Universo, mostrando aspectos até então ocultos, como o processo nunca antes visto do nascimento das estrelas e de formação das galáxias", destacou em um comunicado Goran Pilbratt, encarregado científico do projeto da ESA.
O telescópio também ajudou os astrônomos a detectar a presença de água, algo determinante para eventuais formas de vida "em todas as partes do Universo", lembrou o cientista.
Em janeiro passado, estes dados forneceram informações inéditas sobre o asteroide Apofis, que deve se aproximar da Terra em 2029 e em 2036.
Mesmo depois de ter esgotado o seu hélio, o Herschel poderá continuar se comunicando com as estações terrestres. No começo de maio será retirado do serviço ativo e ficará 'estacionado' em uma órbita heliocêntrica (em torno do Sol), destacou a ESA.
Com vida útil prevista de pelo menos três anos, o Herchel foi batizado em homenagem ao físico William Herschel, que descobriu o infravermelho em 1800. Sua lente principal de 3,5 metros de diâmetro fez dele o maior e mais poderoso telescópio infravermelho enviado ao espaço.
"O fim das observações do Herschel de forma alguma significa o fim da missão: restam muitas descobertas a serem feitas" a partir de suas observações, concluiu Pilbratt.
AFP TERRA...SNB

Argentina, Equador, e o Brasil, Como Fica Nessa História?


Nos últimos dias temos abordado aqui no blog notícias sobre o lançamento daChina, em 26/04, de dois nanossatélites (cubesats) latinos americanos, ou seja, o Capitán Beto” de origem argentina e o “NEEI-1 Pegaso” de origem equatoriana.

Ora, e o Brasil, como fica nessa história? Assim pode perguntar o leitor menos informado sobre as atividades espaciais brasileiras. Bem meu caro leitor de pouco conhecimento sobre o ‘Patinho Feio’ do MCTI, o Brasil simplesmente segue ainda na busca da finalização do projeto do “1˚ Cubesat Brasileiro”, ou seja, o NanosatC-BR1.

Dr. Otávio Durão
Pesquisador do INPE e Coordenador
dos Projetos NanosatC-BR-1 e 2
Em contato recente com o blog, o Dr. Otávio Santos Cupertino Durão, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o coordenador técnico do projeto, nos informou que na semana passada foi feita uma apresentação desse projeto e também sobre o projeto doNanosatC-BR-2 a um consultor daAgência Espacial Brasileira (AEB), ligado a Universidade de Roma, deixando-o bastante impressionado com o que viu.

Ainda segundo o Dr. Durão, as cargas úteis do NanosatC-BR1 já foram finalizadas, e o próximo passo agora será integrá-las na plataforma que foi adquirida junto à empresa holandesaISIS (Innovative Solutions in Space), e a partir daí então, testar o satélite completo no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do INPE.

A expectativa atual do Dr. Durão e de sua equipe é que o NanosatC-BR1possa ser lançado em 'novembro desse ano' através de um foguete russoDNPER, mas é ainda algo que não foi definido. Para tanto, está sendo solicitado a AEB recursos para o seu lançamento, evitando assim uma concorrência demorada pelo INPE, já que por algum motivo a AEB consegue realizar todo o processo de contratos mais rapidamente.

Vale dizer, para os menos informados, que o NanosatC-BR1 é o primeiro projeto de Cubesat a ser desenvolvido no Brasil através de uma parceria entre oCentro Regional Sul do INPE e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), ambos localizados na cidade gaúcha de Santa Maria.

cubesat contará com dois instrumentos científicos, sendo um magnetômetro e um detector de partículas de precipitação, para o monitoramento em tempo real do geoespaço, visando com isso o estudo da precipitação de partículas e de distúrbios na magnetosfera sobre o território brasileiro para a determinação de seus efeitos em regiões como a da Anomalia Magnética no Atlântico Sul (SAMA, sigla em inglês) e do setor brasileiro doeletrojato equatorial.

SAMA é um anomalia, uma "falha" do campo magnético terrestre nesta região, que fica sobre o Brasil", explica o Dr. Otávio Durão. Como consequência desta anomalia, há um maior risco da presença de partículas de alta energia na região, que podem afetar as comunicações, os sinais de satélites de posicionamento global (como o GPS), ou mesmo causar falhas de equipamentos eletrônicos como computadores de bordo. O INPE estuda esta anomalia há décadas, contando com vários pesquisadores de renome internacional que, inclusive, participaram da definição da missão e de sua carga útil.

Dr. Durão informa também que a sua equipe já recebeu da empresa ISIS a plataforma do NanosatC-BR2, uma 2U (10x10x20 cm), e que já estão finalizando a definição das cargas úteis que irão voar nesse futuro nanosatélite (duas delas já foram definidas e uma ou duas ainda estão para serem definidas). Ainda segundo o Dr. Durão, a pretensão de sua equipe é que esse novo nanosatélite seja lançado em 2014 ou 2015.

E por fim, o Dr. Durão informou que a equipe também já recebeu a segunda estação de recepção e monitoramento desses nanossatélites (a primeira já está pronta e instalada em Santa Maria) que será instalada nas dependências do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos (SP).

“Tanto esta nova estação, quanto a de Santa Maria, também operarão a"Missão QB50" da ESA, por ter entrado como contrapartida no projeto doInstituto Federal Fluminense (IFF)”, finaliza o pesquisador do INPE.

Duda Falcão


Fonte: INPE... SNB
NOTA DO BLOG
com respeito dr otavio durão hoje há argentina lançaram o seu nanosatelite    há.. amanha eles lançaram o.. com seu  Lançador de Satélites, como ver isso os bebedores de serveja. em lantinha falta de verba falta e de sabedoria como eles não projeta há propria plataforma do nanosatelite. eles não ou projetou o  Conversores DC/DC? do  CBERS 3 pais brasil dependente de tecnologia de terceiros,....meus parabems  argentina. equador e peru .  ...

domingo, 28 de abril de 2013

Conflito no Mali entra na fase de guerrilha


LOURIVAL SANTANNA - O Estado de S.Paulo
Os bombardeios franceses arrancaram os insurgentes islâmicos das cidades do norte do Mali, mas o conflito, em vez de acabar, entrou em nova fase, ainda mais perturbadora para a população rural e nômade: a guerra de guerrilha. Num dado revelador da instabilidade e da sensação de insegurança, 270 mil malineses estão desalojados dentro do Mali e outros 170 mil, refugiados nos países vizinhos - quase 3% da população de 16 milhões de habitantes.
O maior grupo de refugiados - 77 mil - está no campo de Mbera, na Mauritânia, perto da fronteira com o Mali. O Médicos Sem Fronteiras (MSF) entrevistou em março 100 desses refugiados e constatou que dois terços deles (65%) são tuaregues, a minoria que liderou o movimento separatista do norte.
Inicialmente de inspiração laica, esse movimento foi depois dominado pelos grupos islâmicos, que mudaram suas prioridades, da independência ou autonomia da região para a conversão de todo o Mali em uma teocracia. Foi essa mudança na agenda e o avanço dos combatentes rumo ao sul, onde está a capital, Bamako, que desencadearam, em janeiro, a intervenção francesa.
O segundo maior grupo étnico entre os refugiados são os árabes (26%), minoria diretamente associada ao fundamentalismo sunita que passou a dominar o movimento a partir de meados do ano passado, expulsando os separatistas laicos do Mali. Quase metade dos entrevistados (45%) disseram ter fugido por medo de represálias do Exército do Mali - que de fato chegou a promover chacinas de tuaregues - e da população local, que, com o avanço dos separatistas e dos extremistas, tornou-se hostil a essas minorias.
Já um quarto dos refugiados (24%) escapou de confrontos que ameaçavam diretamente suas vidas. Um quinto (20%) deixou o Mali depois do início dos bombardeios franceses, que também representaram uma ameaça para a população. A tomada de cidades pelos grupos islâmicos motivou a fuga de apenas 3% dos malineses ouvidos no campo de Mbera.
O Estado perguntou a Henry Gray, coordenador de emergência do MSF, que esteve no remoto campo, no meio do deserto, se há combatentes dentre os refugiados. "Não fazemos distinção entre civis e combatentes, mas não encontramos armas entre os feridos que tratamos", respondeu Gray. A segurança no campo é mantida pela polícia da Mauritânia.
O MSF, que mantém cinco médicos, sete enfermeiras e uma parteira no campo, realizou 85 mil consultas e 200 partos, e atendeu mil crianças com desnutrição grave. Entre as causas de morte, 27% foram por diarreia, 24% por febre e malária e 16% por infecções respiratórias. Essas infecções foram mais abundantes no inverno, mas, com o verão que se aproxima no Hemisfério Norte, o calor de 50 graus representa novo desafio para a sobrevivência no campo, que não dispõe de eletricidade, embora não falte água, graças aos poços artesianos.
O MSF ergueu três hospitais de campanha - dois no campo de Mbera e um no posto de fronteira de Fassala -, que funcionam com geradores. O grupo tem um centro cirúrgico em Bassikounou, cidade mais próxima do campo, que fica a 300 km, mas não há exatamente uma estrada, e sim trilhas de areia no deserto. A viagem leva de 7 a 8 horas em veículos 4 x 4 e de 3 a 4 dias em caminhões, que trazem os mantimentos descarregados de aviões em Bassikounou, onde está a pista de pouso mais próxima do campo.
Os refugiados não se sentem encorajados a voltar com as notícias de confrontos que ouvem de pessoas que vão e vêm - incluindo homens da família, que cuidam dos rebanhos no Mali.
Há duas semanas, o Chade - cujas tropas eram as mais capacitadas para atuar no deserto do norte do Mali - anunciou a retirada de seus 2 mil homens da força de da paz formada pela França e pelos países da região. Restaram 4 mil soldados franceses e outros 4 mil africanos. A França pretende retirar também a maior parte de seus homens até o fim do ano, deixando mil soldados.
Foram soldados chadianos que mataram Abdelhamid Abou Zeid, líder da Al-Qaeda na região, e Mokhtar Belmokhtar, que comandou o sequestro em massa de funcionários em um complexo de gás na Argélia, perto da fronteira com o Mali. Os confrontos deixaram ao menos 13 chadianos mortos.
As tropas francesas e africanas deverão ser substituídas por capacetes azuis. O Conselho de Segurança da ONU aprovou na quinta-feira, por unanimidade, a criação de uma força de paz para o Mali. Com 12,6 mil soldados, será a terceira maior força de paz no mundo, depois da do Congo e de Darfur, no Sudão. Se serão capazes de oferecer segurança para os desalojados e refugiados voltarem para casa, ainda é incerto.
SNB

Plano antiterror brasileiro é questionado


TÂNIA MONTEIRO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A preocupação em diversos setores do governo brasileiro com o terrorismo, em razão da realização de quatro grandes eventos no Brasil, a partir de junho, aumentou depois do atentado em Boston, na segunda-feira.
Especialista em contraterrorismo, o espanhol Marcus Reis disse ao Estado que falta coordenação entre áreas preventivas. "Onde está a legislação que define o terrorismo e possibilita a investigação e a tipificação desse crime? Onde está a legislação que define a competência dos órgãos? E a cadeia de comando e gerência?", questiona.
Há preocupação também entre autoridades das Forças Armadas e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) - que não se manifestam publicamente em razão do cargo que ocupam. Um problema, segundo elas, é a disputa de poder e de recursos pelo controle das operações nos eventos. A Secretaria de Grandes Eventos, ligada ao Ministério da Justiça, de acordo com esses especialistas, "não promove a integração que precisa ser feita".
A secretaria diz que montou um plano para eventos até 2016 e sua meta é "promover a integração entre as forças de segurança brasileiras, nos três níveis de governo, e entre elas e a Interpol". E ressalta a construção de uma rede integrada formada por 14 centros de comando e controle (12 regionais, nos Estados-sede, e dois nacionais, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro). Ainda segundo a secretaria, houve troca de informações e de experiências com países como EUA, Israel, França e Grã-Bretanha.
Algo que preocupou os especialistas foi a extinção do núcleo do centro de coordenação das atividades de prevenção e combate ao terrorismo, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional, criado em 2009. Especialista em terrorismo e conflitos de baixa e média intensidade, Andre Luís Woloszyn questionou a dissolução. "Se é apenas um passo de um planejamento estratégico, de inteligência mais elaborado e de caráter sigiloso, ótimo. Mas se for simplesmente um ato político, estaremos cometendo um terrível equívoco em subestimar essas ameaças."
Se houver algum atentado, o Exército tem o Comando de Operações Especiais, unidade de elite localizada em Goiânia. Existe ainda a Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear, especializada em controle e descontaminação de armas, locais e equipamentos militares.
SNB

Cientistas buscam limite da vida em alta profundidade


HERTON ESCOBAR - O Estado de S.Paulo
Um seleto grupo de cientistas brasileiros e japoneses está embarcado em alto-mar neste momento com a missão de mergulhar nas regiões mais frias, remotas e inexploradas do universo oceânico nacional. Milhares de metros abaixo da superfície, espremidos dentro de um pequeno submarino de pesquisa, eles serão os primeiros seres humanos a contemplar a vida nas profundezas extremas deste lado do Atlântico Sul.
O que vão encontrar lá, de fato, não há como prever. O que eles esperam descobrir são ecossistemas chamados quimiossintéticos, onde a fonte primária de energia para sustentação da vida não é a fotossíntese, como realizada pelas plantas na superfície, mas a conversão de elementos químicos que exsudam de fendas no assoalho oceânico, realizada por microrganismos especialmente adaptados a condições extremas de temperatura e pressão.
A expedição faz parte de um grande projeto da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec), chamado Busca pelos Limites da Vida, que vai passar um ano prospectando ambientes ultraprofundos ao redor do mundo.
"O plano é visitar ambientes extremos de águas profundas e observar a estratégia adaptativa de diferentes organismos. Com base nisso, queremos entender como a vida na Terra evolui e se diversifica, além de procurar por enzimas e outros compostos orgânicos que possam ser de interesse para os seres humanos", disse ao Estado o cientista chefe do projeto, Hiroshi Kitazato, em entrevista por e-mail do navio Yokosuka.
O navio saiu da África do Sul no início do mês, cruzou o Oceano Atlântico e agora está sobre a região da Dorsal de São Paulo, um precipício submerso que começa a 2,5 mil metros e vai até 4,2 mil metros de profundidade, no limite extremo da plataforma continental brasileira, a cerca de 700 km da costa.
Seis pesquisadores brasileiros estão a bordo, entre eles quatro biólogos, das Universidades de São Paulo (USP), Federal Fluminense (UFF) e Vale do Itajaí (Univali), e dois geólogos, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Petrobrás.
Os mergulhos são feitos com o Shinkai 6500, um minissubmarino com capacidade para três pessoas (dois pilotos e um cientista) embutidas em uma esfera pressurizada com 2 metros de diâmetro, 3 janelinhas e paredes de 7,3 centímetros de espessura, feitas de titânio. É o submersível tripulado com maior limite de profundidade no mundo: pode chegar a 6,5 mil metros abaixo da superfície. A montanha mais alta do Brasil, o Pico da Neblina, para se ter uma ideia, não chega a 3 mil metros de altura.
Pioneirismo. O primeiro mergulho foi feito na terça-feira, a 4,2 mil metros de profundidade, com o brasileiro Paulo Sumida a bordo. "Foi o mergulho mais profundo e mais espetacular que já fiz", disse Sumida ao Estado. "Teve um grande significado para mim e para a ciência oceanográfica brasileira", completou o pesquisador do Instituto Oceanográfico da USP.
Qualquer coisa que a expedição encontrar será inédita, já que ninguém mergulhou nessas regiões antes.
"São áreas que nunca foram descritas, nem do ponto de vista biológico nem geológico", diz a pesquisadora Vivian Pellizari, também do IO-USP, coordenadora científica do lado brasileiro. Ela vai embarcar na segunda pernada da expedição, que incluirá mergulhos de até 3 mil metros na região do Platô de São Paulo, onde fica a Bacia de Santos. Desta etapa, também participarão pesquisadores das Universidades Federais de São Paulo (Unifesp) e do Espírito Santo (UFES).
Microbióloga, Vivian está interessada nos microrganismos que vivem nesses ambientes quimiossintéticos. "Não sabemos se esses ambientes existem aqui, quais organismos fazem parte deles, como vivem, se são diferentes dos organismos que compõem esses ambientes em outras partes do mundo; não sabemos nada", resume.
O exemplo mais famoso desses ambientes são as fontes hidrotermais, ou "fumarolas", em que água fervente escapa do leito marinho como se fosse uma fumaça preta, através de "chaminés" formadas pela precipitação de compostos metálicos. Mas não é o que os pesquisadores esperam encontrar aqui.
A expectativa é de encontrar uma outra versão dessas estruturas, chamadas "exsudações frias", em que gases vazam lentamente por frestas no assoalho oceânico, sobre as quais se formam ecossistemas quimiossintéticos baseados em micróbios que se alimentam de elementos como metano e enxofre.
Será a primeira vez que cientistas brasileiros terão a oportunidade de coletar organismos desses ambientes. Caso eles existam por aqui.
SNB

Nordeste asiático rumo a nova escalada da corrida armamentista

Vladimir Fiodorov ...V D RU

A crise na Península Coreana instiga a corrida armamentista no Nordeste da Ásia. O Japão estacionou nas bases militares de Naha e Chinen, localizadas em Okinawa, sistemas de defesa antimíssil Patriot da novíssima modificação PAC-3. Tendo em conta a ameaça por parte da Coreia do Norte, isso foi feito dois anos antes do prazo anteriormente fixado.

Simultaneamente, estão sendo reforçados outros componentes das Forças Armadas do Japão. Pela primeira vez nos últimos dez anos foi drasticamente aumentado o orçamento militar do país. Não parando nisso, o governo pretende reconsiderar a constituição “pacifista” que impõe restrições no que diz respeito a possibilidade de enviar as Forças Armadas nacionais ao estrangeiro.
A Coreia do Sul planeja proceder já em julho à instalação do sistema de defesa antimísseis. Seu desenvolvimento foi iniciado ainda em 2006, quando Seul se recusou a juntar ao sistema de defesa antimísseis global promovido pelos EUA. A alta do sistema sul-coreano foi adiada várias vezes, mas agora, segundo parece, o governo conseguiu resolver todos os problemas, tanto os financeiros como os técnicos. Além disso, a Coreia do Sul está desenvolvendo a ritmos acelerados sistemas de mísseis balísticos com alcance de até 800 quilômetros. O último alertou Pequim, porquanto os mísseis deste tipo são capazes de atingir alvos no interior do território chinês. E ainda mais: nos próximos dois anos, Seul se propõe dotar seus contratorpedeiro s com mísseis de cruzeiro mar-terra com alcance de 500 a 1.000 quilômetros. Atualmente, os destróiers já operam o sistema informático de controle e comando Aegis.
Tudo isso, assim como a inquietude de Pequim ante o reforço do sistema de defesa antimísseis norte-americano no Pacífico, pode empurrar a China a incrementar o potencial de retaliação. Esta opinião é partilhada pelo diretor do Centro de Pesquisas Sociais e Políticas, Vladimir Evseyev:
“Qualquer reforço do sistema de defesa antimísseis dos EUA com vista a prevenir ataques de mísseis norte-coreanos será neutralizado por parte da China. Existe uma ameaça muito séria de o Nordeste da Ásia deslizar para uma corrida de mísseis nucleares.”
Hoje em dia, a China conta no serviço ativo com 50 a 75 vetores – mísseis e aviões – de armas estratégicas. Vários analistas norte-americanos consideram que a China agenda aumentar este arsenal até 500 vetores. Uma parte destes, aliás, será estacionada em submarinos. Alem disso, os chineses planejam dotar os mísseis nucleares com ogivas múltiplas, a medida que possibilitará iludir o escudo antimíssil dos EUA.
O chefe do Centro da Segurança Internacional do Instituto da Economia Mundial e Relações Internacionais da Academia das Ciências da Rússia, Alexei Arbatov, acredita:
“A China fica preocupada com o sistema de defesa antimísseis que os EUA estão implementando na região de Ásia-Pacífico. Inicialmente, Pequim optou por tomar diversas medidas encaminhadas a superar o sistema de defesa antimísseis. Trata-se de ogivas múltiplas, geração de alvos falsos e interferências de toda sorte. Em seguida, empreendeu o camino de criação de seu próprio sistema de defesa antimísseis. A propósito, 90 por cento do sistema de defesa antimísseis dos EUA, tanto global como regional, encontra-se na região de Ásia-Pacífico. Argumentação oficial – é uma medida contra a Coreia do Norte. Mas na realidade, parece que visa também a China.”
Analistas apontam que a China lida com o problema de detecção de mísseis balísticos no momento de lançamento. No entanto, Pequim calcula remediar este atraso com a ajuda do programa espacial. Para este ano, tem programado 20 lançamentos de aparelhos espaciais; segundo se conjetura, três quartos deles irão cumprir missões militares. Em particular, deverão ajudar a detectar lançamentos por as chamas que os mísseis expelem no momento de disparo. Pelo visto, trata-se, em primeiro lugar, dos mísseis interceptores Patriot. Antes tinham sido estacionados em contratorpedeiro s japoneses, agora escontram-se instalados também em bases militares localizadas em Okinawa.
SNB

sábado, 27 de abril de 2013

EUA recusam vender bombas anti-bunker a Israel


Os EUA não são apenas um parceiro estratégico de Israel, mas também o seu melhor amigo". Quem o afirma é o ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, que se avistou há dias com o chefe do Pentágono, Chuck Hagel, a fim de acordar o fornecimento de armas norte-americanas.V D RU

Mas, pelos vistos, o melhor amigo não pode vender tudo o que o seu parceiro quer. Da lista de armas destinadas à venda não constam bombas potentes para betão, almejadas por Israel desde há muito.
Trata-se da Massive Ordnance Penetrator (MOP), ou seja, a bomba anti-bunker, de elevada perfuração, com um peso de 30 mil libras (13.608 kg). Uma vez lançada de avião, voam até ao alvo guiadas por GPS, podendo atingir abrigos de betão à profundidade de 60 metros. É, de fato, um tipo único de armas, capaz de aniquilar a empresa de enriquecimento de urânio em Fordo, situada na rocha. Segundo avaliações de peritos, sem tal bomba, qualquer operação aérea contra as instalações nucleares iranianas perde o sentido. Caso contrário, para acabar com o programa nuclear do Irã será necessário enviar para lá um contingente militar das forças aliadas.
Uma parte de políticos israelenses opina que Teerã está prestes a criar sua bomba atômica. Na avaliação do ex-chefe do Serviço de Inteligência Militar, Amos Yadlin, para que o objetivo seja alcançado faltam 2-6 meses. Em face disso, o "penetrador" na posse de Israel seria um argumento de peso na eventual guerra, afirma o professor associado da Cadeira de Pesquisas Orientais do Instituto de Relações Internacionais, Nikolai Surkov:
"Os EUA não têm interesse em nova guerra regional. A região do Oriente Médio se mantém instável. Por isso, uma operação de Israel militar contra o Irã criará grandes problemas para os EUA e seus aliados no Golfo Pérsico. O Irã declarou reiteradas vezes que, se necessário, poderá assestar um golpe de mísseis contra as bases norte-americanas situadas nas monarquias arábicas. As consequências de tal ataque serão graves. Eis porque os EUA pretendem excluir a possibilidade de ações unilaterais por parte de Israel".
Há um ponto de vista diferente: mesmo a hipotética posse da bomba não adianta nada, dado que Israel não tem bombardeiros que sejam capazes de carregá-la. Uma bomba de 30 mil libras poderá caber apenas no B-52 obsoleto que, pelos vistos, não será enviado para a zona de conflito ou num B-2, com a tecnologia furtiva stealth.Este último deverá ser igualmente solicitado por Israel. Se algum dia os EUA derem a luz verde à operação militar, deverão ainda fornecer todos os meios técnicos necessários, esclarece o investigador sênior do Instituto de Orientalismo, Dmitri Mariasis.
"Quando Israel tiver acesso à bomba, este será um sinal importante de haver consenso quanto à necessidade de proceder a uma operação militar contra o Irã".
Mas tal situação não poderá vir a surgir antes do outono. Até essa altura, no Irã terão decorrido as eleições presidenciais, cabendo já ao novo presidente tentar solucionar o problema nuclear. A propósito, para 15 de maio, está agendada uma nova ronda de conversações de Teerã com a AIEA. "É preciso dar mais uma chance à diplomacia, sanções ou aos outros mecanismos enquanto estes não esgotarem seu potencial", anunciou Moshe Yaalon em coletiva de imprensa com Chuck Hagel. Que "instrumentos" se têm em vista – não é difícil de adivinhar se recordarmos as ações de sabotagem nas instalações nucleares iranianas, os ciberataques e o assassínio de especialistas iranianos, se bem que Israel tenha negado a sua conivência naquele crime.
Uma opção militar, dizem os aliados, deve permanecer em cima da mesa como uma "variante extrema". A decisão dos EUA de fornecer a Israel outros tipos de armas – aviões-bomba e mísseis "inteligentes", capazes de superar sistemas da DAA – pode ser encarada como um aviso para o caso de guerra.
SNB

Capitão Beto agora no espaço

Com uma homenagem a Flaco Spinetta, foi colocado em órbita o primeiro nanosatélite 
argentino.

Argentina colocou hoje em órbita a primeira história nanosatélite. É um desenvolvimento nacional financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e produzido pela empresa em colaboração com INVAP Satellogic. O lançamento ocorreu no horário local de 01:15 centro espacial de Jiuquan, na China, juntamente com outros Equador por satélite.
O argentino é chamado de "capitão Beto" - o nome técnico é CubeBug-1 - é um satélite que pesa dois quilos, projetado e fabricado no país.Software e plataforma de hardware estão abertos e disponíveis para os fãs, universidades e institutos de pesquisa. É o primeiro de uma nova plataforma nanosatélite da indústria nacional, para fins educacionais e científicos e servem para demonstrar o desempenho desta tecnologia em órbita.
O lançamento foi realizado por foguete não-tripulado chinês Longmarch 2 e Capitão Beto será monitorado a partir do Rádio Clube Bariloche, naquela cidade. A 650 km, as antenas de satélite e implantar a sua órbita em torno da Terra. Capitão Beto não tem componentes nanotecnológicos: a nomeação de nanosatélite devido a uma convenção internacional, que categoriza e artefatos de dez quilos. Na América Latina, o Brasil é o país que tem mais satélites em órbita (13), seguido por Argentina (9) México (7), Chile e Venezuela, com dois cada, e, finalmente, Colômbia e Equador com um.
Segundo Emiliano Kargieman (37), CEO da Satellogic e gerente do projeto, explicou, "é menor do que uma caixa de sapatos. Vai dar um retorno à Terra a cada 93 minutos, e qualquer amador no mundo podem se conectar a ele e download de dados, porque não tem fins comerciais. " Quase formado em Matemática e estudos de Filosofia, explicou que, para reduzir os custos dessa atividade, a empresa segue dois caminhos: usar componentes mais baratos, que já são usados ​​em eletrônicos de consumo, e torná-satélites menores e mais leves , que o transporte muito mais barato. "Muitos dos componentes utilizados na fabricação são de tecnologia de fácil acesso, como a usada para fazer telefones celulares e computadores, que modificar a construir componentes espaciais como um computador de bordo, um volante de inércia e baixa resolução da câmera para tirar fotos da Terra e as estrelas. "
Kargieman disse que o satélite é chamado de capitão Beto homenagem a Luis Alberto Spinetta, que morreu em 2012, quando os engenheiros trabalharam em seu desenvolvimento:. "Sim, é uma homenagem ao magro Além disso, como fã eu não gosto de letras milionário Pennant menciona River ".
Clarin.com  ...SNB
NOTA DO BLOG.. veja  Argentina não brinca com latinha de serveja ja o brasil só fica perdendo tempo não e uma vergonha que ate o equador ja fez o  lançamento de um nanosatelite ..agora tá esplicado por que o VLS não decola não e falta de verba e burrice mesmo mais uma o brasil tem 13 satelite com o brasil sate b1...?