quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cabo Bruno é morto no interior de SP

 SÃO PAULO - Trinta e quatro dias depois de sair da prisão, o ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, o cabo Bruno, foi morto a tiros no final da noite de quarta-feira, 26, na porta da casa onde morava, no bairro Quadra Coberta, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, interior de SP.O cabo ficou conhecido por liderar um grupo de extermínio na década de 1980 na capital paulista e havia se tornado pastor evangélico ao sair da cadeia.
O crime ocorreu às 23h45. Acompanhado de parentes, ele voltava de um culto em Aparecida, município vizinho, e foi surpreendido pelos criminosos em frente à residência da família, na Rua Inácio Henrique Moreira."Segundo testemunhas, eram dois homens que chegaram a pé e atiraram somente contra ele (Florisvaldo). Não foi anunciado assalto", afirmou o tenente Mário Tonini, da 2ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar. "Havia um carro próximo ao local, possivelmente utilizado pelos atiradores na fuga. Não temos pistas ainda sobre a autoria. Provavelmente foi um crime de execução".
O cabo Bruno não chegou a ser socorrido e morreu no local. Segundo a polícia, nada foi levado dele ou dos familiares. A perícia esteve no local do crime e recolheu algumas cápsulas de pistola ponto 40 - mesmo calibre utilizado pela Polícia Militar - e outras calibre 380. Florisvaldo de Oliveira havia deixado a penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, a P-2, de Tremembé, no interior paulista, após cumprir 27 anos de prisão.
Os crimes
Ele foi condenado por participação em mais de 50 assassinatos na década de 1980 na capital paulista, quando integrava um grupo de extermínio. Nos anos de cárcere, converteu-se ao cristianismo, tornou-se pastor evangélico e se casou com uma cantora gospel.
Condenado a 120 anos de prisão, o cabo foi beneficiando com o indulto pleno da pena no dia 23 de agosto, por bom comportamento. O assassinato foi registrado no Distrito Policial Central de Pindamonhangaba, onde será investigado.
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Estação espacial pode ter que manobrar para evitar colisão com lixo espacial

A Estação Espacial Internacional (ISS) pode ser obrigada a manobrar para se esquivar dos restos de um satélite de espionagem militar russo abandonado, informou nesta quarta-feira, 26, um porta-voz do Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

"Dois pedaços do aparelho espacial Kosmos-2251 podem ameaçar a segurança da estação. Para evitar o lixo espacial, pode ser necessário uma manobra da ISS", afirmou a fonte à agência "Interfax".

Em caso de necessidade, a plataforma orbital poderia corrigir sua órbita já nesta quinta-feira, com ajuda do cargueiro europeu ATV. Em janeiro, a estação corrigiu sua órbita para evitar a colisão com um fragmento de satélite americano Iridium-33.

Os restos deste satélite se espalharam pela órbita terrestre em 10 de fevereiro de 2009, depois que ele se chocou com o Kosmos-2251, o que fez com que ambos se partissem em mais de mil fragmentos.

Em junho de 2011, a perigosa proximidade do lixo, que passou a apenas 250 metros da estação, obrigou os seis tripulantes a evacuar a plataforma e buscar refúgio nas naves Soyuz que nela estavam acopladas.

A corporação aeroespacial russa Energuia constrói uma nave tripulada para recolher lixo espacial, principal ameaça para a ISS. Os pesquisadores das principais agências espaciais acreditam que mais de 700 mil fragmentos de lixo espacial vaguem na órbita terrestre.
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Militares simulam tomada de pelotão de fronteiras na Amazônia


Escoltados por dois navios-patrulha e dezenas de lanchas, fuzileiros navais se deslocam pelo leito do rio em direção à margem de terra firme de Paricatuba (AM). Em questão de minutos, as tropas tomam de assalto o pelotão especial de fronteira, enquanto o inimigo parte em retirada. As cenas que ocorrem no Rio Purus fazem parte da “Operação Amazônia 2012”, treinamento conjunto das Forças Armadas que tem por objetivo adestrar os militares brasileiros.
“É melhor que cinema”, comenta o ministro da Defesa, Celso Amorim, após assistir as manobras no teatro de operação do alto de um platô.
Nos céus, duas aeronaves Super Tucano metralham embarcações inimigas, enquanto helicópteros percorrem o trecho dando proteção às tropas em terra. Em pouco tempo, soldados do Exército substituem o efetivo dos fuzileiros navais. Dois caças F5 surgem para demonstrar a presença da Força Aérea. A ação termina com o lançamento de fardos por aviões.
Após assistir as manobras, o ministro Amorim deslocou-se à Escola Municipal Presidente Costa e Silva, onde presenciou atendimento médico-odontológico aos moradores da região. Marijane Gomes Coelho, 18 anos, que na última segunda-feira (24) recebeu o atendimento de emergência de profissionais de saúde da Marinha, acompanhou o marido Getúlio Oliveira da Silva, 34 anos, em nova visita ao local. Diagnosticado com infecção intestinal, ele recebeu medicação adequada e orientação de repousar em casa.
Em Iranduba (AM), município perto da capital amazonense Manaus, Amorim percorreu as dependências de um posto rodoviário municipal, onde ocorria uma ação cívico-social conjunta. No posto, os moradores puderam receber atendimento médico e odontológico, tirar carteira de identidade e proceder ao alistamento militar.
O local abrigou ainda um salão de cabeleireiro montado pelo Senac, além de um posto para distribuir medicamentos. “A operação ocorreu de forma integrada. Tivemos desde as manobras militares em Paricatuba aos atendimentos cívico-sociais. Isso é muito importante”, avaliou o ministro.
Operação Amazônia 2012
Durante o exercício militar realizado nos estados do Amazonas, Pará, Acre e Rondônia – maior parte da região Norte do país –, cujo foco central é o adestramento das tropas, houve também a apreensão de sete embarcações que transportavam passageiros em excesso e armamentos.
Três delas transportavam armas ilegais e outras quatro levavam passageiros para comícios de políticos. Os barcos foram encaminhados para a polícia, junto com os proprietários. Inquéritos vão apurar as responsabilidades em cada caso.
O balanço foi relatado ao ministro da Defesa pelo comandante da Força Naval Componente (FNC), contra-almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, na sede do Comando Militar da Amazônia (CMA), base da “Operação Amazônia 2012”.
Em quase 15 dias de ação pelos rios, rodovias e espaço aéreo, as tropas abordaram 159 embarcações, vistoriaram rodovias e tomaram conta do espaço aéreo em exercícios virtuais e reais. “Diferentemente das Operações Ágata, que tratam exclusivamente do patrulhamento das nossas fronteiras, a Operação Amazônia tem por objetivo preparar a tropa para a defesa da nação”, afirmou o ministro Celso Amorim.
Retomada de Paricatuba
Para acompanhar a movimentação militar no teatro de operações, o ministro Amorim se deslocou na manhã desta quarta-feira (26) para Paricatuba. Na companhia dos comandantes do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito, além do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, o ministro conferiu o script da retomada de um posto do Exército por tropas de fuzileiros navais.
A cargo do general Eduardo Villas Bôas, comandante Militar da Amazônia, Amorim assistiu a treinos de substituição dos fuzileiros por tropas do Exército, exercício do Guia Aéreo Avançado (GAA), que consiste na ação de um militar em terra orientando ataque de aeronaves de caça, e o lançamento de suprimentos.
Do teatro de operações em Paricatuba, a comitiva seguiu para Iranduba. Na localidade situada na região metropolitana de Manaus, as Forças Armadas promoveram ações cívico-sociais de atendimento médico-odontológico e emissão de documentos às populações ribeirinhas de baixa renda. Estima-se que aproximadamente 1,5 mil cidadãos tenham sido beneficiados naquela região.
São Gabriel da Cachoeira
Celso Amorim aproveitou o deslocamento no Amazonas para conhecer o trabalho da 2ª Brigada de Infantaria de Selva. Sob o comando do general Sergio Liz Goulart Duarte, ela é o braço do Exército numa das regiões mais importantes do país. Denominada de Brigada Araribóia, chegou em São Gabriel da Cachoeira (AM), distante 850 quilômetros de Manaus, no começo do século 21. Hoje, sua ampliação reflete parte do processo de fortalecimento da fronteira brasileira. A unidade defende um quinhão de uma área de aproximadamente 11 mil km2 no território Norte do Brasil, atuando nas três maiores cidades do país em tamanho territorial: São Gabriel, Santa Isabel e Barcelos.
São Gabriel da Cachoeira contempla outra experiência das Forças Armadas. A partir de convênio com a Secretaria Municipal de Saúde, o Exército está à frente do Hospital de Guarnição. O relato feito pelo tenente-coronel Roberto Monteiro de Albuquerque mostra a dificuldade para levar o atendimento aos moradores da região. A maior dificuldade, segundo ele, é manter nos quadros da unidade hospitalar profissionais de saúde civis. “Dos 15 médicos que trabalham no hospital, 13 são militares. Se levarmos em conta os 17 médicos aqui na nossa região, apenas três são civis”, contou o diretor do hospital.
Ao fazer uma exposição para o ministro Amorim e sua comitiva, o general Sergio Liz Goulart Duarte destacou também as ações do comando da Brigada para a melhoria do relacionamento com as comunidades indígenas da região. O militar informou que há um bom trânsito com as mais diversas etnias.
Na visita à unidade militar, foi destacado também o trabalho desenvolvido pelas mulheres dos militares que vivem na região. Elas divulgam suas atividades por meio de redes sociais. Intitulado “Jovens Guerreiras”, o grupo tem ações ..Ministério da Defesa ..segurança nacional blog

Aviões de combate estão parados por falta de contrato de manutenção


O voo inaugural foi em novembro, mas desde janeiro não sai do chão. A Polícia Federal explicou que adequações necessárias ao projeto original estão sendo realizadas.

BOM DIA BRASIL

Um avião de última geração comprado pelo governo para vigiar as fronteiras está parado desde janeiro. Foi um investimento milionário para o combate ao tráfico de drogas. Está parado porque falta o contrato de manutenção e olha que o projeto já tem quatro anos. Uma ferramenta de inteligência, segundo a Polícia Federal, para monitorar a fronteira brasileira. Agora, a polícia reconhece: a prioridade é assinar o contrato de manutenção. E aí retomar as operações.
O avião é um espião aéreo, fotografa e filma pessoas ou objetos no solo, com nitidez. Tudo é transmitido em tempo real para equipamento em terra, onde fica o piloto. O veículo aéreo não tripulado recebe os comandos por meio de controle remoto. O Vant é capaz de voar por 37 horas, sem parar, cobrindo mais de mil quilômetros. Foi comprado pela Polícia Federal para vigiar as fronteiras. Missão: identificar criminosos e rotas do crime.
O voo inaugural foi em novembro, mas desde janeiro não sai do chão. Está guardado em um hangar em São Miguel do Iguaçu, no Paraná. A Polícia Federal explicou, por meio de nota, que adequações necessárias ao projeto original estão sendo realizadas para que a aeronave retome suas operações em breve. E que em virtude da grandiosidade do projeto, é necessária precaução quanto à manutenção dos equipamentos. Por isso, está sendo feito ajuste num novo contrato de manutenção.
O Tribunal de Contas União começou uma auditoria em maio no processo de compra. E pediu explicações a Polícia Federal. Não há prazo para que o veículo não tripulado da Polícia Federal volte à atividade. E até o fim do ano outro Vant deve chegar ao Brasil. O gasto até agora foi de quase R$ 80 milhões. Que inclui, além dos aviões, equipamentos, manutenção e treinamento de pilotos que operam o controle remoto.
Foram treinados 13, ao custo de um milhão e 900 mil reais cada. Segundo a polícia, o valor inclui a ida deles a Israel, onde fica a fábrica do Vant. Um especialista em segurança explica que o equipamento é de ponta, é caro, necessário nas fronteiras, mas, segundo ele, nesse caso, parece haver problemas burocráticos e de gestão, que acabam gerando custos.
“Não pode mais ficar parado. De uma maneira um pouco mais radical, eu poderia dizer: ‘isso deveria estar funcionando amanhã’”, diz Roberto Aguiar, especialista em segurança.
O projeto prevê a compra de 12 aeronaves. Que garantiriam, sempre segundo a Polícia Federal, a segurança de todo o território nacional: 16 mil km de fronteira
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Novos aviões e o futuro da Força Aérea


Na Sibéria, do aeródromo da fábrica de aviões de Irkutsk levantou voo o caça Su-30SM, criado por encomenda da Força Aérea da Rússia com base no projeto de exportação bem sucedido Su-30MKI. Em Ulyanovsk, pela primeira vez levantou voo um Il-76MD-90A, o primeiroIL-76 de fabricação russa, altamente modernizado em comparação a seus antecessores soviéticos.
Su-30SM deve manter a prontidão de combate da Força Aérea da Rússia até o início de produção do caça de quinta geração T-50, que irá substituir o obsoleto T-10.
A atualização do parque de aviões Su pode ser dividida em três fases. A primeira, que começou em meados da década de 2000, é a reparação e modernização de dezenas de caças Su-27. Os aviões atualizados receberam armamentos “ar-superfície” modernos de alta precisão e mísseis “ar-ar” atualizados.
A segunda fase começou em 2009, quando foram assinados contratos para o fornecimento de novos caças dessa família, e depois, os recém-construídos Su-27SM3 e Su-30M2 foram entregues na base aérea em Krymsk no sul da Rússia.
Agora, na terceira fase, começam fornecimentos dos membros mais avançados da família T-10Su-35S e Su-30SM.
Os caças são muito populares, mas o papel de aviões militares de transporte na defesa nacional não é menor. Além disso, um avião de transporte é esperado não só pelos militares, mas também por companhias aéreas civis que efetuam transportes de cargas ao redor do mundo. Por isso, causa interesse a produção de um atualizado Il-76. Mas serão justificados gastos de muitos bilhões para a restauração de uma máquina desenvolvida há 40 anos?
Os especialistas concordam que seria mais razoável um programa de revisão geral do IL-76 e seu equipamento com motores atualizados D-30. O dinheiro assim poupado poderia ser gasto na aceleração do desenvolvimento do avião An-70, que em suas principais características é similar ao C-17 Globemaster norte-americano.
No entanto, neste caso, a chefia da Força Aérea e da indústria aeronáutica da Rússia optaram por reiniciar a produção de IL-76. O quanto este passo é justificado – o tempo dirá.
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Por que “Duro de Matar 4.0” assustou Eugene Kaspersky


“As ameaças de terrorismo cibernético e de guerra cibernética começaram a ser encaradas com seriedade no começo da década de 2000, mas foram pouco debatidas em público até que “Duro de Matar 4.0” foi lançado, em 2007. Era fácil zombar do tema do filme, mas fiquei assustado. Na Kaspersky Lab, nós víamos o lado sério, porque entendíamos que nada impede que um cenário como aquele aconteça na vida real. Depois de assistir ao filme, comecei a falar e a fazer alertas sobre o terrorismo cibernético – e essa ameaça é real!”.

A frase é de Eugene Kaspersky, CEO da maior empresa de antivírus do mundo, em entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo. As ameaças de Kaspersky têm um ar preocupante. Por mais que muitos o considerem exagerado, sua teoria conta com a simpatia de muitos especialistas. Um deles é Scott Borg, diretor executivo do Cyber Consequences Unit, instituto de pesquisa norte-americano que avalia as consequências estratégicas e econômicas de possíveis ataques cibernéticos.

“A guerra cibernética nos fará repensar cada aspecto da defesa”, explica Borg. “Uma grande investida cibernética poderia driblar completamente nossas forças militares. O ataque poderia aparecer repentinamente dentro do equipamento computadorizado de nossas indústrias mais importantes. Seria impossível determinar de imediato os responsáveis pelo ataque”, completa.

E onde o Brasil se encaixa nesse cenário aterrador? É pensando nisso que o IQPC organiza, nos dias 30 e 31 de outubro, em Brasília, o Cyber Warfare & Security Forum 2012. Venha debater conosco e com os principais militares e especialistas no setor os seguintes temas:
  • Panorama das estratégias brasileiras de defesa cibernética;
  • Como o país está se preparando para se defender de possíveis ataques?
  • Por que a guerra cibernética pode ser um bom negócio?
  • O papel da Polícia Federal para promover a segurança cibernética em grandes eventos;
  • A guerra cibernética ao redor do mundo.
Protegendo o interesse nacional frente às cada vez mais complexas ameaças cibernéticas
A área de Tecnologia da Informação tem ganhado crescente importância no setor militar. Desde o início do século XXI diversos países como Estados Unidos, Alemanha, Coreia do Norte, China e Reino Unido começaram a investir e criar os seus respectivos Centros de Defesa Cibernética. Em 2008 o Brasil se inseriu nesse grupo de Estados que passaram a manusear as novas tecnologias da informação em prol da defesa nacional.
As Guerras Cibernéticas podem causar danos nacionais de alto impacto, como interrupções na rede de distribuição de energia, água e atividade das aeronaves.
Ralph Langner, consultor norte-americano que é referência no assunto , afirma: “se as armas cibernéticas se espalharem, os alvos serão, na maioria, ocidentais, ao invés de alvos em países como o Irã, que tem pouca dependência da Internet”.
Tendo em vista o rápido crescimento tecnológico do Brasil, a proximidade da realização de eventos mundiais de alta visibilidade e a necessidade de preparação e prevenção contra possíveis ataques, o IQPC traz para o Brasil o Cyber Warfare & Security Forum.
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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lançado com sucesso o VS-30/ORION V07

 Hoje (13/09/2012) o DLR lançou, com sucesso, a carga útil HIFIRE 3 com o VS-30/ORION V07  do 
Centro de Lançamento de Andoya (ARR - Noruega), com apogeu de 345 km e a dispersão do ponto de impacto de 0,6 sigma. O motor brasileiro S30 voou perfeitamente.
O experimento HIFIRE faz parte de um programa chamado “Hypersonic International Flight Research Experimentation Program”, programa esse liderado pela NASA, AFRL e o Australia's Defence Science and Technology Organisation (DSTO).
O IAE vai participar de mais 02 lançamentos o HIFIRE 4 e 7, com os foguetes VSB-30 V12 e V13, programados para junho e dezembro de 2013, respectivamente.SEGURANÇA NACIONAL BLOG



Forças Armadas mobilizam 5 mil militares na “Operação Amazônia 2012”

Durante as próximas duas semanas 5 mil homens das Forças Armadas estarão participando de exercício militar na região Norte do país. Trata-se da “Operação Amazônia 2012” cujo objetivo é o adestramento das tropas de forma conjunta para eventual emprego na defesa do Brasil. Coordenada pelo Ministério da Defesa e sob o comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), a operação conta com a participação da Marinha, do Exército e da AeronáuticaPara o subchefe de Operações do EMCFA, vice-almirante Luiz Henrique Caroli, a “Operação Amazônia”, embora seja um treinamento, é importante para a interoperabilidade das três Forças. O almirante Caroli afirma que os exercícios permitem aos militares estarem preparados para o caso de enfrentar uma situação real.

“Essa é a nossa principal missão. E o exercício permite que as tropas estejam em condições diante da necessidade de entrar em ação”, disse. A operação tem início na manhã de segunda-feira (17), na foz do rio Amazonas, abrangendo os estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Acre, além de exigir o desdobramento de meios e tropas de outras regiões do país. Até o dia 28 de setembro, os militares das três Forças estarão participando do treinamento com os objetivos de “difundir o sentimento de patriotismo e a mentalidade de defesa junto à população”, conforme informa o comunicado divulgado pelo comando da operação.

No período, além dos exercícios militares, ocorrerão ações cívico-sociais (Acisos) que têm por objetivo levar às regiões mais carentes apoio médico e odontológico. A expectativa é de que pelo menos 3 mil pessoas sejam atendidas nestas ações de modo a contribuir para a intensificação da presença do Estado e das Forças Armadas na região.

As Acisos levarão atendimentos a populações de localidades isoladas ao longo da calha dos rios Solimões, Purus e Juruá. Para tanto, serão empregados navios hospitais da Marinha, além de militares dos corpos de saúde do Exército e da Força Aérea Brasileira, que atuarão utilizando a estrutura de saúde dos municípios envolvidos.

Trata-se do 10º exercício desse porte realizado na região Amazônica desde 2002, com o objetivo de aprimorar o adestramento das três Forças para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais no ambiente ribeirinho e de selva.

De acordo com o chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, manobras dessa natureza ajudam a desenvolver os processos da logística e comunicações militares, bem como sedimentar doutrinas operacionais vitais para o emprego das Forças Armadas. Segundo o general De Nardi, as atividades relacionadas à “Operação Amazônia 2012” começaram oito meses antes do início do deslocamento das tropas. Esse planejamento envolve o desenho de cenários de guerra e conflitos na região Amazônica, bem como o emprego eficaz das Forças em forma integrada com outros órgãos federais e estaduais atuantes na região.

Além da operação na Amazônia, o EMCFA planeja exercícios conjuntos em outras regiões do país. Estão programadas para acontecer, até dezembro de 2012, operações conjuntas no Centro-Oeste e de intensificação da área de fronteira nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste, além de uma grande operação nas águas jurisdicionais das regiões Sudeste e Sul.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, na companhia dos comandantes militares, visitará a região onde acontece a operação. Durante os dias 25 e 26 de setembro, o ministro acompanhará ações conjuntas nas localidades de Aiapuá e Paricatuba, no estado do Amazonas, e irá a Iranduba (AM), onde acontece uma Aciso.
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Submarino ‘Arpão’ integra maior exercício aeronaval Mediterrâneo da OTAN no


O submarino “Arpão” inicia na quarta-feira a participação no maior exercício aeronaval da  OTAN na zona do Mediterrâneo, que junta mais de quarenta navios e aeronaves e se prolonga até novembro, anunciou hoje a Marinha Portuguesa.
O navio português está na cidade francesa de Toulon desde sábado, após ter estado 26 dias ao serviço da segunda força naval permanente da Aliança Atlântica.
“A missão atribuída a esta força naval permanente, e ao submarino Arpão em particular, consistiu em efetuar a patrulha discreta de áreas sensíveis do Mediterrâneo e marcar a presença da Aliança Atlântica no combate ao terrorismo e a todas as atividades que, neste vasto espaço marítimo, podem de qualquer forma contribuir para o seu desenvolvimento”, refere o comunicado da Armada.
O “Arpão” partirá de Toulon na quarta-feira, dia 26 de setembro, data  em que se inicia o maior exercício aeronaval da OTAN na região para certificação  das “NATO Response Forces” (NRF) e que conta com mais de quarenta navios  e aeronaves de diversos países da Europa, Estados Unidos e Canadá.
FONTE: SIC Notícias (Portugal
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China anuncia entrega formal de primeiro porta-aviões do país


Reuters
O primeiro porta-aviões da China iniciou oficialmente o serviço nesta terça-feira e o Ministério da Defesa disse que o aparelho ajudará o país a projetar seu poderio marítimo e a defender o território chinês.
A entrega da embarcação ocorre no mesmo momento em que China e Japão travam uma disputa por ilhas que ambos reclamam posse, e em meio à preocupações da China sobre renovados interesses militares dos EUA na Ásia.
O porta-aviões, chamado de Liaoning, foi originalmente comprado da Ucrânia e passou por profundas reformas no porto chinês de Dalian.
"A entrada deste porta-aviões nas fileiras militares irá elevar o nível de modernização das forças operacionais navais da China de forma geral", disse o Ministério em seu site.
O Liaoning irá ajudar "efetivamente a proteger a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento", acrescentou o ministério.
Entretanto, especialistas militares acreditam que o porta-aviões, que recebe o nome da província do nordeste do país da qual Dalian é a capital, terá um papel operacional limitado e será usado principalmente para treinamento.
"Uma vez que todas as grandes potências, e até mesmo alguns países de proporção pequena ou média, possuem um porta-aviões, é natural que a China tenha o seu próprio", afirmou o contra-almirante Yang Yi, em um comentário escrito no jornal China Daily, nesta terça-feira.
"A China tem uma vasta área de mares e enormes direitos e interesses marítimos que precisa proteger, e os crescentes interesses internacionais da China exigem uma Marinha forte para fornecer garantias de segurança", disse Yang, ex-diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade da Defesa Nacional do Exército de Libertação do Povo Chinês.
O Liaoning irá envolver-se principalmente em pesquisas científicas e treinamento, afirmou o contra-almirante, ao mesmo tempo em que ajudaria a China a afirmar seu poderio militar, acrescentou.
"A China é obstinada e irá absolutamente salvaguardar sua soberania e dignidade nacional", disse Yang. "Nós estamos pela paz, mas não temos medo de qualquer ameaça ou intimidação".
A disputa pelas ilhas no Mar da China Meridional, chamadas de Senkaku no Japão e Diaoyu na China, desgastou as relações entre as duas potências econômicas vizinhas e provocou protestos contra o Japão por toda a China.
(Reportagem de Terril Yue Jones e Chris Buckley
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Irã vê ataques cibernéticos ameaça pior do que guerra física


Reuters
O Irã está preparado para se defender no caso de uma "guerra cibernética" que poderia causar mais danos do que um confronto físico, disse um comandante da Guarda Revolucionária do país nesta terça-feira.
A República Islâmica reforçou a segurança cibernética desde que suas centrífugas de enriquecimento de urânio foram atingidas em 2010 pelo vírus de computador Stuxnet, que acredita ter vindo de Israel ou dos Estados Unidos.
"Nós nos armamos com novas ferramentas, porque uma guerra cibernética é mais perigosa que uma guerra física", afirmou Abdollah Araqi, vice-comandante das forças terrestres na Guarda Revolucionária Islâmica, de acordo com a Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos (Isna).
Israel ameaçou bombardear instalações nucleares iranianas se os esforços diplomáticos não pararem o trabalho nuclear que acredita ter como objetivo a obtenção da capacidade de fabricar armas, uma acusação que Teerã nega.
Muitos analistas estão céticos de que ataques aéreos poderiam destruir completamente os projetos nucleares do Irã e que os ataques cibernéticos como o Stuxnet podem ser mais eficazes.
O Irã detectou um vírus de computador em abril dentro dos sistemas de controle da Ilha de Kharg --que lida com a grande maioria de suas exportações de petróleo-- mas o terminal permaneceu operacional.
Teerã está trabalhando no desenvolvimento de uma Internet nacional, dizendo que isso iria melhorar a segurança cibernética. Mas muitos iranianos acreditam que o plano é a mais recente forma de controlar o acesso à web, já altamente censurado.
O Irã negou no domingo que seus hackers atacaram bancos norte-americanos, depois de uma reportagem da Reuters afirmando que três dos maiores credores norte-americanos foram repetidamente atacados ao longo do último ano.
(Reportagem de Yeganeh Torbati)
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Entre maiores vendedores de armas, Brasil é o que mais esconde dados de exportações


O Brasil é hoje o quarto maior exportador de armas leves do mundo e o maior da América do Sul, com vendas que superam meio bilhão de reais por ano. Apesar de ser uma potência mundial nesse comércio, o País é duramente criticado por especialistas nacionais e internacionais por esconder os dados das exportações.
Segundo estudos e fontes ouvidas peloR7, pouco se conhece sobre os países que compram nossas armas e não é possível saber se critérios relacionados aos direitos humanos, tão caros ao Brasil, são respeitados.
Com quase 314 milhões de dólares (cerca de R$ 636 milhões) em exportações em 2010, segundo levantamento da Iniciativa Norueguesa em Transferência de Armas Leves (NISAT, na sigla em inglês), o Brasil ficou atrás apenas de Estados Unidos, Itália e Alemanha. Outro relatório, elaborado pelo Small Arms Survey, coloca o Brasil na 5ª posição.
Mas entre esses grandes exportadores de armas leves, o Brasil é o menos transparente. De acordo com relatório publicado em 2010 pelo Small Arms Survey, o nível brasileiro de transparência é de apenas 9. Bem abaixo do nível máximo (25) e da média mundial, de 11,47.A classificação do Brasil fica abaixo de México, Israel e Índia e é muito próxima daquela do Paquistão (8,5) — estes três últimos países são os únicos a nunca terem assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
Ainda segundo o estudo, o Brasil perde muitos pontos na avaliação porque não publica nenhum relatório de exportação de armas leves e não informa dados sobre licenças concedidas.
Para o coordenador da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, é necessário questionar para onde estão indo as armas brasileiras.
— Para quem a gente está exportando? Para quais órgãos? Para que essas armas vão servir?
Na opinião de Júlio Cesar Purcena, um dos pesquisadores do livro Brasil: as Armas e as Vítimas, o Brasil não é transparente, sobretudo em relação às exportações de revólveres, pistolas e munições. Ele destaca, no entanto, que esse não é um problema exclusivamente brasileiro.
— Em geral, os países são pouco transparentes nesse assunto. Exemplo disso é a Áustria, que não declara suas exportações de munições. O México e a Bélgica também não. Os países, de uma maneira geral, tendem a subnotificar essas exportações.Segundo o instituto independente NISAT, nos últimos dez anos, o Brasil vendeu armas para países no topo da lista de violadores de direitos humanos, como Argélia, Iêmen, Indonésia, Paquistão e República Democrática do Congo (veja mais no infográfico abaixo).
Langeani lembra que, em episódios recentes, como durante a queda do ditador Muammar Gadaffi, na Líbia, foram encontradas armas brasileiras.
— A gente não sabe se o Brasil vendeu diretamente para Líbia, se vendeu para outro país e esse outro país passou para a Líbia... Quando tem esse tipo de denúncia de armas brasileiras na mão de ditadores, o Brasil fica numa posição bastante difícil de explicar.

Fabricantes de armas triplicaram receita no Brasil em apenas cinco anos
Países violadores de direitos humanos compram armas do Brasil
O País fica numa posição ainda mais delicada porque divulga informações erradas sobre suas exportações, como explica o livro Brasil: as Armas e as Vítimas.
Segundo o estudo, embora exporte uma grande quantidade de armas curtas para os EUA, por exemplo, o Brasil constantemente não registra essas vendas. Enquanto isso, os dados norte-americanos mostram claramente a importação de revólveres e pistolas brasileiros.
A reportagem confirmou a falta de transparência com relação aos países que compram as armas daqui. Embora tenha a responsabilidade de autorizar as exportações, o Itamaraty não forneceu a lista dos importadores, apesar dos pedidos do R7.
O Ministério da Defesa, por sua vez, indicou que “não efetua esse controle, e sim a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, do Comando do Exército”.
Questionado pelo R7, o Exército forneceu o número de armas exportadas, mas não a lista de compradores. Foram 4,5 milhões de armas brasileiras vendidas para outros países nos últimos dez anos.
Brasil não faz questão de mudar estratégia
Tornar o mercado mundial de armas mais claro não parece fazer parte dos planos brasileiros. Em carta assinada pelo embaixador Antônio Guerreiro, representante do Brasil na Conferência do Tratado de Comércio de Armas (ATT, na sigla em inglês), em 2 de julho de 2012, o governo afirma que “obrigações relacionadas a comunicação e transparência devem ser tratadas com a necessária cautela e bom senso. Muitos Estados dependem de armas convencionais para a sua defesa nacional. [...] Ao mesmo tempo, não seria justo colocar Estados importadores sob escrutínio permanente, enquanto Estados produtores não precisam informar sobre armas adquiridas no mercado interno”.
O pesquisador Júlio Cesar Purcena não vê razão nos argumentos de defesa nacional e proteção à indústria brasileira.
—Em relação à defesa, eu acho lamentável que seja esse o argumento, porque o Brasil não vai construir uma defesa capaz de impedir qualquer ataque com base em revólveres e pistolas. [...] Eu não consigo ver nisso uma questão de defesa, nem tampouco uma estratégia empresarial. É uma perda de tempo.
De acordo com nota divulgada pelo Sou da Paz no dia 30 de agosto, que avalia a posição do Brasil nas negociações do Tratado de Comércio de Armas, o Brasil “não parecia fazer a mínima questão de incluir critérios relacionados aos direitos humanos no tratado, de forma a impedir a transferência de armas àqueles que os violam sistematicamente”.
— Os representantes do Brasil não deixaram dúvidas sobre suas preocupações relacionadas à defesa nacional (absolutamente legítimas, mas não únicas) e à exportação de armas (e ao segredo dessas informações), áreas nas quais o Brasil por vezes se animou a participar do debate.


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Exército recebe treinamento do Gate para realizar "Missão de Paz" no Haiti


A tropa de elite da PM cearense ministrou para os soldados técnicas de patrulhamento urbano e ações táticas antiterror

ImagemVinte e nove militares, integrantes da tropa do Exército Brasileiro (EB), que assumirá a Missão de Paz no Haiti, em novembro próximo, foram treinados na última semana pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) cearense.
Os militares passaram dois dias recebendo instruções no quartel da tropa de elite da Polícia Militar (PM) cearense. A instrução foi ministrada pelo subcomandante do Gate, capitão PM Gerlúcio Vieira.
Efetivo
De acordo com o tenente do EB Wellington Moura Oliveira, comandante do pelotão que irá para o Haiti, além dos 29 militares que viajarão para o país caribenho, nove integrantes do efetivo reserva, também participaram do curso. Segundo Moura, eles farão parte de um efetivo de 800 militares de dois batalhões do Exército Brasileiro que servirá por seis meses no Haiti.
Eles fizeram o que subcomandante do Gate denomina de "Curso Rápido de Força Policial". Ontem, embarcaram para João Pessoa (PB), onde participarão de outros treinamentos.
Até novembro, eles voltarão para Fortaleza, depois viajarão novamente para Natal, retornando no fim do mês para a capital cearense, onde ficarão aquartelados aguardando o embarque final para a Missão de Paz na América Central. O Haiti, desde os anos 1980, está mergulhado em crise política, com seguidos de golpes de estado. Em 2004, o presidente da Suprema Corte, Bonifácio Alexandre, assumiu a presidência, interinamente. Ele requisitou a assistência da Organização das Nações Unidas (ONU) para apoiar uma transição pacífica e manter a segurança interna. O Conselho de Segurança (CS) aprovou o envio da Força Multinacional Interina (MIF). Por acreditar que a situação no Haiti ainda constituía ameaça para a paz internacional e a segurança na região, o Conselho decidiu estabelecer a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), que assumiu a autoridade exercida pela MIF em junho de 2004.
O Exército Brasileiro assumiu o comando dos trabalhos, que conta com um efetivo militar oriundo de outros países. Desde então, a cada seis meses, o contingente é substituído.
Técnicas
Como os militares do Exército são preparados para atuar em situação de guerra, mas não têm treinamento para patrulhamento urbano, os integrantes do curso conheceram as técnicas de policiamento em áreas de risco. A Reportagem acompanhou a instrução dos militares brasileiros na manhã de terça-feira (18).
Entre as lições do curso intensivo estava a ´progressão ponto a ponto´, técnica de aproximação de locais perigosos utilizada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Rio de Janeiro.
O oficial explicou que os militares também receberam noções de abordagem a pessoas, veículos, além de simulações de entradas táticas em áreas de riscos, como favelas.
Segundo o capitão Gerlúcio Vieira, apesar do pouco tempo, os ensinamentos repassados serão importantes na missão que os soldados realizarão no Haiti.
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Inicia hoje a operação multinacional ATLASUR-IX

A Operação Naval multinacional “ATLASUR-IX”, será realizada, no período de 24 de setembro a 09 de outubro, ao longo da costa sul-africana e contará com a participação dos seguintes meios navais: Fragata SAS “Amatola” e o Submarino SAS “Queen Modjajdi I” (SSK 209), Marinha da África do Sul; Corveta ARA “Espora” (MEKO 140), da Marinha da Argentina; Corveta “Barroso” (V-34), da Marinha do Brasil; e a Fragata AROU “Uruguay”, da Marinha do Uruguai.

O Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, Capitão-de-Mar-e-Guerra Marco Lucio Malschitzky, exercerá a função de Comandante do Grupo-Tarefa Brasileiro na operação, CTG 19.1.

A Corveta “Barroso” terá embarcada uma aeronave Super “Lynx” e um destacamento de Mergulhadores de Combate. Seu atual comandante é o Capitão-de-Fragata Iunis Távora Said.
 
A Corveta “Barroso” desatracou da Base Naval do Rio de Janeiro em 10 de setembro e, em conjunto com a Corveta “Espora” e a Fragata “Uruguay”, foram a África do Sul, onde participarão da Comissão “ATLASUR-IX”. Em seguida, a Corveta “Barroso” participará da Comissão “IBSAMAR III”, na mesma área marítima, com término previsto em 26 de outubro. O navio iniciará seu retorno em 30 de outubro, com previsão de atracação, no Rio de Janeiro, em 10 de novembro, perfazendo dois meses de comissão.

Dentre os exercícios que serão realizados, destacam-se: manobras táticas, tiro antiaéreo noturno, trânsito com ameaça aérea, operações antissubmarino, operações aéreas, transferência de carga leve e exercício de confronto de forças, onde, em um cenário fictício, ocorrerão simulações de ameaças assimétricas e de inserção de forças especiais.

Os navios atracarão nos portos de Simon’s Town e Cape Town, onde estão previstos diversos eventos, dos quais pode-se ressaltar briefings de operações e logística, congraçamento entre as tripulações, visitação pública e conferência de imprensa, dentre outros.
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Visita do Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México ao Comando da Marinha do Brasil

No período entre 18 e 24 de setembro, o Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México, Almirante José Santiago Valdés Álvarez, e comitiva, estiveram em visita oficial ao Brasil.

No dia 19 de setembro, foram recebidos, na Capital Federal, pelo Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto e, em seguida, foi realizada reunião com o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, para tratar de assuntos de cunho estratégico, bem como analisar perspectivas futuras de cooperação, oportunidades e interesses específicos entre as duas Forças Navais. Na ocasião, também foi realizada uma apresentação abrangente sobre a Marinha do Brasil.

Para o Chefe do Estado-Maior Geral da Armada do México, é importante o estreitamento dos laços entre as duas Forças Navais, pois haverá o “intercâmbio de procedimentos de segurança das zonas de petróleo existentes, tanto no Brasil como no México, para que ambas as Marinhas logrem melhor eficiência, cada uma em sua área de atuação”.  

Segundo o Almirante-de-Esquadra Wiemer, “a intenção do Brasil é a mesma do México, ou seja, estreitar os laços para aumentar o intercâmbio e desenvolver projetos conjuntos”.

Os visitantes conheceram, ainda nesse dia, o Tribunal Superior Militar e o Clube Naval de Brasília. Durante sua estadia no Brasil, o Chefe do Estado-Maior do México e comitiva visitarão diversas Organizações Militares com o propósito de conhecer a estrutura, capacidades e as principais atividades desenvolvidas pela Marinha do Brasil. Na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no dia 20 de setembro, será visitada a Escola Naval, e, no dia 21, o Comando-em-Chefe da Esquadra, incluindo a visita a  meios navais; o Comando da Força de Submarinos; o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché; o Submarino “Tikuna” e um Navio-Patrulha Classe “Macaé”
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