quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Por que “Duro de Matar 4.0” assustou Eugene Kaspersky


“As ameaças de terrorismo cibernético e de guerra cibernética começaram a ser encaradas com seriedade no começo da década de 2000, mas foram pouco debatidas em público até que “Duro de Matar 4.0” foi lançado, em 2007. Era fácil zombar do tema do filme, mas fiquei assustado. Na Kaspersky Lab, nós víamos o lado sério, porque entendíamos que nada impede que um cenário como aquele aconteça na vida real. Depois de assistir ao filme, comecei a falar e a fazer alertas sobre o terrorismo cibernético – e essa ameaça é real!”.

A frase é de Eugene Kaspersky, CEO da maior empresa de antivírus do mundo, em entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo. As ameaças de Kaspersky têm um ar preocupante. Por mais que muitos o considerem exagerado, sua teoria conta com a simpatia de muitos especialistas. Um deles é Scott Borg, diretor executivo do Cyber Consequences Unit, instituto de pesquisa norte-americano que avalia as consequências estratégicas e econômicas de possíveis ataques cibernéticos.

“A guerra cibernética nos fará repensar cada aspecto da defesa”, explica Borg. “Uma grande investida cibernética poderia driblar completamente nossas forças militares. O ataque poderia aparecer repentinamente dentro do equipamento computadorizado de nossas indústrias mais importantes. Seria impossível determinar de imediato os responsáveis pelo ataque”, completa.

E onde o Brasil se encaixa nesse cenário aterrador? É pensando nisso que o IQPC organiza, nos dias 30 e 31 de outubro, em Brasília, o Cyber Warfare & Security Forum 2012. Venha debater conosco e com os principais militares e especialistas no setor os seguintes temas:
  • Panorama das estratégias brasileiras de defesa cibernética;
  • Como o país está se preparando para se defender de possíveis ataques?
  • Por que a guerra cibernética pode ser um bom negócio?
  • O papel da Polícia Federal para promover a segurança cibernética em grandes eventos;
  • A guerra cibernética ao redor do mundo.
Protegendo o interesse nacional frente às cada vez mais complexas ameaças cibernéticas
A área de Tecnologia da Informação tem ganhado crescente importância no setor militar. Desde o início do século XXI diversos países como Estados Unidos, Alemanha, Coreia do Norte, China e Reino Unido começaram a investir e criar os seus respectivos Centros de Defesa Cibernética. Em 2008 o Brasil se inseriu nesse grupo de Estados que passaram a manusear as novas tecnologias da informação em prol da defesa nacional.
As Guerras Cibernéticas podem causar danos nacionais de alto impacto, como interrupções na rede de distribuição de energia, água e atividade das aeronaves.
Ralph Langner, consultor norte-americano que é referência no assunto , afirma: “se as armas cibernéticas se espalharem, os alvos serão, na maioria, ocidentais, ao invés de alvos em países como o Irã, que tem pouca dependência da Internet”.
Tendo em vista o rápido crescimento tecnológico do Brasil, a proximidade da realização de eventos mundiais de alta visibilidade e a necessidade de preparação e prevenção contra possíveis ataques, o IQPC traz para o Brasil o Cyber Warfare & Security Forum.
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