quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Presidente do Zimbábue é capturado por militares do país

Os militares zimbabuanos detiveram o presidente do país, Robert Mugabe, bem como o ministro das Finanças, Ignatious Chombo, líderes do partido governamental.
Segundo fontes, o presidente vai abandonar o cargo e conseguiu chegar a um acordo com os militares para que sua esposa saia do país.
Anteriormente, foi informado que uma coluna de veículos blindados teria partido para a capital do país, Harare. Também houve relatos não confirmados sobre militares do país terem ocupado a emissora estatal e realizado explosões na capital.
O exército zimbabuano declarou que suas ações não podem ser qualificadas como "uma tomada militar do governo" e que os militares têm como objetivo responsabilizar os "сriminosos".
No início de novembro, o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, de 93 anos, afastou do cargo da vice-presidência do país e possível sucessor, Emmerson Mnangagwa, que contava com o apoio do exército.
Em 13 de novembro, o comandante das Forças Armadas do Zimbábue, Constantine Chiwenga, apelou ao presidente para acabar com os purgantes no partido governante, do qual foi expulso pouco antes.

Resultado de testes norte-coreanos? Sismo de magnitude 5,5 atinge Coreia do Sul

Na costa sudeste da Coreia do Sul foi registrado um terremoto de magnitude 5,5, informa a Yonhap.
Os sismólogos sul-coreanos registaram um tremor de terra de magnitude 5,5, a 6 km a norte da cidade de Pohag na província de Gyeongsang do Norte, na parte sudeste da Coreia do Sul, informou a agência Yonhap.
De acordo com a Administração Meteorológica da Coreia do Sul, um outro terremoto de 5,4 ocorreu em seguida.
O Serviço Geológico dos EUA (USGS, em inglês) registrou um terremoto de magnitude 5,4, com o epicentro localizado a 9 km de Pohang e a uma profundidade de 10 km.

Maior exercício do Exército - Manobra Escolar 2017

'Exército é o mesmo de 1964, mas circunstâncias mudaram', diz comandante sobre pedidos de intervenção militar

O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, comandante-geral do Exército, é um dos responsáveis por assegurar a defesa do país. Ao mesmo tempo, é um homem que trava uma batalha pessoal com a própria saúde.
Em março deste ano, ele revelou, em um vídeo institucional divulgado no YouTube, estar enfrentando uma doença neuromotora degenerativa que afeta a musculatura. Cinco meses depois, com a mobilidade bastante restrita e a respiração mais ofegante, ele tem participado de eventos usando uma cadeira de rodas.
Em entrevista à BBC Brasil, por telefone, o próprio comandante classificou a situação dele como "inaudita". Mas garante que a saúde mais fragilizada, que contrasta com a imagem de um soldado pronto para a guerra, não é, para ele, motivo para ele deixar o posto. O trabalho, diz ele, o ajuda a enfrentar a doença. Nos bastidores da caserna, porém, já se especula quem será seu sucessor.
Questionado sobre os pedidos de intervenção militar que surgiram em certos setores nos últimos anos, o general Villas Bôas foi categórico em dizer que a própria sociedade brasileira é capaz de encontrar uma solução para a crise sem que isso ocorra. "O Brasil tem um sistema que dispensa a sociedade de ser tutelada", declarou.
O comandante falou também sobre o emprego - e limitações - das Forças Armadas para conter a escalada da violência urbana. Para ele, que mais de uma vez já criticou o uso delas em ações para garantir a manutenção da lei e da ordem em cidades, o Exército nas ruas pode melhorar a sensação de segurança apenas de forma passageira.
E chamou ainda de "alarmistas" os críticos do exercício militar que o Exército fez na Amazônia com a participação de representantes de 20 países.

'Comandar o Exército me fortalece'

Villas Bôas, de 66 anos, completou 50 anos de Exército.
Aos 16, entrou na Escola de Cadetes em Campinas, para em seguida ingressar na Academia Militar das Agulhas Negras. Aspirante da turma de 1973, acumulou na carreira importantes postos de comando, como o da Amazônia, e funções mais políticas como a de adido-adjunto na Embaixada do Brasil na China e chefe da assessoria parlamentar do Exército.
Foi promovido comandante em julho de 2011. Desde então, passou usar as redes sociais para se comunicar com dois públicos diferentes: os militares e entusiastas das Forças e também o público em geral. Ele próprio é ativo no Twitter, mas admite que não posta diretamente. "Mas sempre defino os temas e o espírito da mensagem."
Villas Bôas se diz frustrado por não poder percorrer as unidades do Exército, mas garante que o exercício da função o ajuda a enfrentar a doença.
"Me fortalece e me anima", diz, complementando, no entanto, "que não quer dar um caráter heroico ao que está acontecendo".
O general afirma não ver razão para ir para a reserva e que desde que assumiu publicamente a doença tem recebido "muitas manifestações de solidariedade e apoio".

'Linha-dura' na fila da sucessão do Exército

Após o comandante assumir a doença publicamente, as especulações sobre sua sucessão ganharam corpo.
Há quem acredite que ele esteja resistindo no cargo e enfrentando pressões internas para evitar que nomes mais "linha-dura" e ícones dos "intervencionistas" - como o general Antonio Hamilton Mourão, atual secretário de Economia e Finanças do Exército - assumam o comando da Força.
Foi Mourão quem, ao ser questionado sobre intervenção militar em uma palestra promovida pela maçonaria em Brasília em setembro, falou sobre impor uma ação caso a Justiça não aja contra a corrupção.
Mourão, ao lado dos oficiais Juarez Aparecido de Paula Cunha, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, e Gerson Menandro, da representação brasileira na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), são os mais bem colocados no chamado "Almanaque do Exército".
O termo refere-se a um ranking de posicionamento dos militares dentro da linha hierárquica, com base na colocação que eles obtêm no decorrer de sua formação e carreira. A posição dentro do almanaque, atualizado mais de uma vez por ano a cada ciclo de promoções, define a hierarquia mesmo entre militares no mesmo posto.
Aspirantes da turma de 1975, os três generais cotados para o lugar do atual comandante vão para a reserva em março do próximo ano.
Segundo Villas Bôas, o Exército tem "como praxe" nomear alguém ainda da ativa.
"Realmente não é uma praxe a escolha de oficiais da reserva para voltar para a Força e assumir o comando. A praxe tem sido sempre no sentido de escolher alguém ainda na ativa porque isso realmente fortalece a coesão", explica.
Mas ele nega estar resistindo no cargo para barrar os colegas.
"Eu diria que especulações nesse sentido estão absolutamente desprovidas de fundamentação. Esses oficiais a que você se referiu, assim como os outros oficiais do Alto Comando do Exército, estão plenamente habilitados a assumir o comando e cumprir um papel tão bom ou melhor que o meu", diz.
O comandante ressalta a proximidade com esses generais. "Eles estão entre os que mais trabalham pela manutenção da coesão e da institucionalidade do Exército."
"Essa preocupação, sinceramente, não está presente", completa.

Villas Bôas também nega ter entre seus nomes preferidos para assumir o comando do Exército o do general Fernando Azevedo e Silva, tido no meio militar como um moderado que desfruta de crédito com a tropa e, ao mesmo tempo, circula bem no meio político.
"O nome do general Fernando surge naturalmente porque ele é o chefe do Estado Maior do Exército. O chefe do Estado Maior é o principal executivo, aquele que implementa as diretrizes político estratégicas que eu, no caso como comandante, formulo. Ele acaba tendo uma visibilidade maior e até, talvez, uma ligação mais estreita comigo", afirma.
"E ele é perfeitamente habilitado a assumir o comando do Exército, assim como os demais integrantes do Alto Comando. Isso não caracteriza uma preferência", completa.
Questionado sobre o perfil de um comandante em tempos de crise política, turbulência econômica e apelos cada vez mais crescentes por intervenção, Villas Bôas diz não ser possível traçar características ideais.
"Com relação ao perfil ideal para comandante do Exército, não se pode traçar um perfil considerado ideal, já que os estilos de liderança são absolutamente individualizados. Cada pessoa estabelece seu estilo de liderança de acordo com as circunstâncias, com sua capacidade, com o ambiente e de acordo com os objetivos que ele estabelece. Não há como traçar um perfil para essa função."

Intervenção militar

Questionado sobre os apelos por intervenção militar agregarem complexidade à missão de comandar o Exército e a tropa de mais de 200 mil homens, Villas Bôas diz que não há nenhuma dificuldade interna e salienta a necessidade de ficar longe das disputas político-partidárias.
"O Exército está coeso e absolutamente consciente de que é uma instituição de Estado e de que não cabe participar de uma dinâmica de caráter político e de caráter partidário", afirma.
Ele próprio cita 1964, ano em que os militares assumiram o comando do Brasil, para salientar quão diferentes eram as circunstâncias daquela época se comparadas com o momento atual.
"Sempre vêm lembranças relativas ao período de 1964... O Exército continua o mesmo daquele período, com os mesmos valores, os mesmos princípios, os mesmos objetivos, mas as circunstâncias mudaram muito", diz.
Segundo o comandante, aqueles foram tempos de Guerra Fria, em que até mesmo a coesão do Exército estava ameaçada. "O Exército estava na eminência de rachar."
Hoje, afirma Villas Bôas, o país tem instituições amadurecidas. "Tanto que a gente vem nessa crise já há algum tempo e as instituições permanecem cada uma cumprindo as suas funções. O Brasil é um país complexo, tem um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a sociedade de ser tutelada. Então ela própria, a sociedade, tem que encontrar os caminhos para a superação dessa crise."

Solução para o problema da segurança pública

Além de se posicionar contra a necessidade de intervenção militar para resolver a atual crise, o comandante também tem uma visão crítica em relação ao uso das Forças Armadas para conter a violência urbana.
Apesar de considerar natural a expectativa de ver o Exército atuando para garantir segurança pública, Villas Bôas acredita que o problema é mais complexo - e exige muito mais que soldados nas ruas.
"Quero ressaltar que não se pode esperar que o emprego das Forças Armadas, no nosso caso o Exército, vai resolver o problema de segurança pública. Essa é uma problemática que tem raízes muito profundas e decorre de falência, de não funcionamento ideal de vários outros setores da atuação governamental ou até mesmo de responsabilidade da sociedade", afirma.
"Aí vem o problema da educação e da disciplina social, das quais a nossa sociedade está carente. Vem o problema de falta de alternativa para a juventude e algo que lhes dê uma esperança no futuro."
"Faço questão de ressaltar que o emprego das Forças Armadas simplesmente não vai resolver a problemática de segurança pública. Pode contribuir? Sim para a sensação de segurança da sociedade, mas isso é passageiro."

'Alarmistas' sobre Amazônia

Villas Bôas respondeu às críticas dos que se manifestaram contra um exercício militar inédito, com participação de 20 países, incluindo os EUA, na Amazônia.
"Jamais, jamais tomaríamos uma iniciativa que pudesse colocar em risco a nossa, como você disse, soberania na Amazônia. Estamos realizando um exercício multinacional. É um exercício de caráter humanitário. Visa nos preparar para fazer face a problemas humanitários em áreas remotas com todas as dificuldades logísticas de acesso, por isso foi escolhida a Amazônia", explica.
Segundo o comandante do Exército, a base montada durante a operação, que aconteceu entre os dias 6 e 13 de novembro, é temporária e será desmobilizada.
"Há pessoas com caráter alarmista dizendo que vai permanecer uma base, e isso é absolutamente inverídico", critica.
Ele diz que o exercício envolveu tropas brasileiras, peruanas e colombianas, além de observadores de outros 17 países, entre eles os EUA.
"Cada país possui um tipo de expertise que dependem das suas condições geográficas. Há países que têm problemas de terremoto, de incêndios florestais, outros problemas de inundação... Os EUA estão com a guarda-nacional e aviões que espargem água para o caso de incêndios florestais

Hino da Proclamação da República

Maior exercício do Exército - Manobra Escolar 2017

Dubai Airshow 2017: drone chinês de alta altitude ‘Cloud Shadow

O “Cloud Shadow”, um veículo aéreo não tripulado multifuncional (UAV) de alta altitude, desenvolvido pela AVIC Chengdu Aircraft Industrial (Group) Co, estreou no domingo no Dubai International Air Show.
É o primeiro UAV, ou drone, a ser exportado na série “Shadow” para atender à demanda internacional.
Em uma nota enviada ao Global Times na segunda-feira, a AVIC disse que o drone possui um sistema de aviônica de controle de voo, entre outras características.
Com um turbojato de ponta, o UAV tem uma altitude de cruzeiro maior que o alcance da maioria dos mísseis superfície-ar e uma velocidade muito mais rápida que a primeira geração de UAVs.
Em uma batalha com intensidade média, o produto pode conduzir com segurança uma coleta de inteligência rápida e extensa e ataques terrestres/marítimos precisos de longa distância, segundo a nota.
Existem três tipos de UAV “Cloud Shadow” e o “Cloud Shadow 1”, equipado com uma câmera CCD de alta definição de alta altitude e um radar de abertura sintética (SAR), pode capturar mais de 10.000 quilômetros quadrados de imagens óticas por hora a uma altitude de 13 quilômetros.
O “Cloud Shadow 2”, equipado com um detector de sinal de radar de banda larga e um detector de sinal de comunicação, pode detectar e localizar todos os sistemas de radar terrestres a 400 km e todos os sinais de comunicação dentro de 200 quilômetros.
O “Cloud Shadow 3”, equipado com um SAR, bem como um dispositivo de reconhecimento opto-eletrônico avançado, pode trabalhar com vários tipos de armas de ataque avançadas para realizar reconhecimento de alta altitude e ataques a alvos além de 50 quilômetros.

Calote da Venezuela no Brasil pode dar espaço para conflito com potências, diz economista

Uma dívida de US$ 262,5 milhões que a Venezuela deixou de honrar com o Brasil pode ser o mais novo componente da troca de farpas entre os dois países, com o potencial de abrir espaço para uma disputa geopolítica ainda maior e com a participação de potências mundiais.
Esta é a opinião do doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eduardo Crespo. Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o especialista afirmou que o montante do calote venezuelano é pequeno, mas tem o potencial de acirrar os ânimos dentro e fora da América do Sul.
Em termos econômicos, olhando os números e o fato do Brasil ter sido um país que até pouco tempo era um parceiro nessa integração regional, o valor da dívida é uma brincadeira, é pouca coisa e se trata de uma compensação comercial. Não é nada. O que preocupa é que exista uma disputa maior que envolva a Venezuela", comentou.
Atualmente, os dois maiores parceiros do presidente venezuelano Nicolás Maduro são a Rússia e a China. Os dois países vêm dando suporte financeiro ao governo de Caracas, que por sua vez tenta renegociar pagamentos bilionários, tanto a Moscou quanto a Pequim.
Além disso, as duas nações vetaram uma iniciativa dos EUA em pautar a Venezuela como ameaça em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta semana.
Para Crespo, os interesses desses três países – EUA, Rússia e China – na Venezuela pode fazer da demanda brasileira uma "faísca" em um ambiente de alta volatilidade que se formou sobre o governo Maduro.
Não vejo como US$ 260 milhões possam abrir um conflito diplomático entre dois países latino-americanos. Falamos aqui de meras compensações comerciais. O que me preocupa é que essa disputa abra espaço para um conflito maior, com outros atores maiores […]. No longo prazo, pode representar uma mudança na integração regional sob outros eixos", explicou.
Agravamento possível
Segundo informações da Agência Reuters, o calote de mais de dois meses de US$ 262,5 milhões da Venezuela – dentro do chamado Convênio de Créditos Recíprocos (CCR) – fez o governo brasileiro ir ao Clube de Paris contra o país vizinho. A entidade existe justamente para tratar da dívida envolvendo os países-membros.
A dívida da Venezuela seria ainda maior se não houvesse a compensação multilateral – uma característica do CCR. O valor original era de US$ 334,50 milhões, mas US$ 72 milhões foram repassados pelos demais países que integram o clube. Ainda segundo a agência, a dívida de Caracas com empresas brasileiras já atinge a casa dos US$ 5 bilhões.
Se o aspecto econômico não seria um elemento para o agravamento das relações bilaterais entre Brasil e Venezuela, os interesses externos podem mudar tal quadro, segundo avaliou o economista da UFRJ. Para ele, Brasília e Buenos Aires parecem fazer o jogo dos EUA ao pedirem bloqueios comerciais, enquanto Rússia e China podem ter outros planos para Caracas.
"É um risco uma situação em que, por exemplo, Rússia ou China coloquem uma base militar na Venezuela. Seria uma alternativa difícil, tornando a Venezuela como um dos tabuleiros de conflitos como os que vemos na África, no Oriente Médio, na Ásia Central, no Mar da China. Em vários desses conflitos fica clara a gravidade que podem vir a ter", destacou.
Crespo indicou que uma "integração regional pacífica" na América do Sul passa por uma recomposição das relações entre os países da região, abaladas com as ascensões dos governos de Mauricio Macri (Argentina) e Michel Temer (Brasil), e com as medidas políticas tomadas por Maduro neste ano, com a Assembleia Nacional Constituinte e a antecipação das eleições regionais – medidas que fortaleceram o poder presidencial.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

O vídeo da Força Aérea da China que viralizou na Internet

Um vídeo promocional para a Força Aérea da China, que marcou seu 68º aniversário de fundação no último sábado, foi um sucesso nas mídias sociais chinesas.


A Força Aérea do Exército de Libertação Popular (PLAAF) é o ramo do serviço de guerra aérea do Exército de Libertação Popular, as forças armadas da República Popular da China. A PLAAF foi oficialmente estabelecida em 11 de novembro de 1949. A partir de 2014, a PLAAF tem uma força de cerca de 398 mil militares e é a maior força aérea da Ásia.
A sede da Força Aérea consiste em quatro departamentos: Comando, Política, Logística e Equipamentos, que reflete os quatro departamentos gerais da PLA. Abaixo da sede, as divisões diretas das forças aéreas da região militar (MRAF) (Caça, Ataque, Bombardeiros), que por sua vez dirigem regimentos e esquadrões diretos. A PLAAF normalmente usa o sistema de três em sua organização no nível da Divisão e abaixo, ou seja, 3 Regimentos por Divisão, 3 Esquadrões por Regimento, e assim por diante. A situação é agora mais fluida, com várias divisões (5ª, 15ª e 24ª, por exemplo) apenas com dois regimentos. Há também regimentos independentes dentro das MRAFs. O 15º Corpo de Paraquedistas está sob controle direto da sede da PLAAF.
Cinquenta divisões aéreas operacionais foram criadas de 1950 a 1971. Esta situação não mudou até 1986, quando a PLAAF começou a converter uma divisão aérea em cada uma das sete regiões militares para uma base de treinamento de transição de nível de divisão. Os dados de outras fontes parecem indicar que a 16ª Divisão Aérea tornou-se a Base de Treinamento de MR de Shenyang (MRTB), a 17ª MRTB de Nanjing (ou Pequim), a 46ª  MRTB de Lanzhou, e a 32ª MRTB de Nanjing (em Rugao). Desde então, a PLAAF reduziu gradualmente as 43 divisões aéreas operacionais restantes para 29.
O site Scramble.nl, acessado em meados de 2015, indica que existem pelo menos seis regimentos de bombardeiros H-6. Todos os três regimentos da 8ª Divisão de Bombardeiros voam a aeronave – o 22º, 23º (ex-143º Regimento/48ª Divisão) e 24º. Também voa o 28º Regimento da 10ª Divisão de Bombardeiros e os 107º e 108º Regimentos da 36ª Divisão de Bombardeiros.
A Força Aérea do Exército de Libertação Popular opera uma grande e variada frota de cerca de 3.010 aeronaves, das quais cerca de 2.100 são aeronaves de combate (caça, ataque e bombardeiro). De acordo com o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, os pilotos de combate da PLAAF adquirem uma média de 100-150 horas de voo por ano.

China apresenta submarinos para exportação

As empresas chinesas estavam em pleno vigor na Defense & Security 2017 em Bangkok, incluindo a China Shipbuilding and Offshore International Company (CSOC). O mais proeminente em sua exposição era uma nova família de submarinos que deslocam 1.100t, 600t e 200t.
Os modelos em escala desses submarinos foram exibidos ao lado de um modelo de 2.550t S26T (foto acima) atualmente sendo construído para a Royal Thai Navy (RTN) por US$ 385 milhões e encomendado em maio.
Talvez o aspecto mais interessante tenha sido o vídeo que indica países atualmente interessados ​​em buscar submarinos chineses. Além de Bangladesh e do Paquistão que já pediram plataformas chinesas, os chamados pela CSOC como partes interessadas são Argélia, Cuba, Egito, Líbia, Mianmar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela.
Em um movimento raro de uma corporação chinesa estatal, muitas especificações sobre essa família de submarinos estavam disponíveis. Esta abertura relativa, bem como a revelação de uma gama familiar que abrange de 200 toneladas para mais de 2.500t, mostra que a China é séria em obter maiores clientes de exportação para sua tecnologia subaquática.
O S26T revelado, é customizado para a RTN, porém, com base na classe “Yuan” (Type 041) projetada para a Marinha do Exército de Libertação Popular. Ele mede 77,7 m de comprimento, tem uma boca de 8,6 m, altura de 9,2m e pode mergulhar a 300 m de profundidade.
A velocidade máxima do tipo é 17 nós e pode navegar submerso por 260 milhas náuticas com capacidade de bateria de 80%. Seu alcance usando propulsão independente de ar (AIP) é de 768 milhas náuticas ou 20 dias. Entretanto, seu alcance máximo para viagens misturando AIP com propulsão diesel-elétrica é de 2.000 milhas náuticas ou 65 dias.
O casco em forma de lágrima acomoda 38 tripulantes em 46 beliches disponíveis. O navio é dividido em seis compartimentos, e emprega lemes de popa em forma de cruz. Um mastro optrônico é montado na vela, enquanto o tipo pode lançar mísseis antinavio.
Ainda levará algum tempo para a China construir o submarino para a Tailândia, com entrega esperada em 2023. A RTN eventualmente receberá três submarinos, com o orçamento permitindo que apenas um seja encomendado por vez.
Diminuindo na escala, o submarino de 1.100t tem 60m de comprimento, 5,6m de largura e 6,8m de altura. Sua velocidade é listada como 15 nós, com um alcance AIP submerso de 800 milhas náuticas ​​e um alcance misto de 3.000 milhas náuticas. Pode mergulhar a 200m de profundidade e transportar 18 tripulantes por até 30 dias. Ele carrega dez torpedos.
Movendo-se mais abaixo na escala, o submarino convencional de 600t tem 50 metros de comprimento, 4,5 m de largura e 5,6 m de altura. Viaja a uma velocidade máxima de 15 nós com um alcance AIP de 400 milhas náuticas e um alcance misto de 2.000 milhas náuticas. O barco de 600t tem uma tripulação de 15 e pode sustentar uma missão de 20 dias.
As empresas chinesas estavam em pleno vigor na Defense & Security 2017 em Bangkok, incluindo a China Shipbuilding and Offshore International Company (CSOC). O mais proeminente em sua exposição era uma nova família de submarinos que deslocam 1.100t, 600t e 200t.
Os modelos em escala desses submarinos foram exibidos ao lado de um modelo de 2.550t S26T (foto acima) atualmente sendo construído para a Royal Thai Navy (RTN) por US$ 385 milhões e encomendado em maio.
Finalmente, o MS200 é um mini-submarino de deslocamento de 200t. Medindo 30m de comprimento, 3,6m de largura e 4,4m de altura, é projetado para missões secretas. Ele opera com uma tripulação de seis e pode transportar oito agentes de forças especiais.
Este pequeno submarino move-se a uma velocidade máxima de 8 nós e uma autonomia submersa de 120 milhas náuticas. Sua autonomia é de 15 dias e pode navegar até 1.500 milhas náuticas submerso. Possui dois dispositivos de lançamento para torpedos ou minas.
FONTE: www.shephardmedia.com