sexta-feira, 9 de agosto de 2013

BRASIL E VENEZUELA ESTUDAM PARCERIA NA ÁREA DE DEFESA CIBERNÉTICA

Em sua primeira visita ao Brasil como ministra, a titular da Defesa Nacional da Venezuela, almirante em chefe Carmen Teresa Meléndez, pediu a Celso Amorim apoio para desenvolver o setor de defesa cibernética de seu governo. Meléndez esteve reunida com o ministro brasileiro na manhã desta quinta-feira, em Brasília, e destacou o avanço do país nesse setor.

Segundo Meléndez, durante as eleições presidenciais venezuelanas, muitas páginas do governo saíram do ar e algumas sofreram a ação de hackers. “Queremos assessoramento para que isso não aconteça”, disse. Amorim, por sua vez, avaliou positivamente a possibilidade de cooperação, e citou o recém-criado Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) como órgão capaz de apoiar a iniciativa.

Presente ao encontro, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, lembrou que o CDCiber atuou em grandes eventos realizados no Brasil, como a Copa das Confederações e a visita do papa Francisco, e garantiu que o Centro está preparado para funcionar durante a Copa do Mundo.

Cooperação


No encontro entre os ministros, Celso Amorim e Carmen Meléndez debateram também outras formas de parceria no setor de Defesa. Mencionaram a possibilidade de ampliar a cooperação entre a Marinha e a Força Aérea dos dois países, além da revitalização de carros blindados e a promoção de ações conjugadas.

No caso da Força Naval, a comitiva venezuelana manifestou interesse na aquisição de lanchas-patrulha desenvolvidas pelo Brasil. O comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, sinalizou o envio, ao país vizinho, de um grupo de representantes da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron) para estudar a viabilidade de projetos conjuntos.

No que diz respeito à Aeronáutica, o comandante-geral de Operações Aéreas, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, destacou a importância da realização, no ano passado, do exercício VENBRA VI. A ação – entre as Forças Aéreas do Brasil e da Venezuela – visa combater tráfegos ilícitos entre as fronteiras. De acordo com a ministra Carmen Meléndez, o país enfrenta problema com o contrabando de gasolina e alimentos, em suas regiões limítrofes.  

Presente também na reunião, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, lembrou que, durante a Operação Ágata 4, realizada em 2012, oficiais venezuelanos atuaram como observadores na ação fronteiriça.

Acordo mais amplo

Celso Amorim citou, também, a valorização do governo brasileiro na participação da Venezuela no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) – organização situada no Rio de Janeiro que prepara militares para atuarem em missões no exterior, de ajuda humanitária, desminagem, entre outras.

O ministro defendeu a elaboração de um acordo mais amplo “para facilitar ainda mais a cooperação entre as nações”. E voltou a falar que é preciso “firmar uma identidade sul-americana”.

Ao concordar com Celso Amorim, a ministra venezuelana disse que “não pode haver integração se não estão alinhadas as Forças Armadas”. A visita ao Brasil foi a primeira viagem ao exterior da almirante Carmen Meléndez, depois de empossada.
MINISTÉRIO DA DEFESA 
SNB

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

General brasileiro diz que solução no Congo não pode ser só militar

O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz, comandante das forças de paz da ONU na República Democrática do Congo, afirmou à BBC Brasil que a solução para o conflito no país tem que ser política, e não apenas militar.
O brasileiro foi enviado em junho ao país para liderar os capacetes azuis em uma das mais difíceis missões da história das Nações Unidas: enfrentar os mais de 50 grupos armados que fazem do leste do Congo um território praticamente sem lei há cerca de dez anos.
"Nós (as tropas da ONU) vamos criar condições para que se tenha uma solução política, porque somente a solução política vai ser permanente", disse Santos Cruz.
"A força militar precisa estar perfeitamente coordenada, harmonizada, com o andamento político da questão."

M23

Santos Cruz assumiu uma operação recentemente reformulada pelo Conselho de Segurança. Um novo mandato mais robusto, aprovado pelo órgão, dá às forças de paz armamentos e poderes sem precedentes – inclusive embasamento jurídico para atacar os rebeldes mesmo sem que eles tenham lançado uma ofensiva antes.
Até agora, Santos Cruz não utilizou essa possibilidade. Ele disse acreditar que uma solução política deve ser mais duradoura que uma ação somente militar contra o M23 – o maior grupo rebelde em atividade atualmente no Congo.
Eles são um grupo armado formado por ex-militares congoleses rebelados que lutam contra o governo do presidente Joseph Kabila e supostamente também por guerrilheiros de etnia tutsi contrários a grupos rebeldes hutus que operam na região.
São acusados pelos Estados Unidos e pela ONU de estarem recebendo ajuda financeira e militar do país vizinho, Ruanda – cujo governo, dizem analistas, estaria apoiando o grupo em uma suposta tentativa de conter grupos rebeldes de etnia hutu que operariam no Congo e obter suporte político interno.
O governo de Ruanda nega todas essas alegações.

Processo de paz

Por enquanto, o governo Kabila e o M23 participam de negociações de paz em Kampala, Uganda. Contudo, o processo permanece estagnado desde que o Exército congolês e os rebeldes se enfrentaram em batalhas – que deixaram quase 300 mortos em menos de dez dias – no mês passado.
Santos Cruz disse acreditar que as ações militares devem seguir o ritmo das negociações de paz. Ele não tem lançado ofensivas de larga escala contra os rebeldes, mas tem aumentado muito a pressão sobre o grupo armado – manobrando suas tropas na região e tornando a cidade de Goma, a principal do leste do país, uma "fortaleza" inacessível aos rebeldes e um lugar seguro para a população.
Enquanto isso, o M23 ameaça atacar Goma e tomá-la da ONU, como ocorreu no ano passado, antes do fortalecimento do mandato da operação.
Santos Cruz disse que responderá com todos os seus recursos – entre eles unidades de artilharia pesada, aviação e forças especiais – a qualquer ataque contra a ONU ou contra a população do país.
BBC BRASIL..SNB

Agosto, mês do Soldado.

SNB

Argentina negocia compra de caças



O governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, está negociando com a Força Aérea da Espanha a compra de vinte aviões de guerra Mirage F1M de segunda mão. A venda desses aparelhos de 38 anos de uso incluiria o treinamento dos pilotos argentinos. Parte dos aparelhos desta operação - que envolveria US$ 220 milhões - seriam destinados à vigilância da fronteira norte da Argentina, com o objetivo de vigiar o espaço aéreo por onde costumam trafegar os aviões de narcotraficantes. 
As negociações para esta compra chamaram a atenção da mídia britânica, sempre de olho em qualquer tipo de rearmamento argentino, em razão do impasse envolvendo as Ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos). O motivo da compra dos aviões, segundo o jornal britânico Daily Mirror, seriam "fins eleitorais", em referência às eleições parlamentares argentinas de outubro.
Dos 53 Mirage que a aeronáutica argentina comprou em 1968 atualmente funcionam somente 14 unidades. Além disso, a força aérea conta atualmente com sete A-4AR Fightinghawk (de um total de 36 comprados em 1997).
Mas por causa de problemas nos radares, estes aparelhos apenas voam em condições excelentes de clima. Os especialistas afirmam que a força aérea argentina está em estado de "sucata".
A aeronáutica argentina também possui 34 aviões IA-58 Pucará (de um total de 200 construídos na primeira metade dos anos 70), um bimotor a hélice Made in Argentina. O Pucará foi intensamente utilizado no combate à guerrilha há quatro décadas dentro da Argentina e durante a Guerra das Malvinas em 1982.
O deputado Julio Martinez, da União Cívica Radical (UCR) afirmou que "nos dez anos de governo de Nestor e Cristina Kirchner 17 aviões da Força Aérea espatifaram-se no chão. E o número só não é maior porque os aviões não voam por falta de combustível". O ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, criticou a verba destinada para a compra dos aviões da força aérea espanhola, sem licitação prévia. "Foram usados pela Jordânia e depois pela Espanha, com quase 200 mil horas de voo", afirmou.
ARIEL PALACIOS - CORRESPONDENTE / BUENOS AIRES
ESTADÃO ,,SNB

Defesa relegada

Em maio, a equipe econômica já havia feito um contingenciamento de R$ 3,6 bilhões nos recursos do Ministério da Defesa. O corte foi tão consistente que o ministro Celso Amorim procurou a presidente Dilma Rousseff para alertar sobre o risco de que projetos importantes de investimento ficassem comprometidos e obteve um estorno de R$ 400 milhões. Mas adiantou pouco. Uma nova tesourada foi dada no orçamento da pasta, de R$ 919,4 milhões, estabelecida pelo Decreto 8.062, de 29 de julho, que reduziu o aporte para a área de R$ 18,7 bilhões – que já eram insuficientes – para R$ 14,2 bilhões este ano.
É incompreensível que todos os governos nos últimos 20 anos vêm tratando a segurança nacional dessa forma. Pelo visto, nenhum deles teve sensibilidade para sustentar investimentos no setor de defesa, o que leva a prejuízos de difícil recuperação. Na semana passada saiu a notícia de que a Força Aérea Brasileira (FAB) vai aposentar 12 jatos F-2000 (Mirage) e o Planalto faz silêncio em relação aos FX-2, que não se sabe quando chegarão ao país. O mesmo ocorre no âmbito das Forças Armadas. E o Congresso segue a pauta. Enquanto isso, o Brasil pleiteia uma cadeira como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Haja incoerência! O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteiras, boa parte secas – com o Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Suriname e Guianas francesa e inglesa –, e a diversidade do país produz muitos desafios. Dizer que o Brasil é pobre não condiz com a colocação do país no ranking das 10 mais desenvolvidas economias mundiais. Assim, recursos há, mas os gastos públicos é que não são, às vezes, bem utilizados.
Há nos corredores da administração federal muitos defensores de cortes no orçamento da Defesa, dirigido por um civil e que reúne as três armas, para os quais não existem ameaças ao Brasil, uma nação em paz com o resto do planeta. No mínimo esse é um olhar estrábico. As Forças Armadas não são um artigo supérfluo, mas uma necessidade para um país de dimensões continentais como é o Brasil. Quem pode desconhecer que o mundo está recheado de conflitos e que potências impõem quase sempre sua vontade pela Força militar? Sem uma capacidade mínima de dissuasão, o país fica vulnerável e à mercê da vontade e de interesses externos.
No caso das fronteiras, por elas entram drogas de todos os tipos e somente com uma ação militar perene, cujo custo é enorme, o combate pode ser feito. O próprio Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivan), em funcionamento desde 2002, precisa de aportes substanciosos para suprir suas necessidades de modernização constante, pois sua base de trabalho é inteligência. A sociedade precisa tomar as dores e dar importância às Forças Armadas, modernas, bem equipadas e treinadas à exaustão. Mas, para alcançar esse nível, exige-se dinheiro. Ante os cortes efetivados, vale torcer para que nenhum imprevisto ocorra e que os comandantes das três armas saibam priorizar projetos e planos com os R$ 14,2 bilhões que lhes restaram nos cofres.
 
SNB

ANTÁRTICA – Alunos do Curso de Política e Estratégia Aeroespaciais debatem Programa Antártico

No dia 23 de agosto, a Força Aérea Brasileira (FAB) completa 30 anos de operação na Antártica, missão desempenhada em apoio aos pesquisadores que atuam no continente gelado. Como parte das comemorações, o Programa Antártico Brasileiro foi tema de um debate realizado na Escola de Comando e Estado-Maior (ECEMAR), nesta segunda-feira (05/08).
“O Programa Antártico Brasileiro deve ser considerado um instrumento de projeção de nossa imagem no cenário mundial e de demonstração, junto à Comunidade Internacional, do firme interesse do País naquele continente, garantindo nossa participação no processo de discussão sobre o futuro da Região”, disse o convidado do evento, o Contra-Almirante Marcos Silva Rodrigues, que é Secretário da Comissão Interministerial para Recursos do Mar.
O debate faz parte da programação do Curso de Política e Estratégia Aeroespaciais (CPEA), voltado para Coronéis que podem ser indicados ao posto de Brigadeiro. Entre os temas abordados estiveram o Tratado da Antártica, as razões da presença do Brasil, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), a Política Nacional para Assuntos Antárticos (POLANTAR) e a Reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), além da participação da FAB no PROANTAR.
No dia 23 de agosto de 1983, ocorreu o primeiro pouso de um avião C-130 da FAB na Antártica.
Assista ao Programa FAB em Ação que mostra como são realizadas essas missões na Antártica.
Fonte: ECEMAR
SNB

ABIMDE - Comenta Cortes na Defesa

SNB

Navios de guerra deve ser construída ao abrigo de contratos Unificadas - Russian Vice-PM

(RIA Novosti) - A construção de navios de guerra devem ser realizadas sob contratos unificados, incluindo o custo de seus sistemas de armas para garantir a sua pronta entrega no orçamento da Marinha russa, o vice-premiê Dmitry Rogozin, disse quarta-feira.
Construtores navais russos têm sido duramente criticado recentemente pelo presidente Vladimir Putin e Rogozin sobre atrasos na entrega de navios de guerra para o uso da Marinha e ineficiente do orçamento da defesa para o ambicioso programa de rearmamento até 2020.
"A fim de evitar novos atrasos na entrega de navios de guerra, é necessário para garantir que eles são construídos sob contratos unificados, solteiro, que incluem o fornecimento de sistemas de armas nucleares a serem instalados nesses navios", Rogozin disse em uma reunião de militares da Rússia -Industrial Comissão.

Rogozin afirmou que os atrasos no programa de construção naval tinha sido causada por má colaboração entre o Ministério da Defesa e empreiteiros da defesa, o que provocou uma série de disputas sobre os preços ea qualidade do armamento construído para a Marinha.
Auditorias recente de contratos firmados pela russa United Shipbuilding Corporation (USC), que constrói a maioria dos navios da Marinha, revelou uma escassez de fundos necessários para a construção de navios em 2013-2015, acrescentou.
"Auditorias dos contratos firmados pela USC revelaram violações na implementação de alguns acordos comerciais fechados pela empresa em 2011-2012", Rogozin disse, acrescentando que essas violações devem ser investigadas pelo Ministério Público.
USC, criado em 2007, é a maior construção naval da Rússia e da empresa de reparação naval, composto por nove agências de design e 39 estaleiros. USC é actualmente responsável por 70 por cento da indústria naval nacional, de acordo com seu website. A empresa é integralmente detida pelo Estado.
A Marinha Russa deve receber 24 submarinos e 54 navios de guerra de superfície de várias classes em 2020, segundo o Ministério da Defesa.
O governo russo atribuiu cinco trillion rublos (166.000 milhões dólares) ou um quarto de todo o orçamento de aquisições de defesa até 2020 para esta finalidade.
SNB

POR SANTA BÁRBARA - PRESIDENTE PROÍBE TREINAMENTO E AMEAÇA PROJETOS DO EXÉRCITO


Nelson Düring
Editor-chefe
DefesaNet


O exercício de tiro da artilharia antiaérea, chamada de Escola de Fogo, realizado anualmente pela 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (Bda AAAe), no Campo de Instrução de Formosa(100 km ao norte de Brasília), do qual participam também, além de suas unidades, empresas brasileiras e estrangeiras para apresentar seus materiais, que estava programado para a próxima semana (12 a 16 de agosto), foi cancelado, devendo ter sua nova programação para o mês de outubro nas dependências do Centro de Avaliação do Exército – CAEx (antigo Campo de Provas da Marambaia), na região de Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro.

O motivo do cancelamento acima foi a proibição determinada pela Presidente da República, suspendendo a execução de qualquer tiro de artilharia naquela região para evitar que possíveis rotas aéreas, que possam cruzar o espaço aéreo daquela área, tenham que serem desviadas.

Esta proibição foi determinada pela Comandante Supremo das Forças Armadas a partir de outubro do ano passado, quando o avião presidencial teve que fazer um “pequeno” desvio de rota, pois, naquele momento, o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil,  estava realizando exercício com sua artilharia de campanha, incluindo sistemas de mísseis terra-ar, alteração que irritou a  Presidente.


Como é de conhecimento dos leitores a Presidente da República exerce a função de um co-piloto virtual no FAB 001, monitorando a rota e possíveis alterações. (Ver matéria
Dilma ao Comando na Cabine e Corneteia Oficiais Link).

Ressalte-se que o Campo de Instrução de Formosa (CIF), com sua superfície de quase 1200 km2, é a maior e melhor área para exercícios de tiro de artilharia e foguetes que o Exército Brasileiro possui.

Inclusive foi aquartelada lá, para possibilitar a realização de seu treinamento de tiro, a mais poderosa unidade de artilharia de foguetes do Exército e da América do Sul, o 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes (GLMF), equipada com o Sistema ASTROS II, fabricado pela empresa brasileira AVIBRAS.

A par disto, complementando a decisão, entre os Projetos Estratégicos do Exército (PEE), já aprovados pela Presidência da República e atualmente em execução, existe o Projeto ASTROS 2020, em desenvolvimento pela AVIBRAS, com um valor aproximado de 1,2 bilhões de reais, que prevê a instalação de mais um grupo de mísseis e foguetes, em Formosa (GO), com a criação de um grande complexo de artilharia e foguetes, batizado de Forte Santa Bárbara (em homenagem à Patrona da Arma de Artilharia), logicamente contando com a utilização das excelentes condições do campo para realizar seus treinamentos.

O Complexo do Forte Santa Bárbara, cuja construção começará neste 2º semestre de 2013, e será implementado, entre 2013-2018, aquartelará cerca de 2.000 militares.  

Ainda incoerentemente, a “absurda proibição”  de nossa Presidente, possivelmente levará a realização dos exercícios de artilharia para áreas como a Marambaia, no Rio de Janeiro, onde a circulação de aeronaves para os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, e incluindo os intenso trânsito de helicópteros para as operações off-shore, é muito mais intensa do que a existente no aeroporto de Brasília.

Certamente ao mover o exercício da AAAe para o Rio de Janeiro o FAB 001 não sofrerá desvios de rotas durante suas viagens.

Em nota à DefesaNet  o Centro de Comunicação Social do Exército(CECOMSEx) informou, em 06 agosto:


Atendendo à solicitação formulada por meio de mensagem eletrônica de 04 de agosto de 2013, a respeito das atividades da Artilharia Antiaérea, o Centro de Comunicação Social do Exército informa o que se segue:

A Escola de Fogo da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, prevista inicialmente para 12 a 16 de agosto de 2013, no Campo de Instrução de Formosa, em Goiás, foi transferida para 19 a 27 de outubro de 2013, no Campo de Provas da Marambaia, no Rio de Janeiro.

As atividades previstas são a realização de tiro real com os armamentos das Organizações Militares subordinadas à 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea e da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, além da exposição de material de defesa por empresas convidadas. 

 
DefesaNet não conseguiu obter Informações referentes aos impactos da decisão  presidencial sobre aos exercícios planejados para o Campo de Instrução de Formosa pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
SNB

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

'É inusitado um partido como o PT lutar contra a diminuição de imposto'

A reação de uma parcela do Partido dos Trabalhadores à proposta de desoneração tributária para a construção de redes de telecomunicação, que foi contrária ao benefício, desagradou o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações. Ele considerou a crítica ao corte de impostos algo "inusitado", ainda mais vindo de um partido como o PT. 
Em entrevista ao iG , Paulo Bernardo falou também sobre as manifestações vistas nas ruas do Brasil nos últimos meses. Para ele, os protestos ocorreram porque havia um ambiente favorável. E surpreenderam, segundo ele, pela amplitude e a forma de organização, que utilizou a internet, as redes sociais e os celulares.
Paulo Bernardo opinou ainda sobre a denúncia de espionagem americana , denunciada pelo técnico Edward Snowden , que incluiu o Brasil. O ministro foi incisivo: "A internet virou uma ferramenta mundial, mas na prática é gerenciada por um país, que são os Estados Unidos". Ele defende que haja uma mobilização para se criar uma governança mundial da internet com o "palpite" de todos. "A internet é do mundo", lembra o ministro.
FONTE.. IG...SNB

Análise: Ameaça da Al Qaeda expõe desafio do sucessor de Bin Laden

MARK MAZETTI

ERIC SCHMITT

DO "NEW YORK TIMES"
, EM WASHINGTON
O mundo ouviu muito, nos últimos dias, sobre um severo médico egípcio que acredita-se esteja escondido em algum lugar do Paquistão.
Ayman al-Zawahri, 62, o médico tornado líder terrorista que assumiu o comando da Al Qaeda depois que Osama bin Laden foi morto em 2011, usou um discurso em vídeo postado em fóruns online de jihadistas em 30 de julho para protestar contra o tratamento dos Estados Unidos aos prisioneiros da baía de Guantánamo, Cuba, e para prometer que seu grupo não pouparia esforços para livrá-los do cativeiro.
Dias mais tarde, ele criticou a derrubada do presidente egípcio Mohammed Mursi como parte de um complô dos "cruzados" para dividir seu Egito natal, e ao mesmo tempo atacou a Irmandade Muçulmana, o partido de Mursi, por tentar governar o país democraticamente, em lugar de governar pela lei islâmica, a Shariah.
Mas foi outra comunicação da Zawahri --parte da correspondência secreta entre ele e o líder da afiliada da Al Qaeda no Iêmen-- que causou preocupação profunda ao governo dos Estados Unidos quanto a um possível complô terrorista do grupo.
Esses temores conduziram ao fechamento temporário de numerosos postos diplomáticos e levaram analistas, no governo e fora dele, a reavaliar a possibilidade de que Zawahri talvez tenha mais controle do que imaginavam sobre a organização que ajudou a fundar.
Representantes do governo dos Estados Unidos afirmaram que Zawahri instou o líder iemenita, Nasser al-Wuhayshi, a executar um grande ataque terrorista, e que além disso, em comunicação separada, o promoveu a um papel mais importante na Al Qaeda.
Alguns analistas caracterizaram essas ações como os últimos e desesperados atos de um líder que já não exerce a mesma influência do passado. Para outros, Zawahri está sabiamente fazendo planos para o futuro de um grupo que ele espera possa continuar prosperando muito depois de sua morte, quer esta aconteça por causas naturais, quer por outros motivos.
Uma visão é a de que Zawahri, homem que não conta nem com o carisma nem com a capacidade administrativa e a influência mundial de Bin Laden, agiu com inteligência ao ampliar a autoridade de Wuhayshi, líder da Al Qaeda na Península Arábica, a única porção da organização que demonstrou capacidade de ameaçar os interesses norte-americanos por meio de ataques em larga escala.
"O modelo antigo de governança corporativa já não estava funcionando", diz Daniel Benjamin, que foi diretor de operações de combate ao terrorismo no Departamento de Estado norte-americano durante o primeiro mandato do presidente Barack Obama.
"Não faz sentido ter toda a direção da Al Qaeda concentrada no Paquistão quando os únicos agentes que têm alguma chance de fazer algo notável estão em outros lugares".
Os serviços de inteligência dos Estados Unidos estão tentando decifrar o papel de Zawahri, e as autoridades britânicas e norte-americanas reforçaram suas precauções de segurança no Iêmen.
Washington instou todos os cidadãos norte-americanos a deixar o país, e ordenou que todo o pessoal do governo "sem funções de emergência" e parte do pessoal "com funções de emergência" fizesse o mesmo.
A Secretaria do Exterior britânica, de sua parte, anunciou a retirada equipe diplomática do país da capital iemenita, Sanaa, "devido às crescentes preocupações de segurança".
Os alertas britânico e norte-americano surgiram algumas horas depois que líderes das forças armadas iemenitas informaram que ao menos quatro homens suspeitos de fazerem parte da Al Qaeda foram mortos, em uma ação descrita como um ataque de drones (aeronaves de pilotagem remota) norte-americanos na região de Marib, leste do país, na manhã de terça-feira, o quarto ataque aéreo dos Estados Unidos nas duas últimas semanas, parte de uma campanha intensificada para atrapalhar os supostos complôs que resultaram no fechamento das embaixadas.
A Agência Central de Inteligência (CIA) também vem mantendo sua campanha de ataques por drones nas regiões tribais do Paquistão, onde as agências de espionagem norte-americanas supõem que Zawahri esteja escondido.
Mas parecem existir poucas informações sólidas sobre seu paradeiro efetivo, e as autoridades paquistanesas negam vigorosamente que ele esteja em qualquer parte do país.
A última ocasião em que a CIA imaginou estar perto de capturá-lo ou matá-lo foi no final de 2009, quando um médico jordaniano alegou ter infiltrado os mais altos escalões da Al Qaeda e disse que poderia informar os norte-americanos sobre o lugar exato do esconderijo de Zawahri.
Mas o médico, Humam Khalil Abu-Mulal al-Bulawi, era agente duplo e, em 30 de dezembro de 2009, explodiu a bomba que carregava ao ser conduzido a uma base da CIA em Khost, Afeganistão, em um ataque matou sete funcionários da agência de inteligência.
Desde que assumiu o comando da Al Qaeda, em 2011, Zawahri vem encontrando dificuldades para administrar os grupos dispares que formam a constelação de sua organização, segundo especialistas em terrorismo.
Seu mais recente fracasso, dizem alguns deles, foi não ter conseguido evitar o rompimento entre jihadistas sírios e camaradas de armas da divisão da Al Qaeda no Iraque, o que resultou em uma batalha interna entre os dois grupos que provavelmente representam os mais efetivos combatentes na guerra contra o regime do presidente sírio Bashar Assad.
Mas ainda que sua organização esteja rachando em forma de unidades regionais muitas quais difíceis de controlar, e que os eventos mundiais não estejam se desenrolando da maneira que ele preferiria, Zawahri ainda detém a autoridade sobre um movimento com o qual está envolvido há mais de três décadas.
"Ele não é um sujeito popular, e tem a personalidade de um pioneiro do leninismo - falando sem parar e se envolvendo em polêmicas", diz Benjamin. "Mas continua a ser o sucessor designado por Osama bin Laden, e isso significa alguma coisa", acrescenta.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
FOLHA ..SNB

Curiosity completa um ano em Marte

Foram mais de 70 mil imagens, 190 gigabits em dados e 1,5 km percorrido no solo de Marte desde que o jipe-robô Curiosity chegou a Marte, há exatamente um ano. De acordo com a Nasa, o objetivo da missão já foi atingido: em março, ele descobriu sinais de que Marte pode ter abrigado vida no passado .
Na análise das primeiras rochas perfurada pelo jipe-robô confirmou que a superfície de Marte tem água e minerais em quantidade suficiente para a vida microbiana. Entre os elementos químicos encontrados estão nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre e carbono, todos os ingredientes vitais para o desenvolvimento de bactérias e outros micro-organismos. As rochas também continham argila que foi formada em um ambiente aquoso - um ambiente favorável para vida, com pH neutro e quantidades apropriadas de sais. 

Infográfico: Conheça toda a tecnologia do Curiosity
“Agora sabemos que Marte oferecia condições favoráveis para abrigar vida microbiana há bilhões de anos”, disse John Grotzinger, diretor da missão Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Esta descoberta também aguçou nosso apetite para aprender mais. Esperamos que as instigantes camadas do Monte Sharp também preservem uma ampla diversidade de outras condições ambientais que possam ter afetado a habitabilidade [do planeta]”, completou.Em junho, o Curiosity apontou as rodas para o Sul e iniciou um trajeto de oito quilômetros até o ponto principal da missão. A viagem deve durar dez meses, pois além de andar devagar, estão previstas algumas paradas para coleta de material.
Estratégia ousada De longe, este não é o momento mais desafiador da missão do jipe-robô em Marte. O grande desafio foi justamente no pouso, quando os controladores da missão na Terra ficaram sete minutos sem contato do Curiosity em Marte. Eram os tão temidos e já esperados “sete minutos de terror” causados pelo intervalo de tempo entre a comunicação entre a Terra e Marte. Isto fez com que o Curiosity pousasse completamente sozinho, sem a ajuda do controle de missão. 
Como seriam sete minutos para o Curiosity descer do topo da atmosfera da Marte até a sua superfície, e outros 14 minutos para o sinal da nave espacial onde estava o jipe-robô chegar até a Terra, quando a primeira notícia chegou a Terra, o Curiosity já estaria no solo há sete minutos, espatifado ou completamente intacto.
Minutos após os sinais de pouso do Curiosity chegarem à Terra, o jipe-robô enviou a primeira imagem em preto e branco do interior da cratera, a foto mostrava também a sombra do jipe-robô. “Nós pousamos em um ótimo ponto plano. Lindo, realmente lindo”, disse à AP Adam Steltzner, engenheiro do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, que liderou a equipe que desenvolveu a complicada estratégia de pouso do Curiosity.
E os marcianos? 
Há um ano, a sala de controle no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, Califórnia, explodia em gritos e aplausos de comemoração após os “sete minutos de terror” e a confirmação que o Curiosity estava são e salvo em solo marciano .
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parabenizou a equipe da Nasa e brincou com seu diretor pedindo que, caso contatem marcianos, avisem-no "imediatamente". 
Por causa de seu tamanho e peso (900 quilos), o Curiosity não podia pousar como Spirit e o Opportunity, antecessores do Curiosity em Marte. Os dois se valeram da valeram da fricção com atmosfera marciana e air bags para descerem a salvo. Depois de muitos anos de trabalho, o Spirit atolou e foi aposentado. Já o Opportunity está no planeta vermelho há nove anos.
A previsão é que a missão do Curiosity dure mais um ano, mas não é descartada a hipótese de que ela se estenda por mais tempo, como é o caso Opportunity que tinha a missão original de apenas três anos.
“O sucesso do Curiosity, o pouso dramático há um ano e as descobertas científicas desde então, nos antecipa para futuras explorações espaciais, inclusive mandar humanos para asteroides e Marte”, disse o administrador da Nasa, Charles Bolden.
Bom de mídia Desde que aterrissou próximo ao equador de Marte no ano passado, o jipe-robô descobriu um antigo riacho e descobriu minerais semelhantes aos de vulcão havaiano e, principalmente, revelou provas de que Marte já foi um ambiente habitável no passado.
Ao custo de US$ 2,5 bilhões (R$ 5 bilhões), a missão do Curiosity também investe no poder midiático da Nasa. O jipe-robô transmitiu de Marte música inédita do rapper will.i.am, do Black Eyed Peas , acordou ao som de Beatles e The Doors , divulgou ovídeo de seu pouso e deu “ check-in” no foorsquare .
Talvez o fato de esta ser a missão mais cara e sofisticada que a agência espacial americana já mandou a Marte justifique estas brincadeiras para engajar o público. Afinal, Marte é um planeta com um histórico hostil para missões espaciais: mais da metade das tentativas de chegar a Marte foram fracassadas. Quando uma delas dá certo, é necessário comemorar. 

(
Com informações da AP)
SNB

terça-feira, 6 de agosto de 2013

BNS BRASIL U27

SNB

Japão : maior navio de guerra revelou , Izumo-classe helicóptero


SNB

Missão brasileira chega a Washington para ouvir explicações sobre espionagem

Paula Pacheco - iG São Paulo
A missão interministerial com cinco representantes do governo brasileiro embarcou nesta segunda-feira (5) para os Estados Unidos com o objetivo de ouvir do governo americano esclarecimentos sobre os casos de monitoramento de e-mails e de telefonemas feitos pelos EUA. A viagem ocorre um mês depois da denúncia de que telefonemas e e-mails de brasileiros são espionados pelo serviço secreto americano.Fazem parte do grupo representantes dos ministérios de Ciência e Tecnologia (MCT), Justiça, Comunicações, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Presidência da República. O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, disse ao iG que o grupo foi com "o espírito de esclarecimento".
Guilherme Patriota, assessor especial da Presidência da República (e irmão do ministro Antonio Patriota, das Relações Exteriores), lidera o grupo, formado por Virgílio de Almeida, secretário de Política de Informática do MCT, Clarice Calixto, assessora especial do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), Maximiliano Martinhão, secretário de Telecomunicações (Comunicações) e Marcus Vinicius Paolucci, superintendente de Fiscalização da Anatel.A espionagem de e-mails e telefonemas foi revelada por Edward Snowden , técnico de redes que prestava serviços para a agência de segurança nacional do governo dos EUA, a National Security Agency (NSA), em reportagem do jornal britânico "The Guardian". Em entrevista ao jornal "O Globo, publicada em 6 de julho, Glenn Greenwald, jornalista que revelou o caso, disse que as provas mostradas por Snowden incluíam o Brasil no radar de espionagem do governo americano.
Em telefone à presidente Dilma, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, procurou dar mais explicações sobre o monitoramento e a espionagem de cidadãos e instituições brasileiras pela NSA. Segundo o governo brasileiro, Biden lamentou a repercussão negativa e reforçou o convite para que uma comissão de brasileiros fosse até Washington para ter mais detalhes – tanto técnicos quanto políticos – sobre o caso.
Na ocasião, o governo brasileiro apontou o caso como uma ameaça à soberania do País. Naquela época, o ministro Paulo Bernardo informou que a presidente Dilma Rousseff pediu a elaboração de um cronograma de ações da missão interministerial.
SNB