segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Satélite geoestacionário vai ampliar capacidade de cobertura das comunicações militares

O novo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas – SGDC, a ser lançado pelo Brasil, vai possibilitar o aumento da capacidade de cobertura das comunicações das Forças Armadas.

O equipamento contará com a Banda X, composta por cinco transponderes suficientes para ampliar a largura de banda de 160 MHz, e o aumento de potência em cerca de dez vezes, em comparação ao satélite da Star One, atualmente alugado pelo Ministério da Defesa (MD).

Segundo fontes do ministério, o aumento possibilitará ampliar o atendimento aos demais projetos da Defesa, principalmente o Sisfron, de monitoramento das fronteiras terrestres. O projeto do SGDC prevê, ainda, o lançamento de mais dois satélites espaçados em mais ou menos cinco anos.

A expectativa do MD é que o satélite seja lançado em agosto de 2016. Esta semana, o Comitê Diretor do Projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) anunciou a indicação das empresas Thales Alenia Space (TAS), para fornecimento do satélite, e da Arianespace, para o lançamento do artefato. Foram analisadas três propostas: Mitsubishi Eletric Corporation, Space System/Loral e Thales Alenia Space.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Comunicações e pela Telebras, o processo de escolha pelo Comitê Diretor levou em consideração os seguintes critérios de análise: solução técnica, cronograma, riscos, condições contratuais, condições de absorção e transferência de tecnologia e custo global do projeto. O Comitê é composto por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério das Comunicações e do Ministério da Defesa.

O SGDC atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), da Telebras, e também um amplo espectro de comunicações estratégicas brasileiras nos âmbitos civil e militar.
“Com o satélite geoestacionário, o Brasil ampliará o acesso à banda larga de internet para todo o território brasileiro e terá assegurada a soberania em suas comunicações estratégicas, tanto na área civil quanto na militar”, afirma o presidente da Telebras, Caio Bonilha.

Atualmente, existem mais de 2 mil municípios brasileiros com condições de difícil acesso para chegada de uma rede de fibra óptica terrestre. Eles seriam atendidos por meio do satélite.

Para o presidente da Visiona, Nelson Salgado, “a seleção destes fornecedores encerra uma etapa importante do processo de definição do sistema SGDC, criando condições para que o contrato entre Visiona e Telebras seja assinado e o trabalho de desenvolvimento do sistema possa ser efetivamente iniciado”. Os termos e condições do contrato entre Visiona e Telebras serão divulgados oportunamente, quando da sua assinatura.

Centros de controle

Outro fator considerado importante pelo MD é que os centros de controle – principal e reserva – do satélite geoestacionário ficarão em Organizações Militares (OM) e operados conjuntamente pela Defesa e pela Telebras. Atualmente, os satélites alugados têm seu centro de controle em uma área da Star One, no estado do Rio de Janeiro.

Banda larga e Visiona

O Programa Nacional de Banda Larga foi criado pelo Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010. O objetivo do Programa é expandir a infraestrutura e os serviços de telecomunicações, promovendo o acesso pela população e buscando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade. A meta é proporcionar o acesso à banda larga a 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014 à velocidade de no mínimo 1 Mbps.

A Visiona Tecnologia Espacial S.A. é uma empresa dos grupos Embraer (51%) e Telebras (49%), controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa. A Visiona deverá também se capacitar como uma futura empresa integradora e mesmo fornecedora de novos satélites no mercado brasileiro. 

SNB

domingo, 18 de agosto de 2013

Explosão parou projeto espacial brasileiro há 10 anos

Há dez anos, o motorista Vilson Sérgio tem dificuldade de comemorar o aniversário. Na quinta-feira, quando fará 42 anos, vai lembrar do susto ao ouvir a explosão na Base Militar de Alcântara. O acidente, o pior da não muito longa história espacial brasileira, matou 21 engenheiros e técnicos, alguns conhecidos de Sérgio, que nas horas vagas trabalha como taxista na pequena cidade maranhense.
"Nos dois primeiros anos não consegui fazer nada", conta. Uma década depois, a torre do Veículo Lançador de Satélites (VLS), que explodiu no acidente, foi reconstruída. Mas, nesse período, o Brasil não conseguiu levar adiante o que as vítimas morreram tentando fazer.
Pouco se sabe ainda hoje sobre o que levou o VLS a explodir três dias antes da data marcada para o seu lançamento. As teorias conspiratórias são várias, incluindo a aposta em uma sabotagem estrangeira. De concreto, sabe-se apenas que a ignição do foguete acendeu sozinha enquanto 21 pessoas faziam os últimos ajustes. A investigação da Aeronáutica conseguiu chegar apenas até aí — além de garantir que não houve sabotagem.
A nova torre ficou pronta na metade de 2012. Até agora, no entanto, apenas um teste foi feito, de integração com um modelo de VLS. De acordo com a Agência Espacial Brasileira (AEB), neste ano será feito outro teste, de integração da parte elétrica com o foguete de um VLS. A agência garante que o Brasil tem tecnologia para desenvolver o veículo.
O ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, no entanto, é bem mais pessimista. Classifica a torre de Alcântara como "um monumento a qualquer coisa". "É uma torre de lançamento sem lançador para lançar. Faz dez anos do fracasso do último lançamento e não sabemos quanto teremos outro VLS ou para quê", diz.
Ucrânia
A solução para o uso da base, encontrada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi um acordo com a Ucrânia para explorar o mercado comercial de lançamentos de satélites usando um foguete desenvolvido naquele país, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi criada para isso e, enquanto os ucranianos desenvolviam o foguete, o Brasil construía um novo centro de lançamento em Alcântara para o projeto.
Hoje, as obras da ACS estão paradas. Desde março, os mais de 1,5 mil funcionários foram demitidos e a maior parte do maquinário, alugada ou devolvida. Alegando que a Ucrânia não estava colocando sua parte nos recursos, o Brasil também suspendeu o investimento.
Agora, o governo brasileiro começa a renegociar o uso da base com os Estados Unidos. A intenção dessa nova conversa é fazer uma espécie de aluguel da base — começando com os americanos e depois passando a oferta a outros países.
Para o Brasil, hoje, a base não traz nenhum benefício. Nem mesmo para as famílias dos mortos que, até agora, não tiveram o prazer de ver que o esforço feito por eles, dez anos atrás, teve algum resultado. 
 FONTE.. ESTADO ...SNB

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Segurança cibernética: Deputados cobram adesão do Brasil à Convenção sobre Cibercrime

Por Ivan Plavetz
Os deputados federais Eduardo Azeredo  e Claudio Cajado  querem que os ministros da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, forneçam informações sobre a adesão do Brasil à Convenção Internacional sobre o Cibercrime – Convenção de Budapeste – e que medidas o País tem adotado para melhorar a sua segurança digital.
No dia 07 de agosto último, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados aprovou requerimento apresentado em conjunto pelo dois parlamentares.  De acordo com Eduardo Azeredo, a Convenção de Budapeste é hoje o principal tratado internacional de direito penal e processual que define de forma harmônica os crimes praticados por meio das tecnologias da informação e suas formas de persecução.Claudio Cajado lembrou que a incidência dos crimes praticados mediante o uso de tecnologias de informação e comunicação vem crescendo exponencialmente no Brasil e no mundo. Os fatos há muito evidenciam que é urgente a tomada de providências no âmbito interno, com a adoção de leis que visam o combate e a punição dos chamados cibercrimes e de medidas que reforçam a segurança digital de pessoas, empresas e governos.
Atualmente, 40 países integrantes do Conselho da Europa, mais o Canadá, a África do Sul, o Japão e os Estados Unidos são signatários da Convenção de Budapeste. Na América do Sul, apenas Chile e Colômbia aderiram.
“As recentes denúncias de monitoramento norte-americano no Brasil evidenciam, para além de qualquer interferência, que o ciberespaço brasileiro está desprotegido, vulnerável a todo tipo de invasão”, explicou Azeredo. Os ministros terão de responder sobre as providências tomadas no sentido de promover a adesão do Brasil à Convenção de Budapeste, quando isso irá ocorrer e quais as demais medidas adotadas para fortalecer a segurança digital do País, não apenas no âmbito interno, mas principalmente no tocante às questões transfronteiriças.
SNB

Índia ativa submarino nuclear de projeto doméstico

O governo da Índia  informou que foi ativado na semana passada o reator atômico do submarino INS Arihant, o primeiro de propulsão nuclear projetado naquele país. O acontecimento marca um importante êxito, haja vista que apesar de possuir na frota de sua Marinha um submergível dessa Classe desde 2012, ele foi fabricado em um país estrangeiro, na Rússia, e comissionado sob regime de arrendamento . Trata-se do INS Chakra, um modelo Nerpa e alugado por dez anos.O primeiro ministro da Índia, Manmohan Singh, assegurou neste sábado (10) que a ativação do reator atômico do INS Arihant é um grande passo na evolução  da capacidade tecnológica do país e felicitou os cientistas e as autoridades da defesa pela conquista.
Arihant, cujo reator atômico de água leve (LWR) fornece uma potência máxima de 83 megawatts, é o primeiro submarino com capacidade de portar míisseis balísticos construído fora do grupo formado por Estados Unidos, França, Rússia, Reino Unido e China.
Antes de ser colocado em serviço oficialmente, o Arihant , de seis mil toneladas deverá passar pelo menos 18 meses sendo submetido a provas em alto mar. Segundo o jornal indiano “The Times of India”, esse programa de provas inclui lançamento de misseis K-15 capazes de alcançar distâncias de até 750 km.A incorporação do navio nos meios de combate da Índia  completará  a tríade nuclear, ou seja, o país passará a contar com armas nucleares lançadas a partir de terra, mar e ar .O Exército Indiano conta com misseis balísticos Agni instalados sobre caminhões e plataformas ferroviárias. A Força Aérea  dispõe de aviões de combate Sukhoi Su-30MKI , Mirage 2000 e o desenvolvido localmente HAL Tejas, que podem transportar ogivas nucleares.
SNB

Especialistas russos para ajudar a Índia em Submarine Probe naufrágio

RIA Novosti NEW DELHI / Petropavlovsk-Kamchatsky, 16 de agosto - Uma equipe de especialistas de engenharia naval russa vai participar de uma investigação para descobrir por que um de fabricação russa submarino da marinha indiana explodiu e afundou no porto nesta quarta-feira, matando 18 tripulação membros, Vice-premiê russo Dmitry Rogozin, disse sexta-feira.
O barco, INS Sindhurakshak, um navio movido a diesel-elétrico da classe Kilo (Project 877 EKM), afundou em suas amarras no porto de Mumbai após um incêndio provocou a explosão de pelo menos dois torpedos ou mísseis a bordo, em uma explosão que acendeu zona portuária da cidade.Um punhado de marinheiros pulou fora do barco e sobreviveram, informou a imprensa local.
"Eu instruí o United Shipbuilding Corporation para enviar mais especialistas, de acordo com o lado indiano, para participar na investigação da tragédia e oferecer toda a assistência necessária aos nossos amigos indianos", disse Rogozin, que supervisiona a indústria de defesa russa.
A Marinha indiana é provável que solicitar assistência da Rússia, jornal DNA da Índia, citando fontes navais.
Os especialistas russos não vejo falha técnica como a provável causa do incidente, disse Rogozin.
"A informação inicial ... é que a explosão ocorreu no compartimento onde as baterias estavam cobrando '", disse ele. "Este é o trabalho mais perigoso, que não é tanto o que fazer com os fabricantes dessas baterias, mas com medidas técnicas de segurança, que devem ser ao mais alto nível. Assim, as primeiras suspeitas de nossos especialistas são sobre questões de normas técnicas de segurança. Nós não estamos culpando o equipamento ainda ", acrescentou.
Especialistas russos ainda não foram para o local do acidente, onde os mergulhadores da Marinha da Índia ainda estão trabalhando para tentar recuperar os corpos dos que morreram. Os mergulhadores recuperaram três corpos sexta-feira das entre os 18 equipeacredita ter sido a bordo, The Times of India informou.
"Três corpos foram recuperados do submarino pelos nossos mergulhadores, mas sua identidade ainda não foi apurado", um porta-voz da Marinha em Mumbai, disse, segundo o jornal. Testes de DNA serão realizados para identificar os corpos.
O chefe da Marinha indiana, Almirante DK Joshi, disse que há pouca chance de encontrar sobreviventes no barco. Mergulhadores de resgate relataram graves danos ao navio, de acordo com um incêndio a bordo e explosões, o Deccan Herald.
Relatos da mídia indiana disse que a Marinha era improvável que seja capaz de levantar o barco de 2.300 toneladas por si só e, provavelmente, utilizar uma empresa de salvamento de Cingapura para trazê-lo para cima.
O Sindhurakshak sofreu um incêndio fatal em 2010, que matou um tripulante. Uma investigação marinha indiana disse que o incidente foi causado por uma bateria defeituosa, o Hindustan Times.
O barco foi reformado por Zvezdochka estaleiro da Rússia, depois que o fogo, e só voltou a operar em janeiro.
O barco havia navegado 15.000 milhas após a reforma e os índios "não havia manifestado qualquer reclamação sobre a condição do submarino" depois, Rogozin disse.
Diesel de barcos elétricos, como o Kilo-class usar seus motores a diesel para funcionar na superfície, e carregar as baterias enormes para poder motores elétricos para funcionamento silencioso abaixo da superfície.
Os gases podem ser descarregados durante o processo de carregamento, incluindo o hidrogénio inflamável, que deve ser ventilado de forma segura para impedir o fogo.N(RIA Novosti EW DELHI / Petropavlovsk-Kamchatsky, 16 de agosto - Uma equipe de especialistas de engenharia naval russa vai participar de uma investigação para descobrir por que um de fabricação russa submarino da marinha indiana explodiu e afundou no porto nesta quarta-feira, matando 18 tripulação membros, Vice-premiê russo Dmitry Rogozin, disse sexta-feira.
O barco, INS Sindhurakshak, um navio movido a diesel-elétrico da classe Kilo (Project 877 EKM), afundou em suas amarras no porto de Mumbai após um incêndio provocou a explosão de pelo menos dois torpedos ou mísseis a bordo, em uma explosão que acendeu zona portuária da cidade.Um punhado de marinheiros pulou fora do barco e sobreviveram, informou a imprensa local.
"Eu instruí o United Shipbuilding Corporation para enviar mais especialistas, de acordo com o lado indiano, para participar na investigação da tragédia e oferecer toda a assistência necessária aos nossos amigos indianos", disse Rogozin, que supervisiona a indústria de defesa russa.
A Marinha indiana é provável que solicitar assistência da Rússia, jornal DNA da Índia, citando fontes navais.
Os especialistas russos não vejo falha técnica como a provável causa do incidente, disse Rogozin.
"A informação inicial ... é que a explosão ocorreu no compartimento onde as baterias estavam cobrando '", disse ele. "Este é o trabalho mais perigoso, que não é tanto o que fazer com os fabricantes dessas baterias, mas com medidas técnicas de segurança, que devem ser ao mais alto nível. Assim, as primeiras suspeitas de nossos especialistas são sobre questões de normas técnicas de segurança. Nós não estamos culpando o equipamento ainda ", acrescentou.
Especialistas russos ainda não foram para o local do acidente, onde os mergulhadores da Marinha da Índia ainda estão trabalhando para tentar recuperar os corpos dos que morreram. Os mergulhadores recuperaram três corpos sexta-feira das entre os 18 equipeacredita ter sido a bordo, The Times of India informou.
"Três corpos foram recuperados do submarino pelos nossos mergulhadores, mas sua identidade ainda não foi apurado", um porta-voz da Marinha em Mumbai, disse, segundo o jornal. Testes de DNA serão realizados para identificar os corpos.
O chefe da Marinha indiana, Almirante DK Joshi, disse que há pouca chance de encontrar sobreviventes no barco. Mergulhadores de resgate relataram graves danos ao navio, de acordo com um incêndio a bordo e explosões, o Deccan Herald.
Relatos da mídia indiana disse que a Marinha era improvável que seja capaz de levantar o barco de 2.300 toneladas por si só e, provavelmente, utilizar uma empresa de salvamento de Cingapura para trazê-lo para cima.
O Sindhurakshak sofreu um incêndio fatal em 2010, que matou um tripulante. Uma investigação marinha indiana disse que o incidente foi causado por uma bateria defeituosa, o Hindustan Times.
O barco foi reformado por Zvezdochka estaleiro da Rússia, depois que o fogo, e só voltou a operar em janeiro.
O barco havia navegado 15.000 milhas após a reforma e os índios "não havia manifestado qualquer reclamação sobre a condição do submarino" depois, Rogozin disse.
Diesel de barcos elétricos, como o Kilo-class usar seus motores a diesel para funcionar na superfície, e carregar as baterias enormes para poder motores elétricos para funcionamento silencioso abaixo da superfície.
Os gases podem ser descarregados durante o processo de carregamento, incluindo o hidrogénio inflamável, que deve ser ventilado de forma segura para impedir o fogo.
SNB

Quais os riscos de manter uma rede WiFi sem senha?

Recentemente, muito se falou em abrir a rede WiFi de sua casa para que as pessoas que foram às ruas para as diversas manifestações pudessem divulgar fotos, vídeos e outras coisas que estavam acontecendo ali. Mas, por outro lado, isso significa um risco muito grande para você e para suas informações. Veja por que.

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Pesquisa mostra que adolescentes se preocupam sua privacidade

Diferente do mito popular, uma pesquisa da Pew Research em parceria com a Universidade de Harvard descobriu que os adolescentes norte-americanos com idades entre 12 e 17 anos se preocupam com sua privacidade online.
O estudo envolveu uma amostra representativa de 802 adolescentes e 802 pais de adolescentes, bem como grupos de discussão envolvendo 156 adolescentes. Confira as principais conclusões da pesquisa.

A palavra é: controle

Os jovens tendem a compartilhar uma série de coisas online, mas eles também tomam medidas cabíveis para gerenciar o que pode ser visto e quem pode acessar determinado conteúdo. Em outras palavras, está tudo relacionado ao controle. O estudo também descobriu que 70% dos adolescentes já ofereceram conselhos sobre a forma de gerir sua privacidade online e, talvez para a surpresa de muitos adultos, pais e colegas são praticamente iguais quando se trata desse tipo de ajuda.
  • 42% dos adolescentes entrevistados pediram a um amigo ou colega algum conselho sobre a gestão de sua privacidade online;
  • 41% pediram aos pais;
  • 37% pediram a um irmão ou primo;
  • 13% procuraram ajuda em algum site;
  • 9% pediram ajuda a um professor;
  • 3% pediram ajuda a outras pessoas ou recursos.

Privacidade no Facebook

A maioria dos adolescentes não apenas sabe como usar as configurações de privacidade do Facebook, mas também configura seus perfis de maneira total ou parcialmente privada. Daqueles que têm procurado aconselhamento sobre privacidade, 61% postam apenas para amigos, enquanto 24% fazem posts "parcialmente privados". E mesmo aqueles que não recebem o conselho de privacidade dos outros são cuidadosos com o que compartilham com o mundo por meio da rede social, com 56% dos compartilhamentos reservados apenas para amigos e 24% parcialmente privados.

Idade e sexo

O estudo apontou que adolescentes mais jovens, com idades entre 12 e 13 anos, são mais propensos a procurar aconselhamento sobre privacidade do que os adolescentes mais velhos, mas a diferença não é drástica. Cerca de 77% dos adolescentes mais novos têm procurado conselhos contra 67% dos adolescentes mais velhos. E, como já era de se esperar, os mais novos estão mais propensos a buscar auxílio dos pais (58%) em comparação com os adolescentes mais velhos (33%). As meninas (77%) são ligeiramente mais propensas a pedir conselhos do que os meninos (66%).

O que tudo isso significa?

A pesquisa mostra que a visão da maioria das pessoas acerca dos adolescentes e sua relação com a privacidade online está errada. Ela mostra que os adolescentes têm consciência sobre sua própria privacidade e sobre como deve configurar seus controles de privacidade.
Mas é importante ressaltar que os adolescentes não estão plenamente conscientes de todos os aspectos que regem a privacidade na Internet. Existem alguns deles que não foram abordados na pesquisa, conforme indica a Forbes, incluindo cookies de rastreamento de terceiros e seu papel nas redes de publicidade, bem como a forma como os aplicativos e rede sociais estão coletando dados dos usuários, incluindo (em alguns casos) os dados de localização, amigos e contatos.


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CIA localiza no mapa ultrassecreta 'Área 51', alvo de teorias sobre óvnis e ETs

Reconhecimento mais explícito dos EUA sobre local é feito em documento sobre avião espião U-2 da Guerra Fria

A CIA (Agência de Inteligência dos EUA) reconheceu nos termos mais claros já adotados a existência da Área 51, local ultrassecreto de testes da Guerra Fria (1947-1991) que foi alvo de teorias conspiratórias por décadas sobre objetos voadores não identificados (óvnis), alienígenas e encenação de pousos na lua.
Documentos antes confidenciais recentemente revelados sobre o programa do avião espião U-2 não apenas mencionam a Área 51 e descrevem algumas de suas atividades, mas também a localizam no mapa.
'O Cofre': FBI cria busca online de documentos sobre óvnis e paranormalidadeJeffrey Richelson, membro do Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington, diz que essa não é a primeira vez que o governo americano reconhece a instalação secreta. Mas aqueles convencidos de que "a verdade está por aí" consideram que a recente informação é um sinal de diminuição do sigilo das atividades governamentais no deserto de Nevada.
O Arquivo de Segurança Nacional obteve a história da CIA por meio de uma requisição de registros públicos divulgados na quinta-feira. O documento obtido descreve a aquisição em 1955 de uma área no Estado de Nevada para o teste do avião secreto U-2.
Além de ser um relato longo do desenvolvimento do programa da aeronave espiã, a história também tenta iluminar o fascínio público com a Área 51 e suas associações de longa data com extraterrestres e óvnis. O documento aponta que, durante o teste do avião nos anos 1950 - em altitudes muito maiores do que voavam os aviões comerciais da época -, houve "um tremendo aumento no relato de óvnis".
"Naquela época, ninguém acreditava que um voo tripulado era possível acima dos 18 mil km de altitude, então ninguém poderia esperar ver um objeto tão alto no céu", afirmam os autores Gregory Pedlow e Donald Welzenbach.
Perto de instalação de teste nuclear
Autoridades já haviam reconhecido de passagem a existência da instalação no centro de Nevada, onde se acredita que o governo teste instrumentos e armas de inteligência. O remoto trecho de deserto ao redor do Lago Groom foi escolhido para o programa do U-2 após uma pesquisa aérea da CIA e da Força Aérea e por ser adjacente a uma instalação de teste nuclear.
Em 2002, Richelson revisou a história, um documento interno da CIA produzido em 1992 e originalmente aberto em 1998, mas todas as menções à Área 51 haviam sido editadas. Richelson relata que pediu a história novamente em 2005 e recebeu uma versão há poucas semanas com as menções sobre a Área 51 restauradas.
Richelson acredita que os novos documentos mostram que a CIA está se tornando menos secreta sobre a existência da Área 51, ou ao menos sobre o que acontece no local.
"O U-2 era absolutamente ultrassecreto", disse à BBC Chris Pocock, um jornalista de defesa britânico e autor de histórias sobre o programa. "Eles tiveram de esconder tudo relacionado a isso." O avião U-2, desenvolvido para espionar a União Soviética durante a Guerra Fria, ainda é usado pela Força Aérea dos EUA. 
De acordo com o documento, o presidente Dwight Eisenhower (1953-1961) determinou pessoalmente a aquisição do local em Nevada. Autoridades da CIA, da Força Aérea e da Lockheed, a empresa contratada para construir o U-2, começaram a se mudar para a instalação em julho de 1955.
*Com AP e BBC
SNB

BOEING ESTÁ OTIMISTA COM LICITAÇÃO DOS CAÇAS DA FAB

Por Sérgio Lamucci | De Washington 
 
A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak, disse ontem acreditar que o resultado da licitação dos 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) será definido "por seus próprios méritos", avaliando que as denúncias de que os EUA espionaram e-mails e telefonemas de brasileiros não deverão influenciar a decisão do governo brasileiro. A Boeing é uma das finalistas do processo que se arrasta há anos, ao lado francesa Dassault e da sueca Saab, num negócio que envolve mais de US$ 4 bilhões. Para Donna, fatores como a qualidade do produto, o pacote de transferência de tecnologia e as necessidades do Brasil nas áreas de defesa, inovação e competitividade é que serão decisivos para a escolha final. 
 
Embaixadora no Brasil entre 2002 e 2004, Donna disse que o caso envolvendo a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) é muito sério para o Brasil, e também para muito cidadãos americanos. "Mas acho que o governo brasileiro deixou claro que essa é uma relação complexa, com interesses diferentes, e que se deve separar esse assunto do resto da relação, para que se faça progressos em outras áreas enquanto se resolve isso". 
 
Para ela, isso é sinal de maturidade na relação. Donna lembrou que, quando era embaixadora no Brasil e Rubens Barbosa era o embaixador em Washington, os dois conversavam sobre a importância de não transformar toda questão comercial num grande problema da relação bilateral. "Acho que nós chegamos ao ponto em que vamos abordar as alegações sobre a NSA sem que isso afete a relação ou coloque obstáculos a ela." 
 
Questionada sobre se a decisão poderia ser anunciada durante a visita de Estado da presidente Dilma Rousseff aos EUA, em outubro, Donna limitou-se a dizer que isso depende da presidente brasileira. "Ela vai tomar a decisão quando for certo para o Brasil." Na quarta-feira, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, disse na Comissão de Relações Exteriores do Senado que a decisão deve sair no curto prazo. No fim do ano, os caças Mirage 2000 serão retirados de uso. 
 
No governo Lula, os franceses eram os grandes favoritos. Há informações, contudo, de que o jogo teria mudado no governo Dilma, e os aviões da Boeing tenderiam a ser os escolhidos. Um dos trunfos da Boeing são as parcerias com a Embraer. A empresa brasileira venceu neste ano uma licitação para vender 20 Super Tucanos para a força aérea americana, num contrato de US$ 427 milhões, que pode chegar a quase US$ 1 bilhão. A colaboração entre a Embraer e a Boeing na área de sistema de armas é um dos fatores que pode ter pesado na decisão dos EUA. 
 
Donna disse ver potencial de crescimento no mercado brasileiro de aviação, apesar dos desafios enfrentados pelas empresas do setor. Segundo ela, no Brasil, os gastos com combustível representam cerca de 40% dos custos operacionais das companhias aéreas, acima da média de um terço nos outros países, devido ao peso dos impostos. A Boeing estima que a América Latina deverá precisar de 2,5 mil aviões comerciais nos próximos 20 anos, dos quais 40% no Brasil. Donna disse que deverá inaugurar o seu Centro de Pesquisa e Tecnologia, em São José dos Campos, em novembro ou dezembro. 
 
A executiva disse que continua otimista quanto às perspectivas do país, mesmo num cenário de crescimento mais fraco. "Eu digo que sou otimista em relação ao Brasil desde quando isso não era chique", brincou ela, para quem a euforia de alguns anos atrás era exagerada, assim como é exagerado o pessimismo que marca algumas análises atuais sobre a economia brasileira. Donna observou que o país continua a receber volume expressivo de investimentos estrangeiros diretos, ainda que mais concentrado em alguns setores. 
 
As manifestações que ocorreram em várias cidades brasileiras a partir de junho não mudam os planos da Boeing no Brasil, disse ela. "A Boeing não vai alterar os seus projetos no Brasil por causa dos protestos, e acho que a maior parte das empresas com um histórico no Brasil também não."
SNB

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

1.400 asteroides potencialmente perigosos

ASTEROIDES ESTÃO sob os holofotes agora. Seja por causa das empresas que planejam extrair minérios desses bólidos, seja por eles oferecerem interessantes lugares para a visita de espaçonaves e astronautas, seja por representarem fonte de água e recursos para viagens espaciais, esses corpos celestiais estão virando notícia o tempo todo nos últimos anos. Mas aquilo que mais tem despertado o interesse de cientistas sempre foi o risco de colisão de uma dessas pedronas colidir com a Terra.
A imagem acima, divulgada pelo JPL (o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa) dá uma ideia daquilo que os asteroides têm a oferecer de ruim. O emaranhado de linhas riscadas em torno do Sol representa as órbitas dos mais de 1.400 corpos celestes já conhecidos que foram classificados como PHA (Asteroides Potencialmente Perigosos, sigla em inglês).
Além de cruzarem a órbita da Terra (o que significa que podem colidir como nosso planeta) todos são bem grandes, com mais de 140 metros de diâmetro, e alguns poucos tem mais de 1 km. A maioria deles não deve passar perto da Terra nos próximos cem anos, mas isso não significa que não possam fazê-lo no futuro.
De um jeito ou de outro, não são só os habitantes do século 22 que precisam se preocupar com uma repetição do evento que provavelmente extinguiu os dinossauros 60 milhões de anos atrás. O catálogo de corpos identificados com a sigla NEO (Objeto Próximo à Terra, em inglês) atingiu no mês passado a marca de 10.000 asteroides e cometas registrados. É dessa lista que a Nasa extrai os PHA, e estima-se que 90% deles ainda sejam desconhecidos.
Dos asteroides próximos conhecidos até agora, 68% são dos tipos Apolo ou Atena, que cruzam a órbita da Terra (a diferença é que os Atenas tem órbita mais ovalada). Do restante, menos de 32% são do tipo Amor, cuja órbita é totalmente externa à da Terra, mas interna à de Marte. Um tipo menos representativo de asteroide próximo é o dos Atiras, com órbitas internas à da Terra, do qual apenas 6 exemplares são conhecidos (veja diagrama abaixo).
O fato de um asteroide ser classificado como potencialmente perigoso pela Nasa, porém, não significa que ele vá colidir com a Terra alguma hora. Mas o refinamento das órbitas desses objetos é hoje uma prioridade de pesquisa na Nasa. É esse trabalho que eventualmente vai dizer se algum deles de fato nos ameaça. As probabilidades são pequenas, mas a ausência de dinossauros vivos na Terra é suficiente para nos lembrarmos de que não é impossível.
POR RAFAEL GARCIA
SNB

Cientistas escolhem 12 asteroides candidatos a serem rebocados para perto da Terra


No último ano, planos de exploração de asteroides voltaram à moda, com duas empresas anunciando interesse em minerar esses objetos e a Nasa estudando rebocar um deles até a Lua. Ninguém havia apontado ainda quais asteroides explorar, mas um trio de cientistas mostra agora quais são os melhores candidatos.
"Quando comecei meu doutorado, há um ano e meio, nada disso tinha sido anunciado ainda e todo mundo dizia que eu era louco", disse à Folha Daniel Yárnoz, engenheiro espacial que acaba de publicar um estudo apontando 12 asteroides fáceis de maJunto com dois colegas no Laboratório de Conceitos Espaciais Avançados, de Glasgow (Escócia), Yárnoz vasculhou uma base de dados da Nasa que já registrou mais de 10 mil asteroides com órbitas perto da Terra.
A agência espacial americana vem catalogando esses asteroides mais para monitorar o risco de eles colidirem com nosso planeta e causarem algum estrago. O cientista espanhol, porém, procurava corpos celestes com outras características.
A ideia era achar asteroides com órbitas mais ou menos emparelhadas com a Terra e que fossem leves o bastante para poderem ser trazidos até perto do planeta. Não foi uma tarefa fácil, porque não havia uma maneira automatizada de fazer essa busca.
Yárnoz, então, desenvolveu um método de triagem que encontrou os 12 bólidos espaciais mencionados em sua pesquisa. São todos asteroides entre 2 e 60 metros de diâmetro. Para trazê-los à vizinhança da Terra, seria necessário um impulso de menos de 500 metros por segundo em suas trajetórias, um número considerado razoável pelos cientistas.
"Tecnologias existentes podem ser adaptadas para trazer à vizinhança da Terra objetos pequenos, de 2 a 30 metros de diâmetro, para exploração científica e uso de recursos", escrevem os cientistas em estudo na revista "Celestial Mechanics and Dynamical Astronomy".
Uma missão dessas, segundo Yárnoz, custaria algo na casa dos bilhões de dólares e levaria de 3,5 a 7 anos só na trajetória de volta (o estudo não calculou ainda a ida). Um foguete francês Ariane 5 seria capaz de levar a espaçonave de 6 toneladas necessária para o serviço.
A melhor oportunidade para uma missão como essas, dizem os cientistas, será em fevereiro de 2021, quando um asteroide com cerca de 5 metros passará numa órbita extremamente similar à da Terra. É possível que esse, ou algum dos outros 11 objetos apontados por Yárnoz, seja escolhido para a missão da Nasa que propõe colocar um asteroide na órbita da Lua.
Um asteroide interessante para mineração, porém, teria de ser bem maior, pois o custo de enviar uma espaçonave para rebocá-lo não pode comprometer o lucro.
A ideia de trazer um objeto desses para perto da Terra, porém, é sedutora por motivos científicos, pois em geral eles são corpos cosmicamente antigos e podem revelar coisas interessantes sobre as origens do Sistema Solar. Além disso, astronautas nunca puseram os pés num asteroide, e a água e os outros recursos que eles contêm podem vir a ser aproveitados no futuro em viagens espaciais longas.nipular
FOLHA..SNB

Hackers invadem site do Washington Post na internet

AE - Agência Estado
O jornal Washington Post informou nesta quinta-feira que seu endereço na internet foi invadido por hackers. Um grupo que apoia o regime do presidente sírio Bashar Assad assumiu a responsabilidade pelo ataque.
O editor administrativo do Post, Emilio Garcia-Ruiz, disse em comunicado que durante 30 minutos na manhã de hoje, leitores de algumas matérias eram redirecionados para o endereço na internet do Exército Eletrônico da Síria (SEA, na sigla em inglês).
O SEA tem assumido ataques a endereços na internet cujos alvos são grupos de mídia simpáticos aos rebeldes sírios. O grupo que assumiu a responsabilidade por alimentar a conta no Twitter da Associated Press, Al Jazeera em inglês e BBC.
O Post informou que "tomou medidas defensivas", que incluem a remoção do módulo afetado pelo hacker. 
SNB

A agência espacial americana anunciou que não vai mais insistir no conserto do seu "caçador de planetas"

A Nasa anunciou nesta quinta-feira (15) ter cancelado todas as tentativas de consertar o telescópio espacial Kepler . Mas ela ainda não está pronta para desistir do seu "caçador de planetas".
Técnicos da agência espacial americana afirmaram que estão pesquisando que tipo de experimentos científicos podem ser feitos com a nave como está agora. 

Veja alguns dos exoplanetas descobertos até agora 
A missão de 600 milhões de dólares tem tido problemas desde maio, quando perdeu a capacidade de encontrar com precisão estrelas distantes, em sua busca por novas Terras . Foi quando a segunda das suas quatro rodas giroscópicas falhou. São necessárias três rodas funcionando perfeitamente para o telescópio funcionar com precisão. 

Em maio: Telescópio espacial 'caçador de planetas' está danificado, diz Nasa
Desde que foi lançado em 2009, O Kepler confirmou a existência de 135 exoplanetas - planetas fora do nosso Sistema Solar. Ele também identificou mais de 3.500 candidatos a planeta.
A Nasa espera saber até o final do ano, se a missão ainda pode ser aproveitável, já que ela já está em uma espécie de extensão: sua missão principal, de três anos e meio, acabou em novembro de 2012. 

Entenda: Estudos dizem que existem 17 bilhões de 'Terras' na Via Láctea 
A nave está a 82 milhões de quilômetros da Terra, orbitando o Sol.
Se nada mais der certo, novas descobertas são esperadas a partir de dados recolhidos ao longo dos últimos quatro anos.
"Esta não é a última vez que você vai ouvir do Kepler", prometeu Paul Hertz, diretor de Astrofísica da Nasa.
"A missão fez descobertas extraordinárias na busca de exoplanetas, incluindo várias superTerras na zona habitável", disse John Grunsfeld, um ex-astronauta que dirige o departamento científico da Nasa.
A zona habitável é a distância entre uma estrela e um planeta em que as temperaturas permitam a existencia deágua líquida e, eventualmente, a vida.
"Sabendo que Kepler coletou com sucesso todos os dados de sua missão primordial, estou confiante de que as descobertas mais surpreendentes estão no horizonte", disse Grunsfeld em um comunicado à imprensa.
Engenheiros tentaram, sem sucesso, ao longo de centenas de horas, reviver as duas rodas com defeito. O telescópio permanece estável, com propulsores controlando seu funcionamento com o mínimo de combustível possível.
Os custos e benefícios do restante da missão serão analisados e os resultados de dois estudos são esperados para meados do segundo semestre, com as decisões que vem depois.
Investigador principal da missão Kepler, William Borucki do Centro Ames da Nasa, na Califórnia, disse que ninguém sabia no início do trabalho se planetas do tamanho da Terra realmente existiam e qual seria sua frequência. 

Galeria: imagens do espaço 
"Agora, após a conclusão das observações do Kepler, sabemos que nossa galáxia está repleta de planetas", disse Borucki, em entrevista coletiva. Uma grande parte desses planetas são pequenos como a Terra, não gigantes gasosos como Júpiter, observou.
Centenas, se não milhares, de mais exoplanetas são esperados a partir de descobertas de Kepler, disse Borucki. Ele disse que levaria mais três anos para analisar os dados restantes.
"Nós literalmente esperamos que as descobertas mais interessantes estão por vir nos próximos anos, à medida que vasculhamos todos os dados", disse ele.
FONTE AP..SNB..

Brasil terá centro de certificação para evitar equipamentos que possibilitem espionagem

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

 Brasil terá, ainda em 2014, um centro de certificação que permitirá ao país ter maior segurança no uso de equipamentos que evitem o monitoramento de dados pela internet. Dessa forma, pretende-se dificultar a ocorrência de situações como as denunciadas pelo ex-funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviços à Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA), Edward Snowden.
A previsão é do chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, general Sinclair Mayer. Ele disse hoje (14) que o uso de equipamentos importados para o gerenciamento de rede representam grande risco para a preservação de informações. A dificuldade fica ainda maior porque a indústria nacional não tem condições de fornecer todos os equipamentos necessários.
Por isso, o governo está criando "um centro de certificação de equipamentos que possam ser usados de forma mais segura" para evitar espionagens, anunciou Mayer durante audiência pública na Câmara dos Deputados, para discutir sistemas de guarda e fluxo de conteúdo de informações no Brasil.
Com esse centro de certificação, o governo pretende evitar o uso de equipamentos que tenham “portas que permitam o vazamento de informações não desejadas”, acrescentou. A expectativa é que esse centro de certificação comece a funcionar no ano que vem.
Presente na audiência pública, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse ter "certeza de que eles [EUA] fazem um monitoramento muito mais profundo" do que apenas de metadados, que são registros de acessos, referentes a informações como horários e números de ligações ou endereços de e-mails. Para o ministro, o caso de espionagem norte-americana reforça a necessidade de o Brasil criar um marco civil da internet mais avançado.
“Após ter sido informado de que foi monitorado pelos Estados Unidos, o governo da Alemanha anunciou nesta semana medidas como a obrigatoriedade de armazenamento de banco de dados de empresas [de internet, como Google e Facebook] no próprio país. Nós temos de fazer o mesmo, e isso pede uma medida legislativa”, disse o ministro ao defender que as medidas constem no Marco Civil.
O diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (Dsic), do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Raphael Mandarino Júnior, informou que o órgão registra cerca de 2.100 incidentes por hora, em redes do governo federal na internet. Parte desses incidentes está relacionada a tentativas de coleta de informações nos bancos de dados do governo.
“O que não se consegue resolver é enviado à minha equipe. São cerca de 60 incidentes por dia. Nosso expediente não termina até que os solucionemos”, disse o diretor do GSI, que elogiou alguns sistemas de segurança de informação, em especial algoritmos, desenvolvidos em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). “Há algoritmos usados há cerca de 12 anos sem que nunca tenham sido quebrados. Por isso eles serão colocados à disposição de toda a segurança pública”, acrescentou. “[Até porque] qualquer celular é uma janela para atacar qualquer rede”, completou.
De acordo com o diretor do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para Segurança das Comunicações da Abin, Otávio Carlos Cunha da Silva, um dos algoritmos citados por Mandarino protege há três anos as comunicações do Estado brasileiro. “O domínio de tecnologias é a grande solução [para evitar problemas de monitoramentos indesejados de informações do Estado]”, reiterou o representante da Abin.
SNB

FAB TV - Testes com o Veículo Lançador de Satélites começam em 2014

A partir de 2014, o Brasil já deve realizar os primeiros testes com o Veículo Lançador de Satélites (VLS). Entre 2018 e 2020, o Brasil já deve lançar seus próprios satélites. A informação foi dada pelo professor José Raimundo Coelho, Diretor da Agência Espacial Brasileira (AEB), no programa FAB Entrevista.
A conversa aborda também a parceria entre os civis e os militares, a formação de especialistas na área, os desafios do Programa Espacial Brasileiro e os benefícios práticos para os cidadãos.
Fonte: Agência Força Aérea...SNB