sábado, 15 de junho de 2013

A Força Aérea do Peru adquiriu sistema de defesa aérea na Itália

Lima - O Ministério da Defesa italianoanunciou que o governo do Peru adquiriu um sistema de defesa aérea produzido por empresas italianas . O anúncio foi feito no âmbito da visita oficial do Ministro da Defesa do Peru, Pedro Cateriano o país europeu.
De acordo com informações extra-oficiais, a Força Aérea do Peru (FAP) adquiriu o sistema de defesa anti-aéreaSpada 2000 , que usa mísseis Spide 2000 orientação semi-ativo, com um alcance efetivo superior a 25 quilômetros e capacidade para interceptar aeronaves ou munições ficar -off abordagem. O sistema Spada 2000 incorpora a tecnologia que permite a operação em ambientes densos e contramedidas eletrônicas, inclui um centro de comando, duas unidades de fogo (expansível até quatro), cada um dos quais tem dois lançadores de mísseis. Cada lançador de mísseis tem seis Aspide 2000 pronto para atirar. O fabricante tem uma variante modernizada chamado Spada 2.000 Além disso, com melhorias para cada componente importante do sistema de armas.
Anteriormente, o FAP cancelou a compra de sistemas de defesa aérea para um consórcio formado por Rafael , Northrop Grumman e Bumar , no valor de aproximadamente US $ 140 milhões. O valor do sistema adquirido em Itália tem de estar em torno deste valor.

Esforços para adquirir o sistema começou em dezembro de 2012 m é a visita de recursos de Defesa Adjunto para Peru,Jakke Valakivi . No final de fevereiro, o PAF realizado um seminário que detalha as características dos principais sistemas de defesa aérea no mercado internacional. Em março passado, uma delegação da FAP visitaram as instalações das empresas MBDA (fabricante de mísseis Aspide) e Selex (fabricante do radar), bem como as bases da Aeronáutica Militare Italiana . Durante a visita ao Comando de Operações Aéreas e grupos de defesa anti-aérea italiana, o foco estava em descrever as capacidades dos radares, a interface de gerenciamento eo desempenho do sistema Spada 2000 .
Durante a visita muito recente Cateriano ministro, acompanhado pelo PAF comandante-geral, general Jaime Figueroa Olivos , em di Rivolto base aérea , recebeu uma instrução sobre o sistema de Spada .
SNB

Chegada da Seção de Vante do 1º Submarino Convencional em Itaguaí

SNB

sexta-feira, 14 de junho de 2013

FAB prestes a anunciar opção por caças Super Hornet da Boeing

Não se sussurra outra coisa na fechada área de segurança. Após dez anos de negociações, o Brasil estaria prestes a comprar, por US$ 4 bilhões, 36 caças F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing. Há alguns anos, o então presidente Lula chegou a dizer que estava quase certa a importação dos franceses Rafale, da Dassault . Em seguida, veio a público a informação de que relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) indicava como melhor opção o modelo sueco Gripen NG.
Certos personagens dizem que o lobby norte-americano é irresistível. Obama esteve aqui, mais recentemente o vice-presidente Joe Biden, e em outubro Dilma Rousseff será recebida com tapete vermelho na Casa Branca. A compra de Super Tucanos pelos Estados Unidos, para equipar o Afeganistão, pesa a favor do lobby norte-americano. Mas outras fontes garantem que há mais notícias plantadas a favor do modelo norte-americano do que fatos reais.
Todos sabem que, como potência nuclear e líder da corrida espacial, os norte-americanos dispõem de alta tecnologia, mas não costumam liberá-la para outros países. Segundo se comenta, Washington exigiria o anúncio a favor da Boeing, para só então submeter a transferência de tecnologia ao Congresso – sujeita a chuvas e trovoadas, pois, lá, a base aliada não é tão forte nem cumpre ordens do Poder Executivo.
Alguns analistas destacam que, do fim da II Guerra Mundial até o Governo Geisel, o Brasil recebia equipamento norte-americano, muitas vezes usado e, na prática, sequer podia conversar com outros fornecedores. Desde essa liberação, tudo mudou. O país comprou submarinos alemães, corvetas inglesas e, no momento, está construindo, com tecnologia francesa, cinco submarinos; um deles será de propulsão nuclear. Essa abertura também propiciou expansão da indústria nacional, pois duas fragatas e diversos navios-patrulha foram aqui construídos, além de submarinos com apoio inglês e agora submarinos com DNA francês
 Já a relação com os Estados Unidos é mais tensa, pois, por conterem itens norte-americanos, Washington vetou a venda de Super Tucanos da Embraer para a Venezuela. Lembram essas fontes que, com o fim do monofornecimento norte-americano, surgiram os veículos Cascavel e Urutu, os sistemas Fila e Astro e o excelente tanque de guerra Osório, que chegou a vencer concorrência na Arábia Saudita e irritou os norte-americanos; pouco depois, não se sabe bem porque, viria a falência da Engesa, produtora do Osório. Um ponto especial foi o acordo com os italianos, para produção do caça AMX da Embraer. O Brasil também evoluiu sistemas de defesa, como o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), o que antes seria impensável, devido à dependência dos norte-americanos.
Mas se o jogo diplomático é sofisticado, a área bélica torna esse xadrez mais complexo. Em Brasília, comenta-se que Dilma Rousseff não gostou do voto do francês François Hollande no candidato mexicano à Organização Mundial do Comércio (OMC). A Suécia é muito simpática, mas não dispõe de lobby no cenário internacional. Todos sabem do profissionalismo dos norte-americanos e das boas relações entre governo e super-empresas de lá.
Por isso, alguns citam que, se a decisão brasileira for desagradável, a Casa Branca poderia dificultar a venda de peças norte-americanas para os Super Tucanos, o que praticamente inviabilizaria qualquer nova exportação da Embraer, já que as peças “Made in USA” representam mais de metade desse modelo da Embraer. De lá, surgem notícias de que o F-18 estaria em fim de carreira e, se não houver a venda para o Brasil, essa linha acabará, com a entrada de um novo e mais moderno caça norte-americano – que já está em operação.

Diversos
Há muita coisa em jogo e ninguém sabe com exatidão qual será a decisão do governo brasileiro e os reflexos junto a vencedor e perdedores, nessa concorrência que envolve Estados Unidos, França e Suécia. Setores militares destacam a evolução que houve no Brasil desde que passou a se relacionar com diversos fornecedores de material bélico. Para muitos, o melhor caminho está em transformar o país em uma nação realmente desenvolvida, com infra-estrutura adequada, com diminutos problemas de educação, de pobreza e de moradia e com um poder militar dissuasório inconteste, majoritariamente nacional e realmente capaz de impor vontades.

SNB

Embraer tem parecer favorável de órgão dos EUA em venda para Força Aérea americana

O órgão que audita as licitações do governo norte-americano (GAO, na sigla em inglês), emitiu ontem (13) decisão favorável à Embraer quanto a um questionamento da concorrente Beechcraft a respeito de uma licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira.
A Beechcraft acusa a Força Aérea americana de favorecer a Embraer no processo de licitação.
Em seu comunicado, o GAO rejeita o protesto da Beechcraft afirmando que a Força Aérea concluiu corretamente que a proposta da Beechcraft na licitação apresentava riscos, como o de que sua aeronave não atingiria as solicitações dentro do período de tempo requisitado.Em março deste ano, a Beechcraft entrou na Corte de Reivindicações Federais americana contra o resultado da licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira e sua parceira americana, a SNC (Sierra Nevada Corporation).
O contrato era para a produção de 20 aviões Super Tucano que serão usados em missões no Afeganistão no programa LAS (da sigla em inglês para apoio aéreo leve).
Na época, por determinação do GAO, a produção do avião chegou a ser suspensa, mas a suspensão foi revertida em poucos dias pela Força Aérea americana, sob o argumento de que o programa era estratégico e de interesse para a segurança nacional.
FOLHA..SNB

COPA DAS CONFEDERAÇÕES- VANTs vão monitorar Estádio Nacional no jogo de estreia

Os VANTs (veículo aéreo não tripulado) da Força Aérea Brasileira (FAB) vão monitorar o Estádio Nacional Mané Garrincha neste sábado (15/06) no jogo de abertura da Copa das Confederações em Brasília.  A aeronave remotamente pilotada deve sobrevoar a área entre meio-dia e 21h. “Com o VANT, aumentaremos a segurança de toda a movimentação antes e depois da partida”, ressalta o Tenente-Coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, que opera o Vant.
O veículo é capaz de monitorar tudo o que acontece em um raio de 250 quilômetros por 16 horas seguidas e voar a uma altura de até 5,5 mil metros. "O Vant pode permanecer por muito tempo em cima do local e possui câmeras que registram de forma precisa o que está acontecendo. Por isso, é possível fornecer imagens em tempo real ao centro de controle que vai decidir sobre as ações a serem adotadas em solo", complementa o oficial.
A Força Aérea também montou um esquema especial para garantir tranquilidade à população e aos turistas durante o evento esportivo. Durante a competição, a FAB vai adotar o mesmo sistema de comando e controle empregado na operação Ágata 7 nos meses de maio e junho ao longo das fronteiras. Pelo modelo, a coordenação das operações estará concentrada em  Brasília. A execução das missões, no entanto, será descentralizada. Assim, será possível colocar a aeronave certa no momento oportuno para atender as necessidades de cada área. O sistema permite economia de recursos e dos meios aéreos empregados. O Comando da Aeronáutica elaborou ainda uma série de medidas de controle e defesa do espaço aéreo que visa à  segurança, com menor impacto possível sobre o transporte aéreo. Os voos da aviação comercial não devem ser alterados.
Em dias de jogos, de uma hora antes a quatro horas depois do início das partidas, serão ativadas três áreas de segurança em torno dos estádios: uma branca, uma amarela e uma vermelha. Cada uma terá regras próprias.
Na área branca não serão permitidos voos de treinamento, voos de instrução, voos de manutenção, voos acrobáticos, voos turísticos, reboque de faixas e pulverização agrícola. Durante esse período de 5 horas, também não serão permitidos na área branca voos com foguetes, aeromodelos, veículos aéreos não tripulados, ultraleves, aeronaves experimentais, parapentes, paraquedas, planadores, balões e asa-deltas.
Já na área amarela serão permitidos apenas voos de aeronaves devidamente autorizadas, dentre elas as envolvidas nos eventos, aeronaves transportando Chefes de Estado e de Governo, delegações, VIP e aeronaves comerciais.  Neste último caso será necessário também atender aos requisitos de segurança da ANAC, tendo seus passageiros e tripulantes passados por inspeções, conforme o programa de segurança aeroportuária.
Na área vermelha somente serão permitidas aeronaves de segurança pública, militares, de resgate e as demais envolvidas em atividades, todas autorizadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). 
As aeronaves que não cumprirem essas regras, apresentem comportamento em voo diferente do previsto ou estejam com o equipamento transponder desligado estarão sujeitas às medidas de policiamento do espaço aéreo. 
Mais de 17 mil militares da FAB vão atuar na defesa aérea durante a Copa das Confederações. Além do Vant, serão empregados aviões supersônicos (F-5EM e F-2000 Mirage), helicópteros (Sabre e Black Hawk), aeronaves A-29 Super Tucano e aviões radar E-99. Artilharias antiaérea e aviões de transporte logístico também serão utilizados durante a competição esportiva. 
Confira também o Guia de consulta sobre as alterações espaço aéreo durante a Copa das Confederações. O documento está disponível em 
Fonte: Agência Força Aérea
SNB

Caça russo Su-35S pousa em Le Bourget

O novo caça multifuncional russo Su-35S voou da cidade de Zhukovsky, perto de Moscou, e aterrissou em Paris, onde, pela primeira vez, participará do programa de demonstração no Salão Internacional de Aeronáutica de Le Bourget (França), que será inaugurado na próxima segunda-feira, informa o serviço de imprensa da companhia Sukhoi.

"Nos dias seguintes, o Su-35S realizará uma série de voos de treinamento", disse o serviço de imprensa.
 O caça será pilotado pelo piloto emérito de testes da Federação Russa Serguei Bogdan

Drones modernos ao serviço do Exército russo

O Exército russo deverá receber, até ao fim do ano corrente, um lote de veículos não-tripulados Eleron-3SV, projetados pela empresa Eniks. Em paralelo, 5-7 complexos do gênero serão entregues às tropas do Ministério do Interior e outras estruturas responsáveis pela segurança.

Hoje, alguns drones já são utilizados pelas forças militares e de segurança. Trata-se, antes de mais, de veículos de pequenas dimensões, refere o perito Denis Fedutinov:
“Têm-se em vista os sistemas de curto alcance (5-25 km), do tamanho de aeromodelos teleguiados. No entanto, podem transmitir informações vídeo e fotográficas em regime de tempo real, cumprir as tarefas de reconhecimento próximo e distante. Além disso, são capazes de fornecer dados para as tropas terrestres, mantendo-se autônomos em relação aos meios de reconhecimento militar mais sofisticados.”
Na Rússia existem dezenas de empresas que produzem tais tipos de drones, entre as quais a Eniks de Kazan, com os sistemas Eleron, a Zala, de Izhevsk, com os respetivos drones Strekoza (Libélula) e Lastochka(Andorinha), a STC de São Petersburgo, que fabrica os Orlan. Denis Fedutivov adianta pormenores:
“Os sistemas Eleron e Orlanpassaram pelos testes do Ministério da Defesa e depois foram aperfeiçoados. Tudo indica que, em breve, serão feitas as compras centralizadas desses drones.”
Convém apontar para a procura crescente de veículos não-tripulados, já que o Exército e as forças de segurança pública precisam deles, realça Andrei Fomin, redator-chefe da revista Vzlet.
“Para além de drones ligeiros e médios, existe uma falta acentuada de veículos pesados, com um peso de dezenas de toneladas, testados no estrangeiro. A Rússia também está desenvolvendo este tipo de aparelhos. Por isso, daqui a pouco, tais engenhos serão postos em serviço. Refira-se que, em face de conflitos militares mais recentes, o papel importante de drones tem vindo a crescer.”
Os veículos não-tripulados podem ser empregues em ataques aéreos contra as forças do adversário e seu material bélico. Os drones de assalto já estão sendo projetados em Israel, na China e na Índia. A Rússia também tenta não ficar atrás, criando engenhos análogos. Por exemplo, o complexo Dozor-600, a cargo da empresa Tranzas, não cede quanto às características ao drone norte-americano Predator.
 Quanto aos complexos Eleron, estes também estão ganhando prestígio. A já referida empresa russa Eniks, em conjunto com a companhia Rosoboronexport, têm promovido este engenho no mercado internaciona
SNB

Vladimir Putin, aceitou uma proposta para estender partes do ambicioso programa de aquisição de armas

RIA Novosti) - O presidente russo, Vladimir Putin, aceitou uma proposta para estender partes do ambicioso programa de aquisição de armas da Rússia para além de 2020.
Putin disse em seu discurso de orçamento anual para o governo na quinta-feira que as empresas do setor de defesa deve ter a capacidade de produção e tecnologia necessária para cumprir seus contratos com os militares, e usar os fundos atribuídos no âmbito do programa de forma eficiente.
Se as empresas não estão prontas para começar a cumprir com eficiência as ordens ", o Ministério da Defesa deve vir para cima com uma iniciativa em relação a um período de tempo mais racional para a alocação desses recursos", disse o presidente.
Putin acrescentou que o orçamento global para aquisição de armas permanecerá inalterada eo programa deve ser implementado.
"Adotamos este programa, deve ser implementado e executado de forma eficiente", disse ele.
O governo russo já destinou 20 trilhões de rublos (641 bilião dólares) para o rearmamento abrangente das forças armadas da Rússia.
2011-2020 programa de aquisição de armas da Rússia prevê a atualização de até 11 por cento de equipamentos militares por ano e vai permitir que o país aumentar a quota de armamento moderno nas forças armadas a 70 por cento até 2020.
A indústria de defesa da Rússia tem sido criticado recentemente por atrasos na assinatura e cumprimento de contratos militares, bem como para o uso ineficiente de recursos do Estado na produção de novas armas.
O Ministério das Finanças propôs estender a duração do programa de aquisição de armas em "áreas problemáticas", como a entrega de navios de combate e submarinos estratégicos, para além de 2020.
SNB

"Missile assassino Defesa 'Rússia Testes

RIA Novosti) - O sistema de defesa de mísseis dos EUA não é páreo para o novo míssil balístico intercontinental (ICBM) que a Rússia testou esta semana, um alto funcionário russo disse sexta-feira.

O vice-premiê Dmitry Rogozin, que supervisiona a indústria de defesa, saudou os testes de quinta-feira como um sucesso e apelidado o novo ICBM um "assassino de defesa de mísseis".
"Sistemas de defesa antimísseis americanos Nem atuais nem futuro será capaz de impedir que mísseis de atingir um alvo morto", ele disse, durante um evento organizado pelo governante partido Rússia Unida.
O Ministério da Defesa russo foi mais modesto na sua avaliação do teste , realizado pelas Forças de Mísseis Estratégicos no local de teste de Kapustin Yar, entre Volgograd e Astrakhan, na quinta-feira.
"O lançamento de teste foi um sucesso como o [simulado] ogiva acertar um alvo designado dentro do prazo definido", disse um comunicado do Ministério da Defesa emitiu quinta-feira.
O sistema dos EUA de defesa antimísseis na Europa, NATO e EUA a palavra é destinada a combater as ameaças da Coreia do Norte e Irã, tem sido uma fonte particular de atrito nas relações EUA-Rússia para uma série de anos.
Rússia e OTAN concordaram formalmente em cooperar sobre o sistema europeu de defesa antimíssil na cimeira da NATO de 2010 em Lisboa, mas as negociações fracassaram, em parte, sobre as reivindicações russas para garantias legais que o sistema não teria como alvo sua dissuasão nuclear estratégica.
Em meados de março, os EUA anunciaram que ele estava modificando sua implantação defesa antimísseis planejado para a Polônia, abandonar os planos para a estação SM-3 IIB interceptores no país até 2022.
Autoridades russas respondeu dizendo que este não fez nada para aliviar suas preocupações sobre EUA de defesa antimísseis na Europa Oriental, e reiterou sua demanda por acordos juridicamente vinculativos que garantam que as forças nucleares estratégicas da Rússia não seria alvejado.
Embora os analistas foram rápidos a interpretar a mudança dos EUA no plano como uma concessão à Rússia, possivelmente a intenção de abrir o caminho para novas negociações bilaterais sobre a redução de armas nucleares, as autoridades americanas repetidamente refutou esta sugestão.
Falando após uma reunião bilateral com o ministro das Relações Exteriores polonês na segunda-feira, a secretária de Estado dos EUA John Kerry destacou o compromisso contínuo dos Estados Unidos a esse elemento do sistema de defesa antimísseis.
"Estamos no caminho certo para implantar um site de defesa antimísseis na Polônia em 2018 como parte da abordagem modernizada da OTAN para a nossa segurança", disse Kerry.

Atualizado para incluir detalhes dos comentários de Kerry nesta segunda-feira, acrescentando fundo / contexto em defesa antimísseis como uma questão nas relações Rússia-EUA
SNB

Mais de 23 mil militares vão para as ruas na Copa das Confederações

Roberto Godoy - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A operação militar montada para garantir a Copa das Confederações é formidável: cerca de 23 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica vão atuar nas seis cidades-sede e no centro de Comando, Controle, Comunicações e Inteligência, o C3I.O plano mobilizará uma frota estimada em mais de 60 aviões, de 300 a 500 veículos diversos e navios, para a defesa da rede fluvial e da linha litorânea. As forças terão apoio de helicópteros, vários deles armados – como os Sabre, russos, blindados e portadores de canhões.
O esquema vai exigir o investimento de R$ 710 milhões e beneficia os grandes eventos, da Copa das Confederações até os Jogos Olímpicos, em 2016, passando pela Jornada Mundial da Juventude, daqui a um mês, e pelo Mundial de 2014.
O governo federal já liberou a maior parte dos recursos – aproximadamente R$ 640 milhões. O orçamento é menor que o projetado em 2010, quando a estimativa batia em R$ 1,5 bilhão. A presidente Dilma manteve o veto do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva a esse total, considerando o valor "inaceitável, fora da realidade".
A operação começou em agosto de 2012 – três anos depois do início do planejamento primário. "A base do raciocínio é a tese da certeza do atentado, considerando que haverá, sim, ao menos uma tentativa", explica um agente da Polícia Federal que integra o grupo de coordenação. "Essa doutrina implica uma atitude ativa diante da ameaça; ou seja, não apenas reagiremos se houver a agressão, vamos impedir que isso aconteça", diz o profissional.
FOGO DE ESTREIA
Um novo sistema de defesa antiaérea vai estrear no Rio, essa semana. O Gepard, um blindado de 45 toneladas, montado sobre plataforma do tanque Leopard, alemão, será empregado na proteção aproximada, contra invasores voando a até 5 km de distância e a 3,5 km de altura. A arma principal é um canhão duplo de 35 milímetros.
O conjunto eletrônico de bordo é formado pelos radares de aquisição dos alvos e direção de tiro, mais um designador laser. A cadência de fogo é de 550 disparos por minuto. O Exército recebeu um pacote inicial de nove a 12 unidades que faz parte de um grupo de 37, usados, comprados e modernizados na Alemanha por pouco mais de R$ 70 milhões, algo como R$ 2,2 milhões cada.
Oito Gepard 1A2 estarão integrados ao programa do torneio das Confederações.
O procedimento atende apenas parcialmente à necessidade operacional da Defesa. Há grande preocupação com o segmento de raio de ação médio, contra objetivos localizados a 20 quilômetros e altitudes de 15 mil metros – deslocando-se em velocidade variável.
O general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto da Defesa, está negociando com a Rússia baterias do modelo Pantsir S1, que combina canhões e mísseis. O militar acredita que o equipamento só chegará a tempo dos Jogos Olímpicos de 2016.
Em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador e no Rio não menos de 600 combatentes de forças especiais estarão prontos para atuar na ação antiterrorismo. Outros 90o cuidarão da fiscalização de explosivos dentro e fora dos estádios.
SNB

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Estudantes da UnB Elaboram Satélite Suborbital

..SNB
AEB

IAE inicia o carregamento dos propulsores do VSISNAV

O projeto VLS-1 entrou em uma importante fase para realização do voo do VSISNAV em 2014. Foram iniciados os
procedimentos para se carregar seus propulsores com combustível sólido. Este trabalho é realizado na Usina Coronel Abner – UCA, que consiste em uma área industrial modernamente equipada, pertencente ao DCTA, distante 25 km do campus principal. A UCA é o setor responsável pela fabricação de propelentes sólidos compósitos, fabricação e aplicação de proteções térmicas flexíveis, preparação, carregamento e estocagem de motores.
A Usina Coronel Abner é um patrimônio importante do Programa Espacial Brasileiro. A capacidade que o Brasil tem hoje em fabricar, processar, carregar e utilizar motores foguetes de alto desempenho é estratégica e deve ser preservada.  Como os demais setores, laboratórios e oficinas, a UCA requer investimentos apropriados e oportunos para que possamos sempre contar com sua pronta resposta às nossas necessidades.
O carregamento é um procedimento complexo e envolve um alto grau de padronização. O processo requer equipamentos especiais e mão de obra altamente especializada. Nos últimos dois anos foram carregados 16 motores S30, 8 motores S31 e um motor S40, totalizando-se aproximadamente 27 toneladas de propelente sólido. Até dezembro de 2013 serão carregados cinco motores S43 com propelente ativo, os quais irão compor o primeiro e segundo estágios do VLS-1/VSISNAV. Na sequência, os motores S40 e S44, dos terceiro e quarto estágios, respectivamente, serão carregados com propelente inerte. Ao todo serão processadas, carregadas e curadas mais de 35 toneladas de combustível ativo, e cerca de 6 toneladas de combustível inerte.
Antes de ser enviado à UCA, o envelope motor deve ser produzido dentro dos padrões de qualidade exigidos, seguindo-se a seguinte sequência: fabricação da chapa de aço 300M, laminação, calandragem e soldagem do cilindro, inspeções não destrutivas, tratamento térmico em forno especial, ensaios hidráulicos, usinagem final e aplicação de proteções térmicas internas. Após liberado pelo setor de garantia da qualidade do IAE, o motor segue para carregamento. Na usina, realizam-se as seguintes tarefas: preparação da superfície interna; preparação e fabricação de proteções térmicas flexíveis; aplicação de adesivos e revestimento; e  posicionamento do cilindro na câmara de carregamento. Paralelamente, é realizada a síntese de matérias primas utilizadas no processamento do propelente sólido. O motor é então carregado e a cura do propelente é detalhadamente acompanhada. Finalmente, faz-se o acabamento final e o motor é devidamente armazenado.
O VSISNAV é um protótipo do VLS-1 que será lançado a partir do Centro de Lançamento de Alcântara - CLA em 2014, com os objetivos principais de qualificar em voo: o SISNAV, sistema inercial autônomo que será o componente de navegação primário nos próximos veículos lançadores; sistema de separação do primeiro e segundo estágios; soluções de amortecimento das redes pirotécnicas; terminação de voo; estabilidade de queima dos motores S-43, sob aceleração; e aquisição dos dados de telemetria. Além disso, serão testados em operação de lançamento: o novo Sistema de Plataforma, que inclui a Torre Móvel de Integração - TMI, Casamata, Banco de Controle e Prédios de Preparação; e as Estações Operacionais do CLA, CLBI e Estação Móvel de Telemetria - EMT.
IAE..SNB

IAE realiza ensaios Aerodinâmicos do VLM-1

A Divisão de Aerodinâmica (ALA) do IAE vem realizando campanha de
ensaios com modelo do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) em seu Túnel Transônico Piloto (TTP). Esta campanha, de caráter preliminar, representa o primeiro passo de uma ampla análise experimental a ser desenvolvida em colaboração com a Divisão de Sistemas Espaciais (ASE) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Os trabalhos serão executados pela equipe da ALA em apoio às atividades de um aluno de graduação do ITA, para elaboração de seu Trabalho de Graduação em Engenharia Aeroespacial, com o tema “Procedimento Experimental para a Análise Aerodinâmica do Veículo Lançador de Microssatélite VLM-1”.
O TTP é um túnel moderno, considerado semi-industrial, com área da seção de testes de 30 cm x 25 cm e com controles automáticos para ajustes de número de Mach (de 0,2 a 1,3), pressão total (de 0,5 bar a 1,2 bar), temperatura total e umidade, sendo adequado para ensaios de modelos com geometria simples, como os veículos espaciais. Para esta classe de veículos, o conhecimento do comportamento aerodinâmico na faixa transônica, embora presente em um breve período, é fundamental para que o artefato possa navegar ao longo de toda sua trajetória e, portanto, para que cumpra sua missão.
O TTP já tem executado ensaios com outros veículos, como o Sonda III e o VS-40, com apoio da AEB e do CNPq, e tem apoiado a formação e capacitação em ensaios transônicos dos cursos de Engenharia Aeroespacial do ITA e de Pós-graduação do IAE.
Nesta primeira campanha de ensaios serão investigados parâmetros globais de desempenho por meio da visualização do escoamento no entorno do modelo por meio da técnica Schlieren de visualização e os esforços serão determinados por meio da balança interna multi-componentes. A obtenção da distribuição de pressão sobre a superfície do modelo será feita com base na moderna técnica de tinta sensível a pressão (PSP). Alguns ensaios de esforços já foram realizados com a obtenção da curva de coeficiente de arrasto para ângulo de ataque nulo (CD_zero), polares de arrasto e efeitos de variação do número de Reynolds.
IAE
SNB

OPERACIONAL - FAB e Exército treinam defesa antiaérea no Sul

Após 4 dias de diversos ataques aéreos simulados, encerrou-se a Operação Antiaérea I, realizada na Base
Aérea de Canoas, no período de 04 a 07 de Junho de 2013. O Núcleo de Brigada de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (NuBAAAD), responsável pela coordenação do Exercício, pode treinar com os militares do 1º GAAAD, aprimorando técnicas de defesa antiaérea, bem como, todo o complexo de sistemas que o constitui. O Exercício que contou com a participação das aeronaves F-5M, H-60L, A-29 pertencentes às Unidades aéreas 1º/14º GAV (Canoas-RS); 5º/8º GAV (Santa Maria-RS) e 3º/3º (Campo Grande-MS), realizaram mais de 47 horas de voo, contribuindo para o aperfeiçoamento das táticas empregadas pelas unidades aéreas, no adestramento de defesa Aeroespacial para a Copa das Confederações 2013.
Para o Ten Aviador Yuri, piloto do helicóptero H60L, do 5°/8° GAV, sediado em Santa Maria-RS, o exercício pôde apresentar as dificuldades que os pilotos de asas rotativas podem enfrentar quando executam ataques à baixa altura, principalmente, quando em posições devidamente protegidas: "aqui, percebemos a necessidade de cada vez mais aperfeiçoarmos nosso emprego para o combate, visto a ameaça presente no terreno - a defesa antiaérea".
Fonte: SCS 1º GAAAD
SNB

quarta-feira, 12 de junho de 2013

10 de Junho - Dia da Artilharia

SNB

Finlândia acusa Rússia de violação do espaço aéreo

RIA Novosti) - Dois aviões militares russos são suspeitos de terem violado o espaço aéreo da Finlândia, o Ministério da Defesa finlandês disse em um comunicado quarta-feira.
O incidente ocorreu na terça de manhã sobre o Golfo da Finlândia, disse o ministério em seu site.
O relatório não identificou a aeronave russa, dizendo apenas que os caças F/A-18 Hornet da Força Aérea finlandesa foram enviados a fim de identificar os invasores.
O Ministério da Defesa russo admitiu um número indeterminado de bombardeiros Tu-22 e Su-27 caças realizados vôos na proximidade da Finlândia na terça-feira, mas negou que eles se intrometeu no espaço aéreo do país.
Este é o segundo incidente do tipo em um mês. O exército russo negou as acusações pela última vez, mas admitiu que uma aeronave militar se aproximou do espaço aéreo finlandês devido ao mau tempo.
Em 2008, a Finlândia anunciou planos para comprar 12 novos sistemas de radar por causa de alegadas violações regulares de seu espaço aéreo por aviões russos. O primeiro radar foi implantado em janeiro passado.
SNB

Cientistas enviam 'peixonautas' ao espaço para estudar enjoo

RICARDO BONALUME NETO
ENVIADO ESPECIAL A BREMEN (ALEMANHA)
Uma melhor compreensão do enjoo que pessoas sentem em navios e aviões veio de uma fonte inesperada: pequenos peixes que foram ao espaço e viveram a sensação de microgravidade.
Como estavam na água, eles obviamente não "flutuaram" como um astronauta em uma estação espacial. Mas alguns ficaram desorientados e nadaram de modo errático, o equivalente a pessoas com vertigens ou tonturas.
Os pesquisadores descobriram depois o motivo desses distúrbios de equilíbrio: sutis diferenças entre seus órgãos auditivos.Vertebrados têm pequenas pedras feitas de carbonato de cálcio nos ouvidos --chamadas otólitos-- que servem como "órgãos da gravidade".
Os peixes com otólitos assimétricos, com forma e tamanhos diferentes, eram mais propensos a distúrbios de equilíbrio.
A pesquisa envolveu um conjunto verdadeiramente internacional de pesquisadores, institutos de pesquisa e mesmo de peixes.
Um foguete de sondagem, com um motor brasileiro, foi lançado por uma equipe alemã de um centro espacial na Suécia. A espécie de "peixe astronauta" era a tilápia de Moçambique.
Apesar de vários percalços em algumas áreas, como o lançamento de satélites, o programa espacial brasileiro é bem-sucedido no desenvolvimento de foguetes de sondagem. É o caso do lançador VSB-30, produzido e operado em parceria entre o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), da FAB, e a DLR (Agência Espacial Alemã).
A parte técnica da missão foi coordenada pela empresa europeia Astrium, principal responsável pelos voos do VSB-30 no continente.
Outro grupo de"peixonautas" (nome de um desenho animado infantil brasileiro sobre um 'peixe astronauta') voltou à Terra no fim de maio, depois de um mês em órbita em um satélite russo de pesquisa biológica, o Bion-M1.
As larvas foram parte do experimento Omegahab, um miniecossistema que inclui algas, plantas aquáticas, crustáceos e caramujos, o primeiro do tipo com essa complexidade, autossuficiente e totalmente automatizado.
Algas e plantas produzem oxigênio para os animais, que produzem dióxido de carbono usado pelas plantas.
O jornalista RICARDO BONALUME NETO viajou a convite da Astrium
FOLHA ..SNB

TEMER: BRASIL SEGUE 'REFLETINDO' SOBRE COMPRA DE CAÇAS RAFALE

O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira, no Palácio do Eliseu, que o governo brasileiro segue "refletindo" sobre a compra do caça francês Rafale para reequipar a FAB.

"O presidente (François) Hollande, com muita elegância, não mencionou este assunto", disse Temer ao final de um encontro com o líder francês. "Não tivemos realmente a possibilidade de falar sobre isto".

Temer recordou que o governo brasileiro "ainda não tomou uma decisão, mas é evidente que o Rafale segue na nossa reflexão, ao lado de outros países que também competem com seus aviões".

O Brasil abriu uma concorrência para comprar 36 novos caças para a FAB, mas a decisão sobre o negócio foi adiada em várias ocasiões devido a dificuldades orçamentárias.

O Rafale, da Dassault Aviation, concorre com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e com o Gripen NG, da sueca Saab. O contrato envolve mais de 5 bilhões de dólares.

Temer, que está em Paris para defender a candidatura de São Paulo à sede da Exposição Universal de 2020, revelou que Hollande visitará o Brasil para inaugurar a ponte entre o país e a Guiana francesa, ao lado da presidente Dilma Rousseff.
AFP...SNB

ESQUEMA DE ESPIONAGEM NORTE-AMERICANO PODE TER AFETADO BRASILEIROS

Programa de espionagem Prism não faz controle de informações de quem vive fora dos Estados Unidos. Especialistas acreditam que todos os brasileiros que acessaram sites monitorados também foram vítimas de espionagem.
Desde que a imprensa internacional denunciou o governo norte-americano pela coleta indiscriminada de dados telefônicos e, especialmente, das atividades pessoais em populares sites e serviços da internet, a linha tênue entre a realidade e a ficção cientifica foi cruzada. O cinema popularizou a história de um estado onipresente e totalitário com o filme 1984, baseado no romance de George Orwell. Também chamou a atenção de milhões de espectadores para a discussão da privacidade e da manipulação de dados pessoais com a trama Inimigo de Estado, de 1998. Na mesma época em que a internet comercial se popularizava no país, na ficção Will Smith era perseguido por ter provas contra um esquema que pretendia aprovar uma lei autorizando a vigilância irrestrita das atividades digitais nos Estados Unidos.
Na vida real, essa lei foi aprovada em 2001, nas entrelinhas do chamado ato USA Patriot  Act, com objetivo oficial de "unir e fortalecer a América, fornecendo instrumentos apropriados requeridos para interceptar e obstruir o terrorismo". Para especialistas em internet e crimes digitais, a coleta de dados feita pelo governo de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, não tem nada de ilegal. "Ainda que possa chocar ou parecer invasivo, tudo isso que está sendo discutido, noticiado e feito nos Estados Unidos está dentro do procedimento legislativo normal e regular", garante o advogado Renato Ópice Blum, professor de Direito Eletrônico na Universidade de São Paulo e na Fundação Getúlio Vargas, além de vice-presidente da Comissão de Crimes Eletrônicos da OAB de São Paulo.
Para ele, o problema está no controle de informações de quem vive fora dos Estados Unidos. Isso porque, gigantes da internet como Google, Facebook, Apple, PalTalk, AOL, Skype e YouTube, citados como fontes dos dados, não atendem apenas a usuários norte-americanos. "O que acontece é que os serviços envolvidos são usados por pessoas do mundo inteiro. E então encontramos diferentes leis em diferentes países e diferentes comportamentos", enfatiza. Para o advogado, a falta de regulamentações e leis internacionais claras dificulta qualquer ação jurídica.
 
Brasileiros vítimas de espionagem
Dados de brasileiros também podem ter sido coletados pelo governo norte-americano por meio do programa secreto Prism. "Certamente os brasileiros são monitorados", afirma Rafael Rez Oliveira, especialista em internet há mais de 15 anos e diretor de uma empresa especializada em consultoria e estratégia de marketing digital. Ele acredita que 100% dos brasileiros que acessaram essas plataformas monitoradas pelo governo norte-americano podem ter sido vítimas de espionagem.
Apesar de toda a discussão na imprensa internacional, Rafael duvida da eficácia do monitoramento na prevenção de crimes. Ele explica que, por trás das informações que os usuários geralmente acessam, existe outra camada de dados muito maior. "Cerca de 70% de toda a informação está na chamada internet profunda e não é percebida pela maioria das pessoas", comenta. O especialista afirma que as chances maiores de ocorrerem trocas de informações relacionadas a atos de terrorismo ou atividades ilegais estão nesse submundo digital, onde funcionariam redes de tráfico ou crimes sexuais. 
Já o advogado Ópice Blum adiciona que existe ainda uma grande diferença entre a coleta de dados e o uso dessas informações. "Existe essa possibilidade de guardar toda essa infinidade de dados, mas há uma dificuldade técnica de conseguir tratar, separar e achar as informações", compara. 
Sensação de privacidade é falsa
Atualmente, mais 84 milhões de brasileiros têm acesso à internet e nem todo mundo age com cautela na hora de divulgar seus dados na rede. Rafael Oliveira é taxativo quando o assunto é a segurança de dados e, para ele, existe uma falsa sensação de privacidade. Para alguns cadastros, o usuário fornece o nome e o endereço eletrônico, mas a programação que funciona por trás da interface visível coleta informações muito mais detalhadas, como o histórico de navegação ou mesmo o endereço físico real de onde está sendo feito o acesso. Além disso, ele argumenta que a partir do momento em que o usuário disponibiliza informações para um site, ele passa a ser a fonte e não mais o dono das informações publicadas.
 
O especialista em marketing digital explica que essa transferência da propriedade da informação é definida na aceitação dos termos de uso de um serviço, documento que a grande maioria dos usuários aceita sem ter lido. Claro que aceitar o termo de uso é, geralmente, um requisito para ter acesso ao serviço. "O Facebook não vai fazer um contrato específico para cada pessoa", exemplifica. O que os dois especialistas sugerem é que ao saber com exatidão o que será feito com a informação, o usuário pode optar ou não por usar o serviço ou ainda policiar as informações que vai disponibilizar na rede.
Ópice Blum ressalta a importância de identificar os riscos. Particularmente, ele usa quase todas as ferramentas mencionadas no esquema do vazamento de informações, mas faz isso com cautela. "Eu não tenho uma plena expectativa de privacidade. Sei que tudo o que estou enviando ou recebendo, mais cedo ou mais tarde, vai parar em algum lugar e sair do meu controle", pondera. Apesar do cuidado sugerido pelos especialistas, Ópice Blum afirma que no Brasil o controle é mais ameno e são necessárias autorizações judiciais para a coleta e o monitoramento de atividades telefônicas e digitais.
No entanto, isso não reduz os riscos. Para o advogado, não existe garantia de que dados on-line estejam protegidos. Na empresa jurídica que dirige, 15% a 20% dos casos são relacionados ao vazamento de informações. Ele conta que vazamentos de dados empresariais importantes são muito mais comuns do que se imagina. E nesse caso, nem as próprias agências de segurança estão isentas do risco. 
Preocupação internacional
A denúncia do esquema norte-americano é assunto sensível na comunidade internacional e especialistas alegam que a União Europeia teria conhecimento do esquema desde 2008. O ministro do Interior alemão, Hans-Peter Friedrich, afirmou que sua única fonte de informação sobre a existência do Prism foi a imprensa. Apesar disso, ele não descartou que autoridades alemãs da área de segurança possam ter se beneficiado dos dados obtidos de forma controversa e, assim com os norte-americanos, os serviços de inteligência da Alemanha não revelam a origem de suas informações.
Apesar do debate, Oliveira acredita que nada deve mudar. Ele acredita que pessoas mais politizadas talvez abandonem o uso das ferramentas envolvidas. "Mas isso é fogo de palha. A poeira vai baixar e as coisas vão continuar como estão."
DW....SNB

terça-feira, 11 de junho de 2013

Terceiro Borey Sub-Classe da Rússia breve para testes no mar

RIA Novosti) - Um terceiro submarino de propulsão nuclear da classe Borey em breve começar os testes no Mar Branco, e um sacerdote ortodoxo russo abençoou o submarino e sua tripulação, o estaleiro Sevmash segunda-feira.
O Vladimir Monomakh deve entrar em serviço em 2014. "Hoje, uma oração foi realizada a bordo do submarino míssil guiado para evocar o Espírito Santo para servir uma boa causa", disse o porta-voz, acrescentando que o padre também abençoou o pessoal do estaleiro.
O porta-voz não quis dizer exatamente quando o submarino iria para o mar.
O primeiro submarino da classe Borey, o Yury Dolgoruky , foi encomendado para a Frota do Norte, em janeiro, ea segunda, o Alexander Nevsky, será entregue à Marinha russa até o final do ano.
O Alexander Nevsky foi submetido a ensaios no estaleiro Sevmash desde 2012. Haverá três testes no mar este ano, e um míssil balístico Bulava será test-lançado do submarino no verão, disse o funcionário.
Os três primeiros navios da série Borey, também conhecido como Projeto 955, são capazes de transportar 16 mísseis balísticos Bulava submarino-lançados. Um total de oito submarinos da classe Borey serão construídos para a Marinha russa até 2020.
Sevmash vai iniciar a construção este ano de dois submarinos da classe Borey atualizados em Projeto 955A - o Alexander Suvorov e Mikhail Kutuzov - capazes de transportar 20 mísseis balísticos, cada.
Submarinos da classe Borey estão a tornar-se a base da dissuasão nuclear estratégica da Marinha, em substituição ao Projeto de envelhecimento 941 (NATO classe Typhoon) e do Projeto 667 class (Delta-3 e Delta-4) barcos.
SNB