sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ministro homenageia os 20 anos do satélite SCD-1 e visita Centro de Previsão do Clima Espacial

Para conhecer o Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (EMBRACE) e homenagear os 20 anos de operação do SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, esteve no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), nesta sexta-feira (8/2). Embora distintas, ambas as atividades trazem a marca do pioneirismo e dedicação dos engenheiros e cientistas brasileiros.

Impressionado com os resultados do monitoramento do clima espacial, uma aplicação mais recente do INPE, o ministro lembrou que também o desenvolvimento do SCD-1, há mais de duas décadas, foi resultado da dedicação de equipes de todos os setores do instituto.

“Este satélite foi o primeiro sucesso na área de engenharia espacial e prova que quando existem condições as coisas acontecem rápido”, disse Raupp, antes de descerrar a placa alusiva ao aniversário do SCD-1, no Centro de Controle de Satélites do INPE. “É sempre um exemplo de que a mobilização efetiva, aliada à criação de infraestrutura e à formação de equipes competentes, traz resultados para o país”.

Para o diretor do INPE, Leonel Perondi, a celebração dos 20 anos de operação do SCD-1 é um reconhecimento ao trabalho tanto dos grupos de engenharia, que projetaram os equipamentos, como às equipes que mantiveram a operação do satélite durante todos esses anos.

“É um tributo à engenharia nacional e à competência do INPE. Hoje, também, significa uma homenagem a este ex-diretor do instituto, porque durante sua gestão a MECB (Missão Espacial Completa Brasileira) teve grande impulso”, disse Perondi, fazendo referência ao período em que Raupp foi diretor do INPE, de 1985 a 1989.

O SCD-1, primeiro satélite brasileiro, foi totalmente projetado, desenvolvido e integrado pelo INPE. Quando lançado em 9 de fevereiro de 1993, a expectativa era de apenas um ano de vida útil. Contudo, o SCD-1 se mantém operacional e retransmitindo informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações. O SCD, pilar do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais, atende a mais de 80 usuários, entre empresas e instituições governamentais. Os dados estão disponíveis no endereço http://sinda.crn2.inpe.br.

Clima Espacial

Ao conhecer as modernas instalações do Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE, Raupp elogiou a capacidade de monitorar a atividade do Sol e gerar alertas úteis para operação de satélites, sistemas de navegação de aeronaves, linhas de transmissão de energia e até plataformas de petróleo. No INPE, diariamente são avaliados os fenômenos solares que afetam o meio entre o Sol e a Terra, e o espaço em torno da Terra.

Para o ministro, é cada vez mais importante que o conhecimento científico se traduza em aplicações úteis para a sociedade. “Este programa tem capacidade de gerar resultados para os mais diversos setores. Considero isso da maior importância, porque a marca do MCTI é a transversalidade”, disse Raupp.

O EMBRACE oferece em tempo real, na internet, informações sobre fenômenos solares que podem causar interferências em sistemas como o GPS, além da possibilidade de induzir correntes elétricas em transformadores de linhas de transmissão de energia e afetar a proteção de dutos para transporte de óleo e gás.

Fenômenos como tempestades geomagnéticas, por exemplo, que consistem em tumultos na alta atmosfera provocados por erupções do Sol, são capazes de interromper momentaneamente o trabalho de satélites. Outras áreas também podem sofrer perdas por causa desse fenômeno, como o setor de telecomunicações, a estabilidade de usinas nucleares, sistemas de defesa nacional, entre outros.

Para analisar o comportamento do Sol e seus efeitos na Terra, são monitorados parâmetros físicos como características desta estrela, do espaço interplanetário, da magnetosfera, ionosfera e da mesosfera. As informações do EMBRACE estão disponíveis no endereço www.inpe.br/climaespacial.

O monitoramento do clima espacial é resultado de décadas de pesquisas no INPE, que, criado no início da década de 1960, teve suas primeiras atividades voltadas para as ciências espaciais e atmosféricas. O pioneirismo nos estudos dos processos básicos da interação Sol-Terra, realizados através de observações e abordagem teórica e simulação computacional, resultou nos últimos anos na criação do EMBRACE. “O Programa de Clima Espacial do INPE é um caso de fronteira da aplicação da ciência”, definiu o diretor Leonel Perondi.

O diretor do INPE, Leonel Perondi, o gerente do Programa EMBRACE, Clezio De Nardin, o pesquisador Haroldo Fraga de Campos Velho, o ministro Marco Antonio Raupp e o pesquisador Hisao Takahashi, no Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE

O diretor do INPE, Leonel Perondi, o gerente do Programa EMBRACE, Clezio De Nardin, o pesquisador Haroldo Fraga de Campos Velho, o ministro Marco Antonio Raupp e o pesquisador Hisao Takahashi, no Centro de Informação e Previsão do Clima Espacial do INPE.

O ministro Marco Antonio Raupp e o chefe do Centro de Rastreio e Controle (CRC), Pawel Rozenfeld, ao lado do diretor do INPE, Leonel Perondi, no descerramento da placa comemorativa dos 20 anos do SCD-1, realizada no prédio do Centro de Controle de Satélites/CRC.

O ministro e membros de equipes de pesquisadores, técnicos e engenheiros do projeto de desenvolvimento e operação do SCD-1
inpe.br..SNB

O preparo e o emprego do Exército




Brasília – O Comando de Operações Terrestres (COTER) é o órgão do Exército Brasileiro responsável pelo preparo e emprego da Força Terrestre. Criado em 1991, o COTER, sediado no Quartel-General do Exército, em Brasília, possui em sua organização três subchefias. 

A 1ª Subchefia é responsável pelo preparo da tropa do Exército, regulando o ano de instrução e orientando o adestramento. Atualmente, a 1ª Subchefia tem apostado na simulação como meio de preparo individual e coletivo. Neste sentido, tem pesquisado, testado e adquirido simuladores para o adestramento de Brigadas, Batalhões, pilotos de helicópteros, motorista de viaturas e de carros de combate.

No emprego da Força Terrestre, a 2ª Subchefia do COTER tem coordenado as ações das tropas em diversos tipos de operações. Em 2012, o Exército teve, em média, setenta missões de emprego de tropa por dia.

As seguintes operações merecem destaque: ÁGATA (operações conjuntas e interagências), ARCANJO (operações de garantia da lei e da ordem, como Força de Pacificação), Operações para a Garantia da Votação e Apuração (GVA), Operações de apoio à Defesa Civil e às ações humanitárias e a Operação PIPA (distribuição de água no semiárido brasileiro). 

Nas Operações Internacionais, sob coordenação e orientação da 3ª Subchefia, militares brasileiros atuam em 11 países, executando missões de observadores militares, assistência à remoção de minas e manutenção da paz, com destaque para a Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti (MINUSTAH).

EXERCITO BRASILEIRO..SNB

Ministério da Defesa abre documentos confidenciais sobre óvnis

Francisco Edson Alves Marco Aurelio ReisA , abertura de arquivos secretos das Forças Armadas, com relatos de militares que supostamente avistaram Objetos Voadores Não Identificados, será discutida hoje no Ministério da Defesa, em Brasília. A assessoria de imprensa do ministério confirmou que representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica debaterão procedimentos administrativos para cumprir a Lei de Acesso à Informação.
Devido ao grande número de pedidos para a divulgação de documentos sobre óvnis, o assunto será colocado em pauta.“Isso é resultado da Carta de Foz do Iguaçu, assinada por cerca de 500 pessoas durante o 4º Fórum Mundial de Ufologia, em dezembro, solicitando a abertura de documentos confidenciais. Essa luta começouem 2004, mas até agora só a Força Aérea vem cooperando com divulgação de registros relativos a discos voadores”, afirmou o ufólogo
A convocação para a reunião interna de hoje foi feita no dia 22 de janeiro, através de carta encaminhada pelo secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso. Na correspondência, ele menciona a “singularidade da matéria” e a criação de uma comissão de investigação mista — com ufólogos, cientistas e militares, “para exame das eventuais manifestações do fenômeno UFO (óvnis em inglês)”.
De acordo com Petit, a maior parte dos relatos colocados à disposição pela Aeronáutica é referente à rotina operacional do controle de tráfego aéreo. O DIA teve acesso a alguns desses relatórios. Dois deles são descritos por militares no Rio de Janeiro.
No dia 7 de novembro de 2000, conforme o documento 365/1472 do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Condabra), um militar garante ter avistado, de sua aeronave, às 23h, um objeto de luz branca em Santa Cruz, na Zona Oeste. Em outro relato, segundo documento 65 C, do mesmo órgão, dois militares dizem ter visto “várias luzes vermelhas caindo como gotas de um ponto branco” e em deslocamento, por volta de 0h50 do dia 2 de maio de 2001, em Jacarepaguá.
Mudança de cor e de Posição
Uma das transcrições intrigantes é a gravação feita pelo tenente do Centro de Tecnologia da Aeronáutica, Ari Flávio de Souza, de uma conversa entre pilotos de um voo da Varig com agentes da torre de controle de Curitiba, na noite de agosto de 2003. Um dos pilotos da aeronave, que seguia para São Paulo, relata, atônito, que estava avistando um objeto não identificado. “Não dá para saber o que é...Tá voando paralelo à gente...Agora, mais alto... Tá piscando...Agora tá parado... Na subida tava vermelho, agora está branco...”. “Tentamos todos os meios, mas não conseguimos identificar nenhuma aeronave”, respondeu funcionário da torre.
O DIA.. DEFESA NET ..SNB

Argentina reacende luta pelas Ilhas Malvinas


No início de janeiro deste ano, a presidente argentina Cristina Fernanda de Kirchner dirigiu-se ao primeiro ministro da Grã-Bretanha exigindo a devolução das ilhas, alegando a resolução da ONU de meio século atrás, que exortava a "pôr fim ao colonialismo em todas as suas formas e manifestações".

Buenos Aires declarou que dentro de 20 anos as ilhas voltarão sob sua jurisdição. Londres respondeu dizendo que ou as ilhas permanecerão britânicas ou conquistarão a independência: tudo depende do desejo dos habitantes das ilhas, mas não dos argentinos.
Muitos especialistas supõem esta questão levantada por Kirchner é motivada não por altas considerações ideológicas, mas pelo instinto de auto-preservação política. Explica o redator-chefe da revista Rússia na Política Global, Fiodor Lukianov:
"A Argentina é um país de deceção. Nos anos 30, ela ultrapassava em desenvolvimento econômico a maior parte dos países europeus. Mas, desde que a Argentina se entusiasmou com líderes carismáticos, a partir do general Peron, ela se transformou gradualmente de líder regional em estado com consciência muito ferida. Antes de mais nada, perdeu totalmente a tradicional competição com o Brasil pela liderança na América do Sul. O Brasil agora é o líder reconhecido do continente, "astro em ascensão" da ordem mundial. E ele conduz uma política independente, mas não de confronto. A Argentina tenta entrar no proscênio através de política muito mais de esquerda do que o Brasil".
A oposição argentina considera que a política interna de Cristina Kirchner leva o país ao isolamento mundial. A Argentina virou as costas aos EUA e à União Europeia e escolheu aliados estratégicos como a Venezuela e o Irã. O especialista do Instituto da América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Piotr Yakovlev, comenta a situação:
"A Argentina dá ênfase ao aumento do papel do Estado na economia e vida social. Trata-se de apoio material ativo às camadas pobres da população, aumento dos salários, antes de mais nada dos pobres. E para tudo isto o governo necessita de recursos financeiros muito significativos, que a atual economia argentina não pode assegurar. Por isso o governo tem de buscar fontes complementares de financiamento, como seja a nacionalização de companhias estrangeiras.
Também não são simples as relações da Argentina com o FMI. Em lugar dos países ocidentais, os Estados em desenvolvimento tornam-se os principais parceiros da Argentina. Em essência, as autoridades argentinas agora tentam criar uma nova realidade socioeconómica inclusive na política externa. E aqui há um certo perigo de a Argentina ficar à deriva, isolada no mundo moderno".
Desse modo, Kirchner reacendeu o litígio territorial, empurrada pela lógica de sua orientação política. Por outro lado a atual conduta da Argentina pode ser explicada pela deceção com o Ocidente. Explica o politólogo, professor do Instituto Estatal Moscovita de Relações Exteriores, Boris Martynov.
"É que durante toda a última década do século passado, a Argentina foi uma vitrina da via de desenvolvimento neoliberal. Ela seguia muito escrupulosamente todas as receitas do FMI. Depois, quando, em consequência de seguir uma política econômica absolutamente inaplicável à realidade concreta, a Argentina foi atingida pela pior crise de sua história em 2001, o Ocidente não moveu um dedo para ajudá-la. Agora os EUA, o Ocidente em geral não estão em melhor situação. Assim, para que seguir um modelo que derrapa? Toda a América Latina está agora num período interessante de teste de modelo próprio de desenvolvimento. Para alguns ele dá mais certo, por exemplo, para o Brasil, Colômbia, e Peru. Para outros dá menos.
No entanto, a Argentina está fortemente inserida nas estruturas latino-americanas – econômicas, políticas. Seus vizinhos em caso de quaisquer explosões, irão ajudá-la, diferentemente dos países ocidentais no início da primeira década do século XXI".
Entretanto, por enquanto, os vizinhos da Argentina limitam-se a observar o desenvolvimento da situação.POR Serguei Duz
VOZ DA RUSSIA SNB

Soyuz colocou em órbita 6 satélites Globalstar

© Roskosmos

Um foguete-portador russo Soyuz colocou em órbita mais 6 satélites de comunicação, desta vez pertencentes à empresa Globalstar. O comando dos aparelhos foi transferido ao cliente.

O lançamento do Soyuz com os satélites a bordo foi realizado na noite de quarta-feira a partir do cosmódromo de Baikonur. Originalmente, o lançamento estava planejado para a noite de terça-feira, mas foi adiado devido a ventos fortes.
Os satélites do sistema Globalstar se destinam a fornecer serviços de comunicação móvel via satélite. Cada um deles é projetado para 15 anos de trabalho.
VOZ DA RUSSIA...SNB

Entrevista com ministro da Defesa do Brasil


Apresentamos a entrevista concedida à Voz da Rússia pelo ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim. Ele falou, entre outros assuntos, sobre as relações russo-brasileiras na área técnico-militar. Esta foi a primeira vez que um ministro da Defesa do Brasil falou em exclusivo à mídia russa.

Celso Amorim nasceu em Santos, no estado de São Paulo, há 70 anos. Foi ministro das Relações Exteriores no governo do presidente Itamar Franco e nos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como diplomata, chefiou a Missão Permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York, entre 1995 e 1999, quando se tornou amigo de Sergei Lavrov, que hoje é o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia. Depois, assumiu a chefia da Missão Brasileira na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, Suíça. Em 2001, serviu como embaixador no Reino Unido. Celso Amorim é ministro da Defesa do Brasil desde 8 de agosto de 2011.
– Muito obrigado, ministro, por essa oportunidade. A gente agradece imensamente. Fizemos até um levantamento ainda há pouco e descobrimos que essa vai ser a primeira entrevista de um ministro brasileiro para o público russo. Isso nos enche de muita esperança e muito orgulho.
O senhor esteve com a presidenta Dilma em dezembro na Rússia e foram realizados vários acordos entre os dois países. Mas, como destacou a própria presidenta, a área técnico-militar recebeu um destaque especial. Como está indo essa cooperação agora?
 Bom, o acordo de cooperação militar assinado abrange os mais diversos níveis. Por exemplo, havia uma dificuldade de treinamento dos pilotos dos helicópteros russos que nós havíamos comprado. A empresa dava um treinamento básico, mas nós precisávamos de algo mais. E, com esse acordo, nós teremos esse tipo de treinamento militar de maneira mais normal, mais fluida. Além de muitas outras coisas.
A assinatura desse acordo, em si mesma, já é algo muito importante, porque ela abre muitas outras avenidas de cooperação, de formação para trabalhar em áreas avançadas que interessam à Rússia e ao Brasil. Seja na cibernética, na área espacial ou de equipamento militar mesmo.
Houve essa aquisição dos helicópteros de combate, muito bons, e, no início, houve um pouco de dúvida sobre a manutenção. Mas já verifiquei que essas questões estão sendo encaminhadas e, naturalmente, no espírito do próprio acordo de compra, esperamos que haja uma boa transferência de habilidades e competências nessa área.
 Nós sabemos que o chefe do Estado-Maior, o general José Carlos De Nardi, esteve recentemente também na Rússia negociando alguns acordos mais concretos.
 É. A ida do general De Nardi foi resultado direto das conversas entre os presidentes. O comunicado conjunto da visita, que singulariza a área de defesa antiaérea, já previa a ida do chefe de Estado-Maior brasileiro para tratar dessa possibilidade de cooperação.
Isso envolve, naturalmente, alguma aquisição, de acordo com as nossas necessidades imediatas, mas também há a expectativa de que empresas russas possam fabricar algum desses equipamentos aqui no Brasil. Agora, as questões técnicas ainda estão sendo discutidas.
A visita foi muito proveitosa. Seguramente, terá uma continuidade agora com a vinda do primeiro-ministro (Dmitri Medvedev), e a nossa expectativa é a de que isso possa caminhar. Claro que tem muita coisa a se discutir ainda, como aspectos financeiros, orçamentários, qual a transferência de tecnologia, treinamento e todas essas coisas.
 Mas uma eventual produção no Brasil desses equipamentos modernos é de interesse brasileiro.
 Sim. Não só dos equipamentos atuais, mas quem sabe até de um equipamento que ainda está em desenvolvimento pela própria Rússia.
 Isso antecipa um pouco outra pergunta. A Rússia tem exemplos de desenvolvimento conjunto de aviões com outros países. Isso poderia ser um caminho para o Brasil também?
 Bom, nesse caso, nós não estamos falando de aviões. Estamos falando desse equipamento de defesa antiaérea. Independentemente da aquisição e da produção no Brasil de equipamentos já existentes, há a possibilidade também do desenvolvimento conjunto de equipamentos mais modernos. Isso está sendo discutido, mas essas coisas levam algum tempo. Essa sugestão surgiu já na reunião do nosso chefe de Estado-Maior Conjunto com o seu correspondente russo e com as empresas. Vou chamar a atenção para o fato de que ele foi lá com várias empresas brasileiras. O que é muito interessante porque isso já vai preparando terreno para uma eventual produção no Brasil, um desenvolvimento tecnológico conjunto.
 A Rússia nos informa que existe uma lei que protege a propriedade intelectual justamente na área de defesa entre a Rússia e o Brasil. Esse acordo, na verdade, já foi ratificado pelo parlamento russo e, segundo eles, só falta agora o Brasil ratificar também.
 Há um pequeno problema interno, mas isso vai ser superado. Nós tivemos muito recentemente uma lei de acesso à informação, que não tem nada a ver com a parte tecnológica. Então, é preciso estudar todos esses acordos  não só com a Rússia  que envolvem cláusulas de confidencialidade para que possam ficar dentro da lei brasileira. Mas eu não vejo nenhuma dificuldade nisso. É um problema puramente burocrático de atualização.
– Entendi.
Quando nós começamos a recolher as perguntas da redação russa, percebemos que lá as pessoas ainda tem pouco conhecimento dos desafios do Brasil na área da defesa. No imaginário russo, o Brasil é um gigante, muito forte, que não tem nenhuma preocupação com a defesa. Eu queria que o senhor falasse um pouco como o Brasil se vê hoje nessa questão.
 Que é um gigante muito forte, isso é verdade. E que no futebol a gente nunca se preocupou muito com a defesa  por fazer sempre muitos gols, desde a época do Garrincha , isso também é verdade. Mas, deixando a brincadeira de lado, obviamente o Brasil não pode ser uma das maiores economias do mundo, ser um dos maiores repositórios de água doce, biodiversidade, de capacidade de produção de alimento, ter a Amazônia do tamanho que é e não se preocupar com a defesa. Não é possível isso.
Embora tenhamos dez vizinhos, nós não temos problemas com nenhum deles. Todos os problemas de fronteira que nós tínhamos foram resolvidos diplomaticamente há mais de cem anos. A relação nossa com todos esses países é uma relação de amizade e cooperação. Mas isso não quer dizer também que nós não temos que defender nossas fronteiras de outras situações: grupos irregulares, traficantes de drogas, etc.
Pelas razões que eu enunciei antes, tendo toda essa riqueza natural, esse parque industrial e essa capacidade de produção que a gente tem, quem garante que, no futuro, um conflito até entre terceiros não poderá ter uma repercussão aqui? Esperamos que não, mas a melhor maneira de evitar isso é ter a nossa defesa. Por isso que eu digo: do ponto de vista regional, na América do Sul, cooperação; do ponto de vista global, dissuasão. Sem perder de vista que também tem que ter cooperação, nada é preto e branco.
 Essa é a maior preocupação então? É para dissuasão no caso desses eventos de maior envergadura.
 É para o caso de algum país querer se aventurar onde não deve.
 Essa preocupação é muito semelhante ao caso da Rússia...
 Eu acho que o Brasil e a Rússia têm muitas coisas em comum. Os dois são do BRICS, são países ricos em energia, com população semelhante, extensão territorial. Claro que há duas grandes diferenças: a Rússia tem bomba atômica e nós não temos e a Rússia é membro do Conselho de Segurança da ONU e nós não somos. Eu espero que em breve só haja a primeira diferença, porque bomba atômica nós não queremos ter.
 E quanto ao projeto do submarino?
 É um submarino de "propulsão nuclear". É sempre bom deixar claro. O que é nuclear no submarino não são as armas que ele leva. O que é nuclear é a propulsão. Ele usará energia nuclear como poderia estar usando diesel ou biocombustível.
É um projeto que está caminhando, está avançando. Os primeiros desenhos, as primeiras capacidades já foram mais ou menos adquiridas, na França. O pacote envolve um submarino nuclear mais quatro submarinos convencionais e nós estamos recebendo a primeira parte dos convencionais. Mas quanto ao desenho e ao projeto do submarino nuclear, nós já estamos bastante avançados. Agora, o que diz respeito à geração de energia é totalmente nosso. A França não tem nada a ver com isso, com a parte do propulsor. É 100% nacional.
 Sobre a licitação do avião, não sei se posso perguntar se tem alguma novidade, alguma previsão...
 Perguntar não ofende, mas não tenho nenhuma novidade para dizer no momento. No futuro, outros projetos sempre estarão em aberto.
 Se a Rússia tiver alguma chance de entrar, com seus equipamentos, é só num outro projeto... se aparecer?
 Já entrou com os helicópteros.
 Sei. Aliás, tem um projeto de outro helicóptero, pela Odebrecht, se não me engano.
 Bom, aí eu não sei se era militar ou civil. Isso não foi conversado em detalhe. O que eu posso lhe dizer sobre o que foi conversado em profundidade na visita da presidenta e gerou muito rapidamente uma missão... Em três semanas mais ou menos, nós mandamos o nosso Estado-Maior Conjunto para os rigores do frio russo...
 Me contaram que ele pegou vinte graus negativos.
Com relação a essa visita e à visita agora do primeiro-ministro Dmitri Medvedev, existe alguma expectativa de assinatura, de fechamento desses acordos?
 Eu acho que a questão da defesa antiaérea começou agora. Acho que haverá um relato, é possível que se mencione algum aspecto, algum detalhe que não tenha ficado claro. Não sei se há intenção de se fazer algum outro memorando. O acordo nós acabamos de assinar. Então, da nossa parte, não há necessariamente o desejo. Mas também não excluo a possibilidade de que, se houver uma proposta, ela será examinada..  .POR Alexander Krasnov
VOZ DA RUSSIA..SNB

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

殲31鶻鷹出击 AMF/J-21 /J-31 Gyrfalcon hit out in all directions

SNB

Top Ten U.S Military machines

SNB

Uma explicação blogueira dos Drones de Obama


Faz quase três anos que falo dos Drones aqui no blog. Durante a campanha eleitoral americana, fiquei abordando continuamente o assunto, ignorado no Brasil. Meu objetivo nunca foi criticar Barack Obama. Apenas quis mostrar que o presidente dos EUA, idolatrado entre a maior parte dos brasileiros, não é o pacifista descrito por muitos. Não que isso seja ruim. Mas, em muitos pontos, o atual ocupante da Casa Branca age como seu antecessor, George W. Bush, conforme bem colocou o Wall Street Journal.
Neste post, tentarei ser didático na questão dos Drones e também recomendo a leitura de ótima análise escrita pela minha concorrente e amiga Luciana Coelho na edição impressa da Folha de S. Paulo. Quem quiser saber mais, em inglês, indico as matérias e editorias do New York Times, a Pro-Publica, a Slate e mesmo o Wall Street Journal. Há bons artigos acadêmicos também. Mas vamos aos pontos.
Os Drones são aviões não tripulados controlados remotamente. Nos últimos anos, se tornaram a principal arma dos Estados Unidos no combate ao terrorismo. Outros países, inclusive o Brasil, os usam para espionagem. Nesta semana, esta questão passou a ganhar enorme destaque em Washington com o vazamento de um documento do Departamento de Justiça explicando a legalidade destas operações e o depoimento ao Senado de John Brennan, arquiteto destas operações e indicado por Barack Obama para dirigir a CIA.
Os críticos dos Drones citam quatro principais pontos. Primeiro, existe uma falta de transparência do governo Obama. Mais grave, o presidente questionava seu antecessor, George W. Bush, pelo mesmo motivo. Apenas depois de enorme controversa, a administração concordou em conceder para as comissões de Inteligência do Senado e da Câmara. Mas o público conseguiu ter acesso apenas a parte destes documentos através do vazamento da NBC.
Em segundo lugar, nestas operações, um número indeterminado de civis são mortos. Calcula-se que mais de 200 crianças morreram nos bombardeios que atingem principalmente o Yemen, o Paquistão e a Somália.
O terceiro ponto citado é a ausência do direito a julgamento dos supostos militantes, especialmente americanos, que teriam esta defesa garantida pela Constituição. Vale lembrar que muitos prisioneiros de Guantánamo conseguiram provar que não integravam a Al Qaeda. Os alvos no Yemen, por exemplo, não tiveram este direito. São considerados culpados sem direito a defesa.
Por último, as ações dos EUA abrem um precedente para outros países, incluindo o Irã, e atores não-governamentais utilizarem estes aparelhos. O Hezbollah recentemente conseguiu penetrar um espaço aéreo israelense com um Drone. Não duvidem que traficantes de droga no México já os utilizem para cruzar a fronteira.
Os defensores destas operações afirmam que a Al Qaeda teria sido enfraquecida. Sem dúvida, no Paquistão isso ocorreu. No Yemen, é mais controversa e a Al Qaeda na Península Arábica está mais forte. Para completar, a rede terrorista viu sua importância aumentar no Norte da África. Além disso, não está claro ainda como fica a imagem americana no exterior onde estes aparelhos são usados. Diferentemente do que ocorre no Brasil, a questão dos Drones é acompanhada em muitos países.
Certamente, de todos acima, uma maior transparência nos ajudaria a determinar a eficácia e as verdadeiras consequências dos ataques com Drones. Sem elas, dependemos de relatos que não sabemos se são totalmente corretos.DE NY A WASHINGTON 
Estado de S. Paulo SNB.... O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal “O Estado de S. Paulo” em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009 e comentarista do programa Globo News Em Pauta, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti, Furacão Sandy, Eleições Americanas e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen.  No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

Embaixador russo fala sobre a visita de Dmitri Medvedev ao Brasil


O embaixador da Rússia no Brasil, Serguei Akopov, falou com exclusividade para a Voz da Rússia sobre a esperada visita do primeiro-ministro Dmitri Medvedev a Brasília, para participar da 6.ª Reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia.

 Senhor embaixador, poderia falar, em breves palavras, sobre a visita do primeiro-ministro Dmitri Medvedev e da delegação russa que vem ao Brasil para discutir a cooperação bilateral?
 Sim. Estamos preparando um grande acontecimento bilateral, que será a 6.ª Reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia, encabeçada pelo vice-presidente Michel Temer e pelo chefe de governo da Federação Russa, Dmitri Medvedev, a ser realizada em Brasília em 20 de fevereiro. Realmente, estamos esperando uma grande delegação, composta por vários ministros e vice-ministros de diferentes áreas, para participar dos diferentes grupos de trabalho que compõem a comissão bilateral de cooperação na área econômica e científico-tecnológica. Entre eles, o comitê agrário. Também se realizará uma reunião da área técnico-militar, à qual deve comparecer uma considerável delegação da agência Roskosmos, encabeçada por seu presidente, Sr. Vladimir Popovkin. Ele vai participar da inauguração de uma estação de rastreamento que faz parte do sistema russo Glonass, primeira estação fora da Rússia, na área da Universidade de Brasília. E ainda serão assinados dois contratos para a instalação de mais duas estações que fazem parte desse sistema Glonass.
– Já sabemos onde ficarão essas novas estações?
– No mesmo lugar, na Universidade de Brasília. Enfim, também serão discutidas todas as questões relacionadas com a ampla gama de tópicos que nós tratamos nas nossas relações bilaterais.Sistema russo Glonass

O Glonass russo, cuja criação começou ainda na União Soviética, foram desenvolvidos por ordem dos militares. No entanto, os especialistas enfatizam que as estações terrestres funcionam exclusivamente para fins civis. O vice-editor-chefe da revista “Notícias da Cosmonáutica” Igor Lissov, deu mais detalhes à Voz da Rússia:
"A precisão dos atuais sistemas de navegação por satélite não é suficiente para muitas aplicações econômicas nacionais. Em particular, para garantir a segurança de voos da aviação civil e o pouso automático, muito menos para navegar em determinados lugares – em estreitos, etc. Estas estações são instaladas a fim de melhorar a precisão dos sistemas de navegação até um nível muito mais elevado do que alguns metros".

A Rússia, no entanto, durante muito tempo instalou estações apenas em seu território. Isso reduzia a vantagem competitiva de Glonass. No entanto, nos últimos anos, Moscou se preocupou em criar uma rede mundial de estações terrestres, semelhante à norte-americana. A primeira estação deve ser construída no Brasil, diz o diretor-geral adjunto da corporação Sistemas Espaciais Russos, Grigory Stupak:
"Atualmente, estão sendo conduzidas negociações com um grande número de países. Acabam de ser concluídas as negociações e acordos com a China, e temos planos semelhantes para os EUA e Canadá. Não há perigo nenhum. Estas estações trabalham apenas com sinais recebidos e não transmitem nada. Essencialmente, são vulgares consumidores de serviços de navegação que têm um aparelho de receção – seja Glonass, ou GPS".Alexander Krasnov
VOZ DA RUSSIA ..DEFESA NET...  SNB

Indústria de armas do Brasil com o "dedo no gatilho"


Sem a ambição do passado, mas com alguma pretensão no futuro. Visto assim, vale dizer que a indústria de armas brasileira sabe que não figurará mais entre as 20 maiores exportadoras mundiais como foi de 1980 a 1992 (chegou a ser a 10ª em 1985), mas ensaia uma reentrada no mercado internacional mais diversificada e mais tecnológica.

No passado, tanto como agora, obviamente que a produção brasileira está longe de se aproximar dos players mundiais de armamento em termos de sofisticação e variedades, por isso também a estratégia atual tenta se repetir: vender para países periféricos, nos quais as necessidades de equipamentos de defesa são mais modestas, tais como na África, América Central e América do Sul.
Como diz o coronel da reserva Armando Lemos, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Defesa (Abimde), “as chances internacionais do setor se dará fora dos mercados atendidos pelos grandes produtores mundiais”.
É o caso da venda recente de seis aeronaves de instrução avançada e ataque Super Tucano, da Embraer, para Angola, pelo valor médio de US$ 15,6 milhões a unidade. O mesmo avião que já voa em sete outros países, já muito testado em combate na Colômbia contra os insurgentes das FARC, por exemplo.
Ainda que o Super Tucano já tenha sido selecionado pela Força Aérea dos Estados Unidos – operação paralisada temporariamente por conta da pressão de um concorrente local – é em países menos desenvolvidos que os negócios têm mais potencial de sucesso.
A Abimde, que congrega 170 fabricantes de armas e outros materiais de defesa, estima que atualmente as indústrias movimentem aproximadamente US$ 1,7 bilhão em exportações. E, ainda no entendimento de Lemos, é no mercado externo que está boa parte do futuro das empresas, pois mesmo que hajam vários programas de modernização das forças armadas brasileiras, o poder de compra nacional é limitado e muito dos equipamentos necessários terão que ser importados.
Chama atenção ainda outro aspecto nesse esforço nacional. A margem de manobra junto a países africanos e latinos aumentou muito em decorrência da política externa brasileira inaugurada no governo do presidente Lula, e continuada atualmente pela presidente Dilma Rousseff, de aproximação e cooperação bilateral em todos os campos. A nova geopolítica brasileira abre frentes para todos os negócios, inclusive os de setores sensíveis como o de armas.
O diretor da entidade, que já serviu na Tropa de Paz da ONU nos anos 90, em Angola, lembra que essa cooperação internacional já produz resultados no campo militar. A Denel do Brasil, de São José dos Campos, desenvolveu em conjunto com a África do Sul o míssil A-Darter (2,98 metros, 90 kg e com capacidade de manobra 10 vezes mais rápido que um avião de combate), considerado de 5ª geração, já testado e pronto para ser fabricado.
O empreendimento conta com outras empresas brasileiras de ponta, como a Opto Eletrônica (equipamentos aeroespaciais), a Mectron (radares avançados e mísseis) e a Avibras. Como a Embraer, esta última empresa já é conhecida internacionalmente pelos seus lançadores de foguetes de saturação de curta e média distância, oSistema Astros, em operação no Oriente Médio e recentemente vendido à Indonésia à razão de US$ 400 milhões. Nos próximos anos deverá entrar no mercado a versão mais moderna do Astros-2, com alcance de 300 km.
A Avibras também já está no campo dos veículos aéreos não-tripulados, com o Sistema Vant, já empregado em vigilância na Amazônia, e com opção de versões com carga explosiva.
Esse quadro resumido da diversificação da indústria brasileira de defesa – ainda contando com empresas exportadoras de munição (a CBC) e de armas leves, entre outras – tem despertado o interesse de países com alto poder de fogo nesse mercado.
Além da cooperação com a França no desenvolvimento de submarinos a propulsão nuclear – o Brasil, diga-se, já domina e já produziu submarinos convencionais – e navios de combate de superfície, o representante da Abimde lembra que outros produtores começam a procurar as empresas e o governo brasileiros.
A americana BaeSystem, de blindados, está estudando a produção no Brasil, da mesma maneira que a alemã Krauss-Maffei Wegman já começou a construção de uma fábrica em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para manutenção e fabricação de seus blindados Leopard. Também a divisão militar da General Eletric está entrando no País.
Enquanto isso, correndo por fora do mercado de armas de emprego em combate militar, a brasileira Forjas Taurus é uma das maiores produtoras mundiais de armas leves (pistolas e submetralhadoras). Com fábrica também em Miami, ela equipa as polícias de mais de 70 países. E, segundo a imprensa americana, candidata a comprar a fabricante de fuzil AR-15 Bushmaster.
A marca gaúcha é quarta maior distribuidora de armas nos Estados Unidos, sendo que uma em cada cinco pistolas compradas pelos americanos no varejo veio da empresa sediada no Rio Grande do Sul. Dos cerca de US$ 700 milhões faturados em 2012, 55% vieram do bloco da América do Norte.
Rússia também quer entrar no Brasil
O novo momento da indústria de armas tem atraído atores do primeiro time mundial do setor que até então estavam longe do mercado brasileiro, nem como fornecedores. É o caso da Rússia, que enviou recentemente ao País o coronel-general Valeri Gerasimov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.
Em reunião com seus pares brasileiros e em visita técnica, foi discutida a possibilidade de cooperação e desenvolvimento técnico-militar, bem como trocaram opiniões sobre os problemas atuais de segurança internacional.
A Rússia, assim como outros importantes fornecedores mundiais, como aqueles já citados na matéria acima, estão de olho também nos programas nacionais de modernização das Forças Armadas do Brasil.
A Abimde estima em US$ 120 bilhões a longo prazo, sendo cerca de US$ 40 bilhões já anunciados, e destinados a várias frentes, da vigilância de fronteiras ao programa F-X2, que dotará a Força Aérea de caças e ataque de última geração. A Rússia é candidata com o Sukhoi SU-35, apesar de fontes do governo dizerem que os franceses, suecos e americanos têm mais chances.
VOZ DA RUSSIA.. SNB

AEB PROMOVERÁ COMPETIÇÃO DE ESPAÇOMODELISMO EM 2013


Brasília, 31 de janeiro de 2013 – A Agência Espacial Brasileira (AEB) promoverá em 2013 uma competição anual de espaçomodelismo chamada CanSat Brasil. O principal objetivo do CanSat Brasil é criar oportunidades para os jovens e instituições de ensino e associativas a que estejam vinculados, para promover o uso de conhecimentos teóricos, técnicos e práticos das disciplinas relacionadas às atividades espaciais, mediante participação em competições que simulam o ciclo completo de um projeto de atividade espacial, incentivando a formação de uma força de trabalho melhor qualificada para a indústria espacial brasileira.
O evento contará com três categorias: nível fundamental, médio e universitário. Todos os níveis terão duas fases. A de nível fundamental será uma disputa com foguetes de garrafa PET lançando um kit de telemetria embarcada e os lançamentos serão feitos por uma plataforma construída pelas próprias equipes competidoras. Já a competição que abrangerá os níveis de ensino médio e universitário, consistirá em projetar uma plataforma científica que simule um satélite real. Essa plataforma é chamada de CanSat, que vem do inglês Can (lata) e Sat (satélite), e refere-se basicamente, a um pequeno satélite do tamanho de uma lata de refrigerante. No decorrer da competição, as equipes inscritas lançarão seus CanSats em altitudes de até 600m por meio de balão cativo ou foguetes.
Para participar do CanSat Brasil será necessário preencher a ficha de inscrição no site do Programa AEB Escola e atender aos critérios solicitados no anúncio do evento, com lançamento previsto até o final de maio deste ano.
Outras informações podem ser encontradas no site do Programa AEB Escola:
CRITICA SNB ...vidadeiramente o brasil esta brincando com latinha de refrigerante
da para acredita nisso esta perdendo tempo veja há coreia do sul passou na frente do brasil mais não foi brincando com latinha de cerveja não para com isso kkkk

Presidente da AEB parabeniza o INPE pelos 20 anos de operação do SCD-1

O presidente Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, enviou mensagem de congratulações ao diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Leonel Perondi, pelo aniversário de 20 anos do SCD-1 (Satélite de Coleta de Dados).O SCD-1, primeiro satélite brasileiro, foi totalmente projetado, desenvolvido e integrado pelo INPE, com importante participação da indústria nacional. Para seu desenvolvimento, o INPE investiu em laboratórios modernos e na formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos.

Quando lançado pelo foguete norte-americano Pegasus, em 9 de fevereiro de 1993, a expectativa era de apenas um ano de vida útil. Contudo, o SCD-1 se mantém operacional e retransmitindo informações para a previsão do tempo e monitoramento das bacias hidrográficas, entre outras aplicações.
critica..SNB o satelite SCD-1 parece que e o unico obijeto nacional no espaço e muito pouco para um pais como o brasil um gigante falta cientista no brasil... 

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SNB

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Rússia participa da feira Aero India 2013


27 países, inclusive os Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Alemanha, França e Rússia participam da feira aeroespacial internacional Aero Índia 2013, a ser realizada em Bangalore no período de 6 a 10 de fevereiro.

A Rússia é participante permanente deste evento. A exposição russa, instalada numa área de 850 metros quadrados, é organizada pela corporação estatal Rossiyskiye Tekhnologi (Tecnologias Russas) e apresenta 37 organizações, projetistas e produtores de equipamentos e armamentos aéreos.
A Índia compra tradicionalmente equipamentos militares russos, inclusive de aviação. Por outro lado, o país é parceiro importante da Rússia na construção de aviões civis e militares. Os dois países cooperam cada vez mais na projeção e construção conjuntas de aeronaves. Os parceiros indianos estão construindo hoje 140 caças versáteis SU-30MKI por licença russa no quadro de um contrato importante que se realiza hoje. Para além disso, a Índia e Rússia colaboram estreitamente no desenvolvimento conjunto do caça PAK-FA de quinta geração.
O caça de quinta geração marca uma nova etapa no desenvolvimento da aviação militar. A variante indiana do PAK-FA tem o nome de FGFA (Fifth Generation Fighter Aircraft) e combina em si as funções de avião de assalto, de bombardeiro e de caça, sendo capaz de cumprir tarefas militares em quaisquer condições meteorológicas e a qualquer hora. A realização do programa de construção conjunta de aviões de quinta geração é a mais importante orientação da parceria estratégica russo-indiana, considera o diretor do Centro Analítico de Estratégias e Tecnologias, Ruslan Pukhov:
“O programa unirá com laços de cooperação as forças aéreas russa e indiana para os próximos 30 anos. Paralelamente ao programa do BrahMos, será uma ponte de ligação na formação de um espaço militar-técnico comum e no desenvolvimento de novos programas conjuntos no futuro”.
Está estudando também a possibilidade de construir em conjunto um avião militar de transporte multifuncional de médio curso, que também será utilizado largamente na aviação civil.
Na Índia são bem conhecidos também helicópteros russos, cujos modelos são apresentados na Aero India 2013. Helicópteros de Mil e de Kamov são utilizados há muito na esfera defensiva e na economia da Índia. Os helicópteros apresentados na feira, Ka-226T, Mi-171A2 e Mi-28NE, são novos para o mercado asiático e, sem dúvida, devem despertar especial interesse por parte de visitantes da exposição. Tanto como os helicópteros Ka-27 de diferentes modificações e os Ka-53, estas máquinas são destinadas para aterrar em navios. Atualmente, a Força Naval da Índia tem helicópteros fornecidos ainda nos anos 80 do século passado.
Os visitantes da feira terão acesso a informações referentes a motores de aviação russos de diferente destinação, armamentos aéreos, radares de bordo, sistemas ótico-eletrônicos de pontaria e sistemas de defesa antiaérea. O redator-chefe da revista Defesa Nacional, Igor Korotchenko, disse à Voz da Rússia:
“A feira é uma boa oportunidade, para que negociadores russos possam discutir mais uma vez com parceiros indianos projetos e acordos prometedores e acertar interação no quadro dos programas e acordos existentes”.
O ponto culminante da Aero Índia 2013 será a participação do grupo de pilotagem Russkiye Vityazi que nos dias da feira irá demostrar no céu indiano a arte de acrobacia aérea.
VOZ DA RUSSIA ..SNB