quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mali: as forças terrestres francesas em combate directo "nas próximas horas"


Forças terrestres francesas envolvidas em Mali "já estão até o norte " do país, anunciou quarta-feira, janeiro 16 da manhã, o ministro da Defesa , Jean-Yves Le Drian em RTL. O Chefe de Gabinete do braço ed, o almirante Edouard Guillaud,afirmou à rádio Europe 1 que as tropas seriam em combate direto "nas próximas horas".

Até agora, os soldados franceses foram mobilizados, principalmente na capital, Bamako. Trinta franceses veículos blindados foram vistos na tarde de terça-feira, quando estavam saindo do aeroporto de Bamako, onde foram baseadas, viajando norte.

De acordo com várias testemunhas, centenas de soldados do Mali e francêsestavam viajando tarde de terça-feira a Diabali, uma cidade no oeste do Mali, tomada ontem por islâmicos armados e bombardeada durante a noite pela Força Aérea Francesa .
O almirante Edouard Guillaud observou que as forças francesas estavam enfrentando "um conflito de guerrilha" , no qual eles estão acostumados. Ele afirma que a Força Aérea Francesa destruiu os últimos seis dias, "alvos fixos ou seja, campos de treinamento, depósitos de logística, centros de comando, por exemplo, como Douentza ou Gao ".

Segundo o Sr. Le Drian, a cidade de Gao tem sido alvo, a fim de enfraquecer os jihadistas concentradas no oeste do país, a área mais "difícil" de acordo com o ministro, onde o exército vai enfrentar "mais do que uma mil - 1200, 1300 - de terroristas, talvez com reforços amanhã (...) ".
Mas há meses que ocupam o norte e esperar uma intervenção militar estrangeira, os caças da coalizão se reuniram em torno de Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI ) tiveram tempo para se preparar para uma guerra de movimento e esquivar, para enterrar depósitos de combustível na área vasto deserto onde eles se espalharam, atualmente, constituem estocar fora das grandes cidades.

O almirante Guillaud quarta-feira também confirmou que os jihadistas "tinha recuperado blindado com forças do Mali, que destruiu parte ontem à noite" .
França enviou 800 soldados desde o início da intervenção militar, sexta-feira, 11 de janeiro e este dispositivo deve ser progressivamente aumentada para 502.000 homens.
Em Paris , o presidente da UMP , Jean-François Cope, expressou na quarta-feira de manhã, um "forte preocupação" por causa da "solidão da França" no Mali, reafirmando o seu apoio à intervenção do governo. 
.lemonde.fr SEGURANÇA NACIONAL BLOG


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Agência Espacial da Rússia anunciou planos para próximos oito anos


Em oito anos, a quota-parte da Rússia no mercado de lançamentos espaciais deve crescer de 10 para 16 por cento.

Para garanti-lo, o ramo deve duplicar o volume de produção, diz-se no recentemente publicado Programa de Estado de Desenvolvimento de Atividade Espacial para 2013-2020. O documento foi elaborado após uma série de duros reveses, inclusive a perda da sonda Phobos-Grunt e de vários satélites.
A garantia do acesso da Rússia ao espaço e o desenvolvimento da indústria e de equipamentos espaciais são principais prioridades do programa. Está previsto, em particular, desenvolver um sistema espacial pesado Angara 5A, cujos lançamentos serão efetuados a partir da base especial Vostotchni. As existentes bases Plessetsk e Baikonur serão modernizadas.
Está previsto também aumentar o número de módulos russos na Estação Espacial Internacional (EEI) de cinco para sete em 2018. Coloca-se uma tarefa de melhorar em quatro vezes a precisão de determinação de coordenadas do sistema GLONASS, para 0,6 metros. Tais resultados podem ser alcançados à conta de lançamentos de satélites de última geração, introduzindo no ramo uma base eletrônica sofisticada.
Na área das pesquisas científicas, está previsto lançar três satélites-observatórios e desdobrar um programa de estudo da Lua com a ajuda de sondas de pouso Luna Glob e Luna Rekurs, assim como desenvolvendo uma missão de transporte de amostras de solo lunar para a Terra.
O programa prevê, ainda, desenvolver tecnologias de voos interplanetários, de atividade humana na superfície da Lua e de criação de um sistema de transportes para 2020, capaz de assegurar os voos tripulados para a Lua. Tal não significa que em 2020 os russos irão visitar a Lua. Está previsto desenvolver nomeadamente os respectivos meios técnicos, enquanto o próprio voo terá lugar após 2020.
Destaque-se que um voo para a Lua e um pouso em sua superfície são tarefas técnicas diferentes. A possibilidade de tais voos foi prevista inicialmente nos foguetes lendários Soyuz, aponta Yuri Karach, membro-correspondente da Academia de Cosmonáutica da Rússia:
“Não se pode, por exemplo, lançar um Soyuz TMA, preparado para um voo para a EEI, em direção à Lua. A nave deve ser sujeita a uma modificação, mas não é necessário um foguete de outro tipo. Em tempos, uns cinco anos atrás, a corporação espacial Energuia propunha até voos turísticos para a Lua a um preço de 100 milhões de dólares”.
Na opinião de Yuri Karach, preparando uma nave para voos para a Lua, é necessário desenvolver obrigatoriamente sistemas para o pouso em sua superfície. Caso contrário, seria simplesmente uma repetição do programa americano de 50 anos. A tripulação da Apollo 8 circundou a Lua ainda em 1968.
Por enquanto é desconhecido que missão poderá transportar mostras de solo lunar para a Terra. A Rússia tem tais planos, mas sua realização é prevista após 2020. As sondas Luna Glob e Luna Rekurs não são desenvolvidas para voltar à Terra, destaca o perito.
Entretanto, o programa é um documento-quadro e não é necessário descrever detalhadamente nele todas as missões e projetos científicos, disse à Voz da Rússia, Alexander Jelezniakov, chefe da Agência Espacial da Rússia. É necessário eliminar um desequilíbrio que surgiu entre as necessidades da Rússia em sistemas espaciais contemporâneas e o nível atual de seu desenvolvimento. O programa visa alcançar este objetivo
VOZ DA RUSSIA ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Korvette BRAUNSCHWEIG

PREDATOR C "Avenger" UAV

Com guerra cibernética, segurança ganha atenção

Os sofisticados ataques feitos a sites de bancos americanos nos últimos meses - e a suspeita de autoridades dos Estados Unidos de que eles tenham partido do Irã - reavivou o debate sobre a guerra cibernética e trouxe de volta uma pergunta inquietante: qual é, afinal, o grau de vulnerabilidade dos sistemas que controlam a infraestrutura crítica de um país, como os de abastecimento de energia e água, finanças, transportes, telecomunicações e operações militares?

Entre os especialistas, é consenso que o Brasil não está no centro de questões geopolíticas capazes de motivar ataques de ativistas hackers ou governos hostis, mas o tema entrou definitivamente no radar de instituições que vão do Banco Central ao Exército, além de empresas como Eletrobras e AES Eletropaulo.

"[Geopolítica] é o tipo de coisa que pode mudar e é bom estarmos prevenidos para não termos dificuldades no futuro", disse Marcelo Yared, chefe do departamento de tecnologia da informação (TI) do Banco Central.

Uma das medidas que vêm sendo adotadas por órgãos e companhias que administram sistemas críticos é isolar os softwares de controle de serviços públicos da infraestrutura de internet. Assim, o acesso aos programas fica preservado, mesmo que alguém consiga invadir a rede.

Foi isso o que fez o BC, no qual se encontram sistemas de controle essenciais, como de transferência de recursos financeiros e o de administração de reservas internacionais do país. O isolamento não garante segurança absoluta, mas fecha a principal porta usada para ataques virtuais, disse Yared.

A política de acesso às informações é outro ponto relevante. Os especialistas não cansam de repetir que o elo mais fraco na cadeia de segurança digital é humano. Tecnologias de controle sofisticadas podem ser comprometidas se os usuários forem displicentes, sem falar, claro, nos casos deliberados de roubo de informações ou espionagem. Definir quem pode acessar o quê e visualizar esse movimento ajuda a evitar riscos.

O BC fez uma revisão de seus procedimentos e adotou medidas para controlar o acesso de dispositivos móveis de armazenamento, como os pen drives, além de passar a monitorar todos os aparelhos que tentam se conectar à sua rede interna.

A dependência crescente dos sistemas informatizados estimulou a criação de grupos especializados nas Forças Armadas e no governo. Em agosto de 2010 entrou em funcionamento o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), criado pelo Exército para proteger sistemas fundamentais relacionados a operações militares, caso da artilharia anti aérea. "Nossos sistemas de comando e de defesa são altamente dependentes de redes de computadores", disse o general José Carlos dos Santos, comandante do CDCiber.

Esses sistemas já foram blindados, afirmou o general, mas o CDCiber também tem feito outros trabalhos, o que inclui alertar os responsáveis em outras instituições sobre os riscos que surgem com frequência na internet. Desde o surgimento do vírus Stuxnet, em 2010, outras ameaças semelhantes foram descobertas, como os vírus Duqu, Flame, Wiper e Gaus. Em comum, eles carregam o alto potencial de interromper e danificar serviços críticos, além de roubar informações confidenciais. É uma ameaça diferente dos vírus comuns, com os quais os criminosos virtuais tentam obter ganhos financeiros.

O general Santos já fez apresentações sobre o assunto na Casa da Moeda, na Petrobras e no Ministério de Minas e Energia. "É uma interação no sentido de conscientizar sobre a existência de ameaças", afirmou.

A avaliação no governo é que o nível de atenção aumentou nas áreas mais sujeitas a algum tipo de risco. "As próprias entidades estão conscientes e vem acompanhando a questão de perto", afirmou Rafael Mandarino, diretor do departamento de segurança da informação e comunicações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). Não há dados específicos sobre a incidência de ameaças desse tipo registradas no país.

O desafio para quem controla sistemas de automação relacionados a serviços essenciais é que eles não podem ser desligados de uma hora para outra ao sinal de algum problema, como acontece com sistemas de TI menos sensíveis. Fazer isso pode atingir milhares de usuários e ter repercussões indesejadas.

Responsável por quinze empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Eletrobras criou em 2009 um comitê de segurança da informação que reúne representantes de todas as companhias do grupo. A proposta é estabelecer diretrizes e políticas de proteção comuns a todas essas organizações. A rede de automação é um dos principais pontos de atenção. "Os equipamentos [nessa área] são muito específicos; não podemos substituir essas máquinas da mesma forma que trocamos os computadores de mesa. É outro planejamento", disse Fernando Spencer, especialista em segurança da Eletrobras.

A estratégia da Eletrobras envolve o contato mínimo dos sistemas de automação com os ambientes de TI, além do investimento em camadas adicionais de proteção nos equipamentos e softwares de automação. Para Spencer, essas camadas compensam a eventual defasagem dos sistemas de automação. "Se a porta de casa não é segura, mas eu tenho guarda, cerca elétrica, câmeras de vigilância etc, dificilmente serei assaltado", disse o especialista.

Para a AES Eletropaulo - responsável pelo fornecimento de energia elétrica em 24 cidades do Estado de São Paulo, incluindo a capital - a experiência global de sua empresa-mãe, a AES, tem sido fundamental para estabelecer as políticas de segurança digital no Brasil. A AES avalia o nível de automação das estruturas e a exposição geopolítica de todos os países onde tem operação. No Brasil, nenhum dos aspectos foi considerado preocupante até agora, disse Gustavo Pimenta, vice-presidente de desempenho e serviços da AES Eletropaulo. Apesar disso, a companhia tem dedicado atenção ao assunto: "É um tipo de ataque que está no nosso radar", afirmou o executivo.
VALOR,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Armée Française au Mali . Opération SERVAL . 12 janvier 2013

Les Rafales s'envolent vers le Mali. Opération SERVAL . 13 janvier 2013

Islamitas tomam mais uma cidade no Mali


AE - Agência Estado
BAMAKO - O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, disse nesta segunda-feira, 14, que insurgentes islamitas tomaram a pequena cidade de Diabali, na parte norte do país. Já o diário francês Le Monde afirmou que a França aumentará seu contingente de tropas no país da África Ocidental, de 500 para 2.500 soldados. Segundo o jornal, os soldados franceses ficarão estacionados na capital do Mali, Bamako, e na cidade nortista de Mopti.Os militares franceses começaram a intervenção no Mali na semana passada, após um pedido feito pelo presidente malinês Dioncounda Traore, para frear uma ofensiva militar dos islamitas que controlam a parte norte do país africano e avançam em direção ao centro.
Le Drian disse que os insurgentes "tomaram Diabali, uma pequena cidade, após um duro combate e uma resistência tenaz dos soldados do Mali, que no entanto estavam pouco equipados no momento". Segundo ele, após a aviação francesa bombardear posições dos insurgentes no final de semana, os islamitas avançaram para a região oeste do fronte, perto da fronteira com a Mauritânia. Le Drian disse que os combates não serão fáceis. Os islamitas estão "armados até os dentes, muito determinados e bem organizados."
Já os rebeldes tuaregues que combatem no norte do Mali, na parte controlada pelos islamitas, afirmaram nesta segunda-feira que estão "prontos" a lutar contra os fundamentalistas religiosos. A declaração partiu de um chefe combatente tuaregue e foi dada à agência France Presse (AFP).
Os tuaregues, inicialmente, começaram a luta para obter a independência da parte norte do país, o Azawad. Algumas tribos se aliaram aos islamitas, mas outras lutam contra os fundamentalistas. "Estamos prontos a ajudar os franceses, já estamos envolvidos na luta contra o terrorismo", disse Moussa Ag Assarid, oficial do Movimento de Libertação Nacional do Azawad.
Também nesta segunda-feira, a Embaixada da França no Mali enviou um e-mail ordenando a imediata retirada de todos os cidadãos franceses que vivem na cidade de Segou. A ordem de retirada foi confirmada pela dona de um hotel em Segou. Segundo ela, os franceses começaram a ir embora hoje, após a queda da cidade de Diabali. Com o avanço, os islamitas agora estão a 80 quilômetros de Segou e a apenas 400 quilômetros da capital do Mali, Bamako.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Islamitas do Mali contra-atacam e ameaçam a França com represálias


Os islamitas retomaram a ofensiva no Mali ao atacar e dominar nesta segunda-feira uma cidade 400 km ao norte de Bamako e ameaçaram atingir o coração da França, que bombardeia há quatro dias suas colunas e posições, provocando duras perdas.
O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir na tarde desta segunda-feira, a pedido da França, que deseja informar a seus aliados sobre a situação no país africano e sobre sua intervenção militar.
"Os islamitas atacaram hoje (segunda-feira) a localidade de Diabali (centro). Vieram da fronteira mauritana, onde foram bombardeados pelo exército francês", declarou à AFP uma fonte dos serviços de segurança do Mali.
O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, reconheceu nesta segunda-feira que embora os islamitas estejam em retirada na frente leste, continua havendo um ponto difícil no oeste, onde encontra-se Diabali.
A França confirmou as primeiras informações de testemunhas de que Diabali havia caído em mãos dos jihadistas.
A aviação francesa bombardeou pela primeira vez no domingo posições islamitas no norte do país, em pleno território jihadista, atacando campos de treinamento e depósitos logísticos.
"A França atacou o islã. Em nome de Alá, vamos atingir o coração da França. Em toda parte. Em Bamako, na África, na Europa", declarou à AFP Abu Dardar, um dos líderes do Mujao (Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental) no norte do Mali.
Outro chefe do Mujao disse a uma rádio francesa que, com a sua intervenção militar, a França havia aberto as portas do inferno e caído em uma armadilha "muito mais perigosa que Iraque, Afeganistão ou Somália".
A França se proclamou "em guerra contra o terrorismo" no Mali, segundo a expressão do ministro Le Drian, e deteve o avanço em direção ao sul do país dos grupos armados islamitas que há nove meses controlam o norte do Mali, a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), o Ansar Dine (Defensores do Islã) e o Mujao.
Jihadistas 'no paraíso'
Um porta-voz do Ansar Dine se recusou a fornecer um balanço dos bombardeios franceses, limitando-se a afirmar que "todos os mujahedines mortos foram ao paraíso".Mais de 60 jihadistas morreram no domingo na cidade de Gao e em sua periferia devido aos intensos bombardeios das forças francesas nesta cidade do norte do Mali, declararam nesta segunda-feira habitantes e autoridades dos serviços de segurança.
Gao, Kidal e a histórica Timbuctu são as três principais cidades do norte do Mali - uma região majoritariamente desértica - que estão em mãos dos islamitas há nove meses.
Em Timbuctu, os islamitas realizaram nos últimos meses apedrejamentos e amputações.
Bloquear o avanço "dos terroristas, nós já fizemos. O que começamos agora é a ocupar as bases de retaguarda terroristas", explicou no domingo o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, que considera que a intervenção francesa na linha de frente será "questão de semanas".
Mas as famílias de sete reféns franceses em mãos de grupos islamitas no Sahel temem que a intervenção francesa coloque em perigo a vida dos cativos.
Por sua vez, os primeiros voos de aviões de transporte militar britânicos para apoiar a operação das Forças Armadas francesas no Mali começarão nesta segunda-feira a partir de uma base do noroeste da França, informou a Força Aérea francesa.
A Grã-Bretanha anunciou no sábado que forneceria ajuda logística à intervenção francesa, mas que não mobilizaria tropas em situação de combate.
A Alemanha anunciou nesta segunda-feira que iria estudar um possível apoio logístico, médico ou humanitário à intervenção francesa no Mali, que recebe um amplo apoio internacional, embora a China seja mais reticente.
Também se aceleram os preparativos para a mobilização de uma força de países do oeste africano, com o aval da ONU, para desalojar os grupos vinculados à Al-Qaeda.
Os primeiros elementos das tropas dos países da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) já estão prontos e serão dirigidos por um general nigeriano, Shehu Abdulkadir.
A Nigéria enviará 600 homens. Níger, Burkina Faso, Togo e Senegal também anunciaram um envio de 500 homens cada um, enquanto Benin fornecerá 300
(AFP)SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Chefe do Exército da Índia aumenta ameaça de retaliação sobre Paquistão


SANJEEV MIGLANI - Reuters
O chefe do Exército da Índia ampliou a ameaça de retaliação contra o Paquistão pelo assassinato de dois soldados na Caxemira, dizendo que pediu a seus comandantes no terreno para serem agressivos em face de provocação.
Os comentários duros do general Bikram Singh, nesta segunda-feira, acontecem em meio à crescente indignação popular pela suposta decapitação de um dos soldados mortos e parecem ter o intuito de aumentar ainda mais a tensão com o Paquistão, embora analistas afirmem que um colapso nas relações é altamente improvável.
O Paquistão acusa a Índia pela mais recente crise nas relações.
Os dois países já travaram três guerras, duas pela Caxemira, desde a independência em 1947 e agora possuem armas nucleares.
Descrevendo a decapitação do soldado como "horrível", Singh disse em entrevista coletiva: "Nós nos reservamos ao direito de retaliar em um momento e lugar de nossa escolha".
Os combates da semana passada foram o pior incidente de violência na Caxemira, região do Himalaia que ambas as nações reivindicam, desde que os dois lados concordaram com um cessar-fogo há nove anos.
Ambos os Exércitos perderam dois soldados cada nos confrontos em trechos da linha de cessar-fogo de 740 quilômetros este mês. A cabeça de um dos soldados foi cortada, segundo o governo indiano, inflamando os ânimos no país e levando a família do soldado a iniciar uma greve de fome exigindo que seu corpo seja trazido de volta.
"O ataque em 8 de janeiro foi premeditado, uma atividade pré-planejada. Tal operação exige planejamento, reconhecimento detalhado", disse Singh.
As observações vieram horas antes de comandantes locais se encontrarem em um ponto de passagem na linha de cessar-fogo, pela primeira vez desde o início dos combates, para tentar reduzir as tensões. Não houve informações imediatas sobre o que aconteceu na reunião.
Singh disse que o Exército indiano honraria o cessar-fogo na Caxemira, desde que o Paquistão fizesse o mesmo, mas iria responder imediatamente a qualquer violação da trégua.
"Espero que todos os meus comandantes na linha de controle sejam agressivos e ofensivos em face de provocação e fogo", declarou.
O Paquistão chamou as alegações indianas de propaganda e culpou o país por violações na linha de cessar-fogo.
O cessar-fogo na Caxemira entrou em vigor em novembro de 2003, sobrevivendo até mesmo à crise nas relações após os ataques a Mumbai em novembro de 2008 por um grupo militante baseado no Paquistão. 
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Tempestades magnéticas atingirão a Terra em 2013


A Terra passará por cerca de uma dezena de fortes tempestades magnéticas em 2013, segundo previsões do Ministério de Situações de Emergência da Rússia.

Este ano serão registradas de 30 a 40 tempestades geomagnéticas. Dentre elas, de 5 a 10 serão bastante intensas. No ano passado, o planeta passou por 30 destes eventos, sendo cinco consideradas fortes.
O fenômeno é um distúrbio que ocorre quando o campo magnético e a atmosfera da Terra são atingidos pelos fluxos de radiação provenientes das erupções solares. Ocasionalmente, quando rajadas de vento solar alcançam o planeta, as ondas radioativas se chocam com a magnetosfera, alterando a direção e a intensidade do campo magnético terrestre.
Em casos extremos, as tempestades geomagnéticas podem causar queda de energia elétrica, interferência no funcionamento dos satélites de comunicação e nos instrumentos de navegação e ainda podem provocar efeitos imprevisíveis sobre o clima global.
VOZ DA RUSSIA.. SEGURANÇA NACIONAL BLOG

domingo, 13 de janeiro de 2013

Ofensiva aérea francesa avança no Mali



Aviões de guerra franceses intensificaram a ofensiva no Mali bombardeando cidades no coração do território rebelde, no norte do país.
O ataque mais intenso ocorreu na cidade de Gao, na região nordeste. Mas segundo milícias islâmicas, também houve bombardeios nas cidades de Konna, Douentza e Lere.
A intervenção francesa no Mali começou na última sexta-feira. Ela foi deflagrada depois que milícias islâmicas, que controlam o norte do Mali, iniciaram uma ofensiva em direção ao sul.
A França afirma que seu objetivo é impedir os rebeldes de controlar todo o país. O premiê francês Laurent Fabius disse no terceiro dia de intervenção que o avanço militar islâmico foi contido.
O Ministério da Defesa francês afirmou que neste domingo que caças Rafale destruíram bases militares, campos de treinamento militar e infraestrutura, entre outros alvos em Gao.
A cidade fica a 500 quilômetros a nordeste da linha que separa de fato o norte e o sul do país. Ela é considerada um dos principais bastiões rebeldes.
Segundo testemunhas, parte dos milicianos teria abandonado a cidade após o início dos bombardeios. O governo francês disse que os militantes islâmicos sofreram "pesadas baixas".
Os aviões de caça têm partido de aeroportos militares na França e retornado para lá após cada ataque.
A França recebeu autorização da Argélia para que suas aeronaves sobrevoem "sem limites" seu território em missões de ataque contra o norte do Mali.
Segundo o correspondente da BBC na África, Andrew Harding, os bombardeios fazem parte da preparação do terreno para uma ofensiva muito maior, com massiva participação de tropas terrestres.
Temendo atentados em represália em seu próprio país, o governo francês determinou reforços em edifícios públicos e sistemas de transporte.
Campanhas militares
A iniciativa francesa de intervir no Mali pegou a comunidade internacional de surpresa.
Colônia da França até 1960, o Mali teve seu governo derrubado em março de 2012 em um golpe de Estado. Milícias islâmicas e tradicionais rebeldes Tuaregs secularistas se uniram e aproveitaram a turbulência política para conquistar todo o norte do país.
Sob pressão, os líderes golpistas tentaram algumas vezes passar o governo a civis, mas não conseguiram estabilizar o país.
Em agosto, um novo governo de unidade prometeu lançar iniciativas para acabar com a instabilidade na região norte.
Combatentes da milícia islâmica "Movimento por Unidade e Jihad" expandiram seu controle na região, tomando cidades estratégicas, como Douentza, em um movimento em direção ao sul.
Eles teriam ainda se voltado contra os antigos aliados Tuaregs e arrebatado sua capital Gao.
As potências ocidentais acusam as milícias islâmicas de ligação com a rede extremista Al-Qaeda.
Em dezembro do ano passado, o Conselho de Segurança da ONU deliberou pela instituição de uma missão de paz multilateral de capítulo 7 para retomar o norte do país.
Ela seria liderada por países africanos, mas começaria somente em setembro de 2013.
A retomada do avanço rebelde em direção ao sul culminou com a tomada da cidade de Konna, o principal ponto de ligação entre o norte e o sul do país, na quinta-feira.
A reação do presidente francês François Hollande foi ordenar o início da intervenção, com apoio do governo malinês.
Entre quinta e sexta-feira, as tropas do governo, apoiadas pelo poderio aéreo francês e forças especiais em terra, conseguiram entrar em Konna e recapturá-la.
Segundo o governo na França, a ofensiva não tem data para acabar.
Tropas
Uma fonte anônima da Presidência francesa disse no domingo à France Presse que as Forças Armadas do país foram surpreendidas pela capacidade de resistência dos rebeldes islâmicos.
"O que nos surpreendeu foi o uso de armamentos avançados e o bom treinamento que eles (rebeldes) tiveram para usá-los".
"No começo pensamos que eles seriam um bando de homens com armas dirigindo suas picapes, mas a realidade é que eles são bem treinados, bem equipados e armados".
A França tem aproximadamente 550 militares baseados na cidade de Mopti e Bamako. Eles devem receber em breve reforços de cerca de 2.000 homens do Níger, Burkina Faso, Nigéria e Togo - além da presença do Exército malinês (uma força considerada pouco treinada).
O chegada de reforços é resultado de uma iniciativa diplomática francesa para obter mais apoio internacional.
Os Estados Unidos afirmaram estar enviando equipamentos e sistemas de comunicação.
A Grã-Bretanha anunciou que colaborará com transporte estratégico, mas não envolverá suas tropas diretamente no conflito.
"Não há planos para ampliar o envolvimento militar da Grã-Bretanha no momento", disse Mark Simmonds, ministro britânico para a África.
Neste domingo um avião britânico C17, com alta capacidade de transporte de carga, decolou da França levando veículos blindados para o Mali. Ao menos outra aeronave cumpriria missão semelhante.
Baixas
Desde o início da campanha militar, 11 soldados malineses e um piloto de helicóptero francês foram mortos.
Um oficial malinês disse no sábado que ao menos 100 militantes islâmicos teriam sido abatidos.
A organização internacional Human Rights Watch afirmou que ao menos 10 civis - incluindo três crianças - foram assassinadas nos combates em Konna
Ao menos um outro militar francês de uma equipe de forças especiais morreu em uma ação na Somália supostamente relacionada à campanha no Mali.
Comandos tentaram resgatar um espião francês refém da milícia al-Shabab desde 2009.
A incursão foi frustrada pela milícia. O governo de Hollande disse que 17 milicianos, o refém e dois militares morreram.
Um porta-voz da al-Shabab desmentiu a informação dizendo que o refém permanece vivo sob seu poder, assim como um dos militares dado como morto pela França. BBC Brasil 
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MQ-9 Reaper Takes Off at Fort Drum - Drone Unmanned Aerial Vehicle (UAV)

França bombardeia rebeldes do Mali enquanto mais soldados chegam a Bamako

Reuters
Caças franceses bombardearam rebeldes islamistas no Mali pelo terceiro dia neste domingo, enquanto Paris enviava mais soldados para a capital Bamako, aguardando a chegada de uma força da África Ocidental para desalojar do norte do país os insurgentes ligados à Al Qaeda.
O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, disse que a dramática intervenção da França na sexta-feira, bombardeando um comboio de combatentes islâmicos fortemente armados, impediu que eles tomassem a capital do Mali, Bamako, em dias.
Países ocidentais temem que os islamistas possam usar o Mali como uma base de ataques contra o Ocidente, formando uma rede com os militantes da Al Qaeda no Iêmen, na Somália e no norte da África.
Le Drian disse que a ex-potência colonial França continuava lançando bombas contra a aliança de grupos rebeldes que tomou o vasto norte deserto do país em abril.
"Há ataques acontecendo agora: houve alguns na noite passada e haverá mais amanhã", disse Le Drian à televisão francesa. "O presidente está completamente convencido de que devemos erradicar esses terroristas que ameaçam a segurança do Mali, de nosso próprio país e da Europa".
Moradores disseram que aeronaves francesas bombardearam a cidade de Gao, no norte, e um porta-voz rebelde malinês disse que eles bombardearam alvos nas cidades de Lere e Douentza.
Le Drian disse que a França estava enviando mais um contingente de 80 soldados ao Mali no domingo, elevando o total para 550 soldados, divididos entre Bamako e a cidade de Mopti, cerca de 500 quilômetros ao norte. Caças Rafale seriam despachados para reforçar a operação no domingo, acrescentou ele.
Um cinegrafista da Reuters disse ter visto no domingo mais de 100 soldados franceses desembarcando de um avião de carga militar no aeroporto de Bamako, nos arredores da capital.
Bamako estava calma no domingo, com o sol aparecendo entre a poeira que envolvia a cidade por causa do vento que soprava do Saara. Alguns carros passavam com bandeiras francesas nas janelas para celebrar a intervenção de Paris.
Horas depois de abrir uma frente contra os islamistas ligados à Al Qaeda, a França montou um ataque para liberar um refém francês na Somália mantido prisioneiro por militantes da al Shabaab, aliada da Al Qaeda, mas não conseguiu evitar que ele fosse assassinado junto com um soldado francês.
Um piloto francês foi morto na sexta-feira, quando rebeldes malineses atiraram em seu helicóptero.
O presidente François Hollande deixou claro que a meta da França no Mali é apoiar o envio de uma missão da África Ocidental para retomar o norte, plano que é apoiado pela Organização das Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos. 
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França afasta jihadistas de cidade no Mali


BAMAKO - O Estado de S.Paulo
A aviação francesa bombardeou ontem combatentes islâmicos no Mali e os afastou de Konna, cidade estratégica no centro do país. Segundo o Ministério da Defesa da França, um centro de operação militar rebelde foi destruído. A Comunidade de Estados da África Ocidental (Ecowas) autorizou o envio imediato de forças militares ao país. Em razão do ataque, o presidente François Hollande reforçou as medidas antiterrorismo em todo o território francês .
Desde março do ano passado, uma aliança entre rebeldes tuaregues e radicais islâmicos inspirados pela Al-Qaeda tem se aproveitado de um golpe militar que derrubou o presidente Amadou Touré para avançar do norte do Mali rumo ao sul do país.
"Há uma ameaça de um Estado terrorista às portas da França e da Europa", disse ontem o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian. Segundo ele, os ataques se concentraram na cidade de Konna, onde ficava o centro de comando rebelde. De acordo com o almirante francês Edouard Guillaud, um helicóptero foi derrubado durante a ofensiva e o piloto morreu.
Segundo o Exército malinês, os rebeldes saíram de Konna, mas a cidade ainda não foi totalmente controlada pelo governo. A França oferece apoio aéreo, logístico e de treinamento, enquanto tropas regulares, que devem receber o reforço de soldados da Ecowas, combatem em solo. "Estamos buscando extremistas escondidos na cidade", declarou o tenente-coronel Diarran Kone. "A retomada total de Konna não pode ser garantida ainda porque não a controlamos."
Sanda Abu Mohamed, porta-voz do grupo radical islâmico Ansar Dine, não confirmou a presença de combatentes do grupo em Konna. "Desde ontem (sexta-feira), não consigo contato com eles", disse o militante.
Em um comunicado divulgado ontem, o presidente da Ecowas, Kadre Desire Ouedraogo, disse que a entidade autorizou o envio de soldados ao Mali em razão do caráter de urgência que a crise no país adquiriu. Ele não deu detalhes, no entanto, de quantos homens serão enviados nem de quais países, dos 15 do bloco.
A ONU aprovou em dezembro uma resolução autorizando o uso da força contra os rebeldes malineses. O texto condiciona a intervenção internacional ao treinamento dos militares do Mali - medida que tem como objetivo evitar novos golpes de Estado no país. / AP
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