sábado, 8 de dezembro de 2012

A semana de Marte: novos planos e novos problemas


A NASA já anunciou a sua intenção de enviar a Marte mais um jipe-robô em 2020. O Conselho Nacional de Investigação dos EUA publicou um relatório em que expressa suas dúvidas sobre a capacidade da agência em corresponder às suas expectativas.

Além disso, o relatório afirma que muitos objetivos a longo prazo anunciados pela NASA, especialmente os voos tripulados, ainda não obtiveram apoio por parte da sociedade. O relatório indica aos cientistas a necessidade de elaborar um programa coerente de exploração espacial. Possivelmente com recurso à cooperação internacional.
Sob o signo de Marte
Na segunda-feira, nos EUA serão apresentados aos jornalistas os últimos resultados das pesquisas efetuadas pelo robô Curiosity. Foram desmentidos os rumores de que na superfície do planeta vermelho se tenha conseguido descobrir matéria orgânica que provasse a existência de vida. Foram realmente descobertos compostos orgânicos, mas é muito provável que se trate de poluição feita pelo próprio robô.
Na terça, em Moscou se realizou uma conferência de imprensa paralela. Foram discutidos os resultados do espectrômetro de neutrões russo DAN que está a bordo do jipe-robô. O DAN investigou a distribuição de hidrogênio na camada superior do solo de Marte. O hidrogênio indica, com uma alta probabilidade, a existência de gelo de água. Na área do percurso do Curiosity, a fração de massa do gelo de água no solo foi superior a 4% em algumas seções. Outra particularidade: a camada superior do solo, com a profundidade de cerca de um metro, se apresenta como uma formação de duas camadas: por baixo de 20-30 centímetros de solo “seco” se encontra uma camada que contém gelo de água.
Logo depois dos relatórios dos êxitos do Curiosity, a NASA anunciou que tenciona enviar o próximo jipe-robô para o planeta vermelho já em 2020. O projeto, segundo afirma a agência, faz parte de um programa, ainda não detalhado, do estudo de Marte programado para vários anos. A NASA tenciona, dessa forma, consolidar a sua posição de liderança nas investigações marcianas e dar o próximo passo para um voo tripulado.
Recentemente, e da mesma forma na sequência de mais um anúncio de resultados do trabalho do Curiosity, a NASA tinha aprovado a concepção e o lançamento da sonda fixa InSight para o estudo da composição interna do planeta. O prazo planejado para o lançamento era 2016. Depois de vários meses já se fala de um novo jipe-robô.
Segundo afirma a NASA, o novo projeto faz parte do orçamento quinquenal da agência. É uma declaração importante, visto que os grandes projetos têm tendência a crescer. É verdade que, relativamente ao novo jipe-robô marciano, se planeja reduzir os custos graças à repetição de muitos elementos usados no Curiosity. Um exemplo é a tecnologia de pouso suave graças a "grua aérea".
Também existe um plano de abordagem diferente do voo pilotado a Marte. Os representantes da NASA e da Roskosmos partilharam os planos do voo anual à EEI que deverá imitar um voo a Marte. E apesar de não se conseguir reproduzir na EEI o perigo principal da viagem, a radiação, os seus participantes Mikhail Kornienko (Rússia) e Scott Kelly (EUA) irão sofrer as consequências do fator principal desse voo – a imponderabilidade.
Contudo, terá a NASA, ou qualquer outra agência, força e meios para trilhar o caminho escolhido da mesma forma metódica e consequente, como foram os projetos Luna da URSS e Apollo dos EUA? Ou então a euforia dos últimos meses será apenas uma onda, levantada pelo êxito do Curiosity, que irá diminuir depois de passado o interesse inicial da opinião pública, alimentado pela sua ânsia por novidades.
Mas os problemas são comuns…
Os autores do recente relatório do Conselho Nacional de Investigação dos EUA não questionam a viabilidade dos estudos de Marte, mas alegam que a sociedade ainda não chegou a uma opinião unânime sobre as prioridades das futuras investigações e quais os objetivos a serem atingidos em primeiro lugar. É criticado, nomeadamente, o atual programa de voos tripulados da agência. Anteriormente, a NASA tinha declarado a sua intenção de enviar uma expedição tripulada a um asteroide até 2025, mas esse plano não é considerado como final nem pela NASA, nem pela comunidade internacional. A situação ainda é agravada pela falta de clareza no financiamento do programa espacial: os cortes orçamentais dos últimos anos atingiram fortemente o programa planetário em especial, pelo que a NASA foi obrigada a abandonar o projeto europeu ExoMars.
Os autores temem que o volume de projetos anunciados e a necessidade de manutenção do quadro de pessoal e equipamentos existentes sejam incompatíveis com o orçamento e, por isso, propõem à agência a otimização da sua infraestrutura, uma cooperação mais ativa com outras agências governamentais, empresas privadas e parceiros estrangeiros, reduzindo o número de programas em execução pela NASA. Os autores recomendam igualmente ao governo dos EUA que aumente o orçamento da agência. Por fim, eles consideram que a exploração espacial no futuro será, provavelmente, internacional e que a NASA deve elaborar o seu programa de forma a torna-lo atraente para as outras agências espaciais.
Há algo em comum entre as dificuldades que enfrentam os EUA e a Rússia na ciência espacial. Tal como os EUA, a Rússia não tiveram durante muito tempo, e continuam a não ter completamente definida, uma estratégia única para a exploração espacial. Algo desse tipo se começou a formar relativamente à investigação planetária automática depois da catástrofe da sonda Phobos-Grunt, que demonstrou a plena necessidade de aperfeiçoamento dos diversos componentes das expedições interplanetárias. Isso resultou na revisão do programa lunar, que agora alia aos objetivos de investigação os objetivos tecnológicos. É precisamente nas expedições lunares que se planeja aperfeiçoar as tecnologias que serão necessárias para o projetoExoMars, para o qual a Rússia entrou depois da saída dos EUA.
Mas esses planos esbarraram com um novo problema: devido aos atrasos na assinatura de novos contratos da Roskosmos com os subempreiteiros, os trabalhos das missões lunares se encontram em risco de falhar. O primeiro lançamento, no entanto, deve ser feito já em 2015. Essa circunstância ameaça igualmente o projeto ExoMars, cujo primeiro aparelho deverá ser lançado em 2016.
Não se trata das missões em particular, mas de todo um programa, que irá determinar o futuro da ciência planetária para os próximos dez anos, talvez mais. Se não se resolver isso a tempo, poderá já não se apresentar uma segunda oportunidade
VOZ DA RUSSIA SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Documentos obtidos por ISTOÉ revelam preferência da Aeronáutica pelo caça americano F-18. A tendência


CÉU DE BRIGADEIRO
O caça F-18 Super Hornet, além de ter um desempenho melhor, segundo
a FAB, custa quase a metade do valor orçado pela Dassault
Um relatório de análise da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac) da Força Aérea Brasileira (FAB), obtido com exclusividade por ISTOÉ, deve provocar uma reviravolta na concorrência para a compra dos caças, que se arrasta desde o governo FHC. O documento mostra que, contrariando as especulações em torno do programa F-X2, a FAB optou pelo caça americano F-18 Super Hornet, produzido pela Boeing. Entre os concorrentes estão o modelo francês Rafale e o sueco Gripen NG. O relatório estava pronto havia dois anos, mas tinha sido engavetado pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim. Na ocasião, o ministro levou ao Palácio do Planalto a preferência pelo Rafale, uma opção política que não considerou as análises técnicas contidas no documento produzido pela Aeronáutica. O ex-presidente Lula chegou a tornar pública uma preferência pelos franceses e com frequência emitia sinais de exagerada proximidade com o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy. Diante da predileção da FAB pelo avião americano, resta saber agora qual será a decisão final da presidenta Dilma Rousseff. A tendência é acompanhar o relatório técnico. Dilma revelou a assessores que está disposta a bater o martelo sobre os caças antes do vencimento das propostas comerciais no próximo dia 31. O que lhe interessa, tem dito a presidenta, é saber qual negócio oferecerá mais vantagens ao desenvolvimento do País. E a FAB garante que a compra do modelo americano é a mais vantajosa.
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PRÓ-RAFALE
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim havia engavetado o relatório da FAB
Questões como preço, custo de manutenção, prazo de entrega e desempenho operacional são exploradas a fundo pelo relatório. O documento da FAB mostra, por exemplo, que o F-18 tem um custo de US$ 5,4 bilhões para o pacote de 36 aeronaves. É quase a metade dos US$ 8,2 bilhões orçados no Rafale. O Gripen NG, oferecido a US$ 4,3 bilhões, é o mais barato dos três, mas trata-se de um avião em desenvolvimento nunca testado em combate na versão oferecida, pondera a FAB. O caça francês, além de mais caro que os demais, possui valor de hora-voo de US$ 20 mil. O dobro do jato americano (US$ 10 mil) e três vezes o do sueco (US$ 7 mil). Para justificar a preferência pelos caças americanos, o relatório traz outro dado nunca mencionado nas discussões anteriores sobre o FX-2: o armamento empregado no Super Hornet é mais econômico e possui maior diversidade que o de seus concorrentes. No documento, a FAB alerta também para a necessidade de uma solução imediata sobre o programa de caças, em razão do risco de vulnerabilidade a que o Brasil estará exposto em breve. “A importância estratégica do F-X2 torna-se evidente diante de um quadro de obsolescência”, alerta a FAB.CÉU DE BRIGADEIRO

Questões como preço, custo de manutenção, prazo de entrega e desempenho operacional são exploradas a fundo pelo relatório. O documento da FAB mostra, por exemplo, que o F-18 tem um custo de US$ 5,4 bilhões para o pacote de 36 aeronaves. É quase a metade dos US$ 8,2 bilhões orçados no Rafale. O Gripen NG, oferecido a US$ 4,3 bilhões, é o mais barato dos três, mas trata-se de um avião em desenvolvimento nunca testado em combate na versão oferecida, pondera a FAB. O caça francês, além de mais caro que os demais, possui valor de hora-voo de US$ 20 mil. O dobro do jato americano (US$ 10 mil) e três vezes o do sueco (US$ 7 mil). Para justificar a preferência pelos caças americanos, o relatório traz outro dado nunca mencionado nas discussões anteriores sobre o FX-2: o armamento empregado no Super Hornet é mais econômico e possui maior diversidade que o de seus concorrentes. No documento, a FAB alerta também para a necessidade de uma solução imediata sobre o programa de caças, em razão do risco de vulnerabilidade a que o Brasil estará exposto em breve. “A importância estratégica do F-X2 torna-se evidente diante de um quadro de obsolescência”, alerta a FAB.Outro documento também obtido pela reportagem da ISTOÉ poderá pesar na decisão da presidenta. Trata-se de uma minuta de cooperação estratégica firmada em sigilo entre a Embraer e a Boeing, pela qual a companhia americana – maior fabricante mundial de aeronaves – se compromete a entregar o maior programa de off-set (contrapartida) já oferecido pelos EUA a qualquer país fora da Otan. O acordo estabelece, por exemplo, apoio à comercialização dos Super Tucanos A-29 e do avião de transporte KC-390 em mercados inacessíveis ao Brasil. Também está prevista a construção conjunta de um avião de treinamento para pilotos, que poderá ser vendido a países da América Latina, a integração de armamentos nos Super Tucanos e o desenvolvimento de um jato multiemprego de quinta geração para ser comercializado em nível mundial. Num gesto inédito, a Boeing se compromete ainda a abrir um centro tecnológico no Brasil. Oficialmente, a Embraer diz desconhecer o documento, mas garante que está capacitada para trabalhar em parceria com quaisquer dos fornecedores. Num encontro recente com o comandante da FAB, Juniti Saito, a presidenta Dilma foi enfática. “Precisamos ajudar a Embraer”, disse. Não ficou claro se ela já havia decidido pelo F-18, mas assessores garantem que a análise técnica nunca pesou tanto. 
Fotos: MC3 Jason Johnston; MARCOS DE PAULA/AE
.istoe SEGURANÇA NACIONAL BLOG

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Marinha estadunidense acompanhará lançamento do foguete norte-coreano


A Marinha de Guerra dos EUA enviará seus navios para rastrearem o lançamento do satélite pela Coreia do Norte, declarou hoje o almirante Samuel Locklear, chefe do Comando Militar dos EUA no Pacífico.

“É lógico que navios de guerra dos EUA sejam utilizados nessa região, porque são capazes de rastrear a trajetória do foguete norte-coreano e de interceptá-lo”, disse ele.
Há pouco, Pyongyang anunciou sua disposição de lançar um foguete, que transportará um satélite, entre 10 e 22 de dezembro. O primeiro lançamento, em abril último, fracassou.
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China declarou que caça J-15 supera o Su-33


O caça de coberta chinês Shenyang J-15 supera o russo Su-33em muitas caraterísticas e não é um clone do avião russo, escreveu hoje, 6 de dezembro, o jornal People´s Daily Online, citando o porta-voz do Ministério da Defesa, Geng Yansheng.

Segundo a versão mais divulgada, os engenheiros chineses, ao desenvolverem o caça J-15 utilizaram muitos elementos do protótipo do Su-33 – o aparelho T-10K-3, comprado à Ucrânia na primeira metade dos anos 2000, em particular, o planador do J-15,  igual ao do aparelho russo. Segundo Geng Yansheng, a semelhança externa não faz de um avião cópia de outro.
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Peru adquire mísseis MBDA MM-40 Exocet Block 3


Marinha de Guerra del Peru (MGP) acaba de adquirir um lote de 16 mísseis antinavio MBDA MM-40 Exocet Block 3 e quatro sistemas de lançamento por um montante ao redor de 72 milhões de euros (US$ 94,1 milhões). Realizado em meados de novembro, o negócio foi firmado após um período de mais de três anos de tratativas. Os adiamentos na concretização da aquisição foram motivados pela falta de recursos e problemas de natureza contratual.
Os novos mísseis serão integrados a bordo das fragatas da classe Lupo BAP Aguirre (FM-55) eBolognesi (FM-57).
O MM-40 Exocet Block 3 é um míssil antinavio de comprovada eficiência, inclusive contra alvos costeiros. O míssil mede 5,78 metros de comprimento e 0,85 metros de diâmetro (corpo). Seu peso antes do lançamento é de 740 kg. O vetor é impulsionado na partida por um “booster” de propelente sólido alijável e durante o voo de cruzeiro por um propulsor turbojato. Sua velocidade de cruzeiro é da ordem de Mach 0.9 e o alcance chega a 180 km.
O Peru já adquiriu no passado mísseis da família Exocet modelos MM38 para fragatas da classe PR-72P e MM39 para dotar os helicópteros ASH-3D Sea King da Fuerza de Aviacion Naval da MGP.
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SISCENDA

A FAB está desenvolvendo o datalink tático Sistema de Comunicações por Enlaces Digitais da Aeronáutica (SISCENDA) que será compatível, futuramente, com sistemas semelhantes e interoperáveis da Marinha e Exército.

O uso de datalink na FAB iniciou com um projeto para instalar um sistema no ALX (A-29A/B) para se comunicar com o R-99 em 1998. O hardware de origem alemã tem software desenvolvido no país, como o sistema C2 do R-99. É a parte em operação, mas de forma global o SISCENDA ainda está na fase de concepção. O SISCENDA será implementado completamente em cerca de uma década.

O SISCENDA utilizará dois tipos básicos de enlaces: o ponto-a-ponto, para as comunicações entre dois participantes (basicamente ar-solo); e o enlace em rede TDMA (Time Division Multiple Access), para as comunicações entre vários participantes, principalmente em vôo. Ambos, empregando uma técnica de salto de freqüência, controlada por um algoritmo de criptografia, que garante que as comunicações ocorram, praticamente, imunes a interferências e a interceptações.O conjunto transceptor VHF/UHF (30-400MHz), processador ECCM (contra contramedidas), processador de dados capaz de realizar função de datalink ou comunicação digital de voz entre as aeronaves R-99 e estações de solo do SIVAM faz parte da família 400U da Rohde & Schwarz. Nas aeronaves A-29A/B serão usados os transceptores M3AR da série 6000. O F-5BR, AMX-M e F-X BR também serão equipados com o datalink alemão e serão compatíveis entre si.


O SECOS (Secure ECCM Comunications System) é o padrão de enlaces de dados do SIVAM, que faz repasse da síntese radar para os interceptadores, dando uma visão comum da área de operações. O SECOS foi escolhido em 1997. Faz uso de técnica TDMA, salto de frequência e criptografia.

O rádio modular controlado por software M3AR pesa menos de 4kg e pode aceitar os modos de contra-contramedidas HaveQuick (americano/OTAN), SATURN (britânico), SECOS (escolhido pela FAB) e UHF DAMA para comunicação de satélites, além de VHF de datalink de trafego aéreo (25/8.3kHz) e VHF AM e FM apenas com instalação de software.

O rádio muda de frequência a 200hops/segundo (SECOS 1) ou 500hops/s (SECOS 2) e 8.5hop/s na banda HF(se disponível). A transferencia de dados é de 64kbits/s ou maior para retransmissão de dados e vídeo na faixa V/UHF e 5,4kbps (9,6kbps por pouco tempo) na banda HF (não usado). As freqüências selecionadas e os modos de operação são controles por software e apresentados nas telas multifunção e UFPC.

Os rádios fazem parte da família de rádios multibanda e multifrequência programáveis da família M3XR e inclui versões navais M3SR/Serie 4400 e terrestre M3TR (adquirido pelo Exército) desenvolvidos desde 1997. A versão aérea também equipa os caças JAS-39 Gripen lote II e III. Com modem externo podem ter interface com o Link 4 (STANAG 5504), Link 11 (STANAG 5511), Link 16 e Link 22 (STANAG 5522).Datalinks da Marinha

A Emgerprom desenvolveu e produz o Módulo de Enlace Automático de Dados (EAD) para trocar dados táticos e comandos entre navios, submarinos e aeronaves equipados com o Sistema de Controle Tático (SICONTA) . Usa rádios HF e UHF operando com protocolos Link YB, Link 14 e Link 11. O EAD tem conceito modular e usa componentes comerciais (COTS).

Com o Link Y o EAD é capaz de transmissão e recepção de até 61 alvos; velocidade de transmissão de 300, 600 ou 1200 bps; modo de operação tipo transmissão única, Time Slot; número de slots máximo de 24 Slots; com modo de estação: controladora, dependente ou retransmissora.  Com Link 14 tem velocidade transmissão de 75 bps (padrão), ou até 1200 bps (programável)O IPqM desenvolveu tecnologias de datalinks usando os próprios rádios das aeronaves e navios. Estes datalinks tinham capacidade de contramedidas eletrônicas desenvolvidas pela CASNAV com algoritmos criptográficos e salto de frequêcia.

O IPqM usou a experiência com o TTI e do SICONTA funcionando em rede com o link das Fragatas e Corvetas para lançar um sistema nacional para as outras Forcas chamado ETB-1 (Enlace Tático Brasileiro).

A FAB escolheu o sistema da Rhode-Schwartz para equipar os R-99 do SIVAM com um link ponto-a-ponto (não funciona em rede) e complemente diferente do que a MB já vinha usando a anos.

Em uma reunião entre as três forcas a FAB apresentou a nova geração dois do Security Communication System (SECOS) para o ALX, FX e PX e outras aeronaves como sendo o que tinha de melhor.

O novo SECOS tem capacidade de mais de 200 saltos de frequência por segundo(CCME), acesso múltiplo compartilhado no tempo (TDMA), capacidade de até 32 participantes na rede, algoritmo criptográfico forte e interoperabilidade. Porém não é nacional, é considerado caro, e o alemães tem o código criptográfico.

Por questões contratuais da FAB com a Rhode-Schwartz e devido ao SIVAM ser a única fonte de renda para as três forcas, o SECOs passou a ser uma opção viável das forças conseguirem se entrelaçarem digitalmente as informações.

A MB considera seus sistemas já desenvolvidos melhores e acha que está dando um passo para trás com o SECOS. Um dos motivos é não funcionar em HF pois a FAB usa uma rede de retransmissão em terra para os sinais de VHF e UHF. No mar está rede não existe.

O PX também terá o sistema Link YB da MB para manter os dois sistemas de datalink em paralelo para suprir as carências do SECOS em comunicação a longa distância
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TECNOLOGIA - Força Aérea terá sistema nacional de datalink para comunicação entre aeronaves



A Força Aérea Brasileira assinou nesta quinta-feira (6/12) o contrato para o desenvolvimento do "Link BR2", tecnologia que vai permitir os aviões trocarem dados entre si em pleno voo. O acordo com a empresa Mectron, de São José dos Campos (SP), prevê que até 2016 o sistema deverá estar instalado em quatro caças F-5M, quatro A-29 e dois E-99, além de estações em solo, inclusive para uso do Exército e da Marinha. O planejamento prevê instalar o Link BR2 futuramente em um maior número de aeronaves, além de outros modelos, como helicópteros, aviões de patrulha e de reabastecimento em voo.
"O sistema de datalink é um multiplicador de força para qualquer Força Aérea", afirmou o Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), organização da FAB responsável por projetos de aquisição. O Link BR2 vai integrar mais aeronaves da Força Aérea em uma só rede, diferente dos modelos atualmente em uso, que são restritos a aeronaves específicas. Com o novo datalink será possível, por exemplo, um piloto conseguir visualizar todos os dados captados pelo radar de outro avião.
O Brigadeiro Baptista Júnior lembrou ainda que o contrato assinado envolve não apenas a aquisição do sistema, mas o seu desenvolvimento no Brasil. "É uma oportunidade para a indústria nacional, para que a gente traga não somente a fabricação do hardware, do rádio, daquilo que é fabricado, mas principalmente que a gente traga a inteligência que está dentro deste processo do datalink", explicou.
Já o presidente da Mectron, Gustavo Ramos, ressaltou que este contrato é importante para assegurar o desenvolvimento do Brasil na área de tecnologia. "É uma condição sine qua non fazer o desenvolvimento no Brasil para que a indústria nacional de defesa possa ter essa competência, atender a essas necessidades, absorver tecnologia com garantia de segurança nacional e depois exportar para outros países e crescer ainda mais", disse.
SAIBA MAIS - Leia a seguir entrevista com o Coronel-Aviador Francisco Guirado Bernabeu, um dos gerentes do projeto Link BR2, e o Coronel-Aviador Flávio Luis de Oliveira Pinto:
Agência Força Aérea - Qual a vantagem de uma aeronave utilizar datalink?
O datalink hoje representa um grande diferencial para uma Força Aérea, especificamente para aeronaves de combate, porque permite que elas troquem informações, por dados, sem a necessidade de comunicação por voz. Isso agiliza a comunicação entre os pilotos e aumenta muito a consciência situacional.
Agência Força Aérea - Como, na prática, ele pode ser utilizado?
Por exemplo, a síntese radar do E-99, uma aeronave que tem um radar bastante poderoso, pode ser repassada para um piloto de A-29, de maneira que este tenha condições de visualizar outras aeronaves, mesmo sem ter um radar à bordo Isso evita que o operador do E-99 e o piloto do A-29 tenham que estabelecer comunicação por voz.
Agência Força Aérea - E o Link BR2 serve para transmitir imagens também?
Serve. É possível a transmissão de imagens óticas ou de outros tipos de sensores, além de também mandar texto, o que também traz um grande ganho operacional. Uma aeronave pode enviar a imagem de um alvo para outra aeronave ou para um centro de comando e controle, a fim de verificar sua correta identificação e engajamento.Um comandante pode acompanhar visualmente o desenrolar de uma operação.
Agência Força Aérea - A adoção dessa tecnologia muda a forma de combater?
Muda. Por exemplo, utilizando o recurso do datalink, você pode enviar uma aeronave na frente, com o radar desligado, mas conhecendo todos os alvos à frente, repassados por uma aeronave que esteja mais atrás, esta sim com o radar ligado. Então, quer dizer, a aeronave da frente ao não utilizar o radar, vai estar mais escondida eletronicamente do que uma aeronave que esteja com o radar ligado. Essa aeronave da frente, portanto, pode se aproximar mais de seu alvo e fazer uso mais eficiente de seu armamento, por meio das informações passadas por outras aeronaves.
Agência Força Aérea - E é possível atirar utilizando os dados do Link BR2?Sim, será possível. Não faz parte do escopo deste projeto, mas já previmos a possibilidade de fazer a escravização e o guiamento de mísseis a partir de alvos captados por sensores de outras aeronaves e transmitidos via data link.
Agência Força Aérea - Como será a implantação do Link BR2 na FAB?Inicialmente nós vamos instalar o datalink em quatro aeronaves F-5M, quatro aeronaves A-29 e duas aeronaves E-99M. Com o datalink instalado nessas aeronaves, vamos fazer uma prova de conceito e testar todas as funcionalidades que foram planejadas. Depois que validarmos a solução, vamos implementar nas demais aeronaves da Força Aérea.

Agência Força Aérea - E o A-1 modernizado, terá o Link BR2?O Link BR2 já está sendo instalado no A-1, só que o A-1 está recebendo a primeira versão do link BR2. Neste contrato que estamos assinando, vamos ter o link BR2 com capacidades adicionais, mas essa nova versão será capaz de trocar dados com a versão instalada no A-1 .
Agência Força Aérea - Qualquer aeronave pode receber uma tecnologia como essa?
Sim, mas seu uso depende de como a aeronave vai ser utilizada em um cenário operacional. O equipamento datalink é mais ou menos do tamanho de uma caixa de sapatos. Nessa caixa haverá um rádio e o terminal datalink, com protocolos de comunicação e aplicativos para interagir com os pilotos e os sistemas das aeronaves
Agência Força Aérea - E que tipos de aeronaves devem receber datalink?Depende da missão dessa aeronave. Aeronaves de caça, aeronaves de reconhecimento, aeronaves de patrulha, de reabastecimento, de controle e alerta em voo, helicópteros.... qualquer aeronave que tenha uma função relevante no teatro de operações.
Agência Força Aérea - A FAB já utiliza algum tipo de datalink? Qual a diferença para o Link BR2?
Nós já utilizamos alguns datalinks. Nós temos um datalink que permite que apenas aeronaves F-5 conversem entre si; temos outro datalink para as aeronaves A-29, e temos o Link BR1, que permite a comunicação entre as aeronaves E-99 e R-99 com estações em solo. Foi a partir da experiência adquirida com esses datalinks, que conseguimos desenvolver os requisitos para o Link BR2, que vai permitir que todas as aeronaves possam conversar entre si com grande capacidade de transferência de dados. Será possível, com esse novo sistema, incluir mais de 1.000 aeronaves, em diversas redes, trocando dados, simultaneamente, entre s
Fonte: Agência Força Aérea ..segurança nacional blog

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

IAE realiza trabalho em conjunto com a Marinha do Brasil

No mês de novembro de 2012 foram realizadas simulações do escoamento sobre a corveta da classe Inhaúma, da Marinha do Brasil. Estas análises fazem parte de um projeto em que o IAE participa como parceiro do CASNAV – Centro de Análises de Sistemas Navais, um órgão do Primeiro Distrito Naval no Rio de Janeiro. Este projeto contempla o estudo das condições de escoamento sobre o convés de voo, uma vez que esta embarcação está apta a receber pousos e decolagens de helicópteros. O estudo determinará as condições em que o pouso poderá ser feito com maior segurança. Juntamente com os estudos de Dinâmica dos Fluidos Computacional foram realizados ensaios no túnel de vento TA-2 da ALA, para uma completa caracterização do escoamento aerodinâmico nesta parte da embarcação. Nas figuras figuras anexas, a velocidade simulada do navio foi de 10m/s, para malha computacional de 8 milhões de elementos. Esta simulação exigiu sete dias de trabalho para a geração da malha e mais de 16 horas de processamento de oito computadores da Divisão, trabalhando em paralelo. As figuras mostram a distribuição de pressão do ar sobre a superestrutura, e magnitudes da velocidade do escoamento ao redor do navio. Estão previstas mais simulações e ensaios em diferentes condições de velocidade e direção do vento, para que no final possam ser determinadas condições seguras de operações de pouso de aeronaves sobre o convés deste tipo de navio.
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ONU vai enviar veículos blindados para fronteira entre Síria e Israel


Forças de manutenção de paz das Nações Unidas para Observação da Retirada (UNDOF na sigla inglesa) guardando a zona desmilitarizada na fronteira entre a Síria e Israel vão receber um suprimento extra de veículos militares blindados, disse a jornalistas na quarta-feira em Paris o secretário-geral adjunto da ONU para operações de manutenção da paz Hervé Ladsous.

Segundo ele, "alguns países têm expressado preocupação" por seus cidadãos que servem na UNDOF. "Vamos reforçar a segurança, em primeiro lugar, fornecendo veículos blindados," disse o funcionário. Ele também informou que a ONU "está planejando enviar mais conselheiros políticos para analisar a situação no terreno"
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Iranianos hackearam portadores de dados do drone norte-americano


Os peritos iranianos anunciaram que tinham extraído os dados do veículo aéreo não tripulado ScanEagle que presumivelmente pertence aos EUA, informa o canal televisivo iraniano Press TV.

Um representante da Guarda Revolucionária Iraniana avisou que se for necessário, eles irão publicar uma informação sobre o VANT, afirmando mais uma vez que o ScanEagle pertencia aos EUA.
A Guarda Revolucionária anunciou a interceptação do drone Boeing ScanEagle, no dia 04 de dezembro. A Marinha dos EUA negou as informações sobre a perda do VANT.
VOZ DA RUSSIA ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Israel testa com êxito novo interceptor antimíssil David Sling


O novo interceptor de mísseis “David Sling” terá mais alcance do que os foguetes do sistema análogo “Iron Dome”, de comprovada eficácia quando utilizado nos últimos enfrentamentos travados com a organização palestina Hamas.
O “David Sling”, conhecido também como “Magic Wand” (Varinha Mágica) foi desenvolvido para interceptar misseis de médio e longo alcance e projeteis de artilharia a distâncias superiores a 200 km. Desta forma, o novo sistema ocupará um nível entre o “Iron Dome”, o qual possui capacidade de neutralizar mísseis de curto alcance e projeteis de artilharia disparados a partir da Faixa de Gaza e do Líbano, e o “Arrow” cuja missão é destruir misseis de longo alcance.
Analogamente aos outros integrantes do complexo de contenção de misseis que esta sendo montado por Israel, o “David Sling” é resultado de trabalhos de desenvolvimento executados pela israelense Rafael Advanced Defense Systems com a colaboração de empresas estadunidenses, no caso a Raytheon Company. Sabe-se pouco sobre as características do “David Sling”, entretanto, algumas delas já são conhecidas como sua configuração de dois estágios (um para aceleração e outro de cruzeiro terminal), alcance entre 70 e 250 km e seu sistema de guiamento híbrido radar/eletro-óptico. Segundo fontes locais, os testes com o “David Sling” estavam programados para iniciar-se em 2013, contudo, os recentes ataques com foguetes praticados pelo Hamas forçou o governo de Tel Aviv a determinar a aceleração do desenvolvimento da nova arma.
O aperfeiçoamento do “Iron Dome” também foi acelerado em função dos acontecimentos de novembro passado entre Israel e Hamas. O sistema “Arrow”, lançado no ano 2000, bem como a segunda geração desse sistema conhecido como “Flecha 2” aprovado em julho último, formará ao lado do “David Sling” e do “Iron Dome” um complexo com poder de cobertura em vários níveis, ou seja, curto, médio e longo alcance. Certamente, esse escudo terá como efeito a médio e longo prazo a garantia de que um eventual ataque contra Israel por parte de um inimigo natural mais poderoso torne-se uma hipótese mais remota do que se supunha até pouco tempo atrás.
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Naufrágio no Mar do Norte deixa três mortos e oito desaparecidos


AFP
O naufrágio de um cargueiro no Mar do Norte deixou três mortos e oito desaparecidos nesta quarta-feira, após a colisão de dois navios, informou a Guarda Costeira da Holanda.
"Posso confirmar que encontramos três vítimas (fatais). Outros oito marinheiros estão desaparecidos", disse à AFP Marcel Oldenburger após a colisão do "Baltic Ace", um cargueiro das Bahamas transportando automóveis que naufragou, com o Corvus J, barco de bandeira cipriota.
Outros treze membros da tripulação do "Baltic Ace" foram resgatados com vida, revelou Oldenburger.
A colisão ocorreu às 17H15 local (16H15 Brasília), a uma centena de quilômetros do porto de Rotterdam, precisou a Guarda Costeira.
Quatro sobreviventes foram hospitalizados em Rotterdam, sete foram enviados de helicóptero para um hospital da Bélgica e outros dois receberam atendimento no próprio navio de resgate, disse Oldenburger. "Todos estão em estado de choque" e sofrem de hipotermia.
A busca pelos desaparecidos prossegue, mas "não sabemos onde estão atualmente, se na água ou a bordo de botes salva-vidas", revelou Oldenburger, acrescentando que as chances de encontrá-los diminuem diante do mau tempo no Mar do Norte.
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TCU aprova edital do trem-bala, com ressalvas


BRASÍLIA O edital do trem-bala foi aprovado nesta quarta-feira pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O processo, relatado pelo ministro Augusto Nardes, já tinha recebido sinal verde do relator, com algumas ressalvas à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Na semana passada, porém, foi objeto de pedido de vista formulado pelo ministro Aroldo Cedraz.
Nardes fez recomendações à ANTT, como avaliação de extensão do traçado até aeroportos e tempo máximo de 99 minutos em viagem expressa entre São Paulo e Rio de Janeiro, além de cláusula que possibilite o acesso pleno aos investimentos da concessionária, entre outros. O ministro relator determinou que a ANTT inclua no texto disposições que assegurem a avaliação de custo de infraestrutura do projeto. O TCU terá ainda um grupo de trabalho para acompanhar o projeto.
Em suas avaliações, Aroldo Cedraz disse que o modelo sugerido pelo governo é preocupante, dada a baixa participação do setor privado no projeto, a qual se limitaria, comentou ele, a apenas 7% do preço total do empreendimento, por conta de garantias que serão dadas pela União e pelos financiamentos públicos que serão oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O ministro José Jorge afirmou que grandes investimentos em transportes urbanos seriam muito mais importantes que a construção do trem-bala. O ministro criticou o modelo de negócios sugerido pela ANTT e disse que, pela complexidade, terá que olhar o projeto “com o olho bem aberto” porque “pode dar muito problema”.
“O fato de ter trem-bala na China ou na França não significa que precisamos ter trem-bala. As pessoas demoram três horas por dia para ir de casa ao trabalho”, comentou José Jorge.
O leilão do trem-bala tem previsão de ocorrer entre maio e agosto do ano que vem. O vencedor irá contratar o operador do serviço. Depois de escolher o operador, o governo fará uma segunda licitação para contratar o consórcio que irá assumir as obras civis do projeto, o que ocorrerá somente em 2014.
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Oscar Niemeyer morre aos 104 anos


O Estado de S.Paulo
O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, morreu às 21h55 desta quarta-feira, 5. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo (zona sul do Rio) desde 2 de novembro. Inicialmente vítima de desidratação, ele também teve problemas nos rins e era submetido a hemodiálise, além de fisioterapia respiratória.Pela manhã, Niemeyer sofreu uma parada cardíaca e sua respiração passou a ser mantida por aparelhos. A família do arquiteto ainda não se manifestou. O arquiteto completaria 105 anos no próximo dia 15.
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إيران تسقط طائرة أميركية اخترقت الأجواء الإيرانية

Avibrás assina contrato para a construção de lote piloto de novo míssil de cruzeiro de projeto brasileiro


Nesta quinta-feira, dia 28 de novembro, o Presidente da Avibrás, Sami Hassuani, assina com o Exército Brasileiro um contrato para a fabricação de um lote inicial do míssil AV-TM 300. Míssil de cruzeiro terra-terra com 300 quilômetros de alcance, o AV-TM 300 será lançado desde os lançadores padrão da linha ASTROS da empresa brasileira. Segundo Hassuani este é um novo míssil que é movido por uma turbina que inova também por ter sido projetada no Brasil pela sua empresa: “existe um número muito pequeno de fabricantes de turbinas no mundo. Mas a verdade é que nenhum país no mundo fornece motores a jato a um país que tem planos de desenvolver seus próprios mísseis de cruzeiro”.
Perguntado por ALIDE se este míssil teria um derivado naval capaz de ser lançados dos VLS (lançadores verticais) que existirão nas próximas fragatas de 6000 toneladas, em processo de aquisição pela Marinha, Hassuani disse que “isso ainda não estava sendo discutidos porque neste momento este é um programa do Exército e não da Marinha: além disso, independentemente do fabricante do VLS (Mk-41, se vier dos EUA, Itália ou Alemanha, ou Sylver se o navio escolhido for francês ou italiano) eu esperaria muitas dificuldades no plano político para que estes fabricantes estrangeiros possam ajudar o Brasil na integração deste míssil ao seu lançador”.
As políticas de não-proliferação das grandes potências são muito rígidas: “se tomássemos a decisão de usar uma turbina a jato padrão de um bizjet Phenom, por exemplo, num míssil nacional sem a devida autorização do governo americano isso geraria toda uma série de duras penalidades para a Avibrás, para a Embraer e para o país como um todo”, explicou o Presidente da Avibrás. O AV-MT 300 se encontra em desenvolvimento pela Avibras, pelo menos desde 1999.
A cerimônia de assinatura ocorrerá no Palácio Duque de Caxias, sede do Exército no Rio de janeiro e não será aberta ao público. O general-de-brigada Luiz Felipe Linhares Gomes, chefe do Escritório de Projetos do Exército, confirmou esta notícia em sua palestra no final do Seminário “Estratégias de Defesa Nacional” realizado nesta terça e quarta na Câmara dos Deputados pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional daquela casa.
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Diretor ressalta importância do LIT/INPE para o programa espacial e indústria brasileira


Laboratórios de integração e testes são mandatórios em programas espaciais”, disse Leonel Perondi, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), nesta segunda-feira (3/12) durante a comemoração dos 25 anos do Laboratório de Integração e Testes (LIT), em São José dos Campos (INPE).

A implantação deste laboratório do INPE foi essencial à consolidação das atividades espaciais no Brasil. Além disso, o LIT tem papel de destaque na qualificação de produtos da indústria nacional.

“O LIT constitui um centro excelência de conhecimentos e de infraestrutura que permite ao INPE desenvolver projetos que vão da pesquisa básica, passando pela pesquisa aplicada e desenvolvimento, até o produto final e sua utilização social”, disse Perondi.

Confira aqui a íntegra do discurso do diretor.

O LIT/INPE teve atuação central em todos os programas de satélites do PNAE – Programa Nacional de Atividades Espaciais. “Os satélites SCD-1 e SCD-2, lançados em 1993 e 1998, e ainda operacionais, foram integralmente testados e integrados no LIT. Os satélites CBERS-2 e CBERS-2B, lançados em 2003 e 2007, foram também integrados no LIT, enquanto que o satélite CBERS-1, lançado em 1999, teve diversos de seus subsistemas desenvolvidos e integrados com o apoio do LIT”, lembrou o diretor do INPE.

Perondi enfatizou o apoio do LIT a outros programas, tanto nacionais quanto internacionais. “Os dois modelos de voo do satélite brasileiro BRASILSAT B passaram por testes no LIT, em 1994, enquanto que os satélites argentinos SAC-B, SAC-C e SAC-D foram objeto de testes e outras atividades no LIT, nos anos de 1995, 2000 e 2011”.

Os serviços prestados pelo laboratório à indústria também foram mencionados. “Importantes setores, tais como o automotivo, o de telecomunicações e de informática, sempre encontraram no LIT um ponto de referência para suas atividades de ensaio, testes e homologação de novos produtos”, disse o diretor do INPE, ressaltando que o laboratório “contribui para a política amplamente preconizada pelo Governo da Presidente Dilma Rousseff, sobre a necessidade de que a indústria nacional agregue maior valor aos produtos e serviços produzidos no país”.

LIT/INPE

Inaugurado em 2 de dezembro de 1987, o Laboratório de Integração e Testes do INPE  hoje está equipado com os mais sofisticados meios para a qualificação de sistemas para aplicações espaciais.

A impossibilidade de reparo em órbita torna imprescindível a simulação em Terra de todas as condições que um satélite irá enfrentar desde o seu lançamento até o final de sua vida útil no espaço. Esta simulação é realizada no LIT com uma série de testes vácuo-térmicos, de interferência e compatibilidade eletromagnéticas, de vibração, de acústica e choque de separação, além de medidas de propriedades de massa dos satélites e seus subsistemas.

Embora tenha sido especialmente projetado e construído para atender às necessidades do Programa Espacial Brasileiro, o LIT/INPE é também um sofisticado instrumento para a qualificação de produtos industriais que exijam alto grau de confiabilidade.

O LIT/INPE disponibiliza seus meios de testes para a realização de ensaios que contribuem para o desenvolvimento e à promoção de novas tecnologias. Este laboratório do INPE é importante para as empresas nacionais, que não precisam levar seus produtos para serem testados no exterior, ganhando em praticidade e economia e, como consequência, em competitividade.

Todos os anos centenas de empresas usam as instalações do LIT/INPE para testes de qualificação e certificação. Os produtos testados vão desde antenas e componentes eletroeletrônicos até veículos de grande porte. O LIT/INPE mantém inclusive um sistema completo para medidas da chamada “taxa de absorção específica de radiação”, importante para o setor de telefonia celular que, conforme as especificações da Anatel, precisa testar o nível de radiação eletromagnética emitido pelos aparelhos no cérebro humano.


Diretor Leonel Perondi discursa durante cerimônia de aniversário do LIT
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Vídeos enviados (lista de reprodução)

EN 108 - Tiro Real do Material Antiaéreo

 Segundo informações divulgadas em boletim do Exército Brasileiro (EB) datado de 30 de novembro de 2012, e relativo à portaria de 26 de novembro do mesmo ano, a corporação está negociando a aquisição de um lote de blindados KMW Flakpanzer Gepard, versão do Leopard 1 especialmente configurada para atuar como artilharia antiaérea de tubo. Equipado com dois canhões Oerlikon de 35 mm, eficazes até 5.000 metros de distância, mais radares de aquisição de alvos e de direção de tiro com alcance de 20 km, o blindado Gepard foi projetado para prover defesa antiaérea a baixa altura sobre colunas de blindados, tropas e unidades dispersas pelo terreno, seja estaticamente ou em movimento. O modelo é capaz de enfrentar helicópteros de ataque (sua principal missão) e também é eficaz contra veículos aéreos não tripulados, drones de reconhecimento, aeronaves voando próximas do solo, etc. Os Gepard que o Brasil está negociando estão em excelente estado, são atualizados e ainda oferecem a vantagem de utilizarem o mesmo chassi e motor dos Leopard 1A5 já utilizados pelo EB em bom número (239 exemplares), facilitando a logística de manutenção e economizando recursos em troca de uma capacidade de defesa antiaérea pontual de altíssima mobilidade e letalidade. ..Opinião.SEGURANÇA NACIONAL BLOG 
O Brasil, só ta investindo em material Velho da decada de 60 isso e uma  Vergonha que falta de estrategia
dos general de quatro estrela ESTER SISTEMA SÓ SERVE PARA AVIÃO SUPER TUCANO TALVES??
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Israel diz que não vai recuar da expansão de assentamentos


estadão.com.br
TEL-AVIV - Israel não irá recuar sobre o plano de expansão dos assentamentos que atraiu forte condenação internacional, afirmou uma autoridade do gabinete do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, nesta segunda-feira, 3.Israel continuará a se colocar segundo seus interesses vitais, mesmo diante da pressão internacional, e não haverá mudanças na decisão que foi tomada", disse a autoridade.
França, Grã-Bretanha e Suécia convocaram os embaixadores israelenses em suas capitais para fazerem apelos pela mudança do plano de Netanyahu e expressarem profunda desaprovação com a construção de mais de três mil casas na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental.
O governo dos EUA também criticou duramente Israel. Na avaliação do Departamento de Estado norte-americano, o plano é "especialmente prejudicial" aos prospectos para a retomada das negociações de paz entre palestinos e israelenses, além de contrariar a posição de Washington sobre o tema.
Os EUA são o principal aliado externo de Israel. Os palestinos, por sua vez, exigem a paralisação total das obras nos assentamentos judaicos construídos em territórios ocupados antes de voltarem a negociar com Israel.
Israel anunciou o plano de expansão dos assentamentos na sexta-feira passada, um dia após a Assembleia-Geral da ONU reconhecer implicitamente o Estado Palestino, mesmo com objeções dos EUA e de Israel.
Este plano inclui "zoneamento preliminar e planejamento" para as casas dos colonos na chamada zona "E1", no leste de Jerusalém. A construção israelense no local pode dividir a região ocupada da Cisjordânia, potencialmente excluindo os palestinos de Jerusalém e diminuindo cada vez mais a esperança de um Estado contíguo.
Com Reuters e AP
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Irritado, Itamaraty convoca embaixador de Israel em Brasília


ROBERTO SIMON - O Estado de S.Paulo
Para demonstrar sua irritação com o plano de expansão de assentamentos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, anunciado na sexta-feira pelo governo de Binyamin Netanyahu, o Itamaraty convocou ontem pela manhã o embaixador de Israel em Brasília, Rafael Eldad.
A decisão de chamar à Chancelaria o diplomata israelense partiu do ministro Antonio Patriota, mas Eldad foi recebido pelo embaixador Paulo Cordeiro, subsecretário-geral para África e Oriente Médio. O encontro durou cerca de 20 minutos e o tom da conversa, segundo diplomatas dos dois lados disseram ao Estado, foi "cordial".
Israel anunciou na sexta-feira que construirá 3 mil casas em território ocupado em 1967. A decisão foi uma retaliação do governo Netanyahu ao reconhecimento da Palestina como "Estado observador" da ONU, um dia antes - Israel também congelou mais de US$ 100 milhões em repasses à Autoridade Palestina. O Brasil foi um dos copatrocinadores da resolução, que ganhou o voto de 138 países em Nova York.
Na segunda-feira, França, Grã-Bretanha, Espanha, Suécia e Dinamarca convocaram os embaixadores de Israel em suas capitais em protesto contra o anúncio das construções. Ontem, além do Brasil, Irlanda, Finlândia e Austrália chamaram à Chancelaria diplomatas de Israel.
"O secretário de Assuntos do Oriente Médio conversou com o embaixador de Israel. Faz parte da rotina, temos uma relação amistosa com Israel e agora temos também uma posição oficial contrária aos assentamentos. Nós consideramos que isso não contribui para a paz", disse Patriota sobre o encontro.
Militância. Segundo o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, o embaixador israelense foi convocado para um "diálogo franco" sobre o plano de novos assentamentos. "Nossa mensagem foi a de que esse anúncio (de Israel) não é construtivo."
Em outubro, Patriota informou a autoridades israelenses - incluindo o premiê Binyamin Netanyahu e o presidente Shimon Peres - que o Brasil "militaria" na ONU em favor da causa palestina, disse Nunes. "A posição brasileira nesse ponto é a mesma desde 1947", disse, referindo-se ao ano da Partilha da Palestina.
O lado israelense já aguardava uma reação da diplomacia brasileira e encarou a convocação de ontem com um "poderia ter sido pior". "O embaixador Cordeiro foi cordial e, assim como nós conhecemos a posição brasileira, eles conhecem a nossa", disse um funcionário israelense.
Na reunião, Cordeiro criticou a inação do Quarteto, grupo negociador formado por EUA, Rússia, União Europeia e ONU. / COLABORARAM LISANDRA PARAGUASSU e DÉBORA BERGAMASCO
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Rafael Advanced Defense Systems incorpora melhorias no kit Spice


A israelense Rafael Advanced Defense Systems está introduzindo aperfeiçoamentos no kit de guiamento Spice, dispositivo adaptável em bombas “burras”, tornando-as armas de precisão  capazes de atingir alvos a grandes distâncias. Segundo a empresa, as melhorias introduzidas resultam em maior poder de neutralização do objetivo com menor efeito colateral. O dispositivo permite a realização de ataques com maior impacto dentro de um pequeno intervalo de tempo.
Durante uma rara entrevista, Roni Potasman, vice-presidente executivo da Rafael para pesquisa e desenvolvimento, disse que agora o Spice tornou-se o “sistema principal” no arsenal da Força Aérea de Israel (IDF/AF). O kit também tem logrado êxitos de exportação, atualmente fazendo parte do arsenal de varias Forças Aéreas.
O sistema Spice de guiamento foi desenvolvido para integração em bombas “burras” de pequeno peso, as quais já foram usadas em conflitos limitados. Como exemplo de emprego do kit, destaca-se sua adaptação em bombas padrão Mk 80 de 250 libras (113 Kg) usadas para reduzir significativamente os efeitos colaterais dos ataques. A Rafael afirma que um avião de combate F-16 pode carregar até 16 MK 80 acrescidas com o kit Spice.
A fabricante informa que o sistema de guiamento do Spice armazena dados correspondentes a até uma centena de alvos em potencial, navega através de sistema hibrido GPS/INS (satelital e inercial) e utiliza sistema de aquisição de alvos por TV/IR (vídeo e infravermelho) que proporciona uma margem de erro circular menor que 3 metros.
Potasman acrescenta que a capacidade do kit Spice na aquisição automática de alvos é baseada em uma tecnologia de reconhecimento de imagens única, capaz de lidar com mudanças de cenários, contramedidas, erros de navegação e localização incorreta de alvos. Essas características proporcionam elevada acurácia e identificação segura de objetivos, enquanto ao mesmo tempo, pode superar bloqueios dos sinais de GPS.
O Spice é indicado para uso com bombas Mk 84 de 2000 libras (908 Kg), com asas desdobráveis para aumentar o raio de ação da arma, que pode alcançar 60 km. Essa versão esta em uso operacional na IAF e já foi empregada em combate. A Rafael esta adaptando o sistema em bombas padrão MK83 de 1000 libras (454 kg), tornando-a capaz de alcançar distâncias úteis de até 100 km, performance “stand-off” superior obtida através de “upgrade
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Sonda acha traços de carbono e anima busca por vida em Marte


Reuters - Reuters
A sonda Curiosity, da Nasa, encontrou em Marte traços de compostos à base de carbono, elemento essencial para a vida tal qual a conhecemos, disseram cientistas da agência espacial.    
"Apenas encontrar carbono em algum lugar não significa que ele tenha algo a ver com a vida, ou com encontrar um ambiente habitável", ressalvou o cientista John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a jornalistas numa conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco.
"Se você tem carbono orgânico e não tem água nenhuma, não tem um ambiente habitável."
Mesmo com carbono e água, a vida, para se formar e evoluir, precisa de outros elementos químicos, como enxofre, oxigênio, fósforo e nitrogênio.
"Não é inesperado que essa pilha de areia não fosse rica em matéria orgânica. Ela foi exposta ao áspero ambiente marciano", disse o cientista planetário Paul Mahaffy, do Centro Espacial Goddard, da Nasa, em Maryland.
"Realmente vai ser uma caçada interessante ao longo desta missão para encontrar ambientes antigos que poderiam estar protegidos desse ambiente da superfície marciana, e ver o que podemos agregar à história do carbono."
A Curiosity, que pousou em agosto numa cratera de 150 quilômetros de diâmetro próxima ao equador de Marte, já encontrou indícios de que o local do pouso esteve no passado coberto de água.
Os cientistas não sabem se os compostos orgânicos (ou seja, à base de carbono e hidrogênio) no solo são uma contaminação da Terra, que teria chegado a Marte por cometas ou asteróides, ou se são substâncias nativas, decorrentes de atividades geológicas e biológicas no planeta.
"Isso nos diz que temos uma pista sobre a medição de um dos ingredientes importantes que contribuem para um ambiente habitável", disse Grotzinger. "Ainda temos muito trabalho a fazer para qualificar e caracterizar o que é."
A sonda deve atingir no ano que vem uma fatia mais rica da história marciana, quando começar a examinar as camadas de sedimentos numa montanha que se ergue da base da cratera.
"Estamos começando a encontrar os temperos que tornam um cozido saboroso. Há os ingredientes básicos que você espera que estejam lá, mas é como combiná-los e os ingredientes secundários que realmente se tornam interessantes", disse Grotzinger.
Ele acrescentou que a missão tem um caráter de "ciência integrada" e que "não haverá um momento único em que todos nos levantamos e, com base em uma medição, temos um momento aleluia".
A missão Curiosity, a um custo de 2 bilhões de dólares, deve durar dois anos. É a primeira missão de astrobiologia da Nasa desde as sondas Viking, na década de 1970
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