quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vargas Llosa pede "concórdia" em litígio entre Peru e Chile


Os escritores Mario Vargas Llosa e Jorge Edwards apresentaram nesta quarta-feira o "chamado à concórdia", um manifesto assinado por acadêmicos e intelectuais do Peru e do Chile no qual se pede uma "reconciliação verdadeira" diante do litígio marítimo entre ambos os países, levado à Corte Internacional de Haia.
Esse conflito não deveria servir para "semear o ódio e inimizade" entre os dois países, ressaltou Vargas Llosa na apresentação do manifesto no Círculo de Belas Artes de Madri, que recebeu inúmeros representantes diplomáticos e jornalistas.
O escritor peruano e prêmio Nobel de Literatura se referia à reivindicação marítima apresentada por seu país contra o Chile em 2008 na Corte Internacional de Haia.
O Peru, por sua vez, alegou então que não existem limites marítimos definidos entre ambos os países, enquanto o Chile defende que tais fronteiras foram fixadas em tratados assinados em 1952 e 1954.
Para o governo de Lima, no entanto, estes tratados assinados na década de 50 foram definidos em um âmbito pesqueiro.
A fase oral do litígio será iniciada no próximo mês de dezembro e espara-se que a solução para este impasse seja firmada ainda no primeiro semestre de 2013.
O "chamado à concórdia" apresentado hoje está assinado por cerca de 30 personalidades peruanas e chilenas do mundo da literatura, da arte, da ciência e da política, embora o manifesto, segundo sublinharam Edwards e Vargas Llosa, está aberto a mais apoios.
"Nós estamos convencidos que a sentença do Tribunal de Haia, ao invés de ser um motivo de reservas, rumores desnecessários e de visão estreita, é uma oportunidade para dar um passo positivo em nossas relações", indica o manifesto.
O prêmio Nobel 2010 (Llosa) e o prêmio Cervantes 1999 (Edwards) também sublinharam que esta é uma proposta da sociedade civil, que segue à margem dos governos de seus respectivos países.
"É uma iniciativa de dois escritores, velhos amigos há muitos anos", assegurou Jorge Edwards, o autor de "A morte de Montaigne" e "Os convidados de pedra".
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Turquia desenvolve míssil balístico com alcance de 2.500 km


Segundo o jornal Sabah, esta decisão foi tomada pelo Conselho de Pesquisas Técnico-Científicas da Turquia, por ordem do primeiro-ministro.
“Por que razão os mísseis iranianos têm um raio de ação de 2.000-2.500 km, e os nossos, de apenas 150 km? Gostaria que também a Turquia criasse tais mísseis nos próximos tempos. Se o Irã, ainda submetido às sanções internacionais, tem esta arma e nós – não, é uma falha nossa”, declarou antes Recep Tayyip Erdogan.
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Extraterrestres poderão estar mais próximos do que pensamos


Especialistas do Instituto Internacional de Investigação SETI alertam para a aproximação rápida da Terra de três objetos gigantes não identificados, que poderão ser provenientes de outros planetas.

Ainda continuam vivos na memória os filmes do Discovery Channel com declarações chocantes de Stephen Hawking, um dos mais influentes e conhecidos físicos teóricos. O cientista e prémio Nobel fez uma declaração sensacional em que disse que os extraterrestres, muito provavelmente, existem mesmo, implorando à humanidade não tentar entrar em contato com eles.
Não é a primeira vez que Stephen Hawking discorre sobre mundos extraterrestres. Ele se tornou famoso graças ao livro “Breve História do Tempo” sobre a origem do Universo. Na nova série, StephenHawking declara que existem outras formas de vida em muitos cantos do Universo mas que os extraterrestres podem simplesmente utilizar a Terra como fonte de recursos para a conquistar e continuar o seu caminho.
Os americanos já começaram a estudar o problema da identificação de criaturas alienígeras, por enquanto só a nível genético. Garry Rafkan, professor de Genética da Escola de Medicina de Harvard, desenvolveu um chip capaz de determinar a existência de fragmentos de ADN extraterrestre. O chip deverá ser utilizado nos equipamentos de investigação do futuro rover marciano (veículo robótico).
A poeira do planeta vermelho cairá em uma solução especial que será submetida a ultrassons para eliminar quaisquer vestígios orgânicos e depois analisada para detetar a existência de ADN.
Receber os homenzinhos verdes
Há muitas décadas que a Humanidade anda procurando vida extraterrestre. Os investigadores americanos resolveram, para fundamentar a necessidade das buscas de seres racionais extraterrestres, utilizar o paradoxo do conhecido físico Enrico Fermi, ou seja, a contradição entre a grande probabilidade de existência de vida racional no Universo e a ausência de sinais visíveis desta existência. O cientista colocou esta pergunta simples: “Se existem tantas civilizações fora da Terra, onde estão elas?”.
Os americanos propuseram uma forma de resolver este paradoxo. Eles estabeleceram que, se partirmos do tempo médio de vida de uma civilização na nossa galáxia de mil anos (os habitantes da Terra só enviam sinais de rádio para o cosmos há 100 anos), na Via Láctea podem existir mais de 200 civilizações sem saberem da existência umas das outras. Os ingleses foram ainda mais longe. Na Universidade de Edimburgo consideram que na nossa galáxia existem pelo menos 361 civilizações de seres racionais e que o seu número máximo poderá atingir 38.000.
Os sucessos na teoria inspiram não só os cientistas do SETI mas também milhões de voluntários em todo o mundo, que desde os anos 1960 tentam captar sinais de rádio vindos de outros mundos.
Em 1977, o radiotelescópio da Universidade de Ohio recebeu um sinal que demorou cerca de 37 segundos. O sinal era proveniente da constelação de Sagitário e era o mais potente dos captados até então. Em 2004, o radiotelescópio em Arecibo (Porto Rico) transmitiu um sinal que viria a receber o nome de SHGb02+14ª e que tinha origem numa zona do Universo em que a constelação de Carneiro faz fronteira com a constelação de Peixes.
Os últimos dados publicados em 2008 pelos cientistas americanos envolvidos no Programa de Busca de Civilizações Extraterrestres, podem bem ser considerados sensacionais. Uma das constelações próximas da Terra pode ser uma cópia quase perfeita do nosso Sistema Solar nos primórdios de seu desenvolvimento. Desta forma, não é de excluir que o homem tenha copiado a certa altura um ser que vivera há milhões de anos em mundos distantes.
O químico sueco Svante Arrhenius, um dos primeiros galardoados com o prémio Nobel, no fim do século XIX, avançou a ideia da Panspermia, segundo a qual a vida na Terra poderia ter sido trazida do Espaço. A ciência oficial do século XX ignorou esta hipótese. Mas agora muitos conhecidos físicos teóricos da Europa e da Rússia estão estudando o problema de a vida na Terra poder ter tido origem em seres de outros planetas, refutando a teoria “oficial” de que a Terra é o centro do Universo e que este “gira” à volta do nosso planeta. Na Rússia, a teoria da origem “não terrena” da vida foi fundamentada por investigadores do Instituto de Espectroscopia da Academia das Ciências.
Do ponto de vista filosófico, se pode preconizar que os extraterrestres queiram prolongar sua vida e transmitir os conhecimentos acumulados. Para tal, os seres de outros planetas teriam mais vantagem em espalhar na galáxia centenas de milhares de toneladas de biomoléculas-biocápsulas de ADN, que contêm toda a informação sobre o tipo de vida a que pertencem. Um tal tipo de “troca” de informação é vantajoso do ponto de vista energético. As partículas de ADN enviadas para o Espaço à velocidade cósmica de dezenas de quilómetros por segundo, são disseminadas na Galáxia durante alguns milhões de anos – um prazo “adequado para ser percecionado”. Pelo contrário, um sinal eletromagnético, que “voa” à velocidade da luz, espalha-se demasiado depressa e contem bastante menos informação.
Naturalmente que parte dos “mensageiros” se irá perder: ficará presa no cam po gravitacional sendo posteriormente queimada, uma parte se destruirá em resultado de explosões em estrelas supernovas. Mesmo assim, uma parte pode chegar aos planetas com condições mais favoráveis como a Terra. Se o planeta for adequado, o sinal biológico não se perderá. Tendo atingido, por exemplo, água a determinada temperatura, o “sinal” começa se desenvolvendo. No ADN está concentrada uma informação colossal: 110 unidades de alfabeto genético de três “letras” – os nucleótidos. É praticamente impossível imaginar todas as possíveis combinações. É assim que começa a vida. Os especialistas em Genética Molecular afirmam que só cerca de 5% do ADN humano possuem informação útil. Os outros 95%, a parte “em excesso”, encerram o mistério da origem da vida, incluindo a informação útil e necessária para o ulterior desenvolvimento da Humanidade.
Parece que, tendo alcançado o nível de desenvolvimento desses seres, nós, humanos, poderíamos levar a cabo a mesma operação de disseminação da vida para os próximos milhões de anos.
Há ainda um outro importante testemunho de que a vida na Terra foi trazida do Espaço. As últimas investigações microbiológicas do Instituto russo de Medicina Espacial mostram que a vida surge logo que existem as necessárias condições para tal. Se tivermos em conta que a idade estabelecida do primeiro gene na Terra é de 3,8 bilhões de anos e que a idade geológica da Terra é de 4,6 bilhões de anos, vemos que as duas datas são muito próximas, o que nos torna, a mim e a você, verdadeiros extraterrestres.
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Ministério da Defesa prepara feira de equipamentos da indústria nacional

Queremos mostrar aos adidos militares e aos nossos parceiros de outros ministérios o que está sendo produzido ou desenvolvido no Brasil em termos de equipamentos de defesa”, disse o general Mattioli.Roberto Caiafa
Os equipamentos de defesa produzidos pelas indústrias instaladas no território brasileiro serão mostrados aos representantes das embaixadas como forma de abrir canal para a exportação destes produtos. O chefe do Departamento de Produto de Defesa (Deprod), general Aderico Mattioli, tratou do tema hoje (24) durante a 14ª reunião do comitê dos Chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas Singulares no Ministério da Defesa.
Para isso, o departamento está organizando uma exposição de produtos na Base Aérea de Brasília. De um lado, expoentes da indústria militar, representantes do BNDES e da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos – Apex-Brasil. Na outra ponta, adidos militares das principais representações diplomáticas.
“Queremos mostrar aos adidos militares e aos nossos parceiros de outros ministérios o que está sendo produzido ou desenvolvido no Brasil em termos de equipamentos de defesa”, disse o general Mattioli.
A feira está sendo articulada com a Força Aérea Brasileira (FAB) e faz parte de um pacote de atividades marcado para ocorrer nos dias 17 e 18 de agosto. De acordo com Mattioli, na parte da manhã os participantes terão informações sobre forma de financiamento e o potencial da indústria. À tarde, o local será aberto para visitação.
Defesa cibernética
A defesa cibernética foi o tema seguinte da reunião. O subchefe do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), coronel Luiz Gonçalves, apresentou a estruturação do Projeto Estratégico de Defesa Cibernética com enfoque às constantes movimentações deste setor. Na reunião, o militar apresentou também os resultados do trabalho durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e o preparo para os grandes eventos que ocorrerão no Brasil até o ano 2016.
“Já iniciamos o nosso planejamento para a Copa das Confederações, que ocorrerá no próximo ano, e nos ajustamos para a Copa do Mundo e Olimpíadas Rio 2016”, disse o militar.
Na reunião, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, indagou se o CDCiber estaria preparado para atuar de modo integrado na proteção das redes durante as competições esportivas. O coronel Gonçalves informou que o centro atuaria no âmbito das Forças Armadas e estaria apto para atuar como coordenador do plano de segurança pública que seria executado pelo Ministério da Justiça.
O funcionamento do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) mereceu destaque no encontro. O diretor-geral substituto Fernando Campagnoli fez relato das atividades do centro gestor e apresentou proposta das principais reivindicações para uma melhor prestação dos serviços
Coube ao general Carlos Cesar Araújo Lima, da Subchefia de integração Logística (Subilog), apresentar os estudos sobre a alimentação das Forças Armadas. Segundo o general Araújo Lima, o valor do auxílio alimentação se mantém congelado desde 1995. De acordo com o oficial, estudos desenvolvidos ao longo dos últimos anos sugerem o aumento do valor. Na reunião, ficou decidido que o tema voltaria a ser tratado mais adiante e que se buscaria encaminhar a solicitação para a equipe econôm
O projeto “Rádio Definido por Software” (RDS) foi o último tema da 14ª reunião do comitê. O general Cláudio Duarte de Moraes, chefe do Centro Tecnológico do Exército, proferiu exposição sobre o projeto.
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Veículos Blindados Mercado aquecido e com opção 100% nacional


A proximidade dos grandes eventos internacionais Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 e seus encargos, somadas as necessidades já antigas de reequipamento de organizações policiais e de segurança, abriram novas oportunidades de compra em diversas áreas, e no setor de veículos blindados leves, o mercado brasileiro se mostra bastante movimentado. Na nova edição da Revista Tecnologia & Defesa Segurança (Nº 09), um elaborado artigo, trabalho dos colaboradores Paulo Roberto Bastos e Hélio Higuchi, já permite conhecer algumas das opções apresentadas por diversos fabricantes, além de produtos desenvolvidos localmente, inclusive com a participação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx). Durante evento realizado na cidade de São Paulo (22 a 24 de julho) para apresentar tecnologias, produtos e serviços ligados a área de segurança pública, Tecnologia & Defesa ouviu mais algumas empresas. A indústria nacional está muito bem representada por dois projetos distintos, o transporte de tropas blindado Alacran, da Centigon, e o VBPL (veículo de patrulha blindado leve) M27 4x4 Marruá, da OTT Blindados.
O Alacran operacional no México (foto: Centigon)
O transporte blindado de tropas Alacran, da Centigon (foto: Roberto Caiafa)
100% Nacional
                A Centigon é uma veterana empresa reconhecida mundialmente pelo seu expertise em veículos blindados, blindagens para helicópteros e vidros especiais, dentre outros produtos, estando presente em 11 países. A subsidiária brasileira, além de contar com instalações industriais próprias em Barueri (SP), agrega a seu produto a experiência de engenheiros da antiga Engesa (Engenheiros Especializados S.A), profissionais que alinham em seus currículos projetos como o blindado monobloco Jararaca, os conhecidos Cascavel e Urutu, e o para a época (anos oitenta) moderníssimo carro de combate Osório. Com este DNA, Ricardo Furlan (diretor industrial) e Amaury Belmonte (produtos especiais) mais uma equipe de projetistas deram forma ao Alacran, um transporte de tropas blindado 4x2 ou 4x4 customizado para 8-12 homens, nível três de proteção balística e 100% nacional, integrável a chassis do tipo F-550 (Ford), Kodiack (GM) e Dodge RAM versão pesada, para citar três possibilidades, tudo dependendo das especificações do cliente.
Detalhe das portas duplas de embarque e desembarque do Alacran (foto: Roberto Caiafa)
Assentos para a tropa no Alacran (foto: Roberto Caiafa)
Segundo André Belmonte, gerente geral da Centigon “Em cerca de 20 dias o Alacran exibido no evento estará montado e pronto para uma bateria de testes, que deverão ser realizados em unidades policiais do Distrito Federal, Paraná e São Paulo, inicialmente. O veículo despertou muito interesse de outros estados, principalmente pela modularidade do projeto, alta mobilidade, ótimos níveis de disponibilidade, manutenção facilitada COTS e suporte pós venda no local de emprego, ou caso necessário, nas instalações da empresa em Barueri. A Centigon está preparada para, em caso de uma demanda concentrada de unidades, utilizar o Arsenal de Guerra de São Paulo para fabricar os veículos”. O Alacran já foi vendido para a Marinha e Polícia Nacional do México (120 unidades), com excelente aceitação.
Habitáculo do motorista e comandante do Alacran (foto: Roberto Caiafa)
Ricardo Furlan, André Belmonte e Amaury Belmonte, equipe da Centigom responsável pela apresentação do Alacran para o mercado brasileiro de segurança pública (foto: Roberto Caiafa)

VBPL Marruá

O LAPV/VBPL Marruá, da OTT Blindados (foto: Roberto Caiafa)
                A Agrale tem no veículo Marruá um de seus mais conhecidos produtos. Dá união das qualidades do carro mais o expertise da OTT Blindados, nasceu na África do Sul o M27 4x4 (AM 200 CD), uma versão blindada do projeto brasileiro. Segundo o diretor Hans Kriek “A OTT desenvolveu o conceito e as duas empresas trabalharam juntas nos requerimentos do veículo, destinado a atender as necessidades das forças de segurança pública quanto a um blindado leve de patrulha extremamente flexível e capaz de ser configurado em várias versões. O VBPL se presta tanto ao trabalho de patrulhamento de fronteiras e participação em missões de paz internacionais, quanto no emprego como posto de comando e controle avançado, como base para avançados sensores de vigilância ou como transporte de frações de tropa. O protótipo foi desenvolvido na África do Sul, mas toda a industrialização desta versão será feita no País”.
Hans Kriek, da OTT, e o protótipo do M27 4x4 VBPL/LAPV
Equipado com motor Cummins Conama P7/ Euro V, o Marruá blindado também se apresenta como uma excelente opção para emprego policial devido as suas características de robustez, durabilidade e disponibilidade de peças de reposição, com ampla rede de assistência técnica já existente. A blindagem de nível três protege contra disparos de armas em calibre até 7,62 mm, explosões laterais e detonação de granada. O habitáculo blindado pode levar até seis pessoas, e com a customização da caçamba, mais quatro lugares podem ser adicionados. Extremamente leve (4,3 ton) e ágil, o VBPL (ou LAPV, de Light Armor Patrol Vehicle) se apresenta assim como uma excelente opção custo x benefício para as forças de segurança nacionais, além de apresentar baixo fator de risco, já que é baseado em um veículo militar homologado pelas forças armadas brasileiras.
Maquete do M27 Marrua LAPV com caçamba configurada para transporte de presos (foto: Roberto Caiafa)

Presença francesa

O Sherpa Light APC (fotos: Renault Trucks)
O PVP-APC da Panhard (Fotos: Pannhard)

                A Renault Trucks está oferecendo no Brasil o seu Light Armored Sherpa APC, um veículo da classe de 11 toneladas e utilizado em patrulha, transporte de tropas e controle e segurança de áreas urbanas. O Sherpa pode receber diversas configurações de sistemas e equipamentos, estando preparado para todo terreno. É um veículo testado em combate no Afeganistão com bastante sucesso. O Sherpa tem uma carga útil de até 2,2 toneladas, se situando numa categoria mais pesada dentre as opções francesas. Já a Panhard está trazendo para o Brasil a oferta do seu PVP APC na versão transporte, capaz de levar seis soldados mais dois tripulantes. Utilizando motor Iveco FIC Euro III, o carro 4x4 oferece agilidade e mobilidade, chegando a até 110 km por hora. A proteção balística é de nível dois, mas caso o cliente deseje algo mais pesado, a Panhard pode mudar o foco para o PVP HD, mais adequado para missões pesadas, tendo proteção nível três. Este modelo pode levar até 12 homens e utiliza motor turbo diesel Iveco FIC 205 Euro III, pesando equipado 7,5 toneladas contra os quatro mil e quinhentos quiilos do modelo APC.
O PVP-HD da Panhard (foto: Panhard)
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terça-feira, 24 de julho de 2012

Frota da Rússia entra no Mediterrâneo em direção à Síria


AE - Agência Estado
Uma frota russa com navios de guerra, destinada ao porto sírio de Tartus, entrou no Mediterrâneo, informou nesta terça-feira o Ministério da Defesa da Rússia. "As embarcações russas passaram hoje pelo Estreito de Gibraltar e entraram no Mediterrâneo às 12h GMT (9h de Brasília)", afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa, citado pela agência Itar-Tass.
Lideradas pelo destroier antissubmarino Almirante Chabanenko, as três embarcações deixaram o porto de Severomorsk, no Círculo Polar Ártico, mais cedo neste mês. Elas devem se juntar no Mediterrâneo ao navio de patrulha Yaroslav Mudry, bem como a um barco assistente.
As embarcações vão desenvolver "manobras militares planejadas", informou o ministério. Mais cedo neste mês, uma fonte militar disse que os navios carregariam combustível, água e alimentos. A Rússia negou que o novo posicionamento esteja ligado à escalada da violência na Síria. As informações são da Dow Jones.
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Alenia Aermacchi M-346 Mestre


Em 1993 , Aermacchi firmaram um acordo de parceria com Yakovlev sobre o novo treinador a empresa vinha desenvolvendo desde 1991 para a Força Aérea Russa . A aeronave voou pela primeira vez, resultando em 1996 e foi trazido para a Itália no ano seguinte para substituir o envelhecimento MB-339 . Na época, a aeronave foi comercializada como Yak/AEM-130 , no entanto, por2000 , diferenças de prioridades entre as duas empresas trouxe um fim à parceria, com cada um desenvolvendo a aeronave de forma independente, com Aermacchi retenção direitos de comercialização em todo o mundo, exceto para a Rússia e os outros da CEI nações. A versão russa também está sendo perseguido por Yakovlev e Sokol, em um horário diferente.
O M-346 é uma versão altamente modificada do avião da joint venture estava produzindo, e utiliza equipamentos exclusivamente de fabricantes ocidentais. O primeiro protótipo implementado em 07 de junho de 2003 e voou pela primeira vez em 15 de julho de 2004.Em janeiro de 2005 , o Ministério grego da Defesa assinaram um Memorando de Entendimento (MOU) para se tornar um parceiro no programa e, em 2006 , Aermacchi assinado um acordo de cooperação industrial com a Hellenic Aerospace Industry .
Em julho de 2007 , o M-346 voou para os Emirados Árabes Unidos para testes de clima quente e de avaliação operacional pela Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos .
Em março de 2008 o chileno ENAER assinaram um Memorando de Entendimento (MOU) com a Alenia Aermacchi no show aéreo FIDAE. [ 1 ]
Em 10 de Abril de 2008, um protótipo ainda mais na configuração final (novo trem de pouso e freio a ar , as peças mais compostas) foi rolado para fora: primeiro vôo do "Configuração Base Industrial" foi o esperado em junho. [ 2 ] Em 18 de Dezembro de 2008, o M-346 atingiu a velocidade máxima de Mach 1,15 (1.255 km / h, 678 knots, 780 mph). [ 3 ]
Em maio de 2008 Boeing assinaram um Memorando de Entendimento para cooperação no marketing, vendas, treinamento e apoio de dois instrutores Aermacchi, o M-346 eo M-311 . [ 4 ]
O desenvolvimento de um simulador de missão integral para a M-346 foi premiado com a CAE e está em desenvolvimento. [ 5 ]

editar ]ProjetoO M-346 é projetado para treinamento de pilotos de combate de aeronaves de primeira linha de combate. É capaz de voar transonic sem usar um pós-combustor , o qual é projetado para reduzir custos de aquisição e de operação. Dois motores e triple-quádruplos sistemas redundantes melhorar a confiabilidade.

O desenho aerodinâmico da M-346 usa elevador vórtice para proporcionar capacidade de manobra e controlabilidade em ângulo muito elevado de ataque (até 40 ° graus), utilizando um fly-by-wire sistema de controlo.
A aeronave é alimentada por duas Honeywell F124 motores, e usa um sistema de controlo digital de voo por Teleavio / Marconi em colaboração com a BAE Systems , Dowty e Microtecnica para atuadores.
O IBC novo (configuração de linha de base Industrial) protótipo inclui um novo travão do ar logo atrás da cabina de pilotagem , semelhante ao Su-30 Sukhoi , novo trem de aterragem e algumas mudanças estruturais, com a utilização de mais de titânio e as peças compósitas, a fim de reduzir o peso e custos de produção. Como resultado, o protótipo pesa 780 kg menos do que o modelo existente, proporcionando mais rápida aceleração e escalada, o aumento da capacidade de manobra e velocidade máxima, bem como a capacidade de combustível (200 kg) e de visibilidade da cabine.
Em 20 de Junho de 2011, uma Certificação de Tipo Militar foi concedida à Alenia Aermacchi para o M-346 Mestre pela Direcção-Geral de Armamento Aeronáutica do Ministério da Defesa italiano em Roma . Para completar o processo de certificação, o M-346 aeronaves desenvolvimento fez 180 vôos de teste, num total de 200 voos, nos últimos cinco meses e completou mais de 3.300 pontos de teste.[ 6 ]Força Aérea Italiana pretende adquirir um primeiro lote de 15, a taxa baixa produção M-346 aeronaves. [ 7 ] Em 18 de junho de 2009, Alenia Aermacchi anunciou que tinha recebido uma ordem para os seis primeiros com opção para mais nove. [ 8 ]
O M-346 foi nomeado o vencedor de uma competição pelo Emirados Árabes Unidos no IDEXprograma de defesa de 2009, em Abu Dhabi em 25 de fevereiro de 2009. [ 9 ] O funcionário disse que a ordem envolveu a entrega de 48 aeronaves para ser usado para treinamento de pilotos e acender deveres de ataque. A última solicitação de propostas em 2010 havia estabelecido a exigência de 20 treinadores, 20 aeronaves para tarefas de combate, eo restante iria para a criação de uma equipa de formação de vôo. No entanto, em 27 de janeiro de 2010, negociações para assinar um contrato já teria parado sobre especificações. [ 10 ]
Em julho de 2010, o M-346 foi escolhido pela República de Singapura Air Force (ARAF) para substituir a ST Aerospace A-4SU Super Skyhawks no Jet papel Formação Avançada (AJT), atualmente sediada na BA 120 Base Aérea de Cazaux em França. [ 11 ] [ 12 ] E, em um comunicado à imprensa pelo Ministério da Defesa de Cingapura em 28 de setembro de 2010, ST Aerospace tinha sido adjudicado o contrato para adquirir 12 M-346 e um campo de sistema de formação baseado em nome de RSAF. Conforme estipulado no contrato, ST Aerospace irá atuar como contratante principal para manter a aeronave após o parto pela Alenia Aermacchi, enquanto a Boeing iria fornecer o sistema de formação. Data de entrega está programada a partir de 2012. [ 13 [ 14 [ 15 ]
Em 18 de Novembro de 2011, o protótipo, que tinha sido em exposição no Dubai Air Show caiu após a partida Dubai no retorno à Itália.[ 16 ]
Em 16 de Fevereiro de 2012, o M-346 foi escolhido pela Força Aérea Israelense (IAF) como seu jato de treinamento principal para substituir o McDonnell Douglas A-4H / N Skyhawks , que serviu o IAF para mais de 40 anos. [ 17 ] [ 18 ] Em 19 de Julho de 2012, foi assinado um contrato entre a Alenia Aermacchi e do Ministério israelense da Defesa para fornecer 30 M-346 formadores de jato avançado, com a primeira entrega prevista para meados de 2014. [ 19 ]
Nos Estados Unidos, Alenia Aermacchi planeja licitar a M-346 Master para a Força Aérea dos EUA 's TX programa para substituir o envelhecimento Northrop T-38 Talon . A empresa tinha inicialmente considerado submeter a aeronave como contratante principal, mas mudou de idéia em 2010. Ele está agora procurando um parceiro dos EUA para concorrer com. A companhia também renomeou a aeronave como o Sistema de Treinamento T-100 Integrada para a competição. Alenia antecipa mover o local de montagem final entre Itália e os Estados Unidos caso vença a competição.
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Itália assina com Israel contrato para compra de aeronaves G550 CAEW


Um contrato avaliado em US$ 750 milhões foi assinado nesta quinta-feira (19) entre o governo da Itália e o Ministério da Defesa de Israel para o fornecimento de duas aeronaves Gulfstream G550 CAEW (Conformal Airborne Early Warning). Essas plataformas de alerta antecipado e controle serão entregues pela fabricante Israel Aerospace Industries (IAI) para a Aeronautica Militare Italiana (Força Aérea da Itália).
Incluindo também os equipamentos de suporte terrestre e um pacote de apoio logístico, o contrato faz parte de uma contrapartida israelense envolvendo uma encomenda de 30 jatos de treinamento avançado Alenia Aermacchi M-346 para a Força Aérea de Israel, negócio firmado também no dia 19 de julho e cujo valor situa-se ao redor de US$ 1 bilhão. Adicionalmente, a IAI desenvolverá, produzirá e fornecerá um satélite de observação para a organização italiana Telespazio através de um negócio avaliado em US$ 182 milhões.  
“Além do significado financeiro e ocupacional, esses acordos representam uma significativa colaboração com a indústria europeia”, disse Joseph Weiss, CEO e presidente da IAI.
A encomenda italiana é o terceiro fornecimento de G550 CAEW conquistado pela IAI. A Força Aérea de Israel opera atualmente quatro G550 CAEW, os quais estão equipados com radares fornecidos pela Elta Systems, empresa subsidiária da IAI. O segundo cliente do modelo é a Força Aérea da Readmin/publica de Cingapura, a qual encomendou quatro unidades em 2007.
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O Bope (Batalhão de Operações Especiais) começará a utilizar em breve miniaviões em ações táticas

O governo do Rio de Janeiro divulgou nesta segunda-feira imagens dos Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) que serão usados pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) em ações táticas na capital do Estado. No total, a divisão de elite da Polícia Militar fluminense terá três miniaviões, projetados por engenheiros do Instituto Militar de Engenharia (IME). Além dos três aparelhos do Bope, os engenheiros construíram mais um para a Defesa Civil, um para a Artilharia Antiaérea do Exército e um para o IME continuar o desenvolvimento do projeto.Os modelos têm um zoom ótico capaz de filmar uma placa de carro, por exemplo, a cerca de 500 m de altura. Além disso, graças ao seu tamanho reduzido, o Vant já não pode mais ser visto a 100 m de altura, o que impede que seja alvejado por arma de fogo e destruído.
Os modelos são destinados à área de vigilância, segurança e sensoriamento remoto. De acordo com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT), o uso destes veículos já demonstrou grande utilidade no monitoramento do contrabando de armas, tráfico de drogas, atuação de grupos armados em fronteiras, crime organizado em favelas, produção de mapas cartográficos digitais e na segurança em estádios e em grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Futuros operadores dos Vants, policiais militares e bombeiros receberão treinamento técnico do IME e aulas de pilotagem. Segundo a SECT, o governo do Estado investiu R$ 180 mil no projeto de desenvolvimento destes miniaviões.

Conheça o avião não tripulado "made in Brasil"

Carcará

Tecnologia apontada como o futuro da aviação, o uso de veículos aéreos não tripulados (Vants) vem crescendo ano a ano em todo o mundo, principalmente em operações militares encabeçadas pelos Estados Unidos e Israel. Até o final do ano, a Polícia Federal (PF) pretende colocar em operação duas aeronaves de origem israelense para monitorar as fronteiras do Brasil. Entretanto, esta não é a primeira iniciativa do País nesse novo segmento. Desde 2006, a Marinha utiliza um Vant 'brazuca' em missões de reconhecimento no Haiti. Saiba mais sobre o avião espião brasileiro e suas possíveis utilizações.Ficha Técnica
Envergadura: 1,6 m 
Peso: 1,8 kg
Velocidade: de 40 km/h a 80 km/h
Autonomia: 1 hora
Alcance: 15 km
Carga útil: 0,5 kg
Propulsão: motor elétrico alimentado por 3 baterias
Lançamento: manual
Status: em operação na Marinha desde 2006
Fabricante: Santos Lab

Tecnologia

Lançado manualmente do solo, o Carcará é equipado com câmeras de alta definição e sistema GPS, que enviam imagens, em tempo real, a uma estação de controle comandada por um militar. A versão atualizada do Vant, o Carcará II - ainda em fase de testes -, prevê a utilização de sensores infravermelhos.

Na estação, semelhante a um laptop, é possível estabelecer previamente a rota da aeronave a partir de mapas digitais, ou alterar o percurso clicando com o mouse sobre um ponto específico da imagem captada pelo aparelho. Portátil e relativamente leve, a estrutura pode ser levada dentro de uma pequena mochila a bordo de navios e veículos.

Características

O Carcará tem como principais virtudes a robustez, o baixo peso e a discrição. ''A cor acinzentada do aparelho foi escolhida justamente para se parecer com o céu, dificultando a visualização por parte do inimigo. A partir de uma altura de 100 m, já não é mais possível ouvir o som do motor'', diz o engenheiro Tin Muskardin, da Santos Lab, empresa que fabrica o Carcará. Fabricado em polipropileno expandido - mesmo material empregado nos para-choques dos carros -, o Vant não representa uma ameaça à vida de transeuntes em caso de queda.

Operações

Desde 2006, o Carcará vem sendo utilizado pela Marinha em exercícios militares e no auxílio às forças de paz da ONU no Haiti, especialmente em missões de reconhecimento. O êxito das operações em ambiente urbano pode abrir caminho para seu uso futuro no monitoramento do crime nas principais capitais brasileiras. Os Vants poderiam dar suporte, por exemplo, às ocupações de favelas no Rio de Janeiro para a instalação de unidades de polícia pacificadora (UPPs)
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Como construir um submarino nuclear

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Animação-O submarino da classe Astute

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Míssil ‘Sea Ceptor’ da MBDA recebe aprovação para fragatas da Marinha Real Britânica Read more




MBDA tem o prazer de anunciar a concessão, pelo Ministério da Defesa Britânico, do contrato para fase de demonstração do FLAADS (Future Local Area Air Defence System). Nos termos deste contrato de £ 483 milhões, a MBDA irá desenvolver o sistema de defesa aérea naval chamado SEA CEPTOR, para substituir o Vertical Launch Seawolf, atualmente em serviço nas fragatas Type 23, da Marinha Real. O SEA CEPTOR também está em planejamento para ser o principal sistema de defesa aérea no navio sucessor, Type 26 Global Combat Ship.
O SEA CEPTOR é o segundo maior conjunto de trabalho lançado no âmbito do Contrato de Gestão de Portfólio (PMA, na sigla em inglês) assinado entre a MBDA e Ministério da Defesa do Reino Unido em março de 2010. Com este acordo, a MBDA tem a responsabilidade de liderar a transformação da capacidade das armas complexas do Reino Unido através da gestão de uma carteira de projetos que tem valor potencial de £ 4 bilhões ao longo de 10 anos. O SEA CEPTOR utiliza os princípios fundamentais do PMA e é um dos principais responsáveis para os benefícios financeiros da política do portfólio, oferecendo cerca de £ 1 bilhão de eficiência para o Ministério da Defesa do Reino Unido.
Peter Luff, ministro de Equipamentos, Suporte e Tecnologia de Defesa, disse que “o desenvolvimento deste sistema de mísseis é um grande impulso para a liderança mundial da indústria do setor do Reino Unido e mais uma vez comprova o compromisso em fornecer tecnologias vencedoras de batalha para as Forças Armadas. A criação deste sistema de ponta não só irá garantir que a Marinha Real seja capaz de continuar a proteger os interesses do Reino Unido onde quer que esteja, mas também é altamente significativa na manutenção e desenvolvimento da habilidade do Reino Unido na construção de armas complexas”.
Acolhendo o anúncio, o diretor técnico do Grupo Executivo e diretor da MBDA no Reino Unido, Steve Wadey disse: “Este contrato é importante por uma série de razões. Em primeira instância, ele garante que com SEA CEPTOR a Marinha Real terá o melhor equipamento para proteger seus navios e tripulações contra uma ameaça crescente. O contrato também é um exemplo poderoso de como a indústria e o Ministério da Defesa podem oferecer, em conjunto, um recurso avançado que atende às necessidades militares da maneira mais rentável. Também é um passo muito importante no sentido de manter o domínio do Reino Unido sobre a tecnologia de armas complexas. É importante ressaltar que o SEA CEPTOR é ideal para o Type 26 Global Combat Ship, bem como uma vasta gama de outros navios, além de ser altamente relevante para marinhas em todo o mundo que estão procurando o mais avançado sistema de defesa aérea naval, capaz de combater a crescente ameaça contra embarcações”.
O SEA CEPTOR vai proteger o navio do hospedeiro e as unidades de alto valor no local com sua capacidade de interceptar e, assim, neutralizar toda a gama de ameaças atuais e futuras, incluindo aviões de combate e a nova geração de mísseis supersônicos contra embarcações. Com capacidade para múltiplos canais de fogo, o sistema também irá combater os ataques de saturação. Com SEA CEPTOR, este elevado nível de defesa aérea naval será fornecido em custos mais baixos para o restante do tempo de vida dos Type 23. Ele vai entrar em serviço em meados desta década e depois disso se prevê que irá equipar o Type 26 Global Combat Ship, que substituirá o Type 23 após 2020.
Um driver de design por trás conceito do SEA CEPTOR está sua filosofia da integração simples. O sistema foi concebido com as especificidades do Global Combat Ship, contudo, o SEA CEPTOR podem ser facilmente adaptado em uma ampla gama de plataformas, que vão desde navios de patrulha de 50m até navios de grande superfície. O fato de que o sistema substituirá tão facilmente o atual sistema de defesa aérea dos Type 23 é prova de sua flexibilidade modular. Duas características principais proporcionam essa flexibilidade. O SEA CEPTOR é uma arma de “lançamento suave”, que permite um sistema de lançamento muito compacto que pode ser facilmente posicionado em diversas localizações abaixo e acima do convés. Mais significativamente, como um sistema altamente preciso e responsivo com mísseis com guia de precisão, as interfaces SEA CEPTOR usam o radar do navio de vigilância existente e, portanto, não exigem radares de fogo dedicados dos quais os sistemas semi-ativos dependem.
FLAADS é o nome do programa de longo alcance do Ministério da Defesa que visa oferecer um novo sistema de defesa aérea, não só para a Marinha Real, mas também para o exército britânico para substituir o sistema de defesa aérea Rapier destacável. No centro de ambos os sistemas (SEA CEPTOR para a Marinha Real e ofuturo sistema CEPTOR baseado em terra para o exército britânico) está o míssil MBDA anti-ar modular (CAMM, na sigla em inglês).
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A Cyclone vai decolar?


O Brasil e o espaço nunca se entenderam muito bem. O sucesso do País em temas espaciais se limita à missão do astronauta Marcos Pontes, em 2006, em uma nave russa. O maior foguete nacional, o VLS, teve duas tentativas de lançamento fracassadas e uma explosão em solo que matou 21 pessoas e destruiu parte da base de Alcântara, no Maranhão, em 2003. Manter essa situação será um desperdício. Afinal, trata-se de um dos mercados mais promissores do mundo. Segundo a consultoria francesa Euroconsult, até 2020 serão lançados 1.142 satélites, girando um total de US$ 196 bilhões. É uma média de 112 lançamentos por ano, frente aos 77 registrados na década anterior. Metade será formada pelos satélites em circulação nas chamadas órbitas baixas, de até 500 quilômetros de altura.
Em órbita: atraso em repasses ameaça meta de lançar primeiro foguete até 2013, traçada pelo brigadeiro Reginaldo Santos.
O Brasil tem potencial para explorar até 16 lançamentos por ano para o segmento de satélites meteorológicos, de comunicação e sensoriamento de até 5,3 toneladas, nicho que vai movimentar US$ 15 bilhões até o final da década. Foi para explorar essa mina de ouro celeste que o País assinou, em 2007, um acordo com a Ucrânia criando a Cyclone Alcântara Space, joint venture binacional voltada para o mercado de lançamento de satélites, dividindo em partes iguais os custos e os lucros. Pelo acerto, o Brasil forneceria as instalações da base maranhense e os ucranianos – herdeiros da escola espacial da extinta União Soviética – entrariam com o foguete, desenvolvendo a versão 4 de sua bem-sucedida família Cyclone de lançadores.
Esperava-se que, em no máximo quatro anos, os foguetes estivessem decolando. Disputas políticas e atrasos nos repasses da Ucrânia jogaram o cronograma inicial por terra. A luz no fim do túnel surgiu no final do ano passado. Após uma visita ao Brasil, o presidente ucraniano, Viktor Yanukovitch, regularizou os repasses vindo do Leste Europeu. A injeção de recursos permitiu que as obras dos prédios da empresa na base de Alcântara fossem iniciadas, o desenvolvimento do foguete na Ucrânia fosse acelerado – 70% dele já está pronto – e abriu a perspectiva para a empresa realizar o seu aguardado voo de testes em novembro de 2013 – uma meta "ambiciosa mas factível", segundo diretores da Cyclone. Neste ano, no entanto, nova tormenta, desta vez 100% nacional. O governo brasileiro atrasou o repasse de R$ 135 milhões devido ao ajuste fiscal.
Com isso, a empresa acumulou dívidas de R$ 40 milhões, equivalentes ao caixa que mantém hoje. As empreiteiras responsáveis pelas obras na base de Alcântara reclamaram do atraso no pagamento e ameaçaram interromper as obras. O alívio só veio há 15 dias, quando a presidenta Dilma Rousseff autorizou a transferência dos recursos em atraso. Entre diretores da empresa, o temor é de que a dificuldade para obter verbas cada vez mais se torne a regra, e não a exceção. O brigadeiro Reginaldo Santos, presidente da Cyclone, minimiza as dificuldades, dizendo que os atrasos se devem ao procedimento burocrático para liberação de recursos. Já Oleksandr Serdyuk, diretor que representa a Ucrânia na joint venture, se mostra incomodado com a situação. "Nossa situação financeira é difícil", diz Serdyuk.
"A posição oficial do governo brasileiro é de apoio ao projeto, mas na prática não é o que vemos." Se a Cyclone não sair do chão, além do mercado potencial também serão desperdiçados os US$ 200 milhões já investidos por cada país no projeto. O preço é a principal aposta da Cyclone para tentar conquistar ao menos um terço do mercado, tendo como trunfo a localização geográfica da base de Alcântara. Situada próxima à linha do Equador, ela faz com que os foguetes gastem até 30% menos combustível do que os que são lançados das tradicionais bases mundiais de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, e Baikonur, no Cazaquistão. Assim, espera-se que cada lançamento do Cyclone-4, na base maranhense, custe US$ 55 milhões para o contratante, frente aos US$ 70 milhões da maior parte dos concorrentes.
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Ato de Coragem (2012)

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