sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Exército dos EUA comprou mil robôs Recon Scout XT



O Exército dos EUA assinou um contrato de fornecimento de 1100 robôs Recon Scout XT com a companhia americana ReconRobotics. Este contrato é a maior compra de robôs minúsculos de superfície na história do Exército dos EUA. O valor do contrato equivaleu a 13,9 milhões de dólares. Além dos robôs, os militares ordenaram acessórios adicionais para os Recon Scout XT no total de um milhão de dólares.
Segundo os cálculos da ReconRobotics, todos os robôs ordenados terão sido fornecidos ao Exército dos EUA antes do fim de maio de 2012. O Recon Scout XT está equipado com uma câmera e pesa 544 gramas, tem um comprimento de 18,7 centímetros e um diâmetro de rodas de 7,6 centímetros. O corpo do robô está feito de titânio, o que rende a construção mais firme, evitando o seu quebramento se o robô cair de uma altitude de até 9,1 metros.INFOR Voz Da Russia Segurança Nacional

Bombardeiro tático SU-34: alta eficácia de combate


A Força Aérea da Rússia adotará nos próximos meses o novo bombardeiro tático SU-34. Em 2011 o avião passou os testes oficiais com sucesso.
O Estado já encomendou a produção de uma série de 32 destes aparelhos. No futuro, estes aviões substituirão a frota de bombardeiros táticos SU-24, diz o piloto veterano de provas Magomet Talboev.
"O SU-24 cumpriu as suas funções até ao fim, tornando-se obsoleto sob vários aspetos. O SU-34 é um avião que substituirá os bombardeiros táticos e os caças-bombardeiros. É o primeiro avião do mundo que oferece à tripulação chá e café na cabina, bem como a possibilidade de os tripulantes dormirem um pouco. É capaz de se manter no ar 24 horas por dia, o que faz toda a diferença, são possibilidades completamente diferentes. A potência de seus motores é enorme. Os anteriores modelos tinham a potência de 11 toneladas, e o SU-34 tem 16. Este aparelho é um verdadeiro avanço."
Segundo Roman Gusarov, editor-chefe do portal AVIA.RU, o SU-34 não é apenas um avião especializado mas sim um moderno sistema aéreo multifuncional, capaz tanto de atacar com eficácia alvos na superfície como também de travar combates aéreos:
"Comparado com o SU-24, a vantagem principal do SU-34 é o novo radar, que permite detetar alvos a distâncias muito maiores, identificá-los e atacar com mais precisão. Não há dúvida de que se trata de um avião de outra geração. O SU-34 tem um alcance efetivo significativamente maior, ele pode atuar em zonas muito mais distantes das bases e, se tomarmos em conta a possibilidade de abastecimento em voo, o seu alcance efetivo é duplicado."
O arsenal do SU-34 possui um amplo leque de armamento, a maior parte do qual é constituída por meios de destruição guiados e inclui mísseis de várias classes, bem como bombas aéreas de queda ajustável. Tem uma aerodinâmica excelente e tanques internos de combustível de grande capacidade. Os motores de dois circuitos econômicos com sistema digital de direção permitem voar a grandes distâncias, comparáveis com as dos bombardeiros estratégicos. Andrei Fomin, editor-chefe da revista Vzliót (Decolagem), afirma que o aparelho tem um futuro promissor pela frente:
"O termo bombardeiro tático está se tornando coisa do passado. Hoje temos aparelhos multifuncionais táticos, destinados não somente a bombardear mas também a lançar projéteis guiados contra alvos terrestres, marítimos e aéreos. A criação de sistemas multifunções hoje em dia é a principal tendência mundial, por isso pode-se dizer que a Rússia está na vanguarda do mundo. E o SU-34 é um perfeito rival do avião F-15E, que é amplamente usado pela força aérea estadunidense e exportado para vários países. Em princípio, em alguns parâmetros até pode ser superior, por ter sido adotado mais tarde."
Cerca de 70 por cento da frota de bombardeirosSU-24 existente será substituído pelo novo SU-34.Voz da Russia Segurança Nacional

China lançará missão espacial tripulada entre junho e agosto


REUTERS
A China lançará a sua próxima missão espacial com tripulação em algum momento entre junho e agosto, com a meta de atracar com um módulo experimental lançado no ano passado, disse a agência de notícias estatal Xinhua nesta sexta-feira.
Será a quarta nave espacial tripulada da China desde 2003, quando o astronauta Yang Liwei orbitou em torno da Terra 14 vezes, tornando-se o primeiro chinês no espaço.
Para a próxima missão, três astronautas tentarão atracar com o Tiangong (Palácio Divino) módulo 1, lançado no dia 29 de setembro como parte das preparações exploratórias da China para um laboratório espacial, disse a Xinhua.
A China já realizou testes bem-sucedidos com uma nave espacial sem nome e o Tiangong 1.
"A nova missão de acoplamento é outra chance para a China testar a sua tecnologia", afirmou um porta-voz não identificado do programa espacial com tripulação, citado pela Xinhua.
A China planeja ter uma estação espacial completa em torno de 2020. Entretanto, ainda está longe de alcançar as superpotências espaciais - Estados Unidos e Rússia.
A Rússia, os EUA e outros países operam conjuntamente uma Estação Espacial Internacional de 400 toneladas, da qual a China não faz parte.
Os EUA, porém, não irão testar um novo foguete com pessoas a bordo até 2017, e a Rússia afirmou que missões tripuladas não são mais uma prioridade.
A China também planeja missões não tripuladas para pousar na Lua e remanejamento de uma sonda lunar. Cientistas levantaram a possibilidade de enviar um homem à lua em 2020.
(Por Sally Huang e Ben Blanchard) infor REUTERS Esdão Segurança Nacional

CTEx - O Poder Do Saber


Um sistema de radar portátil que pode rastrear até 40 alvos aéreos foi um dos vários equipamentos de alta tecnologia utilizados para manter a segurança dos atletas nos 5º Jogos Mundiais Militares, realizados em julho de 2011, no Rio de Janeiro.
O Sistema de Acompanhamento de Alvos Aéreos Baseado na Emissão de Radiofrequência, SABER M60, é o radar mais moderno no mundo em sua categoria, de acordo com o Exército Brasileiro. O radar SABER M60 foi fabricado com tecnologia 100 por cento brasileira.
“O radar SABER M60 foi empregado em apoio à vigilância aérea durante os 5° Jogos Mundiais Militares, à semelhança do que já havia ocorrido durante os Jogos Pan-americanos de 2007, tendo comprovado, uma vez mais, sua adequação para emprego em eventos dessa natureza”, comentou o Coronel Roberto Castelo Branco Jorge. O assessor da subchefia do Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (CTEx) conta que o órgão desenvolveu esta tecnologia para complementar a defesa antiaérea brasileira, uma vez que muitas aeronaves escapam dos radares tradicionais, que são voltados para maiores altitudes, em especial em regiões montanhosas.
O SABER pode detectar e seguir, ao mesmo tempo, até 40 alvos aéreos em um raio de 60 quilômetros e a uma altitude de até 5.200 metros, além de helicópteros, aviões caça que voam a baixa altitude e objetos que se movem lentamente, a velocidades de até 32 quilômetros por hora. Desta forma, um flanco importante para a segurança do país fica protegido.

lém de busca e vigilância aérea de baixa altura, o aparato faz uma varredura mecânica que utiliza a técnica de emissões eletromagnéticas pulsadas, denominada pulso-Doppler. É resistente a interferências eletromagnéticas e possui baixa potência de transmissão, o que o torna muito discreto. Dispõe ainda de um identificador amigo-inimigo.
PORTABILIDADE
Com peso médio de 200 quilos, o SABER é facilmente mobilizado. São necessários apenas três soldados e cerca de 15 minutos para montar e colocar o sistema em operação. O sistema pode ser alimentado por energia elétrica ou operado por meio de baterias, e pode ser transportado por ar, água ou terra utilizando-se apenas um veículo leve. Sua portabilidade permite o uso em lugares de difícil acesso, como montanhas e telhados de edifícios.
O aparelho é conectado ao sistema de defesa antiaérea do Exército e é ligado a um centro de comando e controle instalado em um furgão, que também é fabricado pelo CTEx. A unidade antiaérea mais adequada para fazer a proteção recebe um alerta quando a ameaça é identificada pelo radar. Então, com apenas um clique de mouse, são revelados a posição do avião, altura, distância e o ângulo em relação ao centro de operações antiaéreas e um disparo é efetuado. O radar pode trabalhar integrado a uma rede de 12 diferentes armas. Para permitir a melhoria constante do aparelho sem a necessidade de modificações fundamentais em sua estrutura, o radar apresenta uma arquitetura flexível e que pode ser programada por hardware e software.
USO CIVIL
 
Mesmo tendo sido desenvolvido para uso estritamente militar, o SABER poder ser utilizado em tarefas civis. “O SABER M60 tem a capacidade de apoiar o controle de tráfego aéreo de área terminal em aeródromos de pequeno tráfego ou, ainda, ser um substituto eventual para o caso de indisponibilidade temporária do radar de área terminal fixo de um aeródromo de maior capacidade, pois o seu radar secundário tem alcance de cerca de 80 km e opera também nos modos A e C, usados na aviação civil”, explicou o Cel Castelo.
Além de sua avançada tecnologia e versatilidade, o SABER também tem a virtude de adaptar-se às condições naturais próprias de países como o Brasil, onde a selva é densa e úmida. De acordo com o Cel Castelo, as principais características que convertem este radar em uma ferramenta adequada para a proteção de ambientes como o da Amazônia são seu peso leve e dimensões reduzidas, que proporcionam a capacidade de ser transportável por aeronaves de asa fixa de pequeno porte, como o C-98 Caravan, da Força Aérea Brasileira, que requerem pistas de pouso curtas, ou ainda por helicópteros. Também foram escolhidas freqüências e técnicas de modulação do sinal mais adequadas a esse ambiente, ainda de acordo com o Cel Castelo.
Os pesquisadores do CTEx estão trabalhando atualmente no desenvolvimento de um radar SABER ainda mais avançado, o M200, que terá alcance de até 200 km e emprega o conceito de varredura eletrônica ativa por matriz de fases. Por isso, além das funções de vigilância, pode desempenhar outras missões como designação de alvos para sistemas de armas.
CTEx: Inteligência Pura
Com sede no Rio de Janeiro, Brasil, o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) é o principal órgão encarregado de pesquisa e desenvolvimento de projetos tecnológicos para o Exército Brasileiro.
A instituição tem convênios com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), que proporcionam os recursos necessários para empreender projetos do porte dos radares SABER M60 e SABER M200.
O CTEx se transformou numa referência regional para outros países em termos de inovações tecnológicas e já desenvolveu aparatos de alta tecnologia militar, como veículos blindados, carros aerotransportados para pára-quedistas e monóculos de visão térmica. O veículo de reconhecimento militar Gaúcho, de fabricação argentina, por exemplo, foi desenvolvido com tecnologia do CTEx em colaboração com outros órgãos militares do vizinho sul-americano.
 

OrbiSat avalia expansão no exterior


Virgínia Silveira
A OrbiSat, controlada pela Embraer Defesa e Segurança, desenvolveu um Centro de Operações de Artilharia Antiaérea (COAAe) para o Exército Brasileiro, que encomendou nove unidades. Seis delas já foram entregues e outras três estão em fase de produção. Agora, a empresa vê possibilidade de ganhar o mercado externo.
O projeto, desenvolvido em parceria com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), vai integrar o Sistema de Defesa Antiaérea do Exército, abastecendo-o com informações capazes de contribuir para a tomada de decisões em inúmeras situações que envolvam questões de defesa e segurança. O valor do contrato, segundo o presidente da OrbiSat, Maurício Aveiro, gira em torno de R$ 7 milhões a R$ 8 milhões.
Desenvolvido com tecnologia 100% brasileira e sem similares no mercado nacional, o sistema pode ser utilizado para coordenação da defesa de tropas e instalações militares, em situações de combate e em grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. "Também estamos analisando as possibilidades de exportação e os países da América do Sul são um mercado natural para o nosso produto, não só pela proximidade com o Brasil, mas também pelo nível de relacionamento", disse Aveiro.
O sistema funciona como uma base para o comando e controle das informações enviadas, em tempo real, pelo radar Saber M60, também produzido pela OrbiSat. O COAAe opera embarcado em uma cabine integrada a uma viatura militar Marruá, fabricada pela Agrale.
O radar Saber M60, usado para vigilância aérea e terrestre de aviões a baixa altura, rastreia alvos em um raio de até 60 quilômetros e a uma altitude de até cinco mil metros. O Exército Brasileiro recebeu, no fim do ano passado, as últimas unidades de um lote de nove comprados da OrbiSat.
Os radares, que custaram R$ 26 milhões, também foram desenvolvidos em parceria com o CTEx para atender ao projeto Amazônia Protegida, programa que prevê o reaparelhamento das brigadas antiaéreas e postos de fronteira existentes na região. "Temos ainda uma carta de intenção de compra de outros quatro radares desse tipo para a Aeronáutica. A nossa expectativa è que o contrato de fornecimento seja assinado este ano", comentou.
A Embraer adquiriu o controle da OrbiSat em março do ano passado, com a compra de 64,7% do capital social da divisão de radares da companhia. O negócio foi avaliado em R$ 28,5 milhões. Desde então, segundo o presidente da OrbiSat, a empresa tem tido mais fôlego financeiro para desenvolver seus projetos e cumprir os cronogramas dos contratos.
O faturamento de 2011 ainda não foi fechado, mas segundo Aveiro, a empresa deverá registrar uma receita acima de R$ 50 milhões. A área de radares de defesa responde por 65% da receita e o restante vem da área de serviços de sensoriamento remoto através de aviões e radares. A empresa possui 150 funcionários.
Os principais desafios enfrentados neste primeiro ano dentro da nova estrutura, segundo ele, foi a entrega de nove radares Saber M-60 para o Exército e os serviços de sensoriamento remoto realizados através do radar OrbSar.
O equipamento está sendo utilizado para fazer o mapeamento da Amazônia e até o momento, segundo Aveiro, já foram mapeados cerca de 1.142 milhão de quilômetros quadrados, com informações inéditas da região em relação ao relevo, profundidade de rios e características da cobertura vegetal.
O presidente da OrbiSat conta que a experiência adquirida com este trabalho capacitou a empresa para outros mapeamentos. "Acabamos de iniciar um projeto semelhante no Panamá, como subcontratados de uma empresa italiana. Também já fizemos outros trabalhos similares na Venezuela, Colômbia e no Peru", disse.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

HD / / Fuerza Aérea Argentina AR 2012 A-4 e Super Parte 1 Etendar

Argentina Armada

China lançará em junho 'Shenzhou 9' para acoplar ao módulo espacial


Efe
A China lançará em junho a nave não tripulada "Shenzhou 9" para acoplar ao módulo espacial "Tiangong 1", com objetivo de dar continuidade ao programa de desenvolvimento de uma base permanente no espaço, informaram os responsáveis do projeto em entrevista nesta quinta-feira, 16, ao portal estatal de informação "China.org".

A China lançou o 'Shenzhou 8' em novembro de 2011 que se acoplou ao módulo espacial 'Tiangong 1' - Reprodução
Reprodução
A China lançou o 'Shenzhou 8' em novembro de 2011 que se acoplou ao módulo espacial 'Tiangong 1'
O objetivo da missão é criar uma estrutura canelada entre ambos os veículos, o que não foi feito no primeiro acoplamento espacial chinês, no ano passado, e permitirá a passagem de ar entre os dois, às vésperas de seu futuro uso por astronautas.
"A temperatura, umidade e a pressão serão controladas depois que o ar ventilar entre ambas as naves para garantir a segurança dos astronautas que irão até o módulo na próxima missão", detalhou Zhu Yilin, cientista do Instituto de Tecnologia Espacial da China.
Ao espaço, a "Shenzhou 9" levará animais e sementes para fazer experiências em condições de gravidade zero e radiação.
O próximo passo, em 2013, será o lançamento da "Shenzhou 10", que será tripulada por dois ou três cosmonautas e acoplada ao módulo, destacou Zhu Yilin.
A nave tripulada fará acoplamentos automáticos e manuais e experiências, além de tarefas de manutenção do módulo.
A China lançou seu último equipamento, o "Shenzhou 8", em novembro de 2011 e após duas semanas em órbita, a mesma foi acoplada à "Tiangong 1", tornando-se a primeira chinesa a realizar esse feito.
Especialistas em prospecção espacial estimam que atualmente o nível tecnológico da China é equivalente ao que tinham os Estados Unidos e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviética (URSS) na área na década de 60, mas está progredindo mais rapidamente do que Washington e Moscou, onde os problemas econômicos e as dúvidas sobre a viabilidade do projeto frearam os avanços durante anos. 

Com voto do Brasil, Assembleia-Geral da ONU condena Síria


REUTERS
NOVA YORK - A Assembleia-Geral da ONU, formada por 193 países, aprovou nesta quinta-feira, 16, uma resolução - sem cumprimento obrigatório - de apoio ao plano da Liga Árabe para que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, deixe o poder. A resolução também condenou as violações de direitos humanos durante seu regime.
Secretário-geral da ONU, Ban Ki monn, se reúne com o ministro de relações exteriores russo - Mark Garten/AP
Mark Garten/AP
Secretário-geral da ONU, Ban Ki monn, se reúne com o ministro de relações exteriores russo
A votação da organização foi de 137-12, com 17 abstenções. O Brasil votou a favor da resolução e três delegações alegaram que seus votos não foram contabilizados no painel eletrônico da Assembleia-Geral. A Rússia e a China, que vetaram uma resolução parecida no Conselho de Segurança no dia 4 de fevereiro, se posicionaram contra a resolução. Também votaram contra a medida países como Irã, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, Equador e Bolívia.
As resoluções da Assembleia-Geral não podem ser vetadas e não são obrigatórias, mas refletem a opinião mundial sobre assuntos importantes.
Os partidários da resolução proposta pelas nações árabes esperam enviar uma mensagem ao regime de Assad, para que ele coloque fim às violações de direitos humanos e aos ataques contra a população civil e passe o poder ao vice-presidente.
Com agências de notícias.

Feira russa tem maior do mundo e avião com oito turbinas











,, fonte Segurança Nacional

Aviões não tripulados dos EUA matam 14 pessoas no Paquistão


Ao menos 14 pessoas morreram nesta quinta-feira e várias ficaram feridas em dois ataques com mísseis de aviões americanos não tripulados no reduto talibã paquistanês do Waziristão do Norte, segundo informaram meios de comunicação locais.
Os bombardeios ocorreram nas regiões de Spalga e Mir Ali, perto da fronteira com o Afeganistão, segundo os canais de televisão Geo e Khyber. Ao menos seis supostos insurgentes perderam a vida no primeiro ataque e outros oito no segundo, segundo estas emissoras.
O Waziristão do Norte é o local escolhido por grupos talibãs e redes jihadistas associadas à Al-Qaeda para se refugiar. O presidente americano, Barack Obama, considera os "drones" um dos principais instrumentos na luta antiterrorista, especialmente em países com os quais os Estados Unidos não estão tecnicamente em guerra, como o Paquistão.
No último dia 30, Obama reconheceu pela primeira vez em público que estes aviões atacam supostos membros da Al-Qaeda e do movimento talibã no Paquistão.
Anteriormente, o país colaborava de forma mais intensa para lançar estes bombardeios, mas durante o último ano as relações diplomáticas com Washington pioraram e agora Islamabad considera que os "drones" geram antiamericanismo. Os dois ataques coincidem com o início de uma cúpula em Islamabad na qual participam os presidentes do Paquistão, Irã e Afeganistão., fonte Segurança nacional
AFP

China pretende se tornar a maior potência naval


Pelas razões financeiras, os Estados Unidos estão forçados a cortar gastos na construção de navios militares. Ao mesmo tempo, a China lança novos programas de aumento qualitativo e quantitativo da sua Marinha.
O objetivo principal de Pequim, de acordo com os analistas ocidentais, é óbvio: a China no futuro tentará ocupar o lugar dos Estados Unidos como a maior potência naval. Para melhor dizer, tentará expulsar norte-americanos dos oceanos.
Há muito tempo que a Marinha chinesa deixou de ser uma força armada subdesenvolvida, destinada apenas para a defesa costeira. De acordo com os dados dos EUA, a Marinha chinesa está actualmente constituída por 75 navios de guerra de classes principais, armados com sistemas de mísseis modernos de fins diversos, bem como por 60 submarinos, 55 navios anfíbios médios e grandes, e por cerca de 85 barcos de mísseis...segurança nacional.. voz da Russia

EUA testaram um foguete de pouso e decolagem vertical


Os Estados Unidos testaram com sucesso o modelo experimental do foguete de pouso e decolagem vertical. De acordo com a empresaMasten Space Systems o lançamento de teste teve lugar neste mês.
Um pequeno foguete não tripulado Xombie subiu suavemente, atingiu uma dada altura, e, sem alterar a posição vertical, deslocou-se horizontalmente a 50 metros de distância. No final da manobra, o foguete pousou na pista de aterrissagem igualmente suavemente. O vôo durou 67 segundos.
Masten Space Systems está aprimorando um sistema de pouso vertical de espaçonaves, destinadas para estudar o sistema solar.

Câmara dos Deputados aprova MP que beneficia indústria de defesa


Brasília, 14/02/2012 – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei de conversão do deputado Carlinhos Almeida (PT-SP) à Medida Provisória 544/11, que cria um regime tributário especial para a indústria de defesa nacional (Retid) e institui normas específicas para a licitação de produtos e sistemas de defesa.

Assinada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em 29 de setembro do ano passado, a medida provisória foi preparada em conjunto pelos ministérios da Defesa; Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Planejamento e Fazenda. A MP é um desdobramento do Plano Brasil Maior, lançado em agosto para aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor.

A MP 544/11 institui regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa para o país. Além de criar um regime especial de tributação, desonerando empresas do setor de encargos como o IPI, PIS/PASEP e Cofins, diminui o custo de produção de companhias legalmente classificadas como estratégicas e estabelece incentivos ao desenvolvimento de tecnologias indispensáveis ao Brasil.

Atualmente, segundo a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), órgão subordinado ao Comando do Exército Brasileiro, cerca de 200 empresas estão capacitadas para se beneficiar do novo regime. Incluem-se nesse espectro tanto companhias de menor porte quanto grandes fornecedoras das Forças Armadas, a exemplo da Avibras, Embraer, Helibras, Inbra e Odebrecht Defesa.

O conjunto de medidas constitui passo importante para viabilizar a Estratégia Nacional de Defesa (END), que tem como um de seus eixos norteadores a reestruturação da indústria brasileira de material de defesa. De acordo com a END, o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas deve estar atrelado ao desenvolvimento de tecnologias sob domínio nacional. Para tanto, menciona o documento, é necessário capacitar a indústria brasileira para que ela conquiste autonomia e tecnologias indispensáveis à defesa do país.

As isenções tributárias serão concedidas por cinco anos aos projetos submetidos e aprovados pelo Ministério da Defesa. Para candidatar-se ao regime tributário especial, as empresas deverão preencher requisitos previstos na norma, tais como terem sua sede ou unidade industrial no Brasil. Além disso, precisam comprovar ter conhecimento científico ou tecnológico próprio ou complementar por meio de parceria com instituição brasileira desse segmento. Os benefícios expressos na MP se estendem às compras de insumos necessários à produção e pesquisa, inclusive importados.

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança (Abimde), o setor possui hoje 25 mil empregados e oferece 100 mil empregos indiretos. Com as novas medidas, espera-se uma duplicação desses valores num prazo relativamente curto, de apenas dez anos.

Mercado especial

O mercado de defesa tem características próprias que o distingue dos demais setores industriais. A demanda por produtos de defesa é definida basicamente pelas compras governamentais, uma vez que o Estado é o único cliente. Essa peculiaridade é, inclusive, reconhecida em fóruns internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), que aceita o estabelecimento de regimes especiais para o setor.

É estreita a relação entre desenvolvimento científico-tecnológico nacional e indústria de defesa. Hoje, grande parte dos produtos eletrônicos no mercado possui insumos originários de pesquisas militares, que resultaram em equipamentos e sistemas de uso dual (militar-civil).

A necessidade de se eliminar a assimetria tributária em produtos de defesa foi reconhecida como requisito para o desenvolvimento da indústria de defesa tanto na Política Nacional da Indústria de Defesa (PNID, 2005) como na Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP, 2008), sendo seu programa incorporado à Estratégia Nacional de Defesa (END, 2008).

Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação Social

Capital estrangeiro continua bem-vindo na indústria de defesa, diz Amorim

Brasília, 15/02/2012 — O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou nesta quarta-feira que a indústria nacional de defesa continua aberta a investimentos de outros países. A declaração foi feita na abertura do II Seminário Estratégia Nacional de Defesa, realizado pela manhã na Câmara dos Deputados.

“Continuamos a dar boas-vindas ao capital estrangeiro na indústria de defesa, de preferência quando está associado a alguma empresa ou entidade nacional”, afirmou Amorim. “Temos vários exemplos bem-sucedidos de parceria, e a MP 544/11 em nada as afeta. Cria apenas vantagens adicionais para empresas estratégicas nacionais.”

O ministro citou como exemplos de parceria, “entre outros”, o projeto Guarani, desenvolvido em conjunto pelo Centro Tecnológico do Exército e a empresa italiana Fiat-Iveco, e a fabricação de helicópteros EC 725 pela Helibras, num acordo com fornecedores franceses.

O ministro da Defesa também propôs a busca de novas parcerias, “além das tradicionais, como os Estados Unidos e os países europeus.” Lembrou, a título de ilustração, a África do Sul, que desenvolve o míssil A-Darter com empresas brasileiras, e a Índia, onde esteve recentemente. “São países que, até hoje, talvez não tenham recebido a atenção que merecem”, destacou, “principalmente a Índia, de onde retornei de uma visita extremamente exitosa.”

O II Seminário Estratégia Nacional de Defesa foi uma iniciativa da Frente Parlamentar de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).

Fotos: Felipe Barra
Ministério da Defesa

Assessoria de Comunicação Social