sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Marinha dos EUA pode estar enviando seus mais poderosos porta-aviões à península coreana

Oficiais militares sul-coreanos disseram que o USS Ronald Reagan e o USS Carl Vinson estavam sendo considerados para implantação na região. O Pentágono não respondeu a um pedido da Sputnik confirmando ou negando a veracidade dos comentários das autoridades de defesa da Coreia do Sul.
Os porta-aviões são usualmente utilizados em simulações de guerra frequentemente realizadas próximas da Coreia do Norte e da China. No entanto, os funcionários do Pentágono analisam se devem ou não acelerar os embarques maciços como parte de uma implantação futura.O secretário de Defesa, James Mattis, disse que o USS Vinson estava a caminho da península coreana em abril. Funcionários da Marinha dos EUA rapidamente rejeitaram a fala e ficaram impressionados que o chefe do Pentágono tenha dado tal declaração. Alguns dias após os comentários de Mattis, o porta-aviões foi fotografado transitando o Estreito de Sunda, uma via navegável que liga o Oceano Índico e o Mar de Java, na Indonésia. 
A Agência de Notícias Yonhap informou anteriormente que o USS Nimitz e o USS Ronald Reagan deveriam se juntar ao USS Carl Vinson, mas as afirmações se provaram incorretas. O Reagan estava recebendo reparos no Japão e o Nimitz estava flutuando em torno da Califórnia do Sul, informou a Sputnik à época.O presidente dos EUA, Donald Trump, na mesma linha do seu principal membro do gabinete de segurança nacional, contou a jornalistas em abril que um grupo de ataque estava a caminho do Mar do Japão (também conhecido como Mar do Leste). A informação era mentirosa.
"Eu acho que há toda possibilidade de que fosse uma intenção errônea, uma exibição intencional destinada à percepção da Coreia do Norte, possivelmente também da China, mas acho que é mais importante para o público doméstico dos EUA", comentou o analista Mark Sleboda à Rádio Sputnik.

Quem tem algo a ganhar com uma guerra entre China e Índia na Ásia?

China e Índia vivem há quase dois meses um momento de forte tensão em uma região montanhosa, na fronteira entre os dois países, e Pequim aumentou a carga nesta semana, ao reiterar que as tropas indianas devem sair da área, sob pena de uma guerra ser deflagrada entre os dois países.
A tensão envolve Doklam, uma área montanhosa na fronteira entre Índia, China e Butão. A China começou a construção de uma rodovia na região, o que causou protestos da parte do Butão. Dias depois, as tropas da Índia — país que mantém laços de amizade com o Butão — atravessaram a fronteira e fizeram com que os soldados chineses deixassem o território.
O temor de um conflito militar na área faz surgir a pergunta: quem tem a ganhar com uma guerra entre chineses e indianos — dois países possuidores de armas nucleares — na Ásia neste momento?
Em artigo publicado pela RIA Novosti, o analista russo Dmitri Kosyrev destacou que a entrada da Índia no impasse se deu exclusivamente por uma questão geopolítica, de apoio a um aliado (Butão), a fim de se afirmar como uma potência regional no sul asiático. Não há qualquer demanda religiosa de Nova Deli para se envolver na confrontação com Pequim.Todavia, o governo indiano sabe que a construção da estrada por parte dos chineses envolve uma importante região, o corredor de Siliguri, que conecta os estados do noroeste da Índia com o restante do país.
Alheio a isso, o presidente chinês destacou, na terça-feira passada, que a China “nunca permitirá a nenhum povo, organização ou partido político dividir uma parte do território chinês em nenhum momento e de nenhuma forma”. Apesar do forte tom da fala, Pequim não deseja um conflito militar com os indianos, avalia Kosyrev.
Uma guerra de fato entre China e Índia seria uma derrota para ambos os países, embora em terra a vitória penderia para o lado chinês.
Em contrapartida, pondera o analista russo em seu artigo, Pequim poderia perder acesso à rota comercial do Oceano Índico e ao estreito de Malaca, por onde obtém 80% das suas importações de petróleo. Seriam sentidos ainda impactos no projeto da Nova Rota da Seda, que possui o apoio de todos os países do sul asiático, menos da Índia.
“Sonho norte-americano”
Kosyrev acredita que o único país a ver ganhos com uma guerra entre chineses e indianos seria os Estados Unidos. “Seria o sonho dourado da política externa estadunidense”, emenda o especialista.Ele menciona não só os exercícios navais conjuntos realizados pelos EUA, Japão e Índia no golfo de Bengala, mas também a venda de aviões de combate para o governo indiano por US$ 2 bilhões, e a venda de aviões de transporte por US$ 365 milhões.
Mas analistas indianos se queixaram do fato da Casa Branca não ter emitido nenhum posicionamento sobre a disputa territorial com os chineses, o que não seria um bom sinal para Nova Deli. É certo que Washington acompanha o assunto, de olho na manutenção ou aumento da sua influência na Ásia como um todo.
Assim, o principal desafio posto para China e Índia é encontrar uma saída comum e boa para os dois lados, sem que um tiro sequer seja dado. Para o analista russo, “não há nenhuma base racional para o ódio entre os dois vizinhos”, classificando a atual crise como uma “idiotice geopolítica do Himalaia”.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

SEGURANÇA NO RIO DE JANEIRO TERÁ REFORÇO DE 10 MIL HOMENS DAS FORÇAS FEDERAIS.

Desfile militar con motivo del 90º aniversario del Ejército Popular de Liberación de China

T-15 Armata, o novo veículo de combate de infantaria da Rússia

Trophy, o sistema de proteção ativa de Israel

7 megaprojectos ABANDONADOS URSS

7 ambiciosos projetos da URSS que caíram no esquecimento (FOTOS, VÍDEOS)

Há uma grande quantidade de projetos ambiciosos da época da União Soviética que ainda hoje chamam atenção de muitos.
As grandes obras da URSS incluíam desde enormes estações de radar capazes de interromper as frequências de onda curta em todo o mundo até cidades construídas completamente sobre colunas de ferro.
A base submarina subterrânea de Balaklava
Esta base secreta na Crimeia, também conhecida como Objeto 825GTS, é uma instalação de defesa antinuclear de primeira categoria, o que significa que é capaz de suportar a exposição direta a uma bomba atômica de até 100 quilotons. O refúgio subterrâneo tem capacidade de abrigar nove navios submergíveis pequenos ou sete de tamanho médio e cerca de 3000 pessoas. Além disso, conta com mais de 600 metros de canais navegáveis.
Atualmente, já não é utilizada com propósito militar, tendo sido convertida em um museu.
As estações de radar Duga
Estas estruturas imensas foram desenvolvidas para detectar antecipadamente lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais. No total, três unidades foram construídas nas cidades de Komsomolsk do Amur, Nikolaev e Chernobyl. O sinal destas estações era tão forte que podia interromper temporariamente as frequências de onda curta por todo o mundo.
Acelerador de prótons
Trabalhos de construção do acelerador de prótons foram iniciados em 1983 e levados a cabo por mais de uma década até serem suspensos no final de 1994. Ao longo dos 11 anos, foi construído um túnel circular de cerca de 21 km. Algumas peças deste equipamento vieram a ser instaladas no lugar, mas o projeto foi finalmente cancelado antes do término de sua construção.
As estações de radar Lena
Estas construções grandiosas, também conhecidas como radares P-70, foram instaladas ao longo das fronteiras estratégicas da União Soviética. No total, foram construídas 11 delas, cujo objetivo principal era defender a região aérea através da localização das tropas radiotécnicas inimigas.
Neftyanye Kamni (Pedras de Óleo)
Esta cidade, localizada nas águas do mar Cáspio, foi totalmente construída sobre pilares de ferro no início de grandes projetos de extração de óleo na região. Uma grande parte da população da cidade, que conta com hospitais, edifícios residenciais, escolas, parques e até uma usina elétrica, resolveu abandoná-la quando a extração de óleo deixou de ser lucrativa. No entanto, cerca de 2.000 pessoas ainda vivem em Neftyanye Kamni até hoje.
Polígono de provas de Semipalatinsk
O polígono de provas nucleares da cidade soviética de Semipalatinsk, localizado no atual território do Cazaquistão, era o principal lugar de testes atômicos da URSS. Durante 40 anos e antes de deixar de ser utilizado em 1991, em Semipalatinsk foram realizadas 473 explosões.
As estações de radar Daryal
As estações de radar de segunda geração, assim como as Duga, visavam detectar lançamentos de mísseis antecipadamente. Durante mais de duas décadas, as Daryal eram um dos principais elementos do sistema de alerta soviético.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

O Último Ano de Hitler (FULL HD) (DOCUMENTÁRIO COMPLETO)

Seremos os mais poderosos do mundo!", China

As Forças Armadas da Argentina

Astros AntiAéreo - Tudo Sobre

Como desarmar em 1 segundo aqueles que ameaçam com faca

Jason Statham Training (Martial arts)

Como vencer uma luta em 3 SEGUNDOS!

Fuzil IMBEL IA2 - Testado em condições extremas e aprovado!

MISSILEX 2017: afundamento da ex-fragata ‘Bosísio’

A Operação MISSILEX 2017, realizada no período de 24 a 28 de julho, ao sul da Ilha de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, foi marcada pelo ineditismo de alguns procedimentos de combate. Foram cinco dias consecutivos de exercícios no mar, de caráter estritamente militar, concernentes às tarefas do Poder Naval, empregando mísseis, torpedos, bombas, canhões e metralhadoras. A missão teve como propósito incrementar o aprestamento das unidades da Esquadra e afundar o casco da Ex-Fragata Bosísio.
Durante a operação, no dia 25, foi realizado o lançamento do Míssil Ar-Superfície Penguim pela aeronave SH-16. Pela primeira vez, a aeronave foi armada com esse míssil a bordo de um navio da Esquadra, o Navio Doca Multipropósito Bahia. Na sequência, a Fragata Rademaker lançou o Míssil Superfície-Superfície Exocet MM40. De forma inédita, uma Fragata da Classe Greenhalgh realizou o disparo de forma integrada ao seu sistema de armas.
Mesmo antes do lançamento de bombas pelas aeronaves de Interceptação e Ataque (AF-1), os primeiros sinais de afundamento do casco da Ex-Fragata Bosísio já eram observados. As oito bombas de 230Kg aumentaram a tendência de afundamento. Com o navio bastante adernado, as Fragatas Liberal e Independência atiraram com seus canhões de 4.5 polegadas e os impactos agravaram criticamente a situação, levando o casco ao fundo.
Ainda no mesmo dia, na parte da tarde, a Fragata Liberal lançou pela primeira vez, o Míssil Aspide sobre drone e atirou, juntamente com a Fragata Independência, com canhão de 4.5 polegadas sobre este alvo.
Os tiros de canhões ainda continuaram na manhã do dia 27, quando os navios testaram o pronto emprego dos seus armamentos sobre o alvo Killer Tomato, de superfície, e o alvo aéreo derivante. O término da missão, no dia 28, foi coroado com o lançamento do torpedo MK46 pela aeronave SH-16.
FONTE: Marinha do Brasil

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Corveta Steregushchiy, os "vigilantes" da marinha russa

O nióbio - Esclarecendo os mitos

Como será a próxima geração de caças?

Como será a próxima geração de blindados?

Por que a corveta Tamandaré é tão mais cara do que a corveta russa Steregushchiy?

Marinha Dos EUA Surpreende os Russos

Noruega revela primeiro navio de carga não tripulado (VÍDEO

O mundo está louco por drones e robôs, mas a Noruega está na vanguarda, construindo navios de carga não tripulados que também terão emissões zero graças a motores elétricos.
Yara Birkeland é o nome do novo navio cargueiro porta-contêineres robótico que está sendo construído na Noruega por duas empresas. Segundo as previsões, o navio cargueiro eléctrico para transporte marítimo de curta distância será posto em funcionamento em 2018. No início, uma tripulação ainda estará presente no navio, mas em 2020 o navio passará para funcionamento autônomo (caso obtenha as autorizações necessárias).
Este navio moderno, que custa 25 milhões de dólares, é um projeto conjunto da empresa de fertilizantes Yara com a empresa Kongsberg Gruppen, especializada em alta tecnologia. Embora o navio seja três vezes mais caro que um navio de carga tradicional do mesmo tamanho, os custos operacionais serão reduzidos em 90 por cento, porque o navio elétrico não precisa de tripulação nem de combustível.
Acreditamos que isso [o navio elétrico] é o futuro.  Achamos que isso pode ser muito importante", disse a representante da Yara, Kristin Nordal, ao jornal norueguês Aftenposten. De acordo com Nordal, a empresa planeja reduzir as emissões e tornar a produção o mais amiga do ambiente possível.
Espera-se que o chamado "Tesla dos mares", seja tripulado a partir de um centro de controle a bordo durante as primeiras viagens e depois seja controlado de forma autônoma via GPS. As possíveis colisões serão evitadas usando uma combinação de sensores.
O Yara Birkeland circulará ao longo da costa norueguesa entre a fábrica da Yara e um porto maior, onde os contentores com fertilizantes serão carregados em navios de carga maiores para exportação.
Segundo o diretor executivo da Yara, hoje em dia a empresa transporta os contentores por terra e tem mais de uma centena de viagens de caminhão por dia. Usando o navio elétrico, a empresa conseguirá reduzir o ruído e poeira, melhorar a segurança rodoviária e cortar as emissões de óxido nitroso e dióxido de carbono.
De acordo com um representante da Yara, o Yara Birkeland é apenas o começo. A empresa planeja investir em navios não tripulados maiores e estabelecer rotas marítimas mais longas para os navios não tripulados, incluindo rotas transoceânicas.
Entretanto, a Noruega não é o único país que está investigando possibilidades de mercado para navios não tripulados. A empresa britânica Rolls-Royce Holding PLC planeja lançar navios robóticos em 2020, começando com rebocadores e balsas e, mais tarde, passar para navios de carga maiores que naveguem em águas internacionais.

domingo, 30 de julho de 2017

JBS pagou R$ 1,1 bilhão em subornos a Temer e outros políticos, diz revista

O frigorífico JBS pagou propinas de R$ 1,1 bilhão entre 2006 e 2017, incluindo ao presidente Michel Temer (PMDB) e vários dos seus aliados políticos, de acordo com reportagem publicada neste sábado pela revista Época.
De acordo com a publicação, a JBS, que integra o grupo J&F dos irmãos Joesley e Wesley Batista, entregou provas documentais aos investigadores como parte das delações premiadas dos executivos da companhia.
Os documentos comprovariam que a JBS pagou R$ 21,7 milhões “a pedido de Michel Temer para aliados políticos e amigos de campanhas eleitorais” e que o próprio presidente recebeu R$ 2,2 milhões em notas frias e R$ 9 milhões em doações oficiais, de acordo com Época.
A reportagem garante que o coronel João Baptista Lima, amigo de Temer, também havia recebido um pagamento de R$ 1 milhão em espécie, em setembro de 2014, que seria endereçado a Temer, segundo aponta a delação da JBS.
Outro montante de R$ 46,7 milhões em subornos teria sido repassado aos ministros Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Marcos Pereira (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Hélder Barbalho (Integração Nacional), Bruno Araújo (Cidades), e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia).A lista de beneficiados por pagamentos da JBS ainda menciona governadores, senadores e deputados, entre eles o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE), de acordo com a revista.
A matéria ainda menciona que pagamentos foram feitos a políticos do PT – Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e do PSDB – José Serra.
Em nota, Temer chamou a delação da JBS de “obra de ficção” e declarou, em nota, que “jamais ordenou […] o pagamento a quem quer que seja”. Os demais políticos citados também negaram todas as acusações feitas pelos executivos do frigorífico.
Os documentos publicados pela revista aparecem às vésperas da votação no plenário da Câmara dos Deputados do relatório que pode autorizar a aceitação de uma denúncia contra Temer pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Exército no Rio: militares tomam conta da paisagem carioca com operação de segurança

Os militares das Forças Armadas se misturaram à paisagem carioca após o decreto do presidente Michel Temer autorizando a operação do Exército para atuar nas ruas do Rio de Janeiro.
Confira as fotos do primeiro dia da atuação dos militares na cidade do Rio de Janeiro. 

Nota ,,SNB
Caro leitor seria bom se este presidente fosse mesmo um patriota mais ele é mesmo um fanfarão transformando  nossas  forças ar marda  em forças policiais ,tudo porque o estado esta falido, devido uma politica corrupta .. seu estiver errado que que me aponte meu erro 
este e um grande erro destes presidente civil 
que esta tirando a verdadeira doutrina militar 
do exército brasileiro 
esta e minha opinião 

Dança com Raptores: saiba que vantagens têm Su-35 russos perante seus concorrentes

Os caças russos Su-35 estão sendo considerados como a maior ameaça para os aviões americanos F-22 Raptor e F-35 Lightning II. O colunista da Sputnik Andrei Kots comentou as razões por que o avião russo atrai a atenção e causa preocupação dos analistas estrangeiros.
A "rivalidade à distância" entre os Su-35 russos e os caças de 4ª geração ocidentais é um tema popular nos debates e artigos nas mídias especializadas americanas e russas — a própria Sputnik compartilhou em mais de uma ocasião a opinião de vários autores sobre o tema.
O "consenso geral" atual, expresso pelo analista militar Sebastien Roblin em um artigo para a edição The National Interest, consiste em que, embora os Su-35 russos representem o auge da tecnologia da 4ª geração e superem os outros aviões da sua classe e da sua época, não dá para saber se suas capacidades são suficientes para se defrontarem com os caças furtivos americanos, especialistas em ataques furtivos a partir de grandes distâncias.
O colunista da Sputnik Andrei Kots deu forma ao tema e estudou como se comparam as vantagens dos dois "rivais" ou, mais amplamente, pôs em foco as duas abordagens muito diferentes para com o combate aéreo.
Deste modo, a questão é a seguinte: qual é a estratégia mais adequada no moderno combate aéreo — o combate de proximidade ou de distância?
'Franco-atiradores' contra 'esgrimistas'
O foco central do debate é a elevada capacidade de manobra dos caças Su-30 e Su-35em comparação com a aposta dos F-22 nas tecnologias furtivas ("stealth" em inglês) e nas armas de longo alcance.
"Em linguagem metafórica, o F-22 americano é um 'franco-atirador' que deve se aproximar da zona do inimigo sem que este o detecte e atacá-lo à distância sem que se estabeleça um contato visual", explica o jornalista.
As aeronaves russas, por sua vez, são "esgrimistas" capazes de evitar os mísseis do oponente, encurtar rapidamente a distância e entrar em combate aéreo de proximidade, no qual "sua alta capacidade de manobra permite derrotar qualquer inimigo", esclareceu Kots.
As elogiadas capacidades furtivas dos F-22 e F-35 não garantem que seja "indetectável" no confronto a curta distância, sublinham tanto Kots como Roblin, dado que o Su-35 pode utilizar não só os seus próprios radares, mas também usar os dados fornecidos por radares muito mais potentes, sejam aéreos ou terrestres.
O combate aéreo moderno consiste em duas etapas", explicou à Sputnik Vladimir Popov, condecorado piloto militar russo e general de brigada.
"Na primeira fase, a aeronave detecta o inimigo a longa distância e lança um ataque com um míssil ar-ar de longo alcance. [Estes projéteis] são potentes, mas sem garantias de derrubar o adversário, sobretudo se este é dotado de equipamentos radioeletrônicos modernos de interferências deliberadas", pormenorizou.
Na segunda fase, os dois caças se aproximam um do outro e aí começa um combate de proximidade com o uso de mísseis de curto alcance e de canhões aéreos. Neste sentido, as vantagens da alta capacidade de manobra se demonstram na sua plenitude, comentou o piloto.
Para que servem os truques acrobáticos no céu?
Os motores russos com impulso vetorial omnidirecional são reconhecidos entre os melhores no mundo, permitindo aos pilotos manejar o avião como querem e realizar as manobras de pilotagem mais complexas com uma sensatez surpreendente, afirma Kots.
A pilotagem demonstrada nas feiras aeronáuticas não é apenas 'show'. Na realidade, são manobras de combate aéreo próximo ou 'dogfight", sublinha.
Por exemplo, a espetacular circulação "em suspensão", de fato, permite escanear rapidamente o espaço próximo com o radar localizado na parte frontal da aeronave, enquanto a conhecida cobra de Pugachev pode ser usada para confundir o perseguidor a curtas distâncias ou "desaparecer" dos radares baseados no efeito Doppler.
Felizmente, nunca houve uma ocasião que permitisse comparar as duas abordagens em um combate real, escreve Kots.
Não obstante, nas manobras conjuntas, os caças Su-30MKI exportados para a Índia, dotados de motores que permitem grande manobrabilidade, ultrapassaram os F-16 e F-15 americanos em 2005 e os aviões Eurofighter Typhoon britânicos em 2015.
De acordo com Popov, as vitórias dos pilotos indianos se devem ao fato dos seus oponentes não esperarem táticas de combate pouco convencionais oferecidas pela alta capacidade de manobra dos caças russos. É uma coisa perante a qual, de fato, não sabem como reagir.
Todos os caças russos modernos possuem elevada capacidade de manobra: o Su-30SM, o Su-35 e o MiG-35, assim como os protótipos do caça de 5ª geração, o T-50, que atualmente está dotado do mesmo motor que os Su-35.

Caça furtivo F-35 experimenta selva, tempestades de gelo e temperaturas extremas

Os engenheiros aproveitaram a oportunidade para efetuar a prova final deste equipamento militar em umas das condições climáticas mais duras do mundo.
O local dos testes é conhecido como laboratório McKinley e se encontra na base aérea de Eglin, sendo capaz de simular qualquer condição climática, desde nevadas incessantes e frio ártico até a humidade da selva tropical.
Estas provas são necessárias para saber como os aviões de combate, os caminhões e outros veículos reagem às diferentes condições naturais
​Recentemente, o laboratório submeteu a provas o avião de decolagem e aterrisagem vertical F-35B da empresa Lockheed Martin, informou o portal Popular Science.
As condições incluíram temperaturas de 40 graus negativos e tempestades de gelo simuladas.
Centenas de parâmetros do sistema do F-35B foram testados através de dezenas de cenários de mau tempo. Os engenheiros examinaram o combustível (que se se torna pegajoso com as baixas temperaturas), assegurando-se de que este seria capaz de continuar a abastecer motor nas condições de frio extremo.
ambém provaram a tela do piloto para que não se derreta com 120 graus de calor e ainda permita que seu operador bloqueie um alvo inimigo a 160 km de distância.
A instalação começou a operar em 1947 e desde então se ampliou para incluir 10 câmeras, além de um hangar principal. Atualmente, no local há salas de provas de temperatura e humidade, sal e vento, chuva, pólvora, clima de deserto, trópicos e selva.
No laboratório McKinley foram testados "praticamente todos os aviões do mundo ocidental", afirmou Billie Flynn, piloto de provas para o avião F-35.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

O que faz Pentágono mudar sua doutrina nuclear?

O novo conceito busca fortalecer as capacidades do exército norte-americano, enquanto entre as principais ameaças figura o programa nuclear da Coreia do Norte.
Até finais de 2017, as Forças Armadas dos EUA vão preparar uma nova versão da doutrina nuclear, comunicou o chefe do Comando Estratégico dos EUA (Stratcom), John Hyten.
egundo explicou anteriormente a porta-voz do Pentágono, Dana White, o novo conceito busca fortalecer as capacidades do Exército dos EUA em relação à defesa antimíssil.
Por isso, de acordo com White, uma das prioridades do Departamento de Defesa dos EUA é proteger o país da ameaça de um ataque balístico, ressalta a colunista Nadezhda Alekseeva no seu artigo para o RT.
Além disso, os militares americanos continuam se debruçando sobre a chamada Revisão da Posição Nuclear (NPR, na sua sigla em inglês) que terá em conta todos os novos desafios.
Entre outras ameaças, a nova doutrina menciona o programa nuclear da Coreia do Norte, de acordo com o exército americano.
Mudança de conceito estratégico
Ao longo das décadas que passaram desde o fim da Guerra Fria, o conceito estratégico das forças nucleares americanas já mudou três vezes. Na variante de 1994, o colapso da URSS desempenhou um papel importante. Aquele documento estabeleceu um rumo para reduzir a importância das armas nucleares com o fim de garantir a segurança nacional dos EUA.
A versão seguinte foi adotada em 2002 pela administração de George W. Bush, quando os EUA se retiraram de modo unilateral do Tratado sobre Mísseis Antibalísticos (Tratado ABM) que limitava o número destes mísseis.
A atual versão do documento foi adotada em 2010, no âmbito de um "reset" nas relações russo-americanas. O então presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que os EUA tinham a intenção de tomar a iniciativa na luta contra a proliferação de armas nucleares. Porém, ao mesmo tempo o presidente rechaçou categoricamente a ideia de desmantelar os sistemas de defesa antimíssil na Europa. Supostamente, este processo teria sido obstaculizado pelo programa nuclear iraniano.Desde aquele momento, o Pentágono se focou no desenvolvimento das armas não nucleares, principalmente dos mísseis de cruzeiro, assim como na sua defesa antimíssil.
"Anteriormente, os EUA estavam focados na dissuasão nuclear, mas agora prestam cada vez mais atenção ao desenvolvimento das forças estratégicas não nucleares. Os EUA entendem que serão destruídos em caso de uma guerra nuclear com a Rússia, por isso tentam aplicar suas vantagens tecnológicas na esfera não nuclear", explicou ao RT o editor-chefe da revista Arsenal Otechestva, Viktor Murakhovsky.
À frente de todos'
Contudo, Donald Trump, ao assumir a presidência norte-americana, deixou claro que tem a intenção de alcançar a supremacia dos EUA no âmbito nuclear. Enquanto outros países produzirem armas nucleares, os EUA devem estar "à frente de todos", insistiu Trump.
A versão atual da estratégia nuclear do Pentágono pressupõe o uso de armas nucleares para proteger "os interesses vitais dos EUA e seus aliados". Mikhail Ulianov, diretor do Departamento de Não Proliferação e Controle de Armas da chancelaria russa, comentou ao RT que tal formulação implica um número muito maior de cenários possíveis para o uso de armas nucleares do que o conceito russo.
"Certas mudanças se realizarão em relação às medidas para neutralizar a Rússia, que hoje em dia é o único verdadeiro inimigo potencial dos EUA", afirmou ao RT o copresidente da Associação de Cientistas Políticos e Militares da Rússia, Sergei Melkov, e indicou que o que preocupa os EUA na realidade "não é apenas a possibilidade de uma confrontação direta com Moscou, mas as intenções da Rússia para levar a cabo uma política independente".

Rússia propõe aos países do BRICS aderirem à sua base de dados contra o terrorismo

Altos representantes do BRICS em assuntos de segurança reuniram-se em Pequim na sexta-feira (28) para discutir as questões de luta contra o terrorismo, desenvolvimento do espaço informacional e segurança energética.
Cooperação na luta contra o terrorismo
A Rússia apela aos países membros do BRICS para aderirem à Base Internacional Contra o Terrorismo, criada na Rússia, informa o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev.
"Convidamos todos os países do BRICS a aderirem à Base Internacional Contra o Terrorismo criada pelo FSB [Serviço Federal de Segurança] russo", declarou Patrushev durante o encontro.
A base tem informação sobre as pessoas envolvidas na atividade terrorista e sobre os grupos terrorista. 33 agências de segurança estrangeiras já fornecem informação a esta base, sublinhou ele.
Segurança no espaço informacional
Quanto à segurança na área da mídia, segundo o secretário do Conselho de Segurança
Os países ocidentais tentam impor aos outros as suas próprias regras do jogo no espaço da informação. Eles estão procurando consagrar 'o direito do mais forte' e tentam justificar o uso da força por meio de legislação. O reconhecimento do espaço informacional como o novo ambiente operacional pela OTAN pode confirmar esta posição", disse Patrushev
De acordo com ele, o BRICS é contra os conflitos e o uso de força no espaço informacional. Trata-se do estabelecimento dos princípios do respeito da soberania nacional e de não intervenção nos assuntos internos dos outros países e o respeito pela dignidade da pessoa humana.
Segurança energética
Nikolai Patrushev declarou que os países membros do BRICS têm de reforçar a cooperação na área da segurança energética.
Os ministros da energia dos países membros do BRICS concordaram em explorar a possibilidade de criação de uma plataforma de cooperação do BRICS sobre investigações energéticas. Achamos que a ideia é útil. A análise conjunta da situação nos mercados e das nossas possibilidades tecnológicas ajudará a aumentar a eficiência da cooperação energética no âmbito do BRICS", sublinhou ele.

KC-390: Negócio de US$ 500 milhões dá à Portugal um avião versátil, diz especialista

O acordo entre o governo de Portugal e a Embraer para a compra de pelo menos cinco aviões cargueiros KC-390 dará aos lusos uma aeronave versátil e robusta para ações militares, mas também permite adaptações para que o aparelho ajude no combate a incêndios na Europa.
Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o jornalista especializado em questões militares Pedro Paulo Rezende explicou que o negócio, estimado em aproximadamente US$ 500 milhões, permite que os países detentores do KC-390 possam utilizá-lo em múltiplas tarefas.
“Ele possui capacidade de 26 toneladas, seis a mais do que o C-130 Hérculos [de origem estadunidente], e trata-se de um avião espetacular. Ele é mais versátil, vem com um sistema de transferência de combustível embutido, e com adaptações pode servir em várias tarefas, como avião-bombeiro por exemplo”, disse Rezende.
Portugal foi um dos principais parceiros da Embraer na concepção e desenvolvimento do KC-390, tendo investido 20,8 milhões de euros no projeto. A intenção de compra da aeronave por parte de Lisboa é conhecida, tendo sido oficializada pelo governo português nesta semana, em meio a uma nova leva de incêndios que castigam Portugal e outros países europeus.
“Assim, reforçam-se as atuais capacidades de transporte aéreo, de busca e salvamento, evacuações sanitárias e apoio a cidadãos nacionais, nomeadamente entre o Continente e os Arquipélagos”, diz um trecho da resolução publicada pelo governo português nesta quinta-feira, autorizando o negócio.
De acordo com Rezende, hoje existem três protótipos da aeronave em operação. Em 2018, o Brasil receberá o primeiro dos 28 modelos KC-390 encomendados pelo país junto à Embraer. A data de entrega dos aviões aos portugueses ainda não foi divulgada pelas partes envolvidas no negócio.

Saiba que tecnologia avançada terá caça russo de 6ª geração

Um representante do consórcio KRET de tecnologias radioeletrônicas, Vladimir Mikheev, contou ao canal Zvezda como serão os produtos de radiofotônica criados pela empresa e que irão integrar os caças de sexta geração.
O novo radar terá uma alta imunidade a interferências e poderá detectar aviões inimigos a longa distância, detalhou Mikheev, assessor do primeiro diretor-geral do consórcio. A Fundação de Estudos Avançados da Federação da Rússia encarregou a KRET de criar o chamado ROFAR, um conjunto de antenas radio óticas de fótons.
Uma antena assim dá ao equipamento novas capacidades: resistência a vários tipos de interferência e uma potência suficientemente alta", detalhou Mikheev.
O representante do consórcio KRET também revelou que todas as capacidades do novo radar ficarão claras só dentro de um ano e meio, quando o sistema for submetido a testes reais. No entanto, já se pode dizer que será capaz de distinguir alvos escondidos e móveis, o que permite apontar as armas em tempo real com alta precisão.
Estamos às portas de um novo salto tecnológico que será possível graças à radiofotônica", disse Mikheev.
Anteriormente havia sido informado de que o radar seria instalado nos caças de sexta geração desenvolvidos na Rússia.
A fotônica atua como um análogo da eletrônica, usando fótons em vez de elétrons. Os sistemas fotônicos não são sensíveis a campos eletromagnéticos externos, e têm uma maior largura da área de transmissão do sinal.

Tempestade' está chegando: mais alguns detalhes sobre novo porta-aviões russo

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que o país planeja construir um novo porta-aviões nuclear para a sua Marinha antes do ano 2025.
O Projeto 23000 para a construção do porta-aviões polivalente Shtorm (Tempestade, em russo) foi apresentado pela primeira vez aos mais altos cargos militares da Rússia em 2013. Dois anos mais tarde, o público teve acesso à maqueta do navio do Projeto 23000 no Fórum internacional de material bélico 2015.
A edição russa Zvezda analisou os aspectos positivos e negativos do projeto naval e também coletou os detalhes das possíveis características do navio militar.
Os prós e os contras
Aqueles que defendem que não há necessidade real de um novo navio na Marinha da Rússia, destacam o fato que, em caso de uma guerra à escala mundial, estas embarcações podem ser facilmente afundadas com ataques de mísseis nucleares estratégicos. No entanto, em uma guerra de proporções mundiais, a única diferença entre os perdedores e os vencedores é que os últimos morrerão apenas um pouco mais tarde, destacou a edição. Não obstante, no contexto atual de conflitos isolados e espalhados por todo o planeta, os porta-aviões podem ser justamente o que faz falta.Os principais pontos contra a construção de novos navios é seu elevado custo e a necessidade de embarcações de escolta: várias fragatas ou corvetas e, pelo menos, um submarino. Pelo lado positivo, os porta-aviões são móveis e autossuficientes e permitem realizar ataques contra os inimigos de forma rápida e eficaz.
Um verdadeiro aeródromo flutuante
O novo porta-aviões terá as capacidades de uma base aérea semelhante ao aeródromo de Hmeymim, utilizado pela Força Aeroespacial da Rússia na Síria.
O Shtorm ultrapassará significativamente o Admiral Kuznetsov, navio-chefe da Marinha russa, tanto em tamanho como em capacidade de combate, salientou o Zvezda.
A principal diferença entre os dois navios é que o Shtorm terá uma unidade propuls

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