quinta-feira, 11 de maio de 2017

SGDC DEVE ALCANÇAR ÓRBITA FINAL NOS PRÓXIMOS DIAS

Lançado ao espaço na última quinta-feira (4) a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) está sendo configurado para entrar em operação. A primeira etapa a ser vencida é levar o satélite para a órbita final, a 36 mil quilômetros de altitude em relação à superfície da Terra. Até o fim desta semana, o SGDC será propulsionado para alcançar o posicionamento geoestacionário, em um processo gradual.
“Quando você lança um satélite geoestacionário, isso é feito em uma órbita de transferência, que chamamos de GTO. Hoje [segunda-feira,8], ele está na segunda elevação dessa órbita e amanhã [terça-feira,9] vai dar o último ‘tiro’. No perigeu [ponto mais baixo da órbita], está a 24 mil quilômetros da superfície. No apogeu, chega a 36 mil quilômetros”, explica o gerente de Projeto do SGDC, Mario  Quintino.
Depois de posicionado na órbita final, todos os painéis solares serão abertos para carregar as baterias do SGDC, permitindo o funcionamento das antenas de comunicação do equipamento. Os dados de telemetria serão recebidos pela Thales Alenia Space, na Europa, pelo Centro de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília, e pela Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro. Esse trabalho é acompanhado por engenheiros da Visiona, uma joint venture entre a Telebras e a Embraer.
A partir daí, equipes em terra vão enviar telecomandos para avaliar o funcionamento dos subsistemas do satélite. Serão checados itens como a capacidade de fornecimento de dados dos transponders, dos feixes e das bandas X e Ka, que vão prover acesso a banda larga e assegurar as comunicações estratégicas do governo e das Forças Armadas. A expectativa é que esse trabalho dure cerca de 30 dias.
“Com o funcionamento pleno das funções do satélite, vamos poder efetivar os testes da banda X e da banda Ka, para verificarmos o funcionamento do satélite. Esse processo é trabalhoso e demorado e deve ser feito com muito critério, para garantirmos que tudo está funcionando perfeitamente”, afirma o presidente da Visiona, Eduardo Bonini.
Caso tudo transcorra dentro da normalidade, a operação do SGDC será entregue à Telebras e ao Ministério da Defesa em meados de junho.
O satélite
O SGDC é o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar e recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos numa parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações com o Ministério da Defesa. Adquirido pela Telebras, tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.
A aquisição do satélite da Thales Alenia Space ocorreu após uma competição internacional, via contrato com a Visiona, criada em 2012 para atender ao Programa Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE) e da Estratégia Nacional de Defesa (END).
 FOTO: Centro de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília (DF), é a principal estação controladora do SGDC.
Crédito: Ascom do MCTIC
Fonte: MCTIC

Rússia tem antídoto para o porta-aviões norte-americano Abraham Lincoln

O porta-aviões USS Abraham Lincoln da Marinha dos EUA, após uma grande modernização, começou seus testes de mar. O analista militar Dmitry Litovkin destacou, no ar do serviço russo da Rádio Sputnik, que o porta-aviões modernizado está destinado a se tornar em uma campanha publicitária para os parceiros na OTAN.

O porta-aviões nuclear da Marinha dos EUA Abraham Lincoln começou na terça-feira (9) os testes de mar após uma reparação demorada, informa a assessoria de imprensa da Marinha dos EUA.
O comunicado diz que o navio permanecerá no mar durante alguns dias para realizar testes, voltando depois a fazer parte da frota.
Em resultado da modernização, que decorreu desde 2013 e custou ao governo norte-americano 2,6 bilhões de dólares (R$ 8,2 bilhões), o porta-aviões foi reequipado para poder transportar caças-bombardeiros de quinta geração F-35C, projetados com uso das tecnologias furtivas e capazes de levar ogivas nucleares.
O porta-aviões Abraham Lincoln é o quinto navio da classe Nimitz, que sofreu uma significativa modernização e a recarga de seus reatores. Supõe-se que durante os próximos 25 anos o porta-aviões não precisará nem de conserto sério, nem de recarga dos reatores com combustível novo.
Segundo pensa o especialista, capitão-de-corveta Dmitry Litovkin, a modernização do porta-aviões não só significa o aumento de capacidades da Marinha norte-americana, mas é também uma campanha de publicidade perante os parceiros da OTAN.
Este será o primeiro navio norte-americanos que poderá usar aviões de quinta geração. Os EUA têm muitas esperanças quanto a estes aviões: o F-35 será o principal meio de ataque a curto prazo, sendo adquirido por muitos aliados da OTAN, e a demonstração da capacidade deste avião é mais um estimulo para os aliados comprarem este equipamento caro. Por isso, a modernização do porta-aviões não é apenas o aumento das potencialidades militares da Marinha norte-americana, mas, ao mesmo tempo, uma boa publicidade para os parceiros da OTAN que, ora querem, ora hesitam em comprar os F-35, porque o último é muito caro, e seu lugar no sistema da OTAN e dos outros países não é muito claro", disse Dmitry Litovkin em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
De acordo com o analista militar, a Rússia tem um meio de resposta assimétrica.
"Temos um único cruzador porta-aviões Admiral Kuznetsov, sendo seu grupo aéreo muito mais pequeno do que o de qualquer porta-aviões norte-americano. Em compensação, temos um meio de resposta assimétrica, que tem sido desenvolvido desde a época da União Soviética. São os submarinos nucleares com mísseis de cruzeiro, ou seja, o projeto 949 Granit. Agora estão sendo modernizados radicalmente e, como resultado desta modernização, o número de mísseis transportados aumentará de 24 para quase três vezes mais. Isto é, em cada silo do Granit serão instalados três mísseis tipo Oniks (Yakhont), que são os nossos mísseis antinavio mais modernos", frisou Dmitry Litovkin.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

IAI ISRAEL AEROSPACE

Projeto Ofek 11 O lançador SHAVIT


O lançador SHAVIT, desenvolvido e fabricado pela IAI, é usado para lançar os satélites OFEQ de Israel. IA lidera a indústria espacial israelense no mercado internacional de lançamento de satélites comerciais através de alianças estratégicas, melhoria constante da diversidade de seus lançadores e competitividade.
Para maiores informações,

domingo, 7 de maio de 2017

EUA não vão defender Seul?

No dia 25 de abril, começou a retirada do 8º exército das forças armadas dos EUA da zona desmilitarizada. Até o final deste ano, o comando e algumas unidades, que estão tanto ao norte de Seul como no centro da cidade na base militar de Yongsan, devem se deslocar para a base de Camp Humphreys na cidade de Pyeongtaek.

A própria retirada das tropas americanas não é uma novidade, as negociações sobre isso têm decorrido desde 2003. No entanto, o início de uma movimentação de tal envergadura num período em que a Coreia do Norte e os EUA estão à beira de um conflito armado faz pensar.
Primeiro, devemos notar que a retirada dos EUA é taticamente viável. As duas brigadas americanas ao norte de Seul são claramente insuficientes para conter um possível avanço norte-coreano, além disso, elas poderiam ser simplesmente destruídas com um ataque inesperado da artilharia de longo alcance. É notável que as unidades retiradas estão situadas precisamente na rodovia e ferrovia que ligam Seul a Wonsan, onde recentemente foram realizados os exercícios de tiro do exército da Coreia do Norte. A distância entre as forças avançadas da 2ª divisão de infantaria dos EUA e a zona desmilitarizada era de cerca de 20 quilômetros. Agora elas estarão a mais de 100 quilômetros dessa zona.
Quanto às brigadas que estão aquarteladas em Seul, em caso de um possível início da guerra elas ficariam bloqueadas na cidade. Enquanto que a partir de Pyeongtaek as forças americanas podem rechaçar as tentativas norte-coreanas de envolver Seul por leste ou de efetuar um desembarque no litoral na área de Inchon, ou seja, não permitir aos norte-coreanos cercar a cidade e garantir os abastecimentos às tropas que defendem a capital. Deste ponto de vista a nova localização das unidades americanas é mais razoável e dá oportunidades para ações eficientes.
Mas temos de reconhecer que a retirada do estado-maior do 8º exército de Yongsan significa que o comando americano admite aparentemente que, em caso de assalto a Seul pelo exército norte-coreano, será extremamente complicado manter a parte setentrional da cidade, por isso ele está disposto a sacrificá-la para preservar a possibilidade de realizar um contra-ataque subsequente.
No caso de início de uma invasão norte-coreana, os EUA provavelmente vão aguardar, porque eles precisam de tempo para concentrar e organizar os restos do exército sul-coreano, aproximar a aviação e a marinha, bem como obter reforços do Japão e EUA. Eles têm que envolver os norte-coreanos em combates urbanos e não permitir que eles desenvolvam seu avanço para sul. Para estes fins, do ponto de vista da estratégia militar, a entrega parcial de Seul é completamente justificada.
Entretanto, para os cidadãos comuns isso será uma catástrofe. Para eles a guerra vai começar provavelmente por uma onda de rumores muito alarmantes e mensagens na Internet. As ruas serão rapidamente entupidas por carros e pessoas tentando abandonar a cidade. Depois, aos bairros suburbanos setentrionais fluirão em desordem os soldados sul-coreanos das unidades derrotadas e parcialmente aniquiladas. Ao mesmo tempo, os sul-coreanos ouvirão o troar da artilharia norte-coreana. Durante a noite, ou na manhã seguinte, nos subúrbios nortenhos de Seul surgirão as divisões de assalto norte-coreanas e começará um combate urbano, espontâneo e bem violento.
As vítimas deste tipo de batalha por Seul serão provavelmente incontáveis, mas a guerra tem sua própria lógica cruel, e os EUA parecem tencionar segui-la rigorosamente.
Matéria preparada pela Sputnik Coreia 

Exclusivo: Os Estados Unidos ainda espionam o Brasil, diz especialista americano

Quase quatro anos após o incidente diplomático envolvendo espionagem do governo dos Estados Unidos contra o Brasil, é muito provável que os norte-americanos continuem a espionar a política e a economia brasileira, de acordo com o jornalista norte-americano James Bamford.

Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o especialista que escreve há 35 anos sobre órgãos de inteligência do seu país, incluindo a Agência de Segurança Nacional (NSA), avaliou que é “provável” que a Casa Branca ainda esteja interessada em dados do mundo político e econômico bra“Eu acho que provavelmente [a espionagem] ainda continua. Eu me lembro quando aquilo aconteceu [em 2013], que havia esse plano da NSA de espalhar ‘malwares’ por todo o Brasil”, disse Bamford, em referência aos documentos divulgados pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, que davam detalhes sobre os métodos de espionagem dos norte-americanos.sileiro.
Os documentos divulgados por Edward Snowden mostraram que o plano era espalhar ‘malwares’ por todo o mundo, desde país nos quais você esperaria como Rússia, China e Coreia do Norte, mas também em países amigos dos Estados Unidos como o Brasil”, relembrou o jornalista, que está no Brasil para o evento CryptoRave, em São Paulo.
Em 2013, documentos divulgados por Snowden mostravam que Washington tinha acesso às comunicações – redes de telefonia, Internet, servidores de e-mail e redes sociais – da então presidente Dilma Rousseff (PT) e seus principais assessores. O episódio fez com que a petista cancelasse uma viagem para se encontrar com o então presidente dos EUA, Barack Obama.No começo foi difícil, quando foi descoberto isso a presidente Dilma Rousseff se recusou a vir à Casa Branca para uma jantar oficial, o que é uma decisão de momento. As relações melhoraram quando os Estados Unidos disseram que iriam diminuir o nível de espionagem que estavam fazendo. De uma forma ou outra as relações melhoraram de lá para cá”, analisou Bamford.
Embora a NSA e a Casa Branca tenham se comprometido a diminuir os níveis de interceptações, o especialista crê que um país como o Brasil sempre estará no radar da atuação da agência.
“Os Estados Unidos estão sempre interessados no que outros países estão fazendo. E no Brasil especialmente, que é um país muito importante na América do Sul. O que acontece no Brasil afeta muito o que acontece nos demais países da região. Os Estados Unidos estão interessados nos aspectos políticos e econômicos do Brasil, acredito que seja por isso que eles fizeram o que fizeram”.
Guerra cibernética
O cenário de espionagem cibernética não se resume a Estados Unidos e Brasil. Questionado se o planeta hoje vê em andamento uma guerra cibernética na rede mundial de computadores, Bamford disse acreditar que esse conflito existe e afeta a todos que estão conectados, de uma maneira ou de outra, com a Internet. E Washington está no centro disso.
Neste momento os Estados Unidos são o principal envolvido em guerras virtuais, já que é o único país que realmente atacou outro país para destruir a sua infraestrutura física, como aconteceu quando houve o ataque contra o Irã e suas instalações [entre 2010 e 2011, os EUA criaram um vírus chamado Stuxnet, que infectou os sistemas de operação de uma usina de enriquecimento de urânio iraniana localizada em Natanz, inutilizando cerca de 1.000 das 5.000 centrifugas em operação]”.
Ainda segundo o jornalista, o principal objetivo de conflitos virtuais é destruir estruturas físicas reais. “Mas há outros tipos de ataques acontecendo. Os Estados Unidos acusam os russos de ataques, de invasões de e-mails e a divulgação dos mesmos, então se isso for verdade é um outro tipo de guerra virtual em andamento. Outros se focam no roubo de dados e assim por diante”.
Falando nos russos, Bamford minimizou o comentário feito nesta semana pelo diretor do FBI James Comey, que afirmou que a Rússia “é a maior ameaça para qualquer país no mundo”, em referência ao suposto envolvimento do Kremlin com a corrida presidencial dos Estados Unidos no ano passado.
“Acho que qualquer país que possua uma capacidade cibernética muito sofisticada representa um perigo. Veja os Estados Unidos como foram perigosos quando atacaram o Irã. E o Irã contra-atacou os Estados Unidos por conta disso. A Rússia possui uma capacidade cibernética vibrante e eles podem ser considerados perigosos, assim como outros países também podem”, afirmou.
Dentro dos Estados Unidos, a questão da espionagem e interceptação de dados ainda gera controvérsias. Dados oficiais divulgados nesta semana apontam que a NSA teve acesso a 151 milhões de registros telefônicos apenas em solo norte-americano em 2016, embora tivesse autorização judicial para interceptar apenas 42 suspeitos de terrorismo.
“Eu acho que isso surpreendeu muita gente porque depois que a NSA diminuiu o tamanho da espionagem nos Estados Unidos, há ainda uma quantidade muito grande de dados interceptados pela agência”, comentou Bamford, que disse ainda que tal ação de inteligência tem, inevitavelmente, impacto sobre outros países.
“O que se deve ter em mente é que se há esse tamanho de comunicação interceptada nos Estados Unidos, onde existem leis rígidas, você pode imaginar o tamanho das interceptações em países como o Brasil, que não possuem leis tão rígidas. A maneira com que as comunicações funcionam [no mundo], boa parte dos equipamentos como cabos para todas as partes do mundo, passam pelos Estados Unidos, então existe uma grande oportunidade aí para a NSA atuar”.
Um outro aspecto da guerra cibernética em andamento é a difusão de notícias falsas, as populares ‘fake news’. Na opinião de Bamford, o fenômeno é muito difícil de ser vencido, sobretudo por não ser crime em países como os Estados Unidos a produção de notícias falsas. Mas há como combatê-lo, de acordo com o jornalista.
É muito difícil de derrotar por conta das leis, como as que envolvem liberdade de expressão nos Estados Unidos. Não é contra a lei criar notícias falsas, por mais bobo que isso possa parecer. Então eu acho que é possível diminuir, mas não eliminar. Acho que as pessoas precisam ser mais inteligentes com o que elas leem ou entendem, mas não acho que as notícias falsas vão desaparecer em um futuro próximo”, concluiu.

Conheça a próxima crise nuclear mundial – e que não envolve EUA e Coreia do Norte

Uma mescla explosiva e armas nucleares, terrorismo e planos de guerra na Ásia Meridional pode colocar o mundo em perigo. E não estamos falando das tensões na Península Coreana envolvendo a Coreia do Norte e os Estados Unidos.

Segundo reportagem do site norte-americano The Huffington Post, as tensões envolvendo a Índia e o Paquistão continuam altas e possuem componentes para uma escalada nos próximos meses.
A publicação menciona que os paquistaneses – donos de mais de 100 ogivas nucleares e mísseis capazes de transportá-las – pretendem aumentar o seu arsenal de armas de curto alcance, com o foco em um eventual conflito com os indianos, maiores e mais poderosos.
O número de ogivas da Índia também é de aproximadamente 100, o que eleva os riscos de uma guerra nuclear na região. Mas, de acordo com especialistas, mais preocupante que o número de armas é a crescente instabilidade e um possível “acidente”.
Não pode ser descartada a possibilidade de que um erro de cálculo ou um ataque terrorista possa motivar a deflagração de um conflito nuclear entre os dois países, de acordo com o site.“Todo o subcontinente da Ásia Meridional está convertido em um barril de pólvora nuclear. É possível imaginar facilmente um processo inadvertido de escalada da tensão que poderia conduzir a uma guerra nuclear total provocada pelo terrorismo”, avaliou à publicação o analista de armas nuclear do Centro Belfer de Ciência e Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard, Matthew Bunn.
Desde 1947, já foram quatro guerras entre indianos e paquistaneses, além de inúmeros incidentes fronteiriços.

Por que China copia os porta-aviões soviéticos?

Os porta-aviões de fabricação chinesa Liaoning e Shandong são, de fato, 'irmãos' do legendário cruzeiro pesado soviético Almirante Kuznetsov. Porém, por que uma potência marítima tão grande como a China utiliza tecnologias soviéticas na sua indústria naval?

Segundo a opinião de vários especialistas, Pequim vai adquirindo desta maneira experiência para fabricar porta-aviões de ataque da nova geração. O analista militar Alexei Krivopalov explicou algumas razões para esta estratégia no seu artigo para a agência Ridus.
Necessidade geopolítica
Devido à sua localização geográfica, o gigante asiático utiliza ativamente suas rotas marítimas tanto para exportação de produtos de fabricação nacional como para importar hidrocarbonetos através do estreito de Malaca e do oceano Índico.No longo prazo, Pequim vai aumentar o papel da marinha na defesa do país. De acordo com Krivopalov, a China pretende excluir a possibilidade de uso de suas águas territoriais como teatro de guerra. Além disso, o gigante asiático deseja controlar as zonas costeiras, posto que a disponibilidade de águas seguras simplifica consideravelmente o posicionamento de submarinos de cruzeiro na região.
Protegendo as costas
Pequim prevê salvaguardar as regiões costeiras do país ao incluir o estreito de Taiwan e o mar do Sul da China num complexo quadro de isolamento. Este sistema consta de numerosos pontos de lançamento de mísseis localizados ao longo da costa. Assim, a costa na região do estreito de Taiwan conta com até 2.000 mísseis, incluindo nucleares, de forma a Pequim ser capaz de controlar as bases estadunidenses em Guam, Coreia do Sul e Japão. Devido à presença dos novos sistemas de mísseis DF-21D, os navios estadunidenses da Frota do Pacífico se verão obrigados a retroceder no caso de um conflito militar com a China.Além dos sistemas antimísseis localizados nas costas chinesas, Pequim também conta com numerosos aviões em 39 aeródromos militares. Por sua parte, os porta-aviões chineses e as aeronaves militares serão capazes de aumentar a resistência e as possibilidades de combate da chamada “frota mosquito”. Atualmente, a resistência à Armada dos EUA tem carácter secundário, de modo que as viagens marítimas se realizam com fins de treinamento e para demonstração de força.
Experiência soviética para as futuras tecnologias chinesas
Em 2015, a Armada do Exército Popular de Libertação da China contava com 21 contratorpedeiros, 56 fragatas, quatro porta-helicópteros e 107 navios de desembarque de diferentes tipos.A quantidade exata de submarinos deste país asiático é desconhecida. Segundo o relatório do The Military Balance publicado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, abreviação em inglês), o gigante asiático dispõe de 61 submarinos, cinco deles são nucleares, enquanto que o Pentágono eleva essa quantidade para pelo menos 70.
Ao mesmo tempo, o nível técnico e militar dos navios chineses é inferior em comparação com seus análogos ocidentais. Para reverter a situação, os engenheiros e construtores chineses tomaram como referência os planos do porta-aviões soviético para serem capazes de desenhar posteriormente sua própria versão avançada do navio do projeto 1143.6.
Os riscos que enfrenta a China
O cruzador soviético Admiral Kuznetsov não conta com uma catapulta de vapor, necessária para lançar aviões a partir do convés do navio. Isso exclui a presença de aeronaves pesadas de alerta avançado, que não são capazes de decolar do trampolim.
Além disso, ele não conta com um deslocamento suficiente. Porém, os fabricantes chineses carecem de experiência e tecnologias para renovar o projeto de maneira tão radical.
O futuro da frota chinesa
O especialista sublinhou que a China não planeja se converter em uma potência marítima semelhante aos EUA e entrar em uma corrida armamentista no mar, posto que praticamente não tem nenhuma oportunidade contra Washington. Desta maneira, os porta-aviões chineses Liaonin e Shandong — apesar de terem algumas deficiências — são os primeiros passos dum longo caminho.

sábado, 6 de maio de 2017

Super Tucano Aircraft for US Air Force

Aeronave A-29 Super Tucano em operação no Afeganistão

AmazonLog 2017

Conheça o submarino britânico que pode ficar até 25 anos debaixo de água (FOTO, VÍDEO

O inovador submarino britânico HMS Audacious está construído de tal modo que pode ficar debaixo de água durante um quarto de século sem necessidade de subir à superfície.

O HMS Audacious foi construído pela empresa BAE Systems e é um dos submarinos da classe Astute, considerados os mais silenciosos do mundo. Equipado com enormes reatores nucleares, se espera que este submarino entre em serviço da Marinha Real britânica em 2018.
O combustível do avançado submarino HMS Audacious será suficiente até o ano de 2043. Em geral, os submarinos da classe Astute são projetados para permanecerem escondidos debaixo de água durante meses ou até mesmo anos. A água doce a bordo é produzida através de destilação da água do mar. Quanto à geração de oxigênio, ela é realizada através da separação química da água. Por sua vez, o dióxido de carbono é removido da atmosfera com o uso de equipamento especial.
​Não obstante, os navios desta classe têm que voltar para o porto a cada três meses para repor as reservas de víveres. Além disso, a permanência dos marinheiros a grande profundidade pode afetar de forma negativa a saúde mental e física da tripulação.
​Os submarinos desta classe contam com mísseis Tomahawk e torpedos Spearfish sem ogivas nucleares. Atualmente, a Marinha do Reino Unido dispõe de quatro submarinos equipados com mísseis americanos Trident. O Governo britânico expressou seus planos para substituir os navios da classe Vanguard pelos da classe Successor, equipados com outros projéteis, mas também de fabrico norte-americano.
Segundo declarou à Sputnik o almirante Alan William John West, ex-comandante da OTAN, "a única restrição é a necessidade de comer. Esses submarinos podem gerar sua própria água e ar. A patrulha mais longa da história durou 108 dias".
O alto comando britânico acrescentou que os navios da classe Astute são "ideais" para realizar missões de inteligência, bem como para afundar submarinos inimigos. Além disso, são capazes de desembarcar militares das forças especiais sem necessidade de emergir à superfície.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) Brasileiro

O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) vai revelar “o grande avanço tecnológico do Brasil”

O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) vai revelar “o grande avanço tecnológico do Brasil” e democratizar o acesso de todos os brasileiros à tecnologia. A avaliação é do presidente da República, Michel Temer, que acompanhou a operação ao lado dos ministros da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e da Defesa, Raul Jungmann, no Centro de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília. Também estiveram presentes o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, e o presidente da Telebras, Antonio Loss.
“Devo dizer que, com o satélite, vamos democratizar o fenômeno digital, já que a banda larga vai atingir todos os recantos do Brasil. Ou seja, quem estiver lá no Amapá, no Amazonas ou outro canto do nosso país poderá ter acesso à banda larga. E, portanto, democratizaremos o sistema digital”, afirmou o presidente.
Lançado ao espaço a bordo de um foguete do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, o SGDC também terá importante papel social. Convênios assinados entre os ministérios da Educação e da Saúde e a Telebras vão permitir que pelo menos 7 mil equipamentos públicos municipais, estaduais e federais possam conectar-se à rede mundial de computadores. Na avaliação do ministro Gilberto Kassab, essas ações vão elevar a qualidade dos serviços públicos e melhorar as condições de cidadania da população.
“Isso é notável. Qualquer escola da região Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste terá, em poucos meses, acesso à banda larga, fazendo com que a educação seja de melhor qualidade. E, da mesma maneira, possibilitará, por meio desse satélite, levar a banda larga a qualquer equipamento de saúde pública do nosso país”, disse Kassab.
As Forças Armadas terão 30% da capacidade do SGDC dedicadas exclusivamente para o uso em comunicações estratégicas de defesa e do governo. Segundo o ministro Raul Jungmann, esta característica, aliada ao fato de o equipamento ser totalmente controlado por especialistas brasileiros, garante uma soberania nunca antes alcançada pelo país.
“Esse é um projeto de imenso sucesso que representa um grande passo no sentido da soberania, na medida em que é o primeiro satélite estritamente operado por brasileiros. E, evidentemente, também para o governo, pois as suas comunicações estratégicas estarão blindadas de qualquer tipo de tentativa de obter essas informações tão essenciais para os brasileiros e brasileiras”, enfatizou.
Próximos passos
Nos primeiros dias após o lançamento, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas passará pelas configurações finais para a entrada em operação. O processo de posicionamento orbital – a 36 mil quilômetros de altitude em relação à superfície da Terra – deve levar até dez dias. Depois, serão necessários mais 30 dias para que todos os subsistemas do equipamento sejam verificados, já na órbita final. A previsão é que o SGDC esteja em pleno funcionamento em meados de junho.
O governo brasileiro, porém, já trabalha em novos projetos. O ministro Gilberto Kassab revelou que o MCTIC e o Ministério da Defesa foram incumbidos pela Presidência da República de iniciar a preparação de uma série de novos satélites geoestacionários. “Por determinação do presidente Temer, os ministérios já estão envolvidos, junto com a Telebras, para que possamos iniciar o planejamento da continuidade desse programa.”
O satélite
O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Fruto de uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos. Adquirido pela Telebras, tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Além de assegurar a independência e a soberania das comunicações de defesa, o acordo de construção do satélite envolveu largo processo de absorção e transferência de tecnologia, com o envio de 50 profissionais brasileiros para as instalações da Thales Alenia Space, em Cannes e Toulouse, na França. São especialistas da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – entidades vinculadas ao MCTIC –, além do Ministério da Defesa e das empresas Visiona e Telebras.
Esses profissionais, engenheiros e técnicos, aprenderam a operar e controlar o equipamento em solo, um trabalho que será feito por militares a partir do 6o Comar e da Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro (RJ). Também há outros cinco gateways – estações terrestres com equipamentos que fazem o tráfego de dados do satélite – que serão instalados em Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Salvador (BA).
“Durante toda a construção do satélite, houve uma atuação coordenada dos engenheiros da Telebras e da Visiona que acompanharam o processo de construção do equipamento na França, além da transferência de tecnologia para as empresas nacionais que participaram desse processo. A partir da entrada em operação, os engenheiros capacitados terão todo o controle do equipamento nos centros de operação de Brasília e Rio de Janeiro”, afirmou o assessor de Assuntos Internacionais da Telebras, Luiz Fernando Ferreira Silva.
Processo
A aquisição do satélite da Thales Alenia Space ocorreu após uma competição internacional, via contrato com a Visiona, uma joint venture entre a Telebras e a Embraer. A criação da Visiona, em 2012, corresponde a uma das ações selecionadas como prioritárias no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) para atender aos objetivos e às diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE) e da Estratégia Nacional de Defesa (END).
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o equipamento ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. Ele tem capacidade de operação por até 18 anos.
Fonte: MCTIC

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Novo caça russo Sukhoi se tornará 'exterminador de navios' graças a novo míssil

O caça russo T-50 foi “ensinado” a eliminar navios, comunicou o jornal russo Izvestia.

A edição especifica que o avião de combate foi equipado com um novíssimo míssil tático KH-35UE, que é capaz de aniquilar quaisquer alvos marítimos, desde uma lancha de desembarque até um porta-aviões, bem como alvos no terreno, tais como praças fortes e equipamentos militares.O jornal Izvestia adianta que o míssil não pode ser interceptado pelos sistemas antimísseis, nem afetado por interferências radioeletrônicas.
De acordo com os peritos militares entrevistados pela edição, o KH-35UE converterá o T-50 não apenas em um caça, mas em um veículo de combate multifuncional.
O T-50 (elaborado no âmbito do projeto Sukhoi PAK FA) é um caça russo da 5ª geração que deve substituir o Su-27. O avião é equipado com um complexo de aviônica completamente novo e uma estação de radar com antenas Phase Array (antenas de fase orientáveis eletronicamente). Planeja-se que até 2020, os militares recebam 55 unidades de tais caças.

Sistema THAAD será incapaz de lidar com mísseis norte-coreanos?

O sistema antimíssil instalado na Coreia do Sul, THAAD, e o sistema de combate naval Aegis são praticamente inúteis na altura de neutralizar os mísseis norte-coreanos em caso de ataque, afirmou o vice-diretor do Instituto da Comunidade dos Estados Independentes, Vladimir Evseev, em uma entrevista à agência de notícias RNS.

O problema principal que o sistema antimíssil americano enfrenta é o pouco tempo de que dispõe para detectar os mísseis norte-coreanos, uma vez que sejam lançados, para traçar sua trajetória e dirigir até eles seus mísseis antibalísticos", disse Evseev à RNS.
O especialista também assegurou que, para que os EUA possam detectar o lançamento de um míssil balístico norte-coreano, primeiro seria necessário ter sistemas de vigilância aéreos conectados a seus sistemas antimíssil.
Além disso, para que seus satélites os detectem, estes teriam que estar a uma altura de mais de 100 quilômetros, assegura Evseev.Quanto ao Pukguksong-2, um míssil balístico de combustível sólido de médio alcance, sua fase de ascensão é bem curta, uns três minutos. Isto o converte em um alvo difícil para qualquer sistema antimíssil", afirmou o especialista em relação à instalação do sistema THAAD na Coreia do Sul.
Anteriormente, a NBC News comunicou que este sistema já estava operativo para interceptar os mísseis norte-coreanos, citando um funcionário americano. Nos finais de abril, o presidente dos EUA Donald Trump exigiu à Coreia do Sul para pagar 1.000 milhões de dólares pela respectiva instalação, o que Seul recusou, dizendo que as condições já tinham sido negociadas desde o princípio.

Corrida hipersônica: resultados da Rússia 'são melhores do que os dos EUA'

As tecnologias hipersônicas da Rússia ultrapassam as dos EUA, disse o especialista.

Cientistas russos ultrapassaram seus homólogos dos EUA em tecnologias hipersônicas avançadas, disse na quarta-feira o chefe da filial siberiana da Academia de Ciências da Rússia, Vasily Fomin.
Os resultados são melhores que os dos EUA", disse Fomin sobre o estudo de características aerodinâmicas dos misseis de cruzeiro que voam à velocidade cinco vezes maior do que a velocidade do som.
No dia 20 de abril, o vice-primeiro-ministro russo Dmitry Rogozin disse que o país está desenvolvendo as armas hipersônicas ao mesmo nível do que os EUA.
O Ministério da Defesa da Rússia, por seu lado, disse num comunicado, no dia 16 de abril, que as novas armas hipersônicas russas, bem como outras armas avançadas, serão fornecidas ao exército russo até 2025 no âmbito do programa governamental de armamento para os anos 2018-2025.

Brasil e México são as maiores potências aeronáuticas da região latino-americana

De 26 a 29 de abril, no México decorreu a feira aeroespacial conhecida como Famex. Trata-se da segunda edição do evento que começou em 2015. A Sputnik falou com Antonio Quevedo, participante de Famex 2017 e especialista em temas aeronáuticos, sobre a situação das forças aéreas na respectiva região.

O aumento da quantidade de delegações comerciais e de representantes oficiais dos ministérios da Defesa e das forças armadas da região e do mundo converteu este evento em um dos mais importantes na área da aeronáutica na América Latina.
O México e o Brasil são os líderes regionais em matéria de aviação militar, não somente pela capacidade de combate e nível tecnológico de seus aviões, mas também porque têm uma indústria própria em pleno desenvolvimento que garante a soberania industrial aeronáutica e o abastecimento do mercado regional, substituindo os fornecedores tradicionais. As aeronaves peruanas, chilenas e venezuelanas também figuram entre as mais sofisticadas e preparadas da região.
A Rússia pretende avançar neste mercado, para o qual ela olha com cada vez mais interesse. Neste ano, o país se converteu em um dos centros de atração da Famex 2017 com seus modernos MiG-35 da geração 4,5, dado que o México talvez os adquira no futuro.
Para Quevedo, o Brasil é o país da região que conta com a melhor Força Aérea. Seu foco está em "desenvolver sua própria tecnologia para poder aceder no futuro a aviões como o F-35 americano ou o T-50 russo".
O avião mais sofisticado da região é o Gripen, que está sendo desenvolvido na Suécia e no Brasil e entrará em ação no ano de 2020. É uma nave tecnologicamente avançada que vai permitir que o gigante sul-americano se converta a curto prazo na potência aeronáutica militar da região", disse o analista de aviação militar à Sputnik Mundo.
O especialista militar mencionou que a Venezuela conta com uma flotilha de aviões Sukhoi Su-30, uma aeronave "muito potente que pôs seus vizinhos em alerta pela instabilidade que o país está sofrendo". Quevedo também assegurou que a Força Aérea do Chile possui o F16 Block 52 de produção norte-americana.
Este país apostou em ter um único tipo de aeronave e se inclinou para estas, que são umas das mais modernas. Por sua vez, ele comprou alguns aviões de segunda mão, os chamados LMU, que foram construídos na década de 80. Está é uma Força Aérea muito poderosa. A vantagem de ter um único avião de defesa é o maior controle de suas linhas logísticas de abastecimento e de reconstrução", indicou.
Em 20 de março, as forças aéreas do Brasil, Chile e Equador celebraram um memorando que permitirá um intercâmbio de informação técnica, logística e operativa de suas frotas de aviões de treinamento e de ataque ligeiro EMB-314 Super Tucano. Quanto a estas aeronaves, o especialista destacou que "são umas das mais completas, com sistemas de voo digitais e capacidade para contar com uma variedade de armamentos".
"Na região, a Argentina, Venezuela e Colômbia têm os aviões Tucano originais, enquanto o Chile e o Brasil contam com os Super Tucano. Isto permite que a América Latina tenha uma ação continental com a mesma aeronave e realize missões de ataque ao crime organizado: interceptar voos ilícitos e navios que efetuam o tráfico por água", disse.
O México tomou um caminho diferente com uma aeronave similar ao Tucano, o T6C Texan, e Argentina também está seguindo o mesmo caminho. "Há relatos de que eles [os argentinos] estarão comprando suas primeiras quatro aeronaves T6C Texan. São aviões que poderiam se complementar para combater o crime organizado nos países latino-americanos", assegurou.
No que trata da importância da Famex, Quevedo afirmou que é uma feira que permite ao México "ampliar as ofertas de investimento, incrementar sua força de trabalho e promover sua indústria aeronáutica".
No México, temos mais de 300 empresas do ramo em 18 estados do país. Pode-se destacar os clusters aeronáuticos de Baixa Califórnia, Chihuahua, Novo Leão, Querétaro e Sonora. A indústria aeroespacial mexicana criou 50 mil empregos de qualidade bem remunerados. […] O México também é o sexto fornecedor de peças de aeronáutica aos Estados Unidos e tem o 14º lugar a nível mundial", explicou o analista.
Além disso, ele indicou que a indústria russa está com os olhos postos na Famex 2017.
"Querem apresentar muitos dos seus desenvolvimentos, em aviões e helicópteros. A Rússia está oferecendo à Força Aérea mexicana seu avião mais moderno, o MiG-35, uma aeronave adaptável às necessidades mexicanas. Creio que a indústria russa deve apostar na América Latina, ter um centro de manutenção e um centro de montagem de seus aviões em algum país da região. Isto permitiria potenciar muitíssimo todos os avanços tecnológicos que a indústria russa pode oferecer", concluiu.

Montagem do sistema de propulsão do submarino nuclear avança em São Paulo

O Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) executa, atualmente, a montagem eletromecânica do Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (LABGENE), localizado no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP). A partir do LABGENE, sistemas navais para propulsão a vapor serão testados, principalmente na parte nuclear, o que é vital para o Submarino Nuclear Brasileiro.
Nesse programa de testes, incluiu-se a operação conjunta de diversos sistemas eletromecânicos, em escala 1:1, como turbinas a vapor saturado, condensadores, painéis elétricos, bombas de circulação, sistemas de controle e instrumentação associada. A maioria dos componentes ora em montagem foi projetada e construída no Brasil.
Atualmente, o LABGENE já conta com parte de suas edificações prontas, assim como outras em obras civis em andamento, as quais obedecem a requisitos técnicos avançados, dentro do processo de licenciamento nuclear junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear.
A montagem do condensador principal é mais um importante passo para o projeto e construção da planta nuclear de geração de energia e propulsão naval envolvendo militares e civis, contando inclusive com a participação da Amazul.
FONTE: MB

quinta-feira, 27 de abril de 2017

PF prende brasileiros envolvidos em assalto cinematográfico no Paraguai

Em uma operação conjunta entre várias forças de segurança do Brasil e do Paraguai dez brasileiros foram presos nesta terça-feira (25) envolvidos no assalto milionário a uma transportadora de valores na Ciudad del Este, no Paraguai.O assalto a empresa Prosegur, aconteceu a 4km da fronteira do Paraguai com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, na madrugada de segunda-feira (24). A quadrilha conseguiu roubar cerca de US$ 40 milhões, o equivalente a R$ 120 milhões. Na ação cinematográfica, que resultou no maior assalto da história do Paraguai, os bandidos realizaram explosões, incendiaram quinze veículos pela cidade e usaram três rotas de fuga.

De acordo com a Polícia Federal, além dos presos, três suspeitos foram mortos durante confronto com as forças de segurança na segunda-feira (24).  Um policial paraguaio também morreu na troca de tiros. Quatro civis paraguaios ficaram feridos. 
Na ação, os agentes ainda apreenderam  2 barcos, sete veículos, sete quilos de explosivos, munições e armamento pesado, além de seis fuzis, sendo um deles calibre ponto 50, capaz de derrubar pequenas aeronaves e ultrapassar carros blindados.Os criminosos foram localizados a partir de informações do setor de inteligência, após 10 horas de buscas. Parte do material apreendido estava escondido em uma mansão que servia como base da quadrilha na Ciudad del Este.De acordo com o delegado da Polícia Civil, em Foz do Iguaçu, Geraldo Evangelista, a ação pode ter sido coordenada por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior facção criminosa do Brasil.
O modus operandi foi um pouco repetido, já aconteceu no Brasil. Uma quadrilha capitaneada, infelizmente, por brasileiros. Muito provavelmente isso não foi um serviço de amadores. É um roubo que precisa de um planejamento grande", afirmou o delegado.
O ministro do interior do Paraguai, Lorenzo Lezcano destacou o poder bélico usado pelos brasileiros na ação, contra policiais paraguaios que entraram no confronto usando apenas pistolas, pois a delegacia onde estava o armamento mais pesado tinha sido tomada pelos criminosos. "Sempre estiveram fazendo disparos dispersivos contra o pessoal, com fuzis de alto poder de fogo. Com isso, a polícia praticamente teve que recuar."
As forças de segurança do Brasil e do Paraguai seguem com as investigações para tentar localizar e prender a outra parte da quadrilha que conseguiu fugir para o Brasil após o assalto.

Rússia equipa sua Guarda Nacional com novas armas termobáricas

A Guarda Nacional russa prevê adquirir lança-foguetes individuais com munições termobáricas, classificados como lança-chamas na Rússia.

O portal russo de contratos públicos indica a compra de 200 lança-chamas POR-A Shmel, a serem fornecidos a uma unidade militar situada perto de Moscou. O POR-A Shmel é a arma utilizada nas zonas urbanas, em terreno aberto ou em áreas montanhosas. Estas armas são capazes de destruir pequenas fortificações e veículos blindados ligeiros. Elas são produzidas pela empresa KBP na cidade industrial russa de Tula. 
A Guarda Nacional russa foi formada em 2016 para executar missões contra o terrorismo e contra o crime organizado. 
As tropas da Guarda Nacional protegem as áreas sensíveis do país, interagindo com o FSB (Serviço Federal da Segurança) na questão da proteção das fronteiras, lutando contra o tráfico de armas e outras missões importantes. 

Estado-Maior do Exército russo visita Brasil em junho, diz Raul Jungmann

O ministro da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira que o Estado-Maior do Exército russo aceitou o convite de visitar o Brasil em junho.

No mesmo mês, a Rússia receberá o presidente brasileiro Michel Temer. O convite foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em março deste ano.
De acordo com Jungmann, que está em Moscou para a VI Conferência Internacional de Segurança, foi possível atingir certos acordos com o governo russo, sendo o primeiro deles o convite feito ao ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, para visitar o Brasil.Durante esta visita ao Brasil, os Estados-Maiores dos dois países levarão a cabo uma segunda rodada de negociações no âmbito militar. Há a perspectiva de um intercâmbio de militares entre os Exércitos dos dois países, cujos detalhes não foram mencionados por Jungmann.
Já o ministro russo se mostrou satisfeito com as conversações desta terça-feira em Moscou.
“Uma confirmação disso é a nossa intensa pauta de negociações. O evento central dela será a visita do presidente [Temer] a Moscou em junho deste ano”, afirmou Shoigu.A autoridade russa ainda destacou a cooperação entre russos e brasileiros em várias esferas internacionais.O que nos une são as abordagens semelhantes sobre um leque de assuntos internacionais. Estamos trabalhando com sucesso em vários formatos multilaterais que são a ONU, o G20 e o BRICS”.A conferência sobre segurança internacional em Moscou foi organizada pelo Ministério da Defesa da Rússia. A Síria foi o assunto principal da sessão.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Visão científica: O que aconteceria se extraterrestres contatarem com a Terra?

Cientistas avisam que a resposta às civilizações extraterrestres pode levar à destruição completa da Terra.

Andrew Siemion, diretor científico do projeto Breakthrough Listen, acrescentou que está pensando muito sobre a possibilidade de contato com os extraterrestres. Durante cinco ou dez minutos por dia antes de ir para a cama penso o que podemos fazer se detetarmos um sinal. É muito difícil prever como o mundo vai reagir. Mas acho que vai mostrar a reação muito positiva. Acho que vai ser o momento da unificação", acrescentou Siemion, comunica o The IndependentEntretanto, Stephen Hawking, que também participou do Projeto Breakthrough Listen, acha que, se os humanos responderem a contatos de extraterrestres, isso levar à aniquilação da vida na Terra.Pessoalmente acho que é uma questão que deve envolver todo o planeta", acrescentou ele. Academia da Astronáutica Internacional (IAA) tem uma série de protocolos para as pessoas que estão envolvidas na busca de vida extraterrestre que estipula que quem encontrar algum sinal extraterrestre deve informar todo o mundo sem responder a ele. O mundo potencialmente habitável fora do nosso Sistema Solar é o Proxima b, que fica a 4,2 anos-luz da Terra mas provavelmente não tem nenhuma forma de vida extraterrestre. 
Vários cientistas afirmam ter interceptado sinais que podem ter origem extraterrestre. O Breakthrough Listen classificou estes resultados como "promissores". O projeto publicou os resultados iniciais na semana passada em que apontou ter recebido 11 sinais que podem ser originários de mundos extraterrestre.