segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Rússia construirá enorme e silenciosa plataforma para transportar múltiplos mísseis

O bombardeiro estratégico futurista PAK DA terá grande autonomia e em alguns anos poderá substituir outras aeronaves de combate russas.
Rússia "está perto" de começar a construção do primeiro modelo de teste do avançado bombardeiro estratégico PAK DA, indica o chefe do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação Russa, senador Viktor Bondarev.
Atualmente, as autoridades russas estão realizando trabalhos de investigação para construir um complexo aeronáutico onde se planeja desenvolver este avião futurista de longo alcance.
Está previsto que se converterá em aeronave de combate universal, que as Forças Armadas da Rússia esperam incorporar em grande escala até 2025.
Ao contrário dos conceitos dominantes dos aviões da União Soviética e da Rússia atual, o PAK DA será uma enorme e silenciosa plataforma para transportar múltiplos mísseis que possuirá grande autonomia e terá capacidade em operar desde pistas de pequeno tamanho.  Com o tempo, a Força Aérea da Rússia espera substituir os bombardeiros estratégicos Tu-22M3, Tu-95MC e Tu-160.
Entretanto, mais cedo, o vice-ministro da Defesa russo, Yuri Borisov, tinha informado que seu país poderá receber um novo bombardeiro estratégico para 2018. Ao mesmo tempo, em novembro, Moscou apresentou um protótipo do modernizado Tu-160M2 que é duas vezes e meia mais eficaz do que seu predecessor soviético e pretende que se torne a coluna vertebral das suas forças aéreas nucleares.

domingo, 24 de dezembro de 2017

Submarino ARA San Juan: descartou um objeto a 845 metros de profundidade e vai para outro novo "contato"

A Marinha informou domingo que um objeto detectado ontem a 845 metros de profundidade não é o submarino ARA San Juan , desaparecido na quarta-feira 15 de novembro com 44 tripulantes a bordo, mas um "meio tambor".
"O alerta ARA Islas Malvinas, que tem a bordo do ROV (veículo operado remotamente)" Panther Plus ", investigou o contato detectado ontem pelo destruidor ARA Sarandí, que foi corroborado que pertence a um meio tambor que foi uma profundidade de 845 metros ", explicou a Marinha nesta manhã em um comunicado de imprensa.
O partido também informa que "se as condições climáticas o permitirem" hoje, eles investigarão outro contato , que tem 814 metros de profundidade.
"O aviso ARA" Puerto Argentino e o navio oceanográfico Atlantis, dos Estados Unidos, continuam a explorar a área de busca atribuída ", diz o texto. Além disso, indica que o navio russo Yantar está a caminho da área de operações, onde chegaria amanhã à tarde.
De acordo com a Marinha, na área há ondas de 2,5 metros e esperam que amanhã serão 3. Os ventos, entretanto, estarão entre 33 e 40 nós durante as primeiras horas de segunda-feira.

Confirmada a compra do HMS Ocean pela Marinha do Brasil

De que nos tentam advertir alienígenas com este sinal misterioso? (VÍDEO)

As câmeras de vigilância gravaram um misterioso objeto brilhante no céu sobre o supervulcão de Yellowstone (Wyoming, EUA).



Como costuma ocorrer, o vídeo provocou uma polêmica na rede. Alguns internautas estão convencidos de que foi um OVNI e mais ainda, garantem que este objeto voador sobre o vulcão deve ser considerado como um mau sinal que prenuncia uma erupção.
Outros usuários acham que pode ter sido uma lanterna voadora, uma aeronave ou um relâmpago globular.


Conheça os mais poderosos mísseis balísticos e de cruzeiro russos

Cada 23 de dezembro, na Rússia se celebra o Dia da Aviação de Longo Alcance da Força Aeroespacial. Por este motivo, o jornalista russo Andrei Kots escreveu um artigo para a Sputnik, fazendo uma resenha sobre os mísseis balísticos e de cruzeiro que equipam estas aeronaves.
Kh-15
O míssil balístico Kh-15, da classe ar-terra, entrou em serviço em 1980. Esta foi a maneira como a URSS respondeu à criação do míssil americano AGM-69 SRAW.
Embora inicialmente o Kh-15 tivesse uma ogiva nuclear com uma potência de quase 300 quilotons, os construtores russos desenvolveram posteriormente vários modelos que carregavam uma ogiva comum.
A peculiaridade principal deste projétil consiste na sua trajetória de voo. O avião lança o Kh-15 quando se encontra a uma distância de 50-280 quilômetros do alvo. Após ser lançado, o míssil não baixa, mas sobe no ar. Ao ascender a uma altitude de 44 mil metros, o projétil muda bruscamente de trajetória e atinge uma velocidade vertiginosa de quase 6 mil quilômetros por hora.
Agora, a Rússia conta com dois modelos de mísseis que foram construídos na base do Kh-15. Estes modelos são o Kh-15P e o Kh-15S. O primeiro, com uma ogiva de fragmentação, é destinado a lutar contra os radares do inimigo e é capaz de corrigir sua trajetória. O segundo míssil, do tipo antinavio possui uma ogiva de explosão alta. Seu alcance varia entre 60 e 150 quilômetros.
Kh-32
O míssil de cruzeiro hipersônico, do tipo antinavio, denominado Kh-32, é de fato a versão mais moderna do Kh-22. Inicialmente, o Kh-22 foi construído para atingir porta-aviões e respectivos grupos navais a uma distância de até 600 quilômetros. Entre as aeronaves que carregam esta arma estão os Tu-16K, Tu-22K, Tu-22M2/3 e Tu-95K.
Sua desvantagem mais importante foi sua baixa resistência às interferências de diferentes radares. Para eliminar este problema, a URSS começou a modernizá-lo, mas todo o trabalho parou na década de 1990 por causa da difícil situação econômica.
Os testes do novo modelo foram reiniciados apenas em 2013. A variante modernizada foi batizada como Kh-32.
O novo míssil é capaz de atingir o alvo a uma distância de até 1.000 quilômetros. Sua ogiva pode ser tanto nuclear quanto de explosão alta. A aeronave modernizada Tu-22M3M será o principal meio de transporte desse míssil.
Kh-555
A produção de mísseis de cruzeiro Kh-555 se iniciou em 1999, com o fim de substituir os projéteis soviéticos antiquados Kh-55 e Kh-55SM que haviam sido criados na década de 80 do século passado.
Os mísseis modernizados K-555 são uma arma mais flexível que seus antecessores. Além do sistema de navegação inercial, este míssil conta com um sistema de correção ótico-eletrônica e um sistema de navegação por satélite. As tecnologias aplicadas na projeção deste míssil permitiram aumentar sua precisão em 5 vezes. Cabe destacar que os aviões Tu-160 e Tu-95MS usaram precisamente estes projéteis para bombardear as posições dos terroristas na Síria. O Kh-555 pode atingir alvos situados a uma distância de até 2.500 quilômetros.
Kh-101
O míssil de cruzeiro Kh-101 é o mais moderno e mais mortal da Aviação Estratégica da Força Aeroespacial da Rússia. Com a passagem do tempo, estes mísseis substituíram os mísseis Kh-555 e se converteram nas principais armas dos Tu-160M/M2 e Tu-95MS/MSM. A maior parte da informação sobre estes mísseis está classificada.
Sabe-se que o Kh-101 tem um sistema de guiamento combinado que inclui o sistema de navegação inercial, a correção ótico-eletrônica e outras novidades.
O projétil é capaz de receber informações complexas sobre a rota e as coordenadas do alvo. Ademais, os operadores do míssil poderão redirigi-lo diretamente no espaço aéreo contra outro alvo.
De acordo com os cálculos de vários especialistas ocidentais, o alcance desta arma chega a 5 mil quilômetros. Os construtores russos dotaram o míssil de tecnologias que o tornam pouco visível, por isso é quase impossível interceptá-lo. Estes projéteis, junto com os Kh-555, foram usados pela Força Aeroespacial da Rússia na Síria.

O IRAN colocou o seu novo e míssil em exibição em uma universidade para explicar sua melancólica e aterradora

O IRAN colocou o seu novo e míssil em exibição em uma universidade para explicar sua melancólica e aterradora melhoria, à medida que os estudantes se autoeleiam com a arma, foi revelado

O Zolfaghar (às vezes soletrado Zulfiqar) literalmente significa "espinha-cleaver", foi exibido na Amikabir University of Technology desde 16 de dezembro.
Os alunos foram fotografados tomando macacões com o míssil e escrevendo "morte para Israel" na arma.
O Corpo da Guarda da Revolução Islâmica do Irã afirmou que o míssil aumentou enormemente seu desempenho e alcance em lançamentos recentes.
Fotos de close-up do míssil mostram que grande parte do seu corpo tem uma textura com nervuras, o que indica que ele é feito usando fibra de fio de filamento para torná-lo mais leve do que os modelos construídos a partir de metal.
Quando o Irã revelou o míssil em 2016, o míssil teria um alcance de 700 km, o que é uma melhoria significativa na faixa de 500 km de seu antecessor, o Fateh-313, exibido dois anos antes, com uma autonomia de apenas 500 km.
O Zolfaghar é dito ser exato dentro de 50 a 70 metros do local de ataque pretendido, de acordo com a mídia iraniana.
O Corpo da Guarda Revolucionária iraniana teria disparado uma série de mísseis Zolfaghar nas posições do ISIS na Síria em junho.
De acordo com o Projeto de Defesa de Mísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, o Zolfaghar possui uma ogiva altamente explosiva, bem como submunições que se separam do míssil antes do impacto.
Vem quando a Arábia Saudita interceptou um míssil disparado por um grupo rebelde do Iêmen apoiado pelo Irã.
Um porta-voz dos rebeldes disse no Twitter que tinham disparado um míssil balístico volcano 2-H para o palácio.
O ataque teve lugar poucas horas antes de a Arábia Saudita ter anunciado seu orçamento anual em uma coletiva de imprensa.
O Centro para a Comunicação Internacional, com sede no governo, disse: "As forças da coalizão confirmam a intercepção de um míssil iraniano-Houthi visando o sul de Riade.
"Não há ferimentos relatados neste momento".
O ataque foi a fase mais recente em um amargo conflito entre os sauditas e os rebeldes.
No mês passado, outro míssil foi interceptado
Foi interceptado sobre o aeroporto King Khaled de Riade.
Riyad acusou o Irã de contrabando o míssil para os Houthis e impôs um bloqueio ao Iêmen exigindo que os procedimentos de inspeção das Nações Unidas fossem apertados.
Na semana passada, os EUA apresentaram pela primeira vez peças do que ele disse serem armas iranianas fornecidas aos Houthis, descrevendo-o como prova conclusiva de que Teerã estava violando as resoluções da ONU.
Irã, o inimigo regional da Arábia Saudita, negou o fornecimento de tal armamento aos Houthis que assumiram a capital do Iêmen, Sanaa e outras partes do país durante sua guerra civil.

Urgente procura-se o acervo tecnológico do Osório

O nome ou, melhor dizendo, o acrônimo ENGESA é muito mais do que o batismo de uma empresa. É o relato da obra de um empresário altamente dotado de inteligência, bagagem técnica e cultural, acurada visão de futuro e aptidão para selecionar valores humanos e que levou uma modesta firma de fabricação de componentes para exploração petroleira a se transformar num complexo industrial-militar, o qual disputou mercados com os maiores e mais tradicionais produtores de armamentos de alta tecnologia mundiais. Vencido pela concorrência por justa ambição de crescimento, que ignorou a ponderação no cumprimento de compromissos contratuais e bancários assumidos, esse empreendedor mergulhou na inadimplência, na concordata e na falência. Deixou de existir. Passou a ser uma história, a contar e lembrar.
Nascimento e evolução
Em 1958, a ENGESA (Engenheiros Especializados S/A) foi criada por José Luiz Whitaker Ribeiro. Em 1968, produzia componentes para a exploração de petróleo e os fornecia a Petrobras. Ao ter seus caminhões enfrentando estradas de terra e barro para chegarem ao destino no litoral, desenvolveu, "de motu próprio", uma caixa de transferência com tração total, aplicada com sucesso em seus veículos nacionais. Em 1970, o Exército interessou-se em testar o invento. Aprovado, passou a usá-lo.
Na época, estavam em desenvolvimento no Parque Regional de Motomecanização, da 2ª Região Militar, os blindados S/R Cascavel e Urutu. Convidada, a ENGESA aceitou associar-se à Força Terrestre e participar do empreendimento. Em 1974, a empresa tomou a iniciativa pioneira de oferecer à Líbia o blindado Cascavel, com canhão 90 milímetros. Foi um sucesso! A ENGESA começava a crescer com a exportação. Em poucos anos, vendeu esse blindado a 18 países localizados no Oriente Médio, na África, na América do Sul e no Mediterrâneo.
Nos anos de 1980, iniciou o desenvolvimento em computador (hoje, AutoCad) doEE-T1 Osório, carro de combate (CC) armado de canhão 120 milímetros. Em 1985, a Arábia Saudita convidou Alemanha, Brasil, EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia a levarem seus CC para demonstração. O Osório, já testado aqui, foi transportado de avião ao destino. Teve muito bom desempenho.
Em 1986, a ENGESA obteve financiamento de US$ 65 milhões pelo BNDES. No mesmo ano, assinou contratos com o Exército para grandes fornecimentos: 40 mil tiros de morteiro; 100 conjuntos de rádio; 51 blindados Urutu; 500 a 600 viaturas de 2 1/2toneladas; 380 viaturas de 3/4 toneladas e 82 jipes. Apesar do subsídio, os recursos foram aplicados para a aquisição de fábricas, como a IMBEL, de Juiz de Fora, bem como para novos desenvolvimentos, como mísseis e helicópteros, que não chegaram a ser efetivados. O Exército exigiu e obteve uma Confissão de Dívida, porém, nada do contratado jamais foi entregue.
Plano inclinado descendente
Do exposto, deduz-se que 1986 foi o ano de entrada da empresa no plano inclinado descendente, que a levaria, mais adiante, à extinção. Em 1987, a Arábia Saudita convocou para segunda avaliação o Abrams norte-americano, o AMX 40 francês, o Challenger britânico e o Osório brasileiro, este, mais uma vez, transportado de avião. Pelo relato dos dirigentes da ENGESA, tudo indicava que seu produto foi o vencedor do certame. Prova disto é que foi assinado um pré-contrato para a aquisição de 316 carros de combate, por US$ 2,2 milhões.
Em 1989, o Departamento de Estado e o Departamento de Defesa norte-americanos apresentaram ao Congresso minucioso relatório defendendo a conveniência de o Abrams ser vendido à Arábia Saudita, tanto pelo que a fabricação representaria para a indústria nacional, como pelo que significaria a entrada de um novo fabricante (ENGESA) no mercado do Oriente Médio. A ação diplomática produziu seus efeitos e o Abrams foi vendido aos árabes, deixando a ENGESA "a ver navios".
Nos anos de 1990, a ENGESA pediu concordata. O Governo brasileiro autorizou o Tesouro Nacional a conceder à IMBEL NCz$ 30 milhões (de cruzados novos) para adquirir o acervo tecnológico da ENGESA, excluído o do Osório. A empresa vendedora teria três anos de prazo para recompra. Caso isto não ocorresse, o acervo tecnológico do Osório seria cedido à IMBEL por preço simbólico de NCz$ 1,00.
Deduz-se do parágrafo anterior que os méritos tecnológicos da ENGESA eram amplamente reconhecidos, seja pelo Exército, seja pelo mais alto escalão da administração pública. E que a inconsistência de sua política econômico-financeira vinha sendo severamente avaliada e mesmo sancionada, como o foi com a aquisição do acervo tecnológico.
Um Grupo de Trabalho criado na Presidência da República, ligado ao Gabinete Militar, reuniu representantes do Tesouro, do BNDES e do Banco do Brasil, para acompanhar a evolução do saneamento. Foi, inclusive, proposta a concessão de aumento de capital da IMBEL, pelo BNDES e BB, para que a ela fossem transferidas todas as garantias da ENGESA depositadas nos dois bancos. A IMBEL não aceitou a proposta, pois nada receberia em caso de falência. Em contraposição, propôs a entrega do acervo tecnológico, o que ocorreu, já que o prazo para recompra se esgotara. Os 30 milhões recebidos para a aquisição temporária do acervo tecnológico foram aplicados na recompra da Fábrica de Juiz de Fora, que voltou a ser propriedade da IMBEL.
Agonia
Em 1991, firmou-se um Protocolo de Intenções e Procedimentos. Nele, foi estabelecido que as ações dos controladores passassem ao domínio da IMBEL, a preço simbólico. A Fábrica foi credenciada para negociar com os credores redução de 90% das dívidas. O BNDES e o BB receberiam 53% do resultado da alienação de ativos não operacionais e os 47% restantes passariam para a IMBEL pagar parcialmente os credores. Seria criada nova empresa afim, com os recursos devidos aos trabalhadores, que virariam acionistas, com os valores desses recursos.
Em 1992, os ativos não operacionais não obtiveram preço. Em consequência, todo o plano falhou. Em 1994, o Gabinete Militar da Presidência apresentou proposta de desapropriação da ENGESA por interesse público. Na época, o Governo julgou temerária tal iniciativa e a arquivou.
Ainda naquele ano, o Presidente da IMBEL viajou à Grã-Bretanha para apresentar, ao Conselho de Administração da British Aerospace, uma proposta de associação com sua subsidiária Royal Ordnance para a copropriedade e a gerência conjunta da ENGESA, mediante investimento de US$ 125 milhões. Os britânicos disseram concordar com o valor da participação, porém, os recursos não poderiam ser aplicados para saldar dívidas tributárias, trabalhistas e bancárias. Mais uma tentativa frustrada de salvar a empresa.
Em 1995 decretou-se a falência da ENGESA. O juiz passou a tratar das alienações. Questionou a propriedade da IMBEL sobre o acervo tecnológico, que só foi assegurada com ganho de causa obtido na justiça. Todo o material do acervo foi transferido para a Fábrica de Piquete, à exceção dos planos do Osório, que não foram encontrados nem na fábrica, em São José dos Campos, nem no complexo administrativo de Barueri. Em 2005 a fábrica de São José dos Campos foi vendida à EMBRAER.
Considerações finais
A epopeia da ENGESA - da criação ao declínio, e deste à falência - é exemplo frustrante da aptidão criativa e tecnológica do empresariado brasileiro, bem como da carência de recursos financeiros governamentais para assegurar a regularidade de encomendas de que depende a sobrevivência das empresas. As motopeças, os blindados Charrua e Bernardini, e o carro de combate Tamoio reforçam a exemplificação.
Enquanto foi possível financiar demandas não entregues, a ENGESA foi largamente apoiada. Porém, seu ímpeto de produzir e exportar gerou compromissos financeiros que foram muito além do que o Governo brasileiro poderia apoiar. Veio-lhe a inadimplência e não houve como contorná-la, nem como moderar sua ambição. À frustração da venda do Osório somou-se o fracasso de novas iniciativas, como a de helicópteros e a de mísseis.
O Governo e o Exército Brasileiro, via IMBEL, procuraram caminhos para salvar a ENGESA, contudo, a cova que a enterraria já era muito funda, cavada por seu próprio Conselho de Administração. O Brasil perdeu uma empresa que lhe poderia dar autossuficiência em muitos itens de emprego militar, destruída pelas mãos de quem a criara e a quis maior do que lhe disponibilizavam os meios.
Não se tem notícia da utilização do acervo tecnológico guardado na Fábrica de Piquete, que poderia ser muito útil nos desenvolvimentos programados pelo Exército. Também não se sabe do acervo do Osório, sem dúvida muito valioso, que é propriedade da Força. Caberia uma ação, mesmo policial, para descobrir seu destino. Localizado, teria grande valor na orientação da fabricação de blindados brasileiros.

Como ficam os projetos militares estratégicos da EMBRAER?

Frota do Norte da Marinha da Rússia avança com missões no oceano global

A Frota do Norte da Rússia continuará enviando grupos de navios ao Ártico, ao oceano Atlântico e ao mar Mediterrâneo em 2018, disse aos jornalistas o comandante da Frota do Norte, almirante Nikolai Evmenov, após o colégio final do Ministério da Defesa que contou com a participação do presidente russo, Vladimir Putin.
"Se falarmos dos planos para o futuro, em 2018 a Frota do Norte continuará as missões de grupos de navios ao Ártico, ao oceano Atlântico e ao mar Mediterrâneo. Vamos ainda continuar o adestramento no uso das novas peças de armamento e equipamento técnico e os efetivos da Frota continuarão participando dos testes de navios mais novos – no ano que vem, por exemplo, vamos organizar as provas de um submarino portador de mísseis estratégicos do projeto Borei-A, o Knyaz Vladimir", disse Evmenov.
Ele lembrou que em 2017 a Frota do Norte garantiu a finalização dos testes estatais da fragata Admiral Gorshkov, do navio de apoio de retaguarda Elbrus e de lanchas para operações antissabotagem do tipo Grachonok.
De acordo com Evmenov, entre as tarefas-chave para o ano que vem estão as atividades orientadas para o objetivo de desenvolver e melhorar as infraestruturas no Ártico, bem como a manutenção da preparação militar a um nível alto.
O comandante sublinhou que em 2017 a Frota do Norte reconfirmou sua preparação para garantir com segurança a capacidade de defesa da Rússia tanto nas zonas árticas como em outras regiões do oceano global.
"As tripulações dos navios de superfície, submarinos nucleares e navios de apoio efetuaram mais de 40 missões de longo curso. Os marinheiros da Frota do Norte mostraram a bandeira com a cruz do Santo André nas águas dos oceanos Ártico e Atlântico", informou Evmenov.
O militar observou que no ano corrente as tripulações dos cruzadores submarinos nucleares da Frota do Norte Yury Dolgoruky e Bryansk efetuaram dois disparos de mísseis balísticos intercontinentais de baseamento marítimo. Evmenov sublinhou que um dos eventos mais importantes para a preparação operativa e de combate das forças da Frota do Norte foi mais uma missão dos seus navios pelas águas do Pacífico.
"Ademais, foi a primeira vez na história que os fuzileiros navais e a infantaria mecanizada ártica da Frota do Norte efetuaram o desembarque de um contingente em blindados no ponto mais setentrional do continente euroasiático, no cabo Chelyuskin. Além disso, foram efetuados desembarques anfíbios cabo nas ilhas árticas de Kotelny e Golomyanny", contou o comandante.
"Os eventos finais de preparação militar no período de instrução de verão foram as manobras de forças de diferentes tipos da Frota do Norte no mar de Barents e os treinamentos integrados de um conjunto de ações defensivas no Ártico. No decorrer destes exercícios foram efetuados lançamentos de mísseis de cruzeiro por navios, submarinos e sistemas costeiros", adiantou o almirante.

sábado, 23 de dezembro de 2017

O que Bolsonaro pode Fazer pelas Forças Armadas ?

Quão Fortes Poderiam ser as Forças Armadas com NIÓBIO ?

Conheça 'peixe dourado': o submarino mais rápido alguma vez construído na URSS

Há 49 anos, em 21 de dezembro de 1968, o submarino K-222 foi lançado à água nos estaleiros de Severodvinsk. Este submarino da segunda geração estava obrigado a ser um verdadeiro pioneiro na época e inclusive hoje ainda mantem o título de submarino mais veloz alguma vez construído.
Durante o processo de seu desenho, os engenheiros estavam motivados por um único objetivo: criar um veículo inalcançável para os meios de combate inimigos. Para isso, foi-lhes permitido se desviarem das normas convencionais de construção naval militar e até não tinham autorização para reutilizar algumas soluções técnicas já aplicadas nos navios seus antecessores. Por tudo isso, o projeto resultou altamente inovador.
O K-222 foi o primeiro a ter um casco de titânio, foi desenhado para lançar mísseis de cruzeiro das profundezas marinhas e, ainda hoje, mantem o título de submarino mais veloz alguma vez construído. Devido ao seu preço alto, dois bilhões de rublos ao câmbio de 1968, este navio foi apelidado pela sua tripulação como "peixe dourado". De fato, é o único submarino do projeto 661 Anchar que foi construído.
O navio resultou ser bastante compacto para suas capacidades. Com o comprimento de 106 metros e boca de 11,6 metros, deslocava umas 7 mil toneladas em estado de submersão. Durante seu serviço, ele conseguiu vários recordes de velocidade de navegação: em 1970, alcançou os 44 nós (mais de 82 km/h) debaixo de água.
Um ano mais tarde, o K-222 protagonizou um curioso episódio com um porta-aviões estadunidense. Durante sua missão no oceano Atlântico, ele se encontrou com o 6º grupo de ataque da Marinha dos EUA liderado pelo porta-aviões USS Saratoga CV-60. O K-222 se colocou à popa do Saratoga que por várias vezes tentou escapar à perseguição à velocidade de 30 nós. Contudo, nunca o conseguiu. O submarino soviético esteve "caçando" o navio norte-americano durante dois meses e meio.
Depois das várias tentativas fracassadas dos norte-americanos, o K-222 decidiu iniciar uma aproximação e ultrapassou claramente tanto o USS Saratoga como o seu grupo de escolta.
Este submarino, único em seu gênero, foi descartado em 1988. A experiência do seu projeto e serviço serviu aos construtores navais como ajuda para criar os submarinos sucessores multifuncionais de titânio de 2ª e 3ª geração, incluído os mais rápidos produzidos em série no âmbito do projeto 705 Lira.

Novo míssil de cruzeiro russo Kh-50 revolucionará bombardeiros estratégicos do país

Apelidado como Kh-50, o míssil subsônico possui um alcance de mais de 1.500 quilômetros e conta com dispositivos de autoproteção.

A Rússia incorporará um novo míssil de cruzeiro, o Kh-50, no seu arsenal bélico para depois o instalar nos seus bombardeiros estratégicos. Esta informação foi comunicada pelo famoso jornalista militar polonês Piotr Butowski através do blog Jane's 360, com referência a fontes oficiais russas.
Trata-se de um míssil subsônico de última geração com autonomia de voo de mais de 1.500 quilômetros a velocidades entre 700 e 950 km/h. Ele é guiado por um sistema de navegação inercial corrigido pelo sistema de satélites russo GLONASS e um sistema de emparelhamento eletro-óptico garante sua máxima precisão.
Por outro lado, o desenho do Kh-50, caracterizado por uma seção transversal plana e lados facetados, minimiza a possibilidade de ser detectado por radares e maximiza o uso do espaço no compartimento do arsenal da aeronave.
Além disso, o míssil de cruzeiro de médio alcance tem seu próprio sistema de autodefesa, que consiste de uma estação de interferência eletrônica e iscas especiais rebocadas que criam alvos falsos nos radares inimigos.
O Kh-50 destina-se a ser carregado nos tambores rotativos especiais dos bombardeiros Tu-22M3, Tu-95MS e Tu-160, assegura Butowski.
O blogueiro acrescenta ainda que o míssil será incorporado ao serviço das Forças Armadas russas no âmbito do Programa de Armamentos do Estado para os anos 2018-2027.

E se o GPS desaparecer?

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Kennedy: Boeing e Embraer, "Temer" quer evitar polêmicas que abalem ainda mais sua popularidade.

Ação mais valiosa da Embraer é a golden share’, diz economista

Por Joana Cunha
A ação mais valiosa que a Embraer tem hoje é a “golden share” do governo brasileiro –a “ação de ouro” concede poder de veto numa eventual venda da companhia para a Boeing, caso avancem as tratativas entre as duas empresas anunciadas nesta quinta-feira (21).
A opinião é do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, que foi presidente do BNDES nos anos 1990 e atuou no processo de privatização da Embraer. Para ele, o governo tem de extrair os melhores benefícios que o negócio pode trazer à indústria brasileira, fazendo exigências como manutenção da produção no país.
Folha – Como o sr. avalia as tratativas entre Boeing e Embraer?
Luiz Carlos Mendonça de Barros – Quando saiu a notícia de que a Airbus tinha comprado a operação de aviões pequenos da Bombardier, em outubro, eu comentei com várias pessoas que a Embraer ia ser comprada pela Boeing. Ela faria isso para incorporar na linha de produtos os aviões abaixo de 120 ou 130 lugares. Quem tem esse mercado é a Embraer. A Boeing não tem que comprar a Embraer. Ela tem que comprar o mercado da Embraer.
‘Comprar o mercado’ como?
Quando saiu o negócio da Airbus, eu te garanto que, no dia seguinte, a Boeing começou a conversar com a Embraer. Não é a questão de produzir aviões. É comprar o mercado para ter a linha completa. Aí o preço que ela vai pagar não está relacionado a Ebitda, a lucro, coisa nenhuma.
Qual é a grande importância da Embraer para a Boeing?
A Boeing terá que ter aviões menores, de 90, 110, 75 lugares, na linha dela para competir com a Airbus [que em outubro anunciou acordo com a Bombardier no mercado de aviões menores]. E quem tem tecnologia de produção de software é a Embraer. E, aí, o que o governo tem que fazer é, sabendo dessa necessidade, extrair compromissos da Boeing que tenham reflexo sobre a indústria brasileira.
Como o governo deveria aproveitar a “golden share”?
A ação mais valiosa que tem na Embraer hoje é a “golden share” do governo. Ela vai valer mais do que a ação normal num contexto desses porque tem o poder de veto. Isso dá ao governo o poder de impor certas condições. Mas tem que ser usado em benefício da empresa e da economia brasileira, e não como um viés nacionalista ultrapassado. Precisa ter a dimensão do que vale isso hoje. O único risco é o Temer ter uma febre nacionalista que leve para o lado da importância de ser brasileiro.
No caso da associação entre Bombardier e Airbus, Québec é nacionalista, eles fizeram sob a forma de uma associação em uma outra empresa.
Que condições o governo deveria impor?
Por exemplo, a produção. A Embraer é um software de como se produz avião pequeno. Mas ela praticamente compra tudo de terceiros. Então, é muito fácil para a Boeing pegar esse software e levar para os Estados Unidos. O governo vai ter que usar a “golden share” para impor essas condições.
A produção tem que ser aqui. E aí é importante porque a produção da Boeing vai ser muito maior do que a Embraer produz hoje. O objetivo tem que ser absorver mais produção aqui no Brasil.
Como os órgãos de concorrência vão avaliar isso?
Isso eles sabem fazer direito. O importante é que a bola agora está com o governo brasileiro. Ele tem que extrair o máximo sem atrapalhar o negócio. Se a Boeing não comprar a Embraer, ela vai desenvolver a linha de aviões dela. E aí a Embraer vai ficar fora. Como é que ela vai concorrer com a Boeing e a Airbus?
Como fica a área de defesa da Embraer?
A Boeing tem mais coisas em defesa do que a Embraer. Poderia obrigar a ter uma colaboração.
FONTE: Folha de São Paulo

Preparação para guerra? Rússia reforça defesa na fronteira com Coreia do Norte

Moscou está reforçando suas unidades militares antiaéreas no Extremo Oriente, substituindo os sistemas de mísseis terra-ar S-300 por S-400 mais eficazes.

Segundo afirma o The National Interest, as tensas relações entre Washington e Pyongyang arriscam se tornar uma guerra real, por isso as iniciativas do Kremlin destinadas para reforçar a sua defesa no Extremo Oriente, parecem bastante racionais. 
O Kremlin está reforçando as suas unidades militares no Extremo Oriente do país, onde atualmente operam os sistemas de mísseis S-300, deslocando sistemas de mísseis S-400 mais potentes e eficientes.  
De acordo com o The National Interest, a substituição foi planejada há muito tempo, mas os S-400 serão deslocados para a região de Primorie em meio às tensões crescentes na península da Coreia.
Segundo afirma a edição, o Ministério da Defesa russo emitiu uma declaração em que afirma que em 22 de dezembro planeja-se que os S-400 russos entrem em serviço no Extremo Oriente russo.
Com base na declaração do Ministério da Defesa [da Rússia] pode-se concluir que se trata da substituição penejada dos S-300 para os novos sistemas", acrescentou o analista militar russo Vasily Kashin, afirmando que não é "o deslocamento de forças adicionais". 
Kashin reconheceu que o deslocamento dos sistemas de mísseis S-400 pode estar ligado com as tensões crescentes na península de Coreia, mas afirmou que é evidente que os russos não deslocam as forças adicionais nesta região. 
Segundo a publicação do The National Interest, a preocupação da Rússia está ligada com o fato de que, no caso de uma guerra entre os EUA e a Coreia do Norte na região, podem ser efetuados ataques ocasionais sobre o território russo. Por isso, a Rússia deve ter uma defesa antiaérea e antimíssil potente para conter quaisquer ameaças. 
As preocupações da Rússia sobre os ocasionais ataques, não se baseiam em informações abstratas, mas em fatos históricos. Durante a Guerra de Coreia, foram tais incidentes que atingiram o território russo com ataques, embora Moscou oficialmente não tenha participado da guerra.

Oops... algo deu errado: novos submarinos dos EUA podem ter defeitos tecnológicos críticos

Vários componentes cruciais dos submarinos de última geração da classe Columbia podem não funcionar segundo as expetativas, a sua entrega ser adiada ou custar mais do que foi planejado, segundo um relatório oficial.
O GAO (Government Accountability Office, órgão responsável pela auditoria, avaliações e investigações do Congresso), advertiu que, caso algum dos componentes tecnológicos do submarino da classe Columbia tenha problemas significativos, o planejado lançamento do submarino em 2031 poderá ser adiado.

"No momento não se sabe se alguns componentes tecnológicos do submarino da classe Columbia que são cruciais para seu funcionamento — inclusive o sistema de energia integrado, o reator nuclear, o compartimento de mísseis comum, o propulsor e as tecnologias coordenadas de popa — vão funcionar como se espera, serão adiados ou custar mais do que o esperado", diz o relatório.No documento, o GAO critica a Marinha dos EUA por subestimar os riscos tecnológicos em suas avaliações de 2015, quando não identificou as tecnologias como "críticas".

Segundo o órgão, o Congresso norte-americano pode não ter sido completamente informado sobre os riscos tecnológicos do futuro submarino. No entanto, naquele período, a Marinha não tinha a obrigação de relatar os riscos tecnológicos inerentes a alguns sistemas do novo submarino.
Segundo as informações, a Marinha estadunidense planeja adquirir 12 submarinos nucleares da classe Columbia, equipados com mísseis balísticos. Estes devem substituir os 14 antigos submarinos da classe Ohio logo que estes começarem a ser retirados do serviço em 2027.



míssil de cruzeiro do Irã CHAMADO SUMAR



O Irã está melhorando a indústria militar e produzindo hardware militar de alta qualidade. O Irã está desenvolvendo programas de mísseis muito inteligente. Todo mês , o Irã anuncia um novo desenvolvimento em sua defesa antimíssil e agora o Irã é capaz de produzir mísseis de alta tecnologia.de Cruzeiro. O Irã testou com sucesso o míssil   símio de cruzeiro de Sumar Named Land Attack, provado que o Irã pode desenvolver uma grande quantidade de hardware militar de alta tecnologia. Lembre-se de que a tecnologia de mísseis  de Cruzeiro é uma tecnologia de engenharia muito complicada, mas sob todos os tipos de restrições dos Estados Unidos da América, os cientistas e engenheiros da defesa iraniana fizeram um ótimo trabalho. 

ARÁBIA SAUDITA INVADE O IRÃ, EM CURTA VIRAL

Ministro Jungmann recebe embaixador da Russia para reforçar parcerias entre os países

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, recebeu em seu gabinete, na tarde desta quarta-feira (20), o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, para reforçar relações em cooperação e protocolos de entendimento na área espacial brasileira.
O ministro Jungmann lembrou que neste ano foi apresentado ao presidente da República, Michel Temer, um novo modelo de governança do Programa Espacial Brasileiro, que prevê a criação de um Conselho Nacional do Espaço (CNE).
Segundo o embaixador Sergey Akopov, a Rússia já havia manifestado interesse no Programa Espacial brasileiro e tem a intenção de explorar comercialmente o mercado de satélites. “Temos toda disponibilidade de cooperar com o Programa Espacial brasileiro. É preciso identificar em quais áreas o Brasil tem interesse”, afirmou. Porém, o embaixador aguardará uma sinalização do Ministério da Defesa no Brasil para iniciar as tratativas.
Raul Jungmann indicou que a próxima conversa com Sergey Akopov poderá ser em fevereiro do próximo ano e espera a edição de decreto para a criação do CEE. “Há convergências no plano global entre Brasil e Rússia que nos une”, disse.
As relações entre os dois países incluem cooperação nas áreas de defesa, ciência e tecnologia, em parcerias no âmbito da ONU, BRICS e outros.
Foto: Sgt Manfrim/MD

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Assim, os designers de aeronaves estão constantemente trabalhando na criação de novos e mais sofisticados

Quase uma explosão nuclear: poder do lança-foguetes russo Smerch em 60 segundos (VÍDEO)

Há exatos 30 anos, iniciou a produção em série do lançador múltiplo de foguetes BM-30 Smerch. Trata-se do mais poderoso lança-foguetes do mundo, que é projetado para destruir alvos brandos, como infantaria.
A emissora russa Zvezda publicou um vídeo mostrando como funcionam estes sistemas. O Exército Vermelho começou a utilizar os Smerch em 1989, que atualmente são usados por 11 países, inclusive, pelo exército sírio nos combates a terroristas.
O Smerch tem um alcance de 120 quilômetros e uma zona de impacto de 670 mil m², o que é equivalente a cerca de 100 campos de futebol, segundo avaliaram especialistas da Zvezda. Seis máquinas do Smerch são capazes de fazer parar uma divisão de infantaria mecanizada.
São precisos apenas 13 minutos para recarregá-lo. O equipamento avançado possui dois sistemas de controle de fogo. Destaca-se, em particular, o Glonass.
O sistema é considerado o mais poderoso depois da bomba nuclear. Além de mísseis, o lança-foguetes russo pode utilizar minas contra pessoas e antitanque, bem como projéteis incendiários, termobáricos e autoguiados.