quinta-feira, 13 de abril de 2017

NASA anuncia que lua de Saturno pode abrigar vida

Nova pesquisa da NASA indica que a lua Encélado de Saturno pode abrigar vida microbiana. Detalhes de novas descobertas sobre mundos oceânicos em nosso sistema solar estão sendo anunciados ao vivo pela agência.

Cientistas da NASA detectaram hidrogênio de fontes hidrotermais em plumas de gelo da lua de Saturno, Encélado em condições que, segundo eles, poderiam ter levado à ascensão da vida na Terra.
A descoberta faz de Encélado o único lugar além da Terra, onde os cientistas encontraram evidências diretas de uma possível fonte de energia para a vida, de acordo com os resultados publicados na Science.

Encélado é um local fértil para pesquisas por vida extraterrestre desde 2005, quando a sonda Cassini descobriu plumas ricas em água ao sul do satélite. Desde então, muito se especulou sobre a origem da água, supostamente de um mar líquido subterrâneo.
As revelações se concentram em torno de descobertas da nave Cassini da agência e do Telescópio Espacial Hubble.
Chris Glein, associado da Cassini INMS no Southwest Research Institute (SwRI), disse durante a entrevista coletiva que eles acreditam que o hidrogênio é produzido por uma reação química entre água quente e rochas.
A equipe diz que a lua tem as fontes necessárias para a vida, mas o que precisa ser estabelecido é se houve tempo o suficiente para evoluí-la.
Hubble
Ao mesmo tempo, o telescópio Hubble capturou mais evidências de plumas à base de água na lua gelada de Júpiter, Europa. A NASA disse que um candidato de pluma semelhante foi capturado no mesmo local em 2014 e 2016. As plumas também correspondem a uma região relativamente quente na superfície de Europa observada pela espaçonave Galileo.
A próxima missão da NASA na região — prevista para lançamento em 2020 — continuará a busca de vida além da Terra e estudará a Encélado com equipamentos mais avançados.

Rússia desenvolve nova arma de precisão para o exército

O mais recente fuzil de precisão obteve o nome de “Toschnost” (Precisão) e vai ser entregue ao exército após 2020, comunicou aos jornalistas o diretor do Instituto Central de Investigação Científica de Engenharia de Precisão (TSNIITOCHMASH na sigla russa), Dmitry Semizorov.

As exigências do Ministério da Defesa são mais rigorosas – não devem ser utilizados quaisquer componentes estrangeiros. O equipamento está sendo desenvolvido para que, em 2020, este sistema tenha 100% de componentes nacionais e possa entrar ao serviço do Ministério da Defesa", comunicou Semizorov. 
Ele acrescentou que a empresa deverá substituir as munições e os elementos microeletrônicos utilizados nos anteriores modelos. 
O chefe do TSNIITOCHMASH acrescentou que em 2017 o primeiro lote vai ser fornecida para o Serviço de Guarda Federal. 
O fuzil "Toschnost" poderá utilizar dois tipos de munições: balas comuns e perfurantes. Ele está sendo elaborado com base no T-5000, mas foi feito um total de 210 alterações. 

Inovação técnico-militar: o segredo dos futuros submarinos russos silenciosos

A Tekhmash vai dotar os submarinos nucleares e de motores diesel com equipamento especial que os tornará praticamente silenciosos, comunica o serviço de imprensa da empresa.

A fábrica Tekhmash da corporação estatal Rostec recebeu encomendas para a produção de coberturas especiais para os próximos 5 anos. As placas hidroacústicas produzidas pela União de Produção Chapaev são capazes de tornar os submarinos furtivos", diz o comunicado. 
O programa estatal de desenvolvimento da frota submarina prevê o fornecimento deste tipo de placas para os submarinos da classe Borei e Yasen bem como para os submarinos do tipo Varshavyanka. 
A Tekhmash recebeu encomendas para a produção de coberturas especiais para os próximos 5 anos
Segundo comunicou o diretor-geral da União de Produção Chapaev, Aleksandr Livshits, a sua empresa conseguiu criar uma cobertura especial que absorve o ruído das várias frequências em diferentes profundidades, dificultando o processo de detecção do submarino. 

O 'extravagante' lançador de mísseis russo: a nova obsessão da imprensa norte-americana

No caso de um conflito armado, os inimigos da Rússia terão que lidar com seus poderosos lançadores de mísseis, disse Kyle Mizokami no seu artigo para a revista The National Interest.

Segundo o especialista, os projéteis dos sistemas de mísseis russos, que têm sido utilizados por Moscou desde os tempos de Stalin, "voam em direção ao alvo com um uivo de arrepiar".
O primeiro míssil soviético ar-ar não dirigido, o RS-132, foi projetado nos tempos da URSS em 1931, mas, infelizmente, não tinha precisão suficiente. No entanto, em 1938, os engenheiros soviéticos criaram um novo sistema de mísseis BM-13 para o veículo não blindado ZIS-6. Este lançador de foguetes era capaz de lançar 24 mísseis explosivos M-13 de 132 mm a uma distância de até 8,7 km, além de realizar ataques maciços. No entanto, o BM-13 se revelou ineficaz na luta contra alvos isolados, além disso, o processo de recarga desta arma durava quase uma hora.
Mais tarde, na era da Guerra Fria, a União Soviética se armou com sistemas de artilharia Grad, consistindo de 40 canhões de 122 mm de calibre cada, instalados no caminhão Ural-375D. Estes lançadores, também adquiridos pelos países aliados da URSS, provaram ser mais eficientes e precisos graças à forma única de seus canhões, que proporcionava a rotação dos mísseis voadores e também tinham um alcance de mais de 20 km e munições mais inovadoras e poderosas.
Na década de 60, a URSS começou desenvolvendo lançadores múltiplos de foguetes ainda mais impressionantes. Assim, o sistema Uragan, projetado para o caminhão ZIL-135, consiste de 16 canhões de 200 mm e tem um alcance de mais de 33 km. Esta arma poderosa não só é compatível com mísseis tradicionais, mas também com os mísseis antitanque e antipessoal, assim como com ogivas termobáricas.
Outro lançador múltiplo de foguetes soviético, chamado Smerch, é capaz de lançar 12 mísseis de calibre 300 mm a uma distância de mais de 90 quilômetros. Além disso, pode lançar drones.
O autor do artigo também salienta que a Rússia tem em seu arsenal vários sistemas de fogo pesado TOS-1A, capazes de lançar 24 mísseis de 220 mm cada. De acordo com Mizokami, esta arma pode "acabar com toda a vida" em um raio de cerca de 300 metros com apenas um tiro. Na Rússia, os sistemas TOS, na verdade, substituíram os lança-chamas e são especialmente eficazes quando utilizados com munições termobáricas.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

MUITO BOM ESTE ANTI VÍRUS

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sábado, 8 de abril de 2017

Brasil quer testar nos próximos anos velocidade hipersônica em voo

Está previsto para iniciar em 2020 o teste em voo com o demonstrador tecnológico 14-X, protótipo usado pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAV), em São José dos Campos (SP), para desenvolver estudos de um motor que possa atingir velocidades de 12 mil km por hora ou 3 km por segundo. Uma velocidade dez vezes mais rápida que o som.
“Queremos hoje sair do nível laboratorial e dar o grande salto que é para o nível de qualificação em voo dessas tecnologias”, afirma Israel Rêgo, gerente do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica do IEAV. No local está instalado o maior túnel de vento (T3) da América Latina, onde são realizados os testes. Os registros são feitos com uma câmera de alta velocidade.
A tecnologia de propulsão hipersônica aspirada, que utiliza o ar atmosférico para a combustão, está entre os projetos apresentados pela Força Aérea Brasileira (FAB) na maior feira de segurança e defesa da América Latina. A tecnologia é nova e está em desenvolvimento por países como Estados Unidos e Austrália.
O objetivo é projetar, construir e ensaiar em solo e em voo duas tecnologias: a de uma aeronave – em 
que é estudado o efeito waverider ou de sustentação hipersônica que permite voar na atmosfera – e a de um motor hipersônico – conhecido na comunidade científica comoscramjet, capaz de fazer voar a aeronave.
De acordo com o pesquisador, o projeto é estratégico para a FAB, pois pode revolucionar a propulsão de veículos espaciais. “O projeto Prohiper irá, dentro de 10 anos, oferecer à Força Aérea Brasileira um produto de defesa que permita realizar voos rumo ao espaço de maneira mais barata e levando mais carga útil”, analisa o pesquisador.
“O grande desafio com relação ao motor é conseguir demonstrar a operacionalidade da combustão hipersônica que é a fonte de energia para realização do voo”, complementa.
Como funciona - Um dos pesquisadores do projeto, o engenheiro aeroespacial Tenente Norton Assis, explica que o motor-foguete convencional tem de levar no seu interior tanto o combustível (álcool, hidrogênio ou querosene) quanto o oxidante (geralmente o oxigênio).
Já o princípio de ação da combustão hipersônica utiliza o próprio ar como oxidante para a queima do combustível. A principal vantagem é que um motor aspirado precisa levar no interior apenas o combustível.
Estima-se que a nova tecnologia possa permitir cargas úteis com até 15% do peso da decolagem de veículos espaciais. Atualmente, são utilizados motores-foguete de múltiplos estágios não reutilizáveis, baseados em combustão química em que são necessários carregamentos de combustível e oxidante. Com essa configuração, o peso da carga útil, ou satélite, por exemplo, fica limitado a cerca de 5% do peso total do veículo lançador.
“O oxidante pode ser retirado do ar atmosférico, como um carro”, compara o engenheiro. “Isso reduz o peso total do veículo que será lançado e faz com que a carga útil possa ser mais pesada. Uma vez que ele não leva o oxidante no interior, o veículo torna-se mais seguro e essa redução de peso agrega mais eficiência”, ressalta.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Conheça as capacidades do escudo antimíssil da Rússia

Há exatamente 50 anos, o Estado-Maior das Forças Armadas da União Soviética publicou uma diretiva sobre a criação das Forças de Defesa de Mísseis e do Espaço

A nova estrutura juntou todas as unidades de defesa antimíssil que existiam naquela altura. Essas forças deviam defender as instalações industriais e militares mais importantes da União Soviética de um potencial ataque com mísseis balísticos intercontinentais dos EUA.
No ano de 1967, os EUA tinham 32 mil ogivas nucleares, o que foi uma quantidade sem precedentes em toda a história da Guerra Fria. Os novos mísseis balísticos Minuteman-II, que surgiram naquela altura na América, tinham capacidade para romper qualquer sistema de defesa antimíssil.
Os esforços conjuntos de cientistas e construtores permitiram a criação do sistema de defesa antimíssil A-135, que até hoje permanece ativo e protegendo a capital da Rússia. Mas este sistema foi antecedido por décadas de trabalho difícil, de experimentos e de erros.
Os primeiros êxitos
As pesquisas ativas nesta área começaram em 1953, quando seis marechais da União Soviética enviaram um pedido ao Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética para criar no país sistemas de defesa antimíssil. Naquela altura, as autoridades soviéticas recebiam informações de agentes nos EUA sobre o desenvolvimento de mísseis balísticos norte-americanos, o que causava inquietação.
Já no dia 1 de fevereiro de 1956, a comunidade cientifica soviética apresentou dois projetos: um – do sistema zonal antimíssil Barier, elaborado pelo laboratório radiotécnico da Academia de Ciências da União Soviética sob direção de Aleksandr Mints, e outro – o Sistema-A do chefe da seção 31 do gabinete de projetos número 1, Grigory Kisunko. Foi precisamente o segundo projeto que foi realizado com êxito.
Em 17 de agosto do mesmo ano, foi publicada uma resolução sobre a criação de um sistema experimental de defesa antimíssil, e do campo de treinamento correspondente, no sudeste do Cazaquistão. Mais tarde, este campo recebeu o nome de polígono de Sary-Shagan (em homenagem à cidade mais próxima). Os militares russos têm usado este campo até hoje.
Em teoria, todo o projeto era simples e bonito, mas na prática os primeiros lançamentos fracassaram – os computadores não eram capazes de efetuar o cálculo da trajetória dos mísseis. Apenas em 4 de março de 1961 um míssil realizou a intercepção de outro. Isto foi o primeiro caso semelhante no mundo.
A tecnologia elaborada no projeto do Sistema-A foi usada na instalação do sistema de defesa antimíssil A-35 instalado em torno de Moscou em 1 de setembro de 1971. O A-35 naquela altura era capaz de defender uma área de 400 km quadrados.
O mecanismo de defesa
O sistema baseado num novo princípio A-135 Amur entrou em serviço em 1990, depois foi muitas vezes modernizado e está ativa até este momento.
O especialista militar Mikhail Khodarenok explicou à Sputnik que a modernização do A-135 estava ligada principalmente à diminuição do seu tamanho. Anteriormente, os aparelhos do sistema ocupavam uma grande sala, mas agora a sala está quase vazia.
O sistema pode detectar um míssil balístico intercontinental já a uma distância de 3.700 km e transferir a informação para um computador central, que analisa os dados e dá ordens aos sistemas de lançamento.
"A particularidade do A-135 é que o sistema é completamente automático", explicou Khodarenok, dizendo que mesmo um homem com uma reação muito rápida não pode fazer nada em caso de ataque.
A capacidade de manobrar
O sistema А-135 é complexo e eficaz, mas também se pode tornar obsoleto. Mas um novo sistema que o pode substituir já está realizando testes.
"No futuro, o sistema A-135 será substituído pelo A-235 Nudol. Mas a maioria das informações sobre a questão são segredo militar […] Foi mesmo comunicado que o sistema será capaz de abater satélites em órbita", disse Mikhail Khodarenok.
Segundo o vice-ministro da Defesa da Rússia, o primeiro protótipo do sistema A-235 será produzido até 2020.
Agora apenas o sistema russo S-400 é capaz de lidar com mísseis balísticos intercontinentais. O vice-ministro da Defesa da Rússia disse que o S-500 terá vantagens sobre o seu antecessor e o análogo americano Patriot PAC-3.

Analistas: Por trás dos mísseis americanos, a tentativa de derrubar Bashar Assad

Os ataques americanos à base militar síria de Shayrat, na província de Homs, na madrugada de sexta-feira, foi interpretada por analistas políticos como uma clara tentativa de remover Bashar Assad da Presidência da República Árabe da Síria.

Sob a alegação de que Assad seria o responsável pelo lançamento de armas químicas contra a população da cidade de Khan Shaykhun, em Idlib, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o ataque contra a base aérea, argumentando que o líder sírio "precisava ser contido".
Assim, 59 mísseis Tomahawk foram lançados de dois navios posicionados em águas internacionais do mar Mediterrâneo. Segundo as autoridades sírias, apenas 23 desses mísseis atingiram os alvos, matando 10 pessoas e destruindo aviões militares, hangares e boa parte da infraestrutura.
Bashar Assad negou qualquer responsabilidade pelo uso das armas químicas e atribuiu aquele ataque a seus inimigos, que compõem os grupos de oposição a seu Governo.
A Rússia, por sua vez, defendeu o líder sírio, dizendo que ainda é muito cedo para definição de responsabilidades. Além disso, considerou inaceitável a agressão a um país soberano.
Analistas ouvidos por Sputnik Brasil disseram que a mensagem de Donald Trump foi muito clara, deixando entrever que o objetivo dos Estados Unidos é remover Bashar Assad da Presidência da República Árabe da Síria.
Diego Pautasso, professor de Relações Internacionais da Unisinos, Universidade do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, declara sobre os ataques:
Nós estamos vendo mais do mesmo desde que, logo após a Primavera Árabe, o Ocidente decidiu apoiar os rebeldes com o intuito de derrubar o Governo de Bashar Assad", diz Pautasso. "De lá para cá, todos os movimentos dos Estados Unidos e seus aliados da Europa e do Oriente Médio têm sido nesse sentido. E não é a primeira vez que eles buscam uma alegação de uso de armas químicas – isso aconteceu em 2013 e não foi provado. Depois, os Estados Unidos participaram de um movimento com a Rússia para desmobilizar o arsenal químico do Bashar Assad, e agora voltam a essa alegação que, curiosamente, foi a mesma alegação que os EUA utilizaram em 2003 para invadir o Iraque."
O Professor Diego Pautasso conclui:
Não é a primeira vez na história que os EUA usam um truque sujo, como se diz, a criação de fatos para legitimar intervenção. Dois principais exemplos históricos seriam em Cuba, em 1898, e, nos anos 1960, para ingressar na Guerra do Vietnã."
Por sua vez, o Professor João Cláudio Pitillo, pesquisador do Núcleo das Américas na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o ataque norte-americano à Síria poderá provocar o dano colateral do aprofundamento do conflito no país:
Qual é o intuito dos Estados Unidos em atacar uma base síria neste momento em que a guerra caminha para o fim e está evidente que as forças sírias, com a ajuda das forças russas, vão vencer e expulsar os terroristas?”, pergunta Pitillo. “Qual o interesse disso? Eu acho que está nítido para a comunidade internacional, para as pessoas que estão antenadas com o conflito sírio, para os pesquisadores, para as pessoas sérias, que este ataque não teve o caráter efetivo de punir o Governo sírio. Em primeiro lugar: não há provas do uso de armas químicas por este Governo. E, em segundo lugar, este fatos não mudam, em nenhum momento, o ângulo da guerra."
João Cláudio Pitillo detalhe o efeito colateral por ele apontado:
"Ele vai levar a uma escalada militar muito maior na Síria. Porque é óbvio que a Rússia vai deslocar para lá uma quantidade maior de baterias antiaéreas; é claro que a Rússia vai passar a vigiar o céu sírio com maior intensidade; é óbvio que a Rússia não vai permitir que suas forças estejam expostas a fogo estadunidense, e muito menos o Governo sírio. Primeiro porque a Rússia aposta que a Síria está lutando uma guerra justa contra o terrorismo. A Federação Russa é solidária nesta luta contra o terrorismo. Está claro, para a comunidade internacional, que o Daesh [o autodenominado Estado Islâmico] e as outras forças que lutam contra Bashar Assad são apoiadas pelos Estados Unidos, pela França, pela Inglaterra, e que essa turma está em volta de um pool de terroristas."

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terça-feira, 4 de abril de 2017

Brasil exporta ao Oriente Médio e Ásia alguns dos melhores lançadores de foguetes do mundo

O Ministério das Relações Exteriores está orientando as Embaixadas brasileiras a promover a venda de armas fabricadas no país. Segundo o jornalista Roberto Godoy, especializado em assuntos militares, o Brasil só tem a ganhar com isso.

"O fato de se ter uma política de exportação significa que grande parte do que se investirá ou do que se investe vai ser compensada por vendas externas", afirma Godoy. "Agora veja só: o Brasil tem uma tradição nisso. Inclusive, essa orientação do Itamaraty é dos anos 80, da época em que o Embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima era chefe do Departamento de Promoção Comercial [do Ministério das Relações Exteriores] e o Brasil tinha naquela ocasião – e depois veio a perder – uma muito ativa indústria de fornecimento de material militar."
Segundo o Instituto Sou da Paz, que obteve os informes sobre os estímulos à venda no exterior das armas e equipamentos militares brasileiros, o Ministério das Relações Exteriores enviou a todas as Embaixadas, em 6 de dezembro de 2016, um documento orientando os chefes de missões diplomáticas a promover nos países em que estão acreditados seminários e eventos com o objetivo de implementar os negócios com material bélico fabricado no Brasil.
Países da Europa, Ásia, África e Oriente Médio são apontados pelo Itamaraty como as áreas preferenciais para a realização de negócios militares.
Neste aspecto, Roberto Godoy indica quem são, atualmente, os maiores compradores de equipamentos bélicos brasileiros:Os principais clientes do Brasil hoje no setor de equipamentos militares estão no Oriente Médio e na Ásia. Então você tem hoje usuários de equipamentos como lançadores de foguetes Astros II e Astros 2020, da Avibras Aeroespacial, que são considerados os melhores equipamentos do seu tipo, dessa categoria, no mundo. Por quê? Porque eles são considerados como uma engenhosa solução de país pobre. A maioria dos concorrentes lança um tipo de foguete. Se você quiser o lançador para outro tipo de foguete, não pode, embora o fornecedor possa entregar outro tipo de lançador. Essa solução brasileira é assim: você tem as mesmas carretas lançadoras, o mesmo sistema digital lançador, a mesma infraestrutura eletrônica, porém você pode lançar três tipos diferentes de foguetes e um míssil com até 300 quilômetros de alcance, o que não é pouca coisa. Isso faz dele um sucesso de vendas muito grande. Cada bateria, cada conjunto lançador tem seis veículos, e aí você pode ter o carro-comando. Mas, enfim, é esse [Astros] talvez o mais sofisticado e o mais avançado equipamento exportado pelo Brasil."
Roberto Godoy acrescenta que, além dos foguetes Astros, outros sucessos de vendas nacionais para o exterior são armas leves como revólveres, pistolas, carabinas e a munição correspondente a estas armas.
O jornalista especializado em assuntos militares também informa que o Brasil segue um padrão internacional para manter o controle de vendas de seus equipamentos militares a fim de evitar que eles sejam revendidos a outros países, especialmente os que estão vivenciando situações de conflitos. De acordo com convenções, cada país comprador assina um Certificado de Usuário Final (Ender User, na denominação em inglês), o que o impede de renegociar equipamentos, armas e munições adquiridos do Brasil. O controle é exercido pelos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores e pela própria Presidência da República.

Rússia propõe ao Brasil sistema de satélites inovador

A empresa Sistemas Informacionais de Satélite Reshetnev (ISS, na sigla em russo) é a maior produtora nacional de aparelhos de telecomunicações. Atualmente o agrupamento orbital da Rússia conta com 141 satélite, dos quais 96 foram produzidos pela ISS.

Em uma entrevista à Sputnik, Nikolay Testoedov, diretor da ISS Reshetnev, falou sobre as propostas da empresa para o mercado latino-americano e a modernização do sistema de navegação GLONASS.A região da América Latina é muito importante em termos do desenvolvimento e utilização das tecnologias espaciais. Quase todos os países têm programas ligados ao espaço", explica Nikolay Testoedov.
Na Feira de Defesa e Segurança da América Latina LAAD-2017, que decorre no Rio de Janeiro entre 4 e 7 de abril, a ISS Reshetnev apresenta todo um conjunto de soluções na área dos sistemas de navegação e telecomunicações.
A ISS Reshetnev propõe aos clientes na América Latina a possibilidade de criação de um sistema de satélites de ligação, transmissão e retransmissão.
Falando especificamente do Brasil, quando temos uma estação regional e 12 aparelhos espaciais em órbita, o tempo de espera dos assinantes será de 6-8 minutos. Depois do desenrolamento da estação orbital para 24 satélites e aumento de estações no terreno para 2-3, o tempo da espera será praticamente de 0 minutos", disse Testoedov.
Respondendo à pergunta se o Brasil tenciona adquirir satélites da ISS, o diretor da produtora esclareceu que a última proposta de participar da licitação para a criação do sistema de satélites foi feita há quatro anos, mas o contrato foi para os concorrentes da ISS. No entanto, a produtora está aberta para colaboração com o Brasil na área da construção de satélites.
Do ponto de vista de Testoedov, o operador dos lançamentos comerciais russo Glavkosmos tem todos as chances de satisfazer os clientes brasileiros, pois o país tem necessidades de lançar dois aparelhos espaciais com um foguete portador.
Falando do Centro de Lançamento de Alcântara, Testoedov destaca que este foi um projeto conjunto com parceiros ucranianos e que, devido a certas circunstâncias, o projeto foi parado completamente.
Estamos prontos para continuar o diálogo com o lado brasileiro sobre o desenvolvimento e construção conjunta de aparelhos espaciais para lançamento do cosmódromo de Alcântara com qualquer portador que o cliente desejar", sublinhou Testoedov.Na entrevista também foi abordado o assunto da modernização do sistema de satélites GLONASS. A modernização pressupõe a construção de nove aparelhos espaciais Glonass-K1 e dois Glonass-K2. Todas as alterações estão sendo realizadas com componentes de produção russa. Apesar de os prazos de construção dos satélites terem sido adiados devido às sanções, a ISS Reshetnev continua trabalhando na modernização dos seus aparelhos contando com os meios disponíveis.Destacando os programas mais ambiciosos da ISS, Testoedov indicou os seguintes: dominar completamente as tecnologias de projeção, produção e testes de cargas para os satélites de telecomunicações com o uso máximo de tecnologias e equipamento russos; a modernização das plataformas Ekspress (em conjunto com parceiros europeus); e desenvolvimento de satélites da série Glonass.
Entre os planos da empresa para o ano 2017 estão o cumprimento incondicional de todas as encomendas tanto para o mercado nacional quanto estrangeiro, bem como a criação de condições atraentes para os clientes segundo o critério "qualidade/preço", concluiu Testoedov.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Confira os novos blindados russos Typhoon (VÍDEO)

Pela primeira vez, a montagem e os testes dos veículos blindados russos de última geração Typhoon foram filmados.

Os Typhoon estão sendo construídos pela empresa Remdizel, 1000 km a leste de Moscou, nas margens do rio Kama. O vídeo publicado recentemente permite acompanhar o processo de fabricação e preparação dos blindados. 
O vídeo mostra o blindado ligeiro Vystrel, bem como o chassi blindado Tornado, plataforma que pode ser equipada com sistemas de artilharia e lança-foguetes, comunica o Rossiyskaya Gazeta. Todo o material está passando testes no polígono da empresa, em um território acidentado. 
A Remdizel produz os blindados na base dos veículos Kamaz. Os Typhoon são capazes de enfrentar todos os tipos das bombas e minas de artilharia.  

sábado, 1 de abril de 2017

Entre os dias 4 e 7 de abril a Agrale estará expondo diferentes modelos da viatura Marruá a um seleto público na LAAD Defence & Security 2017 – Feira Internacional de Defesa e Segurança, nos pavilhões do Riocentro, no Rio de Janeiro.
Nesta edição da LAAD, a Agrale estreia a Nova Geração Militar do Marruá VTNE ½ ton Ambulância UTI de 14 m3, e também a VTNE ¾ ton. AM21 versão GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que incorpora características especiais para missões de pacificação e manutenção da ordem. Outros destaques são o Marruá VTNE 2 ½ ton. AM41, a VTL Rec, implementada com sistema de visão termal (em parceria com a AEL sistemas), e uma versão blindada do Marruá AM200 Cabine Dupla Nova Geração, uma opção para uso tanto das Forças de Segurança e Policias como para uso civil.
“É uma honra participar de um evento da grandeza da LAAD, pelo público qualificado que reúne e pela expressão internacional. É mais ocasião para reforçar relacionamentos, gerar oportunidades e ampliar a nossa presença junto às Forças Armadas brasileiras e países que já são nossos clientes, além de apresentar nossas viaturas a outras Forças de Defesa internacionais”, destaca Edson Ares Sixto Martins, diretor Comercial da Agrale.
A Agrale é uma fornecedora homologada pelo Exército Brasileiro com 20 Produtos Estratégicos de Defesa, tendo viaturas Marruás em diversas Organizações Militares no Brasil e também nas missões de paz da ONU no Haiti e no Sudão. “Este é um aval muito importante para a ampliação das vendas de nossas viaturas durante a LAAD. Vale ressaltar também que nossas viaturas integram também missões e organizações em países como Argentina, Equador, Namíbia, Paraguai e Gana”, observa Martins.
A família de viaturas Agrale Marruá tem o conceito de aplicação DUAL, Militar e Civil, oferecendo diversas versões. No portfólio militar há viaturas 4x4 que variam de ½ ton. a 2 ½ ton, passando por versões de Reconhecimento, Transporte de Tropa, Ambulância e Comando e Controle, por exemplo. Os utilitários podem ser configurados com teto fixo ou com teto de lona removível, de acordo com os requisitos prévios de cada cliente. Já na aplicação civil, a Agrale oferece uma alternativa que é diferente das pick-ups convencionais, pois adiciona a versatilidade das pick-ups a robustez de um verdadeiro caminhão 4×4 “Seguimos desenvolvendo versões para atender às demandas das Forças de Defesa e Segurança Brasileiras e do Exterior, bem como do mercado de uso civil”, comenta Martins.
Desempenho e robustez no DNA do Marruá
As viaturas Agrale Marruá foram amplamente testadas e aprovadas pelos usuários mais rigorosos que exigem robustez, desempenho e disponibilidade em qualquer tipo de terreno. A base unificada permite obter racionalização de componentes, redução dos custos de estoque, logística e manutenção para o cliente. Possuem amplo curso de suspensão, com ângulos de ataque de até 64º e de saída até 52º, inclinação lateral de 30% e rampa máxima de 60%, que garantem melhor desempenho em terrenos acidentados. Fabricados de acordo com rigorosas especificações, destacam-se por sua versatilidade, robustez e capacidades técnicas.
A viatura Agrale Marruá AM 41 – VTNE 2 ½ toneladas 4X4 atende às necessidades das Forças Armadas no transporte de equipamento, carga e pessoal em qualquer terreno – com capacidade total para 2.500 kg de carga + 2.500 kg de reboque. Possui amplo curso de suspensão e espaço interno da cabine, com ângulo de ataque de 37º e de saída de 30º, motor MWM de 165 cv e caixa de transferência de dupla velocidade.
O Agrale Marruá AM31 – VTNE ½ t 4X4 é indicado para transporte de tripulantes ou carga de 1.500kg mais reboque de 1.500 kg, possui carroceria metálica, cabine com teto rígido e motor de 150 cv de potência e 360 Nm de torque, com caixa de transferência de dupla velocidade. O modelo possui ângulo de ataque de 60º, saída de 30º e rampa máxima de 60%.
Já a viatura Agrale Marruá AM21 - VTNE 3/4 é destinada para o transporte de tripulantes ou carga de 750kg mais reboque de 750 kg, com capota removível e carroceria metálica com teto de vinil. Possui tração 4X4, motor de 140 cv de potência e ângulos de ataque de 62º e de saída de 40º.
Sobre a Agrale
Agrale é uma empresa brasileira cada vez mais internacionalizada. Com 54 anos de atuação, é a empresa líder do Grupo Stedile, que engloba também as empresas Agritech Lavrale, Fundituba e Fazenda Três Rios. A Agrale e suas subsidiárias (Agrale Montadora, Agrale Argentina, Agrale Comercial e Lintec) produzem modernas linhas de tratores, caminhões, chassis para ônibus, utilitários 4x4, motores e grupos geradores.
Saiba mais:
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Avibras apresenta viatura Guará 4WS na LAAD Defence & Security 2017

Reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas de defesa, a Avibras Indústria Aeroespacial levará o protótipo da viatura Guará 4WS Blindada Leve sobre Rodas para a LAAD Defence & Security 2017, que será realizada de 4 a 7 de abril no Riocentro – Exhibition & Convention Center, no Rio de Janeiro.
A viatura pertence à mais nova família de blindados leves da Avibras, que nesta versão de Reconhecimento Armado tem capacidade para cinco tripulantes devidamente equipados com excelente nível de proteção, elevada agilidade e extrema mobilidade com tração 4X4 e direção nas quatro rodas.
Também é destinada ao emprego tático em operações especiais de forças de segurança em área urbana: combate ao crime organizado, a assalto a bancos e carros-fortes, e ao tráfico de drogas. Versátil, pode ser utilizada em áreas de combate aos conflitos armados.
A viatura está disponível ainda nas versões transporte de pessoal, transporte de carga, ambulância, viatura lança-morteiro, viatura anticarro e viatura tática de assalto.
O Guará ficará em destaque no estande da empresa, localizado no Hall 4 – Estande D- 50, juntamente com o AV-TCM ASTROS (Míssil Tático de Cruzeiro com alcance de 300 km) movido a turbojato, que está em fase final de desenvolvimento e certificação. O AV- TCM está contratado pelo Exército Brasileiro, no âmbito do Projeto Estratégico ASTROS 2020, cuja finalidade é equipar a Força Terrestre de um sistema de defesa de última geração.
A parceria da Avibras com as Forças Armadas do Brasil também será evidenciada durante a LAAD por meio dos programas A-Darter (Força Aérea Brasileira), MAN-SUP (Marinha do Brasil) e Sistema ASTROS 2020 (Exército Brasileiro).
A Avibras participa do programa binacional entre o Brasil e a África do Sul no desenvolvimento do míssil de combate aéreo de 5º geração A-Darter que deverá equipar os novos caças Grippen da Força Aérea Brasileira.
Em conjunto com outras empresas da Base Industrial de Defesa a empresa participa do desenvolvimento do MAN-SUP (Míssil Antinavio lançado de Superfície), sendo responsável, dentre outros componentes, pelo Motor e pela Integração Final do míssil que deverá equipar os futuros navios da esquadra da Marinha do Brasil.
Com o objetivo de equipar a Força Terrestre de um sistema estratégico moderno de dissuasão extrarregional, está em pleno andamento o Projeto Estratégico ASTROS 2020, que possibilitará o lançamento de vários foguetes da família ASTROS e do míssil tático de cruzeiro, a partir das plataformas da nova viatura lançadora múltipla universal na versão MK-6. O sistema possui meios capazes de prestar apoio de fogo de longo alcance com elevada precisão, letalidade e mobilidade.
O sistema também permitirá a preparação para a realização do tiro, desde o recebimento e análise da missão, passando pelo comando, controle e trajetória de voo até o controle de danos, estando conectado ao Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre (SC2Fter) do Exército Brasileiro.
Perspectivas - A Avibras sempre priorizou a sua participação em grandes feiras especializadas em Defesa, pelos benefícios que um evento deste porte proporciona às empresas na promoção de seus negócios, de sua marca, de seus produtos e serviços. A Avibras faz parte da história da LAAD, estando presente em todas as suas edições, reconhecendo que a feira é a mais importante iniciativa dos setores de defesa e segurança na América Latina.
Os eventos especializados também são excelentes plataformas para consolidar vendas no Brasil e no exterior, em paralelo, trazendo excelentes perspectivas para a companhia. Reconhecida pelo alto nível de seus participantes, a LAAD Defence & Security é considerada uma referência internacional em tecnologia, inovação e geração de negócios.

Sobre a Avibras


A Avibras Indústria Aeroespacial é uma empresa estratégica de Defesa, 100% brasileira, que desenvolve tecnologia própria, inovadora e independente nas áreas de Aeronáutica, Espaço, Eletrônica, Veicular e Defesa, gerando valor para os seus clientes, acionistas, colaboradores e sociedade, de forma sustentável.
Fundada em 1961, a Avibras é um polo de inovação e de desenvolvimento - uma verdadeira system house. A organização ocupa um lugar de destaque na história do setor aeroespacial, como uma das pioneiras no Brasil em projeto e desenvolvimento de aeronaves, veículos espaciais e produtos de defesa.
Com amplas instalações industriais no Vale do Paraíba (São José dos Campos, Jacareí e Lorena), coração do principal parque tecnológico e aeroespacial do Brasil, a Avibras destaca-se pela produção do Sistema ASTROS 2020 (nova geração do Sistema ASTROS – produto de maior sucesso), capaz de lançar foguetes, mísseis de cruzeiro e foguetes guiados.
Presente nos mercados nacional e internacional, a Avibras também se destaca pelo desenvolvimento e pela industrialização de diferentes motores foguetes e mísseis para aplicações terrestres, aéreas e navais; sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento) e Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) - o Falcão.
Resultado de um projeto arrojado e empreendedor, a fábrica de blindados e os laboratórios de mísseis da Avibras podem ser considerados os mais modernos do Brasil. O parque industrial propicia o desenvolvimento de novos produtos, favorecendo a geração de empregos, o investimento em tecnologias e o aumento do leque de produtos para o mercado interno e externo.


Assessoria de Imprensa Avibras Graziela Marques

sexta-feira, 31 de março de 2017

Rússia iguala a URSS em intensidade de missões submarinas

Em 2016, a Armada russa se equiparou pela primeira vez com a União Soviética no que se refere ao número de dias de seus submarinos em operações no mar, assegurou o comandante da Marinha russa, almirante Vladimir Korolev.

No ano anterior, os nossos submarinos passaram mais de 3 mil dias cumprindo missões navais", disse Korolev na cerimônia de lançamento do submarino Kazan.
O almirante saudou este "excelente indicador", que já não se registrava desde a época soviética.
O submarino da quarta geração Kazan, do projeto Yasen-M, foi lançado à água nos Estaleiros Sevmash, segundo comunicou um correspondente da Sputnik no local do evento.
A ordem foi dada pelo diretor-geral da Sevmash, Mikhail Budnichenko, depois do que o comandante do submarino, capitão-de-mar-e-guerra Aleksandr Beketov, quebrou a garrafa de champanha contra o casco do navio.
"O submarino Kazan pertence à quarta geração de submarinos nucleares e tem caraterísticas de arquitetura conceptualmente novas", assegurou a entidade fabricante.
Segundo a Sevmash, "as mudanças se referem aos sistemas de guerra eletrônica, os equipamentos modernizados e os materiais fornecidos por fabricantes russos".
Após a cerimônia de lançamento, o Kazan terá que passar pelas provas de fábrica e de homologação.

Submarino nuclear Kazan é lançado à água

O principal submarino nuclear russo de quarta geração, Kazan, do projeto Yasen-M, foi lançado à água no Estaleiro Sevmash, relata um correspondente da Sputnik no local.

O comando para a saída do estaleiro foi dado pelo diretor-geral do Sevmash, Mikhail Budnichenko. Em seguida, o comandante do submarino, o capitão Aleksandr Beketov, quebrou uma garrafa de champanhe contra o casco da embarcação.
O submarino nuclear Kazan pertence à quarta geração de navios de propulsão nuclear e tem características completamente novas. O navio é baseado no projeto melhorado Yasen-M. As alterações dizem respeito aos sistemas de armamento radioeletrônico, equipamentos e materiais, que foram modernizados e fornecidos por fabricantes russos", relata o Sevmash.
Os submarinos nucleares multifuncionais do projeto 885M Yasen têm um deslocamento de 13,8 mil toneladas, profundidade de imersão de 520 metros, velocidade subaquática de 31 nós. A autonomia de navegação é de 100 dias. A tripulação é composta por 64 militares. Os armamentos incluem minas, torpedos de calibre de 533 milímetros, mísseis de cruzeiro Kalibr e Oniks.