segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

O Brasil pode Criar um Novo Tanque Nacional ?

Northrop Grumman E-2 Hawkeye, os "olhos e os ouvidos" da Marinha dos EUA

Bolsonaro se diz alvo de 'campanha de assassinato de reputação

O deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usou as redes sociais para se defender das recentes reportagens que acusam sua família de registrar uma evolução patrimonial suspeita ao longo dos últimos anos. Ele
O Brasil vive a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia. Chega a ser cômico, com tanto escândalo e crime dentro da política, a pauta são minhas ações lícitas. Escolheram viver no mundo da fantasia onde eu seria o mau.
- A realidade é dura para meus adversários. Precisam se conter em apontar pra mim e me chamar de bobo e feio, enquanto suas opções são bandidos, criminosos, mau caráter, corruptos, canalhas, desonestos, e por aí vai.
No domingo, a Folha de S. Paulo revelou que o patrimônio da família Bolsonaro evolui de um carro popular em 1988 para uma rede de 13 imóveis de luxo com valor estimado em R$ 15 milhões. Até 2008, o patrimônio da família era de cerca de R$ 1 milhão e eles eram donos de apenas 3 dos atuais 13 imóveis.


Bolsonaro também publicou vídeo no Facebook de 2016 em que relembra que o então procurador geral da República Rodrigo Janot mandou arquivar uma investigação sobre sua declaração de bens.
Os filhos do deputado federal também fizeram publicações sobre o assunto.

Base aérea russa na Síria repeliu ataque massivo de drones

O ministério da Defesa da Rússia informou que na noite de 6 de janeiro a base aérea de Hmeymim e a base naval em Tartus, ambas sob administração russa, repeliram um ataque massivo de drones terroristas.

"Não há vítimas nem danos ao patrimônio nas instalações militares russas", informou um comunicado do ministério da Defesa.
Dez drones estavam se aproximando da base aérea de Hmeymim e mais três da base naval de Tartus.
As divisões de interceptação eletrônica tomaram o controle de seis drones. Três destes foram pousados em um território sob controle fora da base, outros três explodiram ao entrar em contato com o solo.
Outros sete drones foram eliminados.
"Sete drones foram eliminados por sistemas de defesa anti-aérea Pantsir-S, que estão em prontidão militar 24 horas por dia", informou o órgão.
O comunicado destaca que a base aérea de Hmeymim e a base naval de Tartus continuam a funcionar normalmente.
No dia 31 de dezembro, após um ataque com morteiros realizado por terroristas, dois militares morreram na base aérea de Hmeymim na Síria.

Mísseis monstruosos' passam a proteger o litoral da Rússia

A Marinha da Rússia começou a reforçar em grande escala suas brigadas de mísseis da defesa costeira.
"Devido à criação de novas divisões de mísseis e ao rearmamento com os sistemas Bastion e Bal, estas brigadas se transformaram em verdadeiros monstros, capazes não somente de proteger o litoral, mas também de destruir objetos terrestres", assinalou a edição russa Izvestia
Para garantir uma autonomia completa na busca de objetivos, essas unidades militares foram equipadas com drones de reconhecimento mais avançados.
Entre 2017 e 2020, a Marinha russa receberá anualmente quatro sistemas de mísseis antinavio Bal e Bastion. Os militares da Marinha deixarão de usar os antigos sistemas Redut e Rubezh.
O rearmamento foi realizado em todas as regiões onde operam as forças da Marinha. Os primeiros a receber os novos sistemas foram os militares da brigada de tropas costeiras da Frota do Pacífico. Assim, os Bastions apareceram na ilha de Iturup e os Bals na ilha de Kunashir (a soberania de ambos os territórios é disputada entre a Rússia e o Japão).
A Marinha também reforçou as tropas costeiras da região de Kaliningrado. A chegada do avançado Bastion causou certa preocupação por parte dos países da OTAN, assinalou a mídia russa.
Espera-se que o rearmamento aconteça também nas brigadas das bases militares russas que serão construídas no Ártico.
No momento, a Frota do Mar Negro conta com duas brigadas de tropas costeiras. Uma é destinada para a defesa de Sevastopol e outro para a região de Krasnodar e da base militar na cidade de Novorossiysk.
Os Bastions instalados inicialmente na Crimeia, em 2016 foram transferidos para a Síria, onde esta unidade realizou ataques contra alvos terrestres de terroristas. Segundo os planos, no futuro próximo, uma nova brigada costeira será criada, perto da cidade de Anapa, que por sua vez incluirá ao menos duas divisões do Bastion.
Essas 'super-brigadas' serão capazes de realizar ataques maciços, com mísseis de cruzeiro Oniks do sistema Bastion, contra grupos navais inimigos e seguramente superarão quaisquer sistemas de defesa antimíssil do tipo Aegis", assinalou o especialista militar Dmitry Boltenkov, citado pela Izvestia.
Os navios que conseguirão sobreviver a esses ataques e se aproximar de nosso litoral, estarão sob o fogo dos mísseis Uran do sistema Bal", disse ele.
O sistema de defesa costeira Bastion, equipado com 24 mísseis antinavio, é capaz de proteger o litoral dentro de um raio de 600 quilômetros contra qualquer operação de desembarque inimiga. Quanto ao sistema de mísseis antinavio Bal, este foi projetado para controlar estradas e águas territoriais, bases navais e outras instalações e infraestruturas costeiras em áreas de provável desembarque do inimigo.
As tropas costeiras destinam-se para a proteção das frotas, tropas, população, do litoral em geral, defesa das bases navais e outros objetos importantes da Marinha instalados em terra, bem como para a destruição de navios e submarinos na zona de alcance de suas armas.

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1.700 aviões prontos para combate: tudo que você precisa saber sobre Força Aérea chinesa

A Força Aérea da China, bem como sua irmã mais nova, a Força Aérea da Marinha, usam conjuntamente em torno de 1.700 aviões de combate, inclusive os caças multifuncionais e de intercepção, bombardeiros e aeronaves de combate, calculou o jornalista Sébastien Roblin.
Somente os EUA têm mais aviões, isto é, 3.400 unidades em ação. Entretanto, a investigação publicada no portal The National Interest, revela que a China pode ter algumas classes de aeronaves pouco conhecidas no Ocidente.
Aproximadamente 33% de seus aviões de combate são caças de 2ª geração, com valor limitado para o combate com um inimigo moderno, eficazes provavelmente apenas para um ataque em grupo. Outros 28%, que incluem os bombardeiros estratégicos, é de 3ª geração. Trata-se dos aviões com capacidades mais avançados, mas também obsoletos.
Outros 38% contam com os caças de 4ª geração, que em teoria podem fazer resistência a alguns aviões da produção estadunidense, como os F-15 e F-16. Finalmente, os caças furtivos não superam 1% do número total.
Grande parte dos aviões disponíveis são "clones" das construções russas ou norte-americanas, assinala Robin. Por isso, não é difícil determinar as capacidades técnicas das aeronaves a partir dos seus originais. A China, na verdade, revela pouco as propriedades técnicas dos seus aviões, mantendo em segredo os dados sobre a maior parte da sua frota.
Não obstante, as capacidades de toda esta aviação "são somente a metade da história", afirma o investigador. Ao menos a metade da sua eficácia consiste no treinamento, na doutrina organizacional e nos "ativos de apoio a partir dos dados dos seus satélites de reconhecimento, aviões cisterna, radares terrestres e postos de comando aerotransportáveis".
O autor acredita que a China não está com pressa para substituir seus antigos aviões por outros mais modernos. Segundo Roblin, as principais aquisições estão sendo adiadas até que a indústria de aviação chinesa suavize os defeitos da quarta geração das suas aeronaves e esteja pronta para a produção em série de caças furtivos.
'Ataque de clones' adiado por décadas
O design mais antigo disponível datado no ano de 1950, "quando a União Soviética e a China comunista eram as melhores companheiras". Naquela época, Moscou transferiu muitos tanques e aviões para Pequim, juntamente com toda a tecnologia.
Uma das primeiras aeronaves fabricadas na China foi a J-6, um clone do MiG-19 supersônico. Pequim construiu milhares desses aviões e quase todos, com algumas exceções, já foram removidos. Quase 150 unidades de sua modificação redesenhada estão em serviço para realizar ataques terrestres, por exemplo, o Nanchang Q-5. Estes já estão equipados com munições de precisão guiadas.
Apesar das dificuldades nas relações russo-chinesas no final da década de 1950, em 1962 a URSS ofereceu mais uma dúzia de novos caças MiG-21 à China como parte de uma iniciativa de reconciliação. Pequim rejeitou a oferta, mas ficou com os protótipos, que foram submetidos à pesquisa de engenharia. Assim, apareceu o Chengdu J-7, mais robusto, mas também mais pesado que o original.
Sua produção começou lentamente "devido ao caos da Revolução Cultural", mas entre 1978 e 2013 as fábricas chinesas construíram milhares de unidades de diferentes variantes desses caças com a fuselagem em forma de lápis. Cerca de 400 aviões desse tipo ainda fazem parte da aviação naval e terrestre do país.
Em vez de descartar os J-7 com a chegada do novo milênio, a China se dedicou a mantê-los atualizados. Em 2004, a modificação J-7G recebeu um radar Doppler israelense com alcance de 60 quilômetros. Ademais, também foram melhorados seus mísseis e introduzida uma cabine de cristal digital.
Outro clone da era soviética é o Xian H-6, um bombardeiro estratégico de dois motores desenvolvido a partir do Tu-16 da década de 1950.
Embora este fosse menos capaz que os bombardeiros Boeing B-52 ou Tupolev Tu-95, o H-6K ainda continua relevante porque pode lançar mísseis de cruzeiro pesados de longo alcance contra os alvos navais ou terrestres a distância de até 6.500 quilômetros sem entrar na área da defesa aérea inimiga.
Originalmente, o Xian tinha a missão de transportar as armas nucleares, mas a Força Aérea chinesa parece não estar mais interessada neste papel. Relata-se, ademais, que Pequim estará desenvolvendo um novo bombardeiro estratégico dessa família, o H-20, mas ainda há pouca informação sobre ele.
Inovações domésticas
A China começou a desenvolver as aeronaves com seu próprio design em meados da década de 1960, mas a estreia destes não ocorreu até 1979, quando o avião interceptor supersônico Shenyang J-8 decolou pela primeira vez. Este era capaz de alcançar a velocidade de Mach 2.2, embora lhe faltassem a aviônica moderna e a capacidade de manobra. Hoje em dia, 150 unidades da sua versão modernizada, o J-8II, ainda estão em serviço.
Na opinião do jornalista, este avião representa uma plataforma de armas rápida, mas pesada, algo semelhante ao US F-4 Phantom estadunidense.
Duzentas aeronaves Xian JH-7, conhecidas como "leopardos voadores", entraram em serviço em 1992. Eles são potentes bombardeiros navais que podem transportar até 9 toneladas de bombas a uma velocidade máxima de Mach 1,75. Quando estes evitam um verdadeiro combate aéreo, têm uma enorme capacidade destrutiva.
O Chengdu J-10, por outro lado, é um análogo chinês do F-16 Fighting Falcon, caça multifuncional muito manobrável com a aviônica de alta qualidade, o que compensa a instabilidade aerodinâmica da sua fuselagem.
Atualmente, sua fabricação depende do fornecimento de turbojatos russos AL-31F. Alguns de seus dispositivos são genuinamente modernos, como os sistemas avançados de busca e escolta por raios infravermelhos e um radar AESA da última geração, que nem todos os F-16 possuem.
No entanto, entre as 250 unidades fabricadas, houve muitas envolvidas em acidentes fatais, possivelmente relacionados com alguns problemas no sistema de controle eletrônico.
Solução transcendental
Nos piores momentos para a economia russa, após o colapso da URSS, os chineses apelaram ao seu vizinho do norte para adquirir os mais modernos caças da época, Sukhoi Su-27. A decisão de vender vários deles foi transcendental, diz o autor. Agora, uma família extensa de aeronaves derivadas deste modelo, comparáveis com o F-15 Eagel, "constitui o núcleo da moderna Força Aérea da China".
Depois de importar o lote inicial dos aviões Su-27, Pequim comprou uma licença para construir sua própria cópia, o Shenyang J-11, e então começou a construir independentemente dois modelos mais avançados, o J-11B e J-11D.
Moscou, por sua vez, ficou irritada com o fato, mas ainda vendeu 76 unidades do caça Su-30 modernizado (designado Flanker na OTAN) para a China. Esses análogos do F-15E Strike Eagle destinados para um ataque naval e terrestre também serviram como inspiração para designers chineses.
Assim, eles fizeram seu próprio modelo derivado: o Shenyang J-16 (Red Eagle), que possui um radar AESA, e Shenyang J-15 Flying Shark, um caça adaptado para porta-aviões. Cerca de vinte dessas unidades estão atualmente implantadas no convés do navio chinês Liaoning. Mais tarde, veio também o J-16D, aeronave de contramedidas eletrônicas.
Os derivados chineses dos aviões Sukhoi pertencem, em teoria, à 4ª geração, como os F-15 e os F-16. Sua principal vulnerabilidade é o seu turbopropulsor de produção nacional WS-10, que sofreu problemas de manutenção e não produziu impulso suficiente. A tecnologia do motor a jato ainda hoje é a principal limitação deste avião de combate chinês. Roblin não exclui que Pequim irá comprar novamente turbojatos russos para resolver o problema.
Avanços furtivos
Em um período de tempo incrivelmente curto, a China desenvolveu dois modelos diferentes de caçadores furtivos. Vinte aeronaves Chengdu J-20 foram encomendadas em 2017. Trata-se de um grande bimotor com velocidade e alcance otimizados, bem como a capacidade de carregar armas pesadas, porém, em detrimento da capacidade de manobra.
Enquanto isso, o Shenyang J-31, que no momento tem apenas dois protótipos construídos, é menor e representa uma remodelação do F-35 com dois motores americanos. Possivelmente, a corporação fabricante usou para a construção os designs "hackeados" dos computadores da empresa Lockheed Martin.
Os EUA temem, por sua vez, que os designers chineses tenham desenvolvido uma aerodinâmica superior em comparação com seus originais, inclusive as tecnologias que permitem decolar ou aterrissar verticalmente.
O projeto J-31 pode ser usado para porta-aviões do tipo 002 e também como alternativa às exportações do caça F-35 com um preço muito mais baixo.

A Austrália advertiu que arrisca o mundo "Mad Max" sem reserva estratégica de combustível

"A Austrália dificilmente pode durar dezenove dias em uma crise", é a avaliação condenatória de especialistas que examinam o atual sistema de reservas de combustível do país.
O debate sobre as reservas estratégicas de combustível da Austrália foi levado à frente do público pelo major-general aposentado Jim Molan. O ex-oficial do exército, que serviu como oficial sênior de operações para as forças da coalizão durante a campanha do Iraque, logo será ocupado no parlamento federal depois de ser nomeado para o Senado na sequência da saga de cidadania em curso.
Em um claro aviso ao governo e aos funcionários de defesa, Molan informou que a Austrália era "quase única em todo o mundo em [não ter] uma reserva estratégica de combustível com mandato do governo", enfatizando que "você pode ter todo o equipamento fantástico que este governo está construindo e comprando, mas se você não tiver combustível ... para eles, então temos uma descontinuidade no centro da nossa estratégia ".
A questão das reservas de combustível tem estado em pano de fundo nos últimos anos na política australiana após o desmantelamento das últimas refinarias de petróleo do país, que tornaram a Austrália dependente exclusivamente do combustível importado.
Escrevendo em 2015, pouco depois de as últimas refinarias terem sido derrubadas, o ex-vice-marechal do ar RAAF John Blackburn identificou que o sistema existente de reservas de combustível dificilmente duraria semanas antes de ser esgotado se as linhas marítimas da Austrália fossem bloqueadas por terrorismo, desastre natural ou um surto de conflito em áreas como o Mar da China Meridional.
Esta avaliação foi apoiada pelo analista sênior do Instituto Australiano de Política Estratégica, Dr. Malcolm Davis, que disse que o aviso de Molan era "absolutamente verdadeiro" e destacou os riscos que representa quando a Austrália não toma a sério sua segurança energética.
Falando para notícias, Davis advertiu que as reservas de combustível da Austrália durarão "vinte dias na melhor das hipóteses" se os suprimentos fossem cortados, criando um mundo "Mad Max" onde a economia e a sociedade se esforçariam para correr como normal.
"É como eletricidade - tudo depende do combustível para fazer uma economia funcionar. É muito grave ", afirmou Davis, afirmando que a Austrália estava agora em uma" situação perigosa "após a negligência dos governos de ambos os lados.
"Os analistas militares estão alertando constantemente durante anos e simplesmente ignoram", concluiu.
Rejeitando o aviso de Molan, o ministro da indústria junior, Craig Laundy, informou a imprensa de que a situação estava sob controle e que o futuro senador seria levado a acordo sobre as medidas do governo pelo ministro da Defesa, uma vez que jurou.
Os riscos potenciais da dependência da Austrália das importações de combustíveis, particularmente com ameaças para as vias marítimas no Mar da China Meridional, foram identificados no Livro Branco de Defesa de 2016.
Em resposta, a Royal Australian Navy realizou o Exercício Indo-Pacific Endeavour no ano passado, implantando sua maior força-tarefa naval em anos para reforçar a cooperação de segurança regional em torno de rotas de transporte cruciais.
Fonte ,,ukdefencejournal.org.uk

domingo, 7 de janeiro de 2018

Poderia a Rússia deixar EUA sem Internet ao cortar cabos de comunicação no Atlântico?

Um portal on-line prognosticou uma situação em que a Rússia atacaria os cabos de Internet colocados no fundo dos oceanos. O artigo foi publicado em meio às declarações do comando da OTAN sobre os riscos criados pelas atividades dos submarinos russos.

Ao longo de muitos anos, os altos oficiais da Marinha dos EUA têm avisado sobre as consequências catastróficas que se criariam na sequência de um provável ataque dos navios russos contra os cabos de Internet, assinala o portal Wired.
Esta opinião tem sido compartilhada por seus colegas britânicos, que asseguram que tal ataque acarretaria em uma falência financeira para o país.
Além disso, a OTAN planeja restaurar um posto de comando da época da Guerra Fria, com o objetivo de defender as comunicações subaquáticas das ações hostis de Moscou, destaca o portal.
Entretanto, os autores frisam que os militares ocidentais exageram muito sobre o perigo. Cada dia, um dos 428 cabos existentes no mundo fica danificado. Na maioria dos casos, a causa são terremotos ou âncoras de navios. Porém, os internautas nem reparam nas rupturas, pois os dados são automaticamente redirecionados para outras linhas.
Por isso, assegura a edição, caso os submarinos russos cortem vários cabos no Atlântico, isto não prejudicará muito o funcionamento da rede. Mesmo se a Rússia romper todos os cabos neste oceano, o tráfego ainda pode ser redirecionado para os cabos do Pacífico.
Além disso, se a Rússia conseguir, de algum modo milagroso, deixar os EUA completamente sem Internet, os americanos poderão usar os cabos terrestres para criar a rede de comunicações dentro do seu país, resume a edição.
Mais cedo, os especialistas russos chamaram de fantasiosas as frases sobre a intenção russa de danificar os cabos no Atlântico. O especialista em assuntos militares, editor-chefe da revista Arsenal Otechestva, Viktor Murakhovsky, afirmou que Moscou tem uma oportunidade teórica de romper as comunicações subaquáticas no oceano Atlântico, porém, sua realização não passa de fruto da imaginação do Estado-Maior do exército britânico.
O porta-voz da embaixada russa no Reino Unido, por sua vez, assinalou que as declarações dos militares britânicos em relação a esta alegada "ameaça" são um pretexto para aumentar o orçamento militar.

Um olhar para navios britânicos na frota brasileira

A venda do HMS Ocean à marinha do Brasil é mais um casco britânico que vai servir sob a bandeira brasileira, juntando-se a suas irmãs que já fazem parte dessa força naval.
Depois de crescer a especulação no Brasil e na Grã-Bretanha, confirmou-se que o transportador de helicópteros britânico HMS Ocean está sendo vendido para o Brasil por cerca de £ 84 milhões. Após o desmantelamento da Royal Navy na primavera de 2018, ela realizará alguns meses de manutenção na Grã-Bretanha e deverá deixar o Rio de Janeiro até o final do mesmo ano para ser comissionado e totalmente operacional sob comando brasileiro até 2020.
O navio se juntará a outros antigos cascos britânicos, pois toda a força de fragata de oito navios da Marinha do Brasil (BN) é formada por antigos navios britânicos ou projetada e construída por um estaleiro britânico para ser vendido no exterior. Duas fragatas tipo 22 estão em serviço ativo no BN, antigo HMS Battleaxe e HMS Broadsword. Outros tipos 22, HMS Brilliant e HMS Brazen também foram vendidos ao Brasil na década de 1990 e desmantelados em 2012 e 2015, respectivamente, e HMS Brazen foi atingido como alvo em julho de 2017 durante a Operação Missilex 2017 realizada pela Marinha do Brasil.
As restantes seis fragatas em serviço ativo foram construídas e projetadas pelo estaleiro britânico Vosper Thorneycroft (VT) na década de 1970. Nomeado classe Niterói , os navios eram o maior de muitos navios construídos pela VT para a Royal Navy e compradores estrangeiros. Os seis navios foram divididos em duas categorias: quatro navios seriam para a Guerra Anti-Submarino (ASW) e dois para uso geral (GP). Dois dos ASW e ambos os cascos de GP seriam construídos no Reino Unido e o ASW restante foi construído no Brasil com a assistência da VT. Eventualmente, um sétimo navio foi feito para se tornar a unidade de treinamento primário da Marinha do Brasil, não equipado com sensores ou armas; chamado simplesmente como 'Brasil', o navio recebe oficiais em treinamento da Marinha Mercante e Academias Navais Brasileiras.
As capacidades anfíbias centrais da BN contam com quatro navios: um antigo navio de desembarque de tanques da classe Newport comprado nos Estados Unidos em 2000, uma doca de plataforma de aterrissagem francesa da classe Foundre que foi vendida para o Brasil em 2015 por € 80 milhões; um valor que inclui peças sobressalentes, lançadores de mísseis para o míssil Mistral, embarcações de desembarque e treinamento. Atualmente ela atua no BN como um navio anfíbio polivalente.
Os outros dois navios são a British Round Table-class, também conhecida como a classe Sir Lancelot, designados como logística do navio de desembarque (LSL), foram construídos para a Grã-Bretanha e serviram sob a Royal Fleet Auxiliary (RFA), e um outro casco foi encomendado para a Royal Australian Navy. RFA Sir Galahad foi um dos muitos navios da RFA que viu o serviço na Guerra das Malvinas. Em 8 de junho de 1982, Sir Galahad estava se preparando para descarregar pessoal dos Guardas galesas em Port Pleasant, ao lado de RFA Sir Tristram, quando foi atacada por três Skyhawks A-4, o navio foi atingido por duas ou três bombas e acendia-se. Em um dos piores contratempos da guerra para o Reino Unido, 48 tripulantes e soldados perderam a vida. Um substituto entrou em serviço em 1988, carregando o mesmo número e nome da galáxia, este foi um dos navios que foram posteriormente vendidos à Marinha do Brasil em 2007; O outro era Sir Bedivere, o primeiro navio da classe.
Quando se trata de navios de patrulha responsáveis ​​pelas tarefas de segurança e aplicação da lei marítima do litoral brasileiro e grandes rios tão característicos do país - o rio Amazonas, por exemplo - a Grã-Bretanha forneceu recentemente ao Brasil o patrulheiro offshore da Amazônia (OPV ), também considerado como 'Light Corvette'. A classe amazônica inicialmente deveria ser parte da Força de Defesa de Trinidad e Tobago quando o contrato foi cancelado pelo governo de Trinidad e Tobago em 2010, os navios foram adquiridos pela Marinha do Brasil em 2012.
Ordenado inicialmente por Vosper Thorneycroft, seu braço de construção naval se fundiu com a BAE Systems em 2008, e eventualmente vendeu os navios para o Brasil. A venda de £ 133 milhões de três navios, com base no OPV da classe River, servindo na Royal Navy, foi confirmada em janeiro de 2012 e o primeiro navio foi contratado na Marinha do Brasil em 29 de junho em Portsmouth. Com mais de 2.000 tons, os navios são os maiores cascos do país responsáveis ​​pela patrulha costeira entre os 34 navios que possuem o mesmo dever.
A presença britânica nas fileiras da Marinha do Brasil também inclui o Minesweeper de classe hidrográfica construído para a Royal Navy na década de 1980. Onze desses navios foram designados para vários Royal Naval Reserve (RNR) no Reino Unido e HMS Blackwater entrou em serviço com a Royal Navy. Após a redução da defesa, quando o papel da RNR estava em análise, a classe inteira foi retirada do serviço RNR em 1993. Posteriormente, quatro navios foram designados para o Esquadrão da Irlanda do Norte, para a patrulha de vias navegáveis ​​e apoio futuro ao Exército britânico. Eventualmente, toda a classe do rio de dragadeira de minas foi vendida para as marinhas do Brasil, Bangladesh e Guiana. Em 1998, o Brasil adquiriu sete embarcações e quatro estão em serviço ativo como parte da frota de patrulhas. Os outros três foram equipados para acomodar o desejo da Marinha do Brasil por embarcações de pesquisa Oceanográfica;
Como resultado, cerca de 20 navios da Marinha do Brasil serviram sob a bandeira britânica ou foram desenhados pela Grã-Bretanha e vendidos ao Brasil depois. O HMS Ocean está pronto para se juntar a uma frota de vinte navios britânicos sob as cores brasileiras e pode servir bem as demandas brasileiras nas próximas décadas. Ela irá substituir um avião de aviação francês em rápido envelhecimento, agora conhecido como São Paulo . Este porta-aviões é uma antiga classe de Clemenceau , construída pelos franceses na década de 1950 e comprada pelo Brasil em 2000. No entanto, desde 2004, quando uma explosão e posterior incêndio quebraram a bordo, o São Paulotem sofrido problemas técnicos e nunca conseguiu operar adequadamente por períodos prolongados. De acordo com a Marinha do Brasil, ela foi desmobilizada em fevereiro de 2017, e seu desmantelamento é devido ao aumento dos custos de novos reparos.
As relações entre o Brasil e o Reino Unido são amigáveis ​​e duradouras. A única questão sensível é a reivindicação argentina sobre as Malvinas, a Geórgia do Sul e as Ilhas Sandwich que o governo brasileiro oficialmente apoia. Apesar disso, o Brasil tem sido um parceiro britânico em muitos aspectos; Quando a marinha precisa de substituições, a Marinha Real da Grã-Bretanha e o know-how são sempre muito estimados, a compra do HMS Ocean exemplifica a valorização brasileira dos recursos navais britânicos e mostra os links de defesa que os dois países têm.
Além disso, mesmo apoiando oficialmente a Argentina, o Brasil é uma nação amigável na América do Sul que está disposta a cooperar com a Grã-Bretanha em muitas questões diplomáticas e comerciais - incluindo um futuro acordo comercial - indo além das reivindicações territoriais argentinas. Sinalizando que as futuras relações entre o Brasil ea Grã-Bretanha têm um potencial único para ser uma fonte de perspectivas positivas para ambas as nações.
 Fonte ukdefencejournal.org.uk