quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coreia do Sul e EUA encerram exercícios militares de alerta a Pyongyang

Seul, 28 jul (EFE).- Coreia do Sul e Estados Unidos encerraram nesta quarta-feira sem incidentes uma rodada de quatro dias de exercícios militares conjuntos no Mar do Japão, destinados a mostrar ao regime comunista da Coreia do Norte o poderio militar dos dois aliados.




As atividades aéreas e navais, iniciadas no domingo sob o nome de Espírito Invencível, foram uma resposta ao afundamento em março da corveta sul-coreana "Cheonan", que tirou a vida de 46 marinheiros sul-coreanos.



Uma equipe internacional de investigadores financiada por Seul atribuiu o afundamento a um torpedo norte-coreano, mas Pyongyang nega envolvimento no caso.



As manobras militares foram as maiores realizadas na península coreana em três décadas e as primeiras de uma série que EUA e Coreia do Sul organizarão mensalmente até finais deste ano.



Segundo fontes militares sul-coreanas, os próximos exercícios conjuntos serão promovidos em meados de setembro no Mar Amarelo.



A Coreia do Norte criticou severamente essas manobras e ameaçou utilizar seu poder de dissuasão nuclear em represália, mas nenhum tipo de incidente foi registrado.



A operação conjunta de quatro dias contou com a mobilização do porta-aviões americano "George Washington", 20 navios de guerra, 200 aviões de combate e 8 mil soldados.



O "George Washington" é uma enorme embarcação com 330 metros de comprimento e capacidade para transportar 97 mil toneladas, cuja presença no litoral sul-coreano refletiu o compromisso de Washington em defesa de Seul diante de qualquer eventual ataque norte-coreano.



Nas manobras também participaram pela primeira vez aviões de combate F-22 Raptor, os caças mais avançados do mundo. Essas aeronaves teriam capacidade de alcançar, em meia hora desde a decolagem, as instalações nucleares norte-coreanas de Yongbyon.



A Coreia do Sul, por sua vez, mobilizou o porta-aviões "Dokdo", de 14 mil toneladas, o submarino "Son Won-il", de 1,8 mil toneladas, e vários caças de combate F-15K, entre outros.



As operações se concentraram principalmente em exercícios submarinos, que incluíram a detecção de aparelhos norte-coreanos, a simulação de torpedos e de ofensiva contra forças navais de Pyongyang.



Também foram realizadas manobras de treino para transportar combustível e outras provisões via mar e ar, em uma situação de suposta ameaça.



Com esses exercícios, Seul e Washington quiseram enviar uma taxativa mensagem a Pyongyang para que se abstenha de novas provocações similares ao afundamento do "Cheonan", ocorrido em 26 de março, e mostrar, ao mesmo tempo, a forte aliança existente entre os dois países.



As manobras se realizaram depois de a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciar na semana passada, em Seul, novas sanções contra a Coreia do Norte em resposta ao afundamento da corveta sul-coreana.



Está previsto que o assessor especial para Controle de Armas e Não-Proliferação dos EUA, Robert Einhorn, se reúna na próxima segunda-feira em Seul com as autoridades sul-coreanas para discutir este tema.



As duas Coreias se encontram tecnicamente em estado de guerra, já que, após o fim da Guerra da Coreia, em 1953, apenas um armistício foi assinado, mas nunca um tratado de paz.



Atualmente, 28,5 mil soldados americanos estão mobilizados em território sul-coreano, como forma de dissuasão perante eventuais provocações norte-coreanas.



Embora em princípio estivesse previsto que as manobras concluídas hoje seriam realizadas em águas do Mar Amarelo, entre a península coreana e a China, os protestos de Pequim fizeram com que Seul e Washington mudassem o local para a costa oriental.



Alguns analistas sul-coreanos indicam que as manobras criaram desavenças entre EUA e China e que a península coreana viverá um tempo sob estado de tensão.

terça-feira, 27 de julho de 2010

CAÇAS AVANÇADOS HIPERSÔNICOS

Serão projetados e construídos no País CAÇAS AVANÇADOS HIPERSÔNICOS MULTIFUNÇÃO BIPOSTOS com capacidade de controle aeroespacial continental e de atuação flexível de ataque estratégico inter-continental para pronta resposta, com as FORÇAS INTEGRADAS operando com enlace em redes.




Como não faz mais sentido desenvolver-se aeronaves de 5ª Geração, como os NOVOS F/A-22 Raptor e F-35 Lightning II (JSF) dos EUA, todos os esforços de PD&I estarão voltados para a revolucionária 6ª Geração, que, certamente, representará o advento dos HIPERSÔNICOS (tripulados ou não), com materiais e processos certamente advindos da NANOTECNOLOGIA
Mas o grande desafio será conseguir isso com a aplicação da NANOTECNOLOGIA. Materiais Nanoestruturados poderão ser 100 vezes mais fortes, enquanto mais leves, e mais resistentes a altas temperaturas que o aço e outros materiais conhecidos. Em nossa simulação, os materiais dos CAÇAS AVANÇADOS terão sua força e resistência aumentada em 3 vezes, do mesmo modo que seu Nano-Combustível.





Em dezembro de 2003, foi divulgado que o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), pertencente ao CTA, pela primeira vez no mundo, conseguiu colocar em prática a teoria da redução do arrasto de um veículo (avião ou foguete) hipersônico por radiação eletromagnética, utilizando-se o LASER como fonte de energia.



Tal avanço com propulsão a laser foi reconhecido pela USAF e foi obtido no TÚNEL DE VENTO HIPERSÔNICO (T2) do CTA. Desde então, a FAB e a USAF passaram a atuar em convênio neste incrível projeto. Novos grandes avanços são aguardados desde 2007, com o recém-inaugurado TÚNEL DE VENTO HIPERSÔNICO PULSADO (T3).

A nave brasileira com a tecnologia de propulsão com ar aspirado já existe no papel. Batizada de 14-X, ela deve voar até o ano 2012. Trata-se de óbvia referência ao 14-Bis, primeiro avião da história.





O Brasil, através do CTA, da indústria nacional, poderá, antes disso e já a partir de 2008, acompanhando e perseguindo os desenvolvimentos científicos e tecnológicos mundiais INOVADORES da atualidade, dar início ao Projeto Nacional de família de CAÇAS AVANÇADOS HIPERSÔNICOS de 6ª Geração.



Essa família será desenvolvida em dois níveis de alcance, longo e médio, dentro do parâmetro básico de Hipersônico com RBCC Rocket-Base Combined-Cycle), um SCRAMJET (2) (contração de Supersonic Combustion Ramjet) com FOGUETES encaixados.



O primeiro protótipo do motor SCRAMJET brasileiro da FAB já está pronto no CTA e vem sendo testado desde setembro de 2006.




Um provável combustível a ser utilizado será o metano líquido, ou a propulsão a laser com grande redução de arrasto proporcionando estruturas muito mais leves.




Terá desenho aero-termodinâmico com gerenciamento térmico e formato multifacetado curvo de estrutura larga e leve, AURORA


Toda a parte dianteira inferior do aparelho aspira o ar enquanto a traseira inferior faz sua exaustão. Seu armamento será todo interno, inclusive ASAT de alta energia. Enfim, serão trabalhadas as principais tendências futuras (pdf) em armamentos, sensores e sistemas.




Serão desenvolvidos em 2 níveis de alcance :




LA - LONGO ALCANCE (F-1) - Alcance de

10.000 km +. Velocidade máxima de Mach 10.

Altitude máxima de 45.000 m. Emprego Estratégico /

Tático.




MA - MÉDIO ALCANCE (F-2) - Alcance de

5.000 km +. Velocidade máxima de Mach 6.

Altitude máxima de 40.000 m. Emprego Tático.





O CAÇA AVANÇADO HIPERSÔNICO contará com a tecnologia de FURTIVIDADE ATIVA e de proteção por ESCUDO DE PLASMA, que absorve as ondas eletromagnéticas do radar inimigo.




Sua altitude máxima entre 40.000 e 45.000 metros torna-o imune a qualquer sistema de mísseis da atualidade, pois o SAM mais capaz atinge 35.000 m de altitude.

Para chegar-se ao CAÇA AVANÇADO HIPERSÔNICO LA - F-1, próprio para cenários de alta intensidade, e com alcance acima de 10.000 km (raio de ação de 4.750 km+), será muito mais interessante trabalhar-se conjuntamente com Rússia, China e Índia, dividindo-se custos e partilhando-se novas tecnologias.






O avanço proporcionado pelo CAÇA AVANÇADO LA será tão forte que tornará obsoleto até mesmo os atuais AWACS, pois sua operação com data link trará enorme vantagem em qualquer frente por uma força primária de combate em rede (networked), tornando-a mais empregável, letal e com maior chance de sobrevivência.





Somente ele terá uma inédita ARMA DE PLASMA - PBW. Sabe-se que um hipersônico pode capturar o plasma que se forma naturalmente em torno de sua fuselagem, quando voa a Mach 8. Este plasma será então redirigido novamente por um sistema interno e será usado como arma.





O LA será o próprio C4SITAR. Um avião hipersônico voa a pelo menos MACH 5 (6.130 km/h), iniciando-se em Mach 4. O LA voará a uma velocidade máxima de Mach 10.

Ministro da Defesa também cobrou satélite para defesa da Amazônia

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, classificou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) como “assimétrico”, se referindo ao tratamento diferenciado dado às potências nucleares no documento. A declaração foi feita nesta terça-feira (27) durante palestra na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre nesta semana em Natal.


Segundo ele, o acordo atrapalhou o desenvolvimento de tecnologias nucleares pacíficas em países que não tinham bomba atômica na época da assinatura do documento.

“Nós tivemos um aumento dos armamentos nucleares e uma não-capacitação dos países necessária para o desenvolvimento da tecnologia nuclear para energia, propulsão nuclear de submarinos, agricultura e saúde”, afirmou o ministro



Jobim voltou a afirmar que é contra a assinatura do protocolo adicional do TNP, que estabelece mais poder de fiscalização à ONU para a visita de instalações do país. “O Ministério da Defesa se opõe a assinatura do protocolo adicional, pois ele significa ingerências externas”, afirmou.



O TNP entrou em vigor em 1970 para evitar uma possível guerra nuclear, e proíbe países que não tinham bombas atômicas na época a desenvolvê-las. O Brasil é signatário desde setembro de 1998.

Durante sua palestra, o ministro defendeu desenvolvimento de satélites brasileiros para o monitoramento das fronteiras da Amazônia e da faixa litorânea brasileira – chamada pelos militares de “Amazônia Azul”.




“[O desenvolvimento de satélites] não é coisa de apenas uma geração, e nós não estamos trabalhando”, afirmou o ministro em palestra durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre nesta semana em Natal.



Atualmente, o Brasil tem apenas dois tipos de satélite em órbita, operados por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um deles, em parceria com a China, leva câmeras para fotografar a superfície do planeta. O outro captura informações ambientais, como quantidade de chuvas e regime dos rios.



Conheça a estrutura do Programa Espacial Brasileiro

Segundo o ministro, uma das necessidades mais fortes da defesa é ter um satélite geoestacionário (que se mantém sempre na mesma posição em relação ao planeta) para fazer o controle do espaço aereo.

Em sua conferência, Jobim também se disse favorável a aumentar as pesquisas brasileiras na Antártida. Segundo ele, o país não tem pretensões de obter direito a trechos do território antártico – ao contrário dos vizinhos Chile e Argentina –, e a presença de pequisadores reforçaria a ideia de usar o continente apenas para fins científicos.



FONTE: G1

segunda-feira, 26 de julho de 2010

CLA lança hoje um protótipo de foguete para treinamento básico

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realiza, na tarde de hoje, o lançamento do Foguete de Treinamento Básico (FTB), um protótipo de pequeno porte para treinamento do sistema operacional e das equipes responsáveis por operações deste porte no CLA. O lançamento integra a missão Fogtrein I-2010, que teve início no dia 19 de julho, vai se estender até o dia 6 de agosto e inclui o novo lançamento de um foguete de nível intermediário.


Além de hoje, o CLA terá ainda outro lançamento, segunda-feira, dia 2. A operação tem como finalidade o treinamento operacional do CLA, como sistemas de lançamento, monitoramento e rastreio do protótipo e de recursos humanos. A atividade integra o conjunto de ações para preparar o Centro de Alcântara para lançamentos de foguetes de grande porte, a exemplo do Cyclone-4, previsto para 2011 e do VLS, cuja previsão é para meados de 2012.



O FTB é um foguete de mono-estágio, não guiado, com 3,05m de comprimento, pesando 67,8 kgf , incluindo 20,7 kgf de carga útil. Seu motor propulsor é carregado com propelente sólido (combustível sólido), com uma fase de decolagem de 4 segundos, alcançando mais de 30 km de altura e caindo em alto mar a mais de 16km da costa. Nesse vôo, os foguetes não estarão levando carga útil científica, apenas tecnológica, além instrumentos para acompanhamento das Estações de Telemedidas, preparando assim as equipagens para os próximos lançamentos.



As condições favoráveis para o lançamento são de ventos de superfície igual ou menor de 10m/s e chuvas moderadas menor ou igual a 10mm/h. Nesse vôo, os foguetes não estarão levando carga útil científica, apenas tecnológica, além de instrumentos para acompanhamento das Estações de Telemedidas, preparando assim as equipagens para os próximos lançamentos.



Todas as medidas de segurança também são tomadas prevenindo qualquer hipótese de acidente, já que toda a área marítima e aérea são interditadas, além dos sobrevôos de esclarecimento de área pela aeronave P-95 - Bandeirante Patrulha, do 3º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação, Esquadrão Netuno.

Valeparaibano - Torre do VLS está em fase final de construção

A estrutura da nova TMI (Torre Móvel de Integração) do Centro de Lançamento de Alcântara (MA) está praticamente concluída e deve ser inaugurada em novembro deste ano, sete anos após o acidente que destruiu a primeira torre e que deixou saldo de 21 mortos.




A nova torre de lançamento do foguete espacial brasileiro VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite) foi aperfeiçoada e contempla equipamentos de segurança que não existiam na versão anterior, que derreteu na explosão ocorrida em 2003.



O projeto da nova estrutura foi revisto e redesenhado no IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), em São José dos Campos, responsável também pelo desenvolvimento do foguete espacial.



"A nova torre ganhou mais segurança e operacionalidade", disse o brigadeiro Francisco Pantoja, diretor do IAE.



Ele destacou que um dos méritos do empreendimento é que todo o projeto, inclusive a implantação dos equipamentos eletrônicos, mecânicos e de automação do sistema, está sendo executado pela indústria nacional.



O investimento na construção do complexo espacial é de cerca de R$ 44,1 milhões e o projeto é executado pelo consórcio Jaraguá/Levitta. As obras começaram em junho do ano passado. Destaque.



Um dos destaques da configuração da nova TMI é justamente a Torre e Túnel de Escape acoplados ao equipamento principal, que possibilitam evacuação com segurança em caso de eventual acidente. Trata-se de uma torre de concreto ligada a um túnel de escape subterrâneo que dá acesso a uma área distante da TMI e dos gases do VLS.



Completam o novo complexo outras instalações de apoio e a sala de lançamento. Características.



De acordo com o engenheiro Valderci Giacomelli, gerente do projeto, a nova torre de lançamento mede 33 metros de altura, o equivalente a um edifício de nove andares, dez metros de largura, 13 metros de comprimento e pesa 380 toneladas.



A torre de escape possui 23 metros de altura.



A partir de novembro, terão início os testes do complexo.



Torre



A nova Torre de Lançamento do VLS-1, em Alcântara (MA), é toda em estrutura de aço e pesa 380 toneladas



Projeto



O projeto foi desenvolvido no Instituto de Aeronáutica e Espaço, vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José



Atraso



As obras de construção do equipamento sofreu atraso de pelo menos dois anos por causa de pendências judiciais na contratação da obra



Conclusão



A obra foi iniciada em 2009 e deve ser concluída este ano

Novas encomendas bilionárias de jatos e aviões militares tiram do ar o fantasma

Espécie de Woodstock da aviação, o Show Aéreo de Farnborough é uma das maiores vitrines e balcões de negócios para a indústria aeronáutica mundial. A 47ª edição do encontro, realizada entre 19 e 25 de julho, parecia fadada a ser uma festa sem samba.




Ao passear pelo gigante espaço de exposições a céu aberto num aeroporto a 50 quilômetros de Londres, o visitante se deparava com aeronaves enormes da Airbus e da Boeing, caças poderosos como o americano F-18 e o sueco Gripen, e shows de esquadrilhas da fumaça.

Curado e French: encomenda firme de 35 jatos Embraer 175 rende sorrisos e US$ 1,3 bilhão



Nada de avião da Embraer. Para alimentar o desânimo quanto à participação brasileira, a empresa cancelou a primeira entrevista coletiva para a imprensa que daria em solo inglês. Confinada em um chalé distante do burburinho da feira, a Embraer dava a impressão de que passaria uma semana olhando pro alto, assistindo ao show da concorrência. Mas as boas notícias vieram a jato.



Logo que abriram suas maletas na feira, os executivos da empresa revelaram o contrato de venda de duas aeronaves para a Trip Linhas Aéreas por cerca de US$ 80 milhões. Nas mesmas malas estavam os papéis que anunciavam a venda de cinco jatos 195 para a empresa Azul.



Mais US$ 211 milhões em caixa. No segundo dia de Farnborough, um sorridente Jim French, executivo-chefe da companhia britânica de aviação regional Flybe, anunciou a compra de 35 jatos Embraer 175, numa transação estimada em US$ 1,3 bilhão. E disse que quer mais.



O negócio inclui 65 opções de compra e mais 40 direitos de compra. A fatura pode chegar a US$ 4,6 bilhões. Na quarta-feira 21, foram divulgadas mais duas reservas importantes, que só irão engrossar a linha de montagem se a crise do setor aéreo sair mesmo do radar após dois anos de turbulências – nesse mercado, basta a economia esfriar para as encomendas serem suspensas.





Saito e Curado: Força Aérea Brasileira vai comprar 28 unidades do novo cargueiro militar KC-390.

O pedido vai abrir caminho para as exportações de novas aeronaves para uso militar.



A maior operadora dos jatos da Embraer, a americana Republic Airlines, prometeu levar mais 24 aeronaves Embraer 190 para o Hemisfério Norte. Se a carta de intenções virar contrato, renderá US$ 960 milhões.



A recém-nascida Air Lease, também dos Estados Unidos, reservou 15 aviões para um futuro não muito distante e mais cinco para “quem sabe um dia”. Seriam mais US$ 800 milhões. A canadense Bombardier, arquirrival da Embraer, vendeu menos na feira e deve ter ficado com inveja (veja quadro).



Entre cheques e cartas de intenção de quase US$ 7 bilhões, Frederico Curado, CEO da Embraer, achou um tempo para falar com exclusividade à DINHEIRO. Animado, ele afirma que os negócios exibidos em Farnborough indicam que o pior da crise já passou e já é possível ser otimista quanto ao futuro da empresa, que demitiu quatro mil pessoas em fevereiro de 2009 por conta da crise global.



Receio? Um só: a concorrência do país que mais cresce no mundo. “O que mais me assusta é a China. Como lá é tudo estatal, a coisa não tem a transparência de quem presta contas em bolsa, como nós e as concorrentes ocidentais”, diz Curado.



“É legítimo que o Estado invista em tecnologia e desenvolvimento, mas não que faça sabe-se lá o quê para privilegiar seus produtos”, alerta, num sinal de que as perspectivas da joint venture da Embraer com a Aviation Industry Corporation of China, em Harbin, não são boas.



Para se proteger dessa e de outras ameaças, a Embraer vem redistribuindo o percentual de vendas nas três categorias em que atua: aviação comercial, executiva e militar. Esta última, que no início da década não chegava ao segundo dígito e que no trimestre passado bateu nos 18% do faturamento, ganhou um reforço considerável em Farnborough.



Com a presença do comandante da Aeronáutica brasileira, Juniti Saito, a empresa apresentou o projeto do KC-390, avião de transporte capaz de carregar até tanques de guerra. “Quando ele entrar em operação, vai ser o grande veículo do crescimento da nossa área militar”, diz Curado.



O preço ainda não está definido, mas os similares custam cerca de US$ 90 milhões.“A Aeronáutica planeja comprar 28 unidades, o que abre o caminho para a exportação”, diz Curado. Antes de fazer as malas e voltar ao Brasil, o CEO comemorou o prêmio Inovadores do Ano, concedido pelos usuários do site Flightglobal.com à Embraer devido ao sistema fly-by-wire (manejo eletrônico) dos jatos executivos Legacy 450 e 500.



Apesar do reconhecimento tecnológico e da retomada no crescimento das vendas, Curado sabe que nunca vai ser possível ligar o piloto automático no controle da empresa. “Não tem jogo fácil. É barra pesada”, conclui.

sábado, 24 de julho de 2010

Brasil é exemplo de como lidar com Farc, diz general colombiano

DA ENVIADA A SANTA MARTA E PALOMINO (COLÔMBIA)






O general do Exército colombiano, Freddy Padilla de León, 61, chefe das Forças Armadas da Colômbia, evitou ontem fazer críticas diretas à vizinha Venezuela, e insistiu em que há cooperação militar mínima na fronteira apesar do rompimento das relações diplomáticas.



O recado à Venezuela veio em forma de elogio ao Brasil. Disse que os militares brasileiros atuam rápido para capturar integrantes das Farc para não deixar a “erva daninha” crescer. “É o que queremos que todos façamos.”




Folha – Com o anúncio da Venezuela de que suas Forças Armadas estão em “alerta máximo”, o que o sr. disse a seus homens?



Freddy Padilla – O que pedi foi prudência, prudência. Somos países irmãos e não somos ricos a ponto de não dependermos da logística do outro na fronteira. Temos de identificar bem quem é o real inimigo: as Farc.



Em maio foi preso em Manaus um integrante das Farc, e a polícia brasileira fala de uma rota de tráfico passando pela fronteira brasileira. É um problema crescente?



Leu o “Pequeno Príncipe” [de Saint-Exupéry]? Pois o personagem morava sozinho num planeta e seu trabalho diário era detectar ervas daninhas. Era difícil, porque cresciam tão rápido que dominavam o planeta. O Brasil faz isso: encontra um [membro das Farc] e imediatamente o captura, de tal modo que não irá crescer. É o que queremos que todos façamos.

IAE realiza ensaios em primeira bomba guiada nacional

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), através de sua Divisão de Aerodinâmica, trabalha nos ensaios e na análise da primeira bomba guiada brasileira, denominada SMKB, um projeto desenvolvido pela empresa nacional Britanite-BSD em parceria com a Mectron e a Força Aérea Brasileira.




O artefato militar apresentado pelas empresas brasileiras na LAAD 2009 utiliza um kit de guiagem para ser acoplado a bombas não guiadas (“bombas burras”) Mk-82 (500 lbs) e Mk-83 (1.000 lbs), podendo ser lançado a altitudes superiores a 10 km, com um alcance entre 16 e 40 km e CEP de 6 metros máximo.



O primeiro kit brasileiro de guiamento para bombas de queda livre é orientado tanto para o sistema de posicionamento GPS americano quanto para o Glonass russo, garantindo a precisão de alvo durante o dia ou à noite, nas mais adversas condições atmosféricas. Um desenvolvimento realizado pela parceira Mectron, escolhida pela expertise em sistemas de guiagem.



No projeto de cabeça de guiamento para as bombas SMKB-82 e 83 (já acopladas aos kits), uma peculiaridade garante a total independência do artefato em relação à aeronave. É o sistema de comunicação wireless, dispensando cabos e fios para a conexão, além de modificações eletrônicas que possam provocar interferências. O controle da bomba é realizado pelo próprio piloto, com um micro computador dedicado e desenvolvido pela Britanite-BSD/Mectron.



Toda futura negociação para exportação dessa nova arma passará pela autorização do governo brasileiro, por meio do Departamento de Política Nacional de Exportação de Material de Emprego Militar (PNEMEM), órgão do Comércio de Relações Exteriores.



Os estudos de integração deste armamento são realizados pelo IAE por meio de análise aeroelástica, enquanto ensaios aerodinâmicos, em túnel de vento, obtêm as propriedades aerodinâmicas que serão úteis ao controle geral do equipamento. Os ensaios de separação serão realizados pelo Grupo Especial de Ensaio em Voo (GEEV), organização militar pertencente, assim como o IAE, ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos.



Segundo Antônio Nogueira Cândido, Gerente de Suporte Comercial da Divisão Aeroespacial da empresa Britanite-BSD, a empresa parte para o desenvolvimento dessa mais alta tecnologia utilizando recursos próprios e recebendo total apoio da Força Aérea Brasileira. A FAB deverá ser o primeiro cliente de um pré-lote previsto para janeiro do próximo ano.



A unidade de Sistema de Defesa, Britanite-BSD, localizada na região metropolitana de Curitiba, será transferida para o Vale do Paraíba, em uma área capaz de oferecer maiores facilidades para esse tipo de atividade e mais próxima à mão de obra especializada do DCTA.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tunel Transônico do IAE finaliza projetos da área espacial

O Túnel Transônico Piloto (TTP) do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) finaliza, este ano, dois projetos voltados à área espacial, visando à realização de campanhas de ensaios dos veículos de sondagem de microgravidade desenvolvidos pelo instituto. Os trabalhos foram iniciados em 2008 e utilizam recursos da AEB destinados às Tecnologias Associadas ao VLS.




O desenvolvimento do projeto “Realização de Ensaios do VS-30 no Túnel Transônico Piloto do IAE” possibilitou diversos aprimoramentos nos sistemas do túnel, como a aquisição de equipamentos para auxílio nos ensaios, revisões em alguns de seus principais componentes, além da obtenção de importantes resultados técnicos.



A campanha, que teve por objetivo a obtenção de conhecimento de ensaios com veículos de sondagem visando a atender aos futuros projetos, possibilita ao TTP desenvolver, em breve, uma primeira garganta supersônica para permitir ensaios supersônicos com número de Mach 1,3, estendendo a capacidade de ensaios do túnel.



O veículo de sondagem Sonda III completo, em escala 1:20, foi montado na seção de testes do túnel localizado na Divisão de Aerodinâmica (ALA) do IAE. Os pesquisadores da ALA obtiveram resultados significativos, dentre eles, a determinação de esforços aerodinâmicos e distribuição de pressão sobre a superfície do modelo para várias configurações e atitudes. O modelo foi ensaiado em toda a faixa de velocidades disponível, desde o baixo subsônico até o escoamento transônico com número de Mach 1,0.



O segundo projeto desenvolvido pelos pesquisadores possibilitou o desenvolvimento de uma técnica inovadora e avançada. No trabalho “Implantação da Técnica Pressure Sensitive Paint no Túnel Transônico Piloto da ALA para Realização de Ensaios em Modelos de Veículos de Sondagem”, a técnica PSP, além de não intrusiva, permitiu a obtenção de medidas sobre superfícies complexas, simplificando em muito os ensaios tradicionais baseados unicamente em tomadas de pressão com passagem de tubulações pelo interior do modelo.



O PSP permite a medição da distribuição de pressões sobre a superfície dos modelos ensaiados utilizando uma fonte emissora de luz e uma câmara especial que obtém imagens representativas dos gradientes de pressão sobre a superfície.



Os principais resultados obtidos nas regiões da ogiva e nas aletas do segundo estágio do Sonda III são indicados nas figuras 3 e 4. A potencialidade e a excelente precisão dessa nova técnica podem ser analisadas no gráfico presente na figura 4, o qual demonstra a distribuição da pressão ao longo da linha traçada na figura.



As campanhas de ensaio na ALA prosseguem, agora com novas configurações dos modelos do segundo estágio e completo do Sonda III e do VS-40, levando a equipe técnica do TTP rumo ao cumprimento de seus objetivos – desenvolver, progressivamente, a capacitação necessária para a realização de diversos tipos de ensaios com os modelos dos veículos projetados pelo IAE.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

PF compra aviões não tripulados e irrita militares. FAB ameaça interceptar os voos se não tiver controle das operações

Antes de sair de férias, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu em seu gabinete o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, para uma reunião a portas fechadas. Na pauta da conversa, uma crise entre a PF e a Aeronáutica que está ameaçando a utilização das estratégicas aeronaves não tripuladas para vigilância da fronteira e combate ao crime no Brasil. Os policiais federais receberão três Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) que encomendaram de Israel e querem colocá-los em operação imediatamente. A FAB, sem pressa, exige antes o cumprimento de uma série de exigências. Oficiais ouvidos por ISTOÉ disseram que o comandante da FAB, Juniti Saito, ameaçou derrubar os Vants da PF, caso levantem voo sem autorização. Na conversa com Corrêa, Jobim deu razão à FAB e pediu ao diretor da PF que não alimentasse mais a polêmica.




Oficialmente, ninguém fala da confusão. Mas a queda de braço segue nos bastidores. Desde 2004 os militares tentam desenvolver um Vant brasileiro para o controle das fronteiras. Como ainda não há avanço, a PF decidiu comprar as três aeronaves israelenses, de um total de 14 que planeja adquirir, ao custo de R$ 8 milhões cada uma. Assim acabou provocando ciúme nos militares que, paralelamente, testavam modelos diferentes. A FAB alega que tem prerrogativa na defesa do espaço aéreo e que as aeronaves da PF não foram integradas ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, colocando em risco voos comerciais. Lógico que ninguém quer derrubar o Vant. Mas sem conhecimento do plano de voo, a FAB pode estragar uma operação da PF, diz um oficial. Ele afirma que, por voar na mesma altitude de aviões comerciais, os Vants poderiam até causar uma colisão.



No início do ano, Saito ligou para Corrêa propondo uma parceria. O diálogo não avançou, e a PF acabou não sendo convidada sequer para a apresentação do programa de Vants da FAB, no dia 10 de maio. Qualquer desconforto que tenha havido foi individual, de algumas pessoas, não entre as instituições, pondera o diretor da PF. Na tentativa de encontrar uma solução para a guerra aérea, Jobim propõe o uso compartilhado dos Vants, pois considera que a PF não teria condições de operar sozinha o complexo sistema de voo remoto. De qualquer modo, a FAB tende a perder espaço na defesa aérea das fronteiras, alerta o analista militar Nelson During, do site Defesanet. É bom os militares se acostumarem, pois não serão mais os únicos geradores de informações estratégicas, diz ele....BOM NAÕ DA PARA EN TENDER O SAITO, QUER DERRUBAR OS VANT DA PF, TA NO CAMINHO SERTO FEIS O ,QUE FAB NAÕ FAIS O RAFALE TA NESTE.. LENGA LENGA VOCES DEVERÍA TER VERGONHA DE QUERE DESPROTEGE NOSSA SOBERANIA, VAI..  DORMI ..SAITO

domingo, 18 de julho de 2010

A ESA convida a China a aderir à ISS

É estranho que um país com um programa espacial tão ambicioso e dinâmico como a China não esteja presente naquele que é o maior programa comum de exploração do Espaço que a Estação Espacial Internacional Alpha (ISS). Mas tal ausência é um facto. Não permanente, esperemos…




Recentemente, a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou que apoiaria a admissão da China ao programa internacional que mantêm a ISS. A declaração foi produzida pelo presidente da ESA em Pequim na “Global Lunar Conference”. Com efeito, a cooperação internacional no domínio da exploração do Espaço tem avançado lentamente, sendo particularmente notável o solipsismo chinês, que com raras excepções com a Rússia, permanece essencialmente isolado do resto do mundo. É por isso que a ESA está a tentar integrar na ISS a China e a Coreia do Sul (outro país com um progrma espacial ambicioso, mas nao particularmente bem sucedido)



Atualmente a ISS é operada pelos EUA, Rússia e ESA, como parceiros principais e outros 11 países como colaboradores com menor grau de investimento, como o Canadá, o Japão e o lusófono Brasil, país que recentemente enviou para a Alpha o seu primeiro astronauta.



No passado recente, a ESA ofereceu à China dados como a posição e frequência da sonda lunar SMART-1. Por seu lado, a China levará uma amostra biológica da ESA na sua missão orbital tripulada Shenzhou-VIII que será lancada em 2011. Estes sinais positivos podem prenunciar uma aceitação chinesa a este convite europeu tanto mais porque a presença na ISS da China lhe poderá dar o know-how de tecnologia (acoplagem e longas permanencias no Espaço) de que carece para a estação espacial que Pequim quer lançar em 2020.

sábado, 17 de julho de 2010

Mectron Mísseis MAR-1

O desenvolvimento do míssil anti-radar MAR-1 permitiu que a arma atualmente possua seis set ups ou modos de operação possíveis de serem empregados, estando a cargo da FAB definir quais deles serão incorporados na versão final do míssil. Os mais comuns são a busca autônoma de alvos realizada pelo próprio míssil, que automaticamente identifica todas as emissões eletromagnéticas presentes na área de operações, classificando-as em amigas ou inimigas, e apresentando-as para o piloto, para a seleção de um alvo; ou a busca por um alvo específico, selecionado dentre os existentes em uma ampla biblioteca existente na memória do míssil, atualizável a qualquer momento. O MAR-1 também possui a capacidade de prosseguir no ataque ao alvo, mesmo que este cesse suas emissões. “Podemos identificar um alvo usando satélites para fazer a triangulação de sua posição, que então repassam a informação via data-link para a aeronave, que alimenta os dados no míssil.




Mas aí fica a pergunta: quem na América Latina ou na África, nossos potenciais mercados, detém esta tecnologia de guerra centrada em redes? Não adianta colocar uma capacidade no míssil que ninguém vai usar. Isso só encarece a arma e diminui suas chances de exportação” – diz um dos engenheiros da Mectron. Perguntada se a arma possui sistema GPS para garantir precisão final no ataque, ou se possui sistema de pára-quedas para ser utilizada no modo de ataque contra alvos de oportunidade, como o ALARM britânico, a empresa disse que estes dados são ainda sigilosos. “O que podemos dizer é que o MAR-1 é uma arma de 350 kg, cheia de capacidades e que não fica nada a dever a nenhum similar estrangeiro, superando, inclusive, alguns deles. Quando o míssil entrar em operação na FAB e suas capacidades forem sendo reveladas, tenho certeza que todos ficarão muitíssimo orgulhosos da excepcional arma que construímos” – diz um funcionário da empresa. Quanto ao alcance que havia sido divulgado na imprensa especializada, que dava números de 25 km para um lançamento a 30 mil pés, a Mectron informa: “Isto está totalmente fora da realidade, são dados de um estudo aerodinâmico que não foram atualizados. O alcance atual, demonstrado em testes, é muito, mas muito maior que isso, e vamos melhorá-lo ainda mais. Para que se possa ter uma idéia, há pouco tempo efetuamos um teste com um novo motor que era tão potente que derreteu o bocal de exaustão e a porção traseira do míssil, fazendo com que tivéssemos que reprojetar tudo. Agora, um número real e definido eu não posso fornecer. É sigiloso”.



O desenvolvimento sofreu diversas dificuldades como a da falta de plataforma girométrica nacional (sistema de navegação de direção da arma) enquanto os sistemas procuram o alvo, esse sistema sofreu embargos durante a tentativa de compra externa obrigando os técnicos a desenvolver o produto no país, partindo do zero, desenvolveram um bloco girométrico miniaturizado a fibra óptica com 3 eixos ortogonais fornecendo a central de processamento da arma as informações necessárias que junto com os acelerômetros garantem a precisão do equipamento. O mesmo ocorreu com a cabeça de busca do míssil que quando o governo brasileiro tentou comprar de um fornecedor americano, compra essa que foi evidentemente bloqueada pelo governo americano, pois “não é interessante para a defesa americana o Brasil introduzir armamentos anti-radiação nessa região” obrigando o CTA a desenvolver localmente a cabeça de busca. O resultando alcançado nos testes e simulações foi que a cabeça de busca tem condições de detectar um radar de baixa potência (um diretor de tiro Skyguard) em distancias superiores a 500 km. O CTA utilizou aeronaves HS 123 da divisão de ensaios de vôo e simuladores de emissões TS 100 plus da Excalibur systems (05 a 18 GHZ).


Características




Alcance Mais de 35km a 30 000 pés de altitude.

Velocidade de lançamento Mach 0,5 a Mach 1,2

Ângulo de apresentação Lóbulos laterais da antena do radar detectado

Ângulo de visada 60°

Comprimento total 4.030 mm

Diâmetro 230 mm

Massa total 274 Kg

Cabeça de Guerra 90 Kg

Guiagem Passiva

Espoleta Ativa a laser

Fabricante Mectron Indústria e Comércio

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Luiz Inácio Lula da Silva anuncie neste mês que seu país vai comprar da França os aviões de combate

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, declarou nesta quinta-feira que espera tranquilamente que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncie neste mês que seu país vai comprar da França os aviões de combate Rafale, em uma operação milionária.






“Espero tranquilo, serenamente, o anúncio ou a declaração do presidente Lula prevista para o mês de julho”, declarou Morin ao canal de TV “LCI”.



“O Brasil é um sócio estratégico maior”, acrescentou, enfatizando ainda que “o Brasil decidiu refazer seu exército com a indústria francesa”.



O ministro recordou que a França já vendeu ao Brasil 51 helicópteros.



“É o segundo maior contrato de venda assinado pela Eurocopter”, enfatizou Morin, que também mencionou a assinatura de um contrato para a construção de submarinos.



O avião de combate Rafale, do construtor aeronáutico francês Dassault, compete com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e com o Gripen NG do sueco Saab por um contrato para vender 36 aparelhos ao Brasil.



Lula deveria anunciar sua decisão a partir de maio. Em várias ocasiões, declarou que o Rafale era mais vantajoso para o Brasil, pois o construtor francês estava disposto a transferir tecnologia para o Brasil, tal como prometeu o presidente francês Nicolas Sarkozy durante uma visita a Brasília em setembro de 2009.



Fonte: FRANCE PRESSE, via Estado de Sao Paulo




FX-2 MOCEGO NEGRO BR55 TECNOLOGIA DO RAFALE  PARA O MOCEGO NEGRO BOA IDEIA 51 ARÍA SECRETA

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Índia em busca de Veículos Aéreos Não-Tripulados de Combate (UCAVs

A Força Aérea da Índia emitiu uma Requisição por Informações (RfI) global com o objetivo de adquirir Veículos Aéreos Não-Tripulados de Combate (UCAVs).






A Índia está procurando por UCAVs que sejam furtivos (stealth) e que possam permanecer voando por longos períodos, e que possam ser equipados com armas de precisãoe links de dados com satélites, de acordo com a publicação Times of India.



Os UCAVs precisarão ter uma boa capacidade de decolagem e pouso com um teto de serviço operacional para grandes altitudes e uma vida operacional de mais de 20 anos.



A Força Aérea da Índia exige UCAVs similares aos Predators e Reapers, os quais podem efetuar missões similares aos caças a jato e que podem ser controlados remotamente através de satélites.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Assinado Acordo de Intenções para venda de derivado da classe Barroso para Guiné Equatorial

Conforme adiantado ontem pela ALIDE, à meio dia de hoje foi assinado, dentro do hangar da Corveta Barroso, um Protocolo de Intenções detalhando o interesse do Ministério da Defesa Nacional da Guiné Equatorial. A Corveta Barroso se encontra atracada no porto da capital do país africano em meio a uma viagem de longa duração àquele continente.




O documento foi assinado, por um lado, pelo Diretor-Presidente da Emgepron, Vice-Almirante Marcélio de Castro Pereira, e pela parte da Guiné Equatorial, por seu Ministro da Defesa Antonio Mba Nguema. Vários oficiais graduados das forças armadas do país acompanharam o Ministro da Defesa na sua visita de apresentação da Corveta Barroso.



A comitiva local percorreu o navio visitando o Passadiço, o COC e o Centro de Controle de Máquinas (CCM) do navio, antes de passar ao hangar para a assinatura do convênio entre as duas nações. O Embaixador Brasileiro no país também prestigiou o evento a bordo.



Além do navio propriamente dito, a Emgepron também vai vender aqui um pacote de serviços para treinamento de oficiais e praças, visando prepará-los o melhor possível para poder extrair o máximo de seu novo navio. Acompanhando os diretores da Emgepron estava o Sr José Roberto Bello Simas, representante do Estaleiro EISA/Mauá, provável construtor do navio em discussão.



O próprio Lula em sua declaração de ontem enfatizou a decisão do Brasil de ofertar a todos os países amigos do Golfo da Guiné os mesmos pacotes de treinamento militar que estão sendo desenvolvidos para a modernização da Marinha da Namíbia. Após a parada em São Tomé e em Lagos na Nigéria o time comercial da Emgepron voltará a encontrar a Corveta Barroso no porto de Accra, capital de Gana, para repetir a rotina corrida de apresentações e visitas. Se tudo correr como previsto, outro Protocolo de Intenções será assinado entre a empresa brasileira e a marinha local, dando, com duas vitórias simultâneas, a partida na carreira internacional dos navios da nova família Barroso


Em um discurso proferido no almoço oferecido pelo Presidente da Guiné equatorial Obiang Nguema M’Basogo, o Presidente da República do Brasil, em seu brinde ao anfitrião,declarou que: “O desenvolvimento do país passa também pelo aproveitamento soberano de seus recursos marítimos”. E continuou: “Por meio de um acordo no setor de Defesa, Guiné Equatorial vai adquirir uma corveta brasileira junto à EMGEPRON. Vamos reproduzir no Golfo da Guiné a boa cooperação que a Marinha mantém na Namíbia”.




Segundo ALIDE apurou, o navio vendido pelo Brasil será construído no Brasil em estaleiro privado e pertencerá à “família” da corveta Barroso, o mais recente navio da Esquadra Brasileira. Como os requerimentos operacionais da Marinha local são naturalmente distintos das da MB, a expectativa geral é que este navio tenderá a ter a propulsão, a suíte de armamentos e os sensores distintos do que os que foram instalados na Barroso. Esta capacidade de fácil reconfiguração do projeto básico da Barroso, apenas confirma o benefício do Brasil ter uma indústria naval de defesa verdadeiramente capaz industrialmente e, ao mesmo tempo, tecnologicamente independente.



No dia 6 de julho, uma delegação de seis pessoas, da Marinha e do Ministério da Defesa local, visitarão a Barroso para assinar o Protocolo de Intenções da aquisição da nova corveta. Em seguida comerçarão as discuções para definir detalhadamente todas as especificações técnicas deste contrato. Resolvido isso será possível apresentar ao cliente o custo e o cronograma final deste projeto. A idéia é que o contrato definitivo seja assinado no fim do ano durante a feira Euronaval, na França.



O Presidente Obiang conheceu a construção naval brasileira de defesa em fevereiro deste ano, em sua viagem ao Rio de Janeiro. Nesta ocasião, ele foi levado pela EMGEPRON para conhecer a corveta Barroso no Arsenal de Marinha. Devido a este interesse presidencial, e a forte perspectiva do fechamento de um contrato, foi inserida na programação da viagem à África da Barroso uma parada em Malabo, coincidindo com a passagem do Lula pelo país.



Lula veio à África, acompanhado de uma delegação de empresários de vários setores chaves da nossa economia. Vieram empresas ligadas à infra-estrutura, aeronáutica (Embraer), energia, maquinário agrícola e telecomunicações. Segundo Lula, “o comercio entre o Brasil e a Guiné Equatorial, entre 2002 e 2008 saltou de 7 para 411 milhões de dólares

Em Luanda para participar da reunião de Marinhas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, o Almirante Julio de Moura Neto visitou nesta terça-feira a Corveta Barroso, que se encontra atracada no principal porto deste país africano.




A Corveta Barroso (V-34) se encontra em meio a sua primeira viagem de longa duração desde que foi incorporada à Esquadra em 19 de agosto de 2008. Nesta sua segunda visita ao navio, o Comandante da Marinha do Brasil pode, finalmente, conhecer sem pressa os departamentos e os principais espaços internos da quinta corveta.



Ao retornar ao Rio, a Barroso deverá passar por um processo de Avaliação Operacional que determinará se ela se encontra preparada para realizar seu papel dentro da Esquadra. “Esta avaliação”, disse o `Charlie Mike`, “é que dirá à Marinha que o navio está pronto e apontará se existe ainda alguma área do navio que precisará ser melhorada, seja em termos de treinamento da tripulação ou mesmo dos equipamentos e sistemas do navio. Se as informações muito positivas que estamos recebendo se confirmarem plenamente, as modificações de projeto inseridas na Corveta Barroso terão se provado um grande sucesso. Esta é uma classe que não devemos abandonar, devemos é, sim, investir nela. Eu gostaria muito de ver mais navios desta classe em serviço na Marinha do Brasil para comprovar a quem quer que seja do mundo todo, que no nosso país nós temos capacidade de projetar navios modernos e tão bons quanto os de qualquer outro país. Eu sou o primeiro a dizer como o navio melhorou da corveta da classe Inhaúma para a da classe Barroso, isso nos mostra que estamos no caminho certo”.



“O nosso Plano de Articulação e Modernização da Marinha já prevê uma frota total de 30 escoltas a serem divididas, 18 delas no Rio de Janeiro e as outras doze na sede da nova Esquadra a ser estabelecida na região Norte/Nordeste. É natural imaginar que pelo menos uma parte desta frota venha a ser composta de corvetas da classe Barroso”.



Ainda, segundo o Almirante, a localização definitiva da sede nova Esquadra ainda não foi determinada, sendo este um programa de mais longo prazo, ainda sem datas determinadas. As novas unidades de superfície a serem incorporadas, inicialmente, serão entregues à Primeira Esquadra, localizada na Base Naval do Rio de Janeiro, na ilha de Mocanguê. Somente quando esta Primeira Esquadra estiver devidamente equipada, é que se iniciarão as entregas dos navios para a Segunda Esquadra. As novas fragatas de 6000 toneladas e as futuras corvetas da classe Barroso conviverão ainda por vários anos com as fragatas Niterói modernizadas e com as corvetas da classe Inhaúma existentes.



Ele disse também que os demais navios também mais numerosos no Rio do que na Segunda Frota uma vez que a área de atuação da Primeira Esquadra é maior e mais crítica do que a da Segunda. “Por exemplo, entre os navios de múltiplo emprego, apenas um ficará na Segunda Esquadra, enquanto os outros três serão baseados no Rio. Por serem apenas dois, os novos navios-aeródromos ficarão divididos um para cada uma das duas bases.”



Demandado sobre o acordo Brasil-Itália anunciado recentemente na imprensa o Comandante da Marinha afirmou que a partir de agora, a negociação entre os dois países passa a se pautar unicamente pela negociação bilateral para a determinação precisa dos custos, cronogramas e prazos de produção do pacote de navios. Estão em discussão cinco navios patrulha oceânicos, cinco fragatas FREMM e um navio de apoio logístico a serem incorporados pela Marinha do Brasil. Os italianos do estaleiro Fincantieri já forneceram à Marinha os custos iniciais de cada uma destas unidades e isso nos permitiu fechar o acerto com eles. A Marinha espera que esta fase de negociações se encerre antes mesmo do fim do mandato do governo atual, o que permitiria ao Presidente Lula, tendo em vista os resultados da eleição presidencial, anunciar, ou não, o resultado final do acordo. Moura Neto complementou dizendo que: “nossa idéia é ir num crescendo, realizando primeiro a construção dos NaPaOc, seguido pela do navio de Apoio Logístico e, finalmente, encerrando com as Fragatas, por serem os navios complexos e muito caros”.



Os italianos nos propuseram que pelo menos a primeira das fragatas de 6000 toneladas para o Brasil fosse feita inteiramente na Itália, mas isso não é o plano da Marinha que prevê que “todos estes novos meios navais sejam construídos no Brasil, mas, desta vez, fora do Arsenal de Marinha. Usaremos os estaleiros da nova indústria naval brasileira, como forma de aumentar fortemente a capacitação e o know how tecnológico nacional nesta área”.



Ao se dirigir ao Comandante da Corveta Barroso, o Comandante da Marinha agradeceu formalmente à tripulação do navio por seu imenso esforço no aprestamento do mais novo navio de escolta da Marinha do Brasil. Ele ainda comentou que “este navio está pronto para ser mostrado ao mundo e que certamente nos trará muitas alegrias”. Ele arrematou dizendo o quanto a simples presença deste navio em outro continente após onze dias cruzando o mar, prova o sucesso evidente da Barroso e o enche de orgulho. Vocês são parte integrante de um momento muito importante da Marinha. Um momento cujos frutos só veremos muito tempo depois, meses, anos depois. Com esta viagem conjunta da Barroso e do Gastão Motta, a Marinha está mostrando ao mundo sua capacidade de mobilidade. “Podemos ir a qualquer parte do mundo porque temos essa capacidade de levar nossos navios a qualquer lugar. Qualquer oficial de Marinha percebe isso imediatamente ao ver a Barroso aqui”.



Na quarta-feira, 30 de junho, os representantes das diversas marinhas dos países da CPLP virão a bordo para um cocktail a ser realizado no convôo e hangar da Corveta Barroso aproveitando a ocasião para tomar contato pessoal com a mais avançada tecnologia naval brasileira.

O GT composto pela Corveta Barroso (V-34) e o Navio Tanque Gastão Motta (G-23) chegou ao porto da capital angolana na sexta-feira, 25 de junho às 9:00 da manhã. Esta é segunda parada da sua viagem à costa oeste da África. Os dois navios brasileiros deixaram Walvis Bay, na Namíbia, na manhã da segunda-feira, dia 21. Esta comissão é, simultaneamente, a primeira viagem da Barroso ao exterior e também sua primeira viagem de longa duração para fora do Rio de Janeiro. Antes de vir para cá o Gastão Motta acompanhava os navios da MB que participavam do exercício Fraterno ao largo da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. No final desta comissão ele cruzou o Atlântico para poder encontrar a Cv Barroso em Walvis Bay. Ambos os navios deverão visitar juntos Luanda, Malabo (Guiné Equatorial), São Tomé, Lagos (Nigéria) e Accra (Gana). A parada na cidade de Praia, que seria a parada final desta importante viagem, em Cabo Verde, acabou sendo cancelado na última hora.




Cada um destes países visitados representa um potencial parceiro para o Brasil, na área naval, no continente africano. Na Namíbia a passagem dos navios brasileiros gerou muito interesse dos locais inclusive com a visita à Barroso do Almirante Nghipandua da marinha local. A Emgepron, empresa responsável por ofertar os serviços e os produtos da Marinha do Brasil pelo mundo, montou um display dentro do hangar da Barroso, exibindo todos os produtos e serviços que a empresa oferece. A ênfase maior deste esforço comercial está, como se é de esperar, nos Navios Patrulha de 200 toneladas (Classe Grajaú), nos novos navios de 500 toneladas (Classe Macaé) e até mesmo em novas unidades de corvetas da Classe Barroso.



A Corveta Barroso é o navio mais recente da Marinha do Brasil e, passo a passo, vem revelando um leque boas surpresas. Por exemplo, os onze dias do cruzamento do Atlântico serviram para que o Departamento de Máquinas do navio pudesse experimentar diversas combinações de motorização e de potência. Estes testes indicaram que a configuração mais econômica seria usando apenas um dos motores diesel e operando a uma carga de 55% do máximo. O navio com esta configuração apresenta uma autonomia máxima de 18 dias com seus tanques de óleo cheios. Este número impressionou a todos por ser quase o dobro do parâmetro de referencia previsto para esta nova classe.

BARROSO V34


Na próxima edição do BaseMilitar Web Magazine, nosso correspondente embarcado na Barroso contará, com exclusividade e com todos os detalhes, tudo que ocorreu entre as paradas de Walvis Bay e São Tomé. Fiquem antenados!