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sábado, 9 de dezembro de 2017

Hoje, 7 de dezembro, completa três anos que o Satélite Sino-Brasileiro de Observação da Terra CBERS-4 está em órbita. O quinto satélite da família CBERS registra imagens que beneficiam o sistema de gestão do território do próprio governo, a pesquisa nas universidades, o desenvolvimento das empresas privadas, responsáveis em gerar emprego e renda com tecnologia espacial.
A bordo do CBERS-4 estão quatro câmeras – duas brasileiras e duas chinesas. A MUX e a WFI são as primeiras câmeras para satélites projetadas e fabricadas no Brasil e suas imagens permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas ao monitoramento de desastres naturais, do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, até estudos na área de desenvolvimento urbano.
Por intermédio do CBERS-4 já foram distribuídas gratuitamente, via internet, aproximadamente 90 mil imagens. A participação brasileira no desenvolvimento de 50% do projeto foi um destaque, pois inicialmente a participação nacional era de apenas 30%. “ Isso traz um consequente efeito virtuoso para o desenvolvimento tecnológico do Brasil”, afirmou José Raimundo Coelho, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB).
A AEB coordenadora do Programa Espacial Brasileiro tem função relevante nessa parceria, sendo responsável pelo gerenciamento do programa junto com a Administração Nacional Espacial da China (CNSA). O programa é executado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST).
O Programa CBERS (China Brazil Earth Resources Satellite), marco fundamental da cooperação espacial brasileira, teve início oficialmente há 30 anos, quando Brasil e China assinaram o acordo para o desenvolvimento do projeto Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres.
A iniciativa CBERS resultou no lançamento de cinco satélites: CBERS-1, CBERS-2, CBERS-2B, CBERS-3 e CBERS-4, no momento estão sendo realizadas, no INPE, atividades de integração e testes para o lançamento do CBERS-4A, previsto para ser lançado até o final do primeiro semestre de 2019.
O CBERS-4A garantirá a continuidade do fornecimento de imagens para monitorar o meio ambiente, verificar desmatamentos, desastres naturais, expansão da agricultura e das cidades, entre outras aplicações.
Coordenação de Comunicação Social – CCS

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