SEGURANÇA NACIONAL SNB BRASIL

terça-feira, 9 de julho de 2013

O que é um sistema operacional?

Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.
Oi pessoal, vamos lá? Sistema operacional(SO)? O que é isso? Será que é apenas um grande software  de alto porte que ópera simplesmente para digitar um texto qualquer ou jogar paciência spider? rs! Errado! Nessa matéria vamos saber a verdade sobre o que é um sistema operacional.
Há muitos tipos de Sistemas Operacionais, cuja complexidade varia e depende de que tipo de funções é provido, e para que computador esteja sendo usado. Alguns sistemas são responsáveis pela gerência de muitos usuários, outros controlam dispositivos de hardware como bombas de petróleo.
O sistema operacional funciona com a iniciação de processos que este irá precisar para funcionar corretamente. Esses processos poderão ser arquivos que necessitam de ser frequentemente atualizados, ou arquivos que processam dados úteis para o sistema. Poderemos ter acesso a vários processos do sistema operacional a partir do gerenciador de tarefas, onde se encontram todos os processos que estão em funcionamento desde a inicialização do sistema operacional até a sua utilização atual. 
O sistema operacional é uma coleção de programas que:
  • Inicializa o hardware do computador
  • Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos
  • Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas
  • Mantém a integridade de sistema
Um Sistema Operacional muito simples para um sistema de controle de segurança poderia ser armazenado numa memória ROM (Só de Leitura - um chip que mantém instruções para um computador), e assumir o controle ao ser ligado o computador. Sua primeira tarefa seria reajustar (e provavelmente testar) os sensores de hardware e alarmes, e então ativar uma rotina monitorando ininterruptamente todos os sensores introduzidos. Se o estado de qualquer sensor de entrada for mudado, é ativada uma rotina de geração de alarme.
Em um grande computador multiusuário, com muitos terminais, o Sistema Operacional é muito mais complexo. Tem que administrar e executar todos os pedidos de usuários e assegurar que eles não interferiram entre si. Tem que compartilhar todos os dispositivos que são seriais por natureza (dispositivos que só podem ser usados por um usuário de cada vez, como impressoras e discos) entre todos os usuários que pedem esse tipo de serviço. O SO poderia ser armazenado em disco, e partes dele serem carregadas na memória do computador (RAM) quando necessário. Utilitários são fornecidos para:
  • Administração de Arquivos e Documentos criados por usuários
  • Desenvolvimento de Programas
  • Comunicação entre usuários e com outros computadores
  • Gerenciamento de pedidos de usuários para programas, espaço de armazenamento e prioridade
Adicionalmente, o SO precisaria apresentar a cada usuário uma interface que aceita, interpreta, e então executa comandos ou programas do usuário. Essa interface é comumente chamada de SHELL (=cápsula, manteremos o nome original em inglês) ou interpretador de linha de comando (CLI). Em alguns sistemas ela poderia ser uma simples linha de texto que usam palavras chaves (como MSDOS ou UNIX); em outros sistemas poderiam ser gráficas, usando janelas e um dispositivo apontador como um mouse (como Windows95 ou X - Windows).

As Várias Partes de um Sistema Operacional

Um sistema operacional de um computador que é usado por muitas pessoas ao mesmo tempo, é um sistema complexo. Contém milhões de linhas de instruções escritas por programadores. Para tornar os sistemas operacionais mais fáceis de serem escritos, eles são construídos como uma série de módulos, cada módulo sendo responsável por uma função. Os módulos típicos em um grande SO multiusuário geralmente são:
  • Núcleo (Kernel em inglês - também conhecido como "executivo")
  • Gerenciador de processo
  • Escalonador (Scheduler, em inglês)
  • Gerenciador de arquivo

O Núcleo - Um Executivo em Tempo-Real

O núcleo de um sistema operacional é algumas vezes chamado de EXECUTIVO em tempo real. Algumas das funções executadas por ele são:
  • Chaveamento entre programas
  • Controle e programação de dispositivo de hardware
  • Gerenciamento de memória
  • Gerenciamento de processos
  • Escalonamento de tarefas
  • Comunicação entre processos
  • Processamento de exceções e de interrupção
Nosso sistema simples de monitoração de segurança não teria todas as funções acima, já que provavelmente seria um sistema mono-tarefa, executando apenas um programa. Como tal, não precisaria processar permutas entre mais de um programa ou permitir comunicação entre programas (comunicação entre processos). A gerência da memória seria desnecessária, já que o programa residiria permanentemente em ROM ou em EPROM (uma forma programável especial de ROM).
Um sistema operacional projetado para manusear um grande número de usuários precisaria de um núcleo para executar todas as funções acima. Programas de usuários geralmente são armazenados em disco, assim precisa ser carregado em memória antes de ser executado. Isso apresenta a necessidade de gerência da memória, já que a memória do computador precisaria ser pesquisada para localizar uma área livre para carregar um programa de usuário na mesma. Quando o usuário tivesse encerrada a execução do programa, a memória consumida por ele precisaria ser liberada e se tornaria disponível para outro usuário quando solicitado.

Gerenciamento e Escalonamento (Scheduling) de processos também são necessários, de forma que todos os programas possam ser executados razoavelmente. Não há como um programa de um usuário específico ser executado numa área de extensão, negando o funcionamento de qualquer outro programa, e fazendo todos os outros usuários esperarem. Adicionalmente, alguns programas poderiam precisar ser executados mais freqüentemente que outros, por exemplo, checando comunicações de rede ou imprimindo. Alguns programas podem precisar ser suspensos temporariamente, e serem reiniciados depois, assim introduzindo a necessidade da comunicação inter-programas.

Programando um computador

Um programa é uma seqüência de instruções ao computador. Quando o programador de software (uma pessoa que escreve programas para serem executados em um computador) desenvolve um programa, este é convertido em uma longa lista de instruções que são executadas pelo sistema de computador.

Em sistemas operacionais nós falamos mais de um processo do que de um programa. Nos sistemas operacionais modernos, só uma porção de um programa é carregada em cada instante. O resto do programa espera numa unidade de disco até que se precise do mesmo. Isso economiza espaço de memória.

Os programas no computador são executados por processadores. Um processador é um chip no computador que executa instruções de programa. Processadores executam milhões de instruções por segundo.

Um Processo

Um processo ou tarefa é uma porção de um programa em alguma fase de execução. Um programa pode consistir de várias tarefas, cada uma com funcionamento próprio ou como uma unidade (talvez se comunicando entre si periodicamente).

A Thread (fileira, linha)

Uma thread é uma parte separada de um processo. Um processo pode consistir de várias threads cada uma das quais sendo executada separadamente. Por exemplo, uma thread poderia tratar refresh e gráficos na tela, outra thread trataria impressão, outra thread trataria o mouse e o teclado. Isso dá bom tempo de resposta em programas complexos. Windows NT é um exemplo de um sistema operacional que suporta multi-thread.

Sistemas operacionais de Multi-processo

Alguns sistemas executam só um único processo, outros sistemas executam múltiplos processos de cada vez. A maioria dos computadores é baseada num único processador, e um processador pode executar só uma instrução de cada vez. Assim, como é possível um único processador executar processos múltiplos? A resposta mais imediata é que ele não faz desse modo. O processador do computador executa um processo por um período pequeno de tempo, e então muda para o próximo processo e assim por diante. Como o processador executa milhões de instruções por segundo, isso dá a impressão de muitos processos serem executados ao mesmo tempo.

Em um sistema de computador que suporta mais de um processo de cada vez, algum mecanismo deve ser usado para intercalar de uma tarefa para outra. Há dois métodos principais usados para fazer essa troca:
  • Escalonamento por Cooperação indica que uma tarefa que está sendo executada atualmente deixará voluntariamente em algum momento o processador e permitirá que outros processos sejam executados.
  • Escalonamento Preemptivo significa que uma tarefa corrente será interrompida (forçou a se render) e o processador se dedica a outro processo em estado de espera.
O problema da mudança por cooperação é que um processo poderia demorar e assim negar a execução de outros processos e poderia resultar em nenhum trabalho ser feito. Um exemplo de um sistema de cooperação é o Windows 3.1. O escalonamento preemptivo é melhor. Dá mais respostas a todos os processos e ajuda a prevenir (ou reduz o número de ocorrências de) contra o medo de máquinas travadas. Windows NT é um exemplo de tal sistema operacional.
Nota: Só para programas de 32bits em Windows 95 há escalonamento preemptivo. Programas de 16bits ainda são escalonados cooperativamente, o que significa que ainda é fácil para um programa de 16bits travar um computador Windows.

Contexto de Troca

Quando o processador muda de um processo a outro, o seu estado (o processador registra e associa os dados) deve ser salvo, pois algum tempo depois, será reiniciado o processo e continuará como se nunca fora interrompido. Uma vez esse estado tenha sido salvo, o próximo processo em espera é ativado. Isso envolve carga nos registradores do processador e na memória, com todos os dados previamente salvos, e reiniciando na instrução que seria executada quando houve a última interrupção. O ato de mudar de um processo a outro é chamado troca de contexto. Um período de tempo que um processo execute antes de ser trocado é chamado de time slice ou período de quantum.

Escalonamento (Scheduling)

A decisão de qual o próximo processo deve ser executado é chamado escalonamento (scheduling), e pode ser feito em uma grande variedade de maneiras. Escalonadores por cooperação geralmente são muito simples, já que os processos são organizados em fila circular (ROUND ROBIN). Quando um processo corrente se deixa, vai para o fim da fila. O processo no topo da fila é então executado, e todos os processos se movimentam um lugar para cima na fila. Isso provê uma medida justa, mas não impede que um processo monopolize o sistema (não se deixando).

Escalonadores preemptivos usam um relógio em tempo real que gera interrupção a intervalos regulares (digamos, a cada 1/100 de um segundo). Cada vez que uma interrupção ocorre, o processador muda para outra tarefa. Sistemas que geralmente empregam esse tipo de escalonamento atribuem prioridades a cada processo, de forma que alguns podem ser executados mais freqüentemente que outros.

Carga do Sistema Operacional

O SO pode ser carregado na memória de um computador de duas maneiras.
  • Já está presente em ROM
  • É carregado a partir do disco quando o computador é ligado.
Se o SO já está presente em ROM (para sistemas tipo controladores industriais, bombas de petróleo, etc), ele ganhará controle imediato do processador ao ser ligado o computador. Para sistemas mais complexos, o SO é armazenado normalmente em mídia secundária (como disco), e é carregado em RAM quando o computador é ligado. A vantagem desse tipo de sistema é que o escalonamento para o SO é mais fácil de fazer e programar.

O PROCESSO de BOOTSTRAP

Descreve a ação da carga inicial do sistema operacional do disco para a RAM. Uma pequena rotina armazenada em ROM, chamada de CARREGADOR de BOOTSTRAP ou IPL (Carregador de Programa Inicial), lê uma rotina especial de carga no disquete. Em sistema baseado em disquete, essa rotina normalmente reside na trilha 00, setor 00 (ou 01), e é chamado de setor de booting. O código contido no setor é transferido para a RAM, e então é executada. Tem a responsabilidade exclusiva de carregar o resto do sistema operacional na memória.
http://www.oficinadanet.com.br//imagens/coluna/851/bootstra.gif

Tipos diferentes de processamentos em sistemas operacionais

Sistemas operacionais são divididos em categorias que definem as suas características. Sistemas modernos podem usar combinações de essas categorias descritas a seguir.

BATCH (em LOTE)
O tipo mais antigo de SO permite só um programa ser executado de cada vez. O programa que é carregado no computador é executado completamente. Os dados usados pelo programa não podem ser modificados enquanto o programa está sendo executado. Qualquer erro no programa ou nos dados significa começar tudo novamente.

INTERATIVO
Esses permitem a modificação e entrada de dados ainda durante a execução do programa. Sistemas típicos são reservas de vôo aéreo e linguagens como BASIC.

TIME-SHARING/MULTI-USUÁRIO
Esses SOs compartilham o computador entre mais de um usuário, e adota técnicas de escalonamento preemptivo.

MULTI-TAREFAS
Mais de um processo pode ser executado concorrentemente. O processador é escalonado rapidamente entre os processos. Um usuário pode ter mais de um processo executado de cada vez.

TEMPO REAL
Principalmente usado em controle de processos, telecomunicações, etc. O SO monitora várias entradas que afetam a execução de processos, mudando os modelos de computadores do ambiente, e assim afetando as saídas, dentro de um período de tempo garantido (normalmente < 1 segundo).

MULTI-PROCESSAMENTO
Um computador que tem mais de um processador central dedicados na execução de processos.
SNB

Governo criará grupo de trabalho sobre espionagem americana no Brasil

Mariângela Gallucci
BRASÍLIA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou nesta terça-feira, 9, a criação de um grupo técnico para avaliar, do ponto de vista da informática e jurídico, as suspeitas de que telefonemas e transmissões de dados de empresas e cidadãos brasileiros foram alvo de espionagem por parte do governo dos Estados Unidos. Cardozo disse que um inquérito já foi aberto na Polícia Federal e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também está fazendo investigações.Temos que analisar o que está acontecendo e como aconteceu. Os dados foram interceptados, mas de que maneira? Tudo isso precisa ser investigado", disse o ministro, após reunião com os ministros da Defesa, Celso Amorim; de Relações Exteriores, Antonio Patriota; das Comunicações, Paulo Bernardo; e do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito, para discutir o tema.
Segundo o ministro, a Constituição brasileira estabelece que a interceptação de dados não pode ser feita, só em casos excepcionais. Ele também disse que a legislação deixa claro que a interceptação é crime.
Reportagens publicadas pelo jornal O Globo revelaram que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) espionou telefonemas, e-mails e redes sociais no Brasil e em outros países da América Latina. Ontem, a presidente Dilma Rousseff pediu à Polícia Federal e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para investigar as denúncias de que telefonemas e transmissões de dados de empresas e pessoas brasileiras tenham sido alvo de espionagem por parte do governo dos Estados Unidos.
"A primeira (medida tomada pelo governo) foi justamente encaminhar ao nosso embaixador nos Estados Unidos um pedido de explicações. Em segundo lugar, fizemos a mesma coisa aqui no Brasil em relação ao embaixador americano. Uma outra questão muito importante é que nós, a partir daí, decidimos apresentar também uma discussão na União Internacional de Telecomunicações, com sede em Genebra, pedindo justamente que se assegure segurança cibernética tanto para telecomunicações como para todas as outras formas de comunicação que usem redes, que usem internet", disse Dilma, após cerimônia de lançamento do programa Mais Médicos no Palácio do Planalto.
O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, admitiu ontem em conversa com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que seu país monitora números de telefone e tempo de ligação (metadados no jargão técnico) de telefonemas realizados a partir e para os EUA, mas negou que essa atividade tenha sido realizada no Brasil. Ele sustentou, ainda, que as empresas de telecomunicação brasileiras não forneceram dados para a Agência Nacional de Segurança.
ESTADO DE S PAULO
SNB

Cruzeiro pela Antártida no barco de Amyr Klink

Quantas vezes você já teve vontade de ser meio Amyr Klink? Digo: sair pelo mundo em um veleiro e se aventurar por mares inóspitos, desbravar continentes gelados, esbarrar em focas, pinguins e baleias e enfrentar os humores do oceano – mesmo que seja para constar no currículo como medalha de bravura? E, olhe, nem estou falando em dar a volta completa no continente antártico. É só para se sentir, assim, um destemido aventureiro e ter o gostinho de contar para os amigos e futuros netos que esteve lá, quase no fim do mundo.
Amyr Klink deve conhecer bem essa inveja (boa) que suas viagens despertam. Tanto que se uniu à operadora Latitudes (latitudes.com.br) para oferecer um pouco dessa emoção. A partir de janeiro, seu barco Paratii 2 começa a fazer viagens à Antártida com até oito passageiros a bordo (em setembro, o “teste operacional” começa com curtos passeios pela costa brasileira).
Uma experiência muito diferente da que é oferecida hoje pelos cruzeiros tradicionais, com muito mais passageiros e sem o apelo de ser o barco do próprio Amyr. O velejador não deverá acompanhar as viagens – embora tenha ficado tentado quando começou a falar do roteiro para os jornalistas. Mas todo o planejamento, expertise e rota de navegação é dele e sua equipe estará a bordo – tem até médico que é exímio cozinheiro.
A intenção é fazer a viagem quatro vezes por ano, com duração de 15 dias cada – sendo 12 somente em território antártico, número superior ao dos pacotes tradicionais. Para isso, o itinerário vai pular uma parte turbulenta e conturbada: o mar de ondas gigantes do Estreito de Drake. Quem fizer questão de encarar o Drake terá a chance, sim, na primeira e na última viagens de cada temporada.
Os demais seguirão pelo ar do Brasil a Punta Arenas e, de lá, em voo fretado até King George Island, uma das ilhas do arquipélago das Shetland Islands. Ali se dará o encontro com o Paratii 2, que foi reformado para ganhar o terceiro banheiro e acomodar melhor os hóspedes em cinco camarotes.
Hospedagem.Não há luxo, mas conforto, o que já é muito frente a algumas embarcações que operam na Antártida. E, devido às características do veleiro, como o calado mais baixo, será possível navegar por lugares em que os outros não chegam – os navios se comunicam para que evitem se cruzar e, assim, deem aos cerca de 15 mil turistas anuais a sensação de estarem sós no mundo, o que o Paratii 2 faz sem precisar de arranjo prévio. O barco tem outras vantagens, assegura Klink: pode encalhar e desencalhar sem problemas, o que permite navegar em locais rasos, compete em velocidade com os grandes e dispensa âncoras. Ah, e ele garante que não balança como os outros.
O Paratii 2 acomodaria até 20 passageiros, diz o velejador, mas a ideia é realmente fazer uma viagem para poucos e bons – que vão pagar, em média, US$ 25 mil cada. “Queremos um turismo em que você é o protagonista e não simples passageiro. Que tenha experiências autênticas, contato com a natureza e conexão com a cultura local”, conta ele, que já foi avesso ao turismo na Antártida.
Na solidão do continente branco, o encontro consigo próprio, com os animais, as belezas naturais e as pessoas é onde reside a graça da viagem, garante ele. “Adquiri esse vírus há 27 anos, quando viajei para lá a primeira vez e, sem querer, acabo contaminando os outros.” Um mal que podemos chamar de “quero ser Amyr Klink”.
Aryane Cararo - O Estado de S.Paulo
SNB

Saiba como será o satélite do Tarso Satélite gaúcho para o Ministério da Defesa?

Uma das principais investidas tecnológicas do Brasil é a construção do satélite que irá levar Internet a todos os municípios brasileiros, tanto banda larga fixa como a 3G. O governo gaúcho está de olho neste projeto e trabalha como articulador junto a empresas locais, parques tecnológicos, universidades e o próprio governo federal. "As empresas ganhadoras desta mega licitação, que vão executar a fabricação de satélite, terão que subcontratar empresas locais e nacionais para fazer essa integração com a tecnologia. Trabalhamos para que essas empresas sejam gaúchas e queremos é atrair essa montagem ao nosso parque industrial e científico tecnológico", salienta o secretário Cleber Prodanov.

. No último dia 3, a Visiona Tecnologia Espacial S.A, empresa formada pela associação entre a Telebras e a Embraer, divulgou o nome da Mitsubishi Eletric Corporation (Melco), Space System/Loral e Thales Alenia Space como as pré-selecionadas para o fornecimento do sistema do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas. O projeto é em conjunto com os ministérios das Comunicações, da Defesa e de Ciência e Tecnologia e Inovação.

Tecnologia gaúcha que desponta ao espaço

Três setores estratégicos do Rio Grande do Sul são as apostas gaúchas para se consolidar na corrida espacial: os segmentos de semicondutores e softwares; defesa; e eletroeletrônica, automação e telecomunicações.O Piratini aguarda até agosto uma resposta sobre o seu projeto inscrito em edital da Agência Brasileira de Inovação (Finep), que irá contratar equipamento para a defesa nacional. O governo gaúcho, em fase de constituição de um polo espacial em parceria com a AEL System, PUCRS, Unisinos e UFRGS, apresentou a ideia de construir um microssatélite multiuso militar, chamado de MMM. Se o projeto for aceito, a Finep repassará R$43 milhões para o seu desenvolvimento.

Depois, o próprio Ministério da Defesa comprará o equipamento. O MMM deverá ser construído pela AEL System, subsidiária de uma empresa israelense. A proposta foi apresentada pelo Piratini ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que demonstrou interesse.
SNB

DILMA QUER QUE DADOS DE INTERNAUTAS BRASILEIROS SEJAM ARMAZENADOS NO PAÍS

A presidente Dilma Rousseff reagiu pela primeira vez nesta segunda-feira à denúncia de que os Estados Unidos, por meio da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), teria espionado milhões de e-mails e telefonemas de brasileiros. Como medida, a presidente quer, por meio do Marco Civil da Internet, que dados de brasileiros sejam armazenados no País - ao contrário da prática de gigantes da internet, como o Google.
"Vamos dar uma revisada porque uma das questões que devemos observar é onde se armazenam os dados. Porque muitas vezes os dados são armazenado fora do Brasil, principalmente o do Google. Queremos obrigatoriedade de armazenamentos de dados de brasileiros no Brasil. E fazer revisão para ver o que pode garantir melhor a privacidade", afirmou apresidente a jornalistas na tarde desta segunda-feira.

Dilma afirmou ainda que o governo tomará as medidas investigativas cabíveis para apurar a informação de que empresas de telefonia teriam ajudado os Estados Unidos no processo de espionagem.  "Tomamos providencias para a Polícia Federal e a Anatel investigarem, para saber das condições que dizem respeito a essa informaçãoveiculada pela imprensa de que uma empresa ou empresas de telecomunicações brasileiras participaram de espionagem de dados privados de pessoas e empresas privadasbrasileiras", disse.
O caso de espionagem foi revelado pelo jornal O Globo, que teve acesso a documentos coletados pelo ex-técnico da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), Edward Snowden. Na manhã desta segunda-feira, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse não ter dúvidas de que brasileiros foram vigiados.
De imediato, a diplomacia brasileira reagiu por meio do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que cobrou explicações do governo americano e afirmou que o Brasil vai atuar junto aos foros multilaterais a respeito.
Hoje, ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Ideli Salvatti, responsável pela articulaçãopolítica, afirmou que o governo atuará para acelerar a aprovação do marco civil da internet. Para ela, a soberania do País está “em xeque” e é necessário que haja alterações no texto que tramita no Congresso Nacional para que aumente o rigor na questão da segurança.
Segundo a presidente, o caso viola direitos individuais. Mesmo assim, ela ponderou que apesar de não concordar com "interferências dessa ordem" no País, o governo brasileiro acompanha o caso "sem precipitação" e "sem pré-julgamento".
Na tarde desta segunda-feira, o embaixador americano, Thomas Shannon, apresentou esclarecimentos ao Gabinete de Segurança Institucional, órgão responsável pela inteligência brasileira.

"Ele negou que haja esse monitoramento aqui no Brasil, disse que nunca teve essa central de dados aqui e também que não tem nenhum tipo de convênio com empesas brasileiras para coletar dados em território brasileiro", disse o ministro, após a reunião com o embaixador. Shannon informou que o governo dos Estados Unidos irá responder formalmente aos questionamentos feitos pelo Itamaraty sobre o assunto.
Mais cedo, ao sair da reunião, Shannon disse aos jornalistas que as informações publicadas sobre o monitoramento de informações de brasileiros pelo governo de seus país apresentaram uma imagem "que não é correta" sobre o programa de inteligência dos Estados Unidos.
Reportagem publicada ontem pelo jornal O Globo revelou que as comunicações do Brasil estavam entre os focos prioritários de monitoramento pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), segundo documentos divulgados pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden. Os dados eram monitorados por meio de um programa de vigilância eletrônica altamente secreto chamado Prism. De acordo com Paulo Bernardo, o embaixador americano disse que a reportagem está "sensacionalista" e que há um exagero na abordagem feita pelo jornal.
O ministro já determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no Brasil violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) disse que nenhuma prestadora de serviços de telecomunicações fornece informações que possam quebrar o sigilo dos usuários. A Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar as informações sobre o caso.
"Temos que investigar, está no jornal, está citando documentos. Acho que é importante, além de fazer as avaliações preliminares, temos investigação e com certeza o governo brasileiro vai fazer", disse Bernardo.
TERRA ..SNB

Patriota diz que Brasil não concederá asilo a Snowden

Pela primeira vez, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi assertivo ao dizer que o Brasil não aceitará o pedido de asilo feito pelo ex-técnico da Agência de Inteligência americana (CIA) Edward Snowden. A declaração ocorre em meio à denúncia de que os Estados Unidos, por meio da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla eminglês), teria espionado milhões de e-mails e telefonemas de brasileiros.
“Nós não responderemos à solicitação de asilo, não será concedido. E no momento creio que ainda está se buscando uma solução para a situação do senhor Snowden, que no meu conhecimento, ainda se encontra em Moscou”, afirmou Patriota, sugerindo desconhecer a informação de que o americano teria aceitado a oferta venezuelana de asilo.
Mais cedo, Patriota participou de uma reunião com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Paulo Bernardo (Comunicações) e Celso Amorim (Defesa) para abordar “as diferenças dimensões” de espionagem.Patriota já havia se pronunciado sobre o caso assim que as denúncias vieram a público, no último domingo. Em Paraty, ele cobrou explicações do governo americano e afirmou que o Brasil vai atuar junto aos foros multilaterais a respeito. Hoje ele afirmou que o Paísestá “aguardando uma resposta formal dos Estados Unidos”.
No plano multilateral, Patriota ainda não revelou os pontos que serão questionados especificamente junto aos organismos apropriados. “Estamos avaliando e examinando qual a forma mais apropriada de levantar essas questões. Mas desde já, como indicado na minha declaração dodomingo, surgem a União Internacional de Telecomunicações, de Genebra, comoforo apropriado e a própria Assembleia Geral da ONU para o exame de outras”, afirmou o chanceler brasileiro.
A declaração de Patriota ocorreu após encontro com o chanceler Uruguai, Luis Almagro. Segundo Almagro, “não há nenhum relatório técnico oficial sobre a possibilidade de espionagem no Uruguai”.

TERRA...SNB

Proton, Cyclone 4 e os riscos de falhas

Em artigo publicado no  o especialista em propulsão espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Dr. José Nivaldo Hinckel, citou como um dos argumentos contrários à utilização do foguete Cyclone 4 pela Alcântara Cyclone Space (ACS) para lançamentos a partir do solo brasileiro, o risco ambiental e risco para habitantes próximos à base de lançamento representado pela falha do foguete nos instantes iniciais do lançamento.

Foi colocada também a seguinte questão: Porque o Brasil vai buscar o Acesso ao Espaço, seguindo uma trilha que está sendo progressivamente abandonada pelos outros programas?

falha do foguete Proton, ocorrida na última segunda-feira (01), demonstra que este risco não é apenas hipotético. Coincidentemente, na edição desta mesma segunda-feira, a publicação especializada The Space Review divulgou a primeira parte de um artigo relatando ocorrência semelhante com um foguete Longa Marcha 3B, em 1996. A segunda parte do artigo será publicada na próxima segunda-feira. No episódio do lançador chinês, houve um número considerável de vítimas fatais. Dados oficiais reconhecem um número de vítimas da ordem de dezenas. Entretanto, há relatos que elevam este número para meio milhar. No último voo do foguete Titan IV, dos Estados Unidos, em 1998, houve outro incidente semelhante. Neste caso, a falha ocorreu a uma altura de alguns quilômetros. Em comum, todos estes foguetes tem a utilização de propelentes altamente tóxicos, uma mistura de hidrazinas e o tetróxido de dinitrogênio.

Neste tipo de incidente o risco imediato é a ocorrência de incêndio e explosões violentas resultante da queima parcial das centenas de toneladas de propelentes armazenadas nos tanques de propelentes que se se rompem. O risco remanescente é a contaminação ambiental relacionada à parcela sustancial dos propelentes não consumidos no incêndio local. Estes propelentes, principalmente o tetróxido que é mais volátil, formam uma nuvem tóxica de coloração alaranjada que se difunde no ar e é carregada e espalhada pelos ventos, ameaçando e destruindo plantações, animais e populações nas proximidades da base de lançamento.

Em função destes riscos, os programas que utilizam ou utilizaram estes propelentes foram e vão progressivamente abandonando o seu uso: a Agência Espacial Europeia e a Arianespace aposentaram os foguetes Ariane 2, 3 e 4 no início da década passada. Os Estados Unidos descontinuaram a utilização dos foguetes Titan 2 e 4 ainda na década de noventa e suspenderam a produção de novos foguetes Delta 2, restando um reduzido número de foguetes para atender a algumas missões da NASA e do Departamento de Defesa. A Rússia vem desenvolvendo os foguetes da família Angara com propelentes não tóxicos com a finalidade de substituir o venerável Proton. O primeiro testes de foguetes desta família está programado para ocorrer ainda este ano. A China igualmente desenvolve foguetes utilizando propelentes não tóxicos para substituir seus foguetes atuais que utilizam a mesma mistura de propelentes tóxicos. A Coréia do Sul busca o seu foguete utilizando propulsores baseados no foguete russo da família Angara.

Este tipo de acidente, falha nos instantes iniciais do lançamento, pode evidentemente ocorrer, e ocorre, com foguetes utilizando outros tipos de propelentes. Porém, os riscos ambientais e pessoais são muito maiores quando ocorre com foguetes carregados com centenas de toneladas de líquidos altamente inflamáveis e tóxicos.

Considerando os riscos acima expostos, a fragilidade dos planos de negócios e de implantação sustentado pela ACS, assim como a inadequação do envelope de lançamento do Cyclone 4 à demanda de lançamentos, é pertinente repetir a questão colocada há 4 anos: continuará o Brasil a busca do “Acesso ao Espaço” seguindo uma trilha evidentemente  traiçoeira e que está sendo abandonada por todos os outros programas?
SNB