terça-feira, 9 de julho de 2013

Saiba como será o satélite do Tarso Satélite gaúcho para o Ministério da Defesa?

Uma das principais investidas tecnológicas do Brasil é a construção do satélite que irá levar Internet a todos os municípios brasileiros, tanto banda larga fixa como a 3G. O governo gaúcho está de olho neste projeto e trabalha como articulador junto a empresas locais, parques tecnológicos, universidades e o próprio governo federal. "As empresas ganhadoras desta mega licitação, que vão executar a fabricação de satélite, terão que subcontratar empresas locais e nacionais para fazer essa integração com a tecnologia. Trabalhamos para que essas empresas sejam gaúchas e queremos é atrair essa montagem ao nosso parque industrial e científico tecnológico", salienta o secretário Cleber Prodanov.

. No último dia 3, a Visiona Tecnologia Espacial S.A, empresa formada pela associação entre a Telebras e a Embraer, divulgou o nome da Mitsubishi Eletric Corporation (Melco), Space System/Loral e Thales Alenia Space como as pré-selecionadas para o fornecimento do sistema do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas. O projeto é em conjunto com os ministérios das Comunicações, da Defesa e de Ciência e Tecnologia e Inovação.

Tecnologia gaúcha que desponta ao espaço

Três setores estratégicos do Rio Grande do Sul são as apostas gaúchas para se consolidar na corrida espacial: os segmentos de semicondutores e softwares; defesa; e eletroeletrônica, automação e telecomunicações.O Piratini aguarda até agosto uma resposta sobre o seu projeto inscrito em edital da Agência Brasileira de Inovação (Finep), que irá contratar equipamento para a defesa nacional. O governo gaúcho, em fase de constituição de um polo espacial em parceria com a AEL System, PUCRS, Unisinos e UFRGS, apresentou a ideia de construir um microssatélite multiuso militar, chamado de MMM. Se o projeto for aceito, a Finep repassará R$43 milhões para o seu desenvolvimento.

Depois, o próprio Ministério da Defesa comprará o equipamento. O MMM deverá ser construído pela AEL System, subsidiária de uma empresa israelense. A proposta foi apresentada pelo Piratini ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que demonstrou interesse.
SNB

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