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terça-feira, 2 de abril de 2013

Rússia vê possibilidade de conflito militar entre Coreia do Norte e EUA


A Rússia não descartou nesta terça-feira que a crescente tensão entre Coreia do Norte e Estados Unidos leve a conflitos militares entre os dois países.
"Nesta situação existe um grande risco de que surjam enfrentamentos espontâneos que arruinem o controle da situação", admitiu o embaixador para missões especiais do Ministério de Relações Exteriores russo, Grigori Logvinov, citado pela agência Interfax.
No entanto, ele afirmou duvidar que alguma das partes em conflito decida entrar em uma guerra intencionalmente. Logvinov acrescentou que "o mais importante é que a guerra psicológica não se transforme em uma verdadeira guerra".
Anteriormente, Moscou declarou que avaliará a situação com base em ações concretas e não das "declarações belicosas" de ambos os países.
"Estamos contra aqueles passos que aumentam a tensão, independentemente de onde vierem. Avaliaremos a situação não por declarações belicosas, que por certo são ouvidas não só de Pyongyang, mas pelos passos concretos de cada parte", declarou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov
Agencia EFE TERRA ...SNB

Estados Unidos enviam 2º navio de guerra para perto da Coreia do Norte


O Exército dos Estados Unidos enviou nesta terça-feira um segundo destróier à região do oceano Pacífico, na Ásia. A informação foi confimada por autoridades da área de defesa à agência Reuters. Os EUA tentam evitar um aumento das tensões na península coreana e, ao mesmo tempo, tranquilizar os aliados em Seul e Tóquio com relação às condições militares para responder a qualquer movimento por parte da Coreia do Norte.
Autoridades da área de Defesa dos EUA anunciaram na segunda-feira que o USS John McCain, um navio de guerra com mísseis guiados para serem usados na defesa contra mísseis balísticos, estava sendo colocado em posição para operar na costa da península coreana. Uma autoridade dos EUA confirmou à Reuters nesta terça-feira que um outro navio, o USS Decatur, estava a caminho da região para oferecer opções de defesa contra mísseis balísticos. Nenhum outro detalhe foi informado.As autoridades negaram informações de que um radar flutuante banda-X estaria sendo enviado à costa do Japão. O radar é usado para rastrear mísseis de um adversário, como parte de um sistema de defesa antimísseis.
As notícias sobre os movimentos recentes dos EUA para reforçar as defesas contra mísseis em torno da península coreana surgiram no momento em que a Coreia do Norte anunciou, nesta terça-feira, que vai reativar um reator nuclear capaz de produzir uma grande bomba de plutônio.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que é sul-coreano, disse que a crise envolvendo a Coreia do Norte havia chegado longe demais e fez um apelo por negociações. "As ameaças nucleares não são um jogo", disse Ban durante visita a Andorra.

TERRA ...SNB

Kirchner volta a pedir diálogo no 31º aniversário da Guerra das Malvinas


​A presidente da Argentina renovou nesta terça-feira a exigência ao Reino Unido para iniciar um diálogo sobre a soberania das Ilhas Malvinas ao participar de uma cerimônia para marcar os 31 anos da guerra entre os dois países pelo arquipélago. "Negar-se ao diálogo é incompreensível", disse Cristina Kirchner no ato do Dia do Veterano e dos Caídos na Guerra das Malvinas realizado em Puerto Madryn, 1.317 quilômetros ao sul de Buenos Aires.
A governante disse que seu país continuará "pedindo sem hesitar" que o Reino Unido, que ocupa as Malvinas desde 1833, cumpra com as resoluções das Nações Unidas que pedem para ambas as partes iniciarem um diálogo sobre a soberania das ilhas. "Continuamos perguntando por que se negam a dialogar com um governo democrático", disse Cristina, que acrescentou de forma assertiva que "as coisas não vão poder continuar assim por muito tempo".
A atitude britânica é "incoerente demais", ressaltou. A presidente argentina disse que espera que o Reino Unido não utilize a questão das Malvinas para "ocultar o desastre econômico e social que ocorre hoje na Europa".
"Provocar a Argentina não adianta nada porque, na realidade, nosso país só participa de missões de paz com suas forças armadas", disse a governante, que mais uma vez questionou o envio por parte do Reino Unido de navios de guerra ao Atlântico Sul. Cristina esclareceu que não considera o Reino Unido um "inimigo" e ratificou que "a paz e a diplomacia" são as únicas vias válidas para a Argentina.
Além disso, a mandatária ressaltou o apoio recebido por parte de todos os países da América Latina à exigência de soberania sobre o arquipélago, adesão que na semana passada se formalizou em uma nova apresentação diante das Nações Unidas. "Essa não já é apenas uma causa argentina, é uma causa regional de soberania e uma causa global de luta contra o colonialismo", afirmou Cristina, que definiu as Malvinas como "um dos últimos vestígios de uma das marcas que mais envergonharam a história da humanidade, que é o colonialismo".
Por outro lado, a governante disse que seu governo avança com os trâmites para, por intermédio da Cruz Vermelha, conseguir identificar os corpos dos 123 combatentes argentinos na Guerra das Malvinas enterrados em túmulos sem nome no cemitério de Darwin, no arquipélago. A presidente disse que através do Ministério da Justiça já foram localizadas 91 pessoas com parentes mortos nas Malvinas, mas cujos corpos não foram identificados que deram seu consentimento para avançar com os pedidos à Cruz Vermelha.
Há exatamente um ano, Cristina enviou uma carta à Cruz Vermelha Internacional para pedir sua intervenção perante o Reino Unido para facilitar a identificação dos soldados mortos na guerra e enterrados como não identificados no cemitério de Darwin. A Cruz Vermelha pediu como requisito o consentimento por escrito dos parentes dos soldados sepultados sem identificação.
Kirchner disse que os caídos "merecem uma placa com seu nome e sobrenome para que seus pais possam se ajoelhar perante o túmulo e deixar uma flor". Além disso, disse que os combatentes sobreviventes "jamais voltarão a ser esquecidos ou escondidos, porque são a glória da nação" argentina.
Cristina lembrou, ainda, como os habitantes de Puerto Madryn, a poucos dias de terminar a guerra, receberam, alimentaram e abrigaram em suas casas os cerca de 8 mil soldados argentinos que desembarcaram na cidade de volta ao continente e que a ditadura militar que governou Argentina então tentou ocultar.
"Ocultaram isso, mas essa cidade, que nunca traiu a memória dos que lutaram por ela, foi buscá-los nas ruas, dar-lhes comida e levá-los para suas casas", lembrou a governante.
Em seu discurso, Cristina não fez qualquer menção ao referendo que os habitantes das ilhas responderam e no qual majoritariamente votaram a favor de manter o status de território ultramarino dependente do Reino Unido. O governo argentino considera a consulta ilegal e inválida.
 Agencia EFE ....TERRA  .......SNB

SCBR - Uma reporter visita a fabrica da imbel e atira com o novo fuzil imbel ia2 (SBT)

TV SBT ...SNB

LAAD 2013


A IMBEL participará, no período de 09 a 12 de abril de 2013, no Rio de Janeiro, da LAAD Defence & Security – Feira Internacional de Defesa e Segurança.
A LAAD chega à sua 9ª edição com o título de maior e mais importante encontro do setor na América Latina. A feira reúne bienalmente empresas brasileiras e internacionais especializadas no fornecimento de equipamentos, serviços e tecnologia para as Forças Armadas, Polícias, Forças Especiais, além da segurança corporativa. (Visite o site:  
Convite
O Diretor-Presidente da Indústria de Material Bélico do Brasil – IMBEL®tem a honra de convidar V Exa / V Sa para visitar o estande da empresa, localizado no espaço    P 20 do Pavilhão 3 da LAAD Defence & Security 2013, a ser realizada no período de 09 a 12 de abril de 2013, no Centro de Exposições Riocentro – Rio de Janeiro/RJ, situado na Avenida Salvador Allende, Nº 6555 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22780-160.

A INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL – IMBEL®, constituída nos termos da Lei 6.227 de 14 de julho de 1975, é uma empresa pública dependente, com personalidade de direito privado, vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando do Exército, com a missão de produzir e comercializar produtos de defesa e segurança, para clientes institucionais, especialmente Forças Armadas e Forças Policiais, e clientes privados.
A IMBEL® tem sua origem em 1808, por ocasião da criação por D. João VI da Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas, no bairro Jardim Botânico, no Rio de Janeiro/RJ, razão pela qual conquistou a primazia de ser considerada a primeira Empresa Estratégica de Defesa e Segurança do Brasil. Atualmente a Empresa tem sua Sede instalada em Brasília/DF, e suas Unidades de Produção localizadas nas cidades de Piquete/SP, Rio de Janeiro/RJ, Magé/RJ, Juiz de Fora/MG e Itajubá/MG.
Os principais produtos fabricados e comercializados pela IMBEL® são: fuzis, pistolas e carabinas; munições de médio e grande calibre; explosivos e acessórios; equipamentos eletrônicos e de comunicações; e sistemas de abrigos temporários de campanha e humanitários.
A IMBEL®, recentemente agregou ao seu portfólio de produtos de defesa e segurança a Linha de Produtos IA2, constituída de Fuzis de Assalto 5,56 e 7,62; Carabinas Policiais 5,56 e 7,62; Facas-Baionetas IA2, e Facas de Campanha IA2 e AMZ; Linha de Produtos SATi – Sistemas de Abrigos Temporários da IMBEL® , integrados pelas Linhas de Campanha e Humanitárias, e o conjunto rádio de comunicações militares TRC 1193 – Rádio Mallet.
SNB

Entrega de Fuzis 5,56, IA2 PARA, EB


A Fábrica de Itajubá (FI) finalizou em 20 de fevereiro de 2013 a entrega ao Exército Brasileiro de 1500 Fuzis de Assalto 5,56 IA2, correspondente ao Lote-Piloto do Primeiro Fuzil Brasileiro.
Nesta feliz oportunidade, cumprimentamos todos que de forma direta ou indireta contribuíram de modo significativo para o sucesso obtido.
SNB

China vai enviar segunda mulher ao espaço em 2013


A China enviará ao espaço ainda neste ano sua segunda mulher astronauta, Wang Yaping, na nave Shenzhou 10, de acordo com informações do site oficial do país. A missão, que deve ocorrer entre junho e agosto, vai durar 15 dias e será a quinta tripulada da corrida espacial chinesa.
Wang, tenente da Força Aérea, tem 35 anos, é natural da cidade de Yantai, na província de Shandong, casada e tem um filho. Ela vai embarcar junto com dois colegas homens na Shenzhou 10, que deve se acoplar, como sua predecessora, ao laboratório espacial chinês Tiangong I ('Palacio do Paraíso I'). "Os três astronautas permanecerão em órbita por 15 dias, 12 dos quais passarão no interior do Tiangong I", disse o chefe de design do Programa Espacial Tripulado, Zhou Jianping.
Os astronautas chineses realizaram o primeiro acoplamento de uma nave tripulada (a Shenzhou 9) em junho do ano passado, e ficaram dentro dela por dez dias. A tenente Wang foi uma das mulheres candidatas para tripular esta nave, mas quem acabou indo foi Liu Yang, que assim se transformou na primeira mulher chinesa a ir ao espaço.
Wang participou dos trabalhos de resgate durante o terremoto de Sichuan (no sudoeste), em 2008 – o mais grave em mais de três décadas na China e que causou 88.000 mortes e milhares de desaparecidos–, e pilotou um avião para modificar o clima durante as Olimpíadas de Pequim no mesmo ano. A missão precede as que terão como objetivo substituir o módulo Tiangong-I por uma estação espacial em 2020.
Pioneira – Liu Yang, a primeira chinesa a ir ao espaço, fez parte da tripulação da nave Shenzhou 9, que decolou em 16 de junho de 2012. O objetivo da missão era realizar a primeira acoplagem tripulada com o módulo-laboratório Tiangong I. A acoplagem aconteceu a 340 quilômetros de altura e a astronauta chinesa operou uma câmera manual que filmou o procedimento. Aos 33 anos de idade, Liu Yang voou acompanhada do comandante Jing Haipeng, de 46, e do engenheiro Liu Wang, de 42 anos.
SNB

A escalada de Pyongyang


O Estado de S.Paulo
O pior da nova sequência de ataques verbais da Coreia do Norte ao vizinho do Sul e aos Estados Unidos é a incerteza da comunidade internacional, a começar da China, sobre o que quer, afinal, a dinastia comunista de Pyongyang. Segundo a teoria corrente, Kim Jong-un - aos 30 anos o mais jovem descendente da linhagem inaugurada pelo fundador do regime, Kim Il-sung, em 1948 - teria ao menos três motivos para ameaçar os inimigos do país com o fogo dos infernos.
O primeiro seria o imperativo de se mostrar à altura da herança recebida do pai Kim Jong-il, morto em fins de 2011, perante a elite militar que controla o Estado e se confunde com a cúpula do partido único, chamado dos Trabalhadores (PT). Tanto que, pouco depois de ungi-lo seu sucessor, Jong-il conferiu-lhe a patente de general de quatro estrelas. No aparato norte-coreano de poder, nunca alguém fez carreira defendendo posições conciliadoras, que dirá pacifistas.
O segundo motivo do agudo surto de beligerância do Kim de turno também se relacionaria com uma tradição. Desde 1953, quando um armistício - agora declarado caduco por Pyongyang - pôs fim a três anos de guerra com os EUA e a Coreia do Sul, toda vez que um novo chefe de governo assume em Seul, o Norte testa a sua firmeza, bombardeando-o com uma barragem de provocações. Não seria diferente com a primeira presidente sul-coreana, a conservadora Park Geun-hye, empossada há pouco mais de um mês.
A terceira razão para o Norte arreganhar os dentes seria o inédito envolvimento do seu aliado histórico, a China, na decisão do Conselho de Segurança da ONU de aprovar uma nova rodada de sanções em represália ao terceiro (e bem-sucedido) teste nuclear de Pyongyang. Pouco antes, o colegiado punira o já isolado regime pelo lançamento de um míssil balístico, a pretexto de colocar um satélite em órbita. Destinava-se a mostrar aos EUA que pode atingir porções de seu território, sem falar nas suas bases no Japão e no Pacífico Sul.
Nesse quadro, tudo que faltava para acionar a artilharia verbal norte-coreana era o início de exercícios militares conjuntos dos EUA com as forças do Sul. Bombardeiros americanos B-2, que passam despercebidos pelos radares inimigos e são capazes de transportar armas atômicas, lançaram bombas falsas sobre uma desabitada ilha sul-coreana. No último domingo, caças F-22 da mesma família decolaram de suas bases no Japão para participar das manobras.
Kim Jong-un, que já havia ordenado o preparo de um ataque de mísseis a alvos americanos, declarado o país em estado de guerra com o Sul e cortado a última linha telefônica entre ambos, fez saber no mesmo dia que não apenas não abandonará, mas ampliará o programa nuclear militar norte-coreano. Uma nota oficial, divulgada em seguida a uma reunião do comitê central do PT de Pyongyang, a primeira desde 2010, equiparou o armamento atômico à "vida nacional", não negociável "nem por bilhões de dólares".
A enfática manifestação sepulta, como se ainda fosse preciso fazê-lo, a vã esperança de um entendimento pelo qual a Coreia do Norte trocaria a sua nuclearização pelo firme compromisso de Washington de desistir de um eventual ataque preventivo ao país, no quadro de um acordo de paz entre as partes. Este incluiria decerto a retomada das remessas americanas de "pratos de lentilhas" - a política de socorro alimentar inaugurada pelo presidente Bill Clinton e seguida por George W. Bush, que de nada serviu para atenuar a paranoia de Pyongyang, entrelaçada com a sua ambição de infligir ao "imperialismo" uma derrota histórica.
A lógica do regime escapa à argúcia dos melhores analistas. Aos olhos não só ocidentais, como chineses e russos, parece impossível que os seus condutores ignorem as consequências fatais de um ataque ao Sul ou a bases americanas na região. Embora possam ser devastadores, eventuais ataques da artilharia norte-coreana desencadearão represálias às quais o último Estado stalinista do mundo não terá como sobreviver - ainda que para Kim Jong-un os 25 milhões de compatriotas não passem de "carne para canhão".
SNB