domingo, 24 de dezembro de 2017

Como ficam os projetos militares estratégicos da EMBRAER?

Frota do Norte da Marinha da Rússia avança com missões no oceano global

A Frota do Norte da Rússia continuará enviando grupos de navios ao Ártico, ao oceano Atlântico e ao mar Mediterrâneo em 2018, disse aos jornalistas o comandante da Frota do Norte, almirante Nikolai Evmenov, após o colégio final do Ministério da Defesa que contou com a participação do presidente russo, Vladimir Putin.
"Se falarmos dos planos para o futuro, em 2018 a Frota do Norte continuará as missões de grupos de navios ao Ártico, ao oceano Atlântico e ao mar Mediterrâneo. Vamos ainda continuar o adestramento no uso das novas peças de armamento e equipamento técnico e os efetivos da Frota continuarão participando dos testes de navios mais novos – no ano que vem, por exemplo, vamos organizar as provas de um submarino portador de mísseis estratégicos do projeto Borei-A, o Knyaz Vladimir", disse Evmenov.
Ele lembrou que em 2017 a Frota do Norte garantiu a finalização dos testes estatais da fragata Admiral Gorshkov, do navio de apoio de retaguarda Elbrus e de lanchas para operações antissabotagem do tipo Grachonok.
De acordo com Evmenov, entre as tarefas-chave para o ano que vem estão as atividades orientadas para o objetivo de desenvolver e melhorar as infraestruturas no Ártico, bem como a manutenção da preparação militar a um nível alto.
O comandante sublinhou que em 2017 a Frota do Norte reconfirmou sua preparação para garantir com segurança a capacidade de defesa da Rússia tanto nas zonas árticas como em outras regiões do oceano global.
"As tripulações dos navios de superfície, submarinos nucleares e navios de apoio efetuaram mais de 40 missões de longo curso. Os marinheiros da Frota do Norte mostraram a bandeira com a cruz do Santo André nas águas dos oceanos Ártico e Atlântico", informou Evmenov.
O militar observou que no ano corrente as tripulações dos cruzadores submarinos nucleares da Frota do Norte Yury Dolgoruky e Bryansk efetuaram dois disparos de mísseis balísticos intercontinentais de baseamento marítimo. Evmenov sublinhou que um dos eventos mais importantes para a preparação operativa e de combate das forças da Frota do Norte foi mais uma missão dos seus navios pelas águas do Pacífico.
"Ademais, foi a primeira vez na história que os fuzileiros navais e a infantaria mecanizada ártica da Frota do Norte efetuaram o desembarque de um contingente em blindados no ponto mais setentrional do continente euroasiático, no cabo Chelyuskin. Além disso, foram efetuados desembarques anfíbios cabo nas ilhas árticas de Kotelny e Golomyanny", contou o comandante.
"Os eventos finais de preparação militar no período de instrução de verão foram as manobras de forças de diferentes tipos da Frota do Norte no mar de Barents e os treinamentos integrados de um conjunto de ações defensivas no Ártico. No decorrer destes exercícios foram efetuados lançamentos de mísseis de cruzeiro por navios, submarinos e sistemas costeiros", adiantou o almirante.

sábado, 23 de dezembro de 2017

O que Bolsonaro pode Fazer pelas Forças Armadas ?

Quão Fortes Poderiam ser as Forças Armadas com NIÓBIO ?

Conheça 'peixe dourado': o submarino mais rápido alguma vez construído na URSS

Há 49 anos, em 21 de dezembro de 1968, o submarino K-222 foi lançado à água nos estaleiros de Severodvinsk. Este submarino da segunda geração estava obrigado a ser um verdadeiro pioneiro na época e inclusive hoje ainda mantem o título de submarino mais veloz alguma vez construído.
Durante o processo de seu desenho, os engenheiros estavam motivados por um único objetivo: criar um veículo inalcançável para os meios de combate inimigos. Para isso, foi-lhes permitido se desviarem das normas convencionais de construção naval militar e até não tinham autorização para reutilizar algumas soluções técnicas já aplicadas nos navios seus antecessores. Por tudo isso, o projeto resultou altamente inovador.
O K-222 foi o primeiro a ter um casco de titânio, foi desenhado para lançar mísseis de cruzeiro das profundezas marinhas e, ainda hoje, mantem o título de submarino mais veloz alguma vez construído. Devido ao seu preço alto, dois bilhões de rublos ao câmbio de 1968, este navio foi apelidado pela sua tripulação como "peixe dourado". De fato, é o único submarino do projeto 661 Anchar que foi construído.
O navio resultou ser bastante compacto para suas capacidades. Com o comprimento de 106 metros e boca de 11,6 metros, deslocava umas 7 mil toneladas em estado de submersão. Durante seu serviço, ele conseguiu vários recordes de velocidade de navegação: em 1970, alcançou os 44 nós (mais de 82 km/h) debaixo de água.
Um ano mais tarde, o K-222 protagonizou um curioso episódio com um porta-aviões estadunidense. Durante sua missão no oceano Atlântico, ele se encontrou com o 6º grupo de ataque da Marinha dos EUA liderado pelo porta-aviões USS Saratoga CV-60. O K-222 se colocou à popa do Saratoga que por várias vezes tentou escapar à perseguição à velocidade de 30 nós. Contudo, nunca o conseguiu. O submarino soviético esteve "caçando" o navio norte-americano durante dois meses e meio.
Depois das várias tentativas fracassadas dos norte-americanos, o K-222 decidiu iniciar uma aproximação e ultrapassou claramente tanto o USS Saratoga como o seu grupo de escolta.
Este submarino, único em seu gênero, foi descartado em 1988. A experiência do seu projeto e serviço serviu aos construtores navais como ajuda para criar os submarinos sucessores multifuncionais de titânio de 2ª e 3ª geração, incluído os mais rápidos produzidos em série no âmbito do projeto 705 Lira.

Novo míssil de cruzeiro russo Kh-50 revolucionará bombardeiros estratégicos do país

Apelidado como Kh-50, o míssil subsônico possui um alcance de mais de 1.500 quilômetros e conta com dispositivos de autoproteção.

A Rússia incorporará um novo míssil de cruzeiro, o Kh-50, no seu arsenal bélico para depois o instalar nos seus bombardeiros estratégicos. Esta informação foi comunicada pelo famoso jornalista militar polonês Piotr Butowski através do blog Jane's 360, com referência a fontes oficiais russas.
Trata-se de um míssil subsônico de última geração com autonomia de voo de mais de 1.500 quilômetros a velocidades entre 700 e 950 km/h. Ele é guiado por um sistema de navegação inercial corrigido pelo sistema de satélites russo GLONASS e um sistema de emparelhamento eletro-óptico garante sua máxima precisão.
Por outro lado, o desenho do Kh-50, caracterizado por uma seção transversal plana e lados facetados, minimiza a possibilidade de ser detectado por radares e maximiza o uso do espaço no compartimento do arsenal da aeronave.
Além disso, o míssil de cruzeiro de médio alcance tem seu próprio sistema de autodefesa, que consiste de uma estação de interferência eletrônica e iscas especiais rebocadas que criam alvos falsos nos radares inimigos.
O Kh-50 destina-se a ser carregado nos tambores rotativos especiais dos bombardeiros Tu-22M3, Tu-95MS e Tu-160, assegura Butowski.
O blogueiro acrescenta ainda que o míssil será incorporado ao serviço das Forças Armadas russas no âmbito do Programa de Armamentos do Estado para os anos 2018-2027.

E se o GPS desaparecer?

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Kennedy: Boeing e Embraer, "Temer" quer evitar polêmicas que abalem ainda mais sua popularidade.

Ação mais valiosa da Embraer é a golden share’, diz economista

Por Joana Cunha
A ação mais valiosa que a Embraer tem hoje é a “golden share” do governo brasileiro –a “ação de ouro” concede poder de veto numa eventual venda da companhia para a Boeing, caso avancem as tratativas entre as duas empresas anunciadas nesta quinta-feira (21).
A opinião é do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, que foi presidente do BNDES nos anos 1990 e atuou no processo de privatização da Embraer. Para ele, o governo tem de extrair os melhores benefícios que o negócio pode trazer à indústria brasileira, fazendo exigências como manutenção da produção no país.
Folha – Como o sr. avalia as tratativas entre Boeing e Embraer?
Luiz Carlos Mendonça de Barros – Quando saiu a notícia de que a Airbus tinha comprado a operação de aviões pequenos da Bombardier, em outubro, eu comentei com várias pessoas que a Embraer ia ser comprada pela Boeing. Ela faria isso para incorporar na linha de produtos os aviões abaixo de 120 ou 130 lugares. Quem tem esse mercado é a Embraer. A Boeing não tem que comprar a Embraer. Ela tem que comprar o mercado da Embraer.
‘Comprar o mercado’ como?
Quando saiu o negócio da Airbus, eu te garanto que, no dia seguinte, a Boeing começou a conversar com a Embraer. Não é a questão de produzir aviões. É comprar o mercado para ter a linha completa. Aí o preço que ela vai pagar não está relacionado a Ebitda, a lucro, coisa nenhuma.
Qual é a grande importância da Embraer para a Boeing?
A Boeing terá que ter aviões menores, de 90, 110, 75 lugares, na linha dela para competir com a Airbus [que em outubro anunciou acordo com a Bombardier no mercado de aviões menores]. E quem tem tecnologia de produção de software é a Embraer. E, aí, o que o governo tem que fazer é, sabendo dessa necessidade, extrair compromissos da Boeing que tenham reflexo sobre a indústria brasileira.
Como o governo deveria aproveitar a “golden share”?
A ação mais valiosa que tem na Embraer hoje é a “golden share” do governo. Ela vai valer mais do que a ação normal num contexto desses porque tem o poder de veto. Isso dá ao governo o poder de impor certas condições. Mas tem que ser usado em benefício da empresa e da economia brasileira, e não como um viés nacionalista ultrapassado. Precisa ter a dimensão do que vale isso hoje. O único risco é o Temer ter uma febre nacionalista que leve para o lado da importância de ser brasileiro.
No caso da associação entre Bombardier e Airbus, Québec é nacionalista, eles fizeram sob a forma de uma associação em uma outra empresa.
Que condições o governo deveria impor?
Por exemplo, a produção. A Embraer é um software de como se produz avião pequeno. Mas ela praticamente compra tudo de terceiros. Então, é muito fácil para a Boeing pegar esse software e levar para os Estados Unidos. O governo vai ter que usar a “golden share” para impor essas condições.
A produção tem que ser aqui. E aí é importante porque a produção da Boeing vai ser muito maior do que a Embraer produz hoje. O objetivo tem que ser absorver mais produção aqui no Brasil.
Como os órgãos de concorrência vão avaliar isso?
Isso eles sabem fazer direito. O importante é que a bola agora está com o governo brasileiro. Ele tem que extrair o máximo sem atrapalhar o negócio. Se a Boeing não comprar a Embraer, ela vai desenvolver a linha de aviões dela. E aí a Embraer vai ficar fora. Como é que ela vai concorrer com a Boeing e a Airbus?
Como fica a área de defesa da Embraer?
A Boeing tem mais coisas em defesa do que a Embraer. Poderia obrigar a ter uma colaboração.
FONTE: Folha de São Paulo

Preparação para guerra? Rússia reforça defesa na fronteira com Coreia do Norte

Moscou está reforçando suas unidades militares antiaéreas no Extremo Oriente, substituindo os sistemas de mísseis terra-ar S-300 por S-400 mais eficazes.

Segundo afirma o The National Interest, as tensas relações entre Washington e Pyongyang arriscam se tornar uma guerra real, por isso as iniciativas do Kremlin destinadas para reforçar a sua defesa no Extremo Oriente, parecem bastante racionais. 
O Kremlin está reforçando as suas unidades militares no Extremo Oriente do país, onde atualmente operam os sistemas de mísseis S-300, deslocando sistemas de mísseis S-400 mais potentes e eficientes.  
De acordo com o The National Interest, a substituição foi planejada há muito tempo, mas os S-400 serão deslocados para a região de Primorie em meio às tensões crescentes na península da Coreia.
Segundo afirma a edição, o Ministério da Defesa russo emitiu uma declaração em que afirma que em 22 de dezembro planeja-se que os S-400 russos entrem em serviço no Extremo Oriente russo.
Com base na declaração do Ministério da Defesa [da Rússia] pode-se concluir que se trata da substituição penejada dos S-300 para os novos sistemas", acrescentou o analista militar russo Vasily Kashin, afirmando que não é "o deslocamento de forças adicionais". 
Kashin reconheceu que o deslocamento dos sistemas de mísseis S-400 pode estar ligado com as tensões crescentes na península de Coreia, mas afirmou que é evidente que os russos não deslocam as forças adicionais nesta região. 
Segundo a publicação do The National Interest, a preocupação da Rússia está ligada com o fato de que, no caso de uma guerra entre os EUA e a Coreia do Norte na região, podem ser efetuados ataques ocasionais sobre o território russo. Por isso, a Rússia deve ter uma defesa antiaérea e antimíssil potente para conter quaisquer ameaças. 
As preocupações da Rússia sobre os ocasionais ataques, não se baseiam em informações abstratas, mas em fatos históricos. Durante a Guerra de Coreia, foram tais incidentes que atingiram o território russo com ataques, embora Moscou oficialmente não tenha participado da guerra.

Oops... algo deu errado: novos submarinos dos EUA podem ter defeitos tecnológicos críticos

Vários componentes cruciais dos submarinos de última geração da classe Columbia podem não funcionar segundo as expetativas, a sua entrega ser adiada ou custar mais do que foi planejado, segundo um relatório oficial.
O GAO (Government Accountability Office, órgão responsável pela auditoria, avaliações e investigações do Congresso), advertiu que, caso algum dos componentes tecnológicos do submarino da classe Columbia tenha problemas significativos, o planejado lançamento do submarino em 2031 poderá ser adiado.

"No momento não se sabe se alguns componentes tecnológicos do submarino da classe Columbia que são cruciais para seu funcionamento — inclusive o sistema de energia integrado, o reator nuclear, o compartimento de mísseis comum, o propulsor e as tecnologias coordenadas de popa — vão funcionar como se espera, serão adiados ou custar mais do que o esperado", diz o relatório.No documento, o GAO critica a Marinha dos EUA por subestimar os riscos tecnológicos em suas avaliações de 2015, quando não identificou as tecnologias como "críticas".

Segundo o órgão, o Congresso norte-americano pode não ter sido completamente informado sobre os riscos tecnológicos do futuro submarino. No entanto, naquele período, a Marinha não tinha a obrigação de relatar os riscos tecnológicos inerentes a alguns sistemas do novo submarino.
Segundo as informações, a Marinha estadunidense planeja adquirir 12 submarinos nucleares da classe Columbia, equipados com mísseis balísticos. Estes devem substituir os 14 antigos submarinos da classe Ohio logo que estes começarem a ser retirados do serviço em 2027.



míssil de cruzeiro do Irã CHAMADO SUMAR



O Irã está melhorando a indústria militar e produzindo hardware militar de alta qualidade. O Irã está desenvolvendo programas de mísseis muito inteligente. Todo mês , o Irã anuncia um novo desenvolvimento em sua defesa antimíssil e agora o Irã é capaz de produzir mísseis de alta tecnologia.de Cruzeiro. O Irã testou com sucesso o míssil   símio de cruzeiro de Sumar Named Land Attack, provado que o Irã pode desenvolver uma grande quantidade de hardware militar de alta tecnologia. Lembre-se de que a tecnologia de mísseis  de Cruzeiro é uma tecnologia de engenharia muito complicada, mas sob todos os tipos de restrições dos Estados Unidos da América, os cientistas e engenheiros da defesa iraniana fizeram um ótimo trabalho. 

ARÁBIA SAUDITA INVADE O IRÃ, EM CURTA VIRAL

Ministro Jungmann recebe embaixador da Russia para reforçar parcerias entre os países

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, recebeu em seu gabinete, na tarde desta quarta-feira (20), o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, para reforçar relações em cooperação e protocolos de entendimento na área espacial brasileira.
O ministro Jungmann lembrou que neste ano foi apresentado ao presidente da República, Michel Temer, um novo modelo de governança do Programa Espacial Brasileiro, que prevê a criação de um Conselho Nacional do Espaço (CNE).
Segundo o embaixador Sergey Akopov, a Rússia já havia manifestado interesse no Programa Espacial brasileiro e tem a intenção de explorar comercialmente o mercado de satélites. “Temos toda disponibilidade de cooperar com o Programa Espacial brasileiro. É preciso identificar em quais áreas o Brasil tem interesse”, afirmou. Porém, o embaixador aguardará uma sinalização do Ministério da Defesa no Brasil para iniciar as tratativas.
Raul Jungmann indicou que a próxima conversa com Sergey Akopov poderá ser em fevereiro do próximo ano e espera a edição de decreto para a criação do CEE. “Há convergências no plano global entre Brasil e Rússia que nos une”, disse.
As relações entre os dois países incluem cooperação nas áreas de defesa, ciência e tecnologia, em parcerias no âmbito da ONU, BRICS e outros.
Foto: Sgt Manfrim/MD

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Assim, os designers de aeronaves estão constantemente trabalhando na criação de novos e mais sofisticados

Quase uma explosão nuclear: poder do lança-foguetes russo Smerch em 60 segundos (VÍDEO)

Há exatos 30 anos, iniciou a produção em série do lançador múltiplo de foguetes BM-30 Smerch. Trata-se do mais poderoso lança-foguetes do mundo, que é projetado para destruir alvos brandos, como infantaria.
A emissora russa Zvezda publicou um vídeo mostrando como funcionam estes sistemas. O Exército Vermelho começou a utilizar os Smerch em 1989, que atualmente são usados por 11 países, inclusive, pelo exército sírio nos combates a terroristas.
O Smerch tem um alcance de 120 quilômetros e uma zona de impacto de 670 mil m², o que é equivalente a cerca de 100 campos de futebol, segundo avaliaram especialistas da Zvezda. Seis máquinas do Smerch são capazes de fazer parar uma divisão de infantaria mecanizada.
São precisos apenas 13 minutos para recarregá-lo. O equipamento avançado possui dois sistemas de controle de fogo. Destaca-se, em particular, o Glonass.
O sistema é considerado o mais poderoso depois da bomba nuclear. Além de mísseis, o lança-foguetes russo pode utilizar minas contra pessoas e antitanque, bem como projéteis incendiários, termobáricos e autoguiados.

CONHEÇA O PROJETO DA CORVETA TAMANDARÉ

Existe Blindagem de Nióbio ?

Operação Dragão: a força que vem do mar

O Ocean é do Brasil! MB conclui a compra do porta-helicópteros por 84 milhões de libras e dá à Força um novo capitânia

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil (MB) concluiu a operação de compra do porta-helicópteros de assalto anfíbio HMS Ocean (L12), de 21.500 toneladas, que lhe havia sido oferecido, em março passado, pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.
O navio chegará ao país ao custo de 84 milhões de libras esterlinas, quantia equivalente, hoje, a 359,5 milhões de Reais, e que, segundo o Poder Naval pôde apurar, será integralmente quitada com recursos da Força Naval.
A finalização do negócio já foi comunicada pelo Comando da Marinha ao Ministério da Defesa, que a aprovou.
O Ocean voltou à base, no sul da Inglaterra, na noite desta terça-feira (19.12), após cumprir uma jornada de aproximadamente quatro meses pelo Mar do Caribe – para socorrer as vítimas do furacão Irma – e pelo Mediterrâneo Oriental, como líder da Força-Tarefa Nº 2 mantida pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de prontidão no Mar Mediterrâneo.
Nas próximas semanas a maior parte da tripulação do Ocean será dispensada para ser redistribuída por unidades da Frota de Sua Majestade – em especial para os porta-aviões Queen Elizabeth e Prince of Walles.
Na manhã de 31 de março de 2018, um sábado, acontecerá a solenidade de baixa do Ocean.
Nesse momento a MB negocia com as autoridades britânicas a realização, na Inglaterra, de um Período de Manutenção Geral no navio – etapa que poderá se estender até outubro ou novembro do ano que vem.
A Marinha do Brasil enviará cerca de 200 militares à Inglaterra, para receber o navio e trazê-lo ao Brasil. Nesse grupo haverá especialistas em manutenção.
Lynx – É possível que, havendo uma coincidência de datas, o Ocean possa embarcar, para a sua travessia até o Rio de Janeiro, alguns dos helicópteros Lynx da Força Aeronaval que se encontram em modernização na Inglaterra.
A obtenção do Ocean é a mais importante aquisição de um meio naval feita pela Marinha desde que, na metade final da década de 2000, ela fechou negócio para construir quatro submarinos de ataque classe Scorpène no complexo industrial naval de Itaguaí (RJ).
Na Esquadra brasileira o Ocean será o navio capitânia.
O porta-helicópteros opera na Royal Navy com uma tripulação de 285 militares. Ele é capaz de transportar até 18 aeronaves de diferentes portes e funções, além de 830 fuzileiros navais e 180 aviadores e mecânicos de Aviação.

EMBRAER AVANÇA EM RANKING MILITAR MUNDIAL & CAÇAS KFIR PASSAM POR ATUALIZAÇÃO

O Helicóptero mais moderno da América Latina - made in Brazil!

O fim da EMBRAER?

'Soldado universal': robô de combate Nerekhta passa por testes (VÍDEO)

O robô Nerekhta pode não só desempenhar o papel de soldado ou veículo de transporte, como seu motor elétrico silencioso o torna em robô de reconhecimento de artilharia ideal capaz de localizar seus alvos e enviar as coordenadas deles.

Os testes do robô de combate russo Nerekhta estão sendo realizados na região de Vladimir. Trata-se de um verdadeiro "soldado universal": móvel, potente e invulnerável.
Dois sistemas de combate robotizados dispararam pela primeira vez contra alvos. Uma metralhadora pesada Kord está instalada sobre uma das plataformas, a outra tem uma metralhadora Kalashnikov e um lança-granadas AG-30.
A velocidade máxima do Nerekhta é de 30 km/h. Sua compacidade e manobrabilidade permitem a este sistema não só combater, mas também evacuar feridos. Na sua versão de transporte, ele pode ser utilizado para transportar munições no campo de batalha.
Mas isso não é tudo. O seu motor elétrico silencioso o torna em um robô de reconhecimento de artilharia ideal capaz de enviar as coordenadas de seus alvos. Após os testes realizados, o robô deve entrar para o serviço das tropas terrestres. Espera-se que os robôs cumpram com sucesso as missões mais perigosas e salvem as vidas de soldados.

Temer rechaça a venda da Embraer para a Boeing

Informações divulgadas nesta quinta-feira (21) sobre negociações da venda do controle da Embraer para a empresa norte-americana Boeing pegaram o governo de surpresa, levando o presidente a convocar uma reunião com o ministro da Defesa e o comandante da Força Aérea, entre outros assistentes.
O presidente Michel Temer descartou nesta quinta-feira (21) a venda do controle da Embraer para a norte-americana Boeing. Ele teria dito, em reunião com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que apoia qualquer tipo de parceria, exceto as negociações que envolvam a venda do controle da empresa brasileira.
No meu governo a Embraer jamais será vendida", disse Temer, citado pelo jornal Folha de S.Paulo. 
Uma publicação do Wall Street Journal divulgou nesta quinta-feira que estão em curso negociações abertas entre empresários dos Estados Unidos e a Embraer, pegando o governo brasileiro de surpresa e gerando uma forte alta das ações da empresa brasileira no mercado.
Apesar de ser um acionista minoritário da Embraer, o governo brasileiro possui poder de veto para decisões estratégicas da corporação, incluindo a venda do controle da empresa.

Mensagem de Final de Ano do Comandante do Exército





Os maiores submarinos já construídos para a Royal Navy

Forças Armadas do Brasil: Interoperabilidade em 2017

MQ-25, o avião-tanque drone da Marinha dos EUA




MB dá início a fase de solicitação de propostas para obtenção de Navios de Superfície



Na tarde da última terça-feira, dia 19, a Marinha do Brasil (MB) divulgou os principais aspectos da Solicitação de Proposta (Request for Proposal – RFP) para a obtenção de navios de superfície de alta complexidade tecnológica, denominado Projeto “Corveta Classe Tamandaré”. A divulgação marca o início da segunda fase do projeto, que tem como objetivo a seleção da melhor oferta para a aquisição de quatro navios de guerra, a serem construídos no país com importante índice de conteúdo local.

O anúncio dessa segunda fase foi realizado na Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro (RJ) pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann, acompanhado do Comandante da Marinha, o Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira. O Ministro enfatizou a importância desse projeto, que terá o investimento de US$ 1,6 bilhão, e a previsão de entrega das primeiras corvetas para daqui a quatro anos. “A Marinha nos deu um quadro muito realista - e tinha que dar - da situação da nossa Armada. Estávamos vendo um processo de obsolescência e não tínhamos um programa de modernização”, afirmou o ministro.
 
O Projeto “Corveta Classe Tamandaré” faz parte do Programa Estratégico “Construção do Núcleo do Poder Naval”, e visa a expandir e a modernizar a Força Naval. Serão quatro navios escoltas versáteis e de elevado poder de combate, capazes de se contrapor a múltiplas ameaças e destinados à proteção do tráfego marítimo e à negação do uso do mar ao inimigo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro. Para o Comandante da Marinha, o Almirante de Esquadra, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, esses navios representam um importante marco na retomada da construção dos meios para o Núcleo do Poder Naval.
 
“Muito mais do que uma nova classe de navios, o que se busca é uma parceria de longo prazo, que desenvolva a capacidade da indústria nacional para projetar, construir, modernizar e manter de forma autônoma seus navios militares, fortalecendo a base industrial de Defesa e as indústrias de construção naval, garantindo a independência do pais em relação a tecnologias sensíveis, fomentando a formação de técnicos e engenheiros e promovendo a geração sustentável de empregos”, declarou.
 

Durante o evento, que reuniu militares, entidades civis e representantes de empresas brasileiras e estrangeiras, o diretor de Gestão de Programas da Marinha, o Vice-Almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, explicou para os presentes os principais pontos da RFP. “Todo esse processo deverá garantir envolvimento pleno da MB, a fim de assegurar total domínio e conhecimento gerado do desenvolvimento e da integração, sensores e armamentos", disse.

Embraer KC-390 atinge a Capacidade Inicial de Operação

 O novo jato de transporte militar e reabastecimento Embraer KC-390 completou um marco fundamental hoje, com a demonstração pela Embraer à Força Aérea Brasileira (FAB) do atingimento da Capacidade Inicial de Operação (Initial Operational Capability – IOC).
O atingimento da IOC assegura as condições necessárias para o início da operação da aeronave, em conformidade com o escopo acordado com a FAB. Como parte da IOC, a Embraer obteve um Certificado de Tipo Provisório do KC-390 junto à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), atestando a adequação do projeto aos exigentes requisitos de certificação de aeronaves da categoria transporte.
“É com grande satisfação que anunciamos o atingimento deste marco importante para o Programa KC-390”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “A campanha de certificação tem avançado conforme o planejado e os testes realizados tiveram grande sucesso, comprovando a maturidade da aeronave e confirmando o desempenho e as capacidades previstas”.
Até o presente momento, a campanha de ensaios acumula mais de 1.500 horas de voo nos dois protótipos e mais de 40.000 horas de testes em laboratório dos diversos sistemas da aeronave. A campanha de ensaios estruturais se aproxima do fim, restando apenas o ensaio de fadiga em corpo de prova em escala real.
Ao longo de 2018, estão previstos a emissão do Certificado de Tipo final pela ANAC, bem como a realização de ensaios em voo de diversas funcionalidades militares, incluindo testes remanescentes de reabastecimento aéreo, lançamento de cargas e outros, visando o atingimento da Capacidade Final de Operação (Final Operational Capability – FOC), objeto da certificação militar final da aeronave.
A entrega da primeira aeronave de série à FAB está programada para acontecer ainda em 2018.
DIVULGAÇÃO: Embraer

Arma perfeita com mísseis hipersônicos: tudo sobre novo submarino russo de 5ª geração

O comandante-chefe da Marinha da Rússia, almirante Vladimir Korolev, afirmou na quarta (20) que planeja estudar o pré-projeto do novo submarino Khaski que pode substituir os existentes dos projetos Yasen e Schuka.
Arsenal hipersônico
De acordo com o vice-comandante da Marinha, vice-almirante Viktor Bursuk, a construção do primeiro submarino do projeto Khaski será iniciada em 2023-2024. Planeja-se que seja entregue à Marinha em 2030. O projeto promete ser revolucionário.
A arma principal do novo submarino russo deverá ser o sistema antinavio Tsirkon dotado de mísseis hipersônicos 3M22 que já está sendo testado. Não há informações disponíveis sobre o projeto. Sabe-se só que o míssil vai conseguir voar a velocidades de Mach 5 a 10 (6 a 11 mil km/h) e vai atingir alvos a distâncias de 300 a 500 km. Hoje em dia, a Rússia possui mísseis que alcançam apenas Mach 2 a 2,5 (3 a 3,5 mil km/h).
As ameaças contra nós se estão tornando mais fortes, mais evidentes e mais perigosas. É preciso responder. Eu sou a favor da simbiose, para que o submarino multifuncional seja universal ao máximo. Ele deve possuir um sistema de localização e um sistema de controle armamento confiável. Especialmente em missões de longa distância. Além disso, é preciso ter a capacidade de receber instruções não só do seu próprio equipamento, mas também do espaço ou, por exemplo, da aviação", indicou o almirante Vladimir Komoedov.
Segundo as estimativas de uma série de analistas russos e estrangeiros, os Tsirkon podem facilmente contrariar os planos da doutrina naval de Washington, que se baseia no conceito dos grupos de porta-aviões. Em particular, o observador do The National Interest Sebastian Roblin acha que os Tsirkon são mísseis muito mais perigosos do que os Granit russos.
Silencioso e com robôs
A diferença principal dos Khaski dos seus antecessores nucleares é que serão muito silenciosos. Planeja-se que durante a construção do submarino de 5ª geração sejam utilizados materiais compósitos que se destacam por seu pequeno peso específico, grande durabilidade e resistência às condições do meio marítimo agressivo.
Graças à eletrônica avançada e aos algoritmos automatizados de controle do navio e das armas, o Khaski vai ser muito compacto e poderá seguir vários alvos em simultâneo. De acordo com o construtor Oleg Vlasov da empresa Malakhit, planeja-se que o submarino seja dotado de sistemas militares e civis robotizados que podem trabalhar no ar e na água.
Poder nuclear multifuncional
Os submarinos de 5ª geração vão começar a ser construídos após a entrega de uma série de submarinos multifuncionais do projeto 885 Yasen até 2023. O submarino Severodvinsk já está em serviço. O segundo navio, Kazan, foi lançado à agua e está passando por testes e será entregue à Marinha em 2018. Diferentemente do Severodvinsk, o Kazan foi construído com base no projeto Yasen-M e será dotado de minas, torpedos de 533 mm, mísseis de cruzeiro Kalibr-PL e dos mais potentes P-800 Oniks, destinados a ataques contra grandes alvos marítimos de superfície.
Uma guerra mundial é pouco provável hoje em dia. Mas a possibilidade de haver conflitos regionais, como o da Síria, é bastante elevada. Considerando esta previsão estratégica, os submarinos multifuncionais dotados de mísseis de cruzeiro das várias modificações têm uma grande importância. Eles podem operar não só contra alvos terrestres, mas também contra alvos de superfície", afirmou o ex-comandante da Frota do Norte almirante Vyacheslav Popov.
Segundo a doutrina naval russa, estes navios vão ser a arma principal das forças multifuncionais da frota de submarinos antes da entrega do Khaski.
De acordo com o almirante, agora a característica mais importante dos navios de guerra e das suas armas é sua universalidade. "Os portadores de mísseis de cruzeiro universais são hoje uma grande necessidade na construção da Marinha atual", afirmou Popov à Sputnik.
Segundo os dados do Instituto de Pesquisas Estratégicas Internacionais (IISS), hoje o agrupamento de submarinos multifuncionais russo é composto por um submarino Yasen, 11 do projeto Schuka, cinco do Antei, dois Kondor e três Schuka de 2ª geração.
Vários submarinos do Projeto 971 estão passando por trabalhos de modernização e rearmamento com mísseis de cruzeiro Kalibr-PL. Também está planejado serem modernizados até 2025 quatro submarinos do projeto Antei, que agora estão dotados de mísseis antinavio P-700 Granit, potentes, mas já obsoletos. Os lançadores Granit vão ser substituídos pelos mais modernos Kalibr e Oniks. Assim, os primeiros submarinos do projeto Khaski irão completar uma frota submarina multifuncional mais moderna e renovada.

Encontrada uma fuga no porta-aviões britânico que tem menos de um mês de serviço

No porta-aviões Queen Elizabeth, o maior e mais poderoso da história do Reino Unido, foi encontrada uma falha menos de um mês depois de ter entrado em serviço, informou o jornal The Guardian citando um porta-voz da Marinha Real britânica.
"Foi identificado um problema com um vedante de um veio durante as provas de mar do HMS Queen Elizabeth. Está programado para ser reparado enquanto ele [o porta-aviões] se encontra em Portsmouth [sul da Inglaterra]", comunicou o porta-voz, acrescentando que esse defeito "não o impede de voltar a navegar e não afetará seu programa de ensaios no mar".
O Queen Elizabeth, de 280 metros de comprimento e 75 de boca, tem 65 mil toneladas de deslocamento e pode alcançar uma velocidade máxima de 25 nós (46 km/h) sendo o maior navio de guerra alguma vez construído no Reino Unido.
O porta-aviões tem uma tripulação de mais de 700 homens. De acordo com o Guardian, o navio custou ao país 3,1 bilhões de libras esterlinas (US$ 4,2 bilhões, R$ 13,6 bilhões).
O porta-aviões entrou em serviço em 7 de dezembro e espera-se que passe por várias provas durante os próximos anos. Entretanto, o navio foi criticado pelos especialistas, por exemplo, porque alguns computadores do centro de controle do navio utilizam o sistema operacional obsoleto Windows XP.

Ataque de drones mata 5 no Iêmen

Um ataque de drones, supostamente conduzido pelos Estados Unidos, matou cinco membros da Al-Qaeda no Iêmen, segundo informações da mídia local.
De acordo com o canal te televisão Sky News Arabia, um drone estadunidense teria acertado dois carros que transportavam terroristas na província de Marib, na região central do país.
O Iêmen está mergulhado em um conflito violento entre o governo, liderado pelo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, e o moviento Houthi, também conhecido como Ansar Allah, antes apoiados por unidades do exército leais ao agora falecido presidente Alli Abdullah Saleh.
O conflito cresceu no final de novembro, quando surgiram embates em Sanaa, capital do Iêmen, entre Houthis e apoiadores de Saleh. Em 4 de de dezembro, pouco depois, reafirmando o fim de sua aliança com os Houthis, Saleh foi morto pelos rebeldes. 
Desde março de 2015, a coalizão liderada pelos sauditas com países do golfo pérsico está realizando ataques aéreos contra os Houthis a pedido do atual presidente iemenita.
Em janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, designou parte de três províncias no Iêmen como "área hostil", dando ao exército maior flexibilidade para conduzir ofensivas e ataques de drones contra militantes suspeitos.
Em novembro, a Sputnik informou que um ataque semelhante matou Mujahid al-Adani, um dos líderes da Al-Qaeda no país. 

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Força de Submarinos brasileira continua liderando na região apesar da crise

O Brasil é o único país da América Latina com quatro submarinos de seu próprio desenvolvimento e determinado a construir outros quatro convencionais e um quinto nuclear apesar das restrições orçamentárias, segundo comentou a Marinha brasileira à Sputnik.

No momento, o país dispõe de cinco submarinos: quatro de ataque convencional da classe Tupi, entre os quais o Tupi, único fabricado na Alemanha e adquirido em 1989, o Tamoio (1994), o Timbira (1996), o Tapajó (1999) e o maior e mais moderno Tikuna (2005), segundo os dados fornecidos à agência.
Os últimos quatro foram construídos no Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro.
Na fase da construção se encontram outros quatro submarinos convencionais, baseados na classe francesa Scorpène como parte do acordo de cooperação militar que foi firmado em 2009 pelo então presidente do país Luiz Inácio Lula da Silva com seu homólogo francês Nicolas Sarkozy.
O primeiro, batizado de Riachuelo, poderá estar pronto até o fim de 2018 e os outros três devem ser entregues antes de 2022, segundo informou a Marinha do Brasil.
Até o fim da década de 2020 poderá estar pronto a ser lançado o primeiro submarino nuclear do Brasil, Álvaro Alberto, denominado em homenagem ao almirante pioneiro da criação do programa nuclear brasileiro e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
O governo de Lula (2003-2011) argumentou a necessidade de reforçar o equipamento militar naval após a descoberta de hidrocarbonetos pré-sal, enormes depósitos de petróleo em águas ultraprofundas, debaixo de uma camada de sal na plataforma continental do sul do país.
Função específica
O Brasil, ao contrário do México, que não possui frota submarina, considera que este navio é "por excelência, o meio naval de melhor eficácia na negação do uso do mar ao inimigo, bem como um importante meio naval de dissuasão", diz o texto da Marinha entregue à Sputnik.
Este tipo de navios é empregue também em "operações secundárias" que exigem um sigilo que outros navios não têm.
"Por exemplo, o submarino pode minar a entrada de um porto sem que o inimigo note sua presença" ou prestar apoio "em operações especiais quando penetra no território marítimo inimigo de forma oculta, transportando agentes de forças especiais até perto do alvo, lançando-os para que realizem uma missão determinada", explica a Marinha.
O uso de submarinos é regulado por um período de seis anos de operações no mar e de rotinas de manutenção.
Com o fim deste prazo, o submarino passa por trabalhos de manutenção geral, ou seja, revisão e modernização, entre outros.
O Tupi, por exemplo, concluiu sua operação de manutenção geral em 2016. Atualmente, por esta renovação passam os submarinos Tamoio e Tikuna. Os próximos serão o Timbira e o Tapajó.
O mínimo necessário
Todos os submarinos que estão prontos para operar já cumpriram o índice de disponibilidade anual previsto.
Em novembro, o porta-voz da Força de Submarinos, comandante Vladimir Lourenço, afirmou ao Folha de São Paulo que a Marinha do Brasil opera "dentro do mínimo necessário" e que "houve redução significativa" de dias no mar para diminuir os custos.
A intenção é poupar na estrutura da embarcação, cujas baterias se desgastam com a utilização, assim como em combustível e em todo o aparato de apoio de que precisa cada submarino quando sai para navegar.
Treinamento
Para que um militar se torne submarinista é necessário um extenso período de adaptação.
A bordo dos submarinos se realizam diariamente treinamentos de combate a avarias, tanto no mar como em porto. No período operativo do submarino, a tripulação passa por várias etapas de treinamento que permitem avaliar sua prontidão para combater avarias, incêndios, inundações e gases tóxicos, entre outros.
O submarino apenas estará pronto para navegar se a comissão avaliadora considerar que a tripulação pode superar os vários tipos de avarias.
Operação de busca
As fontes da Marinha brasileira se recusaram a comentar o incidente com o submarino argentino ARA San Juan, desaparecido em 15 de novembro no sul do Atlântico.
Podemos mencionar que há recursos de salvamento existentes no interior dos submarinos, além da Marinha do Brasil possuir o navio de socorro submarino Felinto Perry, que tem capacidade para resgatar tripulações de submarinos sinistrados até 300 metros de profundidade", conforme a informação entregue pela Marinha.
Especialistas de resgate de submarinos se encontram anualmente para discutir o tema e desenvolver novas técnicas sob direção da agência especial da OTAN para operações de evacuação e resgate submarino (ISMERLO, na sigla em inglês), segundo informa a Marinha brasileira.