terça-feira, 23 de outubro de 2012

Fact Check: Romney, Obama e Iraque


 Embora tenha sido ao longo de quase um ano agora, a guerra no Iraque continuou a ser um ponto de inflamação na segunda à noite debate entre o presidente Barack Obama e seu adversário republicano, o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney .
"Você diz que você não está interessado em duplicar o que aconteceu no Iraque", disse Obama, um democrata que se opôs à invasão liderada pelos EUA em 2003. "Mas apenas algumas semanas atrás, você disse que acho que deveríamos ter mais tropas no Iraque agora .... Você disse que ainda deve ter tropas no Iraque para este dia."
Mas Romney, que apoiou a invasão, disse que Obama queria manter as tropas dos EUA há mais tempo - ele simplesmente não conseguia os iraquianos para ir junto.
"Houve um esforço por parte do presidente de ter um acordo de estatuto de forças, e eu concordou em que, e disse que deve ter algum número de tropas que permaneceu", disse Romney.
Fotos: o último debate presidencialFotos: o último debate presidencial
Obama, Romney spar sobre as tropas no Iraque
Reality Check: É o nosso maior inimigo da Rússia?
Obama, Romney batalha sobre a política externa
"Você pensou que deveria ter sido 5.000 soldados", disse Obama. "Eu pensei que deveria ter havido mais tropas, mas você sabe o que? A resposta foi que não tenho tropas através de qualquer natureza."
Desde a guerra de quase nove anos permanece controverso de volta para casa, a CNN está tomando uma olhada em ambas as reclamações dos candidatos.
Os fatos:
O Status de Forças acordo assinado entre os Estados Unidos eo Iraque, em 2008, pediu que as tropas dos EUAa retirar das cidades iraquianas até 2009 e estar fora do país completamente até o final de 2011.
Obama se opôs à invasão do Iraque em 2003, enquanto ainda um legislador estadual em Illinois e concorreu à presidência em uma plataforma de acabar com essa guerra. Mas, com o prazo de 2011 se aproximando, a sua administração - que tomou posse após a assinatura do acordo - tentou fazer acordos com o Iraque para manter-se entre 3.000 e 5.000 norte-americanos no país para ajudar a treinar as forças de segurança iraquianas.
"Se eles querem os benefícios do que podemos oferecer, se eles querem que a assistência, se eles querem que o treinamento, se eles querem as habilidades operacionais que podemos oferecer, então eu acho que eles tem que entender que eles têm para nos dar algumas proteções nesse processo ", o secretário de Defesa Leon Panetta , disse em outubro de 2011.
Essas negociações falharam quando os iraquianos se recusaram a conceder imunidade legal para as tropas dos EUA, eo último comboio EUA deixou o Iraque em dezembro de 2011. Obama apontado que, como uma promessa cumprida, dizendo americanos seria sair "com a cabeça erguida."
O presidente também tem elogiado como uma promessa que manteve durante sua campanha de reeleição. Mas Romney tem sempre criticou a administração Obama por seu fracasso em chegar a um acordo com o governo iraquiano em manter as tropas lá.
Em dezembro de 2011, com a retirada definitiva iminente, Romneydisse à Fox News Sunday que a administração Obama estava terminando a presença americana "de forma precipitada, e deveria ter deixado 10.000, 20.000, 30.000 pessoas lá para ajudar a transição para os iraquianos 'própria capacidades militares ".
Duas semanas antes do debate de segunda à noite, em um discurso no Instituto Militar da Virgínia, Romney disse que os "ganhos caras" feitas no Iraque foram se esvaindo.
"E, no entanto, a capacidade dos EUA de influenciar os eventos para o melhor no Iraque tem sido prejudicada pela retirada abrupta de nossa presença tropa inteira", disse ele. "O presidente tentou - e não conseguiu - para garantir uma retirada responsável e gradual, que teria garantido melhor nossos ganhos".
Conclusão:
Ataques de cada homem estão enraizadas no fato. A administração Obama fez tentativa, sem sucesso, para ampliar a presença de uma missão de treinamento em escala de volta dos EUA no Iraque, enquanto Romney disse que Washington deveria ter mantido uma força consideravelmente maior em Bagdá.
CNN ..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Míssil de combustível líquido das FME


O novo míssil balístico intercontinental (MBIC) de combustível líquido, projetado para substituir o RS-20 Voevoda, será colocado em produção até o final deste ano. Anteriormente, foi relatado que as Forças de Mísseis Estratégicos (FME) receberão o novo míssil na segunda metade da década.

O início da produção e testes do míssil em 2013 devem permitir cumprir este prazo.
O processo de lançamento de MBICs a combustível líquido baseados em silos é bonito. Se abre uma tampa articulada, em seguida potentes cargas de pólvora empurram o míssil para a superfície. Depois de deixar o silo, o míssil, por um momento, quase que paira no ar e, em seguida, começa a ganhar aceleração. Seis ogivas com uma potência de até meia megatonelada cada para o RS-18, 10 de 0,8 megatoneladas para o RS-20 – esta potência pode esmagar cidades e países inteiros.
MBICs de silo a combustível líquido durante muito tempo formaram a base da potência nuclear da União Soviética, e hoje também desempenham um papel bastante importante no arsenal nuclear da Rússia. A retirada gradual desses mísseis devido ao fim de seu prazo de vida útil repetidamente prolongado tornou-se uma das principais razões para a queda acentuada da potência nuclear russa: até recentemente, a principal adição nova ao arsenal das FME foi o Topol-M. Depois veio o Yars, mas suas 3-4 ogivas não são suficientes para torná-lo uma substituição completa do RS-20 Voivode, conhecido no Ocidente como Satanás.
Nessas condições, o desenvolvimento de um míssil de silo a combustível líquido de nova geração foi considerado razoável: seu sistema multicarga aumenta as chances de romper sistemas de defesa antimíssil. No entanto, por trás do exterior atrativo dessa solução se escondem problemas sérios.
Sistemas de lançamento de silos podem proteger um míssil de quase qualquer coisa - até mesmo uma explosão nuclear num raio de um par de centenas de metros não garante a destruição do míssil. Enquanto as armas nucleares eram praticamente o único meio de suprimir o arsenal estratégico do inimigo, tais oportunidades eram abundantes. No entanto, o desenvolvimento de sistemas de alta precisão fez o seu trabalho: a partir de então, qualquer silo poderia ser posto fora de ação com 1 ou 2 tiros acertados de munição convencional com algumas centenas de quilos de explosivos. A precisão de armas nucleares, é claro, tão pouco ficou parada.
A ameaça de um ataque inicial de desarmamento com uso de armas de alta precisão foi um dos principais motivos para a transferência docentro de gravidade das FME para sistemas móveis e para a crescente participação da Marinha. Sistemas móveis capazes de dispersão rápida se tornam um alvo mais difícil, além disso, nem satélites nem veículos aéreos não tripulados garantem a detecção destas máquinas a tempo, nem o fato de que o objeto descoberto não é um alvo falso.
A capacidade de mudar rapidamente a posição, a indisponibilidade de uma parte significativa da Rússia para reconhecimento por satélite devido a condições climáticas, as enormes áreas da pesquisa, as enormes distâncias a serem superadas por drones - tudo isso dá uma vantagem considerável aos complexos móveis em comparação com sistemas de silos que são instalados em seus lugares permanentemente.
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Boeing – Primeiro Teste Operacional de Cyber Missil

HILL AIR FORCE BASE, Utah,--Recente teste realizado no deserto de Utah poderá mudar a forma das futuras guerras e armamentos após um míssil ter desabilitado alvos eletrônicos com pouca ou nenhum efeito colateral.

A BOEING  e o U.S. Air Force Research Laboratory (AFRL) Directed Energy Directorate (Armas de Energia), Kirtland Air Force Base, Novo México, testou com sucesso, em uma tradução aproximada o que seria Projeto de  Microondas de Alta Potência Contra-Eletrônicos  (Counter-electronics High-powered Microwave Advanced Missile Project - CHAMP), durante um voo sobre o Campo de Testes de Utah, que foi monitorado desde a Base Aérea de Hill.

O CHAMP, que torna os equipamentos eletrônicos inservíveis, é uma arma não cinética e é uma alternativa às tradicionais armas com explosivos, que usam deslocamento de energia  para destruir um alvo.

Durante o teste, o míssil CHAMP executou um plano de voo pré-planejado  e emitiu impulsos de alta energia  (high-powered energy), que afetaram e tiraram de serviço os  dados do alvo e subsistemas eletrônicos.  O CHAMP permitirá  o emprego de ataques de ondas de rádio de alta-freqüência  contra numerosos alvos em uma única missão.

"Esta tecnologia marca uma nova era na Guerra Moderna," afirmou Keith Coleman, Gerente do Programa CHAMP pela  Boeing Phantom Works. "Em um futuro próximo, esta tecnologia poderá tornar inefetivo os sistemas eletrônicos e centros de dados antes de as tropas chegarem ou o primeiro avião."

CHAMP é um Programa Demonstrador de Tecnologia  que inclui testes em solo e em voo.
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

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Israel perdeu o seu avião não pilotado mais moderno


Ontem, 21 de outubro, durante manobras militares, Israel perdeu o seu avião não pilotado mais moderno, informa a mídia israelense.

Segundo esta, o drone que se despenhou era maior e tinha uma estrutura mais complexa que os restantes aparelhos análogos. Este tipo de aviões são destinados não só para voos de reconhecimento mas também para transportar diversas cargas a grandes distâncias.
O serviço de imprensa do Exército israelense confirmou a perda do drone. Segundo a versão oficial, a causa teve a ver com falhas no motor. No entanto, os militares recusaram-se a prestar informação sobre o tipo e as dimensões do aparelho.
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Curiosity estudará novas partículas brilhantes encontradas em Marte


O robô Curiosity estudará pequenas partículas brilhantes que encontrou durante suas primeiras escavações em Marte, que inicialmente se pensou que poderiam ser restos de cabos, informaram cientistas da Nasa (agência espacial americana).

Ao recolher sua primeira amostra de solo marciano no início de outubro, o robô descobriu um pequeno objeto brilhante, que despertou a curiosidade dos cientistas.

Entre as hipóteses ventiladas foi que poderia tratar-se de um resto de cabo da nave na qual foi transportado o robô até Marte em agosto ou do próprio Curiosity.

No entanto, o interesse é ainda maior depois que após as duas seguintes escavações na região tenham aparecido mais partículas brilhantes.

"Devemos investigar mais essas pequenas partículas brilhantes", afirmou em teleconferência o diretor do projeto Curiosity do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, Richard Cook, junto com John Grotzinger, cientista do Instituto Tecnológico de Pasadena (Califórnia).

"Não podemos descartar que sejam algo feito pelo homem, mas não acho que sejam", declarou Grotzinger, acrescentando que nas próximas semanas darão ordens à câmera de alta resolução ChemCam para que se aproxime das novas partículas e envie os dados à Terra.

A primeira missão do Curiosity foi limpar a área onde aterrissou de possíveis restos, para evitar que a contaminação do entorno possa afetar à missão.

Os cientistas estão trabalhando com as sondas que orbitam o Planeta Vermelho para documentar as marcas deixadas pelo robô já que acreditam que os ventos marcianos irão apagá-las.

Em paralelo, o robô começou a utilizar o instrumento para analisar quimicamente os minerais (CheMin), no qual introduziu um fragmento de rocha do tamanho de uma aspirina, cujos resultados serão conhecidas nas próximas semanas.

Durante os dois anos que durará sua missão, o Curiosity utilizará os dez instrumentos que leva a bordo para comprovar se na área de estudo existiram condições ambientais favoráveis para a vida microbiana.
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sábado, 20 de outubro de 2012

Terror Sobre Rodas -

Espantalho filme completo dublado

Colômbia bombardeia acampamento das FARC na fronteira com Panamá


A Força Aérea Colombiana (FAC) bombardeou um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) situado em uma zona do Pacífico, onde foi encontrada uma carga de cocaína, informaram nesta sexta-feira (19) as forças militares do país.

A ação militar foi realizada pela Marinha, a FAC e a Promotoria contra o acampamento da Frente 57 das Farc, situado em um local conhecido como Cabo Marzo, no departamento de Chocó, fronteiriço com o Panamá.
As autoridades anteciparam que será feita uma varredura na zona bombardeada porque, segundo informações de inteligência, no acampamento estariam cerca de 15 guerrilheiros, os quais ainda não foram encontrados.
Por enquanto, a operação deixa como saldo a apreensão de sete fuzis, um lança-granadas M-79, 10 granadas de mão, dois morteiros artesanais, 50 quilos de explosivos e muita munição.
Não foram reportadas capturas nem se especificou o peso da cocaína confiscada, apenas que a carga estava sendo embarcada em lanchas que seguiriam para o Panamá.
A ação militar acontece em meio aos diálogos de paz que o Governo de Juan Manuel Santos iniciou com as Farc e cuja mesa foi instalada na quinta-feira passada em Oslo e será retomada em 5 de novembro em Havana.
O governo colombiano já adiantara que os diálogos aconteceriam sem a cessação de operações contra a guerrilha, assim como não haveria a desmilitarização de territórios, como ocorreu em processos anteriores.
-- Folha Online..SEGURANÇA NACIONAL BLOG

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

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400 Contra 1 - A Historia do Comando Vermelho (COMENTEM)

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Mergulhadores militares protegem fronteiras russas



Na realidade, pouco ou quase nada se sabe sobre estas unidades militares especiais. Via da regra, os mergulhadores usam máscaras negras ou máscaras especiais para a natação subaquática.

No entanto, as unidades especiais de combate antiterrorista constituem a elite da Marinha de Guerra da Rússia. Foram criadas depois da Segunda Guerra Mundial e, hoje em dia, prestam serviço de guarda-fronteiras, garantindo a segurança de altos governantes russos, constata o chefe do Estado Maior do Destacamento Especial de Mergulhadores da Esquadra do Oceano Pacífico.
"Cabe às tropas de guarda fronteira e à Força Aérea cumprir suas missões específicas. Mas, no espaço subaquático, não há contingentes especiais congêneres. O nosso destacamento, para além de efetuar exames e inspeções, está pronto a atender quaisquer desafios ou ameaças."
Para manter a boa forma física, os mergulhadores realizam treinos constantes. Os exercícios do gênero decorrem há pouco na Esquadra do Oceano Pacífico.
As unidades especiais estão dotadas de lanchas rápidas com a potência de 150 cavalo-vapor (CV). Deste jeito, pode-se realizar raidsantiterroristas na zona de bases navais da Esquadra do Oceano Pacífico.
O equipamento que se usa por unidades especiais pode ser equiparado aos melhores análogos estrangeiros. Os combatentes têm de conhecer também os métodos e técnicas de ação do adversário, afirma um oficial do destacamento, Alexei.
"Compete-nos a nós saber como atua o adversário e dispor de trunfos para poder resistir."
Uma vez detectado o adversário, a unidade entra em combate no espaço subaquático. As metralhadoras espaciais, em vez de balas, estão munidas de agulhas de aço com um alcance de tiro máximo igual a 30 metros, capazes de perfurar o traje subaquático e a máscara protetora.
Cada nadador é um soldado sapador universal que pode agir tanto na terra como debaixo de água a fim de desativar minas e bombas.
É indispensável a presença de unidades subaquáticas especiais em eventos de grande porte que implicam o reforço das medidas de segurança. Os militares do grupo prestaram um serviço de 24 horas durante o Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) em Vladivostok. Os nadadores inspecionavam baias e estreitos, prontos a reagir com urgência a quaisquer ameaças.
Se necessário, os combatentes da unidade especial podem realizar o acompanhamento de navios de guerra à semelhança do cortejo presidencial com a única diferença – ninguém deve notar uma escolta dessas. Assim aconteceu no golfo de Aden junto do litoral da Somália. As unidades especiais conhecem bem a táticas utilizadas por piratas e estão em condições de efetuar um combate eficiente contra estes
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Ágata 6 - VANT fiscaliza fronteira oeste em operação conjunta

Pela primeira vez, o Brasil conta com Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) na vigilância da fronteira com a Bolívia. Durante a Operação Ágata 6, a Força Aérea Brasileira levou duas aeronaves desse tipo para Cáceres (MT), a 70 km da divisa entre os países, de onde podem cumprir missões em prol das Forças Armadas, dos órgãos de segurança pública e organizações como Ibama e Receita Federal. Com os VANT é possível fiscalizar, por exemplo, áreas onde há suspeitas de crimes ambientais, narcotráfico e garimpo ilegal.

Em um treinamento realizado com a Polícia Rodoviária Federal nesta quarta-feira (17/10), uma equipe da FAB e da PRF interceptaram um veículo suspeito que tentava fugir de um posto de controle montado pelo Exército em uma rodovia. Toda ação foi coordenada à distância, a partir das imagens captadas pelo VANT. O agente Magno Fernandes, da PRF, disse ter ficado satisfeito com a capacidade demonstrada. "É praticamente impossível monitorar todas essas estradas. Então eu acredito que essa aeronave possa ajudar nesse monitoramento", afirmou.

Designados RQ-450, os VANT que estão em Cáceres podem permanecer no ar por até 16 horas para fazer filmagens em alta resolução tanto de dia quanto de noite, e transmitir tudo ao vivo. "Por ser uma plataforma que leva um sensor que produz dados, essa informação pode ser distribuída a quem for necessário. Entre Ministérios, há um uma coordenação, e essa informação pode fluir", explica o Tenente-Coronel Donald Gramkow, Comandante do Esquadrão Hórus, primeira unidade militar do Brasil a utilizar esse tipo de aeronave.

"Podemos visualizar e tomar decisões ao mesmo tempo", complementa o Brigadeiro Maximo Ballatore Holland, que comanda as Ações da FAB durante a Ágata 6. No caso do voo de treinamento com a PRF, o veículo suspeito foi acompanhado antes, durante e depois da chegada de um helicóptero com os policiais e os militares.

Ver sem ser visto

Os RQ-450 da FAB são equipados com uma câmera colorida de alta resolução que envia os dados ao vivo por meio de um sistema de enlace de dados. Também é possível obter imagens em preto e branco com o uso de um modo infravermelho que permite identificar pessoas à noite ou sob as copas das árvores, por exemplo.

Por outro lado, quem está no solo tem dificuldades para enxergar o RQ-450 em voo. Com 10,5 metros de distância entre as pontas das asas e 6,1m de comprimento, a aeronave é pintada em cores claras e pode voar em altitudes de até 5.500 metros. Com um motor pequeno, seu ruído também é bastante difícil de se ouvir do chão. Como cada voo pode durar até 16 horas, se necessário, a dupla de VANT pode manter a vigilância de uma determinada área de interesse de forma ininterrupta.

Doutrina

Essas duas primeiras unidades recebidas pela FAB estão alocadas no Esquadrão Hórus, da Base Aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. Criada em 2011, a unidade já voou mais de 600 horas com seus RQ-450, em treinamentos que têm como objetivo não apenas dominar a máquina, mas fazer o que os militares chamam de "desenvolvimento de doutrina". Isto é: não basta ter a aeronave no ar, é preciso saber como executar os voos. O Brigadeiro Ballatore lembra ainda que a análise dos dados é outro desafio. "Também é necessário ter a capacidade de processamento das informações, o que não é simples",diz.

Uma das medidas já adotadas no Esquadrão Hórus foi a definição de que somente aviadores podem ter o controle dessas aeronaves. Apesar de não levar tripulantes a bordo, o RQ-450 é comandado por uma dupla de militares que permanecem em uma cabine de controle no solo. Por este motivo, a Força Aérea designa o avião-robô como uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). De fato, um mouse substitui o manche, mas o controle permanece nas mãos de oficiais com experiência de voo, conhecimento das áreas de operação e familiaridade com as regras de controle do espaço aéreo. É estreita a coordenação da unidade aérea operadora dos ARP com os órgãos de controle, subordinados ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o que garante a segurança dos voos.

Investimento de 48 milhões

O contrato de aquisição assinado com a empresa Aeroeletrônica, subsidiária da israelense Elbit, chegou a R$ 48.174.836,00. Assinado em 2010, incluiu os dois RQ-450, uma estação de solo, sensores e a logística inicial associada. De acordo com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), o projeto inclui ainda importante nacionalização de itens, além das desejadas transferência de tecnologia e compensações comerciais (offset).

O planejamento da COPAC, no entanto, vai além dessa primeira dupla de VANT. Considerados de pequeno porte frente aos modelos já desenvolvidos em outros países, a ideia é utilizá-los para o desenvolvimento de doutrina e daí partir para iniciativas mais audaciosas, como um VANT projetado no Brasil. No horizonte dos planos da Força Aérea está o emprego de armas em aviões deste porte e a transmissão de dados dos VANT para qualquer ponto do país por meio de satélites de fabricação nacional.

"VANT na Operação Ágata produz um resultado extraordinário"

O Vice-Presidente Michel Temer conheceu hoje como a Força Aérea Brasileira opera os Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) na Operação Ágata 6. Para Temer, o VANT "tem uma função extraordinária e vai ser muito importante para todas as operações que a Força Aérea, juntamente com as demais Forças, fizerem na Ágata ou nas Ágatas seguintes".

Ao lado do Ministro da Defesa, o Vice-Presidente conheceu a aeronave, o centro de comando no solo e acompanhou, ao vivo, uma operação que acontecia na região de fronteira com a Bolívia. "É de uma eficiência extraordinária", avaliou Temer. Toda a missão foi filmada pelo VANT e as imagens reproduzidas em tempo real em um monitor.

O Ministro Celso Amorim também conheceu a estrutura montada pela Força Aérea no aeroporto de Cáceres. Ele visitou as barracas, a estrutura de saúde e almoçou no refeitório montado onde os militares fazem suas refeições. "Eu tive ano passado em Vilhena e vi algo parecido. Mas aqui agora está muito melhor. Cresceu muito", disse, em referência à Base montada em Vilhena em novembro durante a Ágata 3.
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EXOCET - AVIBRAS e grupo europeu MBDA avaliam associação


Virgínia Silveira


O grupo europeu MBDA, fabricante de mísseis, e a brasileira Avibras, devem fechar uma joint-venture para ampliar o escopo de trabalho, iniciado com o desenvolvimento dos motores MM40, que equipam os mísseis Exocet da Marinha brasileira.

A MBDA, fabricante original do Exocet, faturou € 3 bilhões em 2011 e acumula uma carteira de pedidos da ordem de € 10,5 bilhões. Segundo o presidente da Avibras, Sami Hassuani, a parceria com a MBDA representa um movimento crescente de confiança.

Hassuani ressalta que o modelo de trabalho desenvolvido pelas duas empresas é vantajoso para a Avibras, pois mantém a empresa com tecnologia 100% nacional e independência para o atendimento das Forças Armadas Brasileiras.

A Avibras, segundo ele, já entrou na fase de produção dos motores MM40, desenvolvidos e certificados no Brasil, e a Marinha encomendou várias unidades de série do modelo. O executivo não revelou a quantidade, pois envolve sigilo de contrato.

O projeto do míssil Exocet MM40 teve investimento de R$ 75 milhões desde 2008 e envolve a Mectron, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia. A empresa foi responsável pelo sistema de telemetria do míssil, que substituiu a cabeça de combate (carga explosiva) nos testes de qualificação.

"Somos livres para atender o mercado brasileiro e trabalhamos em conjunto com a MBDA no externo", disse Hassuani. A MBDA, segundo seu vice-presidente de Vendas e Desenvolvimento de Negócios, Patrick de La Revelière, também será parceira no projeto do míssil AM39 para os helicópteros EC 725 que a Marinha comprou da Helibras. Hassuani disse que a Avibras fará os motores do míssil e a MBDA, a cabeça de guiagem.

A Avibras está centralizando suas operações em duas unidades, localizados em Jacareí e em Lorena, ambos na região do Vale do Paraíba. As duas instalações em São José dos Campos estão sendo desativadas gradativamente, segundo Hassuani. Uma delas, que fica ao lado da pista do aeroporto da cidade, atrai o interesse de grupos ligados ao setor de aviação executiva.

O presidente da Avibras disse que também analisa a possibilidade de criar um condomínio empresarial no local. A unidade possui 90 mil m2 de área total e conta com prédios de escritórios e galpões industriais. A outra unidade está localizada próxima á Rodovia Presidente Dutra e tem 50 mil m2 de terreno.

A fábrica de Jacareí será transformada na mais moderna unidade de blindados sobre rodas do Brasil, para atender os projetos do lançador de mísseis Astros 2020 e de exportação, além de veículos da linha 4/4 sobre rodas.

"Agora também teremos no mesmo site a produção dos veículos e rampas de lançamentos para todas as aplicações (artilharia de campanha, Astros, artilharia antiaérea, mísseis, lançadores navais, entre outros), afirmou Hassuani.

O presidente da empresa disse que a recuperação judicial da Avibras já está formalmente concluída. "A participação do governo no capital da companhia é algo desejável (não é mandatório) e continua em pauta", afirmou.

No ano passado, o executivo chegou a falar que existia uma expectativa de que a participação do governo na empresa ficasse entre 15% e 20%. "Este é um assunto mais relacionado aos acionistas da empresa, que continuam muito interessados em um acordo que permita a perpetuidade do negócio, que é altamente ligado ao governo", comentou.

O governo anunciou, em meados deste ano, a liberação de R$ 300 milhões do PAC Equipamentos (Programa de Aceleração do Crescimento) para a compra de 30 unidades do Astros 2020. O lançador vai aparelhar as unidades de combate da artilharia do Exército.

O projeto, segundo o presidente da Avibras, será implementado em várias fases dentro de um período de cinco anos. O valor total a ser investido pelo governo no programa é de R$ 1,2 bilhão
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Aviação militar: Como combinar Iliushin com Antonov?


A Índia e a Rússia começaram a desenvolver um avião médio multiúso de transporte MTA, que é baseado no projeto russo Il-214. A necessidade de se criar uma máquina nova desta classe não está em dúvida, mas a realização do projeto está levando muito tempo.

Caminho longo
O contrato para a primeira fase de desenvolvimento do MTA foi assinado em 12 de outubro de 2012. O cliente é a empresa conjunta russo-indiana MTAL, e o fornecedor é a empresa russa United Aircraft Corporation - Transport Airplanes (UAC-TA) e a indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL).
Este é o ponto de partida para o desenvolvimento imediato da nova máquina, o primeiro protocolo sobre sua construção foi assinado ainda em 2001. Na altura, o planejado é que o avião com o índice Il-214 levantaria voo até o final da década de 2000, e no programa estadual de armamentos para 2006-2015 até estava prevista a compra dos primeiros cinco aviões de série. Hoje está claro que o avião não irá aparecer em 2015 - a data do primeiro voo foi adiada para 2017, e o fornecimento das primeiras máquinas de série - para 2019. No entanto, não se pode chamar o Il-214 de produto extremamente complexo, cujo prazo de desenvolvimento está atrasado por razões objectivas. Na verdade, esta máquina tem muito em comum com seu irmão mais velho - o Il-76 de quatro motores. As razões para o atraso devem estar em algo mais.
A base para o desenvolvimento de UAC-TA é o departamento de projeto (DP) Iliushin. A perda da principal usina de produção em série em Tashkent, a transferência da produção de Il-76 para Ulianovsk, e a remoção, de fato, do DP da produção de máquinas de passageiros levou à perda quase completa de competências e habilidades. Isto é tanto mais sensível porque quase parou a troca de experiência com o DP Antonov em Kiev, o principal desenvolvedor de aviões de transporte soviéticos.
Tiveram influência também problemas financeiros - até recentemente, o orçamento não tinha recursos para um financiamento completo do programa, embora a criação de um avião de transporte médio devesse ser uma prioridade para o exército, assim como para aumentar exportações de ítens alta tecnologia. Aviões desta classe têm demanda no mercado mundial.
É possível que a cooperação com a Índia tenha se tornado uma boia de salvação para o projeto. Os indianos, que estão interessados não apenas na máquina, mas também em obter experiência de construção de tais aviões, estão dispostos a pagar dinheiro. E esperar - é claro, se a espera não exceder prazos razoáveis. No entanto, na Ásia são mais tolerantes ao consumo de tempo.
O que será leve?
Além do avião de 20 toneladas de capacidade de carga, a Força Aérea Russa necessita também de um avião de carga pequeno, com uma capacidade de 6-8 toneladas, capaz de fornecer rapidamente cargas a bases remotas, de ser utilizado em aeródromos de má qualidade, e estar sempre à mão em quantidades necessárias. Este papel hoje pode ser reivindicado por um avião e um projeto. Projeto - é o Il-112 do DP Ilyushin, e o avião é o An-140 do DP Antonov. Entretanto, a julgar pelas declarações de funcionários de alto escalão, incluindo o vice-primeiro-ministro Dmitri Rogozin que supervisiona o setor de defesa, a retomada dos trabalhos sobre o Il-112 é hoje considerada preferível à criação de uma modificação de transporte militar do An-140. A razão óbvia é a origem formalmente ucraniana do An. Em contraste com o Il-112, que ainda não passou do estágio de projeto, o An-140 está já em série. Além disso, ele é quase completamente, exceto os motores, construído na Rússia: seu produtor principal é a empresa Aviakor de Samara. Note-se que o Il-112, se levado a produção, também vai usar, provavelmente, motores ucranianos da corporação Motor-Sich.
A principal vantagem do An é que ele está em série. Já foram produzidas cerca de 30 máquinas, existe um contrato para o fornecimento destas aeronaves (por enquanto na versão de carga) ao Ministério da Defesa e para a criação de uma versão de transporte militar. Ela se distingue pela presença de uma rampa de carga na cauda da máquina, o que levará muito menos tempo e esforço do que a criação do Il-112, para o qual ainda há que construir o ferramental de produção a partir do zero.
Nestas circunstâncias, o desejo de por em série uma aeronave de marca especificamente russa pode levar a consequências opostas. Os recursos da UAC-TA, especialmente os de engenharia, hoje estarão ocupados pelo projeto MTA. Se a esta estrutura for adicionado o projeto Il-112, o resultado pode ser a falha de ambos os projetos. E a necessidade de comprar como máquina média, por exemplo, o avião brasileiro KC-390, e como máquina leve o avião italiano C-27J Spartan ou o espanhol C-295.
Por isso considera-se que a produção do An-140 esta mais perto dos interesses tanto de militares russos, como da indústria russa.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

GPS europeu pronto para fase de testes


GPS europeu
Os terceiro e quarto satélites do sistema europeu de navegação global Galileo foram colocados em órbita, lançados neste fim de semana a partir do Porto Espacial Europeu, na Guiana Francesa.
Eles vão juntar-se ao primeiro par de satélites, lançado há um ano, para concluir a fase de validação doprograma Galileo, a versão europeia do sistema global de posicionamento, ou GPS.
Todas as etapas do veículo Soyuz funcionaram de acordo com o planejado. Os satélites Galileo foram colocados na sua órbita pré-definida, a 23.200 km de altitude, 3 horas e 45 minutos após o lançamento.
Satélites de validação
Após verificações iniciais, os satélites serão entregues aos Centros de Controle do Galileo, em Oberpfaffenhofen, na Alemanha, e Fucino, em Itália, de forma a serem testados, antes de serem entregues para a fase de validação de serviços Galileo.
Do ponto de vista do desempenho, estes satélites de validação em órbita (IOV) são equivalentes aos satélites operacionais, que serão lançados a seguir.
Agora com quatro satélites idênticos em órbita, a ESA (agência espacial europeia) poderá demonstrar a capacidade completa do sistema de posicionamento, antes do lançamento dos demais satélites operacionais.
  • 30 satélites
"Com os satélites lançados esta noite, a fase de testes ficará concluída, estando aberto o caminho para uma rápida implantação, em larga escala, da constelação," disse Didier Faivre, diretor da ESA para o Programa Galileo
"No final de 2014, 18 satélites terão sido lançados, altura em que poderá iniciar-se o fornecimento de pequenos serviços aos europeus," completou.
A capacidade operacional plena do Galileo será alcançada com 30 satélites, incluindo os quatro de testes já em órbita e satélites de reserva, em 2018.
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Satélite Amazônia-1 passa em teste estrutural


Estrutura, vibração e térmica
Uma importante etapa para a qualificação do modelo estrutural dosatélite Amazônia-1 foi concluída com sucesso pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
No Laboratório de Integração e Testes (LIT) do instituto, em São José dos Campos (SP), o modelo enfrentou uma bateria de ensaios de vibração para certificar que sua estrutura está apta a suportar os impactos do lançamento e manobras em órbita.
Agora começam os preparativos para o teste acústico.
A seguir, serão feitos os testes térmicos, outro passo essencial para a qualificação do satélite, que mostra que ele pode suportar as enormes variações de temperatura no espaço.
Amazônia-1
Com lançamento previsto para 2013, o Amazônia-1 é um satélite de órbita polar que irá gerar imagens do planeta a cada 4 dias.
Para isso, ele será dotado de uma câmera de campo amplo, capaz de observar uma faixa de 720 km com 40 metros de resolução.
Sua característica de revisita rápida aos mesmos locais permitirá a melhora nos dados de alerta de desmatamento na Amazônia em tempo real, ao maximizar a aquisição de imagens úteis diante da cobertura de nuvens na região.
O Amazônia-1 também fornecerá imagens frequentes das áreas agrícolas brasileiras.
Plataforma Multimissão
O Amazônia-1 é o primeiro satélite construído tendo como módulo de serviço a Plataforma Multimissão (PMM), um conceito de arquitetura de satélites criado pelo INPE.
Nessa plataforma ficam todos os equipamentos que desempenham as funções necessárias à sobrevivência e operação do equipamento.
A PMM é plataforma genérica para satélites na classe de 500 kg. Com massa de 250 kg, ela provê os recursos necessários, em termos de potência, controle, comunicação e outros, para operar, em órbita, uma carga útil de até 280 kg.
A PMM pode ser reproduzida para atender a vários tipos de missões espaciais. A reutilização do projeto da plataforma permite reduzir custos recorrentes na fabricação de novos satélites e seu tempo de desenvolvimento.
Portanto, a qualificação do modelo estrutural do Amazônia-1 também beneficia os projetos de novos satélites que serão montados a partir da plataforma.
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Filme falcão negro em perigo dublado

olhos famintos 2 filme completo dublado

Doce Vingança - Filmes Completos e Dublados ( Terror-Brasil.com.br )

Versão Artistica Do Morcego negro BR-55.2


Há cem anos atrás, poucos poderiam prever que aviões seriam usados na guerra em apenas cinco anos. Ou que em 70 anos, pessoas estariam voando entre um continente e outro com conforto, vestindo apenas camisetas. E quem se atrevesse a fazer previsões como essas poderia ser taxado de lunático e sonhador.
Prever o futuro é uma tarefa dificílima, e apenas poucas pessoas se sentem preparadas para tal desafio. Geralmente, elas estão na NASA.
Para a Agência Espacial Norte-Americana, daqui 20 anos estaremos voando dentro de aeronaves de design extremamente inovador e intrigante. Quando optarmos por viajar à noite, seremos acomodados confortavelmente uma espécie de caixa, onde poderemos dormir com tranquilidade durante a viagem.
Os combustíveis serão, prioritariamente, ecológicos. Poluirão menos e gastarão menos. Novas tecnologias de pouso e decolagem diminuirão drasticamente o consumo de energia das aeronaves. Os motores serão movidos, basicamente a hidrogênio. Liberando apenas vapor de água como resultado da reação.
Abaixo veja mais algumas destas belezuras do futuro (clique para ampliar). Ainda pode-se duvidar da viabilidade de algumas máquinas, mas que dá vontade de entrar nelas, ah dá! Nascido para ficar o
morcego negro br-55.2 novo design Artisticos. do  Caça do Futuro brasileiro;;?
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Versão mais precisa do míssil BrahMos


A Índia realizou com êxito uma campanha de testes da versão atualizada do míssil supersônico de cruzeiro antinavio BrahMos, desenvolvido em cooperação com a Rússia. A diferença existente entre o modelo anterior e o aperfeiçoado consiste na integração do mesmo sistema de guiamento dos mísseis de cruzeiro russos Kh-101 e Kh-555, em combinação com um sistema de orientação inercial de efeito Doppler. A correção de navegação é comandada através de sinais GPS-GLONASS. Segundo fontes envolvidas no programa, as modificações renderam um significativo aumento de precisão.
Atualmente, os mísseis de cruzeiro Kh-101 e Kh-555 fazem parte do arsenal dos bombardeiros Tupolev Tu-95MS Bear e Tu-160 Blackjack da Aviação Estratégica da Rússia.
Versão superfície-superfície (acima) e ar-superfície (abaixo) do míssil BrahMos
As previsões indicam que o novo BrahMos deve chegar aos arsenais da Índia no próximo ano. O sistema, em sua versão ar-superfície, fará parte das opções de armas disponíveis para os aviões de combate Su-30MKI da Força Aérea da Índia (IAF), sendo que esses mísseis poderão receber vários tipos de cabeças de guerra, incluindo nucleares.
As novas fragatas Projeto 11356 de fabricação russa atualmente em processo de entrega para a Marinha da Índia deverão operar anova variante do BrahMos. Foto Shipbuilding Tribune
A versão naval do BrahMos aperfeiçoado será instalada nas três fragatas Projeto 11356 que a Rússia esta construindo para a Marinha da Índia. A “Trikand”, a terceira embarcação da série, está sendo submetida a um programa de provas nos estaleiros Yantar de Kaliningrado.
A família de mísseis BrahMos é resultado de desenvolvimentos realizados pela empresa russo-indiana BrahMos Aerospace, organização sediada em Nova Delhi, Índia. O projeto básico foi um desdobramento do modelo russo antinavio Yájont. O BrahMos é capaz de voar a velocidades compreendidas entre Mach 2.5 e 2.8 e alcançar alvos 500 km distantes do ponto de lançamento. Seu design possui características furtivas, e além das variantes naval e aerotransportada, existe a versão especifica para lançamento a partir de plataformas terrestres.
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A disputa do anjinho e do diabinho


André Meloni Nassar
Em quem devo acreditar? No anjinho que sussurra no meu ouvido direito ou no diabinho que me provoca do lado esquerdo?
O anjinho abana-me com suas asas e diz que o Brasil é um país que já deu certo e está no caminho de se tornar uma liderança mundial. O diabinho espeta-me com seu tridente e tenta convencer-me de que estamos negligenciando, como sempre fizemos, os nossos problemas estruturais.
O anjinho cantarola que o mensalão está sendo julgado pelo STF com plena independência, o que comprova que o Brasil tem instituições que são maiores e mais perenes que os governos e os partidos no poder. O diabinho argumenta que vivenciamos uma perda de qualidade institucional e o elevado número de votos nulos, em branco e abstenções nas eleições municipais comprova que grande parte da população credita pouca confiança às instituições políticas.
O anjinho exalta as ações do Estado no combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas, que se estão tornando mais sofisticadas e complexas. O diabinho faz pouco caso das ações de controle nas fronteiras e lembra que comprar armas de fogo no mercado negro é mais fácil e barato que comprar antibiótico na farmácia.
O anjinho orgulha-se dizendo que foram tomadas medidas decisivas para estimular o crescimento da indústria no País, com elevação de tarifas, exigências de conteúdo nacional e desoneração tributária. O diabinho, embora consciente da importância da indústria em qualquer economia, lembra que no Brasil ela é protegida desde os tempos de Juscelino Kubitschek e o consumidor paga essa conta com produtos mais caros e obsoletos, e que esse não é o setor da economia mais dinâmico na geração de empregos.
O sangue sobe à cabeça do anjinho, que se enfurece e argumenta que a inovação tecnológica nasce na indústria e se espalha pelas demais áreas. Por isso é necessário que existam políticas de estímulo ao setor industrial. O diabinho, plácido, lembra que inovação depende de educação e nesse quesito o País não tem muito o que falar.
O anjinho, mais revoltado que nunca, diz que jamais se investiu tanto em universidades federais e que o Programa Ciência sem Fronteiras vai revolucionar a ciência brasileira. O diabinho, mais calmo que nunca, lembra que no Brasil prevalece o modelo em que a ciência (universidades) e a inovação (setor privado) são separadas, não estimulando multinacionais a investir em inovação aqui e levando as universidades a gerar ciência de retorno de longo prazo duvidoso.
O anjinho procura se acalmar e lembra que o Brasil é um dos poucos países do mundo que está crescendo, segue em ritmo de pleno emprego e, ao mesmo tempo, tem saúde e previdência universal para sua população. O diabinho exalta a geração de empregos no País e ri da ingenuidade do anjinho: qual o sentido de um sistema de saúde universal em que os recursos dos contribuintes se perdem numa longa cadeia de desvios e corrupção? E de que vale a universalidade da previdência hoje, sabendo que o sistema precisa ser reformado, dados o envelhecimento da população e a queda da taxa de natalidade? Não estaríamos, pergunta o diabinho, garantindo bem-estar acima do necessário às gerações atuais e extraindo-o das futuras?
O anjinho volta a ficar empolgado com o diálogo e saltita de alegria ao dizer que o País pôs em prática um dos mais bem-sucedidos programas de distribuição de renda do mundo, o Bolsa-Família. O diabinho, sem pestanejar, concorda com a importância do programa, mas retruca que de nada adianta distribuir renda sem reformar uma estrutura tributária que pune as pessoas de menor renda, pois são elas que poupam menos e gastam maior parcela da sua renda com consumo.
O anjinho regozija-se com o ciclo virtuoso por que passa a economia brasileira, com redução da taxa de juros, controle da inflação e grande crescimento do mercado de crédito. O diabinho diverte-se com o otimismo do anjinho e lembra que o Brasil não é um país pró-negócios e que boa parte do setor privado quer manter o emaranhado de leis e exigências existentes porque o custo Brasil o mantém protegido e livre de competição.
O anjinho, ainda maravilhado com o sucesso econômico que é o Brasil, discursa sobre os grandes avanços em infraestrutura que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está promovendo e defende a política do governo de permitir concessões privadas de longo prazo em setores controlados por empresas estatais. O diabinho praticamente perde as estribeiras porque, assim como ele reconhece que há avanços, o anjinho precisa concordar que a eficácia do PAC é muito baixa e as concessões privadas nos aeroportos são uma prova de que o modelo defendido não vai promover os investimentos necessários nem melhorar os serviços para a população.
O anjinho, que já havia entendido que o diabinho estava devotado a irritá-lo, lembra que o País é uma liderança mundial em ascensão e está exercendo seu poder por meio de cooperação internacional, transferência de tecnologia e internacionalização das empresas nacionais, sem uso de poder militar, como fazem os EUA, nem do modelo colonizador, como fizeram os países europeus. O diabinho diverte-se com a inocência do anjinho e argumenta que o destino de qualquer potência de recursos naturais, como é o caso do Brasil, mesmo que não queira, é ser catapultado ao posto de liderança mundial.
Anjinho e diabinho já estavam cansados do debate e minha cabeça, cheia de ouvir argumentos opostos. Ambos estavam certos. Mas se é verdade que o Brasil está avançando muito, e também é verdade que o País ainda tem diversos problemas para enfrentar, é o diabinho que tem mais razão. Apontar os desafios, portanto, é mais importante que ovacionar cegamente as conquistas. É o diabinho que opto por escutar.
* DIRETOR-GERAL DO ICONE
SITE: 
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