quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Drones irá mudar o campo de batalha: Swarm LOCUST Drone + RQ-7 e MQ-8 UAV

ALCM AGM-86B

B-52 testa míssil de cruzeiro AGM-86B com capacidade nuclear

A Força Aérea dos EUA testou em dezembro de 2016 três mísseis de cruzeiro aéreos (ACLM) AGM-86B desarmados, a partir de bombardeiro B-52H.
O B-52H partiu da AFB Minot, Dakota do Norte, para o Utah Test and Training Range, a cerca de 80 milhas a oeste de Salt Lake City, e lançou os ALCMs desarmados durante três missões separadas.
O AGM-86B é projetado para entregar uma carga útil nuclear no alvo, destruindo-o no impacto. Como arma “stand-off”, o ALCM pode ser lançado de fora da área de combate, permitindo que as tripulações atinjam alvos distantes com um alto grau de precisão sem se exporem ao fogo inimigo potencialmente mortal.
Um B-52H pode transportar 12 ALCMs divididos em dois cabides montados externamente e 8 mísseis internamente em um lançador rotativo, dando ao B-52H uma capacidade máxima de 20 mísseis.
O programa de sustentação do ALCM é administrado pelo Centro de Armas Nucleares da Força Aérea, e os testes foram realizados no âmbito do Nuclear Weapon System Evaluation Program do Air Force Global Strike Command, parte do esforço contínuo da USAF para testar sistemas de armas em missões de treinamento.
A equipe de testes integrada também incluiu pessoal, ativos e aeronaves da 5th Bomb Wing da AFGSC em Minot AFB, da 2nd Bomb Wing na Barksdale AFB, Louisiana e da 53rd Wing do Comando de Combate Aéreo em Eglin AFB, Flórida.
Para substituir o ALCM, está sendo desenvolvida a arma Long Range Stand Off (LRSO), que a Força Aérea espera incorporar em 2030.

Atualmente, na seleção de fornecedores, até dois contratos da LRSO devem ser concedidos no quarto trimestre do ano fiscal de 2017.

Putin exige ampliação de potencial de combate e melhores resultados do exército russo


Exército da Rússia tem que intensificar significativamente a potencialidade militar do exército e aumentar a velocidade de deslocamento das tropas, comunicou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a reunião da Comissão militar-industrial nesta quinta-feira (26).

Presidente acredita ser de extrema importância reforçar a potencialidade militar das forças armadas da Rússia e da estrutura da Defesa em geral e acelerar o deslocamento das unidades.

Escudo antimíssil: sistema avançado de Israel passa novos testes com sucesso

O Ministério da Defesa de Israel comunicou sobre o novo teste bem-sucedido do sistema Stunner, que irá integrar o sistema da defesa antimíssil do país.

O Stunner, também conhecido como a Funda de David (David's Sling), produzido junto com os EUA, foi pensado como um elemento intermédio entre o sistema tático Cúpula de Ferro (capaz de interceptar foguetes e mísseis de pequeno alcance) e os sistemas antimísseis de longo alcance Patriot e Hetz (Arrow)
Segundo a informação das fontes militares, todos os alvos foram interceptados. 
O sistema é produzido pelas empresas RafaelElta e Elbit israelenses e a Raytheonnorte-americana.  Segundo a mídia de Israel, o sistema Stunner permite interceptar mísseis com alcance entre 70 e 300 quilômetros

Japão 'pacifista' lança satélite militar de comunicações de zona próxima da China

O Japão lançou um grande satélite militar da sua base situada no Extremo Sul, próximo da China, na área no mar do Sul da China rico em gás natural, que Tóquio e Pequim têm disputado ao longo de décadas.

O satélite de banda X atingiu a órbita com sucesso após ter sido lançado pelo foguete Mitsubishi H-IIA, comunicou o porta-voz da Mitsubishi Heavy Industries. O Japão planeja lançar três satélites de banda X nos próximos anos, visando aumentar a capacidade de banda larga do país.
O lançamento teve como objetivo compensar uma tentativa fracassada em julho, que levou as antenas dos foguetes japoneses a ficarem danificadas ao longo da viagem até a estação espacial.
Os analistas e a população continuam de olhos fixos no mar do Sul da China, mas o mar da China Oriental não é menos disputado. O grupo de pequenas e despovoadas ilhotas, chamadas de Senkaku por Tóquio e de Diaoyu por Pequim, provocaram uma escalada das tensões políticas entre as nações vizinhas. Além disso, Taiwan também tem pretensões de controlar o respectivo território.
Para Pequim, ganhar a soberania das ilhas é uma tarefa crítica para formar um "cordão sanitário" que marque as fronteiras marítimas chinesas, foi assinalado em um recente artigo na revista The Diplomat. Ainda por cima, Tóquio e Pequim exigem direitos exclusivos, mas coincidentes, sobre as mesmas zonas de eventual extração de gás natural.
Em dezembro de 2016, Pequim enviou um porta-aviões acompanhado por vários navios de guerra para uma missão "de rotina", levando o Japão a enviar vários caças para o local a fim monitorar a atividade naval chinesa.
Entretanto, os analistas continuam convencidos de que o único porta-aviões chinês, Liaoning, está bastante atrasado nas suas capacidades em comparação com os porta-aviões norte-americanos, comunicou a Sputnik. Nos últimos três trimestres de 2016, o Japão enviou caças 664 vezes para patrulhar os aviões chineses que se aproximaram.
Enquanto o Japão afirma que conduz uma política externa antibelicista, o lançamento do satélite com capacidades de comunicação militares questiona tal declaração. Em dezembro de 2016, o Japão recebeu o seu primeiro Lockheed Martin F-35B, versão significativamente modernizada do avião Mitsubishi F-4J.
A Força Aérea de Autodefesa do Japão prevê introduzir mais 27 caças de 5ª geração no seu arsenal ao longo dos próximos 5 anos.

Analista: Míssil DF-41 chinês é um sinal político importante que China envia aos EUA

China pode ter instalado seus novos mísseis balísticos intercontinentais de produção própria DF-41 (Dongfeng-41) na província de Heilongjiang, que fica perto das fronteiras russas, comunica o Global Times.

Comentando o assunto, o analista militar russo Vasily Kashin disse à Sputnik China o seguinte (publicamos a íntegra do comentário):
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Ainda em dezembro, numa série de páginas online e fóruns militares chineses apareceram fotos do suposto lançador móvel de um míssil balístico intercontinental (ICBM). Segundo foi indicado, o lançador se deslocava por uma rodovia de uso comum na área da cidade de Daqing, na província de Heilongjiang. A imagem do lançador de 

Ainda se baseando nas fotos anteriores, uma série de especialistas chegaram à conclusão que se trata duma variante móvel do novo míssil balístico intercontinental chinês DF-41. Antigas fotos deste sistema tiveram um certo efeito que, contudo, não saiu para além dos círculos de analistas. Mas desta vez a mídia de Hong Kong escreveu sobre o míssil, incluindo o jornal Pingguo Ribao. O jornal comunicou sobre a instalação de três brigadas com mísseis DF-41, com referência ambígua a "mídia estrangeira e sites militares chineses". Uma brigada, como foi indicado no artigo, deveria ser instalada na área da cidade de Xinyang, na província de Henan, outra na província de Heilongjiang e a terceira na província de Xinjiang.
A publicação de especulações de caráter militar não é raridade na mídia de Hong Kong. Desta vez, porém, tal informação foi apoiada pelo jornal governamental chinês Global Times, que publicou um comentário aguerrido típico dele de que a China “vai ser mais respeitada” devido a este novo míssil. Assim, nós assistimos a um processo habitual de oficialização da informação sobre um novo tipo de equipamento militar na mídia chinesa. De modo semelhante anteriormente tinha sido introduzida a informação sobre outros sistemas importantes, por exemplo, sobre o caça J-20.
É evidente que as autoridades chinesas queriam que a informação ganhasse ressonância política e alcançou isso. Apesar de a elaboração e preparação para construção do DF-41 ter levado muitos anos, a publicação da informação sobre isso surgiu praticamente após a inauguração do presidente dos EUA Donald Trump, que é conhecido pela sua retórica contra a China. Dessa forma a China está enviando aos EUA um sinal político importante.
Se o posicionamento dos mísseis aconteceu realmente, o significado deste acontecimento para a Rússia não é grande. Há muito tempo que a maioria das cidades russas está dentro da zona de alcance de mísseis balísticos chineses de médio alcance, mais numerosos, dissimulados e precisos. Pelos vistos a suposta brigada de Daqing se destina a atacar a costa leste dos EUA.  O início da instalação do DF-41, a nova geração de mísseis intercontinentais chineses de ogivas múltiplas de orientação autônoma, vai levar ao crescimento rápido da ameaça nuclear por parte da China aos EUA e exigir uma reação séria por parte dos norte-americanos.