terça-feira, 23 de agosto de 2016

França apura vazamento de dados sobre submarinos encomendados pelo Brasil

O construtor naval francês DCNS foi vítima de um vazamento de informações técnicas confidenciais de seus submarinos Scorpène, o que poderia preocupar as forças navais de Brasil, Índia, Malásia e Chile, afirmou o jornal The Australian em sua edição de quarta-feira.
O grupo DCNS, do qual o Estado francês possui 62%, indicou à AFP que "as autoridades nacionais de segurança" francesas "investigam" o episódio, sem dar mais detalhes.
— Esta investigação determinará a natureza exata dos documentos que foram vazados, os prejuízos eventuais para nossos clientes, assim como as responsabilidades — acrescenta o grupo.As 22,4 mil páginas divulgadas, que o jornal australiano afirma ter consultado, detalham as capacidades de combate dos Scorpène, comprados pelas marinhas de guerra desses quatro países. O Brasil utilizará submarinos desde tipo a partir de 2018.
O vazamento pode preocupar também a Austrália, que outorgou em abril um contrato ao grupo DCNS para conceber e fabricar sua próxima geração de submarinos.
Os documentos vazados descrevem as sondas dos submarinos, seus sistemas de comunicação e de navegação, e 500 páginas são destinadas ao sistema de lança-torpedos, precisou The Australian.
Segundo o jornal, o DCNS teria sugerido que o vazamento poderia provir da Índia, e não da França. Os dados teriam sido retirados da França em 2011 por um ex-oficial da marinha francesa que, na época, era empreiteiro do DCNS. Os documentos poderiam ter passado por empresas do sudeste asiático antes de serem enviados a uma empresa na Austrália, acrescenta o jornal.
O contrato dos submarinos australianos retornou ao DCNS, mas o sistema de combate secreto dos 12 submarinos Shortfin Barracudas é fornecido pelos Estados Unidos. Os submarinos australianos são versões reduzidas dos Barracudas franceses.
O site do DCNS afirma que o Scorpène está equipado com a tecnologia mais avançada, convertendo-o no mais letal dos submarinos de tipo convencional.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Olimpíada vira vitrine para indústria de defesa nacional

A Olimpíada do Rio de Janeiro deu um novo fôlego à indústria de defesa nacional. Muito além do batalhão previsto de 85.000 homens, entre soldados e policiais, a aposta para o esquema de segurança dos jogos está na tecnologia: de bloqueadores de drones a sistemas de gestão e de tráfego aéreo. Em meio à crise fiscal do governo, que levou a sucessivos cortes de investimentos em defesa, o evento se transforma numa vitrine para as empresas brasileiras do ramo, que veem uma oportunidade de ampliar os mercados de exportação dessas tecnologias.
Para a Associação Brasileira das Indústrias de Defesa e Segurança, o Brasil ainda tem um amplo potencial na área de segurança, tanto para atender às necessidades do mercado interno como para exportar essas tecnologias.
“O mercado de segurança e defesa no mundo é de 1,5 trilhão de dólares, e o Brasil responde por apenas 2%. Há muito para crescer”, diz Frederico Aguiar, presidente da instituição. Ele, no entanto, se mostra otimista com a visibilidade da Olimpíada. “Todo evento desse porte traz não só o efeito direto da aquisição de equipamentos, mas é também uma vitrine, pois vai mostrar para o mundo que o Brasil não só está preparado com treinamento, mas com equipamento e serviços adequados.”
O monitoramento começa pelos céus. Um aparelho adquirido pelo Exército Brasileiro irá bloquear drones não-autorizados próximos às instalações dos jogos. O sistema, chamado de Jammer, pode bloquear o sinal dos vants (veículos aéreos não-tripulados) para além de um quilômetro de onde for instalado. O objetivo é desativar aparelhos suspeitos, uma vez que a utilização de drones com pequenos explosivos foi um dos métodos sugeridos pelo Estado Islâmico para a realização de ataques terroristas durante os jogos.
“É uma tecnologia inédita em eventos desse porte e 100% nacional”, afirma Luiz Teixeira, presidente da Iacit, empresa localizada no interior de São Paulo que desenvolveu o equipamento. “O operador, quando detecta ameaça em algum drone, aciona o sistema de forma a bloquear a comunicação entre o controlador e o veículo. Ele toma o controle do vant, que pode pousar ou retornar ao local de origem”, explica.
O investimento foi de 1,5 milhão de reais e envolveu dez engenheiros. “A Olimpíada ampliou a capacidade de projeção da empresa, que já está há 30 anos no mercado”, diz Teixeira. A ideia é expandir o uso do aparelho para outras áreas, como em presídios, onde há entregas ilegais via drones, bem como exportá-la para o mercado externo. “Já fizemos demonstrações em vários países, como Espanha e Chile”, afirma.
Equipamento
Além de bloquear drones não autorizados, as Forças Armadas terão seus próprios vants para reforçar o sistema de segurança da Olimpíada. Criado pela FT Sistemas, o vant FT100 será utilizado em missões de vigilância, monitoramento, detecção de alvos e levantamento de informações.
“Ele é um sistema militar, com uma tecnologia de ponta específica para uso de segurança e defesa em ambientes hostis”, afirma Nei Brasil, diretor-presidente da FT Sistemas. “A parceria com as Forças Armadas demonstra que o investimento em inovação é uma alternativa viável para o Brasil.” Ele afirma que os drones já são exportados para países africanos desde o ano passado, e a Olimpíada pode ajudar a abocanhar novos mercados.
O monitoramento dos céus abrange também os aviões. Serão utilizados nos aeroportos dois sistemas desenvolvidos pela Atech, empresa do Grupo Embraer, a fim de não só garantir a segurança, mas melhorar o fluxo para evitar atrasos. As tecnologias Sagitário e Sigma já eram utilizadas, mas foram adaptadas e atualizadas para os jogos.
“O foco do Sagitário é a segurança operacional, pois monitora os voos em tempo real”, explica Edson Mallaco, presidente da Atech. “Já o Sigma faz uma otimização do fluxo de aeronaves. O sistema recebe todos os planos de voo, os analisa e otimiza para evitar engarrafamentos no aeroporto em determinado momento. Pode antever o tráfego aéreo com até uma semana de antecedência”, explica.
Ele afirma que a parceria com a Força Aérea permitiu que a empresa pudesse desenvolver não só com foco em defesa, mas também para o mercado corporativo. “Isso nos permite a comercialização desse sistema para outros mercados. Ele já está sendo implementado na Índia, por exemplo, e deve entrar em operação até o final deste ano.”
Dados
Além da gestão de veículos aéreos, a preparação para os jogos demanda um amplo monitoramento de dados. Essa gestão foi feita pela Fundação Ezute, empresa de direito privado sem fins lucrativos, que vem atuando em parceria com o Ministério do Esporte desde 2012.
A fundação, que esteve à frente de projetos como o Sistema de Vigilância da Amazônia e o Bilhete Único, desenvolveu um sistema que monitora processos em 35 instalações e faz a gestão de orçamentos, prazos, requisitos olímpicos e parâmetros legais. “A plataforma tem como foco cada instalação olímpica e todo o seu ciclo de desenvolvimento”, afirma Flavio Firmino, diretor de projetos especiais da Fundação Ezute. “Ela possui mecanismos para gestão de pontos críticos, cronogramas requisitos e também painéis estratégicos.”
Ele explica que o projeto nasceu mediante o diagnóstico de que o governo federal havia enfrentado dificuldades para gerir os recursos da Copa do Mundo. “Constava que o monitoramento da transferência de recursos para a Olimpíada seria conduzido pelo Ministério do Esporte, num modelo apoiado na contratação de consultorias. Apresentamos nossa experiência na área de gestão de projetos complexos e fomos contratados no final de 2012.”
A parceria com o Ministério do Esporte se encerra em abril do ano que vem.

Marinha conta com ajuda de navio especializado afretado a Petrobras nas buscas ao Skyhawk e seu piloto

Continuam as buscas pelo aviador naval e a aeronave AF-1B (A-4KU) Skyhawk que que estão desaparecidos desde o dia 26 de julho, quando o caça após colidir contra outra aeronave em um treinamento de rotina caiu no mar. As busca seguem sem interrupções, com a área de abrangência se concentrando entre a região da Praia de Geribá em Búzios e Maricá.
As equipes tanto no mar quanto na orla, buscam vestígios da aeronave e do aviador que continuam desaparecidos. Recentemente a Marinha anunciou ter encontrado dois pneus que fazem parte do trem de pouso principal, tendo estes sido localizados na praia de Monte Alto, Arraial do Cabo e outro na praia do Peró em Cabo Frio.
Na última quarta-feira (10) iniciou-se uma nova etapa das buscas, em parceria com a Petrobras, com a utilização do navio “Fugro Aquarius” que possui a capacidade de realizar dragagem e escavação em águas profundas. A embarcação possui, ainda veículos submarinos operado remotamente (ROVs), que estão equipados com câmeras de vídeo e sensores. Os ROVs são operados por controle remoto e podem vasculhar espaços com condições de visibilidade restrita.
O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, visitou a BAeNSPA nesta quinta-feira (11) afim de acompanhar o andamento das investigações e operações de buscas. O comandante também visitou os familiares do piloto desaparecido.
A Marinha Mantém um efetivo expressivo nas buscas, que conta o navio de Socorro Submarino K-11 “Felinto Perry” e o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico H-39 “Vital de Oliveira”, principais meios da corporação empregados nas buscas, que retornaram a zona de buscas nesta quarta (10) para uma nova faina, após partirem na última segunda (8) afim de realizar reabastecimento em sua base no Rio de Janeiro, ambos possuem equipamentos modernos que auxiliam de maneira imprescindível nas operações. A Marinha ainda conta com diversos helicópteros que seguem seus voos em busca de destroços ou sinal do aviador desaparecido, além dos meios empregados pelo Corpo de Bombeiros Militares, que empregam um helicóptero, lanchas e viaturas em terra nas buscas.
As duas aeronaves envolvidas no acidente, são as únicas até então que concluíram os processos de modernização que foram realizados pela Embraer, garantindo uma extensão em sua vida operacional, tendo em vista as poucas horas voadas pelas células adquiridas pela Marinha do Brasil há quase duas décadas, sendo este o primeiro acidente grave registrado na operação das mesmas.A Petrobrás firmou uma parceria com a Marinha do Brasil afim de auxiliar nas buscas ao caça AF-1B (A-4KU) Skyhawk e seu piloto, desaparecidos desde o acidente em 26 de julho. O GBN resolveu apresentar um pouco sobre essa nova e importante ferramenta empregada nos esforços para localização dos destroços da aeronave e seu piloto.
A embarcação ROVSV “Fugro Aquarius”, pertence à empresa Fugro, que está afretado a Petrobrás, foi construída pelo Estaleiro Wilson Sons, no Guarujá, São Paulo.
A embarcação tem 83 m de comprimento e é capaz de operar em águas de até 3 mil metros de profundidade. O “Fugro Aquarius” é a embarcação de apoio ROV mais avançada construída no país. A embarcação foi construída especialmente para o mercado brasileiro e é ideal para inspeção submarina, reparação e manutenção. O “Fugro Aquarius” tem 60% de equipamento e tecnologia nacional, além de ter utilizado mão de obra brasileira de mais de 250 pessoas.
A embarcação é responsável pelos serviços de posicionamento de alta-precisão da Fugro.
O navio  que realiza apoio ás buscas ao AF-1B, deverá realizar amanhã escala em Arraial do Cabo, afim de realizar troca de tripulação e reabastecimento. Normalmente, tais operações são realizadas no porto de Açu ou de Niterói.
Características:
  • Nome: “Fugro Aquarius”
  • Bandeira: Brasil
  • Construtor: Wilson Sons, Guarujá/SP
  • Notação de Classe: 100 A1, “Offshore Support Ship”, *IWS, EP “Helicopter Landing Area”, LMC, UMS, DP(AA), CAC3
  • Local e Ano De Fabricação: Guarujá, São Paulo / 2015
  • Material do casco: Aço
  • Comprimento: 82,6 metros (84,7 m incluindo Helideck)
  • Boca Moldada: 18 metros
  • Calado de projeto: 5,5 metros
  • Tonelagem bruta: 4.144 t
  • Velocidade máxima: 13 nós
  • Velocidade de cruzeiro: 11 nós
  • Autonomia: 60 dias
  • Capacidade de carga: Combustível e água potável
  • Propulsão: 2 x 1500 kW Thruster Azimuthal (elétrico)
  • Geradores: Diesel, 5 x 1350 kVA
  • POB: 50 tripulantes

COM INVESTIMENTOS DE R$ 1,7 BILHÃO, SGDC PASSA POR TESTES FINAIS

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) entrou em sua fase final de testes pré-lançamento. O equipamento vai levar internet banda larga para todo o país e garantir comunicação segura ao governo brasileiro. Com investimentos de R$ 1,7 bilhão, o projeto é uma parceria dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Defesa. A previsão é que entre em operação em 2017 e tenha vida útil de 15 anos.
De acordo com o diretor de Banda Larga da Secretaria de Telecomunicações do MCTIC, Artur Coimbra de Oliveira, os testes do SGDC servem para acompanhar se os requisitos de desempenho do sistema estão sendo cumpridos. Após o término da construção do satélite, foram realizadas as primeiras verificações, conhecidas como Teste de Referência Inicial.
“Esses testes servem para a aquisição de um banco de dados de referência sobre funcionalidade e desempenho de todo o satélite em relação a equipamentos, subsistemas e sistema”, explicou, acrescentando que também foram realizados testes ambientais de termovácuo e mecânicos (vibração e acústico). “Essa bateria de verificações tem o objetivo de demonstrar a capacidade de o satélite resistir a condições ambientais impostas durante o lançamento e em órbita, mantendo o desempenho das especificações.”
Encerrados os testes ambientais, realiza-se novamente o mesmo conjunto de medições. A comparação entre os resultados vai demostrar se o satélite é capaz de cumprir seus requisitos de desempenho quando estiver em órbita.
“Já foram concluídos os testes de termovácuo e mecânicos, os painéis solares já foram acoplados, e pequenas correções no sistema estão sendo feitas. Em seguida, o sistema estará pronto para a realização dos testes finais e de alcance das antenas. Após a conclusão, o satélite passará por uma revisão final antes do envio para a base de lançamento em Kourou, na Guiana Francesa”, disse Artur Coimbra de Oliveira.
Segundo ele, a tecnologia de satélites é a mais adequada para prover acesso à internet em áreas isoladas ou de difícil acesso. Para o diretor do MCTIC, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas vai contribuir com os principais objetivos do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), pois aumentará a cobertura e a velocidade da rede em áreas remotas, além de reduzir os preços.
“O SGDC faz parte de uma nova geração de satélites, utilizando a banda Ka, que vem sendo usada em complemento a programas de banda larga em diversos países. A tecnologia em banda Ka, permite velocidades comparáveis com as obtidas por uma rede terrestre e conta ainda com antenas de menor dimensão, mais baratas e facilmente instaláveis”, informou.
Além disso, o satélite é necessário para garantir a soberania das comunicações estratégicas civis e militares do país. “Atualmente, os satélites que prestam serviço para a Defesa são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos, existe o risco de interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos ou econômicos”, alertou.
Participam do desenvolvimento do SGDC técnicos da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que são vinculados ao MCTIC. O projeto recebeu R$ 400 milhões de recursos descontigenciados do ministério em junho deste ano. “Está em andamento um programa de absorção de transferência de tecnologia, com o objetivo de capacitar empresas e técnicos brasileiros a produzir partes e peças do satélite, bem como de integrar o próprio equipamento”, concluiu Artur Coimbra.
O SGDC será colocado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e será controlado por estações terrenas localizadas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte: MCTIC

sexta-feira, 29 de julho de 2016

China construirá 'Internet orbital' usando rede quântica

A República Popular da China anunciou planos de criar uma rede de comunicações seguras que irá transmitir e receber dados através do espaço.

Pequim está se preparando para lançar o primeiro "satélite quântico", que permitirá testar várias tecnologias de comunicação experimentais ainda sem nome, de acordo com The Sun.
Se o primeiro satélite for um sucesso, ele irá ser a base de uma rede de comunicação avançada e segura, baseada em transmissões quânticas.
A ideia por trás da tecnologia é enviar prótons, um elemento constituinte do átomo, a longas distâncias. Dispostos em configurações específicas, os prótons podem ser usados para enviar mensagens criptografadas que serão praticamente impossíveis de descodificar porque qualquer interferência deixaria um rastro óbvio no fluxo de prótons.
De acordo com Chaoyang Lu, físico da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, a tecnologia vai exigir um mínimo de 20 satélites em órbita geoestacionária, e poderá criar uma rede segura de comunicações criptografadas.
Especialistas em China sugerem que o lançamento agendado do primeiro satélite de transmissão quântica irá desencadear uma nova corrida espacial entre a China, a Rússia, a Europa e os Estados Unidos, que entrarão em competição para dominar a tecnologia.
A nação ou empresa que consiga desenvolver a tecnologia em primeiro lugar beneficiará tanto na esfera militar como na comercial, uma vez que a confidencialidade se torna cada vez mais importante para a estabilidade global.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Índia nem sequer discute patrulhamento conjunto com EUA no Mar do Sul da China

A Índia não tem planos de realizar patrulhas conjuntas com os EUA no disputado Mar do Sul da China e está prestes a se juntar ao esforço militar internacional somente sob a bandeira das Nações Unidas.

O governo indiano negou ter quaisquer planos de ajudar os EUA no patrulhamento do disputado Mar do Sul da China.
Desde o início deste ano os EUA continuaram exortando a Índia para um patrulhamento conjunto no Mar do Sul da China. Uns meses atrás, o almirante norte-americano Harry Harris anunciou que a América, a Índia e o Japão tinham discutido “a segurança marítima, incluindo patrulhamento da liberdade de navegação” nos oceanos Índico e Pacífico.
O membro do parlamento Viplove Thakur colocou a questão na Câmara Alta do Parlamento sobre se os EUA e a Índia já teriam realizado negociações sobre patrulhamento naval conjunto no oceano Índico e no disputado Mar do Sul da China. Ela também perguntou se o governo indiano teria alterado de alguma forma sua política para apenas se juntar ao esforço militar internacional sob bandeira da ONU.
Quando questionado, o ministro Parrikar respondeu que "a Marinha indiana nunca realizou patrulhas conjuntas com outro país. Porém, a Marinha da Índia realiza patrulhamento coordenado com a Indonésia, Tailândia e Mianmar ao longo da linha de demarcação marítima. Além disso, a política do governo não muda se ele apenas se juntar ao esforço militar internacional sob bandeira da ONU

Marinha russa cria unidades Spetsnaz para caçar inimigos sabotadores

Marinha russa cria unidades Spetsnaz para caçar inimigos sabotadores

O Izestia.ru informa, que duas novas unidades especiais estão sendo criadas como parte da Marinha russa. que são projetados para detectar os sabotadores inimigas em águas costeiras e litorais da Rússia, bem como realizar o reconhecimento em um território controlado pelo inimigo.

As unidades militares recém-criados serão equipadas com navios Raptor que podem ser utilizados durante tempestades e desenvolver velocidades até 80 km/h. Os militares também usarão drones Tachyon que podem detectar o inimigo a profundidades de vários metros.
De acordo com o porta-voz, ambas as equipes são experimentais, sendo suas missões principais proteger a costa contra atos de sabotagem do inimigo e implantar grupos de reconhecimento em um território controlado pelo inimigo.
Segundo disse o diretor do Centro de Estudos Estratégicos Ivan Konovalov, as águas costeiras e litorais têm sido utilizadas ativamente pelas forças especiais em todo o mundo.
De acordo com o especialista, existem três grupos semelhantes na Marinha dos Estados Unidos equipados com navios especiais para operações em zonas costeiras e litorais. As forças armadas do Reino Unido também têm os assim chamados grupos SBS (Special Boat Service) que operam na costa e realizam reconhecimento secreto, coleta de inteligência e outras atividades.

Elbit Systems de Israel negocia compra da Mectron

A agência de notícias Bloomberg noticiou no último fim de semana que a Elbit Systems Ltd. de Israel, empresa de defesa conhecida por fazer drones e sistemas aviônicos, estaria perto de comprar alguns ativos da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) no Brasil, de acordo com fontes não identificadas.
Os ativos avaliados em cerca de US$ 50 milhões são da Mectron, que desenvolve e fabrica produtos e sistemas de alta tecnologia para usos militares e civis.
A AEL Sistemas, subsidiária brasileira da Elbit, se recusou a comentar. A assessoria da Odebrecht Defesa e Tecnologia disse que a empresa está em negociações com várias empresas internacionais envolvendo sua unidade Mectron, mas ela permanecerá no setor da defesa.
A unidade da Odebrecht S.A. conhecida como ODT tem sofrido queda de receita após os cortes de gastos do governo no seu programa do submarino nuclear, enquanto os decisores políticos trabalham para diminuir o déficit orçamentário em meio a pior recessão do país em um século.
A empresa-mãe, o maior conglomerado de construção da América Latina, anunciou um congelamento de novos investimentos no Brasil no ano passado, devido à crise de crédito e dificuldade de acesso a financiamentos, depois que o então Diretor-Presidente Marcelo Odebrecht foi preso em Junho de 2015, como parte do maior escândalo de corrupção do Brasil.

Brazilian Special Forces | GRUMEC, COMANF, COT, PARA-SAR | 2016

Brazilian Special Forces | 2015/2016 | FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRA

Operação Ágata 11

20BIB – Prova Max Wolf – 2015

OPERAÇÃO SERRA NEGRA 2016

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Destróier dos EUA tentou 'enxotar' navio russo de seu porta-aviões

As manobras perigosas do contratorpedeiro USS Gravely dos EUA perto do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry foram ditadas pela tática da Marinha dos EUA para "repelir" qualquer navio da proximidade de um porta-aviões, disse o ex-chefe do Estado-Maior da Marinha russa, almirante Viktor Kravchenko.

Ele lembrou que, em 1992, a Rússia e os EUA assinaram um acordo sobre a prevenção de incidentes no ar, mar e debaixo de água. Entretanto, o acordo não estipula os parâmetros que regulariam o conceito de aproximação perigosa entre naviosO incidente ocorreu em 17 de junho na parte oriental do Mar Mediterrâneo, quando o USS Gravely se aproximou do navio russo a uma distância de 60-70 metros e cruzou a proa do Yaroslav Mudryi a uma distância de 180 metros. O navio de patrulha estava em águas internacionais e não realizou qualquer manobra perigosa, informou o Ministério da Defesa russo.
O Pentágono respondeu que os marinheiros russos emitiram sinais falsos, tentando se aproximar do porta-aviões americano.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Bombardeiro PAK -DA Rússia

Russian Military Power 2016

Satélite brasileiro transmite a 80 Gbps e vai levar internet para todo o país

Internet banda larga para quem não tem acesso, principalmente para as regiões mais afastadas do Brasil. Esta é a promessa do primeiro satélite de comunicação e defesa 100% nacional. O que chama atenção neste satélite é sua alta capacidade de transmissão de dados que pode chegar a incríveis 80 gigabits por segundo. Apesar da altíssima capacidade, este satélite não vai fazer qualquer diferença para quem vive nas grandes cidades e já tem acesso.
A explicação é econômica. Neste satélite, o preço do megabyte ainda é mais caro para lugares onde já existe ou seja possível construir rotas de fibra óptica para oferecer acesso à internet. De qualquer forma, existem diversos pontos no país onde não vale a pena ou é simplesmente impossível levar fibra óptica - principalmente locais onde o número de usuários é pequeno demais. Nestes casos, o satélite é a solução.
O interessante é que, em um segundo momento, satélites com capacidade de transmissão ainda maior - podendo chegar a 300 gigabits por segundo de velocidade - aí, sim, o preço do megabyte vai ser bem inferior ao da fibra; pelo menos é o que se imagina. Com esta previsão, é possível pensar em satélites que melhorem significantemente a qualidade da internet de todo o país, inclusive nas grandes metrópoles. Se animou? Calma, esta previsão é só para daqui mais 5 ou 8 anos.
A previsão de lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas é dezembro deste ano. Ele deve entrar em operação ainda no primeiro trimestre de 2017. Outra notícia boa - esta para a segurança do Brasil - é que, quando estiver em órbita, este satélite terá 30% da sua banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir a soberania do país em transmissões de informações estratégicas.

domingo, 8 de maio de 2016

Novo míssil russo RS-28 pode ‘enganar’ qualquer defesa antimíssil

Os melhores sistemas de defesa antimíssil poderão ser incapazes de interceptar o novo míssil balístico intercontinental russo RS-28 (Sarmat), que estará pronto para testes neste verão, informou a agência de notícias russa Zvezda.

O RS-28 é um míssil balístico intercontinental pesado de combustível líquido que está sendo elaborado para o exército russo.
O míssil é projetado para substituir o antigo míssil soviético R-36M Voevoda ("Satan" segundo a classificação da OTAN), como o componente básico do potencial nuclear da Rússia. O míssil RS-28 está em desenvolvimento desde 2009 e deverá substituir os sistemas antigos em 2018.
A agência também acrescentou que o novo míssil RS-28 será capaz de eliminar tudo em uma área do tamanho do Texas ou da França, e que a sua velocidade lhe permitirá “enganar” qualquer sistema de defesa antimíssil existente.
Embora haja pouca informação sobre as características técnicas do novo míssil, alguns fontes dizem que o Sarmat é um míssil com um alcance operacional estimado de 10.000 km e um peso de 100 toneladas, incluindo uma carga de 4 a 10 toneladas.


As ogivas do Sarmat terão uma série de contramedidas destinadas a penetrar qualquer “escudo” antimíssil. Os analisas dizem que o RS-28 também vai ter uma versão hipersônica convencional como o Advanced Hypersonic Weapon estadunidense ou o WU-14chinês, que poderá ser usado como uma arma intercontinental de alta precisão em um conflito não-nuclear.

O Ministério da Defesa russo pretende colocar o Sarmat em serviço no final de 2018 e substituir o Voevoda até 2020.

Submarino russo testa mísseis de cruzeiro Kalil no Mar de Barents

O submarino de ataque diesel-elétrico russo Stary Oskol, do projeto 636,3 Varshavianka, lançou mísseis de cruzeiro do sistema Kalibr-NK no Mar de Barents como parte do programa de testes das armas da embarcação, segundo disse o porta-voz da Frota do Norte da Rússia, capitão Vadim Serga, nesta sexta-feira (6).

De acordo com a declaração oficial, o Stary Oskol superou "uma série de provas na Frota do Norte" e lançou “com êxito” um míssil de cruzeiro Kalibr "contra um alvo na costa".

O texto explica que "o lançamento foi feito em imersão" contra um alvo "localizado no polígono de Chizha" – uma das instalações de treinamento no mar de Barents, no Oceano Glacial Ártico –, que recebeu "um impacto com precisão programada".sul), os sistemas navais de lançamento Kalibr-NK ganharam fama internacional depois que navios e submarinos de guerra russos os usaram para destruir alvos terroristas na Síria a uma distância de 1.500 quilômetros.
O Stary Oskol, por sua vez, foi lançado nos estaleiros de São Petersburgo para integrar a frota russa do Mar Negro, mas agora realiza testes e exercícios de treinamento de tripulação na base de Poliarni (Murmansk, noroeste do país) da Frota do Norte da Rússia.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Centro de Lançamento Barreira do Inferno sedia Operação Astros do Exército Brasileiro.

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado em Parnamirim (RN), sediou a segunda fase da Operação ASTROS 2020/2016, no período de 25 a 28 de abril. A operação está prevista no cronograma de desenvolvimento de sistemas e equipamentos em desenvolvimento da empresa brasileira AVIBRAS, dentro do Projeto Estratégico do Exército Brasileiro ASTROS 2020 (PEE ASTROS 2020).
O Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (CTEX), responsável por buscar o domínio e o desenvolvimento de tecnologias de interesse da Defesa Nacional, acompanhou os ensaios e testes que permitem avaliar elevação de performance e desempenho do conjunto de equipamentos e sistemas que compõem os produtos de defesa sob execução da empresa contratada AVIBRAS. “O apoio e a capacidade operacional do CLBI são fatores importantes para que a empresa integradora do projeto possa, com segurança, dar prosseguimento às pesquisas e ao desenvolvimento tecnológico que possibilitará à Força Terrestre contribuir com a dissuasão extrarregional para a defesa do Brasil”, declarou o Gerente do Projeto Estratégico pelo Exército Brasileiro, General de Brigada José Júlio Dias Barreto.
Essa fase da operação contou com a participação da Marinha do Brasil,Distrito Naval, que levou os Navios Patrulha Goiana e Graúna, além do Rebocador de Alto Mar Triunfo, lotados na Base Naval de Natal. Eles auxiliaram na vigilância e remoção das embarcações nas proximidades dos possíveis impactos dos artefatos lançados, o que promoveu um desempenho diferenciado na cadência de lançamentos.
De acordo com o Vice-Presidente da AVIBRAS, Flávio Cunha, o CLBI é o cenário ideal para o exercício das equipagens do PEE ASTROS 2020. “O incondicional profissionalismo, amparado pela capacidade técnica dos servidores do CLBI, aliado às condições de segurança, facilidade logística e disponibilidade de meios operacionais são elementos balizadores para o sucesso da parceria bem como das operações”, avaliou.
A primeira fase foi realizada no período de 22 a 26 de fevereiro e há a previsão de mais duas fases ainda este ano. O Diretor do CLBI, Coronel Aviador Paulo Junzo Hirasawa, destacou a importância da parceria com a AVIBRAS. “Inserida no calendário operacional do CLBI, a Operação ASTROS 2020, que se encontra na décima terceira fase e com planejamento de operações até, no mínimo, dezembro de 2018, faz com que a cadência de atividades operacionais se torne mais elevada, proporcionando uma contínua e adequada capacitação de recursos humanos e materiais para campanhas de veículos espaciais, atividade-fim da unidade, pois são envolvidos todos os meios de preparação, lançamento e rastreio, similar a uma operação de lançamento de foguetes suborbitais”, afirmou.
Debriefing da Operação Astros CLBIAVIBRAS – Fundada em 1961 por um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Avibras é uma empresa privada de engenharia, genuinamente brasileira, com mais de 50 anos de atuação. Detentora de know-how consagrado, a empresa desenvolve tecnologia trazendo soluções inovadoras para as áreas de Defesa e Civil.
A organização ocupa um lugar de destaque na história do setor aeroespacial, como uma das pioneiras no Brasil em construção de aeronaves, desenvolvimento e fabricação de veículos espaciais para fins civis e militares. Também se destaca no desenvolvimento e na industrialização de diferentes motores foguetes para a Marinha do Brasil e para a Força Aérea Brasileira (FAB); sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento) e Aeronave Remotamente Pilotada (ARP).
FONTE: CLBI, via FAB

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Avibras lança viatura Guará 4WS na LAAD Security

Reconhecida mundialmente pela excelência e pela qualidade de seus produtos e sistemas de defesa, a Avibras Indústria Aeroespacial fará apresentação oficial do protótipo da viatura Guará 4WS 4X4, versão para emprego policial, na LAAD Security (Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa) de 12 a 14 de abril, no Riocentro – Exhibition & Convention Center, no Rio de Janeiro.

A feira reúne empresas nacionais e internacionais que fornecem tecnologias, equipamentos e serviços para Segurança Pública, Forças Policiais, Forças Especiais, Forças Armadas, Law Enforcement, Homeland Security e gestores de segurança de grandes corporações, concessionárias de serviços e infraestrutura crítica do Brasil e América Latina. 


Esta é a primeira vez que a Avibras participa da LAAD Security e considera o momento ideal para empregar toda a sua experiência de mais de 50 anos de atuação no mercado de Defesa e na área de Segurança. O objetivo da empresa é diversificar e preencher nichos de mercado, que hoje estão ocupados por fornecedores externos, com equipamentos no limiar da tecnologia, concebidos, desenvolvidos e testados no Brasil. 

O protótipo da nova viatura Guará 4WS 4X4 ficará em destaque no estande da Avibras, localizado no Hall 4 (área A-30). A viatura, que foi inteiramente projetada pela Avibras, traz incorporada toda a tecnologia aplicada pela empresa em seus projetos de emprego militar de reconhecido sucesso. O resultado é um veículo com excelente nível de proteção balística e com a capacidade de rápido aumento ou redução dessa proteção em função da concepção modular que foi aplicada no projeto. A elevada agilidade e extrema mobilidade com tração 4x4 e direção nas quatro rodas são características diferencias da viatura e fundamentais para operação no cenário urbano e rural. 

Essas qualidades somam-se ao elevado índice de nacionalização dos componentes, que inclui os chassis de projeto Avibras e fabricação nacional, que contribuem para um produto de ótimo custo, além da garantia de fornecimento e suporte pós-venda de uma empresa 100% brasileira. 

Versatilidade - Com capacidade para cinco tripulantes devidamente equipados, a viatura é destinada ao emprego tático em operações especiais de forças de segurança em área urbana: combate ao crime organizado, a assalto a bancos e carros-fortes e ao tráfico de drogas. Versátil, pode ser utilizada em áreas rurais no combate aos conflitos armados. Também está disponível na versão transporte de pessoal com capacidade para 10 tripulantes e na versão apropriada para Defesa Civil e Polícia Florestal. 

Além do Guará, a Avibras também apresentará na LAAD Security os conceitos de emprego de tecnologias de Comando e Controle (C²) para viaturas policiais, bem como tecnologias relativas à digitalização do policial em ações táticas. 

Vigilância - Outro produto da Avibras, que estará em destaque na LAAD é o Falcão – Aeronave Remotamente Pilotada (ARP). Com tecnologia para aplicações civis e militares, o Falcão é a primeira ARP nacional na classe de 800 quilos e atende plenamente os requisitos das Forças Armadas do Brasil. 

A aeronave pode ser utilizada para a vigilância de fronteiras, vigilância marítima, combate ao tráfico de drogas, combate a crimes ambientais, controle de queimadas, gerenciamento de crises e segurança de grandes eventos e em missões de busca e salvamento em áreas afetadas por calamidades.

A plataforma do Falcão é feita em fibra de carbono, que garante maior leveza ao veículo e aumenta o espaço disponível para que ele possa carregar mais combustível e sensores. Com mais de 16 horas de autonomia, o Falcão está configurado para carregar um equipamento eletro-óptico (que fotografa e faz filmagem de alta qualidade, tanto durante o dia quanto a noite), um radar de detecção de alvos móveis no solo ou no mar e um link de satélites, com alcance de até 1.500 km. 

O Falcão é a única ARP na classe de 800 quilos capaz de levar essa carga útil, de aproximadamente 150 quilos. A eletrônica de bordo, assim como a parte de sistemas de navegação e controle, a plataforma e a integração dos sistemas de missão da aeronave são 100% nacionais


quinta-feira, 31 de março de 2016

Computador impede teste de artilharia do Exército americano

O Exército dos Estados Unidos pensou que havia chegado a hora do esperado teste de seu Sistema de Artilharia de Foguetes de Alta Mobilidade (HIMARS, na sigla em inglês) na Base Conjunta Lewis-McChord (JBLM), mas o sistema de computadores impediu o exercício.

O teste tinha o objetivo de medir o nível de barulho nas comunidades próximas à JBLM, um centro de treinamento e mobilização localizado ao sul de Tacoma, no estado de Washington. É lá que o Exército pretende realizar o treinamento do HIMARS a partir de agora. 

Um terreno de mais de quatro mil metros quadrados teve todas árvores derrubadas antes do teste previsto para durar três dias, mas o computador não permitiu.
“Durante o ensaio, o computador de controle de disparos do HIMARS indicou que mais espaço livre (de árvores) pode ser necessário para garantir que os foguetes possam ser disparados com segurança e precisão”, disse o oficial de relações públicas da JBLM em comunicado.se testes semelhantes podem ser realizados, mas nenhuma decisão foi tomada até agora. Se houver aprovação, os exercícios não serão iniciados antes de 22 de março.
Pode, contudo, haver um desafio adicional. A tribo indígena Nisqually se opõe aos testes do HIMARS até que um grande estudo ambiental seja realizado. Os nativos também estão preocupados com os níveis de barulho durante os testes.
A tribo decidiu enviar suas crianças e seus idosos para um retiro durante o período marcado para o teste, gastando cerca de US$ 76 mil. O chefe tribal, Farron McCloud, está convencido de que a JBLM vai cobrir os gastos, segundo relata o jornal News Tribune.

SNB 

Brasil pode comprar novo lote de helicópteros da Rússia

Interessado na compra de novos lotes de helicópteros russos, o Brasil recebeu da Rússia a indicação do modelo Mi-26T2, informou em entrevista à Sputnik o chefe da delegação da Rosoborexport (empresa estatal russa responsável pelas compras e vendas internacionais de material bélico) Sergei Ladygin na feira internacional de armamentos FIDAE-2016.

O porta-voz da estatal russa destacou ainda a necessidade de se criar no Brasil um sistema de centros manutenção para helicópteros russos.

"Depois disso, surgirão novas perspectivas para expandir a nossa cooperação nessa área" – explicou o chefe da delegação da Rosoboronexport.
Um dia antes, Ladygin revelou que a Rússia tem planos de construir centros de manutenção de helicópteros no Brasil, na Venezuela, na Colômbia e no Peru.
A edição 2016 da FIDAE – Feira Internacional do Ar e do Espaço, acontece entre os dias 29 de Março e 3 de abril, em Santiago, mo Chile. É um dos mais importantee evento de aviação, defesa e segurança da América Latina. Na última edição, em 2014, a feira contou com a participação de 604 expositores de 43 países, com 125 aeronaves expostas e cerca de 150.000 visitantes durante o evento.


SNB 
 Sputnik

MECTRON programas tecnologia do mercado de armas ar-ar e o posicionamento da Missile House Brasileira

Pedro Paulo Rezende
Enviado Especial 

Santiago do Chile — A MECTRON espera continuar sua campanha de tiros com o míssil antirradiação MAR 1, interrompida por cortes no orçamento. Até o momento, vinte unidades foram disparadas no Brasil e oito no Paquistão, país que tem interesse no programa. Duas aeronaves, um AMX da Força Aérea Brasileira e um Mirage III da Força Aérea do Paquistão, foram modificados para os testes, com a instalação de computadores adicionais para evitar as dificuldades de um processo de integração.

O equipamento foi apresentado à secretária de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Perpétua Almeida, durante uma visita ao estande da empresa no Pavilhão Brasileiro montado pela Associação Brasileira de Indústrias de Material de Defesa (ABINDE) na Feria Internacional del Aire y del Espacio (FIDAE), em Santiago do Chile.

Míssil Antirradiação MAR 1

“Lá no Brasil, tivemos oito disparos bem sucedidos do MAR, sendo que um acertou diretamente a antena”, contou Wagner do Amaral Silva, da Engenharia de Qualidade da Mectron. “Pretendíamos agora iniciar os testes com a antena funcionando de maneira dinâmica, mas as dificuldades orçamentárias nos impediram de dar continuidade ao processo de homologação.”

No processo dinâmico, a arma é lançada contra uma antena que permanece em giro. O sinal eletrônico emitido varia de intensidade e de direção e o míssil passa a exigir mais do sistema de navegação inercial.

Mesmo antes de estar operacional, o MAR 1 já mostrou sua efetividade. A rede de radares mantida pela Índia na fronteira com o Paquistão sofreu um recuo de 40 quilômetros para impedir que seja eliminada em um ataque de surpresa do país rival.

A-DARTER

As questões financeiras também afetaram o A-DARTER, míssil ar-ar guiado por capacete e desenvolvido entre a Mectron e a DENEL, missile house sul-africana. “Há uma incógnita na questão da continuidade do projeto, uma vez que os investimentos não tiveram continuidade”, disse uma fonte da empresa associada.

Defesanet conseguiu uma informação exclusiva que confirma a apresentação de produtos concorrentes ao A-DARTER à Força Aérea Brasileira e ao Exército Brasileiro, como o IRIS-T e IRIS-T SL, fabricado pela Diehl alemã, e o CAAMS da BAE System/MBDA. O produto germânico será integrado pela SAAB no programa F-39 Gripen E/F, contratado pelo Comando da Aeronáutica.

Wagner confirma o corte dos investimentos e confirma que ainda não houve uma definição sobre o programa. “Seria ótimo se soubéssemos o futuro de alguns projetos que temos com a Força Aérea, nos quais já forma investidos mais de US$ 300 milhões de recursos dos contribuintes brasileiros”, destacou.

Entre estes projetos encontram-se o MAR 1, o A-DARTER e o MAA-1B. O último projeto teve início na década de 1980 e, hoje, completamente desenvolvido, apresenta um desempenho superior ao do AIM-9M Sidewinder.

“O MAA-1B foi projetado para países do Terceiro Mundo e tem boas possibilidades no mercado”, ressaltou. “Um caça mais antigo, como o F-5E/F Tiger e o F-16A/B, não possuem capacidade de transferência de dados suficiente para alimentar um míssil mais sofisticado, como o A-DARTER ou o IRIS-T. É neste nicho que nosso produto concorre. Como é mais moderno, pode tratar os alvos de maneira mais ágil e com um processamento mais rápido e sofisticado. As opções disponíveis, como o Python IV e o AIM-9M, não são mais fabricadas e só estão disponíveis em estoques, o que significa que não são mais confiáveis.”

Outro produto que atraiu interesse de militares de outros países foi o míssil antitanque MSS-1, adotado pelo Exército Brasileiro. A Mectron também apresentou o míssil antinavio MANSUP, o pacote de modernização do Exocet MM40 e o novo torpedo pesado da Marinha do Brasil, o TPNer, que irá equipar os submarinos Scorpène em processo de construção na França e em Itaguaí.
SNB  FIDAE 2016 defesa net 

terça-feira, 29 de março de 2016

O sistema, também chamado de JAMMER, poderá ser usado para bloquear drones, celulares, rádios

Interferir ou mesmo bloquear diferentes sinais de radiofrequência (RF) pode ser uma importante estratégia de defesa e segurança. Pensando nisso, a IACIT, empresa brasileira com atuação consolidada no desenvolvimento de produtos e serviços de alta tecnologia nas áreas de segurança, defesa, navegação aérea, redes integradas e meteorologia, desenvolveu uma sofisticada família de sistemas de contramedida eletrônica batizada de SCE0100.

O sistema será um dos destaques da empresa na FIDAE 2016 (Feira Internacional do Ar e Espaço), que acontece entre 29 de março e 03 de abril em Santiago no Chile. Presente no Pavilhão Brasil (F), coordenado pela ABIMDE e com apoio da APEX-Brasil.
 
O SCE0100, também chamado de JAMMER, possui configurações específicas para o bloqueio ou interferência de sinais de drones, celulares, rádios, dispositivo explosivo controlado por rádio (RCIED) e outros sistemas que utilizam sinais de RF para comunicação. Além desse diferencial, o sistema é embarcado em um gabinete robusto e portátil, podendo ser operado em qualquer local para o bloqueio de diferentes sinais de RF.
 
Segundo Luiz Teixeira, presidente da IACIT, a configuração do sistema é vinculada com a potência e faixa de frequência da operação, de acordo com a missão a ser realizada. Ele explica que, independentemente dos modelos de bloqueio (para drones, celulares ou RCIED), o JAMMER da IACIT é composto por canais independentes, capazes de operar simultaneamente, sem a necessidade de “saltar” entre bandas. Cada canal tem a capacidade de varrer rapidamente ao longo de uma banda, a fim de garantir a potência máxima em cada uma das frequências usadas.
 
Com aplicação dual, o JAMMER SCE0100 da IACIT pode ser usado em diversas situações, como proteção de estabelecimentos governamentais e militares, refinarias de petróleo e gás, prisões e centros de detenção, grandes eventos, comboios e controle fronteiriço, entre outras.

Devido à expansão do uso de drones em diversas situações, o equipamento da IACIT surge para suprir um mercado vulnerável pela ação de bandidos, espiões e até mesmo terroristas.“O sistema SCE0100 tem emprego dual, podendo ser utilizado tanto para a área militar quanto civil. Imaginamos que os potenciais clientes estejam nas forças armadas, segurança pública, polícias civil, militar e federal e no setor privado, com as firmas de segurança privada, empresas e bancos”, destaca Teixeira.
 
O desenvolvimento do novo equipamento envolveu uma equipe de cerca de 30 profissionais durante os últimos 12 meses. O JAMMER 100% nacional deve atender não só ao mercado interno, mas também deve ser um grande aliado de potências internacionais no combate a crimes. O sistema moderno e sofisticado permite oferecer soluções independentes ou integradas, com o uso de câmeras, sensores acústicos e radares para combater o ataque de drones, por exemplo.
 
Com a nova família de jammers, a IACIT busca intensificar sua participação junto à segurança pública e militar, oferecendo soluções tecnológicas integradas. Os novos equipamentos SCE0100 somam-se às soluções integradas já existentes no portfólio da companhia, entre eles sistemas eletro-ópticos e de segurança eletrônica patrimonial, soluções de SW associados a Redes Neurais Artificiais (RNA) e LPR, processamento de imagens e de Comando Controle Inteligência (C2I) e as soluções de Telemetria e Telecomando RCS-0400.
 
Com quase três décadas de atuação no mercado, a IACIT, certificada pelo Ministério da Defesa como Empresa Estratégica de Defesa (EED), é uma importante instituição de desenvolvimento para a conquista de autonomia tecnológica para o Brasil. “Nos preocupamos dia a dia em pesquisar e desenvolver produtos e serviços que agreguem valor ao País. Nosso objetivo é sermos uma empresa parceira na busca e consolidação de um país mais soberano”, conclui o executivo.
SNB

FT Sistemas apresenta este ano o FT-200FH, o VANT tático mais versátil já produzido

A FT Sistemas, empresa brasileira pioneira no mercado de VANT (Veículos Aéreos Não Tripulados) e líder nesse segmento, vai apresentar este ano o helicóptero não tripulado FT-200FH - considerado o VANT tático mais versátil e capaz do mercado mundial.

O projeto tem grande comunalidade com o VANT VT15, desenvolvido pela FT em parceria com o Exército Brasileiro, e pode ser considerado como sua variante de asas rotativas.
O helicóptero de última geração agrega as mais avançadas tecnologias em micromecânica, sistemas propulsivos de alta eficiência e robótica -- esta última oriunda da tecnologia que a FT Sistemas vem desenvolvendo nos últimos 10 anos em parceria com as Forças Armadas Brasileiras.

O VANT pesa 90 quilos e tem dois metros de comprimento com potencial para ser utilizado tanto pelo setor de Defesa quanto pela iniciativa privada.
Com previsão do primeiro voo ser realizado ainda no primeiro semestre de 2016, o FT-200FH dividirá um mercado global de cerca de U$ 11 Bilhões nos próximos 10 anos. O projeto têm como características a economia de energia por utilizar a configuração Flettner em conjunto com um motor de alta eficiência, o que aumenta a carga útil do aparelho.

O helicóptero, em sua configuração básica, tem a capacidade de alcance de 100 quilômetros, podendo ser usado com autonomia de voo de mais de 18 horas. “Este é um sistema inteligente que garante alta autonomia, alcance, e carga útil invejável e mudará as regras do mercado, mantendo a FT na liderança desse segmento”, afirma o diretor-presidente da FT-Sistemas Nei Brasil.
O desenvolvimento da aeronave conta com parceiros importantes da Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. As primeiras unidades da aeronave serão customizadas para atender uma demanda inicial para Inspeção de Linhas de Transmissão.O FT-200FH foi projetado primeiramente para atender os mercados de Agronegócio, Utilities e Defesa.

No Agronegócio, o VANT tem aplicação para liberação de agentes biológicos e aplicação de defensivos químicos nas lavouras. No mercado de Utilities, pode ser utilizado na inspeção de Linhas de Transmissão, Inspeção de Dutos, monitoramento e pesquisa ambiental. Já na Defesa tem aplicação em Projetos Estratégicos, como o de lançadores múltiplos de foguetes, SISFRON, Proteger, SisGAAz e VANT Embarcado.
“O FT-200FH é o VANT Tático de asas rotativas mais avançado do mundo e tem impressionado muito nossos parceiros e representantes devido à capacidade de cumprir missões antes realizadas por categorias superiores. Nas competições que estamos participando, não temos encontrado concorrentes à altura. Estamos muito satisfeitos com os resultados e com grandes perspectivas de negócios”, comemora Nei Brasil.
Sobre a FT Sistemas - Com dez anos de fundação, a FT Sistemas S.A. é uma empresa líder no mercado de VANT no Brasil. Certificada pelo Ministério da Defesa como EED (Empresa Estratégica de Defesa), tem atuação consolidada em projetos estratégicos das Forças Armadas Brasileiras, tendo como principais clientes o Exército Brasileiro, a Força Aérea, além de clientes no Exterior. Possui capacidade e experiência na integração de diversos fornecedores de tecnologia e para o desenvolvimento de projetos, sempre com uma estratégia de médio e longo prazo.

Atualmente, o portfólio da FT Sistemas é composto por produtos e serviços na área de VANTs, incluindo serviços de Operação, de Suporte Logístico Integrado e de Pós-Processamento, além de serviços de Pesquisa e Desenvolvimento. Entre os produtos, estão os seus VANTs Táticos Leves e Soluções de Imageamento e Inteligência aplicadas a diferentes setores industriais e produtivos.
SNB