As manobras perigosas do contratorpedeiro USS Gravely dos EUA perto do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry foram ditadas pela tática da Marinha dos EUA para "repelir" qualquer navio da proximidade de um porta-aviões, disse o ex-chefe do Estado-Maior da Marinha russa, almirante Viktor Kravchenko.
Ele lembrou que, em 1992, a Rússia e os EUA assinaram um acordo sobre a prevenção de incidentes no ar, mar e debaixo de água. Entretanto, o acordo não estipula os parâmetros que regulariam o conceito de aproximação perigosa entre naviosO incidente ocorreu em 17 de junho na parte oriental do Mar Mediterrâneo, quando o USS Gravely se aproximou do navio russo a uma distância de 60-70 metros e cruzou a proa do Yaroslav Mudryi a uma distância de 180 metros. O navio de patrulha estava em águas internacionais e não realizou qualquer manobra perigosa, informou o Ministério da Defesa russo.
O Pentágono respondeu que os marinheiros russos emitiram sinais falsos, tentando se aproximar do porta-aviões americano.
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