sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Marinha conta com ajuda de navio especializado afretado a Petrobras nas buscas ao Skyhawk e seu piloto

Continuam as buscas pelo aviador naval e a aeronave AF-1B (A-4KU) Skyhawk que que estão desaparecidos desde o dia 26 de julho, quando o caça após colidir contra outra aeronave em um treinamento de rotina caiu no mar. As busca seguem sem interrupções, com a área de abrangência se concentrando entre a região da Praia de Geribá em Búzios e Maricá.
As equipes tanto no mar quanto na orla, buscam vestígios da aeronave e do aviador que continuam desaparecidos. Recentemente a Marinha anunciou ter encontrado dois pneus que fazem parte do trem de pouso principal, tendo estes sido localizados na praia de Monte Alto, Arraial do Cabo e outro na praia do Peró em Cabo Frio.
Na última quarta-feira (10) iniciou-se uma nova etapa das buscas, em parceria com a Petrobras, com a utilização do navio “Fugro Aquarius” que possui a capacidade de realizar dragagem e escavação em águas profundas. A embarcação possui, ainda veículos submarinos operado remotamente (ROVs), que estão equipados com câmeras de vídeo e sensores. Os ROVs são operados por controle remoto e podem vasculhar espaços com condições de visibilidade restrita.
O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, visitou a BAeNSPA nesta quinta-feira (11) afim de acompanhar o andamento das investigações e operações de buscas. O comandante também visitou os familiares do piloto desaparecido.
A Marinha Mantém um efetivo expressivo nas buscas, que conta o navio de Socorro Submarino K-11 “Felinto Perry” e o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico H-39 “Vital de Oliveira”, principais meios da corporação empregados nas buscas, que retornaram a zona de buscas nesta quarta (10) para uma nova faina, após partirem na última segunda (8) afim de realizar reabastecimento em sua base no Rio de Janeiro, ambos possuem equipamentos modernos que auxiliam de maneira imprescindível nas operações. A Marinha ainda conta com diversos helicópteros que seguem seus voos em busca de destroços ou sinal do aviador desaparecido, além dos meios empregados pelo Corpo de Bombeiros Militares, que empregam um helicóptero, lanchas e viaturas em terra nas buscas.
As duas aeronaves envolvidas no acidente, são as únicas até então que concluíram os processos de modernização que foram realizados pela Embraer, garantindo uma extensão em sua vida operacional, tendo em vista as poucas horas voadas pelas células adquiridas pela Marinha do Brasil há quase duas décadas, sendo este o primeiro acidente grave registrado na operação das mesmas.A Petrobrás firmou uma parceria com a Marinha do Brasil afim de auxiliar nas buscas ao caça AF-1B (A-4KU) Skyhawk e seu piloto, desaparecidos desde o acidente em 26 de julho. O GBN resolveu apresentar um pouco sobre essa nova e importante ferramenta empregada nos esforços para localização dos destroços da aeronave e seu piloto.
A embarcação ROVSV “Fugro Aquarius”, pertence à empresa Fugro, que está afretado a Petrobrás, foi construída pelo Estaleiro Wilson Sons, no Guarujá, São Paulo.
A embarcação tem 83 m de comprimento e é capaz de operar em águas de até 3 mil metros de profundidade. O “Fugro Aquarius” é a embarcação de apoio ROV mais avançada construída no país. A embarcação foi construída especialmente para o mercado brasileiro e é ideal para inspeção submarina, reparação e manutenção. O “Fugro Aquarius” tem 60% de equipamento e tecnologia nacional, além de ter utilizado mão de obra brasileira de mais de 250 pessoas.
A embarcação é responsável pelos serviços de posicionamento de alta-precisão da Fugro.
O navio  que realiza apoio ás buscas ao AF-1B, deverá realizar amanhã escala em Arraial do Cabo, afim de realizar troca de tripulação e reabastecimento. Normalmente, tais operações são realizadas no porto de Açu ou de Niterói.
Características:
  • Nome: “Fugro Aquarius”
  • Bandeira: Brasil
  • Construtor: Wilson Sons, Guarujá/SP
  • Notação de Classe: 100 A1, “Offshore Support Ship”, *IWS, EP “Helicopter Landing Area”, LMC, UMS, DP(AA), CAC3
  • Local e Ano De Fabricação: Guarujá, São Paulo / 2015
  • Material do casco: Aço
  • Comprimento: 82,6 metros (84,7 m incluindo Helideck)
  • Boca Moldada: 18 metros
  • Calado de projeto: 5,5 metros
  • Tonelagem bruta: 4.144 t
  • Velocidade máxima: 13 nós
  • Velocidade de cruzeiro: 11 nós
  • Autonomia: 60 dias
  • Capacidade de carga: Combustível e água potável
  • Propulsão: 2 x 1500 kW Thruster Azimuthal (elétrico)
  • Geradores: Diesel, 5 x 1350 kVA
  • POB: 50 tripulantes

COM INVESTIMENTOS DE R$ 1,7 BILHÃO, SGDC PASSA POR TESTES FINAIS

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) entrou em sua fase final de testes pré-lançamento. O equipamento vai levar internet banda larga para todo o país e garantir comunicação segura ao governo brasileiro. Com investimentos de R$ 1,7 bilhão, o projeto é uma parceria dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Defesa. A previsão é que entre em operação em 2017 e tenha vida útil de 15 anos.
De acordo com o diretor de Banda Larga da Secretaria de Telecomunicações do MCTIC, Artur Coimbra de Oliveira, os testes do SGDC servem para acompanhar se os requisitos de desempenho do sistema estão sendo cumpridos. Após o término da construção do satélite, foram realizadas as primeiras verificações, conhecidas como Teste de Referência Inicial.
“Esses testes servem para a aquisição de um banco de dados de referência sobre funcionalidade e desempenho de todo o satélite em relação a equipamentos, subsistemas e sistema”, explicou, acrescentando que também foram realizados testes ambientais de termovácuo e mecânicos (vibração e acústico). “Essa bateria de verificações tem o objetivo de demonstrar a capacidade de o satélite resistir a condições ambientais impostas durante o lançamento e em órbita, mantendo o desempenho das especificações.”
Encerrados os testes ambientais, realiza-se novamente o mesmo conjunto de medições. A comparação entre os resultados vai demostrar se o satélite é capaz de cumprir seus requisitos de desempenho quando estiver em órbita.
“Já foram concluídos os testes de termovácuo e mecânicos, os painéis solares já foram acoplados, e pequenas correções no sistema estão sendo feitas. Em seguida, o sistema estará pronto para a realização dos testes finais e de alcance das antenas. Após a conclusão, o satélite passará por uma revisão final antes do envio para a base de lançamento em Kourou, na Guiana Francesa”, disse Artur Coimbra de Oliveira.
Segundo ele, a tecnologia de satélites é a mais adequada para prover acesso à internet em áreas isoladas ou de difícil acesso. Para o diretor do MCTIC, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas vai contribuir com os principais objetivos do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), pois aumentará a cobertura e a velocidade da rede em áreas remotas, além de reduzir os preços.
“O SGDC faz parte de uma nova geração de satélites, utilizando a banda Ka, que vem sendo usada em complemento a programas de banda larga em diversos países. A tecnologia em banda Ka, permite velocidades comparáveis com as obtidas por uma rede terrestre e conta ainda com antenas de menor dimensão, mais baratas e facilmente instaláveis”, informou.
Além disso, o satélite é necessário para garantir a soberania das comunicações estratégicas civis e militares do país. “Atualmente, os satélites que prestam serviço para a Defesa são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos, existe o risco de interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos ou econômicos”, alertou.
Participam do desenvolvimento do SGDC técnicos da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que são vinculados ao MCTIC. O projeto recebeu R$ 400 milhões de recursos descontigenciados do ministério em junho deste ano. “Está em andamento um programa de absorção de transferência de tecnologia, com o objetivo de capacitar empresas e técnicos brasileiros a produzir partes e peças do satélite, bem como de integrar o próprio equipamento”, concluiu Artur Coimbra.
O SGDC será colocado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e será controlado por estações terrenas localizadas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte: MCTIC

sexta-feira, 29 de julho de 2016

China construirá 'Internet orbital' usando rede quântica

A República Popular da China anunciou planos de criar uma rede de comunicações seguras que irá transmitir e receber dados através do espaço.

Pequim está se preparando para lançar o primeiro "satélite quântico", que permitirá testar várias tecnologias de comunicação experimentais ainda sem nome, de acordo com The Sun.
Se o primeiro satélite for um sucesso, ele irá ser a base de uma rede de comunicação avançada e segura, baseada em transmissões quânticas.
A ideia por trás da tecnologia é enviar prótons, um elemento constituinte do átomo, a longas distâncias. Dispostos em configurações específicas, os prótons podem ser usados para enviar mensagens criptografadas que serão praticamente impossíveis de descodificar porque qualquer interferência deixaria um rastro óbvio no fluxo de prótons.
De acordo com Chaoyang Lu, físico da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, a tecnologia vai exigir um mínimo de 20 satélites em órbita geoestacionária, e poderá criar uma rede segura de comunicações criptografadas.
Especialistas em China sugerem que o lançamento agendado do primeiro satélite de transmissão quântica irá desencadear uma nova corrida espacial entre a China, a Rússia, a Europa e os Estados Unidos, que entrarão em competição para dominar a tecnologia.
A nação ou empresa que consiga desenvolver a tecnologia em primeiro lugar beneficiará tanto na esfera militar como na comercial, uma vez que a confidencialidade se torna cada vez mais importante para a estabilidade global.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Índia nem sequer discute patrulhamento conjunto com EUA no Mar do Sul da China

A Índia não tem planos de realizar patrulhas conjuntas com os EUA no disputado Mar do Sul da China e está prestes a se juntar ao esforço militar internacional somente sob a bandeira das Nações Unidas.

O governo indiano negou ter quaisquer planos de ajudar os EUA no patrulhamento do disputado Mar do Sul da China.
Desde o início deste ano os EUA continuaram exortando a Índia para um patrulhamento conjunto no Mar do Sul da China. Uns meses atrás, o almirante norte-americano Harry Harris anunciou que a América, a Índia e o Japão tinham discutido “a segurança marítima, incluindo patrulhamento da liberdade de navegação” nos oceanos Índico e Pacífico.
O membro do parlamento Viplove Thakur colocou a questão na Câmara Alta do Parlamento sobre se os EUA e a Índia já teriam realizado negociações sobre patrulhamento naval conjunto no oceano Índico e no disputado Mar do Sul da China. Ela também perguntou se o governo indiano teria alterado de alguma forma sua política para apenas se juntar ao esforço militar internacional sob bandeira da ONU.
Quando questionado, o ministro Parrikar respondeu que "a Marinha indiana nunca realizou patrulhas conjuntas com outro país. Porém, a Marinha da Índia realiza patrulhamento coordenado com a Indonésia, Tailândia e Mianmar ao longo da linha de demarcação marítima. Além disso, a política do governo não muda se ele apenas se juntar ao esforço militar internacional sob bandeira da ONU

Marinha russa cria unidades Spetsnaz para caçar inimigos sabotadores

Marinha russa cria unidades Spetsnaz para caçar inimigos sabotadores

O Izestia.ru informa, que duas novas unidades especiais estão sendo criadas como parte da Marinha russa. que são projetados para detectar os sabotadores inimigas em águas costeiras e litorais da Rússia, bem como realizar o reconhecimento em um território controlado pelo inimigo.

As unidades militares recém-criados serão equipadas com navios Raptor que podem ser utilizados durante tempestades e desenvolver velocidades até 80 km/h. Os militares também usarão drones Tachyon que podem detectar o inimigo a profundidades de vários metros.
De acordo com o porta-voz, ambas as equipes são experimentais, sendo suas missões principais proteger a costa contra atos de sabotagem do inimigo e implantar grupos de reconhecimento em um território controlado pelo inimigo.
Segundo disse o diretor do Centro de Estudos Estratégicos Ivan Konovalov, as águas costeiras e litorais têm sido utilizadas ativamente pelas forças especiais em todo o mundo.
De acordo com o especialista, existem três grupos semelhantes na Marinha dos Estados Unidos equipados com navios especiais para operações em zonas costeiras e litorais. As forças armadas do Reino Unido também têm os assim chamados grupos SBS (Special Boat Service) que operam na costa e realizam reconhecimento secreto, coleta de inteligência e outras atividades.

Elbit Systems de Israel negocia compra da Mectron

A agência de notícias Bloomberg noticiou no último fim de semana que a Elbit Systems Ltd. de Israel, empresa de defesa conhecida por fazer drones e sistemas aviônicos, estaria perto de comprar alguns ativos da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) no Brasil, de acordo com fontes não identificadas.
Os ativos avaliados em cerca de US$ 50 milhões são da Mectron, que desenvolve e fabrica produtos e sistemas de alta tecnologia para usos militares e civis.
A AEL Sistemas, subsidiária brasileira da Elbit, se recusou a comentar. A assessoria da Odebrecht Defesa e Tecnologia disse que a empresa está em negociações com várias empresas internacionais envolvendo sua unidade Mectron, mas ela permanecerá no setor da defesa.
A unidade da Odebrecht S.A. conhecida como ODT tem sofrido queda de receita após os cortes de gastos do governo no seu programa do submarino nuclear, enquanto os decisores políticos trabalham para diminuir o déficit orçamentário em meio a pior recessão do país em um século.
A empresa-mãe, o maior conglomerado de construção da América Latina, anunciou um congelamento de novos investimentos no Brasil no ano passado, devido à crise de crédito e dificuldade de acesso a financiamentos, depois que o então Diretor-Presidente Marcelo Odebrecht foi preso em Junho de 2015, como parte do maior escândalo de corrupção do Brasil.

Brazilian Special Forces | GRUMEC, COMANF, COT, PARA-SAR | 2016

Brazilian Special Forces | 2015/2016 | FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRA

Operação Ágata 11

20BIB – Prova Max Wolf – 2015

OPERAÇÃO SERRA NEGRA 2016

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Destróier dos EUA tentou 'enxotar' navio russo de seu porta-aviões

As manobras perigosas do contratorpedeiro USS Gravely dos EUA perto do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry foram ditadas pela tática da Marinha dos EUA para "repelir" qualquer navio da proximidade de um porta-aviões, disse o ex-chefe do Estado-Maior da Marinha russa, almirante Viktor Kravchenko.

Ele lembrou que, em 1992, a Rússia e os EUA assinaram um acordo sobre a prevenção de incidentes no ar, mar e debaixo de água. Entretanto, o acordo não estipula os parâmetros que regulariam o conceito de aproximação perigosa entre naviosO incidente ocorreu em 17 de junho na parte oriental do Mar Mediterrâneo, quando o USS Gravely se aproximou do navio russo a uma distância de 60-70 metros e cruzou a proa do Yaroslav Mudryi a uma distância de 180 metros. O navio de patrulha estava em águas internacionais e não realizou qualquer manobra perigosa, informou o Ministério da Defesa russo.
O Pentágono respondeu que os marinheiros russos emitiram sinais falsos, tentando se aproximar do porta-aviões americano.