sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MECTRON - COMPUTADOR DE MISSÃO EMBARCADO - TECNOLOGIA INÉDITA NO BRASIL

MECTRON, subsidiária da Odebrecht Defesa e Tecnologia, concluiu o projeto de um Computador de Missão utilizando a arquitetura OpenVPX, tecnologia considerada “estado-da-arte” em módulos eletrônicos embarcados, caracterizada por sua versatilidade, compactação e operação em ambientes críticos em plataformas do setor defesa e aeronáutico como aeronaves (tripuladas ou não), veículos blindados, armamentos inteligentes e outras.

Computadores de Missão são assim chamados por serem utilizados para gerenciamento dedicado e independente de diversos subsistemas das plataformas onde estão instalados. Por exemplo, numa aeronave, diferentes computadores de missão controlam independentemente cada um de seus subsistemas: de navegação, de comunicação, de armamentos etc.

O modelo funcional do Computador de Missão projetado pela MECTRON engloba tanto a parte de hardware como de software, sendo composto por:
· Um SBC (Single Board Computer), computador numa única placa eletrônica, com alta capacidade de processamento e memória, para aplicações embarcadas;
· Um módulo DIM (Módulo de Interface Digital), placa de interfaces digitais;
·  Um módulo AIM (Módulo de Interface Analógica), placa de interfaces analógicas, e,
·  Aplicativo de missão Moving Map.
 
SBC possui processador quad-core de 1,5 GHz, 2 GB de memória RAM DDR3, 8 GB de memória flash SATA, barramentos PCI Express 2.0 e interface ethernet, entre outras interfaces. Provendo grande modularidade e versatilidade, os módulos desenvolvidos dispõem de barramentos e interfaces comuns em aeronaves, resultando num computador de missão para uso geral, facilmente configurável para uso em diferentes tipos de plataformas.

Para atendimento aos requisitos desta tecnologia inédita no país, foi fundamental firmar parcerias estratégicas com fornecedores, fortalecendo a qualificação e o desenvolvimento tecnológico do segmento.

Uma parcela deste projeto, o primeiro desenvolvido no Brasil com esta tecnologia, contou com apoio da FINEP - Inovação e Pesquisa, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Também foi desenvolvido pela Mectron um equipamento para simulação do ambiente operacional de aeronaves, também conhecido como “Rig de Aviônicos”.

Com o sucesso alcançado nos testes funcionais dos modelos de engenharia desteComputador de Missão Embarcado, a MECTRON busca agora viabilizar a realização de ensaios ambientais para qualificação do equipamento, processo no qual a empresa possui ampla capacidade técnica.
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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Projeto de foguete em parceria com Ucrânia ruma ao fracasso

 O primeiro é cilíndrico e repousa em solo ucraniano. O Cyclone-4 é revestido por uma vasta carcaça metálica de 40 metros de comprimento e, teoricamente, seria capaz de levar satélites de quase quatro toneladas a cerca de 400 quilômetros da superfície da Terra. O segundo adormece no Maranhão. Não menos imponente, o canteiro de obras, encravado em uma área cedida pela Aeronáutica no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), serviria de base para que o foguete europeu rompesse a barreira atmosférica e completasse sua missão no espaço.
A dupla, fruto de uma parceria entre Brasil e Ucrânia, já consumiu, entre 2007 e 2014, R$ 477 milhões do contribuinte brasileiro e atingiu um impasse crítico, que reúne todos os elementos para transformá-la no maior esqueleto da história do Programa Espacial Brasileiro. Oficialmente, o governo nega que tenha jogado a toalha, mas dá pistas de que o fracasso é iminente.
Para que fosse viável comercialmente, o projeto, liderado pela binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), deveria ser lucrativo desde 2010, com o lançamento de satélites produzidos nos cinco continentes, ao preço unitário de US$ 50 milhões. Porém, passados cinco anos, o foguete nunca saiu da fábrica. Ainda não rendeu um tostão.
OBRAS PARADAS HÁ PELO MENOS UM ANO
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) reconhece que a empreitada requer “investimentos adicionais que alteram profundamente os custos iniciais”. E informa que “não há previsão” sequer para conclusão das obras em Alcântara. Muito menos para o primeiro lançamento.
As obras do complexo espacial de Alcântara estão paradas há pelo menos um ano, quando o Palácio do Planalto travou a liberação de dinheiro para o consórcio constituído por Odebrecht e Camargo Corrêa, que ganhou o contrato em 2010, sem licitação. Muitos operários já abandonaram a cidade, descrentes da conclusão do empreendimento, que chegou a reunir, ao mesmo tempo, cerca de dois mil trabalhadores.
Já o foguete está com cerca de 87% de desenvolvimento; entretanto, sua conclusão depende da evolução da contraparte brasileira – e dos ajustes que serão necessários para que ele possa disputar uma fatia do mercado. Hoje, não há mercado para o Cyclone-4. A comunidade espacial da Ucrânia, que já apostou alto no projeto, agora desdenha da parceria com o Brasil.
Há seis meses, a partir de um diagnóstico devastador apresentado pelo ex-ministro Marco Antônio Raupp, o Planalto criou uma comissão interministerial para salvar o projeto. Mas fontes indicam que não há solução à vista.
Pelo contrário: o MCTI não tem dinheiro reservado para o projeto Cyclone este ano. O orçamento na área espacial está dedicado ao monitoramento da Terra, dado o impacto dos efeitos da estiagem que assola o Sudeste. Isso sem contar que o Brasil ainda não firmou o acordo com os Estados Unidos para que componentes tecnológicos americanos sejam operados no Brasil.
Apesar do naufrágio lento e gradual da missão Cyclone, sua concepção continua sangrando os cofres públicos, quase ao largo da fiscalização estatal. Em 2014, nenhum centavo entrou para pagar as empreiteiras, embora R$ 13 milhões tenham irrigado o pagamento de diretores, de conselheiros, de funcionários e de encargos administrativos.
Em parecer emitido em 9 de julho de 2014, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), ao manifestar-se sobre pontos que seriam discutidos na assembleia geral da ACS, salienta aspectos curiosos das contas da binacional, relacionados à remuneração de funcionários e às obras em Alcântara.
Em 31 de dezembro de 2013, a ACS acusou a Agência Espacial Brasileira de não repassar R$ 132,6 milhões para pagar gastos assumidos na base de lançamento, teoricamente, sob responsabilidade do Brasil. Porém, a auditoria independente contratada para analisar as contas daquele ano apontou que Brasil e Ucrânia sequer haviam definido o tamanho da responsabilidade brasileira no projeto, ou dos custos e o retorno financeiro na empreitada.
“Não obtivemos evidências totais sobre definição técnica, acerca dos orçamentos da origem financeira e de capital suficiente para retomada e conclusão das obras. Em vista disso, não temos como opinar, como não opinamos, sobre o referido saldo, sobre os efeitos que a incerteza poderá ocasionar na capacidade de continuidade operacional da Binacional, devido à falta de definição da retomada das obras, dos recursos totais necessários para realização do projeto, do orçamento do fluxo de caixa e, consequentemente, sobre o retorno dos investimentos realizados, podendo ocasionar reduções relevantes no ativo e no resultado da Binacional”, diz a auditoria.
No que diz respeito ao pagamento de honorários, a PGFN concluiu que, em 2013, a ACS superou em R$ 12 mil o limite de R$ 4,49 milhões com o pagamento de 22 diretores e conselheiros, fiscais e de administração, dos quais metade é brasileira e a outra, ucraniana. Nesse parecer, a PGFN explicou que os administradores da ACS recebem gratificação natalina, adicional de férias, seguro saúde e auxílio moradia.
No parecer, é citada a necessidade de “fixar em um décimo da remuneração média” dos dirigentes os honorários pagos aos conselheiros, bem como de “vedar o pagamento de qualquer item de remuneração não liberado” pela assembleia geral. A PGFN não detalha a razão dessas observações. Ainda frisou que a remuneração do atual exercício foi apresentada sem “manifestação favorável do Ministério Supervisor nem do Conselho de Administração”.
O GLOBO procurou o MCTI, a PGFN e a Controladoria Geral da União (CGU) para saber quem fiscaliza os gastos da ACS. A CGU e a PGFN asseguraram, por escrito, que não têm mandato para fiscalizar a empresa. O MCTI não respondeu quem fiscaliza a ACS. Também não se manifestou sobre como avalia a eficiência e o controle dos recursos públicos usados no projeto.
Nenhum representante da política espacial aceitou falar sobre os desdobramentos do projeto Cyclone-4 e o que pode ser feito para salvá-lo.
FONTE: O Globo
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Entrega do submarino ‘Riachuelo’ (S40) ao setor operativo da Marinha passou para 2018

A Marinha do Brasil e a Itaguaí Construções Navais (ICN) – sociedade formada pela empresa brasileira Odebrecht Defesa e pelo estaleiro francês DCNS – acertaram uma alteração no cronograma de construção do primeiro submarino brasileiro da classe Scorpène (S-BR), o “Riachuelo” (S40).
De acordo com esse ajuste, o navio dará início às provas de mar por volta do mês de julho de 2017, o que adiará sua entrega ao setor operativo da Marinha para o segundo trimestre de 2018.
Na metade final de 2009, a previsão da Diretoria-Geral de Material da Marinha (DGMM) era de que o SBR-1 ficasse pronto em 2015 (veja a reportagem “Cronograma das entregas de submarinos e helicópteros EC725” , publicada pelo Poder Naval em 3 de setembro de 2009). Mais tarde, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha teve o seu desdobramento modificado. Segundo a nova previsão, o “Riachuelo”, primeiro dos quatro submarinos convencionais a serem construídos, estaria pronto em 2016 e, após a realização dos testes de cais e de mar, seria entregue à MB em meados de 2017.
Segundo o Poder Naval pode apurar, nesse momento a ICN e a Marinha examinam a elaboração de um termo aditivo ao contrato de construção dos submarinos que especifique o novo cronograma de fabricação do SBR-1, porque isso envolve diversas alterações em prazos, tanto os relativos às metas técnicas que devem ser alcançadas, quanto à sequência de desembolsos financeiros.
A expectativa sobre o funcionamento do navio segue, entretanto, num patamar bastante positivo.
Um dos pontos que mais chama a atenção dos brasileiros diz respeito às soluções adotadas pelos projetistas e fabricantes franceses, no sentido de garantir um padrão de operação silenciosa ao navio.
Isso importa dizer que foram encontrados recursos técnicos capazes de reduzir as vibrações e ruídos produzidos naturalmente pelo submarino em seu deslocamento. Um conjunto de expedientes que vai desde o trabalho dos calços especiais das tubulações presas às paredes internas do barco, até a adequada ejeção de fluxos gordurosos.
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TCD SIROCO


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Marinha do Brasil Pretende Comprar Navio Siroco pertencente a Marine Nationale. Este navio é um LPD


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Marinha do Brasil Compra Mísseis


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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A-DARTER - NOVO MÍSSIL DA FAB ATINGE ALVO EM TESTE

Um avião de caça Gripen da Força Aérea da África do Sul realizou com sucesso na tarde desta segunda-feira (09/02) o lançamento real de um míssil A-Darter, um projeto binacional entre o Brasil e África do Sul.
O alvo, uma aeronave não tripulada, estava em uma rota a 90° da aeronave lançadora e se distanciava. Apesar disso, o sistema de mira do míssil conseguiu "travar" no alvo, que também estava em uma altitude 600 metros mais elevada.
De acordo com o gerente do projeto pelo Brasil, Coronel Aviador Júlio César Cardoso Tavares, da Força Aérea Brasileira, a principal característica dos mísseis de última geração é exatamente a capacidade de realizar manobras de alto desempenho. "O sensor de guiagem detecta o alvo e o míssil também calcula a melhor rota", explica o Coronel.Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o A-Darter se destaca pela ausência das pequenas asas usadas para as manobras. No lugar delas, o modelo tem capacidade de direcionar o empuxo do seu motor-foguete. Desse modo, consegue realizar manobras que o leva a sofrer até 100 vezes a força da gravidade (100 G). Os caças de combate mais modernos não passam de 9 G.
Guiado por calor, o A-Darter também consegue "enxergar" em mais de uma frequencia de infravermelho e desse modo evitar ser enganado por "flares", iscas incandescentes lançadas para confundir os mísseis. O alcance máximo é de 12 quilômetros.O sucesso da missão é uma das etapas finais do desenvolvimento do míssil. De acordo com o gerente do projeto pelo Brasil, com esse lançamento, A-Darter está mais de 90% concluído.

A previsão é de o projeto estar pronto no primeiro semestre de 2016 e possa futuramente equipar os caças Gripen NG da FAB. Trezentos milhões de reais foram investidos até agora, sendo a metade diretamente em empresas localizadas no País.
As empresas brasileiras Mectron, Avibras e Optoeletrônica já recebem tecnologia transferida pela Denel, da África do Sul. A parceria para o desenvolvimento começou em 2006 e o objetivo é que os dois países produzam componentes para futuras exportações. "No futuro, as vendas serão compartilhadas. Já há entendimento entre as empresas", explica o Coronel Tavares.

De acordo com ele, é possível perceber que algumas soluções tecnológicas desenvolvidas para o A-Darter já fazem parte de outros produtos criados pela indústria nacional. Ele lembra ainda que o papel do Brasil não foi apenas aprender com os sul africanos. "Os nossos técnicos participam das decisões", afirma. Os algoritmos de programação dos sistemas do míssil, por exemplo, foram desenvolvidos por um engenheiro militar da FAB. "O período dele na África do Sul iria acabar e eles solicitaram a prorrogação", conta o gerente do projeto.

Porém, o foco foi passar conhecimento para o parque industrial brasileiro. "Não fazia sentido a gente absorver conhecimento só para a FAB, e sim para as empresas também", explica.

A África do Sul, com experiência de desenvolvimento de mísseis desde a década de 60, buscou a parceria com o Brasil por conta da complexidade do projeto. "É um míssil de alta tecnologia", explica o Coronel Tavares. Segundo ele, o A-Darter tem inovações dominadas por poucos países do mundo e que não são transferidas quando há a compra de armamento. "Ninguém ensina a fazer isso", resume.
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Brasil busca helicópteros de última geração na Rússia

A aproximação entre Brasil e Rússia em estreita defesa. Por um lado, o país sul-americano vasculha os helicópteros de combate russos catalogar a um modelo que possa atender às suas necessidades. Além disso, ambos os países vão negociar um acordo de cooperação em que a Rússia e o Brasil iria fabricar a tecnologia em casa.
O embaixador do Brasil em Moscou, Antonio José Vallim Guerreiro, disse ontem em entrevista à RIA Novosti que uma delegação do "Departamento de Defesa visitou a Rússia para conhecer modelos helicópteros de última geração."Vallim destacou o "interesse" pela tecnologia brasileira russo e, aumentando a oferta de equipamentos começou em 2008 com a assinatura de um contrato de fornecimento de 12 helicópteros Mi-35 com a última entrega foi feita em dezembro de 2014.
Brasil e Rússia planejam uma grande parceria, cuja fundação foi colocada em dezembro passado em São Paulo, durante uma entrevista entre o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, que por sua vez é o co-presidente da Comissão Bilateral de Cooperação com os Rússia, e do vice-primeiro-ministro russo encarregado da Indústria da Defesa, Dmitry Rogozin.
Destinado a sociedade nos últimos anos
A colaboração entre os dois países, como Rogozin lembrou, é um fato de projetos de infraestrutura, como o chamado GLONASS posicionamento global. Quanto à possibilidade de novos acordos, o oficial russo deu não só os fatos, mas anunciou a próxima assinatura de diferentes "acordos de cooperação com o espaço, nuclear, aeroespacial, construção naval e de eletrônicos." Rogozin também deu o exemplo das possibilidades de cooperação entre a participação dos dois países em projetos como a criação de um centro de manutenção e reparação de helicópteros russos "em território brasileiro.
Neste sentido, o oficial russo ressaltou que o Brasil tem um grande interesse na tecnologia russa, apesar de que não adicionou apenas a aquisição de produtos, mas o seu desenvolvimento no seu território.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

APÓS PRIMEIRO VOO DO JATO MILITAR OCORRIDO ANTEONTEM, EMBRAER COMEÇA CAMPANHA PARA OBTER CERTIFICAÇÃO MILITAR E CIVIL


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Mectron vai desenvolver torpedo brasileiro

A Mectron, empresa controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia, foi contratada pela Marinha para desenvolver o projeto de um torpedo pesado nacional em escala reduzida.
O investimento previsto no projeto, de acordo com o diretor de Sistemas de Armas da Marinha, vice-almirante Alípio Jorge Rodrigues da Silva, é da ordem de R$ 240 milhões. O prazo para o desenvolvimento do torpedo, segundo ele, é de oito anos.
O torpedo, conhecido no segmento de defesa pela sigla TPNer, é o principal armamento empregado por submarinos para atuar contra forças navais hostis.
O diretor de Sistemas de Armas da Marinha explica que os submarinos da classe Tupi e o Tikuno são armados, atualmente, com os torpedos MK-48, fornecidos pela empresa americana Raytheon Company.
O projeto TPNer integra o programa Esporão, criado pela Marinha com o objetivo de estruturar processos de transferência de tecnologia do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). A ideia do programa é contribuir para o desenvolvimento nacional e posterior manutenção de componentes do sistema de combate dos submarinos no Brasil.
“O desenvolvimento e a produção de armamentos inteligentes por empresas nacionais contribuem para tornar a Marinha independente para equipar seus meios operacionais livre de pressões externas, além de possibilitar o melhor conhecimento sobre o desempenho da arma”, afirmou o vice-almirante.
A Mectron, segundo o oficial da Marinha, terá a oportunidade de absorver tecnologias na área de acústica submarina, comando e controle, gravação e registro, medição, avaliação e garantia de qualidade.
O vice-almirante Alípio lembrou que a Marinha vem tentando incluir outras empresas brasileiras nos projetos de desenvolvimento dos principais equipamentos que serão instalados em suas próximas unidades. “As empresas Avibras, Omnisys e Ezute, junto com a Mectron participam do desenvolvimento do míssil antinavio Man-Sup. A empresa Consub desenvolve e produz os sistemas de controle tático e de armas dos nossos navios”, afirmou.
Com este projeto, segundo informou a Mectron, o Brasil dá um passo importante para integrar um pequeno grupo de países que têm sob seu controle a tecnologia deste tipo de armamento, do qual fazem parte os Estados Unidos, a Alemanha, a França, o Reino Unido e a Rússia.
De acordo com a controlada da Odebrecht, o torpedo pesado TPNer também permitirá ao Brasil um maior controle sobre o principal armamento de seus novos submarinos. Esse submarinos estão sendo construídos para cumprimento da missão de proteção da Amazônia Azul, como são conhecidas as águas jurisdicionais brasileiras Para o desenvolvimento deste projeto, a Mectron assinou um contrato de parceria com a companhia alemã Atlas Elektroni.
O vice-almirante da diretoria de Sistemas de armas da Marinha disse que ainda não é possível saber se o contingenciamento de recursos na área de defesa irá afetar o projeto do torpedo nacional. “Os projetos que poderão ser afetados pelo contingenciamento de recursos serão avaliados a cada ano pela alta administração naval”, afirmou.
 FONTE: Valor Econômico
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Assista como é a ejeção de um nanossatélite a partir da Estação Espacial Internacional (ISS,, cubesats AESP-14, Serpens e Tancredo-1.


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CUBESAT BRASILEIRO LANÇADO COM SUCESSO DA ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL

O cubesat AESP-14, primeiro satélite de pequeno porte totalmente desenvolvido no país, foi lançado hoje (5) com sucesso, às 10h50 (horário de Brasília), a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
A colocação do AESP-14 no espaço foi realizada por meio do dispositivo japonês JEM Small Satellite Orbital Deployer (J-SSOD), um lançador desenvolvido para satélites de pequeno porte.
Com as dimensões de um cubo com 10 centímetros de lado e pesando quase um quilo foi produzido em parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ambos em São José dos Campos (SP). Sua missão é validar subsistemas desenvolvidos por alunos de graduação e pós-graduação do ITA.
Para cumprir a tarefa, 30 minutos após o lançamento foi ativado um modem a bordo, que transmitirá informações de cientistas brasileiros na frequência de rádio amador e os dez primeiros rádio amadores que captarem a transmissão receberão certificado de participação.
O modem tem potência de 500 mW operando na frequência de 437.600 MHz. O cubesat transmitirá informações com uma taxa de 9600 bps padrão G3RUH na modulação GFSK. Para a comunidade radioamadora, receber os frames de telemetria e decodificá-los, o documento básico está disponível no site do projeto AESP-14.
A Agência Espacial Brasileira (AEB) investiu R$ 250 mil no desenvolvimento do satélite, cabendo ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) o aporte de R$ 150 mil em bolsas para pesquisas. A AEB ainda financiou US$ 555 mil para os lançamentos do AESP-14, do Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites (Serpens) e do Tancredo-1, estes dois últimos programados para lançamento ainda este ano. O AESP-14 foi lançado quando a ISS se aproximava das costas do continente africano.
Foto: Divulgação/AEB –
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

MECTRON PARTICIPA DA INTEGRAÇÃO DE MÍSSIL DO GRIPEN

Virgínia Silveira

A Mectron, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia, foi escolhida para participar da integração do míssil A- Darter, de quinta geração, nos caças Gripen NG, que o Brasil está adquirindo da empresa sueca Saab.

O contrato de aquisição do A-Darter para o Brasil, míssil feito em parceria com o governo da África do Sul, de acordo com presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, está vinculado ao programa dos caças F-X2.

O contrato dos caças prevê compra de 36 aeronaves, no valor de US$ 5,4 bilhões. O Gripen é um caça multiemprego que irá substituir o Mirage 2000. No longo prazo o caça sueco substituirá o AMX e o F-5, que estão sendo modernizados pela Embraer.

"Um dos objetivos da FAB é a padronização logística e redução de custos. É o que está previsto na diretriz do projeto F-X2", disse o presidente da Copac. Segundo Crepaldi, a compra do míssil será feita no âmbito do contrato de aquisição de armamento do programa F-X2, porque o governo sueco está financiando essa aquisição.

A Medida Provisória 666/2014 autorizou o governo a contrair um empréstimo externo para financiar o projeto. A previsão é que a produção do míssil seja iniciada ainda este ano, em paralelo ao processo final de testes para a certificação do equipamento.

Os testes finais de desenvolvimento do A-Darter serão realizados nos próximos dias na África do Sul e contarão com a participação de engenheiros e técnicos brasileiros. "O míssil já foi integrado ao caça Gripen CD, da Força Aérea Sul Africana e aguarda condições meteorológicas favoráveis para fazer os voos", explicou o gerente do projeto de mísseis na Copac, coronel Júlio César Cardoso Tavares.

"A participação da Mectron só foi possível porque a nossa indústria já tinha um conhecimento mínimo e uma maturidade tecnológica em termos de desenvolvimento de míssil ar-ar", afirmou o presidente da Copac.

O conhecimento da empresa na área de mísseis, segundo o brigadeiro, também foi alcançado porque no passado a FAB acreditou e investiu na indústria nacional, apesar de todas as críticas e de todas as dificuldades orçamentárias.

No caso do míssil A-Darter, o presidente da Copac destaca o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que viabilizou a participação dos engenheiros de três empresas brasileiras (Mectron, Optoeletrônica e Avibras) no desenvolvimento conjunto do míssil na África do Sul.

O investimento da parte brasileira no projeto do míssil foi de R$ 300 milhões, sendo que R$ 60 milhões foram financiados pela FAB, informou o coronel Tavares. A África do Sul foi responsável por pouco mais de US$ 200 milhões.

De acordo com o coronel Tavares, os contratos iniciais de industrialização do míssil já estão negociados e deverão ser assinados até o início de fevereiro.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cubesat AESP-14: Dragon Já Está Atracada Com a ISS

Informo que a nave americana Dragon da empresa SpaceX  atracou exitosamente agora a pouco, poucos horas após ter sido capturada esta manhã (12/01) pelo braço robô da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês), tendo a bordo oCubesat Brasileiro AESP-14.Informo que a nave americanaDragon da empresa SpaceXfoi capturada  com sucesso esta manhã (12/01) pelo braço robô da Estação Espacial Internacional (ISSna sigla em inglês), tendo a bordo o Cubesat Brasileiro AESP-14.

A posterior acoplagem daDragon na ISS deverá ocorrer dentro de aproximadamenteduas horas e terá a cobertura da TV da NASA.

Vale lembrar também que após acoplagem da Dragon na ISS e seu posterior descarregamento, o Cubesat AESP-14 será transferido para o “Módulo Japonês Kibo”, se encerrando assim a primeira fase do lançamento do cubesat brasileiro. Em data ainda a ser divulgada pela JAXA (Agência Espacial Japonesa) se iniciará a segunda fase do lançamento, quanto então o segundo canarinho brasileiro (o primeiro integralmente desenvolvido no Brasil) deverá ser ejetado no espaço a partir do Módulo Kibo através do dispositivo de ejeção JEM Small Satellite Orbital Deployer (J-SSOD)”Duda Falcão
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Telebras SGDC


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Satélite de comunicação e defesa brasileiro é aprovado para fabricação

Foram finalizados em dezembro os trabalhos da revisão crítica de projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Na avaliação foram examinados em detalhes todos os sistemas e subsistemas do artefato brasileiro e verificado se o projeto cumpre os requisitos para a fabricação. O novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado por instituições do Brasil.
O SGDC terá 5,8 toneladas, posicionado a uma distância 35.786 km da superfície da Terra. A previsão é de que o satélite seja lançado no segundo semestre de 2016 e terá vida útil superior a 15 anos. Quando estiver em órbita, o artefato terá uma banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir segurança total nas transmissões de informações estratégicas do País.
A revisão crítica de projeto foi realizada na cidade de Toulouse, na França, e contou com a participação de especialistas da Telebras, do Ministério da Defesa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da empresa VISIONA. Compareceram também o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na França, Coronel Antônio Ramirez Lorenzo, e militares do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NUCOPE-P), da Força Aérea Brasileira.
“Esta foi a última etapa antes da fabricação do satélite que será de extrema importância para o Ministério da Defesa e para o Brasil. Em 2015, serão construídos os prédios de onde o SGDC vai ser comandado. Um ficará em Brasília, no Sexto Comando Aéreo Regional, e o outro no Rio de Janeiro, na Estação de Rádio da Marinha”, explicou o Comandante do NUCOPE-P, Coronel Hélcio Vieira Junior.
Além de atender à demanda de comunicações estratégicas do Ministério da Defesa, o satélite facilitará a execução do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), levando comunicação de qualidade às regiões mais afastadas do Brasil, que ainda dependem da construção de rotas de fibra ótica para terem acesso à internet.
O projeto de construção e controle do satélite também prevê transferência de tecnologia, o que dará ao Brasil o domínio desse tipo de conhecimento, que poderá ser disseminado nas mais diversas áreas – em especial, no meio da indústria de defesa.
Assista abaixo ao vídeo da Telebras sobre o funcionamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.
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Hackers pró-Estado Islâmico invadem contas web do comando militar dos EUA

Um grupo que declara simpatia aos jihadistas do Estado Islâmico invadiu a conta no Twitter e a página no YouTube do Comando Central americano (Centcom) nesta segunda-feira, e publicou na internet documentos militares internos.
Em uma embaraçosa propaganda no microblog da instituição militar americana, foi postada uma faixa em preto em branco com a imagem de um combatente com capuz, seguida das palavras “Cybercaliphate” (cibercalifado) e “I love you, Isis” (Eu te amo, EI).
“Podemos confirmar que a conta no Twitter do Centro de Comando Central dos Estados Unidos e do YouTube foram expostas mais cedo hoje. Estamos tomando as medidas cabíveis para lidar com a situação”, afirmou um oficial da Defesa à AFP.
O cibercalifado “já está aqui, estamos em seus computadores pessoais, em cada base militar”, escreveram os hackers no Twitter do Centcom, antes de as autoridades decidirem suspender o serviço.
O poderoso Comando Central militar dos Estados Unidos, sediado em Tampa, na Flórida, supervisiona as operações aéreas lideradas pelos Estados Unidos contra o grupo no Iraque e na Síria, bem como outras forças americanas no Oriente Médio e no Chifre da África.
Um outro detalhe embaraçoso: a invasão nas contas das mídias sociais do Centcom ocorria no momento em que o presidente Obama fazia um discurso sobre cibersegurança.
Não está claro ainda se a invasão representou uma ameaça genuína a redes de computador sensíveis, além de sites publicamente acessíveis, e oficiais do Pentágono alertaram a imprensa que evite tirar conclusões precipitadas.
“Há uma diferença significativa entre o que é um grande vazamento de dados e a invasão a uma conta no Twitter”, disse a jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
“Estamos examinando e investigando a extensão deste incidente”, prosseguiu.
Autoridades americanas disseram que aparentemente nenhum documento secreto foi postado pelos hackers.
Foi publicado no ‘feed’ do Twitter do Centcom um arquivo com telefones de oficiais, que parecia estar sutilmente desatualizado, assim como o que pareciam ser fotos pessoais tiradas por soldados e alguns slides em ‘power point’ relacionados à Coreia do Norte e à China, mas nenhum documento parecia conter informação secreta.
Comandantes e altos oficiais americanos já tinham dito que o grupo Estado Islâmico tem demonstrado uma grande habilidade para a propaganda e a autopromoção para potenciais recrutas jihadistas.
FONTE: Yahoo/AFP
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NUCLEP ENTREGA SUBSEÇÕES DO SBR-1

 A NUCLEBRAS Equipamentos Pesados S/A – NUCLEP entregou à Itaguaí Construções Navais (ICN), na terça-feira (06 JAN 15), as subseções 05, 06 e 07, que compõem a seção 2A do SBR-1. Esse será o primeiro submarino da classe Scorpéne produzido no país, em parceria com a empresa DCNS francesa, com previsão de ser lançado oficialmente em 2017.

A Itaguaí Construções Navais (ICN),é uma joint venture entre a empresa brasileira Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) e a francesa DCNS.
As subseções encontram-se unidas e prontas para receber o escotilhão – importante peça do casco resistente que permitirá a retirada de grandes equipamentos, como os motores a diesel, durante os períodos de manutenção de maior complexidade. A seção irá se juntar à parte da “vela” do submarino, uma das partes mais complexas da embarcação.
Juntamente com a entrega da seção de qualificação, realizada em 02/09/2014, a entrega das subseções 05, 06 e 07 constitui mais um importante avanço no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e reforça a capacidade da NUCLEP em atender com excelência as demandas estratégicas do país.


Empresa Estratégica de Defesa (EED), a NUCLEP tem um portfólio que abrange, além dos cascos resistentes, a construção de equipamentos para usinas nucleares e para plataformas de exploração de petróleo, entre outros.
Iniciado em 2008, o PROSUB é uma um acordo estratégico firmado entre o Brasil e a França e prevê, entre outros pontos, a transferência de tecnologia necessária à construção de quatro submarinos convencionais diesel-elétrico e também do futuro submarino brasileiro de propulsão nuclear.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

MECTRON - DESENVOLVIMENTO DE AUTODIRETOR DE MÍSSEIS

A empresa brasileira MECTRON, subsidiária da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), concluiu o protótipo da Unidade Autônoma de Guiamento e Controle – UAGC, cujo objetivo é demonstrar a tecnologia necessária para o desenvolvimento de um autodiretor que possa ser utilizado em um míssil solo-ar de curto alcance, da mesma classe do russo IGLA-S.

Considerando que o autodiretor é o subsistema mais complexo e crítico do míssil, trata-se de grande avanço para o Brasil por conter tecnologias inéditas e restritas a poucos países no mundo, como EUA e Rússia.

O projeto UAGC foi contratado pelo Exército Brasileiro em março de 2012 e financiado pela FINEP. Por demandar portabilidade, o míssil solo-ar precisa ser leve e compacto, e reduzir o diâmetro do equipamento foi um dos itens mais desafiadores para a equipe responsável e o que torna o mesmo inédito em termos de desenvolvimento no âmbito nacional.

Segundo Lucas Ferreira Supino, Gerente do Contrato UAGC, “foi necessário reduzir pela metade o diâmetro do autodiretor em comparação aos autodiretores já desenvolvidos pela MECTRON, alcançando 8 cm de diâmetro”.

Segundo Supino, o grande desafio da miniaturização resume-se em dois pontos principais: 

1 -  No caso dos mísseis de maior diâmetro, podem ser utilizados motores elétricos para a realização de movimento de alguma parte móvel. No caso do protótipo desenvolvido, não existe espaço para motor, sendo que quando necessário algum tipo de movimento, foi necessário adaptar os próprios componentes do sistema para que funcionem como motores;

2 -  O segundo aspecto está no sistema óptico que, pela restrição de diâmetro, possui entrada de energia limitada, o que, em termos práticos, se traduz em um alcance reduzido com que o míssil conseguiria detectar um alvo. Hoje é possível um alcance de detecção similar ao russo IGLA-S.

Para Thomaz Tavares, Diretor de Contratos de Mísseis Infravermelhos da ODT / MECTRON, com as conquistas tecnológicas alcançadas com o protótipo da UAGC,  espera-se que exista fomento para a continuidade de desenvolvimento do míssil solo- ar brasileiro, elevando-o de protótipo a produto, e também para o desenvolvimento de outros subsistemas do míssil, como o módulo atuador, espoleta de proximidade, cabeça-de-guerra, motor-foguete e tubo lançador.

“Já alcançamos maturidade no maior desafio, que é o desenvolvimento do autodiretor. Do ponto de vista tecnológico, isto torna plenamente viável o desenvolvimento do míssil completo”, acrescenta Tavares.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Exército Brasileiro avalia quatro helicópteros de ataque; dois deles, russos

Roberto Lopes
Exclusivo para o ForTe – Forças Terrestres
O site israelense Defense Market Intelligence informou, no dia 1º de janeiro, que o Exército do Brasil reduziu a quatro o número de modelos de helicóptero de ataque sob seu exame (Brazil; Army reviews combat helicopter contenders, disponível em www.dmilt.com), com vistas a uma possível compra por sua Arma Aérea: o russo Mi-28 Havoc (pela nomenclatura da Otan), o AW129 Mangusta, em uso pelas unidades de asas rotativas do Exército italiano, o também russo Kamov Ka-52 Alligator e o franco-alemão Tiger.
O Plano de Obtenção de Capacidades Materiais do Plano Estratégico do Exército 2016-2019 prevê a criação de uma unidade de helicópteros de ataque.
No início do ano passado, ao disponibilizar um pequeno lote de helicópteros de transporte pesados Chinook para a Força Terrestre brasileira, o Departamento de Defesa autorizou a oferta ao Brasil de helicópteros artilhados Bell OH-58A Kiowa, de segunda mão, usados pelas tropas americanas em 1991, em missões de reconhecimento armado e apoio de fogo aproximado, durante a Operação “Tempestade no Deserto”. Mas esse oferecimento parece não ter seduzido os generais brasileiros.
Entre 2004 e 2010, o Exército australiano substituiu os seus Kiowas pela versão ARH (Reconhecimento Armado) do Tiger, dotada de motores MTR (MTU-Turbomeca-Rolls Royce) 390 e designador laser para o sistema de pontaria dos mísseis ar-terra Hellfire II. Em agosto passado, os Tigres australianos receberam um outro dispositivo de mira, também a laser, para os seus foguetes não-guiados de 70mm.
Versões e preços – Os quatro modelos selecionados pelo Exército brasileiro tem préstimos e equipamentos semelhantes. Todos se utilizam de canhões de alta velocidade (rotativos ou não), de calibres entre 20mm e 30mm, no nariz do aparelho, e de uma grande variedade de mísseis e foguetes.
Duas características unem as máquinas selecionadas pelos oficiais brasileiros: todas são versões melhoradas de aeronaves já existentes no mercado há, pelo menos, duas décadas; e todas, rigorosamente, estão em atividade nos países de seus fabricantes.
Os helicópteros de desenho mais antigo são os russos, do fim dos anos de 1970. E apesar desses modelos terem sido sucessivamente atualizados, eles são também os aparelhos mais baratos.
O preço unitário do Mi-28 varia entre US$ 16,8 milhões e US$ 18 milhões. É possível que a versão N, que equipa o Exército russo, seja mais cara, e não esteja disponível para a venda a clientes estrangeiros.O preço unitário do Ka-52, uma evolução do conhecido Ka-50, custa entre US$ 29 milhões e US$ 32 milhões. Dotado de tecnologias furtivas, ele é o único dos quatro em que a dupla de pilotos senta lado a lado (e não em tandem), e ainda dispõe de assentos ejetores.
O preço unitário do AW129 Mangusta, na sua versão International – de exportação – varia entre US$ 43 milhões e US$ 63 milhões, mas a aeronave impressiona pela quantidade de mísseis que pode disparar e pelo rol de missões que está apta a cumprir: caça a tanques, reconhecimento armado, ataque ao solo, escolta, apoio aéreo aproximado e defesa antiaérea.
Seu competidor direto, no âmbito da Otan, é o Tiger, cujo preço unitário varia entre US$ 35 milhões, na sua versão HAP (Escolta e Apoio de Fogo), e US$ 50 milhões, na versão de reconhecimento.
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IAE - DCTA e FUNCATE assinam convênio para desenvolvimento do VLM - 1

O projeto para desenvolvimento do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) brasileiro deu um importante passo nas últimas semanas, com a assinatura do convênio entre a FUNCATE (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais) e o IAE/DCTA (Instituto de Aeronáutica e Espaço).
O VLM-1, fruto de uma parceria entre o IAE/DCTA e a Agência Espacial Alemã (DLR), visa o desenvolvimento de um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis espaciais ou microssatélites (até 150 kg) em órbitas equatoriais e polares ou de reentrada, com três estágios a propelente sólido na sua configuração básica: dois estágios com o motor S50 com cerca de 12 toneladas de propelente e um estágio orbitalizador com o motor S44.
Outras configurações do veículo poderão empregar um terceiro estágio em propelente sólido maior ou em propelente líquido. O VLM deverá atender a uma importante e crescente demanda para o lançamento de cubesats e microssatélites. Este convênio tem vigência de quatro anos e estabelece uma parceria de longo prazo entre a FUNCATE e o DCTA/IAE.SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Índia poderia substituir os caças franceses Rafale pelo russo


Índia pode comprar caças russos Su-30 MKI último grito, se a operação relativa à caça francês Rafale não é bem-sucedido, anunciou sexta-feira fontes do Ministério da Defesa indiano.
India veio em janeiro de 2012, em negociações exclusivas com a Dassault Aviation para equipar seu exército de 126 Rafale para um contrato avaliado em mais de 18 bilhões de euros, incluindo armas e apoio. Isso deve dar trabalho para toda a indústria aeroespacial militar, cerca de 500 PME que trabalham para o Rafale.
Anteriormente, o ministro da Defesa indiano disse que as negociações já durou mais de três anos de experiência "dificuldades", fabricantes franceses que recusam cumprir as condições impostas pela Força Aérea da Índia durante a chamada propostas.De acordo com o ministro, o SU-30MKI, construído pela Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) seria uma substituição adequada dos Rafales.
Mais cedo, meios de comunicação informaram que a França não permitiu construir o Rafale na Índia por HAL.
A construção de um Su-30MKI na Índia eleva-se a quase 56 milhões, mais de duas vezes menos do que o preço de um Rafale.
Os Su-30 caças russos constituem quase um terço da Força Aérea Indiana. Em 2012, a Rússia assinou um contrato para o fornecimento de 40 aviões Su-30MKI. Em fevereiro de 2014, 28 caçadores foram entregues para a Índia.
- RIA Novosti
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A Marinha russa recebe 2 submarino stealth "buraco negro"

O segundo submarino 636,6 projeto Varchavianka diesel-elétrico chamado de Rostov-on-Don, foi apresentado terça-feira na Marinha russa, informa RIA Novosti correspondente em St. Petersburg.
"O submarino Rostov-on-Don está agora entregue à frota russa do Mar Negro", disse o vice-comandante da Marinha do país, contra almirante Alexander Fedotenkov.
O primeiro submarino de propulsão diesel-elétrico Novorossiysk Varchavianka o projeto (Improved Kilo, de acordo com o código da NATO) foi launchable 28 de novembro de 2013. Três outros submarinos do mesmo projeto, o Rostov on-Don, o Stary Oskol e Krasnodar têm sido locais, respectivamente, em novembro de 2011, agosto de 2012 e fevereiro 2014.Ao todo, a Rússia planeja construir até 2016 seis submarinos do projeto 636, que farão parte da frota do Mar Negro.
Apelidado de "buraco negro" por peritos da NATO ao critério do submarino 636,3 projeto diesel-elétrico multiuso Varchavianka pertence à terceira geração de submarinos.Ele tem um deslocamento de 2350 toneladas na superfície e 3.950 toneladas submersas e uma velocidade de 17/20 nós.
O submarino tem 45 horas de duração da bateria. Ele pode ser equipado com 4 mísseis Kalibr, torpedos 18 533 milímetros (seis tubos) e 24 minas e mergulho até 300 metros de profundidade. Sua tripulação inclui 52 submarinistas.
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