Roberto Lopes
Exclusivo para o ForTe – Forças Terrestres
Exclusivo para o ForTe – Forças Terrestres
O site israelense Defense Market Intelligence informou, no dia 1º de janeiro, que o Exército do Brasil reduziu a quatro o número de modelos de helicóptero de ataque sob seu exame (Brazil; Army reviews combat helicopter contenders, disponível em www.dmilt.com), com vistas a uma possível compra por sua Arma Aérea: o russo Mi-28 Havoc (pela nomenclatura da Otan), o AW129 Mangusta, em uso pelas unidades de asas rotativas do Exército italiano, o também russo Kamov Ka-52 Alligator e o franco-alemão Tiger.
O Plano de Obtenção de Capacidades Materiais do Plano Estratégico do Exército 2016-2019 prevê a criação de uma unidade de helicópteros de ataque.
No início do ano passado, ao disponibilizar um pequeno lote de helicópteros de transporte pesados Chinook para a Força Terrestre brasileira, o Departamento de Defesa autorizou a oferta ao Brasil de helicópteros artilhados Bell OH-58A Kiowa, de segunda mão, usados pelas tropas americanas em 1991, em missões de reconhecimento armado e apoio de fogo aproximado, durante a Operação “Tempestade no Deserto”. Mas esse oferecimento parece não ter seduzido os generais brasileiros.
No início do ano passado, ao disponibilizar um pequeno lote de helicópteros de transporte pesados Chinook para a Força Terrestre brasileira, o Departamento de Defesa autorizou a oferta ao Brasil de helicópteros artilhados Bell OH-58A Kiowa, de segunda mão, usados pelas tropas americanas em 1991, em missões de reconhecimento armado e apoio de fogo aproximado, durante a Operação “Tempestade no Deserto”. Mas esse oferecimento parece não ter seduzido os generais brasileiros.
Entre 2004 e 2010, o Exército australiano substituiu os seus Kiowas pela versão ARH (Reconhecimento Armado) do Tiger, dotada de motores MTR (MTU-Turbomeca-Rolls Royce) 390 e designador laser para o sistema de pontaria dos mísseis ar-terra Hellfire II. Em agosto passado, os Tigres australianos receberam um outro dispositivo de mira, também a laser, para os seus foguetes não-guiados de 70mm.
Versões e preços – Os quatro modelos selecionados pelo Exército brasileiro tem préstimos e equipamentos semelhantes. Todos se utilizam de canhões de alta velocidade (rotativos ou não), de calibres entre 20mm e 30mm, no nariz do aparelho, e de uma grande variedade de mísseis e foguetes.
Duas características unem as máquinas selecionadas pelos oficiais brasileiros: todas são versões melhoradas de aeronaves já existentes no mercado há, pelo menos, duas décadas; e todas, rigorosamente, estão em atividade nos países de seus fabricantes.
Os helicópteros de desenho mais antigo são os russos, do fim dos anos de 1970. E apesar desses modelos terem sido sucessivamente atualizados, eles são também os aparelhos mais baratos.
O preço unitário do Mi-28 varia entre US$ 16,8 milhões e US$ 18 milhões. É possível que a versão N, que equipa o Exército russo, seja mais cara, e não esteja disponível para a venda a clientes estrangeiros.O preço unitário do Ka-52, uma evolução do conhecido Ka-50, custa entre US$ 29 milhões e US$ 32 milhões. Dotado de tecnologias furtivas, ele é o único dos quatro em que a dupla de pilotos senta lado a lado (e não em tandem), e ainda dispõe de assentos ejetores.
O preço unitário do AW129 Mangusta, na sua versão International – de exportação – varia entre US$ 43 milhões e US$ 63 milhões, mas a aeronave impressiona pela quantidade de mísseis que pode disparar e pelo rol de missões que está apta a cumprir: caça a tanques, reconhecimento armado, ataque ao solo, escolta, apoio aéreo aproximado e defesa antiaérea.
Seu competidor direto, no âmbito da Otan, é o Tiger, cujo preço unitário varia entre US$ 35 milhões, na sua versão HAP (Escolta e Apoio de Fogo), e US$ 50 milhões, na versão de reconhecimento.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB
Nenhum comentário:
Postar um comentário