domingo, 29 de dezembro de 2013

Após série de atrasos, a Rússia lança novo foguete Soyuz

RIA Novosti) - Um novo foguete Soyuz decolou do centro espacial de Plesetsk, no norte da Rússia no sábado, após numerosos atrasos no início desta semana, disse o Ministério da Defesa russo.
O ministério disse que o lançamento ocorreu às 16:30, horário de Moscou (12:30 GMT).
O foguete colocou em órbita designado um pequeno satélite de pesquisa construído por estudantes e jovens cientistas.
O novo foguete, apelidado de Soyuz-2.1v, é a característica de um primeiro estágio totalmente reformulado alimentado por um motor de foguete NK-33 (14D15) construído pelo NK Engines Empresa na cidade russa de Samara. O foguete não tem as características de quatro boosters que Soyuz e os seus antepassados ​​tiveram desde o míssil R-7, que lançou o Sputnik, em 1957.
O lançamento estava inicialmente previsto para segunda-feira e foi adiada primeiro até terça-feira e, em seguida, até quarta-feira, devido à preocupação com uma possível avaria de um dos motores do foguete.
Um funcionário da Defesa russo, coronel Dmitry Zenin, disse nesta quarta-feira o lançamento foi adiado novamente e terá lugar no próximo ano.
A comissão estadual que reuniu no sábado de manhã, decidiu lançar o foguete às 14h00, mas também foi cancelada minutos antes da decolagem planejado.
A Soyuz, o foguete mais freqüentemente lançado no mundo, passou por mais de 1.700 lançamentos desde sua estréia em 1966. É um dos dois únicos foguetes em todo o mundo que são capazes de enviar astronautas em órbita, sendo o outro o chinês Longa Marcha 2F.
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Tropas francesas atuam na República Centro-Africana

Nos últimos três anos,  a França multiplicou suas intervenções militares na África, atuando em países como Líbia, Costa do Marfim, Mali e, agora, na República Centro-Africana.
Segundo o governo, razões humanitárias e de combate ao terrorismo justificam. Por trás das ofensivas armadas, porém, está a tentativa de recuperar influência geopolítica e garantir benefícios econômicos de suas ex-colônias, dizem especialistas.
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sábado, 28 de dezembro de 2013

DCNS realiza verificação da catapulta de vante do porta-aviões ‘São Paulo’

A pedido da Marinha do Brasil, a DCNS realizou a verificação na catapulta de vante do porta-aviões São Paulo. A catapulta a vapor, que já realizou mais de 5.000 lançamentos, é um elemento chave para a capacidade do porta-aviões. O objetivo desta intervenção foi a realização de diagnósticos e estudos para a Marinha do Brasil restaurar o potencial da catapulta.
Os trabalhos foram realizados em novembro, nas instalações da Marinha no Rio de Janeiro. Após a intervenção da equipe, a catapulta foi disparada a seco duas vezes, demonstrando o desempenho esperado. As autoridades brasileiras manifestaram a sua satisfação.
No porta-aviões, a catapulta é utilizada para lançar aeronaves. Ela lança os aviões a altas velocidades em uma distância muito curta.
De Foch a São Paulo
Irmão do Clemenceau, o porta-aviões Foch começou a ser construído em Saint- Nazaire, em 1957, e foi lançado ao mar três anos depois. Foi rebocado para o arsenal de Brest para conclusão. Ele entrou em serviço ativo em 1963 e deixou a Marinha Francesa em 2000, quando o porta-aviões com propulsão nuclear Charles de Gaulle entrou em serviço.
Depois de um longo período de manutenção e atualização, o Foch foi transferido para a Marinha do Brasil. Em 15 de novembro de 2000, tornou-se oficialmente o porta-aviões brasileiroSão Paulo.
Com um comprimento de 265 metros e um deslocamento de cerca de 33 mil toneladas quando totalmente carregado, o São Paulo é capaz de levar a bordo 18 Skyhawks. No São Paulo, duas catapultas a vapor lançam aeronaves de 0-270 km / h em 2 segundos.
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Veja vídeo do resgate da FAB em Baixo Guandu (ES)


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Foguete russo coloca Telecoms satélite em órbita

RIA Novosti) - Um russo Proton-M foguete de carga pesada colocar um satélite de comunicações em órbita do governo na quinta-feira no lançamento final do ano para a indústria espacial russa.
O foguete decolou às 02:50, horário de Moscou a partir do centro espacial Baikonur em uma transmissão televisiva. Sua carga útil, a 3,4 toneladas satélite de comunicações Express-AM5, foi colocado com sucesso em uma órbita de estacionamento nove minutos mais tarde.
O satélite fica no topo de um estágio superior Briz-M que vai colocar o satélite em uma órbita geoestacionária durante uma queimadura subseqüente tarde quinta-feira.
O Express-AM5 irá fornecer serviços de comunicação para o governo russo, bem como sinais de televisão digital e rádio e transmissões VSAT bidirecional.
Ele foi projetado por Reshetnev Informações Satellite Systems baseados em Krasnoyarsk, que também supervisionou a produção de satélites de navegação GLONASS da Rússia.O satélite será operado por uma empresa de comunicação de propriedade do governo russo e tem uma vida útil prevista de 15 anos.
Um segundo satélite da série, o Express-AM6, está programado para ser lançado no próximo ano.
O futuro da Proton lança em Baikonur foi posta em dúvida no início deste ano depois de um Proton explodiu em julho de chover centenas de toneladas de produtos químicos tóxicos no campo cazaque. Moscou e Astana assinado um roteiro de três anos no início desta semana sobre a utilização conjunta de Baikonur, o único local de lançamento de Proton.
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ALÉM DOS CAÇAS

Merval Pereira

Eduardo Brick, especialista do Núcleo de Estudos de Defesa, Inovação, Capacitação e Competitividade Industrial da Universidade Federal Fluminense, em vez de comemorar ou criticar a compra dos novos caças Gripen suecos pela Aeronáutica, prefere uma visão pragmática e de longo prazo. Por mais paradoxal que a afirmação possa parecer, diz ele, essa decisão não será importante para a defesa do Brasil nos próximos 20 anos, e sim para daqui a 30 a 50 anos.
Nesse raciocínio, o país simplesmente não tem no momento recursos humanos, tecnológicos, industriais e financeiros para se opor a eventuais ameaças. Mas pode aproveitar a oportunidade para desenvolver sua Base Logística de Defesa (BLD). Esse, diz ele, pode ser um dos principais benefícios da escolha do Gripen - a ampliação da capacitação industrial e tecnológica não só da Embraer como de muitas empresas de sua cadeia produtiva em produtos cuja tecnologia o Brasil ainda não domina.
Portanto, Eduardo Brick acha que o planejamento de hoje deve visar, prioritariamente, a um horizonte mais longínquo, não importando se o Gripen não é uma das mais eficazes armas existentes hoje. "O que importa é que essa aquisição pode ser um importante instrumento para o Brasil se capacitar para conceber e desenvolver aeronaves de combate amanhã."
Do ponto de vista de desenvolvimento econômico e social, a BLD, apesar de sua finalidade precípua não ser essa, ressalta Brick, é instrumento importantíssimo de política industrial, por vários motivos:
A) Atua no limiar do desenvolvimento tecnológico;
B) Políticas industriais de conteúdo nacional para defesa são necessárias por questões de garantia de suprimento de itens críticos (que são cerceados pelos países que detêm essas tecnologias) e não oneram a economia como um todo.
C) A capacitação industrial construída tem uso dual. Ele cita o exemplo da Embraer, que, após décadas procurando se capacitar com produtos de uso militar, conseguiu desenvolver jatos comerciais e ser importante ator no mercado internacional de produtos civis.
Para o especialista da Universidade Federal Fluminense, a defesa nacional na era pós-industrial depende de dois instrumentos fundamentais: as Forças Armadas (FFAA) e a Base Logística de Defesa (BLD) . A construção de qualquer uma delas é uma tarefa de décadas, mas a criação da BLD pode ser mais difícil devido à aceleração do desenvolvimento tecnológico, que causa obsolescência rápida de qualquer produto de defesa.
Portanto, diz Brick, não é sensato, nem financeiramente exequível, manter grandes estoques de produtos de defesa, exceto, evidentemente, se houver iminência de conflito, mas, sim, de capacidade industrial para inovar continuamente.
A Estratégia Nacional de Defesa define, muito apropriadamente, diz ele, que a construção e sustentação de uma BLD adequada às necessidades brasileiras são um dos seus eixos fundamentais. Não se pode esquecer, ressalta Eduardo Brick, que o Gripen é apenas um projeto de cerca de R$ 11 bilhões, em um programa de R$ 1 trilhão, valor estimado para o Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa (Paed), em 20 anos.
Na sua avaliação, com a atual estrutura de governança da BLD brasileira, o país corre um sério risco de sofrer um "apagão de gestão" se o orçamento aumentar, e o Paed realmente deslanchar. Há nada menos que seis ministérios envolvidos, "numa estrutura caótica".
No caso de recursos humanos, a necessidade monta a vários milhares de profissionais, principalmente engenheiros, altamente qualificados e experientes em definição de requisitos e especificações, teste e avaliação de sistemas, gestão de projetos complexos, negociação de contratos, entre outras coisas.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Governo brasileiro ainda usa pouca criptografia para proteger informação

Quando você digita a sua senha no site de um banco, a informação é criptografada para que ninguém, além do cliente e do sistema bancário, tenha acesso a ela. No ano passado, os bancos investiram mais de R$ 20 bilhões em tecnologia, mas em setores públicos a segurança da informação ainda engatinha.
“É um trabalho de longo prazo, mas temos consciência que temos que fazer. O governo está trabalhando, talvez não na velocidade de uma indústria privada, uma instituição bancária, até porque o governo é muito grande”, diz o diretor substituto do Departamento de Tecnologia da Abin, Otávio Cunha.
A criptografia também está disponível para órgãos públicos. Ela é capaz de embaralhar o conteúdo acessado ilegalmente. O gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República estabelece as normas para que os órgãos federais usem os programas criptográficos desenvolvidos principalmente pela Abin, mas especialistas alertam que a ferramenta não é usada como deveria.“Não há como pensar em confidencialidade das informações sem uso da criptografia. Ainda são raríssimos os órgãos e departamentos públicos que utilizam a criptografia no Brasil. A maioria dos ministérios troca e-mail sem uso de criptografia”, destaca o presidente da Safer Net, Thiago Tavares Nunes de Oliveira.
O chefe do Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro diz que as medidas de segurança são corriqueiras nas Forças Armadas e no canal diplomático. “Mas, pelo que nós temos acompanhado em alguns seminários e simpósios, infelizmente essa prática não é tão disseminada como deveria”, afirma o general José Carlos dos Santos.
Desde o ano passado, quando entrou em vigor a Lei de Acesso à Informação, o que for considerado reservado, secreto ou ultrassecreto tem que ser obrigatoriamente criptografado. “Quebrar a criptografia de um, dois, três usuários é fácil, mas quebrar a criptografia, de 40 mil ou mesmo um milhão de usuários é praticamente impossível”, aponta Oliveira.
Dependência e vulnerabilidade
O chefe do Centro de Defesa Cibernética ressalta que a dependência de tecnologia e equipamentos estrangeiros é preocupante, porque uma lei americana obriga os fabricantes a permitir que as agências de inteligência tenham acesso ao que trafega pelos equipamentos de rede. “Ficamos preocupados com essa vulnerabilidade e essa dependência não pode ser vencida em curto espaço de tempo”, avalia Santos.
O presidente da Safer Net concorda. Segundo Oliveira, é preciso muito investimento em pesquisa e desenvolvimento e que sejam feitas políticas de estado, e não de governo. “Imagino que os resultados virão em pelo menos uma década”, acredita.
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