segunda-feira, 9 de setembro de 2013

HORUS FT100 EM OPERAÇÃO NO EXÉRCITO BRASILEIRO

A operação, realizada no dia 29 de agosto último, no Campo de Instrução de Gericinó – CIG, foi executada pelo Instituto Militar de Engenharia – IME em conjunto com o Centro de Avaliação de Adestramento do Exército – CAAdEx.

O objetivo da missão foi realizar o primeiro ensaio operacional do Projeto em apoio a tropa em tempo real através das imagens produzidas pelo Horus,  desta forma estabelecendo a conformidade do Horus com os Requisitos Operacionais Básicos do Estado-Maior do Exército.

“Para esta missão, deslocamos nossa equipe para o palco de operações, no Campo de Instrução de Gericinó, equipada com duas unidades do Horus FT100. Ambas estavam aptas a gerar imagens em tempo real do avanço da tropa sobre as posições ocupadas pela ForOp – Força Oponente.

Em ação, a ForOp executou ataque a localidade de um pelotão de fuzileiros do CAAdEx contra um Grupo de Combate que defendia a localidade de favela de Morro do Capim no CIG. “Na oportunidade, pudemos verificar a adequação do nosso equipamento ao objetivo da missão e estamos muito satisfeitos com os resultados”, afirma Nei Brasil, sócio-presidente da companhia.
Esta operação está inserida em um calendário de atividades envolvendo o Horus FT100 com finalidade de confirmar sua operacionalidade junto às diversas demandas do Exército Brasileiro e contou com a participação de representantes das Secretarias de Segurança e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, órgãos que também serão beneficiados pelo Projeto Vant Guanabara I, além da Polícia Militar da Bahia.. Também estavam presentes integrantes da EsACosAAe – Escola de Artilharia de Costa e Anti-Aérea, instituição parceira do IME e do CTEx responsável pelo estabelecimento de doutrina de aplicação de Vants no âmbito da DECEx.

Para o Maj Montenegro, gerente militar do projeto Guanabara I, “a missão permitiu mostrar que o Exército Brasileiro pode contar, em breve, com uma aeronave não-tripulada com tecnologia 100% nacional, destinada a estabelecer bases doutrinárias de aplicação para as tropas de pronto-emprego, em apoio à iniciativa do Estado-Maior do Exército e em apoio ao Projeto Vant do Centro Tecnológico do Exército”.

Particularmente, o projeto Guanabara I, sob responsabilidade da Flight Technologies em parceria com a Pós-Graduação em Engenharia de Defesa do IME, diz respeito à implantação, no Estado do Rio de Janeiro, de planta-piloto com capacidade fabril para essas aeronaves, o que coloca as Secretarias de Estado de Segurança e de Defesa Civil em situação de poderem demandar a tecnologia do vôo não-tripulado em escala comercial.

FAPERJ – Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, que ampara a iniciativa do IME na pesquisa em aeronaves não-tripuladas desde 2005, agora trará para o Rio de Janeiro a solução definitiva, não mais demonstradores de tecnologia frutos de pesquisa em escala laboratorial, mas resultado da associação com a iniciativa privada genuinamente brasileira e comprovadamente competente.

“O Horus 100 definitivamente atende aos requisitos da tropa”, diz Montenegro.
 
Sobre a Flight Technologies

Fight Technologies (FT) é pioneira no desenvolvimento de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). Fundada em 2005, a empresa 100% nacional atua no desenvolvimento de sistemas aeronáuticos, dando suporte ao desenvolvimento de sistemas robóticos em projetos do Ministério da Defesa Brasileiro. Participa dos principais projetos de Vants militares no Brasil, consolidando sua posição de liderança e referência na área. Detentora de tecnologias próprias de interesse para o país, a FT é considerada uma empresa estratégica para as Forças Armadas Brasileiras.
SNB 

Navantia foi premiada com um contrato da Marinha do Brasil para sistemas de controle de motor de uma classe corveta Inhaúma

Defensa.com) A Marinha Navantia brasileiro notificou a adjudicação de um contrato para fornecimento de sistemas de controle de motores de propulsão de uma classe corveta Inhaúma. Além disso, existe a possibilidade de que também os restantes modernizar a série para um total de cinco unidades. O valor do contrato para € 1 milhão para um barco, e representa uma carga de trabalho de cerca de 6.000 horas para os centros motores e sistemas de controle. A importância deste contrato é principalmente em Navantia bom posicionamento no Brasil ea possibilidade de futuros contratos neste país, perspectiva preferido.
Neste momento também está sendo oferecido, juntamente com a empresa alemã MTU, um novo motor para o programa de fragatas da classe Niterói modernização. Por outro lado, também apresentou Navantia proposta para o design, construção de transferência de tecnologia e parte do 5 fragatas, cinco carros de patrulha e um navio logístico (programa PROSUPER) e está participando de concursos para a construção de outros navios, como portaeronaves, anfíbios e oceanográfico.
Defensa.com...SNB

Documentos revelam que Petrobras foi alvo de espionagem dos EUA

Denúncias que envolvem a sétima maior empresa de petróleo e gás do mundo mostram supostas práticas de espionagem a serviço de interesses comerciais dos EUA, segundo reportagem do “Fantástico”, da Rede Globo

O governo dos Estados Unidos, por meio do programa de monitoramento da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), espionou a Petrobras, segundo documentos repassados ao jornalista norte-americano Glenn Greenwald pelo ex-funcionário de uma prestadora de serviço do órgão, Edward Snowden.
Apesar de negar fazer espionagem econônima, a NSA usou a empresa brasileira, a sétima maior do mundo de petróleo e gás, como exemplo em uma apresentação de treinamento ensinando novos agentes a monitorar redes privadas de grandes empresas, governos e instituições financeiras. As informações foram divulgadas este domingo (8) pelo “Fantástico”, da Rede Globo.Uma semana: Dilma dá prazo para EUA explicarem espionagem
O documento, de caráter ultrassecreto, aponta que o serviço tem como clientes a própria Casa Branca além da diplomacia americana e os serviços secretos. 
De acordo com a reportagem, a apresentação mostra o passo a passo de como espionar redes privadas e a Petrobras aparece em vários slides. O Google, a diplomacia francesa e a Swift (cooperativa que monitora transações de mais de dez mil bancos) também foram alvo das investigações.
Não se sabe ainda se a NSA teve acesso a algumas informações sigilosas da Petrobras como, por exemplo, detalhes do leilão marcado para outubro, da exploração do Campo de Libra, pertencente ao pré-sal da Bacia de Santos.
A denúncia acontece uma semana depois que outros documentos indicaram que as comunicações da presidente Dilma Rousseff e de seus principais assessorestambém foram monitoradas pela NSA .
Interesse gera polêmica
A espionagem à Petrobras pelo governo dos EUA deve gerar polêmica em todo o mundo, uma vez que a empresa descobriu algumas das maiores reservas de petróleo nos últimos anos. O pré-sal brasileiro pode conter até 100 bilhões de barris de petróleo, de acordo com a Univeridade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“Se a espionagem de fato ocorreu e o espião for competente, acho que ele deveria estar muito mais preocupado em espionar tecnologia, porque o pré-sal é monopólio do Brasil e a Petrobras sempre foi reconhecida por ser a segunda maior conhecedora de exploração de petróleo no mar”, diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE).
Uma das reservas, localizada no campo de Libra, pode conter mais de 12 bilhões de barris de petróleo. De acordo com a Reuters, trata-se da quantia necessária para suprir as necessidades dos EUA por petróleo por um período de quase dois anos.
A estatal deve dobrar de tamanho até 2020, de acordo com estimativa de Graça Foster, presidente da Petrobras, divulgada em maio deste ano. A produção da empresa deve saltar dos atuais 2,2 milhões de barris equivalentes (petróleo e gás natural) por dia para 5,7 milhões em 2020. O número considera a produção da própria Petrobras e de empresas a ela conveniadas.
"Fizemos 53 descobertas no Brasil nos últimos 14 meses. Só no pré-sal, foram 15", disse Graça, durante o anúncio, em maio. "As reservas da Petrobras têm potencial para dobrar de tamanho e atingir 31,5 bilhões de barris de óleo equivalente nos próximos anos (…) Não há dúvida de que os resultados são fruto dos investimentos da companhia, que cresceram 21,5% ao ano desde 2000 e atingiram US$ 42,9 bilhões em 2012”.
A Petrobras ficou em 20º lugar no ranking das 100 maiores companhias do mundo elaborado pela revista Forbes em maio deste ano. A estatal, segundo a revista, tem valor de mercado de cerca de R$ 270 milhões (US$ 120,7 bilhões) e fica em 7º lugar entre as maiores companhias do setor de petróleo e gás do mundo.
Recentemente, Graça Foster, presidente da Petrobras, foi indicada como a 18ª mulher mais poderosa do mundo também pela Forbes. Entre as mulheres de negócios, ela ficou atrás apenas de Indra Nooyi, CEO da Pepsico. Graça assumiu a presidência da companhia em fevereiro de 2012, substituindo Sergio Gabrielli, que deixou o cargo para seguir carreira política na Bahia.
De acordo com o último balanço trimestral divulgado, a Petrobras teve lucro líquido de R$ 6,201 bilhões no segundo trimestre de 2013, revertendo prejuízo registrado no mesmo período do ano passado. O resultado superou as expectativas dos analistas, que esperam lucro próximo aos R$ 5 bilhões. Na comparação com o trimestre anterior, no entanto, o lucro foi 19% menor, devido à depreciação cambial sobre a dívida líquida.
Tensão diplomática
A espionagem sobre a Petrobras deve complicar ainda mais um impasse diplomático tenso entre os EUA e o Brasil, a maior economia da América Latina, provocada pela suposta espionagem da NSA às chamadas telefônicas privadas e e-mails da presidente Dilma Rousseff. O Brasil exigiu um pedido formal de desculpas e Dilma pode cancelar sua visita aos EUA, a única oferecida pelo governo dos EUA a um líder estrangeiro, em outubro deste ano.
As tensões na semana passada levaram a uma reunião improvisada entre Dilma e Barack Obama, presidente dos EUA, durante a reunião do G20, dos líderes das principais economias, na Rússia. Após a reunião, Obama disse que iria investigar as alegações.
Autoridades norte-americanas, incluindo Obama em uma viagem ao Brasil em 2011, e uma visita em junho do vice-presidente Joe Biden, citaram a importância de novas grandes descobertas de petróleo no País e assinalaram intenções de trabalhar em estreita colaboração com o país para as necessidades energéticas do futuro.
*Com informações da Reuters.SNB

domingo, 8 de setembro de 2013

Exército precisa de R$ 58 bilhões até 2030

ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O Exército brasileiro tem sete projetos estratégicos e precisa investir neles cerca de R$ 58,2 bilhões ao longo dos próximos 16 anos - até 2030, se tudo correr bem. É um problema. O governo, que até junho havia liberado apenas 50% do valor previsto para as aplicações deste ano, reteve, ainda, todas as dotações incluídas em emendas parlamentares.
Em maio, a equipe econômica cortou R$ 3,67 bilhões dos recursos destinados ao Ministério da Defesa e de novo em julho aparou mais R$ 919,4 milhões. O ministro Celso Amorim alertou a presidente Dilma Rousseff para o risco de uma paralisação nos programas prioritários das três Forças - Exército, Marinha e Aeronáutica. Na saída, levava na pasta a promessa da liberação de R$ 400 milhões. Compromisso sem data.
Uma saída seria a inclusão do pacote de projetos no PAC, onde duas iniciativas da Defesa já estão abrigadas, o desenvolvimento do cargueiro militar da Embraer, o KC-390 e a produção, em todas as fases, de quatro submarinos avançados - de propulsão diesel-elétrica - mais o primeiro modelo nuclear. Consultado pelo Estado, o Ministério do Planejamento e Gestão informou que também o sistema Astros 2020 e o blindado Guarani (veja o infográfico) estavam fora do contingenciamento. Não é verdade, garante fonte do Exército. Os dois programas não foram incluídos no PAC em 2013.
O projeto mais ambicioso do conjunto da Força Terrestre é o Sisfron, muralha eletrônica de 17 mil km integrando estações digitais, radares terrestres e unidades militares dotadas de recursos avançados. O Sisfron começou sólido. A etapa piloto da primeira fase vai ser feita depressa, fica pronta já em 2015 e cobre 650 quilômetros na divisa do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, em Mato Grosso do Sul. "Vai custar R$ 839 milhões e isso significa apenas 6,99% do total do plano. É muito", diz Luiz Aguiar, presidente da empresa Embraer Defesa e Segurança, contratada para executar o plano. A faixa total controlada pelo projeto tem 150,5 km de largura e se estende como um corredor. "É o maior empreendimento do gênero em execução no planeta", diz o ministro da Defesa, Celso Amorim.
De fato. Visto em conjunto com o Sipam, escudo de vigilância da Amazônia, inaugurado em 2002, o Sisfron abrange o equivalente à porção ocidental da Europa - e mais um pouco. O pacote pretende controlar 30% do território nacional, no espaço que separa o Brasil de 11 de seus vizinhos.
Segundo Marcus Tollendal, o presidente da Savis (empresa da Embraer responsável pelo projeto), em dez anos, o Sisfron vai se expandir e atingir a Amazônia e o cone Sul. Segundo ele, há nessas áreas uma "mancha criminal" associada a um "vazio populacional" e à menor presença do Estado.
Mas no momento há certa apreensão. Em audiência pública da Comissão das Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado em 22 de agosto, o general Antonino Guerra Neto, do Centro de Guerra Eletrônica, afirmou que, mantidos os recursos no patamar previsto para 2014, o programa só vai ficar pronto em 2074, "quando será, a rigor, quase inócuo".
Megaeventos. Em outra ponta da lista de programas da primeira fila, os sistemas de defesa antiaérea, uma exigência da equipe mundial da organização dos eventos como a Copa e a Olimpíada, avançaram. Na semana passada, Amorim autorizou a abertura do processo de negociação para a compra de três baterias do Pantsir S1, moderno sistema russo de artilharia antiaérea, e duas outras do Igla-S.9K38, a versão mais recente do míssil leve disparado do ombro de um soldado. O negócio pode chegar a 800 milhões. O 9K38 tem alcance de 6 km, é mais pesado que as séries anteriores, usa sensor de localização de alvos de eficiência expandida e é mais resistente à interferência eletrônica de despistamento.
A operação é conduzida pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi. O processo montado pelo oficial prevê a aquisição de três baterias do Pantsir S1, combinação de mísseis terra-ar com alcance de 20 km e 15 km de altitude, mais dois canhões duplos, de 30 mm. As baterias transportam 12 mísseis 57E6. O radar de detecção atua em um raio de 36,5 km e pode localizar dez alvos por minuto. Cada uma das Forças receberá uma bateria Pantsir. "A melhor parte de todo o processo é que os russos aceitaram a demanda brasileira de que haja irrestrita transferência de tecnologia", diz De Nardi. Há três empresas nacionais envolvidas no esquema: Avibrás Aeroespacial, Mectron e Orbisat.
SNB

sábado, 7 de setembro de 2013

China para obter jatos russos Su-35 em 2014 - Rosoboronexport

RIA Novosti) - Moscovo e Pequim esperam selar o acordo sobre a venda de caças Su-35 da Rússia para a China em 2014, um oficial sênior do monopólio das exportações de armas da Rússia, disse neste sábado.
"As negociações estão em andamento, mas o negócio é improvável que seja selado antes do final do ano. A assinatura provavelmente irá ter lugar no próximo ano ", disse Viktor Komardin, vice-chefe da Rosoboronexport estatal.
"Os negociadores chineses estão discutindo a perspectiva técnica do avião", disse Komardin RIA Novosti.
Ele não disse quantos caças multifunção China quer comprar, mas acrescentou que Pequim também está interessada na compra de material bélico para eles.
"Não será certamente armas integrais, mas nós vamos estar discutindo armas externas", disse Komardin.
"Eles querem novos tipos de armas que temos, inclusive do [Moscow Region baseado] Tactical Missiles Corporation. Mas isso vai ser um negócio separado ", disse ele.
As negociações sobre a compra do russo Su-35 da China - uma modernização profunda do Su-27M, o grampo atual da Força Aérea da Rússia - foi inaugurado em 2010, mas congelado no ano passado.
No entanto, a Rosoboronexport cabeça Anatoly Isaikin disse a um grupo de pilotos chineses durante o show aéreo MAKS na Rússia na semana passada que vai "em breve" têm a oportunidade de voar o Su-35.
SNB

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

CryEngine Licensee Trailer

SNB

Brasil deve lançar três novos satélites até 2026

O governo brasileiro está com planos bem avançados de colocar três novos satélites geoestacionários no espaço. Esses equipamentos teriam funções voltadas às comunicações governamentais estratégicas e militares, o que permitiria que as forças armadas deixassem de utilizar satélites da Embratel — o que ocorre atualmente com dois equipamentos. E eles seriam colocados em órbita até 2026.
Segundo a Agência Brasil, Caio Bonilha (presidente de Telebras) e Edwin da Costa (assessor do Ministério da Defesa) informaram que a meta do governo brasileiro é de lançar um novo satélite a cada cinco anos, já que a vida útil deles é de apenas 15 anos. O primeiro seria colocado em funcionamento em 2016 e ficaria ativo até 2031, quando um novo equipamento o substituiria.
Este primeiro satélite não será construído por empresas brasileiras e também não será lançado por aqui. A participação brasileira estaria apenas no gerenciamento, que será feito pela Visiona (uma parceria entre Embraer e Teleras). Quando estiver ativo no espaço, o satélite terá as comunicações civis controladas pela Telebras e as militares pelo Ministério da Defesa. Vale dizer que os dois postos de operação ficarão em bases militares.
A Agência Brasil ainda informa que os equipamentos vão trabalhar em três faixas diferentes. Uma delas é nacional (abrangendo todo o país), outra é regional (cobrindo América do Sul, Central e parte dos oceanos Atlântico e Pacífico) e a terceira é móvel (podendo variar a área de suporte de acordo com a demanda do governo brasileiro). Não foram informados maiores detalhes sobre os outros satélites  que devem ser lançados até 2026.
Fonte: Agência Brasil...SNB

Autorizada negociação para compra do sistema Pantsir-S1

Portaria assinada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, divulgada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (5), autoriza abertura dos processos de negociação para compra do sistema russo de artilharia antiaérea de médio alcance Pantsir-S1, capaz de abater alvos aéreos voando entre 200 metros e 20 km de distância e entre 5 km e 15 km de altitude. Esse equipamento pode atuar contra até 24 alvos simultâneos, sejam eles aviões, veículos aéreos não tripulados (VANT) e helicópteros, entre outros.
O negócio entre Brasil e Rússia esta sendo finalizado após um acordo de intenção assinado em fevereiro último em Brasília pelo primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, e o vice-presidente da República, Michel Temer. O objetivo inicial é adquirir cinco baterias antiaéreas, sendo duas delas de mísseis portáteis tipo MANPADS (Man-Portable Air-Defense System) Igla, de alcance máximo de 5 km e orientados por radiação infravermelha, e três do modelo Pantsir-S1, de médio alcance. As negociações envolvendo o Pantsir-S1 ficarão a cargo do Comando da Aeronáutica enquanto os Igla serão negociados pelo Exército Brasileiro. Um grupo de trabalho irá para a Rússia conhecer os sistemas, negociar valores e apresentar uma proposta de contrato.
Segundo a portaria do Ministério da Defesa, a compra envolve “transferência irrestrita de tecnologia”. Além disso, o texto admin/publicado no DOU menciona a dispensa de licitação referentes ao sistema de médio alcance por força da Lei que permite compras sem concorrência quando a segurança nacional esta acima de interesses menores. Com relação aos Igla a dispensa baseia-se na padronização requerida pelas estruturas logísticas das Forças. O conteúdo da portaria menciona também que será adquirido também um sistema de controle e alerta para artilharia de médio alcance, que ainda está em fase de desenvolvimento em conjunto com a Rússia, bem como três sensores e três centros de operações para o Pantsir-S1, além de itens logísticos, de simulação, de capacitação operacional e operação das armas. Cada bateria Pantsir-S1 russa engloba seis carros 8x8 equipados com radares, mísseis e canhões, e veículos de apoio e  Remunisiamento /manutenção.Além de preencher uma lacuna há muito tempo existente na capacidade militar do País, a chegada desse material de defesa antiaérea vem atender ao requisitos de segurança das instituições internacionais que estão coordenando os preparativos para os grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil nos próximos três anos, como por exemplo, a Copa do Mundo de 2014 gerenciada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
Por Ivan Plavetz
SNB..

Satélite brasileiro não está totalmente livre de restrições militares norte-americanas. Segundo satélite (SGDC-2) deverá operar em 2022

Um detalhe até então desconhecido da escolha do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação Brasileiro, o SGDC-1, cujo fornecedor (Thales Alenia) foi anunciado há poucas semanas, é que ele não é um satélite imune à regulamentação militar norte-americana. Não é, portanto, um satélite ITAR-free. ITAR é a sigla para International Traffic in Arms Regulations, que é a regulação dos EUA que limita o compartilhamento de informações e a venda de equipamentos que possam ter relevância militar para o governo norte-americano. Na prática, qualquer tecnologia desenvolvida nos EUA que seja classificada como ITAR está sujeita a essas restrições, mesmo quando comercializadas por uma empresa estrangeira.

No caso do satélite brasileiro, a Thales é uma empresa francesa, que em tese teria condições de fornecer um satélite sem essas restrições do ITAR. Mas na prática, chegar aos custos, escala e prazos necessários sem passar por nenhuma tecnologia norte-americana é quase impossível. Segundo fontes que acompanharam o processo de contratação do satélite, isso significa que algumas partes da tecnologia do satélite não poderão ser compartilhadas com brasileiros, mas não se sabe exatamente o quê. Ainda segundo essas fontes, a limitação do ITAR não deve se aplicar à capacidade em banda X do satélite, que será usada para fins militares.

VLS

Nesse caso, os fornecedores escolhidos dos componentes e subsistemas do satélite seriam ITAR-Free. Também existe a expectativa de que parte da tecnologia a ser utilizada pelo lançador (cujo fornecedor é a Arianespace) poderá ser absorvida pela equipe envolvida no projeto do Veículo Lançador de Satélite (VLS), trabalho há anos sendo desenvolvido no Brasil para lançamento de pequenos satélites e que teve significativa perda de material humano e atraso quando ocorreu o acidente na base de Alcântara, em 2003, matando mais de 20 pessoas envolvidas no projeto.

Originalmente, o projeto do SGDC previa que ele fosse totalmente livre dessas restrições inerentes ao ITAR, até para que o governo pudesse maximizar a transferência tecnológica, mas isso não foi possível nas condições de preço e prazo disponíveis. Ainda assim, a avaliação é de que o acordo firmado com a Thales permitirá a incorporação de uma quantidade razoável de conhecimento ao processo.

A expectativa é de que até abril ou maio de 2014, quando o satélite passará a ser efetivamente construído, a Agência Espacial Brasileira (AEB) anuncie como será a participação de empresas brasileiras ligadas a esse segmento no processo de transferência tecnológica.

Not made in Brazil

Um outro detalhe sobre o SGDC-1: ele não tem, pelo menos até esse momento, nenhum componente fabricado no Brasil, mas isso ainda pode mudar. Existe a possibilidade de que alguns sistemas secundários possam contar com fornecedores brasileiros. Mas isso será avaliado posteriormente, dentro do projeto final do satélite, e de modo a assegurar a performance e a segurança do equipamento nas condições contratadas, segundo fontes ouvidas por este noticiário.
SGDC-2  só deve operar em 2022
O projeto original do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação Brasileiro (SGDC) prevê um total de três satélites para uso civil e militar. Desde a sua origem, o projeto já sofreu inúmeras mudanças de escopo, prazo e orçamento. Uma mudança recente, em função até do atraso para a escolha do SGDC-1, foi a data prevista para operação (agora oficialmente meados de 2016) e a previsão do cronograma para o SGDC-2. Originalmente, o segundo satélite seria contratado em 2016. Agora, a expectativa do governo é que ele comece a ser contratado em 2019 para entrar em operação até 2022. O terceiro satélite só viria depois disso, caso não se opte por fazer dois de uma vez.

O SGDC-1, que ficará na posição 75°W (a dispensa de licitação foi, aliás, aprovada nesta quinta, 5, pela Anatel), deve começar a ser construído em cerca de nove meses, a partir do momento em que a Visiona (prime-contractor) tiver o mandato da Telebras para assinar o contrato com a Thales, o que deve acontecer no próximo mês.

A construção das instalações que abrigarão o centro de controle deve começar ainda este ano, e será coordenada pela Telebras e pelos órgãos de defesa. A única restrição, nesse caso, é que os dois centros de controle ficarão em áreas militares, no Rio de Janeiro e em Brasília.

Outra variação nos planos originais se deu no orçamento. O primeiro satélite deveria ter custado R$ 700 milhões, mas com a variação cambial, o custo está estimado entre R$ 1 bilhão e R$ 1,1 bilhão. Segundo apurou este noticiário, com a preocupação crescente do governo com a soberania de suas informações, a tendência é que não haja dificuldades para fazer esse ajuste orçamentário, mas é algo que ainda precisará ser discutido com o governo.
SNB..

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Rússia impulsiona Frota do Mediterrâneo para Evacuação de Potencial - Kremlin

RIA Novosti) - A Rússia reforçou a sua presença naval no Mar Mediterrâneo para uma possível evacuação de cidadãos russos da Síria, o chefe do Kremlin de funcionários nesta quinta-feira.
Perguntado por que a Rússia está aumentando sua força-tarefa na região, Sergei Ivanov, disse: "Acima de tudo, dada a presença ali de navios de desembarque anfíbio, eles são destinados para uma possível evacuação de cidadãos russos."
Da Rússia, vice-ministro da Defesa, Anatoly Antonov disse mais cedo nesta quinta-feira que o aumento da presença do país no Mediterrâneo é "uma reação legítima, natural e previsível para o desenvolvimento da situação" na região.
"Nossas ações estão em estrita conformidade com o direito internacional e da Carta das Nações Unidas", frisou, acrescentando que o Mar Mediterrâneo é "muito perto das fronteiras da Rússia."
No entanto, ele ressaltou que a presença naval da Rússia no Mar Mediterrâneo não deve ser interpretado como uma indicação de que o país pretende ter um papel activo em qualquer conflito regional, disse ele.
"Nossos navios são uma garantia de estabilidade regional, numa tentativa de conter outras forças que estão prontos para lançar operações militares na região", disse 
SNB

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sonda da Nasa vai analisar a tênue atmosfera da Lua

SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Nasa está voltando à Lua para estudar uma coisa que quase ninguém sequer imaginava que existisse: a atmosfera lunar.
Se tudo correr bem, a sonda não tripulada Ladee (sigla para Explorador do Ambiente de Poeira e Atmosfera Lunar) deve decolar nesta sexta-feira, iniciando uma série de primazias para o programa espacial americano.
Será a primeira decolagem da Instalação de Voo Wallops, centro da Nasa na Virgínia. Até então, os lançamentos costumavam ser feitos a partir do Cabo Kennedy, na Flórida.
Também será a primeira espaçonave a manter comunicação com o pessoal em terra por laser, em vez de rádio, além da órbita terrestre.
Tudo para analisar a poeira que, ao que tudo indica, se eleva da superfície lunar, por motivos ainda não totalmente compreendidos.QUASE NADA
Chamar o objeto de estudo da Ladee de "atmosfera" chega a ser uma gentileza. Para os efeitos práticos, a Lua não tem um invólucro gasoso como a Terra. O que há, na melhor das hipóteses, são partículas do solo em suspensão.
Só elas poderiam explicar um estranho brilho observado na borda da Lua no nascer do Sol, visto pelos astronautas das missões Apollo nas décadas de 1960 e 1970.
Da Terra, é possível estudar a atmosfera de outros mundos no Sistema Solar por meio das ocultações, nas quais o astro a ser investigado passa à frente de uma estrela de fundo.
Analisando a luz que passa de raspão pelo objeto de estudo, é possível determinar a existência de uma atmosfera e até sua composição.
Isso já foi feito para a Lua, sem resultado apreciável. "Pelo que sei, nas ocultações estelares pela Lua, não há nenhuma assinatura de atmosfera, o que significa que ela deve ser de pressão muito baixa e inferior ao limite de detecção", diz Roberto Vieira Martins, astrônomo do Observatório Nacional que estuda objetos além da órbita de Netuno usando essa técnica.
Ou seja, a Ladee está num território novo. A Nasa estima que a densidade da atmosfera lá seja um centésimo de milésimo da terrestre.
Numa órbita baixa ao redor da Lua (até 20 km da superfície), a sonda tentará colher grãos de poeira que possam estar em suspensão e medir a luminosidade emanada por eles no horizonte, para detectar sua natureza e composição exata.
Outro experimento importante da sonda é de cunho tecnológico. Ao usar laser para a comunicação, ela pode iniciar a aposentadoria do rádio como forma de transmissão de dados no espaço profundo. As vantagens são a energia bem mais baixa para enviar e receber pulsos de luz e a maior velocidade de transmissão de dados.
A espaçonave deve passar cem dias em sua fase científica, depois dos quais ela naturalmente decairá em sua órbita, até colidir com o solo lunar. A Nasa espera receber dados da sonda, que custou US$ 280 milhões, até o momento do choque.
SNB

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Para diretor do Google no Brasil, é possível ficar incógnito na internet

Ainda é possível navegar anonimamente na internet, e é "errada" a percepção de que nossos e-mails são espionados, defende Fabio Coelho, diretor-geral do Google no Brasil.
A gigante da internet esteve entre as empresas alvo de críticas recentemente, após reportagens do jornal britânico "The Guardian" --com base em documentos vazados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden --revelarem vínculos entre essas empresas e o esquema de vigilância montado pela agência de segurança americana NSA.Em entrevista à BBC Brasil durante congresso da BM&FBovespa, no final de semana, em Campos do Jordão (SP), Coelho não comentou as revelações de Snowden, mas declarou que "não há quebra de privacidade" no Google.
No Brasil, o tema está em discussão no Congresso com o projeto do Marco Civil da Internet, que deve regular questões como privacidade online e retirada de conteúdo da web.
Confira, a seguir, trechos da entrevista com Coelho.Há uma percepção crescente de que o Gmail, o e-mail do Google, não tem privacidade. O que estou escrevendo no meu e-mail está sendo lido por alguém sem o meu consentimento?
É uma percepção errada. Absolutamente não. Não há quebra de privacidade na plataforma do Google.
Então de onde vem essa percepção?
Há muita desinformação e uma tentativa de trazer para discussão um tema que não é central. Logicamente o Gmail é uma plataforma enorme, que tem uma base de usuários gigantesca, há uma preocupação de que os termos de privacidade sejam bem conhecidos por todos.
Existe uma preocupação do Google em resguardar a privacidade das pessoas?
Um dos grandes ativos do Google é a confiança, e vamos continuar educando as pessoas com relação às opções de privacidade disponíveis na nossa plataforma. Mas, como todo assunto da internet é um assunto novo, é um processo em andamento.
Mas o Google tem políticas de privacidade muito claras, e nosso objetivo é trazer isso à luz para que as pessoas possam saber quando elas querem navegar com determinados elementos que permitem que a navegação se transforme em serviços e em entendimento dos seus hábitos ou quando querem navegar anônimas, o que também é uma opção.
E o Google sempre divulgou os pedidos feitos pelo governo, por meio de seu relatório de transparência.
Têm crescido os pedidos dos governos?
Sim. As autoridades têm de fazer os pedidos da forma correta e respeitando o devido processo legal, e entregamos os dados quando consideramos que se esgotaram todas as instâncias.
Recentemente, o Google Brasil negou em audiência pública que tenha fornecido dados à NSA americana. Isso prejudicou o Google?
O que tem que ser avaliado é a quantidade de usuários que o Google tem, que são bilhões ao redor do mundo. A gente tem uma relação de confiança (com os internautas) que já dura 15 anos. É uma empresa preocupada com a transparência dos seus dados. Mas não podemos discutir o que existe de acordo entre o governo americano e empresa (Google) americana quanto à divulgação de dados.
Quanto ao YouTube, há a preocupação de que cresçam os pedidos por retirada de conteúdo da plataforma?
Somos a favor da liberdade de expressão, com respeito às leis do país. Seguimos o devido processo legal. Mas há no YouTube cem horas de conteúdo [adicionado] por minuto. É uma plataforma libertadora. Quanto mais gente usar, mais pedidos [para remoção de conteúdo] haverá. É uma plataforma com um bilhão de usuários.
Está mudando a nossa forma de encarar a privacidade na internet?
É um processo de amadurecimento, como qualquer processo digital, em que vamos de [uma fase] de baixo conhecimento para [outra de] mais conhecimento, o que é saudável. Elas [as pessoas] têm o direito de tratar sua privacidade como acharem desejável. É uma opção pessoal.
Se estou preocupada com a minha privacidade online no Google, o que devo fazer?
Você pode existir incógnito na web sem ninguém te perceber. Você começa [pelas configurações] de "child safety" [segurança para a navegação de crianças] e avançar até ficar completamente incógnito.
[Em seguida à entrevista, a assessoria de imprensa do Google informou que essas configurações podem ser definidas no navegador Chrome por meio deste link]
Quais os principais produtos em crescimento no Brasil? Podemos observar tendências?
São muitas, por exemplo a plataforma Android, já que o Brasil é um dos mercados que mais crescem no uso de smartphones no mundo. E o YouTube, que representa a democratização da produção e do consumo de conteúdo, produzido por pequenas, médias e grandes organizações ou por pessoas.
O Brasil é um dos cinco maiores mercados para o YouTube no mundo e tende a ficar entre os três maiores.
BBC BRASIL...SNB

Israel faz teste com sistema antimíssil e eleva tensão no Oriente Médio

O Estado de S. Paulo
Em meio à expectativa de um ataque americano à Síria, o Exército de Israel testou nesta terça-feira, 3, um sistema antimíssil financiado pelos Estados Unidos no Mar Mediterrâneo. O exercício fez com que o governo russo elevasse seu nível de alerta na região e aumentou a tensão no Oriente Médio, que espera pela retaliação ao regime de Bashar Assad, acusado de usar armas químicas contra a população civil síria.O lançamento ocorrido pela manhã foi noticiado primeiramente pela mídia russa, que citou autoridades do Ministério da Defesa dizendo que dois objetos balísticos tinham sido lançados do centro do Mediterrâneo para o leste, na direção da Síria.
A notícia abalou os mercados financeiros até que o Ministério da Defesa de Israel anunciou ter feito, junto com o Pentágono, um teste do míssil Sparrow, que simula os mísseis de longo alcance da Síria e do Irã, e é usado para exercícios para o sistema antimísseis israelense Arrow, apoiado pelos EUA.
"Israel rotineiramente lança mísseis ou drones (aeronaves não tripuladas) para testar sua própria capacidade de defesa balística", disse uma fonte americana em Washington.
O ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, minimizou uma pergunta de repórteres sobre se o lançamento não teria ocorrido num momento inoportuno. Ele disse que Israel tem que trabalhar para manter sua vantagem militar e isso implica testes de campo. "Vamos continuar a desenvolver e a pesquisar e a equipar as Forças de Defesa de Israel com os melhores sistemas do mundo", afirmou.
Não houve relatos de que os mísseis tenham atingido a Síria. Fontes do governo sírio disseram a agências de notícias russas que os mísseis caíram no mar, sem maiores danos.
"A trajetória desses objetos vai da parte central do mar Mediterrâneo na direção da parte leste da costa do Mediterrâneo", disse um porta-voz do ministério russo da Defesa à agência Interfax.
Navios de países ocidentais têm se posicionado no Mediterrâneo e no mar Vermelho desde um ataque em 21 de agosto no subúrbio de Damasco. EUA e Françam acusam Assad de ter usado armas químicas contra a população civil, matando 1,4 mil pessoas. O governo sírio nega responsabilidade pelo incidente. / REUTERS....SNB

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Projeto orçado em R$ 1,3 bilhão Primeiro A-1M será entregue a FAB

A Embraer fará amanhã (03/09) a entrega do primeiro caça AMX modernizado para a Força Aérea Brasileira (FAB) numa cerimônia fechada em sua fábrica de Gavião Peixoto (SP), onde estão concentrados os programas de defesa, e da qual participarão apenas militares da FAB. O programa de modernização do caça, designado na FAB como A-1M, envolve um total de 43 aviões e está avaliado em cerca de R$ 1,3 bilhão, segundo a Aeronáutica. O AMX é a principal ferramenta de dissuasão da FAB, configurado para ataque ar-superfície e usado em missões de interdição, apoio aéreo e reconhecimento. Com novos sistemas aviônicos (eletrônica de bordo), armamentos e sensores, o AMX estará capacitado para executar operações de combate pelos próximos 20 anos, afirma o brigadeiro José Augusto Crepaldi, presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), órgão responsável pelos programas de aquisição e modernização de aeronaves da FAB. O AMX também voltará a assumir papel de destaque na linha de frente da defesa das fronteiras terrestres do país e nos limites das águas juridicionais Brasileiras, onde já atuam o A-29 Super Tucano e o caça F-5 modernizado. Em abril deste ano, a FAB recebeu a última aeronave F-5 modernizada, de um total de 46 que, assim como o AMX, receberam novos sistemas eletrônicos, um radar multímodo e capacidade de utilizar armamentos mais modernos. A Embraer também está fazendo a modernização de um segundo lote de 11 aeronaves F-5, adquiridas da Jordânia por US$ 5 milhões. O contrato de modernização de 57 unidades do F-5, segundo a FAB, terá um custo total de R$ 820 milhões.Segundo o presidente da Copac, os programas de modernização de aeronaves em curso têm garantido a manutenção de mão de obra com alto valor agregado e destacado nível de especialização nos quadros da Embraer. "Sem esses programas a Embraer não teria como manter esses funcionários e agregar mais conhecimento e habilidade no que se refere à integração de sistemas, hoje considerada a grande tônica no domínio do software operacional de uma aeronave." Os novos sistemas que equiparão a frota de AMX, segundo o brigadeiro Crepaldi, são similares aos que já existem nos caças F-5 e na aeronave turboélice de treinamento Super Tucano. "A comunalidade (similaridade) entre os equipamentos das três aeronaves traz vantagens de segurança, na medida em que os pilotos podem fazer uma progressão operacional mais rápida e segura e também menores custos de treinamento e de suporte logístico", diz. No Brasil, além da Embraer, mais duas empresas estão participando da modernização do AMX: a Mectron, com o radar multimodo (ar-solo e ar-mar) do avião e a AEL Sistemas, na parte de sistemas aviônicos. A última entrega de AMX está prevista para 2017.A AEL Sistemas, controlada pelo grupo israelense Elbit, é uma das principais parceiras da Embraer e da FAB nos programas de modernização de aeronaves. "Graças a um programa de transferência gradual de tecnologia hoje temos capacidade de produção e manutenção no Brasil dos sistemas aviônicos fornecidos para o AMX", afirma o vice-presidente de operações da AEL, Vitor Neves.
"Além da manutenção da soberania nacional, a modernização das aeronaves AMX está contribuindo também para a absorção de novas tecnologias pela indústria nacional nas áreas de aviônica e sistema de autodefesa, integração de radar e mísseis, desenvolvimento do software embarcado, entre outras", afirma o brigadeiro da Copac. Desde 2009 a frota de AMX da Itália, que desenvolveu o avião em conjunto com o Brasil, tem sido utilizada em missões no Afeganistão, como parte das Forças da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan). A Itália também decidiu modernizar seus AMX e estender a vida útil das aeronaves até 2020 mas, de acordo com o presidente da Copac, o programa não prevê tantos avanços quanto o brasileiro. "A modernização do AMX italiano foi mais modesta e menos complexa em relação ao projeto brasileiro, pois eles precisavam capacitar o avião para voar num tempo de vida mais curto, até a chegada do caça americano F-35, que foi adquirido", diz. A FAB investiu cerca de US$ 3 bilhões no desenvolvimento do AMX, na década de 80. O projeto deu à Embraer a base tecnológica necessária para o desenvolvimento da sua linha de jatos comerciais.
SNB

soberania feridos por um país parceiro,


 NBR..SNB   
   

Hackers poderão invadir carros e casas com o advento da 'internet das coisas'

NICK BILTON
DO "NEW YORK TIMES"
Imagine estar dirigindo por uma via expressa a 100 km/h e seu carro subitamente perder o controle, causando um acidente que fira dezenas de pessoas. Agora imagine que você nada teve a ver com o acidente, porque hackers tomaram o controle do carro.
Charlie Miller, pesquisador de segurança do Twitter, e Chris Valasek, diretor de informações de segurança na IOActive, uma companhia que pesquisa o tema, recentemente demonstraram como hackers podem tomar o controle de veículos.
Eles bloquearam completamente a capacidade do motorista: freios inativos, direção distorcida. Tudo isso com o apertar de um botão.
Os pesquisadores tomaram o controle de um Toyota Prius e de um Ford Escape, modelos híbridos (também usam motor elétrico) que já circulam nos Estados Unidos.
E se os hackers e os pesquisadores de segurança estão indo além de esforços para invadir --ou proteger-- contas de e-mail e bancárias e evitar outras trapaças digitais, hoje exploram brechas a fim de violar a segurança tecnológica de residências ou, em casos extremos, matar pessoas que usem aparelhos médicos implantados.
"Hoje não há muitas maneiras de permitir que os hackers conduzam ataques remotos: Bluetooth, sensores remotos nos pneus, unidades de telemetria", diz Miller. "Mas quando os carros estiverem conectados à internet, as coisas ficarão mais fáceis para os atacantes."
As montadoras de automóveis e o governo estão cientes de tal vulnerabilidade. De fato, Miller e Valasek receberam verba da Darpa (Agência de Pesquisa Avançada de Projetos de Defesa) para pesquisar métodos que permitiriam evitar ataques. O maior medo é o futuro, porque os carros serão mais computadorizados --ou podem se tornar completamente automáticos.
Para eles, carros que podem ser invadidos por hackers são um desdobramento preocupante para pessoas que não gostam nem de usar o "cruise control", recurso de velocidade constante.
FECHADURAS WI-FI
E, para agravar a paranoia, os pesquisadores alertam que nossas casas são ainda mais vulneráveis a invasores digitais do que nossos carros. Ao menos se ladrões de casas trocarem seus pés-de-cabra e suas alavancas por laptops e sistemas de rastreamento de wi-fi.
Aparelhos como o Lockitron, uma fechadura para casas que funciona por wireless e pode ser aberta com um smartphone, podem servir de caminho para que ladrões tecnologicamente competentes invadam casas. Não é que tal tecnologia seja ruim, afinal, ela está na empresa mais avançada no ramo de segurança doméstica sem fio.
"Criamos a Lockitron do zero tendo em mente a segurança", afirma a companhia em comunicado, reconhecendo, porém, que "qualquer pessoa que alegue que é impossível invadir seu sistema estaria errada".
Os hackers também poderiam usar nossos televisores e webcams, monitorando tudo que estamos fazendo e dizendo. Lâmpadas de próxima geração conectadas à web podem ser alvo de interferência. Refrigeradores digitais podem ser desligados, o que faria sua comida estragar sem que o dono soubesse.
SMARTPHONES
Alguns desses ataques seriam apenas piadas, ainda que causadoras de problema. Pesquisadores alertam que os vasos sanitários Inax Satis, que têm controle Bluetooth que permite que sejam acionados por um app em smartphones, podem ser atacados de modo a espirrar água para cima, e não para baixo.
Alertada de que seus produtos estão vulneráveis, a Inax informou que lançou uma atualização de segurança em agosto. Sim, no futuro você terá de baixar atualizações de segurança para seu vaso sanitário!
E há os temores comuns quanto aos smartphones. Na conferência de hackers BlackHat, Kevin McNamee, diretor da Kindsight Security Labs, demonstrou como tomar o controle de um celular com sistema Android inserindo códigos por meio do jogo "Angry Birds". Depois de tomar o controle do aparelho, McNamee conseguiu remover fotos e dados pessoais sem que o proprietário tivesse consciência.
Outros pesquisadores assumiram o controle de um iPhone por meio de um adaptador de energia --sim, um pequeno fio elétrico branco-- e conseguiram capturar senhas e e-mails, em aparelhos com sistema operacional iOS até a sexta e atual versão.
APARELHOS MÉDICOS
Mas alguns dos pesquisadores de segurança mais avançados estão pensando em invasões ainda mais assustadoras, de aparelhos médicos implantados.
Barnaby Jack, conhecido por ter invadido um caixa automático e conseguido tirar dinheiro sem cartão, demonstraria no evento BlackHat como é possível invadir aparatos médicos no corpo humano, como marcapassos, para matar alguém.
Infelizmente, Jack, que estava na casa dos 30 anos, morreu pouco antes da apresentação, de causas ainda desconhecidas. Ele costumava ser descrito como "hacker ético", e esperava demonstrar tal ataque como alerta aos fabricantes.
REALIDADE x TEORIA
Será que a saída é cavar buracos em nossos quintais, enterrar nossos computadores e smartphones e nunca mais dirigir? Alguns pesquisadores dizem que muitas dessas demonstrações são provocantes, mas ainda assim teóricas e não configuram um risco concreto imediato.
"Às vezes existe uma grande distância entre os pesquisadores e o mundo real. A ideia é justamente antecipar e reduzir os problemas, mas não é incomum que as conferências discutam tecnologias exóticas que ainda não afetam nossa vida diária", disse Chris Rohlf, fundador da Leaf Security Research, uma consultoria de segurança.
"À medida que a tecnologia é incorporada a aparelhos, o foco quanto à segurança crescerá. Onde existe tecnologia, há hackers", diz.
"Não conseguimos descobrir como deter ataques contra navegadores de web em computadores pessoais, mesmo depois de 10 anos de tentativas, e por isso não há razão para imaginar que possamos deter 100% dos ataques contra carros ou outros aparelhos no futuro", diz Miller.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
FONTE FOLHA ..SNB

Após denúncia, Dilma convoca reunião de emergência sobre espionagem

TAI NALON
DE BRASÍLIA
Após novas suspeitas de espionagem norte-americana reveladas em reportagem da TV Globo neste domingo, desta vez como alvo a própria presidente, Dilma Rousseff convocou para a manhã desta segunda-feira (2) uma reunião de emergência no Palácio do Planalto
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) confirmou o encontro durante evento mais cedo no Palácio do Planalto. Disse que havia sido convocado, devido a uma "situação de emergência" e citou o caso de espionagem.
Oficialmente, constam da agenda matutina da presidente o próprio Carvalho e o ministro Paulo Bernardo (Comunicações). Mas os ministros Celso Amorim (Defesa), Helena Chagas (Comunicação Social), José Eduardo Cardozo (Justiça), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e José Elito (Gabinete de Segurança Institucional) também estiveram com a presidente em duas reuniões diferentes. As reuniões começaram por volta de 9h45 e terminaram pouco antes de meio-dia.
Ontem, Dilma se reuniu ontem com o ministro José Eduardo Cardozo. O ministro Paulo Bernardo considerou a espionagem "um absurdo completo". Segundo ele, "não tem nada a ver com segurança nacional [dos EUA]. Isso é arapongagem para obter vantagem nas negociações comerciais e industriais", afirmou.
SUSPEITAS DE ESPIONAGEM
Segundo reportagem do "Fantástico", a presidente foi alvo direto da espionagem realizada pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), segundo reportagem exibida pelo "Fantástico" neste domingo.
Os documentos secretos que basearam as denúncias foram obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald com o ex-técnico da NSA Edward Snowden. Eles faziam parte de uma apresentação interna para funcionários da agência.
De acordo com o programa, foi monitorada a comunicação entre Dilma e seus assessores, assim como dos assessores entre eles e com terceiros. Também Enrique Peña Nieto, atual presidente mexicano (então líder na campanha presidencial), teria sido espionado.
O documento obtido pelo "Fantástico" mostra que a NSA utilizou programas capazes de capturar inclusive o conteúdo de e-mails.
No caso de Dilma, o objetivo da operação seria o de "melhorar a compreensão dos métodos de comunicação e dos interlocutores da presidente e seus principais assessores".
FONTE.. FOLHA... SNB

Inpe quer mudança em satélite Cbers 4 por mais segurança

Xandu Alves
São José dos Campos


O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) estuda mudanças no satélite Cbers-4 para torná-lo mais seguro e aumentar a confiabilidade do equipamento.
Com previsão de lançamento em 2015, o satélite terá modificações no sistema de conversores DC-DC, que reduz a tensão elétrica de 28 para 15 ou cinco volts.
O programa Cbers, sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, é feito desde 1988 em parceria com a China.

Envolve o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial), que desenvolvem satélites avançados de sensoriamento remoto. Três já foram lançados (veja quadro). O Cbers-3 irá ao espaço até novembro deste ano.

Amauri Silva Montes, coordenador da ETE (Engenharia e Tecnologia Espacial) do Inpe, disse que o cronograma de lançamento dos satélites segue dentro do previsto.
Segundo ele, as mudanças na versão 4 darão "maior confiabilidade ao equipamento".
"O objetivo é buscar uma solução mais robusta para o próximo satélite", afirmou.

Imagens. 

As imagens captadas pelo Cbers são enviadas à estação do Inpe em Cuiabá (MT) e depois à unidade de Cachoeira Paulista, onde são processadas.

Elas são usadas para estudos meteorológicos e de sensoriamente remoto.
Montes ressaltou que uma das grandes conquistas tecnológicas do programa foi permitir o desenvolvimento de uma câmera de alta resolução no Brasil, com tecnologia 100% nacional, que equipará os satélites.


SAIBA MAIS

Cbers
Em 1988, Brasil e China assinaram um acordo de parceria envolvendo o Inpe e a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial para construir dois satélites avançados de sensoriamento remoto . O programa recebeu o nome de Cbers, sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres


ContinuidadeEm 2002, os países acertaram a continuação do programa

Versões
Já foram lançados os satélites Cbers-1, 2 e 2B


Lançamentos
Neste ano, será lançado o Cbers-3. A versão do Cbers-4 ficará para 2015
FONTE..SNB