segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Projeto orçado em R$ 1,3 bilhão Primeiro A-1M será entregue a FAB

A Embraer fará amanhã (03/09) a entrega do primeiro caça AMX modernizado para a Força Aérea Brasileira (FAB) numa cerimônia fechada em sua fábrica de Gavião Peixoto (SP), onde estão concentrados os programas de defesa, e da qual participarão apenas militares da FAB. O programa de modernização do caça, designado na FAB como A-1M, envolve um total de 43 aviões e está avaliado em cerca de R$ 1,3 bilhão, segundo a Aeronáutica. O AMX é a principal ferramenta de dissuasão da FAB, configurado para ataque ar-superfície e usado em missões de interdição, apoio aéreo e reconhecimento. Com novos sistemas aviônicos (eletrônica de bordo), armamentos e sensores, o AMX estará capacitado para executar operações de combate pelos próximos 20 anos, afirma o brigadeiro José Augusto Crepaldi, presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), órgão responsável pelos programas de aquisição e modernização de aeronaves da FAB. O AMX também voltará a assumir papel de destaque na linha de frente da defesa das fronteiras terrestres do país e nos limites das águas juridicionais Brasileiras, onde já atuam o A-29 Super Tucano e o caça F-5 modernizado. Em abril deste ano, a FAB recebeu a última aeronave F-5 modernizada, de um total de 46 que, assim como o AMX, receberam novos sistemas eletrônicos, um radar multímodo e capacidade de utilizar armamentos mais modernos. A Embraer também está fazendo a modernização de um segundo lote de 11 aeronaves F-5, adquiridas da Jordânia por US$ 5 milhões. O contrato de modernização de 57 unidades do F-5, segundo a FAB, terá um custo total de R$ 820 milhões.Segundo o presidente da Copac, os programas de modernização de aeronaves em curso têm garantido a manutenção de mão de obra com alto valor agregado e destacado nível de especialização nos quadros da Embraer. "Sem esses programas a Embraer não teria como manter esses funcionários e agregar mais conhecimento e habilidade no que se refere à integração de sistemas, hoje considerada a grande tônica no domínio do software operacional de uma aeronave." Os novos sistemas que equiparão a frota de AMX, segundo o brigadeiro Crepaldi, são similares aos que já existem nos caças F-5 e na aeronave turboélice de treinamento Super Tucano. "A comunalidade (similaridade) entre os equipamentos das três aeronaves traz vantagens de segurança, na medida em que os pilotos podem fazer uma progressão operacional mais rápida e segura e também menores custos de treinamento e de suporte logístico", diz. No Brasil, além da Embraer, mais duas empresas estão participando da modernização do AMX: a Mectron, com o radar multimodo (ar-solo e ar-mar) do avião e a AEL Sistemas, na parte de sistemas aviônicos. A última entrega de AMX está prevista para 2017.A AEL Sistemas, controlada pelo grupo israelense Elbit, é uma das principais parceiras da Embraer e da FAB nos programas de modernização de aeronaves. "Graças a um programa de transferência gradual de tecnologia hoje temos capacidade de produção e manutenção no Brasil dos sistemas aviônicos fornecidos para o AMX", afirma o vice-presidente de operações da AEL, Vitor Neves.
"Além da manutenção da soberania nacional, a modernização das aeronaves AMX está contribuindo também para a absorção de novas tecnologias pela indústria nacional nas áreas de aviônica e sistema de autodefesa, integração de radar e mísseis, desenvolvimento do software embarcado, entre outras", afirma o brigadeiro da Copac. Desde 2009 a frota de AMX da Itália, que desenvolveu o avião em conjunto com o Brasil, tem sido utilizada em missões no Afeganistão, como parte das Forças da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan). A Itália também decidiu modernizar seus AMX e estender a vida útil das aeronaves até 2020 mas, de acordo com o presidente da Copac, o programa não prevê tantos avanços quanto o brasileiro. "A modernização do AMX italiano foi mais modesta e menos complexa em relação ao projeto brasileiro, pois eles precisavam capacitar o avião para voar num tempo de vida mais curto, até a chegada do caça americano F-35, que foi adquirido", diz. A FAB investiu cerca de US$ 3 bilhões no desenvolvimento do AMX, na década de 80. O projeto deu à Embraer a base tecnológica necessária para o desenvolvimento da sua linha de jatos comerciais.
SNB

soberania feridos por um país parceiro,


 NBR..SNB   
   

Hackers poderão invadir carros e casas com o advento da 'internet das coisas'

NICK BILTON
DO "NEW YORK TIMES"
Imagine estar dirigindo por uma via expressa a 100 km/h e seu carro subitamente perder o controle, causando um acidente que fira dezenas de pessoas. Agora imagine que você nada teve a ver com o acidente, porque hackers tomaram o controle do carro.
Charlie Miller, pesquisador de segurança do Twitter, e Chris Valasek, diretor de informações de segurança na IOActive, uma companhia que pesquisa o tema, recentemente demonstraram como hackers podem tomar o controle de veículos.
Eles bloquearam completamente a capacidade do motorista: freios inativos, direção distorcida. Tudo isso com o apertar de um botão.
Os pesquisadores tomaram o controle de um Toyota Prius e de um Ford Escape, modelos híbridos (também usam motor elétrico) que já circulam nos Estados Unidos.
E se os hackers e os pesquisadores de segurança estão indo além de esforços para invadir --ou proteger-- contas de e-mail e bancárias e evitar outras trapaças digitais, hoje exploram brechas a fim de violar a segurança tecnológica de residências ou, em casos extremos, matar pessoas que usem aparelhos médicos implantados.
"Hoje não há muitas maneiras de permitir que os hackers conduzam ataques remotos: Bluetooth, sensores remotos nos pneus, unidades de telemetria", diz Miller. "Mas quando os carros estiverem conectados à internet, as coisas ficarão mais fáceis para os atacantes."
As montadoras de automóveis e o governo estão cientes de tal vulnerabilidade. De fato, Miller e Valasek receberam verba da Darpa (Agência de Pesquisa Avançada de Projetos de Defesa) para pesquisar métodos que permitiriam evitar ataques. O maior medo é o futuro, porque os carros serão mais computadorizados --ou podem se tornar completamente automáticos.
Para eles, carros que podem ser invadidos por hackers são um desdobramento preocupante para pessoas que não gostam nem de usar o "cruise control", recurso de velocidade constante.
FECHADURAS WI-FI
E, para agravar a paranoia, os pesquisadores alertam que nossas casas são ainda mais vulneráveis a invasores digitais do que nossos carros. Ao menos se ladrões de casas trocarem seus pés-de-cabra e suas alavancas por laptops e sistemas de rastreamento de wi-fi.
Aparelhos como o Lockitron, uma fechadura para casas que funciona por wireless e pode ser aberta com um smartphone, podem servir de caminho para que ladrões tecnologicamente competentes invadam casas. Não é que tal tecnologia seja ruim, afinal, ela está na empresa mais avançada no ramo de segurança doméstica sem fio.
"Criamos a Lockitron do zero tendo em mente a segurança", afirma a companhia em comunicado, reconhecendo, porém, que "qualquer pessoa que alegue que é impossível invadir seu sistema estaria errada".
Os hackers também poderiam usar nossos televisores e webcams, monitorando tudo que estamos fazendo e dizendo. Lâmpadas de próxima geração conectadas à web podem ser alvo de interferência. Refrigeradores digitais podem ser desligados, o que faria sua comida estragar sem que o dono soubesse.
SMARTPHONES
Alguns desses ataques seriam apenas piadas, ainda que causadoras de problema. Pesquisadores alertam que os vasos sanitários Inax Satis, que têm controle Bluetooth que permite que sejam acionados por um app em smartphones, podem ser atacados de modo a espirrar água para cima, e não para baixo.
Alertada de que seus produtos estão vulneráveis, a Inax informou que lançou uma atualização de segurança em agosto. Sim, no futuro você terá de baixar atualizações de segurança para seu vaso sanitário!
E há os temores comuns quanto aos smartphones. Na conferência de hackers BlackHat, Kevin McNamee, diretor da Kindsight Security Labs, demonstrou como tomar o controle de um celular com sistema Android inserindo códigos por meio do jogo "Angry Birds". Depois de tomar o controle do aparelho, McNamee conseguiu remover fotos e dados pessoais sem que o proprietário tivesse consciência.
Outros pesquisadores assumiram o controle de um iPhone por meio de um adaptador de energia --sim, um pequeno fio elétrico branco-- e conseguiram capturar senhas e e-mails, em aparelhos com sistema operacional iOS até a sexta e atual versão.
APARELHOS MÉDICOS
Mas alguns dos pesquisadores de segurança mais avançados estão pensando em invasões ainda mais assustadoras, de aparelhos médicos implantados.
Barnaby Jack, conhecido por ter invadido um caixa automático e conseguido tirar dinheiro sem cartão, demonstraria no evento BlackHat como é possível invadir aparatos médicos no corpo humano, como marcapassos, para matar alguém.
Infelizmente, Jack, que estava na casa dos 30 anos, morreu pouco antes da apresentação, de causas ainda desconhecidas. Ele costumava ser descrito como "hacker ético", e esperava demonstrar tal ataque como alerta aos fabricantes.
REALIDADE x TEORIA
Será que a saída é cavar buracos em nossos quintais, enterrar nossos computadores e smartphones e nunca mais dirigir? Alguns pesquisadores dizem que muitas dessas demonstrações são provocantes, mas ainda assim teóricas e não configuram um risco concreto imediato.
"Às vezes existe uma grande distância entre os pesquisadores e o mundo real. A ideia é justamente antecipar e reduzir os problemas, mas não é incomum que as conferências discutam tecnologias exóticas que ainda não afetam nossa vida diária", disse Chris Rohlf, fundador da Leaf Security Research, uma consultoria de segurança.
"À medida que a tecnologia é incorporada a aparelhos, o foco quanto à segurança crescerá. Onde existe tecnologia, há hackers", diz.
"Não conseguimos descobrir como deter ataques contra navegadores de web em computadores pessoais, mesmo depois de 10 anos de tentativas, e por isso não há razão para imaginar que possamos deter 100% dos ataques contra carros ou outros aparelhos no futuro", diz Miller.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
FONTE FOLHA ..SNB

Após denúncia, Dilma convoca reunião de emergência sobre espionagem

TAI NALON
DE BRASÍLIA
Após novas suspeitas de espionagem norte-americana reveladas em reportagem da TV Globo neste domingo, desta vez como alvo a própria presidente, Dilma Rousseff convocou para a manhã desta segunda-feira (2) uma reunião de emergência no Palácio do Planalto
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) confirmou o encontro durante evento mais cedo no Palácio do Planalto. Disse que havia sido convocado, devido a uma "situação de emergência" e citou o caso de espionagem.
Oficialmente, constam da agenda matutina da presidente o próprio Carvalho e o ministro Paulo Bernardo (Comunicações). Mas os ministros Celso Amorim (Defesa), Helena Chagas (Comunicação Social), José Eduardo Cardozo (Justiça), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e José Elito (Gabinete de Segurança Institucional) também estiveram com a presidente em duas reuniões diferentes. As reuniões começaram por volta de 9h45 e terminaram pouco antes de meio-dia.
Ontem, Dilma se reuniu ontem com o ministro José Eduardo Cardozo. O ministro Paulo Bernardo considerou a espionagem "um absurdo completo". Segundo ele, "não tem nada a ver com segurança nacional [dos EUA]. Isso é arapongagem para obter vantagem nas negociações comerciais e industriais", afirmou.
SUSPEITAS DE ESPIONAGEM
Segundo reportagem do "Fantástico", a presidente foi alvo direto da espionagem realizada pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), segundo reportagem exibida pelo "Fantástico" neste domingo.
Os documentos secretos que basearam as denúncias foram obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald com o ex-técnico da NSA Edward Snowden. Eles faziam parte de uma apresentação interna para funcionários da agência.
De acordo com o programa, foi monitorada a comunicação entre Dilma e seus assessores, assim como dos assessores entre eles e com terceiros. Também Enrique Peña Nieto, atual presidente mexicano (então líder na campanha presidencial), teria sido espionado.
O documento obtido pelo "Fantástico" mostra que a NSA utilizou programas capazes de capturar inclusive o conteúdo de e-mails.
No caso de Dilma, o objetivo da operação seria o de "melhorar a compreensão dos métodos de comunicação e dos interlocutores da presidente e seus principais assessores".
FONTE.. FOLHA... SNB

Inpe quer mudança em satélite Cbers 4 por mais segurança

Xandu Alves
São José dos Campos


O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) estuda mudanças no satélite Cbers-4 para torná-lo mais seguro e aumentar a confiabilidade do equipamento.
Com previsão de lançamento em 2015, o satélite terá modificações no sistema de conversores DC-DC, que reduz a tensão elétrica de 28 para 15 ou cinco volts.
O programa Cbers, sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, é feito desde 1988 em parceria com a China.

Envolve o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial), que desenvolvem satélites avançados de sensoriamento remoto. Três já foram lançados (veja quadro). O Cbers-3 irá ao espaço até novembro deste ano.

Amauri Silva Montes, coordenador da ETE (Engenharia e Tecnologia Espacial) do Inpe, disse que o cronograma de lançamento dos satélites segue dentro do previsto.
Segundo ele, as mudanças na versão 4 darão "maior confiabilidade ao equipamento".
"O objetivo é buscar uma solução mais robusta para o próximo satélite", afirmou.

Imagens. 

As imagens captadas pelo Cbers são enviadas à estação do Inpe em Cuiabá (MT) e depois à unidade de Cachoeira Paulista, onde são processadas.

Elas são usadas para estudos meteorológicos e de sensoriamente remoto.
Montes ressaltou que uma das grandes conquistas tecnológicas do programa foi permitir o desenvolvimento de uma câmera de alta resolução no Brasil, com tecnologia 100% nacional, que equipará os satélites.


SAIBA MAIS

Cbers
Em 1988, Brasil e China assinaram um acordo de parceria envolvendo o Inpe e a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial para construir dois satélites avançados de sensoriamento remoto . O programa recebeu o nome de Cbers, sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres


ContinuidadeEm 2002, os países acertaram a continuação do programa

Versões
Já foram lançados os satélites Cbers-1, 2 e 2B


Lançamentos
Neste ano, será lançado o Cbers-3. A versão do Cbers-4 ficará para 2015
FONTE..SNB

sábado, 31 de agosto de 2013

EUA lançaram 231 ciberataques em 2011

Documentos vazados por Snowden ao WPost mostram Rússia, China, Irã e Coreia do Norte como principais alvos

O governo americano lançou 231 ciberataques en 2011 contra "alvo prioritários" na Rússia, China, Irã e Coreia do Norte, informou na sexta-feira (30) o jornal americano Washington Post, que atribui a informação a documentos secretos vazados pelo ex-analista da CIA Edward Snowden .
Os documentos revelados por Snowden e entrevistas com ex-funcionários descrevem uma campanha de ciberataques planejada pelo governo do presidente americano, Barack Obama, "muito mais ampla e agressiva" do que se previa inicialmente, de acordo com o jornal.
Um dos exemplos apontados pelo WPost é um projeto chamado Genie, que conta com um orçamento de US$ 652 milhões e consistente na infiltração em redes estrangeiras para deixá-las sob controle dos EUA. Até o fim deste ano, prevê-se que, por meio do Genie, os EUA terão o controle de ao menos 85 mil computadores no mundo, cifra quatro vezes maior do que a de 2008, quando foram pouco mais de 21 mil.
Stuxnet, um vírus informático desenvolvido pelos EUA e Israel que destruiu centrífugas nucleares do Irã em ataques em 2009 e 2010, é citado frequentemente como uma das "armas" usadas nesses ciberataques. O orçamento que as 16 agências de espionagem dos EUA destinam aos trabalhos de inteligência - entre as quais estão as dos ciberataques - e à luta contra o terrorismo foi de US$ 52,6 bilhões no ano fiscal de 2013, segundo o WPost.
FONTE..  IG.. SNB

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Saiba mais sobre as armas químicas da Síria; Irã ajudou a produzir arsenal

Para fazer frente a Israel, regime sírio tem programa de armamento de destruição em massa desde os anos 1970

Há muito tempo se iniciaram as tentativas da Síria de obter mísseis e armas de destruição em massa para fazer frente ao arsenal de Israel. Na prática, contudo, Damasco nunca teve os recursos nem a tecnologia para competir de verdade com o Estado judeu. Recentemente, o regime de Bashar al-Assad foi acusado por rebeldes que lutam contra seu governo há mais de dois anos de lançar um suposto ataque químico contra civis. Assad nega a acusação .
Dia 21: Oposição síria acusa governo de matar centenas em ataque químicoO programa de armas químicas sírio começou em meados dos anos 1970, sabendo-se que suas fábricas conseguiram produzir com sucesso substâncias que atuam no sistema nervoso, como o sarin e o VX, e os chamados “agentes de bolhas”, como o gás mostarda.
O sarin age sobre o sistema nervoso central, impedindo a enzima acetilcolinesterase de transmitir impulsos nervosos. Com isso, os músculos se desordenam e os órgãos param de funcionar. Dependendo da concentração, ele pode matar em poucos minutos.
Ao serem contaminadas, as vítimas costumam apresentar vômitos, dores de cabeça, espasmos musculares, convulsões, sudorese, insuficiência respiratória e diminuição dos batimentos cardíacos. O gás VX age de forma similar ao sarin, mas é ainda mais poderoso e letal.
Muito utilizado na Primeira Guerra (1914-1918), o gás mostarda forma bolhas dolorosas na pele; as queimaduras podem variar de primeiro a terceiro grau. Dependendo do grau de exposição, pode matar em cinco minutos ou até em semanas. A inalação leva à formação de vesículas nas vias respiratórias, o que provoca a morte por asfixia. Quando não mata, o gás mostarda também é mutagênico e cancerígeno.
As principais usinas produtoras, conhecidos na Síria como Centros de Estudos e Pesquisa Científicos, estão localizadas nas cidades de Dumair, Khan Abu Shamat e Furqlus. Mas ao menos até 2005 nada foi fabricado de maneira independente. Há informações de que a Síria importou do Irã centenas de toneladas de ácido clorídrico e etilenoglicol, componentes químicos precursores para a produção de gás mostarda e sarin.
Durante muito tempo, a Síria buscou acabar com sua dependência de outros países e fabricar em seu próprio território os componetes químicos necessários para produzir as substâncias letais. Não se sabe com certeza se conseguiu. É certo apenas que novas usinas químicas foram construídas desde o final de 2005, segundo indica um relatório do analista de segurança Anthony Cordesman, Center for Strategic and International Studies (CSIS).Embora não se tenha conhecimento de nenhum contrato assinado, diz Cordesman, agentes ocidentais tomaram conhecimento de acordos para que cientistas iranianos ajudassem a Síria a estabelecer a infraestrutura necessária: forneceriam conhecimento para produção dos químicos precursores e materais para fabricá-los, como reatores, tubos, condensadores, trocadores de calor e tanques de armazenamento e alimentação, bem como equipamentos de detecção de substâncias químicas para os agentes em suspensão.
Para o especialista em armas químicas Amy Smithson, do Centro James Martin para os Estudos da Não Proliferação, em Washington, o governo de Assad consegue atualmente produzir os gases sarin e mostarda sozinho. “A Síria dependeu fortemente da ajuda externa no começo do seu programa, mas o entendimento agora é de que eles têm capacidade doméstica de produção de armas químicas”, disse.
Desde o começo da guerra civil, há mais de dois anos, já houve várias denúncias sobre o uso de armas químicas, sendo a mais grave delas na semana passada, quando a oposição acusou o governo de matar ao menos centenas de civis durante a noite em um ataque com gás sarin ou similar, em subúrbios de Damasco dominados por rebeldes.
MSF: Hospitais na Síria atenderam 3,6 mil pessoas com sintomas neurotóxicosEm julho de 2012, a Síria admitiu pela primeira vez que possuía esse tipo de arma. Mas o governo nega os ataques contra sua população. O ministro sírio da Informação, Omran Zoabi, disse que as acusações são "ilógicas e fabricadas".
A Síria é um dos sete países que não aderiram à Convenção de Armas Químicas, de 1997, que obriga seus participantes a destruir seus arsenais e não fabricar mais agente químicos. Os outros não signatários são Israel, Coreia do Norte, Egito, Angola, Sudão do Sul e Mianmar.
 Reuters...SNB

Ingerência e enfraquecimento da PF impactam investigações, aponta pesquisa

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) aponta que a ingerência política e o enfraquecimento da Polícia Federal - por ação ou omissão do governo - são as principais causas do recuo nas investigações de impacto contra a corrupção.
Coletada num universo de 1.732 servidores da PF, a pesquisa mostra que 89,37% afirmam que há controle político da instituição, 75,28% dizem ter presenciado ou ouvido algum relato de interferência político e - o mais alarmante - 94,34% acreditam que o enfraquecimento do órgão, proposital, é uma espécie de “castigo” pelo fato de investigações anteriores terem chegado a personagens que gravitam em torno do poder.
Leia também: 
“Nunca em sua história a PF enfrentou uma situação como agora. O órgão está sucateado, os policiais estão desmotivados e há uma crise de atribuições sem precedentes. A falta de investimentos enfraquece as investigações, enquanto o comando da PF se mostra alheio à crise”, dispara o presidente da Fenapef, o agente federal Jones Borges Leal.
Leal diz ainda que o esvaziamento das operações contra a corrupção reflete diretamente no número de prisões por desvios de recursos públicos. Atualmente, segundo ele, o volume de prisões não chega a 20% do que foi nos anos em que a polícia fazia um ataque frontal à corrupção na ofensiva que se tornou prioridade do órgão e sem interferência política. O levantamento da entidade mostra uma queda brutal no número de prisões em geral de 2009 a 2013: de 2.663 para 786.
Segundo ele, para a pesquisa,  a entidade usou um sistema de consulta baseado no envio de mensagens eletrônicas individualizadas e criptografadas num universo formado por agentes, escrivães e papiloscopistas (peritos em impressões digitais), cargos essenciais em análises, ações de inteligência e estruturação das grandes operações do órgão.
Leal diz que a pesquisa, com margem de erro de 3%, é confiável e reflete o aumento de reclamações que chegam à Fenapef.
“Quase todos os dias um policial denuncia que foi realocado para outras funções quando estava para concluir alguma investigação, normalmente contra a corrupção”, afirma o policial.
Outro dado preocupante apontado pela pesquisa: 95% declararam que o governo federal não está preocupado com a produtividade do órgão, e mostraram que a Polícia Federal virou uma espécie de caixa preta, sem a ofensiva que há poucos anos marcou a atuação do órgão contra poderosos de todos os poderes da República flagrados em malfeitos.
“É necessário avaliar o que está acontecendo. Quem perde é a sociedade”, alerta o presidente da Fenapef. Para Leal a inércia da PF está na contramão das manifestações populares, mas ajuda a explicar atitudes como a absolvição política do deputado Natan Donadon cujo mandato, apesar de preso e condenado definitivamente por desvios de recursos públicos, a Câmara preservou.
ÚLTIMO SEGUNDO.. SNB

EUA rejeitam dividir acesso a dados com Brasil

Cláudia Trevisan, correspondente / WASHINGTON - O Estado de S.Paulo
Os EUA rejeitaram proposta do Brasil de firmar um acordo de cooperação para regular o acesso recíproco a dados telefônicos e de internet, apresentada em resposta às revelações de Edward Snowden de que o serviço de inteligência de Washington espionou cidadãos brasileiros.
"A resposta foi que o governo americano não aceitaria fazer um acordo nesses termos com nenhum país do mundo", relatou ontem o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em entrevista em Washington. "Nesse ponto, foram peremptórios."
O ministro discutiu o assunto nos dois últimos dias em reuniões com o vice-presidente, Joe Biden, o secretário de Justiça, Eric Holder, e a assistente do presidente para Segurança Doméstica e Contraterrorismo, Lisa Monaco. Segundo ele, os americanos não negaram que tenham realizado atos de espionagem no Brasil. A rejeição da proposta de acordo foi justificada sob o argumento de que as ações do país estão amparadas pela legislação doméstica e os EUA têm um papel global a cumprir, "de proteger o mundo", disse Cardozo. Mas as autoridades americanas se declararam "abertas ao diálogo" e à discussão de pontos da sugestão apresentada pelo Brasil. "Estamos dispostos a dialogar, mas seria muito importante que o diálogo não fosse meramente retórico, que tivesse resultados concretos", ponderou o ministro.
Inteligência. Ex-agente da Agência Nacional de Segurança americana (NSA, na sigla em inglês), Snowden ficou famoso em junho, ao ser identificado como fonte de reportagens que revelavam detalhes sobre a maneira como o organismo de vigilância que ele integrou espionava na internet.
As autoridades americanas cancelaram o passaporte de Snowden enquanto ele estava em Hong Kong, para onde tinha fugido após revelar as informações para a imprensa. Mesmo assim, o americano conseguiu voar para Moscou, onde chegou em 23 de junho e se refugiou na área internacional do Aeroporto de Domodedovo. O americano ficou no terminal até o dia 1.º de agosto, quando conseguiu um asilo temporário do governo russo e entrou oficialmente no país.
Em julho, por meio do colunista Glenn Greenwald, do jornal britânico The Guardian, o diário brasileiro O Globo publicou informações passadas por Snowden que indicavam que o governo americano espionou empresas e cidadãos brasileiros, além de outros países latino-americanos.
SNB

Índia coloca em órbita seu primeiro satélite com fins militares

A Índia colocou nesta sexta-feira em órbita pela primeira vez um satélite com fins militares, o GSAT-7, que permitirá à Marinha indiana se comunicar com sua frota através de um sistema criptografado, informou a agência espacial do país asiático.
"(O satélite) é muito importante do ponto de vista da segurança e da vigilância", afirmou uma fonte da Organização Índia de Investigação Espacial (ISRO) à agência local PTI.
O satélite de 2,5 toneladas --de fabricação indiana e com um custo de US$ 27,5 milhões-- foi lançado nesta madrugada, a partir de uma base situada na Guiana Francesa, e orbitará a cerca de 36 mil quilômetros de distância.A função do satélite é facilitar a troca de informação entre as embarcações da Marinha indiana sobre a localização exata dos navios e submarinos de outros países, ao fornecer um detalhado mapa digital sobre sua posição.
A Índia se unirá assim ao exclusivo grupo de países que dispõem de um sistema de defesa por satélite, no qual figuram apenas Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.
O gigante asiático, que já realizou mais de 100 missões espaciais até o momento e lançou sua primeira sonda lunar em 2008, prepara uma missão espacial para Marte para 2013 e tem planos de lançar sua primeira missão espacial tripulada em 2016.
Desde sua independência, em 1947, a Índia mantém uma corrida armamentista com o vizinho Paquistão, que possui armas nucleares, mas nos últimos anos se centrou no desenvolvimento de um poder dissuasório frente à China, país com o qual mantém disputas fronteiriças.
 SNB...  EFE 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

T-50 combatentes Espectadores emoção em russo Air Show


Três protótipos de quinta geração Sukhoi T-50 lutadores decolou do centro de ensaios em vôo do Zhukovsky, perto de Moscou durante o programa de vôo no MAKS Salão Internacional de Aviação e Espaço.Os aviões emocionado o público com sua acrobática de tirar o fôlego.Assista a este vídeo RIA Novosti para ver o show.
SNB

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

China deve lançar 1ª sonda espacial para lua neste ano

AE - Agência Estado
A China deve enviar a primeira sonda espacial para a lua até o final do ano, disse o órgão responsável pelas missões espaciais, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.
O planejamento e a construção da missão não-tripulada Chang''e-3 foram completados e a missão entrou "oficialmente em sua fase de implementação de lançamento", disse a Administração de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional, segundo a Xinhua.
A sonda será lançada "no final deste ano", afirmou a agência, acrescentando que o equipamento será o primeiro a pousar na lua em toda a história chinesa. Na mitologia da China, Chang''e é uma mulher que vive em um palácio na lua. Fonte: Dow Jones Newswires. 
SNB

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI - SITUAÇÃO ATUAL DO PROJETO

O Projeto Estratégico GUARANI tem por objetivo transformar as Organizações Militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as Organizações Militares de Cavalaria. Para isso, está sendo desenvolvida a “Nova Família de Viatura Blindada de Rodas” que recebeu o nome “Guarani”, a fim de dotar a Força Terrestre de meios para incrementar a dissuasão contra eventuais ameaças e a defesa do território nacional.
EBlog: Quais são os recursos necessários para a implantação total do Projeto?
EPEX: O valor total do projeto é de R$ 18,8 bilhões de reais.
EBlog; Para quando está prevista a conclusão do Projeto?
EPEx: Caso os recursos sejam liberados de acordo com o planejamento ideal do projeto, a sua conclusão está prevista para dezembro de 2031.
EBlog: Qual é a situação atual do Projeto?
EPEx: O Projeto GUARANI encontra-se, atualmente, na fase de Experimentação Doutrinária da Infantaria Mecanizada, de gerenciamento de contratos assinados, de readequação de Organizações Militares para receber as novas viaturas, de desenvolvimento de simuladores, de integração dos sistemas de comando e controle, de gerenciamento do campo de batalha e dos demais softwares da viatura.
Vale destacar que o protótipo encontra-se na final de avaliação e há a previsão de entrega de 102 viaturas até março de 2015.
EBlog: Quais são os principais resultados da implantação do Projeto para o País?
EPEx: Com a implantação do Projeto GUARANI, o Brasil receberá uma série de benefícios como: o resgate da indústria nacional como produtora e exportadora de produtos de defesa; o fortalecimento das ações do Estado na segurança e defesa do território nacional; a elevação da capacidade de dissuasão do Estado brasileiro; a elevação da capacidade tecnológica da indústria nacional; a criação de empregos diretos e indiretos; a diversificação da pauta de exportações; o emprego de moderno material de defesa na proteção das infraestruturas estratégicas.
FONTE.. EXÉRCITO SNB

Brasil vai investir R$ 1,5 bilhão em satélite para segurança de dados

Sistema produzido na França será lançado em abril de 2016, diz Telebras. Com transferência tecnológica, país construirá satélite próprio em 2024.
Tahiane Stochero - Do G1, em São Paulo

O governo brasileiro deve assinar, no fim de setembro, um contrato de cerca de R$ 1,5 bilhão para ter um satélite que não possa ser monitorado por outros países. Além de ampliar a capacidade de telecomunicações e de banda larga no Brasil, o satélite, que será administrado no país, terá faixas exclusivas para transferência de informações civis e militares que envolvam a segurança nacional e serão protegidas.
Atualmente, o Brasil não possui nenhum satélite geoestacionário próprio – todas os dados passam por sistemas que são alugados e controlados por companhias de outros países.
O sistema será produzido na França e lançado na Guiana Francesa em abril de 2016, segundo Sebastião Nascimento Neto, gerente da Telebras responsável pelo projeto.
O contrato com as francesas Thales Alenia Space, responsável pela fabricação, e Arianespace, que fará o lançamento do foguete, prevê transferência de tecnologia que permitirá às empresas brasileiras produzir um satélite nacional a partir de 2021, quando o governo pretende comprar o segundo artefato, afirma Nascimento Neto. O lançamento acontecerá três anos depois.
“Este contrato impõe uma série de condições para alavancar a indústria aeroespacial brasileira. Temos uma base nacional que hoje não tem nenhuma capacidade de produzir peças para este satélite de telecomunicações, porque são totalmente diferentes das dos satélites de baixa órbita, como os de meteorologia e de sensoriamento remoto”,explica o diretor da Telebras.
Uma equipe de 100 técnicos irá à França acompanhar a produção. “O próximo satélite será contratado cinco anos depois do lançamento deste e, até lá, a base industrial nacional já estará fortalecida. A previsão é de lançá-lo da Base de Alcântara, no Maranhão. Esta é a nossa intenção, de termos um satélite que possa ser produzido e lançado aqui. O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) está assumindo o compromisso de capacitar Alcântara até lá”, defendeu.
Ainda não foi definido se a compra do segundo satélite será feita integralmente de uma empresa brasileira ou se será necessário comprar partes de companhias internacionais. Isso dependerá de como será realizada a transferência de tecnologia e a capacitação da indústria até lá, diz a Telebras. O objetivo é que todos os componentes do segundo modelo, ou pelo menos a maioria deles, sejam produzidos aqui.
“Alcântara hoje está sendo reconstruída devido a tentativas frustradas no passado e não comporta atualmente um foguete do tamanho deste. Esperamos que até lá tenha condições e capacidades para lançar um satélite deste tamanho. O primeiro passo está sendo dado agora com este contrato”, explica Nascimento Neto.
Há dez anos, uma explosão em Alcântara matou 21 profissionais civis e adiou os projetos do programa espacial brasileiro. No dia 22 de agosto de 2003, o foguete Veículo Lançador de Satélites (VLS) foi acionado antes do tempo. A torre acabou explodindo e matando os homens que trabalhavam.
Processo demorado

O projeto para a aquisição do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) teve início em 2005, com um processo de consultas de preços a diversos fornecedores internacionais. Em 2012, Embraer e Telebras firmaram uma parceria que culminou com a criação da Visiona Tecnologia Espacial, a empresa que será responsável pela compra e desenvolvimento do sistema.
No último dia 15, após o escândalo de que a Agência de Segurança Nacional (NSA), dos Estados Unidos, espionou e-mails e telefonemas de pessoas em diversos países, inclusive o Brasil, revelado por documentos do ex-técnico da CIA Edward Snowden, a Visiona divulgou, enfim, que Thales e Arianespace eram as escolhidas para o projeto, que buscará impedir qualquer tentativa de invasão a dados sigilosos compartilhados no país.
Segundo Nascimento Neto, o programa levou tempo para sair do papel porque envolve diversos órgãos - além dos ministérios das Comunicações, Defesa, Ciência, Tecnologia e Inovação, participam Inpe, Agência Espacial Brasileira (AEB) e Telebras. “Todo mundo queria ter um pedaço, uma participação, e isso dificultou fechar o processo”, explicou.
O SGDC atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga, garantindo a chegada da internet a mais de 2 mil municípios do país, que, devido às condições de difícil acesso, não é possível por meio de uma rede de fibra óptica terrestre.
Já a faixa militar permitirá um aumento de dez vezes de potência em relação à atual capacidade de transferência e armazenamento de dados usada pela Defesa no Star One, que é alugado e administrado por uma multinacional mexicana desde 1998, quando satélites estatais brasileiros foram vendidos com a privatização da Embratel.
Desde então, sistemas de informações essenciais ao Brasil passam por controles estrangeiros.
Com o lançamento do SGDC, o Brasil retoma a administração sobre uma infraestrutura própria. O modelo, que pesará mais de 6 toneladas e terá vida útil de 15 anos, será administrado em um centro conjunto da Defesa com a Telebras em Brasília.
“Haverá mecanismos de controle que irão impedir invasões à rede de dados”, garante o diretor da Telebras. As bandas serão protegidas por sistemas de criptografia.
O contrato com a Thales Alenia Space prevê, segundo a Telebras, diversos temas que a indústria brasileira deseja aperfeiçoar para que possa produzir autonomamente partes do satélite na próxima década, como painéis solares, baterias, softwares, sistemas de controle e a parte mecânica.
“O programa tem uma lista enorme de temas específicos que serão tratados em um contrato separado para garantir a transferência de tecnologia. Estamos avaliando com diversos órgãos as pessoas que serão qualificadas e que podem contribuir com os projetos futuros. Neste período de dois anos, várias equipes de 100, 150 profissionais podem ser capacitados”, afirma ele.
“Está tudo sendo tratado ainda com muito cuidado e cautela, pois envolve escolher as empresas que poderão participar dos projetos futuros”, explica.
O diretor de desenvolvimento de negócios da Thales Alenia Space no Brasil, Sergio Bertolino, disse ao G1 que a empresa não quer “simplesmente transferir o conhecimento para produção de pequenos elementos, mas sim o conhecimento para o cérebro do satélite, para que a comunidade espacial brasileira, aos poucos, tenha autonomia para fazer o seu próprio satélite”. Conforme Nascimento Neto, este é um dos tópicos do contrato.
“Isso faz parte do plano de transferência de tecnologia, que o cérebro do satélite, os softwares de dados, sejam produzidos aqui no futuro. Mas isso demandará, no mínimo mais três anos após o lançamento deste (2016). Vai depender da capacidade da indústria brasileira absorver a tecnologia”, diz.
SNB

Rússia lidera multirole Jet Mercado de Vendas - Relatório

RIA Novosti) - A Rússia é hoje o principal exportador mundial de novos aviões de caça multifunção, um centro de pesquisa com sede em Moscou, disse terça-feira.
Centro da Rússia para a Análise do Comércio de Armas global disse, quando calculado em termos de volume, a Rússia foi o líder de mercado para o fornecimento de caças multifunção para 2009-2012, de acordo com dados da Rosoboronexport exportador de armas da Rússia.
Nesse período de quatro anos, a Rússia forneceu 224 novos jatos no valor de cerca de US $ 9 bilhões, o centro disse em um comunicado em seu site terça-feira.
No entanto, o centro observou Rússia cede a sua posição de líder de mercado para os EUA se as vendas de aviões de combate nesse período são calculadas em termos de valor, não volume.
Rússia ditou o ritmo de seu combate sucesso de vendas de aeronaves na Ásia na última década, vencendo as ordens da Índia, China, Indonésia, Malásia e Vietnã, mas também tem invadido o mercado sul-americano com um acordo para vender caças Su-30 para a Venezuela . Na maioria das aeronaves encomendadas foram Sukhoi Su-27 e Su-30 jatos da série, mas alguns MiG-29 e caças Yak-130 instrutores de combate também foram vendidas, de acordo com a Rosoboronexport.
O centro disse que espera que a Rússia para manter sua posição de liderança até 2016, com base nas vendas previstas, que incluem um possível acordo com a China por 24 Sukhoi Su-35 lutadores (South China Morning Post informou um acordo preliminar assinado em Dezembro de 2012), um novo contrato com o Vietnã por 12 Su-30MK2s tinta na semana passada, e um possível acordo com a Síria por 24 MiG-29M/M2s.
A atual situação na Síria, onde a guerra civil já dura há dois anos e sobre o qual agora paira o fantasma da intervenção internacional, poderia impactar este último negócio, o centro concedeu.
Olhando para o período até 2016, contando ambos os partos que ocorreram e aquelas que são esperados, o centro prevê que a Rússia vai manter a sua posição de liderança graças aos fabricantes Sukhoi e Irkut (operando agora sob uma holding) - à frente do América Lockheed Martin , da China Chengdu Aircraft Company, e Boeing da América.
SNB