quarta-feira, 28 de agosto de 2013

China deve lançar 1ª sonda espacial para lua neste ano

AE - Agência Estado
A China deve enviar a primeira sonda espacial para a lua até o final do ano, disse o órgão responsável pelas missões espaciais, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.
O planejamento e a construção da missão não-tripulada Chang''e-3 foram completados e a missão entrou "oficialmente em sua fase de implementação de lançamento", disse a Administração de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional, segundo a Xinhua.
A sonda será lançada "no final deste ano", afirmou a agência, acrescentando que o equipamento será o primeiro a pousar na lua em toda a história chinesa. Na mitologia da China, Chang''e é uma mulher que vive em um palácio na lua. Fonte: Dow Jones Newswires. 
SNB

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI - SITUAÇÃO ATUAL DO PROJETO

O Projeto Estratégico GUARANI tem por objetivo transformar as Organizações Militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as Organizações Militares de Cavalaria. Para isso, está sendo desenvolvida a “Nova Família de Viatura Blindada de Rodas” que recebeu o nome “Guarani”, a fim de dotar a Força Terrestre de meios para incrementar a dissuasão contra eventuais ameaças e a defesa do território nacional.
EBlog: Quais são os recursos necessários para a implantação total do Projeto?
EPEX: O valor total do projeto é de R$ 18,8 bilhões de reais.
EBlog; Para quando está prevista a conclusão do Projeto?
EPEx: Caso os recursos sejam liberados de acordo com o planejamento ideal do projeto, a sua conclusão está prevista para dezembro de 2031.
EBlog: Qual é a situação atual do Projeto?
EPEx: O Projeto GUARANI encontra-se, atualmente, na fase de Experimentação Doutrinária da Infantaria Mecanizada, de gerenciamento de contratos assinados, de readequação de Organizações Militares para receber as novas viaturas, de desenvolvimento de simuladores, de integração dos sistemas de comando e controle, de gerenciamento do campo de batalha e dos demais softwares da viatura.
Vale destacar que o protótipo encontra-se na final de avaliação e há a previsão de entrega de 102 viaturas até março de 2015.
EBlog: Quais são os principais resultados da implantação do Projeto para o País?
EPEx: Com a implantação do Projeto GUARANI, o Brasil receberá uma série de benefícios como: o resgate da indústria nacional como produtora e exportadora de produtos de defesa; o fortalecimento das ações do Estado na segurança e defesa do território nacional; a elevação da capacidade de dissuasão do Estado brasileiro; a elevação da capacidade tecnológica da indústria nacional; a criação de empregos diretos e indiretos; a diversificação da pauta de exportações; o emprego de moderno material de defesa na proteção das infraestruturas estratégicas.
FONTE.. EXÉRCITO SNB

Brasil vai investir R$ 1,5 bilhão em satélite para segurança de dados

Sistema produzido na França será lançado em abril de 2016, diz Telebras. Com transferência tecnológica, país construirá satélite próprio em 2024.
Tahiane Stochero - Do G1, em São Paulo

O governo brasileiro deve assinar, no fim de setembro, um contrato de cerca de R$ 1,5 bilhão para ter um satélite que não possa ser monitorado por outros países. Além de ampliar a capacidade de telecomunicações e de banda larga no Brasil, o satélite, que será administrado no país, terá faixas exclusivas para transferência de informações civis e militares que envolvam a segurança nacional e serão protegidas.
Atualmente, o Brasil não possui nenhum satélite geoestacionário próprio – todas os dados passam por sistemas que são alugados e controlados por companhias de outros países.
O sistema será produzido na França e lançado na Guiana Francesa em abril de 2016, segundo Sebastião Nascimento Neto, gerente da Telebras responsável pelo projeto.
O contrato com as francesas Thales Alenia Space, responsável pela fabricação, e Arianespace, que fará o lançamento do foguete, prevê transferência de tecnologia que permitirá às empresas brasileiras produzir um satélite nacional a partir de 2021, quando o governo pretende comprar o segundo artefato, afirma Nascimento Neto. O lançamento acontecerá três anos depois.
“Este contrato impõe uma série de condições para alavancar a indústria aeroespacial brasileira. Temos uma base nacional que hoje não tem nenhuma capacidade de produzir peças para este satélite de telecomunicações, porque são totalmente diferentes das dos satélites de baixa órbita, como os de meteorologia e de sensoriamento remoto”,explica o diretor da Telebras.
Uma equipe de 100 técnicos irá à França acompanhar a produção. “O próximo satélite será contratado cinco anos depois do lançamento deste e, até lá, a base industrial nacional já estará fortalecida. A previsão é de lançá-lo da Base de Alcântara, no Maranhão. Esta é a nossa intenção, de termos um satélite que possa ser produzido e lançado aqui. O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) está assumindo o compromisso de capacitar Alcântara até lá”, defendeu.
Ainda não foi definido se a compra do segundo satélite será feita integralmente de uma empresa brasileira ou se será necessário comprar partes de companhias internacionais. Isso dependerá de como será realizada a transferência de tecnologia e a capacitação da indústria até lá, diz a Telebras. O objetivo é que todos os componentes do segundo modelo, ou pelo menos a maioria deles, sejam produzidos aqui.
“Alcântara hoje está sendo reconstruída devido a tentativas frustradas no passado e não comporta atualmente um foguete do tamanho deste. Esperamos que até lá tenha condições e capacidades para lançar um satélite deste tamanho. O primeiro passo está sendo dado agora com este contrato”, explica Nascimento Neto.
Há dez anos, uma explosão em Alcântara matou 21 profissionais civis e adiou os projetos do programa espacial brasileiro. No dia 22 de agosto de 2003, o foguete Veículo Lançador de Satélites (VLS) foi acionado antes do tempo. A torre acabou explodindo e matando os homens que trabalhavam.
Processo demorado

O projeto para a aquisição do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) teve início em 2005, com um processo de consultas de preços a diversos fornecedores internacionais. Em 2012, Embraer e Telebras firmaram uma parceria que culminou com a criação da Visiona Tecnologia Espacial, a empresa que será responsável pela compra e desenvolvimento do sistema.
No último dia 15, após o escândalo de que a Agência de Segurança Nacional (NSA), dos Estados Unidos, espionou e-mails e telefonemas de pessoas em diversos países, inclusive o Brasil, revelado por documentos do ex-técnico da CIA Edward Snowden, a Visiona divulgou, enfim, que Thales e Arianespace eram as escolhidas para o projeto, que buscará impedir qualquer tentativa de invasão a dados sigilosos compartilhados no país.
Segundo Nascimento Neto, o programa levou tempo para sair do papel porque envolve diversos órgãos - além dos ministérios das Comunicações, Defesa, Ciência, Tecnologia e Inovação, participam Inpe, Agência Espacial Brasileira (AEB) e Telebras. “Todo mundo queria ter um pedaço, uma participação, e isso dificultou fechar o processo”, explicou.
O SGDC atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga, garantindo a chegada da internet a mais de 2 mil municípios do país, que, devido às condições de difícil acesso, não é possível por meio de uma rede de fibra óptica terrestre.
Já a faixa militar permitirá um aumento de dez vezes de potência em relação à atual capacidade de transferência e armazenamento de dados usada pela Defesa no Star One, que é alugado e administrado por uma multinacional mexicana desde 1998, quando satélites estatais brasileiros foram vendidos com a privatização da Embratel.
Desde então, sistemas de informações essenciais ao Brasil passam por controles estrangeiros.
Com o lançamento do SGDC, o Brasil retoma a administração sobre uma infraestrutura própria. O modelo, que pesará mais de 6 toneladas e terá vida útil de 15 anos, será administrado em um centro conjunto da Defesa com a Telebras em Brasília.
“Haverá mecanismos de controle que irão impedir invasões à rede de dados”, garante o diretor da Telebras. As bandas serão protegidas por sistemas de criptografia.
O contrato com a Thales Alenia Space prevê, segundo a Telebras, diversos temas que a indústria brasileira deseja aperfeiçoar para que possa produzir autonomamente partes do satélite na próxima década, como painéis solares, baterias, softwares, sistemas de controle e a parte mecânica.
“O programa tem uma lista enorme de temas específicos que serão tratados em um contrato separado para garantir a transferência de tecnologia. Estamos avaliando com diversos órgãos as pessoas que serão qualificadas e que podem contribuir com os projetos futuros. Neste período de dois anos, várias equipes de 100, 150 profissionais podem ser capacitados”, afirma ele.
“Está tudo sendo tratado ainda com muito cuidado e cautela, pois envolve escolher as empresas que poderão participar dos projetos futuros”, explica.
O diretor de desenvolvimento de negócios da Thales Alenia Space no Brasil, Sergio Bertolino, disse ao G1 que a empresa não quer “simplesmente transferir o conhecimento para produção de pequenos elementos, mas sim o conhecimento para o cérebro do satélite, para que a comunidade espacial brasileira, aos poucos, tenha autonomia para fazer o seu próprio satélite”. Conforme Nascimento Neto, este é um dos tópicos do contrato.
“Isso faz parte do plano de transferência de tecnologia, que o cérebro do satélite, os softwares de dados, sejam produzidos aqui no futuro. Mas isso demandará, no mínimo mais três anos após o lançamento deste (2016). Vai depender da capacidade da indústria brasileira absorver a tecnologia”, diz.
SNB

Rússia lidera multirole Jet Mercado de Vendas - Relatório

RIA Novosti) - A Rússia é hoje o principal exportador mundial de novos aviões de caça multifunção, um centro de pesquisa com sede em Moscou, disse terça-feira.
Centro da Rússia para a Análise do Comércio de Armas global disse, quando calculado em termos de volume, a Rússia foi o líder de mercado para o fornecimento de caças multifunção para 2009-2012, de acordo com dados da Rosoboronexport exportador de armas da Rússia.
Nesse período de quatro anos, a Rússia forneceu 224 novos jatos no valor de cerca de US $ 9 bilhões, o centro disse em um comunicado em seu site terça-feira.
No entanto, o centro observou Rússia cede a sua posição de líder de mercado para os EUA se as vendas de aviões de combate nesse período são calculadas em termos de valor, não volume.
Rússia ditou o ritmo de seu combate sucesso de vendas de aeronaves na Ásia na última década, vencendo as ordens da Índia, China, Indonésia, Malásia e Vietnã, mas também tem invadido o mercado sul-americano com um acordo para vender caças Su-30 para a Venezuela . Na maioria das aeronaves encomendadas foram Sukhoi Su-27 e Su-30 jatos da série, mas alguns MiG-29 e caças Yak-130 instrutores de combate também foram vendidas, de acordo com a Rosoboronexport.
O centro disse que espera que a Rússia para manter sua posição de liderança até 2016, com base nas vendas previstas, que incluem um possível acordo com a China por 24 Sukhoi Su-35 lutadores (South China Morning Post informou um acordo preliminar assinado em Dezembro de 2012), um novo contrato com o Vietnã por 12 Su-30MK2s tinta na semana passada, e um possível acordo com a Síria por 24 MiG-29M/M2s.
A atual situação na Síria, onde a guerra civil já dura há dois anos e sobre o qual agora paira o fantasma da intervenção internacional, poderia impactar este último negócio, o centro concedeu.
Olhando para o período até 2016, contando ambos os partos que ocorreram e aquelas que são esperados, o centro prevê que a Rússia vai manter a sua posição de liderança graças aos fabricantes Sukhoi e Irkut (operando agora sob uma holding) - à frente do América Lockheed Martin , da China Chengdu Aircraft Company, e Boeing da América.
SNB

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Expectativas com a ida de Dilma aos EUA

Sergio Leo

A espionagem dos Estados Unidos sobre as comunicações via Internet incomoda, claro, o governo brasileiro; mas, se um tema realmente azedou o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o secretário de Estado americano, John Kerry, neste mês, em Brasília, não foi a bisbilhotagem denunciada mundialmente pelo ex-espião Edward Snowden. O que mais irrita autoridades, no Planalto, às vésperas da viagem de Dilma aos EUA, são helicópteros das Forças Armadas Brasileiras, modelo Black Hawk, comprados dos americanos e fora de operação por dificuldades em obter autorização de Washington para "transferência de tecnologia".
O tema dos helicópteros foi mencionado por Dilma na conversa que ela teve com o vice-presidente Joe Biden, também em Brasília, em maio, antes de estourar o escândalo da espionagem americana. Havia expectativa de que o governo americano aproveitasse a visita de Estado de Dilma, em outubro, para remover obstáculos que mantém no solo aeronaves compradas aos EUA - afinal, os americanos prometem facilidades em transferência de tecnologia caso a Boeing seja a escolhida para fornecer os novos caças da Força Aérea Brasileira.
Os sinais de Biden e Kerry não encorajam a esperança de maior flexibilidade, no caso dos helicópteros. Argumenta-se nos EUA que o Brasil recebe a mesma atenção (e restrições) que recebem parceiros fiéis dos americanos, como o Canadá. Não é conversa que agrade à presidente. Ela, no entanto, também se empenha pelo sucesso da viagem aos EUA, espiões à parte.
Helicópteros incomodam mais do que a espionagem
Sem ser caloroso, o encontro entre Dilma e Kerry foi mais cordial do que se imagina, apesar do descontentamento brasileiro com as revelações de espionagem da National Security Agency (NSA). A decisão, em si, de receber o secretário de Estado americano, em uma audiência longa, contrasta com as repetidas recusas de Dilma em ter mais que encontros breves, em locais públicos, com a antecessora, Hillary Clinton.
"Ele o tratou bem?", perguntou a presidente, ao receber Kerry, referindo-se ao ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, que o acompanhava. Tratou, sim, reconheceu o enviado de Barack Obama. No encontro reservado, Patriota cobrou de Kerry explicações sobre as atividades de espionagem, e já disse explicitamente que são insatisfatórias as justificativas apresentadas até agora. Mas, foi um tema entre muitos outros.
Das 803 palavras que proferiu ao abrir a entrevista à imprensa ao lado do americano, apenas 119 trataram do caso. Em toda a entrevista, Patriota usou cerca de 1.380 palavras para falar das relações Brasil-EUA; em somente 266 delas abordou cautelosamente a questão da vigilância da NSA sobre a Internet.
Há temor, especialmente, no Planalto, de que o governo americano não encontre recheio saboroso o suficiente para preencher a visita de Estado que Dilma fará em outubro, ainda que a visita, em si, já seja considerada importante por simbolizar uma reaproximação entre Brasília e Washington.
A visita de Kerry foi considerada por alguns interlocutores da presidente uma perda de tempo, já que não houve avanços em relação ao encontro, anterior, esse sim, comemorado, com Joe Biden.
Do Itamaraty e do próprio governo americano, porém, saem garantias de que o esforço será grande para sair da retórica. Um dos pontos altos da visita, espera-se, será um acordo de transferência de tecnologia e experiências dos EUA para exploração, no Brasil, do gás de xisto. O Brasil, significativamente, recebeu três secretários de Estado americanos em agosto, e um deles, o de Energia, Ernest Moniz, aprofundou a discussão sobre a cooperação em energia, que foi um dos principais pontos da conversa de Kerry em Brasília.
Os americanos disseram às autoridades Brasileiras ter muito interesse também em cooperação em energia nuclear (detalhe interessante, quando se recorda que foi a intervenção Brasileira nas negociações com o Irã em torno do programa nuclear iraniano a causa do esfriamento das relações bilaterais, em 2010). Energias renováveis são outro tema que pode gerar acordos durante a visita.
Os próprios diplomatas americanos veem a viagem de Dilma como uma chance de apressar decisões em Washington, o que costuma acontecer nas visitas de Estado, por sua importância diplomática. O problema é o risco de que a chegada de Dilma coincida com um momento ruim na polarização entre governo e oposição em torno dos cortes no orçamento americano - uma sombra mais ameaçadora sobre a visita que o incômodo com espiões virtuais dos EUA.
Os dois países tentam concluir nos próximos dias as preliminares para um acordo de criação do "laboratório binacional de inovação", que poderá dar aos brasileiros acesso a grandes centros de pesquisa e inovação nos Estados Unidos. Em setembro, grandes empresas americanas e Brasileiras participarão em Brasília de uma conferência dedicada ao tema, que, espera-se, poderá gerar resultados concretos para anúncio durante a visita de Dilma.
A movimentação recente do governo brasileiro, para atrair investimentos, com desburocratização, maior abertura ao capital externo e desburocratização deve facilitar a reaproximação com os Estados Unidos, como acredita o diretor do Brazil Institute do Woodrow Wilson Center, Paulo Sotero, jornalista veterano com trânsito privilegiado nos dois governos. "O episódio da NSA ilustrou a importância de os governos investirem em confiança mútua", comenta Sotero. "Sem isso, várias iniciativas que podem dar substância à relação dificilmente prosperarão".
No Palácio do Planalto, afirma-se que a bola está no campo americano. E o jogo pode ter lances decisivos ainda em setembro.
VALOR..SNB

domingo, 25 de agosto de 2013

Aluno brasileiro já monitora e até faz satélite

São Paulo - O espaço sideral nunca esteve tão perto das salas de aula brasileiras. Alunos de escolas públicas e particulares estão monitorando satélites lançados pela Nasa pela internet, sem precisar sair da escola. A agência espacial americana, contudo, quer ir além: pretende estabelecer uma parceria entre estudantes da Califórnia e brasileiros para que juntos desenvolvam um satélite.
Enquanto isso, colégios daqui constroem os próprios microssatélites, de cerca de 10cm², para depois submetê-los a voos suborbitais (que não entram em órbita) e fazer imagens da superfície terrestre. Também monitoram imagens do primeiro satélite do projeto, o ArduSat, que tem cerca de 30 sensores diferentes. Lançado no dia 4, ele foi projetado por uma startup americana, a NanoSatisfi, que desenvolve os programas que possibilitarão que alunos brasileiros tenham acesso às informações coletadas no espaço.
Com a tecnologia desenvolvida pela empresa, é possível que os satélites sejam locados temporariamente pelos brasileiros e configurados remotamente com todos os sensores. Dessa mesma forma, qualquer outra pessoa pode locar um satélite e obter informações sobre radiação, campos magnéticos ou até frequências de luz. "O ArduSat foi desenvolvido especialmente para que seja explorado democraticamente por estudantes, professores e adoradores em todo o mundo. Só foi possível com financiamento coletivo e com uma rede de parceiros. O nosso objetivo é tornar o espaço disponível para mais de 500 mil alunos em 5 anos", afirma Chris Wake, vice-presidente de negócios da NanoSatisfi.
Ao mesmo tempo em que monitoram esses dados, escolas como a Graded School Morumbi e a Referência Silva Jardim, um colégio público modelo do Recife, constroem os próprios satélites com a tecnologia da plataforma Arduíno, que funciona como uma espécie de "Lego eletrônico".
É o que fez o estudante Bruno Riguzzi, de 14 anos, da Graded. Nas últimas férias, ele foi aos EUA visitar centros de pesquisas da Nasa com a escola para aprender como gerenciar satélites no Brasil. "A gente viu como funcionam os satélites e foguetes da Nasa lá primeiro, para depois fazer os nossos. Estamos esperando que ainda neste mês possamos começar a baixar informações do que já está em órbita", diz. "Isso é muito novo no Brasil e eu nunca imaginei que fosse lidar com uma tecnologia como essa na escola, porque não sabia que era simples."A ideia do projeto é que os satélites criados pelos alunos sejam lançados em pouco tempo e que os estudantes possam desenvolver as próprias tecnologias para decodificar as informações. "Queremos encorajar os alunos brasileiros a construir pequenos satélites e submetê-los ao nosso programa de voos suborbitais para que possam testá-los nas mesmas condições que existem no espaço", afirma Dougal Maclise, gerente de Tecnologia do Centro de Pesquisa Ames da Nasa.
Ele explica que uma das principais dificuldades na montagem das tecnologias espaciais é lidar com a gravidade zero. Para isso, a Nasa realiza voos curtos, de 10 segundos a 4 minutos, para que pesquisadores ou estudantes simulem suas tecnologias como se estivessem na Estação Espacial Internacional. Nesses voos é que serão testados os satélites dos alunos brasileiros.
O projeto chegou ao Brasil por meio do professor de Física Manoel Belem, que fundou a empresa SpaceTrip4Us. Ele ensina alunos e professores brasileiros a construírem os microssatélites e a monitorarem as informações.
"Faltava no Brasil uma plataforma móvel de aprendizagem simples que não sobrecarregasse o professor e permitisse curadoria de qualquer conteúdo com mobilidade. Monitorando o espaço, os alunos descobrem na prática que aprender Física é simples", afirma Belem.
Custo. O pacote todo, contudo, ainda não é barato. Contando com aulas, treinamento de professores e a construção do satélite, pode chegar a até R$ 10 mil para a escola. No Recife, a EREM Silva Jardim tenta comprar todo o serviço por meio de financiamento coletivo. "O que eu mais quero é tornar esse conteúdo disponível a escolas públicas, principalmente por financiamento coletivo", afirma Belém.
Já escolas como o Dante Alighieri e o Centro Paula Souza, ambos em São Paulo, optaram por pacotes mais baratos: formam os professores para dar aulas de Robótica, Física e Matemática de forma mais interativa, mostrando aos alunos as experiências da agência espacial americana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo....SNB

OPERACIONAL - Esquadrão Arara lança paraquedistas no Rio Negro (AM)

Na Rota! Já!” Foi com esse comando que os pilotos do Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1°/9° GAv) iniciaram uma operação inédita no Brasil. Em parceria com o Exército Brasileiro (EB), o Esquadrão Arara lançou 140 paraquedistas sobre o Rio Negro, em Manaus (AM). A Operação Bumerangue II, como foi chamada, marcou o primeiro salto em massa de paraquedistas sobre a água.
Os saltos foram realizados no dia 21 de agosto. Contudo, a equipe, formada por militares de sete países, incluindo o Brasil, treinaram durante um ano, no Rio de Janeiro, para cumprirem a missão. “Nossa atuação é estratégica. Então, o objetivo foi treinar a tropa paraquedista para operar em qualquer local, inclusive nos rios, como ocorreu nesta operação”, disse o Comandante do 27° Batalhão de Infantaria Paraquedista do Exército, Coronel Alexandre Oliveira Cantanhede Lago.
Com o apoio da aeronave C-105 Amazonas, do Esquadrão Arara, os paraquedistas puderam concluir o trabalho que foi precedido por várias etapas de preparação que incluíram natação, flutuação, saltos em água apenas com os paraquedas e outros mais complexos com mochila e fuzil.
A Operação foi finalizada na última quinta-feira (22/08). No última dia de missão, a equipe treinou o lançamento de materiais - um bote e dois fardos. Desta vez, o local escolhido foi a região Sudeste de Rio Preto da Eva, a 70 km de Manaus.
“Esse tipo de operação é muito válida, pois as Forças Armadas dependem uma das outras, trabalhamos de forma integrada e operacional”, destacou um dos pilotos da missão, 1º Tenente Aviador Fernando Honorato.
Fonte: VII COMAR..SNB

Projeto DPA-VANT realiza primeira decolagem automática.

Campo Montenegro,
Uma das mais importantes metas do Projeto DPA-VANT foi alcançada neste domingo, dia 18 de agosto: a realização da primeira decolagem automática do VANT Acauã. Os ensaios em voo foram executados durante a Operação DPA 6, na Academia da Força Aérea - AFA, em Pirassununga, SP. O período da operação foi de 14 a 20 de agosto de 2013.
Os objetivos principais da operação foram o primeiro vôo do Protótipo 03 do VANT Acauã, a verificação de nova configuração dos equipamentos e novas funcionalidades do software embarcado e execução dos ensaios iniciais de decolagem automática.
Foram realizadas, com sucesso, corridas no solo para comprovação do controle direcional no solo e seis voos de ensaio. Dois destes vôos foram com decolagem automática.
Participaram da operação, integrantes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e das empresas Bossan Computação Científica (BCC), responsável pelo software embarcado, e Flight Technologies, pelo piloto automático.
O Projeto DPA-VANT visa o desenvolvimento de um demonstrador de tecnologia de um Sistema de Decolagem e Pouso Automáticos (DPA) para Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). O projeto é coordenado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e conta com a participação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e do Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). É apoiado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP), tendo recursos financeiros disponibilizados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Fotos: José Ângelo de Aquino (IAE) e Celso Martins de Silveira (IAE).
IAE......SNB

sábado, 24 de agosto de 2013

AS ALTERNATIVAS AOS MIRAGE 2000C/B


Virgínia Silveira
Valor, de São José dos Campos

A confirmação do contrato de desenvolvimento da nova geração do caça sueco Gripen NG para o governo da Suécia, que encomendou 60 unidades do avião, e também a seleção da aeronave pela Força Aérea da Suíça, com mais 22 pedidos, fortaleceram a posição da Saab como produtora mundial de caças de quinta geração, afirmou o vice-presidente de exportação do Gripen, Eddy de la Motte, em entrevista ao Valor.

"Estamos confortáveis porque agora é a nossa vez nesse mercado. E este também é o momento ideal para o Brasil trabalhar em conjunto com esses dois países na continuidade do desenvolvimento do Gripen NG", disse. A escolha do Gripen pela Suíça e Suécia, segundo de La Motte, eliminou o que o mercado costumava chamar de "risco" para o projeto do caça, porque ele ainda não teria saído do papel.

O novo Gripen NG começou a ser fabricado em julho, com a montagem da fuselagem dianteira da aeronave. Segundo a Saab, mais de mil engenheiros e técnicos trabalham hoje no desenvolvimento e na produção do novo caça, na fábrica que fica localizada em Linköping, na Suécia. Segundo o executivo da Saab sueca, as entregas do Gripen NG terão início em 2018.

Segundo a empresa, já foram investidos US$ 10 bilhões no desenvolvimento do Gripen desde a década de 80. A SAAB faturou no ano passado US$ 3,7 bilhões. E os pedidos até agora do Gripen NG podem render US$ 7 bilhões

As novas tecnologias que serão incorporadas ao caça, no entanto, já foram comprovadas no programa de demonstração, que utilizou uma aeronave da versão E/F e realizou mais de 250 horas de voo.

A SAAB contratou a brasileira Akaer, especializada no desenvolvimento de aeroestruturas e integração de sistemas, para projetar a fuselagem central, traseira e as asas do Gripen NG. No acordo feito com a SAAB, a Akaer será responsável por 80% da estrutura do novo Caça, independente do resultado da concorrência F-X2.

Controlada pelo grupo sueco Investor AB, presidido pelo empresário Marcus Wallenberg, a SAAB adquiriu 15% do capital social da Akaer. A operação, conhecida como empréstimo conversível em ações, poderá ser estendida até um limite de 40%, segundo informou o presidente da Akaer, Cesar Augusto da Silva.

Processo de compra dos novos caças, de 1996, também envolve a Dassault, com o Rafale, e a Boeing, com o F-18.

O vice-presidente da SAAB lembra que para o programa F-X2 a SAAB propôs que 40% do caça e até 80% da sua estrutura sejam feitos no país. O processo de compra dos novos Caças, que já completou 18 anos, também envolve as empresas DASSAULT, com o caça Rafale, e a Boeing, com o modelo F/A-18.

"Não estamos falando do Gripen só para o Brasil, mas de uma plataforma voltada para o
mercado mundial, além da possibilidade de o país liderar algumas exportações para países com os quais tenha maior relacionamento", ressaltou. A avaliação técnica das propostas enviadas pelas três empresas concorrentes do programa de aquisição dos caças F-X2, constam de um relatório de cerca de 28 mil páginas elaborado pela FAB.

Cabe agora à Presidente Dilma Rousseff fazer uma análise político-estratégica do processo e decidir qual dos três aviões atende às necessidades de defesa aérea do país e qual das propostas oferece melhores condições para a transferência de tecnologias em áreas críticas, que ainda não são do domínio da indústria brasileira.

Em audiência pública realizada no Senado, no dia 13 deste mês, o Comandante da aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, disse que o foco desse projeto não é só comprar um avião de prateleira e sim desenvolver junto com o parceiro escolhido uma tecnologia nacional.

A expectativa da FAB é que a decisão final sobre o F-X2 aconteça no curto prazo, já que no dia 31 de dezembro os 13 caças Mirage 2000 serão desativados. Em seu lugar a FAB pretende colocar, provisoriamente, os caças F-5 modernizados pela Embraer e a AEL Sistemas. Em seu depoimento no Senado, o Comandante da Aeronáutica admitiu que esta não é a solução ideal. 


O representante do Consórcio Rafale Internacional no Brasil, Jean-Marc Merialdo, da DASSAULT, disse que já conversou com a Força Aérea sobre a possibilidade de prorrogar novamente a vida útil desses aviões até que os novos caças entrem em operação.

Segundo Merialdo, existem atualmente 390 Mirage 2000 em serviço no mundo, sendo 160 na França e 230 em países como Peru, Egito, Grécia, Índia, Taiwan e Emirados Árabes Unidos. "É possível prolongar a vida útil do Mirage, embora ele opere com uma capacidade de guerra reduzida, mas ainda capacitado a fazer o policiamento do território brasileiro".

Ele comenta que a francesa DASSAULT está fazendo um programa de renovação de 50 Mirage 2000 da Índia, comprou 120 Caças Rafale. As entregas serão iniciadas nos próximos três anos, mas o contrato ainda está em fase de negociação.

A SAAB também já ofereceu a possibilidade de uma solução interina, com versão anterior do Gripen, ao governo suíço, enquanto os novos Caças não ficam prontos. "Podemos fazer uma oferta similar ao Brasil, conectada ou não ao F-X2", disse o vice-presidente.
VALOR ..SNB

EXÉRCITO BRASILEIRO TRANSFERE TECNOLOGIA DE VANT PARA A FLIGHT TECHNOLOGIES

Em 20 de agosto, o Centro Tecnológico do Exército recebeu o Sr Nei Brasil, Diretor-Presidente da Flight Technologies Sistemas, Serviços e Aerolevantamento, ocasião em que foi realizada a assinatura do Contrato de Licenciamento da Tecnologia do Sistema de VANT VT 15 à empresa.

O Sistema de VANT VT15, tal como projetado pelo CTEx, com subcontratação da empresa, possui aeronaves que podem carregar até 10 kg de instrumentos dedicados ao imageamento do terreno na busca de alvos e na vigilância aérea. Com 4,18 m de envergadura, o VT 15 pesa cerca de 75 kg, mas pode ser facilmente desmontado em módulos e acondicionado em caixas, que facilitam o transporte e armazenagem.

Compõem o Sistema entregue ao CTEx em Julho de 2010 três veículos aéreos, uma estação de solo portátil e um conjunto de itens de apoio logísticos.

O projeto propiciou ao CTEx a capacitação de pessoal e o domínio das tecnologias associadas aos Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT).

É a primeira vez que um contrato dessa natureza é formalizado pelo CTEx, inaugurando uma nova fase no relacionamento com as empresas da Base Industrial de Defesa (BID), ao possibilitar que as inovações geradas nas pesquisas conduzidas pelo Centro possam induzir a produção de materiais que atendam às demandas militares.

A Flight Technologies manifestou interesse em licenciar a marca “VT15”, os programas computacionais e as tecnologias desenvolvidas no bojo desse projeto. Com isso, a empresa terá a oportunidade de agregar novas funcionalidades ao VANT, de modo a torná-lo um produto competitivo no mercado.

“Para nós da Flight é uma honra podermos prosseguir um projeto iniciado em 2007 com o Exército Brasileiro. É um momento histórico. Por ser o primeiro contrato desta natureza assinado pelo CTEx, demonstra a confiança depositada na Indústria de Defesa. Esperamos retribuir essa confiança com um produto à altura das expectativas do País, em especial, da Força Terrestre”, explicou o Presidente da Flight Technologies, Nei Brasil.
           
Tal como idealizado pela empresa, o VT15 é um VANT tático leve, para ser operado por 3 pessoas, de campo, de alta eficiência, com enlaces de rádio para operações até 180km em linha de visada, autonomia típica de 24 horas, e até 17 kg de carga-paga em sua configuração de propósito múltiplo. O volume dos compartimentos da aeronave propicia a instalação de imageadores diurnos e noturnos, radares SAR, apontadores laser, AIS, entre outros.
           
“O projeto Vant VT15 já marcou época por ter sido o primeiro Vant do Exército Brasileiro. Em tempo que pode ser considerado recorde, e contando com recursos dentro da realidade nacional, entregamos as unidades encomendadas e a estação de controle, com treinamento de pessoal da Força para operação. Nossa intenção, agora, é dotar o Sistema VT15 de capacidades específicas para que ele atenda as necessidades hoje já existentes das Força Armadas. A tecnologia evoluiu muito neste período, e o Brasil tem plenas capacidades para possuir um dos mais avançados sistemas de sua categoria a nível mundial.  Projetos como SISFRON e Proteger necessitarão de um sistema com suas características. Além disso, poderá igualmente atender as demandas dos Países integrantes da Unasul e demais latino americanos.”, completa Nei Brasil.
 
Sobre a Flight Technologies
 
A Fight Technologies (FT) é pioneira no desenvolvimento de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). Fundada em 2005, a empresa 100% nacional atua no desenvolvimento de sistemas aeronáuticos, dando suporte ao desenvolvimento de sistemas robóticos em projetos do Ministério da Defesa Brasileiro.

Participou e ainda participa de importantes projetos na área de sistemas aéreos não tripulados nacionais, como o Projeto VANT e Projeto DPA VANT, ambos sob Gerência do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Projeto Vant VT15 do CTEx e Mini-vant Horus do CTEx e Finep, consolidando sua posição de liderança e referência na área. Detentora de tecnologias próprias de interesse para o país, a FT é considerada uma empresa estratégica para as Forças Armadas Brasileiras
  ..SNB

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

NSA pagou milhões a Google e Microsoft por colaboração, diz jornal

A Agência Nacional de Segurança dos EUA pagou milhões de dólares às grandes empresas de internet, entre elas Yahoo!, Google, Microsoft e Facebook, para compensá-las pelos custos vinculados a seus pedidos de vigilância informática, informou nesta sexta-feira o jornal britânico The Guardian.
A publicação, que cita novos documentos facilitados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, afirmou que deste modo fica provado pela primeira vez o vínculo entre estas empresas de internet e os programas de espionagem dos EUA.Estas despesas adicionais são por conta dos novos requisitos exigidos pela Corte Fisa, criada pela Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (Fisa) e encarregada de autorizar e supervisionar a atividade da NSA, que declarou o programa inconstitucional em 2011.
A suspensão aconteceu depois que ficou conhecido que a NSA inteceptava milhares de e-mails que violavam a privacidade de pessoas sem relação com o terrorismo, o que obrigou a agência a mudar a forma como colhe informação eletrônica.
A partir de então, a agência começou a solicitar que a Corte Fisa assinasse "certificações" anuais para garantir um marco legal para estas operações de vigilância, embora estas só tenham sido renovadas de maneira temporária.
"Os problemas do ano passado tiveram como resultado múltiplas extensões de datas de vencimento dos certificados, o que provocou despesas de milhões de dólares aos provedores do programa de vigilância para implementar cada uma das seguintes extensões, estes custos foram a cargo das Operações de Fontes Especiais", assinala um destes documentos internos da NSA datado no final de 2012.
Snowden explicou ao The Guardian que este órgão de Operações de Fontes Especiais é a "joia da coroa", já que coordena todos os programas de espionagem que se baseiam nas "alianças corporativas" com empresas de telecomunicações e provedores de internet que oferecem acesso a dados de comunicações.
Antes de divulgar as novas revelações, o jornal britânico perguntou a várias destas companhias sobre seus papéis nestes programas.
Um porta-voz do Yahoo! explicou que as "leis federais exigem que o Governo dos EUA reembolse aos provedores todos os custos envolvidos para responder a todos os procedimentos legais obrigatórios impostos pelo Governo".
"Solicitamos estes reembolsos de acordo com a lei", afirmou o Yahoo!, embora confirme sua participação e papel nestes programas.
Por sua vez, o Facebook respondeu, também através de um porta-voz, que "nunca recebeu compensação em relação com o cumprimento de um pedido de dados do Governo".
A Microsoft e o Google não se pronunciaram, de acordo com o The Guardian.
EFE...SNB

ANTÁRTIDA – FAB celebra 30 anos do primeiro pouso no continente gelado

O primeiro voo para a Antártida realizado pela Força Aérea Brasileira completa 30 anos nesta sexta-feira (23). A missão cumprida exclusivamente pelo Esquadrão Gordo (1º/1º GT), sediado no Rio de Janeiro, faz parte do apoio logístico ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). Os dez voos realizados a cada ano são imprescindíveis para que cientistas brasileiros possam trabalhar na busca de respostas, como a cura do câncer e as soluções para as mudanças climáticas globais. Leia mais sobre o assunto na última edição da Aerovisão.
De acordo com o comandante do Esquadrão Gordo, Tenente-Coronel-Aviador Sérgio Mourão Mello, a experiência de operar no gelo permitiu que a FAB consolidasse doutrina própria para esta missão. Além disso, o comandante destaca quais são os desafios para os próximos 30 anos. 


Selo comemorativo - A data será celebrada na próxima semana (30/08) com uma solenidade militar na Base Aérea do Galeão (BAGL) reunindo atuais e ex-integrantes do Esquadrão Gordo. Na ocasião, será lançado o selo comemorativo de 30 anos da operação antártica. A imagem do C-130 Hércules da FAB sobrevoando o continente polar será utilizada no uniforme de voo por todos os integrantes da unidade aérea durante um ano.
No evento, também serão homenageados os militares que fizeram enfrentaram pela primeira vez os desafios do gelo. Dois anos depois do primeiro voo, em 23/08/1985, a tripulação foi surpreendida por uma forte nevasca. Sem condições de decolagem, a única saída para os seis militares foi pernoitar no inóspito continente.
Os desafios de voar no gelo – Qual a preparação dos pilotos? Como é o caminho para chegar no continente gelado? Descubra estas respostas no programa FAB em Ação sobre os desafios de voar na Antártida. Um lugar onde os ventos podem ultrapassar os 100 km/h, a névoa encobre tudo num piscar de olhos e no verão as temperaturas não vão muito além de zero grau.
Fonte: Agência Força Aérea...SNB

Brasil e Turquia criam grupos para estudar desenvolvimento de projetos conjuntos em defesa

Brasil e Turquia vão fortalecer a cooperação bilateral em defesa por meio da criação de cinco grupos de trabalho para estudo de parcerias nas áreas naval, aeronáutica, espacial, comando e controle e defesa cibernética. A decisão é resultado da viagem oficial realizada esta semana pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao país euroasiático.Ao longo de três dias, Amorim e comitiva mantiveram contatos com lideranças políticas, militares e com executivos de empresas turcas em Ancara, capital do país. A decisão de criar os grupos de trabalho ocorreu após tratativas entre Amorim e o ministro da Defesa Nacional da Turquia, Ismet Yilmaz.
Os grupos serão constituídos por representantes estatais, civis e militares, e deverão contar também com a participação de integrantes de empresas da área de defesa dos dois países. Nas próximas semanas, deverão ser definidas as datas de reuniões técnicas setoriais, que ocorrerão no Brasil e na Turquia até o final deste ano.
A cooperação na área de defesa com os turcos parte da ideia central de que os dois países - nações com nível de desenvolvimento semelhante, sem conflitos de interesse e com participação crescente no cenário internacional - têm muito a ganhar com o desenvolvimento de projetos comuns, tanto no campo econômico como no campo estratégico. “Nossa relação já alcançou o status de parceria estratégica. A indústria de defesa do meu país tem realizado grandes projetos e estamos prontos a cooperar”, disse Ismet Yilmaz a Amorim em encontro da sede do Ministério da Defesa, em Ancara.Na área naval será estudada a possibilidade de troca de informações e eventual desenvolvimento conjunto de projetos de construção de navios escolta: corvetas e fragatas. A Turquia construiu, a partir de projeto próprio, uma corveta com requisitos e características que podem interessar ao Brasil. O Brasil também possui um projeto nativo de corveta, que serviu de base para a construção de um navio da nova classe de corvetas da Marinha, a Barroso. Nesse grupo também deverá haver tratativas sobre projetos e sistemas de detecção e guerra eletrônica.
No grupo aeronáutico, o foco recairá em projetos de aviões, helicópteros e veículos aéreos não-tripulados (vants). A Turquia desenvolveu projetos de helicópteros militares de ataque e de vants que utilizam aviônica nacional. Também possuem experiência na integração e fabricação de peças e seções de aviões civis e militares. O Brasil, por seu turno, também está desenvolvendo vants e possui uma ampla experiência na fabricação de aviões de civis e militares, por meio da Embraer.A ideia é discutir as possibilidades de parceria no segmento, a partir do conceito de emprego dual (civil-militar) das aeronaves, incluindo tratativas sobre o projeto turco, em fase inicial de desenvolvimento, de um caça de 5ª geração. Nesse campo, uma das possibilidades a serem estudadas é a montagem de helicópteros turcos no Brasil e de aviões brasileiros na Turquia.
O grupo espacial vai tratar das possibilidades de cooperação em sistemas de lançamento e de satélite (de sensoriamento e comunicações). O de comando e controle terá como objetivo central a área de comunicações militares (com possibilidade de aplicação civil) por meio da tecnologia denominada Rádio Definido por Software (RDS). O Brasil tem interesse no desenvolvimento dessa tecnologia, que trará, entre outros aspectos, ganhos significativos para as comunicações diretas entre as Forças Armadas brasileiras, melhorando seu desempenho, por exemplo, nas operações militares.
O quinto grupo tratará da área de defesa cibernética, com base na experiência acumulada até o momento pelas forças militares das duas nações. O Brasil enviará representante à feira que a Turquia organizará sobre o tema (International Cyber Warfare and Security) no próximo mês de novembro, em Ancara.
Outras parcerias
Além da criação dos grupos de trabalho, os dois ministros da Defesa também concordaram em estreitar as parcerias em outras áreas da defesa. Amorim e Yilmaz, que esteve no Brasil em visita oficial no ano passado, acertaram a ampliação de vagas em escolas de formação militar para fomentar o intercâmbio entre oficiais e praças das duas nações. “Considero isso muito importante para o fortalecimento da cooperação”, pontuou Amorim ao colega turco.
Também foi discutida a possibilidade de abertura de novas vagas em cursos de operações de paz e de combate ao terrorismo, área em que as forças turcas possuem ampla experiência.
Celso Amorim também manteve importantes encontros com algumas das principais lideranças políticas turcas. O ministro brasileiro foi recebido pelo presidente, Abdullah Gül, e pelo ministro das relações exteriores do país, Ahmet Davutoglu. Com ambos, além de obter sinalizações positivas sobre a cooperação militar, Amorim conversou sobre a conjuntura política mundial e, mais especificamente, sobre a situação do oriente médio.O ministro brasileiro foi portador de uma carta da presidente Dilma Rousseff endereçada ao presidente turco na qual a mandatária brasileira reitera a disposição do país em incrementar a cooperação na área de defesa.
Na sede do ministério da Defesa, Amorim foi recebido com honras militares. O início da programação oficial da viagem foi marcada pela cerimônia de deposição de uma coroa de flores no mausoléu construído em homenagem a Mustafa Kemal Atatürk, fundador e primeiro presidente da República da Turquia.
Durante a viagem, Amorim também participou da inauguração da adidância de Defesa brasileira na Turquia, cujas instalações funcionarão na térreo da embaixada brasileira naquele país. A representação ficará à cargo do comandante Allan Kardec Mota.
A viagem oficial contou com o apoio do embaixador brasileiro no país, Antonio Salgado, e equipe. A comitiva brasileira contou, entre outros, com oficiais generais da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e da Marinha do Brasil, general Aderico Mattioli, brigadeiro Nilson Carminati e almirante Antônio Carlos Frade Carneiro.
Fotos: MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa...SNB

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

TECNOLOGIA - Conheça as mudanças no Projeto Veículo Lançador de Satélites (VLS) na última década

O gerente do Veículo Lançador de Satélites (VLS), Tenente-Coronel Engenheiro Alberto Walter da Silva Mello Júnior, explica como está o projeto atualmente, o que mudou desde o incêndio na plataforma do Centro de Lançamento de Alcântara em 2003, no Maranhão, e a previsão para o novo lançamento do VLS. 


Localizado a 2 graus ao sul da Linha do Equador, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, é considerado estratégico para o lançamento de satélites. A instalação nessa posição geográfica permite uma economia de até 30% do combustível necessário para impulsionar um foguete. Conheça um pouco mais sobre as atividades do CLA, um local onde convivem lado a lado a tecnologia de ponta e os casarões do Brasil Império.  
Fonte: Agência Força Aérea...SNB

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Em entrevista à BBC, David Miranda diz ter se sentido 'nu diante de multidão'; ele cobra também resposta de Dilma

De acordo com o brasileiro, a polícia britânica disse que ele seria preso caso se recusasse a fornecer as senhas. Miranda afirmou que, ao expor dados pessoais, sentiu como se estivesse "nu diante de uma multidão".
A polícia britânica se valeu de uma cláusula da lei antiterrorismo para deter Miranda, parceiro do jornalista do Guardian Glenn Greenwald no último domingo. Greenwald publicou reportagens sobre os programas de monitoramento dos EUA e do Reino Unido baseadas em documentos vazados pelo ex-funcionário de uma prestadora de serviços da Agência Nacional de Segurança (NSA, sigla em inglês) dos EUA Edward Snowden .
Miranda ficou detido por quase nove horas - o tempo máximo permitido por lei - e teve seus equipamentos eletrônicos confiscados. Miranda, 28 anos, estava viajando ao Brasil após visitar a Alemanha, onde ele se encontrou com Laura Poitras, um cineasta que trabalhou com Greenwald nas reportagens sobre a NSA. Na terça-feira, ele entrou com uma ação na Justiça para garantir o total sigilo de seus materiais e dados apreendidos.
Além de relatar sua detenção, Miranda cobrou uma resposta da presidente Dilma Rousseff . "Eu gostaria de perguntar o que Dilma pensa sobre isso, porque eu não ouvi nenhuma reação dela. Estou esperando por mais respostas. Se houver pressão internacional sob ela, eu quero saber o que ela vai dizer."
Por outro lado, Greenwald elogiou a "indignação" do governo brasileiro diante do episódio. "Acho que o governo brasileiro lidou com a situação de forma maravilhosa", disse o americano à repórter Júlia Carneiro Dias. "Desde o primeiro minuto em que comecei a ligar para autoridades brasileiras para explicar o que havia acontecido com o David, o cidadão deles, eles estavam indignados. Genuinamente indignados, e não apenas fingindo indignação por motivos diplomáticos."Denúncias pelo vazamento de Snowden: 
O governo brasileiro cobra respostas das autoridades diplomáticas britânicas sobre a detenção de Miranda. Greenwald e o jornal The Guardian acusam as autoridades britânicas de usar a lei antiterrorismo apenas para intimidá-los por investigar escândalos da inteligência. O governo britânico se defende, dizendo que tinhamotivos suficientes para deter Miranda , uma vez que ele portava material "sensível" e "roubado".
Greenwald disse que o governo brasileiro foi bastante duro nas suas cobranças, públicas e privadas, em relação ao governo britânico, e que o Brasil já havia se comportado desta forma em episódios passados. "Eu acho que o mesmo aconteceu quando os EUA e seus aliados europeus impediram o avião do (presidente boliviano) Evo Morales de voltar para casa", disse.
"Isso tem todo o ranço de atitude colonialista e imperialista da qual as pessoas no Brasil e na América Latina se ressentem. Isso é um grande componente de como as pessoas reagiram a isso tudo aqui ( no Brasil )."
Com BBC..SNB