sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Quais os riscos de manter uma rede WiFi sem senha?

Recentemente, muito se falou em abrir a rede WiFi de sua casa para que as pessoas que foram às ruas para as diversas manifestações pudessem divulgar fotos, vídeos e outras coisas que estavam acontecendo ali. Mas, por outro lado, isso significa um risco muito grande para você e para suas informações. Veja por que.

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Pesquisa mostra que adolescentes se preocupam sua privacidade

Diferente do mito popular, uma pesquisa da Pew Research em parceria com a Universidade de Harvard descobriu que os adolescentes norte-americanos com idades entre 12 e 17 anos se preocupam com sua privacidade online.
O estudo envolveu uma amostra representativa de 802 adolescentes e 802 pais de adolescentes, bem como grupos de discussão envolvendo 156 adolescentes. Confira as principais conclusões da pesquisa.

A palavra é: controle

Os jovens tendem a compartilhar uma série de coisas online, mas eles também tomam medidas cabíveis para gerenciar o que pode ser visto e quem pode acessar determinado conteúdo. Em outras palavras, está tudo relacionado ao controle. O estudo também descobriu que 70% dos adolescentes já ofereceram conselhos sobre a forma de gerir sua privacidade online e, talvez para a surpresa de muitos adultos, pais e colegas são praticamente iguais quando se trata desse tipo de ajuda.
  • 42% dos adolescentes entrevistados pediram a um amigo ou colega algum conselho sobre a gestão de sua privacidade online;
  • 41% pediram aos pais;
  • 37% pediram a um irmão ou primo;
  • 13% procuraram ajuda em algum site;
  • 9% pediram ajuda a um professor;
  • 3% pediram ajuda a outras pessoas ou recursos.

Privacidade no Facebook

A maioria dos adolescentes não apenas sabe como usar as configurações de privacidade do Facebook, mas também configura seus perfis de maneira total ou parcialmente privada. Daqueles que têm procurado aconselhamento sobre privacidade, 61% postam apenas para amigos, enquanto 24% fazem posts "parcialmente privados". E mesmo aqueles que não recebem o conselho de privacidade dos outros são cuidadosos com o que compartilham com o mundo por meio da rede social, com 56% dos compartilhamentos reservados apenas para amigos e 24% parcialmente privados.

Idade e sexo

O estudo apontou que adolescentes mais jovens, com idades entre 12 e 13 anos, são mais propensos a procurar aconselhamento sobre privacidade do que os adolescentes mais velhos, mas a diferença não é drástica. Cerca de 77% dos adolescentes mais novos têm procurado conselhos contra 67% dos adolescentes mais velhos. E, como já era de se esperar, os mais novos estão mais propensos a buscar auxílio dos pais (58%) em comparação com os adolescentes mais velhos (33%). As meninas (77%) são ligeiramente mais propensas a pedir conselhos do que os meninos (66%).

O que tudo isso significa?

A pesquisa mostra que a visão da maioria das pessoas acerca dos adolescentes e sua relação com a privacidade online está errada. Ela mostra que os adolescentes têm consciência sobre sua própria privacidade e sobre como deve configurar seus controles de privacidade.
Mas é importante ressaltar que os adolescentes não estão plenamente conscientes de todos os aspectos que regem a privacidade na Internet. Existem alguns deles que não foram abordados na pesquisa, conforme indica a Forbes, incluindo cookies de rastreamento de terceiros e seu papel nas redes de publicidade, bem como a forma como os aplicativos e rede sociais estão coletando dados dos usuários, incluindo (em alguns casos) os dados de localização, amigos e contatos.


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CIA localiza no mapa ultrassecreta 'Área 51', alvo de teorias sobre óvnis e ETs

Reconhecimento mais explícito dos EUA sobre local é feito em documento sobre avião espião U-2 da Guerra Fria

A CIA (Agência de Inteligência dos EUA) reconheceu nos termos mais claros já adotados a existência da Área 51, local ultrassecreto de testes da Guerra Fria (1947-1991) que foi alvo de teorias conspiratórias por décadas sobre objetos voadores não identificados (óvnis), alienígenas e encenação de pousos na lua.
Documentos antes confidenciais recentemente revelados sobre o programa do avião espião U-2 não apenas mencionam a Área 51 e descrevem algumas de suas atividades, mas também a localizam no mapa.
'O Cofre': FBI cria busca online de documentos sobre óvnis e paranormalidadeJeffrey Richelson, membro do Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington, diz que essa não é a primeira vez que o governo americano reconhece a instalação secreta. Mas aqueles convencidos de que "a verdade está por aí" consideram que a recente informação é um sinal de diminuição do sigilo das atividades governamentais no deserto de Nevada.
O Arquivo de Segurança Nacional obteve a história da CIA por meio de uma requisição de registros públicos divulgados na quinta-feira. O documento obtido descreve a aquisição em 1955 de uma área no Estado de Nevada para o teste do avião secreto U-2.
Além de ser um relato longo do desenvolvimento do programa da aeronave espiã, a história também tenta iluminar o fascínio público com a Área 51 e suas associações de longa data com extraterrestres e óvnis. O documento aponta que, durante o teste do avião nos anos 1950 - em altitudes muito maiores do que voavam os aviões comerciais da época -, houve "um tremendo aumento no relato de óvnis".
"Naquela época, ninguém acreditava que um voo tripulado era possível acima dos 18 mil km de altitude, então ninguém poderia esperar ver um objeto tão alto no céu", afirmam os autores Gregory Pedlow e Donald Welzenbach.
Perto de instalação de teste nuclear
Autoridades já haviam reconhecido de passagem a existência da instalação no centro de Nevada, onde se acredita que o governo teste instrumentos e armas de inteligência. O remoto trecho de deserto ao redor do Lago Groom foi escolhido para o programa do U-2 após uma pesquisa aérea da CIA e da Força Aérea e por ser adjacente a uma instalação de teste nuclear.
Em 2002, Richelson revisou a história, um documento interno da CIA produzido em 1992 e originalmente aberto em 1998, mas todas as menções à Área 51 haviam sido editadas. Richelson relata que pediu a história novamente em 2005 e recebeu uma versão há poucas semanas com as menções sobre a Área 51 restauradas.
Richelson acredita que os novos documentos mostram que a CIA está se tornando menos secreta sobre a existência da Área 51, ou ao menos sobre o que acontece no local.
"O U-2 era absolutamente ultrassecreto", disse à BBC Chris Pocock, um jornalista de defesa britânico e autor de histórias sobre o programa. "Eles tiveram de esconder tudo relacionado a isso." O avião U-2, desenvolvido para espionar a União Soviética durante a Guerra Fria, ainda é usado pela Força Aérea dos EUA. 
De acordo com o documento, o presidente Dwight Eisenhower (1953-1961) determinou pessoalmente a aquisição do local em Nevada. Autoridades da CIA, da Força Aérea e da Lockheed, a empresa contratada para construir o U-2, começaram a se mudar para a instalação em julho de 1955.
*Com AP e BBC
SNB

BOEING ESTÁ OTIMISTA COM LICITAÇÃO DOS CAÇAS DA FAB

Por Sérgio Lamucci | De Washington 
 
A presidente da Boeing Brasil, Donna Hrinak, disse ontem acreditar que o resultado da licitação dos 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) será definido "por seus próprios méritos", avaliando que as denúncias de que os EUA espionaram e-mails e telefonemas de brasileiros não deverão influenciar a decisão do governo brasileiro. A Boeing é uma das finalistas do processo que se arrasta há anos, ao lado francesa Dassault e da sueca Saab, num negócio que envolve mais de US$ 4 bilhões. Para Donna, fatores como a qualidade do produto, o pacote de transferência de tecnologia e as necessidades do Brasil nas áreas de defesa, inovação e competitividade é que serão decisivos para a escolha final. 
 
Embaixadora no Brasil entre 2002 e 2004, Donna disse que o caso envolvendo a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) é muito sério para o Brasil, e também para muito cidadãos americanos. "Mas acho que o governo brasileiro deixou claro que essa é uma relação complexa, com interesses diferentes, e que se deve separar esse assunto do resto da relação, para que se faça progressos em outras áreas enquanto se resolve isso". 
 
Para ela, isso é sinal de maturidade na relação. Donna lembrou que, quando era embaixadora no Brasil e Rubens Barbosa era o embaixador em Washington, os dois conversavam sobre a importância de não transformar toda questão comercial num grande problema da relação bilateral. "Acho que nós chegamos ao ponto em que vamos abordar as alegações sobre a NSA sem que isso afete a relação ou coloque obstáculos a ela." 
 
Questionada sobre se a decisão poderia ser anunciada durante a visita de Estado da presidente Dilma Rousseff aos EUA, em outubro, Donna limitou-se a dizer que isso depende da presidente brasileira. "Ela vai tomar a decisão quando for certo para o Brasil." Na quarta-feira, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, disse na Comissão de Relações Exteriores do Senado que a decisão deve sair no curto prazo. No fim do ano, os caças Mirage 2000 serão retirados de uso. 
 
No governo Lula, os franceses eram os grandes favoritos. Há informações, contudo, de que o jogo teria mudado no governo Dilma, e os aviões da Boeing tenderiam a ser os escolhidos. Um dos trunfos da Boeing são as parcerias com a Embraer. A empresa brasileira venceu neste ano uma licitação para vender 20 Super Tucanos para a força aérea americana, num contrato de US$ 427 milhões, que pode chegar a quase US$ 1 bilhão. A colaboração entre a Embraer e a Boeing na área de sistema de armas é um dos fatores que pode ter pesado na decisão dos EUA. 
 
Donna disse ver potencial de crescimento no mercado brasileiro de aviação, apesar dos desafios enfrentados pelas empresas do setor. Segundo ela, no Brasil, os gastos com combustível representam cerca de 40% dos custos operacionais das companhias aéreas, acima da média de um terço nos outros países, devido ao peso dos impostos. A Boeing estima que a América Latina deverá precisar de 2,5 mil aviões comerciais nos próximos 20 anos, dos quais 40% no Brasil. Donna disse que deverá inaugurar o seu Centro de Pesquisa e Tecnologia, em São José dos Campos, em novembro ou dezembro. 
 
A executiva disse que continua otimista quanto às perspectivas do país, mesmo num cenário de crescimento mais fraco. "Eu digo que sou otimista em relação ao Brasil desde quando isso não era chique", brincou ela, para quem a euforia de alguns anos atrás era exagerada, assim como é exagerado o pessimismo que marca algumas análises atuais sobre a economia brasileira. Donna observou que o país continua a receber volume expressivo de investimentos estrangeiros diretos, ainda que mais concentrado em alguns setores. 
 
As manifestações que ocorreram em várias cidades brasileiras a partir de junho não mudam os planos da Boeing no Brasil, disse ela. "A Boeing não vai alterar os seus projetos no Brasil por causa dos protestos, e acho que a maior parte das empresas com um histórico no Brasil também não."
SNB

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

1.400 asteroides potencialmente perigosos

ASTEROIDES ESTÃO sob os holofotes agora. Seja por causa das empresas que planejam extrair minérios desses bólidos, seja por eles oferecerem interessantes lugares para a visita de espaçonaves e astronautas, seja por representarem fonte de água e recursos para viagens espaciais, esses corpos celestiais estão virando notícia o tempo todo nos últimos anos. Mas aquilo que mais tem despertado o interesse de cientistas sempre foi o risco de colisão de uma dessas pedronas colidir com a Terra.
A imagem acima, divulgada pelo JPL (o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa) dá uma ideia daquilo que os asteroides têm a oferecer de ruim. O emaranhado de linhas riscadas em torno do Sol representa as órbitas dos mais de 1.400 corpos celestes já conhecidos que foram classificados como PHA (Asteroides Potencialmente Perigosos, sigla em inglês).
Além de cruzarem a órbita da Terra (o que significa que podem colidir como nosso planeta) todos são bem grandes, com mais de 140 metros de diâmetro, e alguns poucos tem mais de 1 km. A maioria deles não deve passar perto da Terra nos próximos cem anos, mas isso não significa que não possam fazê-lo no futuro.
De um jeito ou de outro, não são só os habitantes do século 22 que precisam se preocupar com uma repetição do evento que provavelmente extinguiu os dinossauros 60 milhões de anos atrás. O catálogo de corpos identificados com a sigla NEO (Objeto Próximo à Terra, em inglês) atingiu no mês passado a marca de 10.000 asteroides e cometas registrados. É dessa lista que a Nasa extrai os PHA, e estima-se que 90% deles ainda sejam desconhecidos.
Dos asteroides próximos conhecidos até agora, 68% são dos tipos Apolo ou Atena, que cruzam a órbita da Terra (a diferença é que os Atenas tem órbita mais ovalada). Do restante, menos de 32% são do tipo Amor, cuja órbita é totalmente externa à da Terra, mas interna à de Marte. Um tipo menos representativo de asteroide próximo é o dos Atiras, com órbitas internas à da Terra, do qual apenas 6 exemplares são conhecidos (veja diagrama abaixo).
O fato de um asteroide ser classificado como potencialmente perigoso pela Nasa, porém, não significa que ele vá colidir com a Terra alguma hora. Mas o refinamento das órbitas desses objetos é hoje uma prioridade de pesquisa na Nasa. É esse trabalho que eventualmente vai dizer se algum deles de fato nos ameaça. As probabilidades são pequenas, mas a ausência de dinossauros vivos na Terra é suficiente para nos lembrarmos de que não é impossível.
POR RAFAEL GARCIA
SNB

Cientistas escolhem 12 asteroides candidatos a serem rebocados para perto da Terra


No último ano, planos de exploração de asteroides voltaram à moda, com duas empresas anunciando interesse em minerar esses objetos e a Nasa estudando rebocar um deles até a Lua. Ninguém havia apontado ainda quais asteroides explorar, mas um trio de cientistas mostra agora quais são os melhores candidatos.
"Quando comecei meu doutorado, há um ano e meio, nada disso tinha sido anunciado ainda e todo mundo dizia que eu era louco", disse à Folha Daniel Yárnoz, engenheiro espacial que acaba de publicar um estudo apontando 12 asteroides fáceis de maJunto com dois colegas no Laboratório de Conceitos Espaciais Avançados, de Glasgow (Escócia), Yárnoz vasculhou uma base de dados da Nasa que já registrou mais de 10 mil asteroides com órbitas perto da Terra.
A agência espacial americana vem catalogando esses asteroides mais para monitorar o risco de eles colidirem com nosso planeta e causarem algum estrago. O cientista espanhol, porém, procurava corpos celestes com outras características.
A ideia era achar asteroides com órbitas mais ou menos emparelhadas com a Terra e que fossem leves o bastante para poderem ser trazidos até perto do planeta. Não foi uma tarefa fácil, porque não havia uma maneira automatizada de fazer essa busca.
Yárnoz, então, desenvolveu um método de triagem que encontrou os 12 bólidos espaciais mencionados em sua pesquisa. São todos asteroides entre 2 e 60 metros de diâmetro. Para trazê-los à vizinhança da Terra, seria necessário um impulso de menos de 500 metros por segundo em suas trajetórias, um número considerado razoável pelos cientistas.
"Tecnologias existentes podem ser adaptadas para trazer à vizinhança da Terra objetos pequenos, de 2 a 30 metros de diâmetro, para exploração científica e uso de recursos", escrevem os cientistas em estudo na revista "Celestial Mechanics and Dynamical Astronomy".
Uma missão dessas, segundo Yárnoz, custaria algo na casa dos bilhões de dólares e levaria de 3,5 a 7 anos só na trajetória de volta (o estudo não calculou ainda a ida). Um foguete francês Ariane 5 seria capaz de levar a espaçonave de 6 toneladas necessária para o serviço.
A melhor oportunidade para uma missão como essas, dizem os cientistas, será em fevereiro de 2021, quando um asteroide com cerca de 5 metros passará numa órbita extremamente similar à da Terra. É possível que esse, ou algum dos outros 11 objetos apontados por Yárnoz, seja escolhido para a missão da Nasa que propõe colocar um asteroide na órbita da Lua.
Um asteroide interessante para mineração, porém, teria de ser bem maior, pois o custo de enviar uma espaçonave para rebocá-lo não pode comprometer o lucro.
A ideia de trazer um objeto desses para perto da Terra, porém, é sedutora por motivos científicos, pois em geral eles são corpos cosmicamente antigos e podem revelar coisas interessantes sobre as origens do Sistema Solar. Além disso, astronautas nunca puseram os pés num asteroide, e a água e os outros recursos que eles contêm podem vir a ser aproveitados no futuro em viagens espaciais longas.nipular
FOLHA..SNB

Hackers invadem site do Washington Post na internet

AE - Agência Estado
O jornal Washington Post informou nesta quinta-feira que seu endereço na internet foi invadido por hackers. Um grupo que apoia o regime do presidente sírio Bashar Assad assumiu a responsabilidade pelo ataque.
O editor administrativo do Post, Emilio Garcia-Ruiz, disse em comunicado que durante 30 minutos na manhã de hoje, leitores de algumas matérias eram redirecionados para o endereço na internet do Exército Eletrônico da Síria (SEA, na sigla em inglês).
O SEA tem assumido ataques a endereços na internet cujos alvos são grupos de mídia simpáticos aos rebeldes sírios. O grupo que assumiu a responsabilidade por alimentar a conta no Twitter da Associated Press, Al Jazeera em inglês e BBC.
O Post informou que "tomou medidas defensivas", que incluem a remoção do módulo afetado pelo hacker. 
SNB