sexta-feira, 17 de maio de 2013

DOMINÓ ÁRABE - RÚSSIA ENVIA MÍSSEIS AVANÇADOS EM APOIO A ASSAD NA SÍRIA


A Rússia enviou avançados mísseis antinavais de cruzeiro para a Síria, uma medida que ilustra a profundidade de seu apoio ao governo liderado pelo presidente Bashar al-Assad, disseram funcionários dos EUA na quinta-feira.
Previamente a Rússia já havia fornecido os mísseis Yakhont, como a arma é conhecida, à Síria. Mas os mísseis recentemente entregues contêm um radar avançado que os torna ainda mais eficientes, de acordo com funcionários americanos familiarizados com informações confidenciais de inteligência que falaram sob condição de anonimato.
O fornecimento dos mísseis Yakhont “contribui para as capacidades militares gerais da Síria, mas especificamente isso pressionaria a atividade naval Ocidental ou de seus aliados para mais longe da costa", disse Jeffrey White, membro do Instituto de Washington para a Política do Oriente Médio e ex-funcionário graduado de inteligência dos EUA. O fornecimento, acrescentou, também era "um sinal do compromisso russo com o governo sírio".
A informação sobre o fornecimento surge enquanto EUA e a Rússia planejam reunir uma conferência internacional com o objetivo de pôr fim ao brutal conflito sírio , que deixou mais de 70 mil mortos. Espera-se que essa conferência ocorra no início de junho e inclua representantes do governo Assad e da oposição síria.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, repetidamente disse que esse encontro é a esperança de Washington de mudar os "cálculos" de Assad sobre sua habilidade de manter-se no poder, abrindo caminho para que possam ser negociados os passos para que um governo transitório governe a Síria no período pós-Assad.
Mas o fluxo de armas iranianas e russas à Síria, disseram funcionários americanos, estimulou a aparente crença de Assad de que pode vencer militarmente.

A Rússia vem apoiando o governo de Assad diplomaticamente e tem interesses antigos na Síria, incluindo uma base naval em Tartus. Na ONU, os russos recentemente bloquearam propostas para que o Conselho de Segurança montasse uma viagem de verificação de fatos a Jordânia , Turquia e Líbano para investigar a onda de refugiados, de acordo com diplomatas ocidentais.

A Jordânia solicitou a visita da ONU para reforçar o argumento de que a situação dos refugiados era uma ameaça à estabilidade na região, mas a Rússia disse que a viagem estava além do mandato do Conselho de Segurança, afirmaram diplomatas.
Quando alegações de que o regime de Assad usou armas químicas surgiram, a Rússia também apoiou a recusa do governo sírio de permitir que a ONU lançasse uma ampla investigação no país, com o chanceler russo, Serguei V. Lavrov, afirmando que isso era uma tentativa de "politizar" a questão e impor o "cenário iraquiano na Síria".

A Rússia também forneceu apoio militar à Síria. Autoridades russas repetidamente disseram que estão meramente respeitando seus contratos. Mas funcionários dos EUA temem que os suprimentos têm a intenção de limitar as opções dos EUA se decidir intervir em apoio dos rebeldes.

A Rússia, por exemplo, previamente enviou mísseis terra-ar SA-17 para a Síria. Israel lançou um ataque aéreo que atingiu caminhões que transportavam essas armas perto de Damasco em janeiro. Israel não reconheceu a ação oficialmente, mas afirmou estar preparado militarmente para evitar que armamento estratégico seja enviado ao grupo militante libanês Hezbollah .
Mais recentemente, autoridades israelenses e dos EUA conclamaram a Rússia a não prosseguir com a venda de avançadas armas de defesa aérea S-300. O Kremlin acatou o pedido dos EUA de não fornecer as S-300s ao Irã, mas a negativa a essa venda, disseram analistas, aumentou a pressão dentro do Exército russo para manter a venda para a Síria.
Diferentemente do arsenal sírio de Scuds ou de outros mísseis terra-terra que o governo Assad disparou contra as forças de oposição, os mísseis antinavais Yakhont poderiam providenciar para o Exército sírio uma arma formidável para conter as forças internacionais que buscam reforçar os rebeldes da oposição por meio da imposição de um embargo naval, do estabelecimento de uma zona de exclusão aérea ou do lançamento de ataques aéreos limitados.
“Permite ao regime deter as forças estrangeiras que avaliam enviar suprimentos à oposição pelo mar ou adotar um papel mais ativo se uma zona de exclusão aérea ou um embargo naval forem declarados em algum momento", afirmou Nick Brown, editor-chefe na Revisão de Defesa Internacional do IHS Jane. “Os mísseis realmente são matadores de navios."
Enquanto a crise síria entrava em uma escalada, a Rússia gradualmente aumentou sua presença naval na região. Em janeiro, dezenas de navios foram para os mares Negro e Mediterrâneo para participar no que o Ministério da Defesa disse ser o maior exercício naval do país em décadas, testando a habilidade das embarcações de se posicionar fora das águas russas.
Um mês mais tarde, quando os exercícios acabaram, a agência de notícias do ministério disse que quatro grandes navios estavam a caminho de operações na costa síria. "Com base nos resultados dos exercícios navais", disse o ministério na época, "tomamos a decisão de manter a atividade de combate dos navios de guerra russos no Mediterrâneo".
SNB

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Lavrov nega ligação entre fornecimento de mísseis S-300 à Síria e ataques aéreos de Israel


A decisão de fornecer à Síria mísseis antiaéreos S-300 não está ligada aos ataques aéreos de Israel a esse país; ela foi tomada muito antes desses acontecimentos, declarou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.

“Basicamente, os sistemas antiaéreos são fornecidos para proteger o país-cliente de ataques aéreos. Mas esses contratos tinham sido celebrados muito antes da altura em que a Síria foi atacada pelo ar, no ano passado e agora”, disse ele em entrevista ao canal de TV libanês Al Mayadin.
SNB

Mundo está à beira de uma pandemia dupla


Ao que tudo indica, o mundo está perante uma nova ameaça. É provável que possa eclodir uma pandemia dupla, provocada por novas variedades de vírus.

O novo coronavírus foi detetado na Jordânia, Inglaterra, Alemanha e França. Na Arábia Saudita, onde foi registrado o primeiro surto da doença, decorreu uma conferência especial, cujos participantes não dissimularam a sua preocupação: há cada vez mais dados que testemunham a hipótese de que o novo coronavírus possa ser transmitido de pessoa para pessoa.
Haled Margalani, conselheiro do ministro da Saúde da Arábia Saudita, disse à Voz da Rússia:
“Este coronavírus, responsável pela morte de 15 pessoas na Arábia Saudita, é diferente de todos os vírus conhecidos. Não existem vacinas ou medicamentos eficazes para combatê-lo. Por outro lado, a nossa medicina é incapaz por enquanto de diagnosticá-lo. Isso é o mais terrível, porque não conhecemos os sintomas que devem ser comunicados à população”.
Todos os pacientes que recorrem aos serviços médicos têm febre alta e uma tosse muito forte. O exame médico sempre revela uma insuficiência respiratória dos dois pulmões ao mesmo tempo. Passado um tempo, os doentes precisam de terapia intensiva e de oxigênio artificial.
O doutor Gregory Hartl, porta-voz da Organização Mundial de Saúde, aponta:
“O enigma principal é por quem e como se transmite a infeção. Não conseguimos esclarecê-lo em oito meses de pesquisas. E enquanto não descobrirmos isso, será impossível intervir no processo de transmissão do vírus de pessoa para pessoa. O vírus é muito perigoso, porque a taxa de mortalidade supera os 60 por cento”.
O virologista Yuri Guendon destaca a principal, em sua opinião, causa de alarme:
“Os antigos vírus também se transmitiam de pessoa para pessoa. Mas eles provocavam doenças de média gravidade e de baixa mortalidade. Este vírus, porém, causa doenças muito sérias que podem ser letais”.
Outro perigo aproxima-se da China. Trata-se novamente da chamada gripe aviária, provocada contudo por uma nova estirpe, denominada H7N9. Este vírus não se transmite por enquanto de pessoa para pessoa, mas isso, como se diz, é uma questão de tempo.
Deste modo, o mundo está ameaçado por uma pandemia dupla: o coronavírus oriental e a gripe aviária chinesa. Alguns peritos consideram que coincidência não é casual. Alexander Duguin, filósofo e politólogo, disse à Voz da Rússia:
“Tradicionalmente, a exterminação de pessoas sempre foi uma forma de obter lucros para aqueles que desencadeiam e financiam guerras. Por isso, não há nada de surpreendente que algum vírus tivesse sido desenvolvido artificialmente”
Entretanto, alguns cientistas sustentam que as causas de novas doenças mortais têm um caráter natural. A natureza, como se sabe, sempre tende a um equilíbrio. E se uma espécie animal (neste caso, a espécie humana) começa a predominar excessivamente no planeta, a natureza faz os possíveis por reduzir o seu número.
POR Serguei Duz .... VOZ DA RUSSIA
SNB

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SNB

quarta-feira, 15 de maio de 2013

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Petrobrás lidera disputa por áreas licitadas pela ANP


RIO - A Petrobrás, mais uma vez, liderou a disputa por áreas licitadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A estatal arrematou 34 blocos, 12 deles como operadora - sete atuando sozinha. O total investido junto com seus parceiros, na 11ª rodada, foi de R$ 1,46 bilhão, dos quais R$ 537,9 milhões caixa próprio da companhia. Petrobrás, Total e BP estão entre as que concentrarão mais investimentos nas áreas licitadas. Em relatório, o Credit Suisse disse que os 34 blocos arrematados pela Petrobrás mostraram mais apetite da empresa do que o esperado pelo mercado, embora boa parte deles tenha sido feita em parceria.
Multinacionais de peso, como Repsol, Shell e Conoco estão entre as que nada levaram. Fizeram lances por poucos blocos (7, 6 e 2 blocos, respectivamente), mas não ganharam. A brasileira HRT nem tentou. Barra Energia tampouco, mas informou que seu foco será no leilão do pré-sal em novembro.
Petra Energia, com foco em blocos menores em terra, foi a segunda a arrematar o maior número de áreas, 27. A BP levou oito blocos em águas profundas. A empresa está no consórcio responsável pela maior oferta do leilão, R$ 345,9 milhões pelo bloco em mar do Foz do Amazonas número 57 que compartilhará com a operadora Total (40%) e Petrobrás (30%).
Também participa do consórcio, de mesma composição, que pagou R$ 214,4 milhões pelo bloco 88 da mesma bacia. "A BP está muito satisfeita com o resultado. Com essas aquisições, aumentaremos nossa presença exploratória em áreas de fronteira ao longo da margem equatorial brasileira", afirmou, em nota, Mike Daily, vice-presidente executivo de exploração da BP.
A OGX levou sete blocos na margem equatorial. Fez lances por 33 blocos e acabou investiu R$ 376 milhões por sua participação em 13 blocos. Em dez deles, estará sozinha, sem parceiros. É bem menos dos R$ 1,4 bilhão investidos pela OGX em 21 blocos na 9ª Rodada, em 2007, quando a petroleira de Eike Batista despontou no mercado. Apenas em um deles, na Bacia de Santos, a OGX ofertou R$ 344 milhões. Acabou não encontrando petróleo e tendo que devolver a área à União.
Desta vez, o maior lance que teve sucesso foi de R$ 80 milhões, para um bloco em Barreirinhas. A participação da petroleira, embora menos agressiva, surpreendeu, pois a companhia enfrenta restrições de caixa e produção abaixo do esperado. A OGX comprou sete blocos em águas profundas e dois em águas rasas localizados na Margem Equatorial, além de 4 blocos terrestres situados na Bacia do Parnaíba. Em dois deles, terá parceria com a ExxonMobil, que será operadora.
Bacias
Duas bacias sedimentares do Norte do País, de um total de 11 ofertadas, concentrarão cerca da metade da arrecadação e dos R$ 7 bilhões de investimentos da 11.ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Foz do Amazonas, na costa de Amapá e Pará, e Barreirinhas, na costa de Maranhão e Piauí - áreas tidas como nova fronteira na exploração de petróleo - arrecadaram R$ 1,589 bilhão de bônus pela concessão de 33 blocos. O total arrecadado no leilão em bônus para 142 blocos foi de R$ 2,8 bilhões. Foram R$ 802,7 milhões na Foz e R$ 786,9 em bônus no Maranhão.
As duas bacias demandarão mais de R$ 3 bilhões de investimentos mínimos por cinco anos na fase de exploração, quase metade de todo o investimento previsto após a rodada. As 30 empresas que levaram ao todo 142 blocos ontem terão que investir ao todo, no mínimo, R$ 7 bilhões, segundo a ANP.
Em média, as empresas pagaram nessa região cerca de R$ 48 milhões pelo direito de explorar cada bloco, dando a dimensão de que a região ganha relevância no mapa exploratório. A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, disse que a rodada tinha como um de seus objetivos descentralizar investimentos no País, hoje focados no Sudeste
SNB

Marinha russa aumenta controle do Mediterrâneo

Nikita Sorokin

A esquadra do Mediterrâneo da Marinha de Guerra russa irá incluir submarinos e porta-aviões. Na prática, se trata do ressurgimento da 5ª Esquadra do Mediterrâneo.

Em janeiro deste ano, no Mar Negro e no Mediterrâneo tiveram lugar grandes manobras aeronavais da Marinha de Guerra Russa com a participação da aviação estratégica. Algum tempo depois, o ministro da Defesa Serguei Shoigu se pronunciou a favor da formação de um comando operacional independente da Marinha de Guerra para o Mediterrâneo com caráter permanente. Em fevereiro foi divulgado que o Estado-Maior General russo estava a estudar o estacionamento no Mediterrâneo até 2015 de uma formação operacional permanente da Marinha de Guerra.
Há dias, o comandante da Marinha russa, almirante Viktor Chirkov, anunciou que a força prevista para a Esquadra do Mediterrâneo iria consistir em cinco ou seis navios. O almirante não especificou se esse número incluía apenas os navios de guerra ou se também abrangia os navios de apoio como petroleiros e navios-oficina. Está garantido que a esquadra irá incluir submarinos e não se descarta a possibilidade de vir a englobar porta-helicópteros da classeMistral,comprados pela Rússia em França.
De acordo com Chirkov, a esquadra do Mediterrâneo será formada com base na rotação dos navios de combate e auxiliares das frotas do Mar Negro, do Norte, do Báltico e do Pacífico da Marinha russa. Neste momento já arrancou o programa de formação dos oficiais de estado-maior que irão ocupar permanentemente as funções de comando operacional da Esquadra do Mediterrâneo.
A presença permanente no Mediterrâneo de uma força naval russa é uma decisão plenamente justificada por vários motivos, referiu à Voz da Rússia o editor principal da revista Export Vooruzheny (Exportação de Armamento) Andrei Frolov:
“O primeiro é a Rússia continuar a ter interesses na bacia do Mediterrâneo, que é uma região em ebulição. Surge com frequência a necessidade de reagir de uma forma rápida e operacional e, se for necessário enviar navios das frotas do Norte, do Báltico ou do Mar Negro, isso pode demorar bastante tempo. Já quando os navios se encontram nessa área de forma permanente, as margens de manobra, políticas inclusivamente, são muito maiores. O segundo motivo são as razões políticas, mostrar a bandeira, ou seja as capacidades da Rússia. Isso é válido não só para os países do Oriente Médio, mas também para os Estados europeus.”
Além disso, os navios de guerra russos patrulham, já há vários anos, as zonas mais perigosas junto às costas africanas, protegendo dos piratas as rotas de navegação comercial, nomeadamente, junto à Somália. De acordo com Andrei Frolov, a esquadra do Mediterrâneo poderá funcionar como uma reserva para as missões de combate à pirataria nos Oceanos Pacífico e Índico.
O perito duvida, no entanto, que uma presença permanente da Marinha russa, em particular, no mar Mediterrâneo seja capaz de reduzir ou evitar situações de conflito. Os planos de Moscou para criar uma força naval na região não ameaçam, por enquanto, envolver a Rússia em qualquer conflito armado localizado, visto que a presença ou ausência de uma esquadra não irá influenciar de maneira nenhuma a tomada pelo Kremlin de decisões fundamentais.
Simultaneamente, considera Frolov, um destacamento de navios de guerra russos no Mar Mediterrâneo pode, sem dúvida, ser encarado como um elemento integrante dos esforços internacionais para o aumento da estabilidade na região.
Uma presença permanente de navios russos no Mediterrâneo irá ter elevados custos materiais, intelectuais e outros, refere o copresidente da Associação de Cientistas Políticos e Militares, Vasili Belozerov:
“Esses custos serão justificados se for evidente quais são os interesses do nosso país nessa região e que eles devem ser defendidos com o uso de uma força naval. Quanto aos porta-helicópteros Mistrale à sua inclusão nessa esquadra, há que considerar que estes são navios de desembarque. Se a Rússia planejar possíveis operações de desembarque, é possível que eles sejam necessários. De qualquer forma, a presença dessa esquadra na região não será barata e é necessário esclarecer com que finalidade o país e os contribuintes irão ter essa despesa.”
É do conhecimento geral a situação na Síria, onde, no porto de Tartus, está localizado o único ponto de apoio técnico e de abastecimento da Marinha russa no Mediterrâneo. O comando-geral russo não esconde que a formação desta força naval moderna no Mediterrâneo será inspirada na 5ª Esquadra da Marinha soviética. A ideia da sua criação em 1965 foi apresentada pelo então comandante da Marinha de Guerra da URSS, almirante Serguei Gorshkov.
Imediatamente antes da Guerra dos Seis Dias israelo-árabe de 1967, no Mediterrâneo estavam concentradas dezenas de navios de guerra de superfície, submarinos e navios de apoio soviéticos. Até essa altura, tinha sido desenvolvido o padrão de formação e de comando dessas esquadras: as quatro frotas soviéticas destacavam para a região três a quatro navios que aí formavam uma esquadra, recebendo esta a respetiva designação e número de ordem.
A base para a formação da 5ª Esquadra, criada a 14 de julho de 1967, foi a 14ª Esquadra Mista. A sua presença e as ações dos seus navios e destacamentos na monitorização da esquadra britânica e da 6ª Esquadra dos EUA não permitiram aos aliados participar na Guerra dos Seis Dias do lado de Israel.
Como recorda o capitão de mar-e-guerra e candidato a Doutor em Ciências Políticas Serguei Gorbachov, uma avaliação rigorosa do papel da 5ª Esquadra nos anos da Guerra Fria foi feita por um dos seus últimos comandantes, o almirante Yuri Sysuev: “Estando no epicentro das guerras e conflitos armados de 1967 e 1973 entre Israel e os países árabes, dos confrontos no Chipre em 1974 e no Líbano em 1982, e do uso da força militar pelos EUA contra a Líbia em 1986, os navios da esquadra foram um importante fator dissuasor para os planos e tendências de agressão”.
SNB