terça-feira, 16 de abril de 2013

Brasileiros desenvolvem transistor '3D'

YURI GONZAGAO instituto de pesquisa tecnológica Namitec, que faz parte de um programa federal e que envolve a Unicamp e a USP, anunciou recentemente ter desenvolvido uma tecnologia que, segundo os pesquisadores envolvidos, coloca o Brasil em posição equiparada aos principais atores mundiais na área da microeletrônica.
Trata-se de um transistor "tridimensional", que possibilita o desenvolvimento de microchips mais potentes e que desperdiçam menos energia que os feitos com transistores convencionais. Isso porque ele permite o envio de sinais elétricos por três vias, em vez de somente uma, mas ocupando o mesmo espaço físico em um chip.
"Isso nos coloca na vanguarda tecnológica, junto com as principais empresas da indústria", diz o professor Jacobus Willibrordus Swart, coordenador do Namitec, que nasceu como parte do programa Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência, em 2009.
A mais recente família de processadores da Intel, de codinome Ivy Bridge, emprega tecnologia semelhante.
O projeto conta com financiamento dos órgãos de fomento à pesquisa CNPq (federal) e Fapesp (paulista)EFICIÊNCIA
Um transistor é uma unidade básica de um microchip -processadores de computador atuais podem ter bilhões de transistores, que são fabricados com feixes de elétrons, na escala dos nanômetros.
O transistor 3D funciona como uma rua que ganhou paredes, pelas quais também podem passar carros (corrente elétrica, traduzida para informação digital), segundo o professor da Unicamp José Alexandre Diniz, um dos responsáveis pelo projeto, o que aumenta sua eficiência. "Isso permite trabalhar com frequências mais altas."
"Além disso, quando não está sendo utilizado, o transistor 3D consome menos energia elétrica, e é isso que faz a bateria do laptop durar seis horas, por exemplo", afirma Diniz.
João Antonio Martino, responsável pela "versão" feita na USP do transistor tridimensional brasileiro -com diferenças no processo de fabricação-, diz que o próximo passo é "fundir" os resultados obtidos pelas universidades, para uma versão aprimorada da tecnologia.
FOLHA DE S PAULO ..SNB

China revela exército estrutura "em defesa de papel branco


China revelou a estrutura de suas unidades militares, em que a mídia estatal descrevem como a primeira vez.
O exército tem um total de 850 mil funcionários, enquanto a Marinha ea Força Aérea têm uma força de 235.000 e 398.000, a China disse em seu Livro Branco da Defesa.
O jornal também criticou a presença militar americana está expandido na Ásia-Pacífico, dizendo que tinha agravado as tensões regionais.
Defesa da China orçamento subiu 11,2% em 2012, superior a US $ 100 bilhões (R $ 65 bilhões).
defesa de papel branco , que a mídia estatal descrever como oitavo da China desde 1998, enfatizou China "compromisso inabalável nacional ... para tomar o caminho do desenvolvimento pacífico".
No entanto, ele destacou "as ameaças de segurança múltiplos e complicados" enfrentados pela China, e precisam da China para proteger sua "unificação nacional, a integridade territorial e interesses de desenvolvimento".
'Dissuasão estratégica'
O papel branco revela detalhes da estrutura militar da China. De acordo com a estatal, a agência de notícias Xinhua, esta é a primeira vez que tal informação foi divulgada publicamente.
Segundo correspondentes, isto parece ser parte de um esforço, por parte dos militares chinês, a tornar-se mais transparente.
O exército territorial tem 18 corpos combinado em sete comandos da área militar: Beijing, Nanjing, Chengdu, Guangzhou, Shenyang, Lanzhou, e Jinan.
A Força Aérea tem 398.000 oficiais e um comando de ar nos mesmos sete áreas militares, enquanto os comandos da marinha três frotas: a frota de Beihai, a frota Donghai e Frota Nanhai, disse o jornal.
O documento também descreve o papel da força da China artilharia segunda, que contém as forças nucleares e convencionais de mísseis da China.
A força é crucial para a "dissuasão estratégica" da China, e é "o principal responsável para dissuadir outros países de usar armas nucleares contra a China, ea realização de contra-ataques nucleares e ataques de precisão com mísseis convencionais", disse o jornal.
Disputas marítimasO jornal também criticou a presença dos EUA aumentaram na região."Os EUA estão ajustando sua Ásia-Pacífico estratégia de segurança", disse, acrescentando mais tarde que "algum país fortaleceu suas Ásia-Pacífico alianças militares ... e muitas vezes torna mais tensa a situação no país."
Os EUA aumentaram sua presença militar na Ásia nos últimos anos, como parte do presidente Barack Obama "pivot para a Ásia".
O white paper "também aborda questões relativas à soberania territorial da China e dos direitos marítimos", criticando o Japão para "criar problemas sobre a questão das Ilhas Diaoyu".
As ilhas, conhecidas como Senkaku no Japão e Diaoyu na China, são controladas pelo Japão, mas reivindicado pela China e Taiwan.
Separadamente, o documento descreve "'independência de Taiwan" forças separatistas ", como a maior ameaça à do Estreito relações.
Taiwan é uma ilha que tem para todos os efeitos práticos, independente desde 1950. No entanto, a China encara a ilha como uma região rebelde que deve se reunir com o continente - pela força, se necessário.
BBC NEWS...SNB

FAB TV - FAB no Controle - O Controle de Aproximação

FAB TV SNB

Estado vai enviar 499 militares para missão de paz no Haiti


Recebem treinamento para integrar a Missão da Paz da Onu (Organização das Nações Unidas) no Haiti, 499 militares sul-mato-grossenses. Eles fazem parte do Brabat 18 (Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 18º Contingente Brasileiro), tropa formada por 1,2 mil militares do Brasil, Canadá, Paraguai e Bolívia, que será enviada ao país caribenho na segunda quinzena de maio. A participação deles é voluntária, mas há um processo rigoroso de seleção.
O Brabat 18 é formado por 856 militares do Exército – entre os quais estão os de Mato Grosso do Sul -, 244 da Marinha, 34 da Força Aérea, 34 do Exército Canadense, 31 das Forças Militares do Paraguai e um do Exército Boliviano. Segundo o comando do Batalhão, a preparação da tropa começou no dia quatro de março e atualmente é realizada de forma descentralizada em unidades que são ‘Polo de Instrução’.
“Nesse período, os militares estão sendo submetidos a diversas avaliações (física, médica e psicológica), instruções de caráter comum e treinamentos específicos”, informou o comando ao Diário MS. A partir da próxima segunda-feira, terá inicio a etapa final de treinamento, que segue até o dia quatro de maio.
Durante estas três semanas de preparação intensa, todos os integrantes do Brabat 18 – inclusive canadenses e paraguaios – estarão em Cuiabá (MT), para concentração final da tropa e dos exercícios de Operação de Paz. A 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada na Capital de Mato Grosso, é a unidade encarregada de coordenar o preparo do Brabat 18.
O descolamento da tropa para o Haiti é feito pela FAB (Força Aérea Brasileira) e está previsto para começar no início da segunda quinzena de maio. O contingente deve retornar em dezembro deste ano, já que a permanência de cada tropa, normalmente, tem a duração seis meses.
MISSÃO - A tropa vai integrar o componente militar da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), desenvolvida pela ONU. Esta será responsável pelo patrulhamento nas ruas e missões de segurança, para que os demais atores envolvidos na intervenção internacional possam realizar as tarefas de ajuda humanitária, apoio à reconstrução do país e ao fortalecimento do Governo Haitiano.
A missão da ONU é comandada pelo Brasil. A Minustah está no país caribenho desde 2004, quando o presidente Jean-Bertrand Aristide teve que deixar o cargo. Em 2010, um terremoto atingiu o local causando a morte de 220 mil pessoas, e deixou rastros de destruição. O CMO (Comando Militar do Oeste), sediado em Campo Grande, já treinou três tropas anteriores a esta para enviar ao Haiti. A primeira foi em 2006, quando serviram em solo caribenho militares de Amambai, Aquidauana, Bela Vista, Campo Grande, Dourados, Jardim, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Em 2010, quando um terremoto devastou o Haiti, 28 soldados e oficiais do Estado foram enviados para integrar a Minustah.

JORNAL DIA DIA (MS)...  SNB

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O dilema entre a Lua e os asteroides


Os norte-americanos têm pela frente uma escolha difícil: terão de optar entre a criação de uma base na Lua e a exploração dos asteroides, segundo propôs o presidente dos EUA Barack Obama. Tanto um, como outro programa pressupõem gastos gigantescos e, por isso, é preciso optar por um dos dois.

Até há bem pouco tempo, a resposta parecia evidente. Os cientistas tinham começado a estudar a sério os asteroides. No entanto, há dias, um grupo de congressistas colocou à discussão a proposta de lei “Sobre a recuperação da liderança norte-americana no espaço” (REAL Space Act) que prevê o envio do homem à Lua até 2022 para uma posterior criação de uma base lunar habitável.
Os autores da iniciativa afirmam que o seu propósito não é a repetição das missões Apollo de há 40 anos. A missão à Lua tem objetivos claros e exequíveis que, na opinião dos congressistas,  irão não só permitir à astronáutica estadunidense recuperar o estatuto de líder da exploração espacial. O principal é a presença humana noutro corpo celeste exigir o desenvolvimento de novas tecnologias e provocar grandes avanços em muitas áreas científicas. A experiência acumulada poderá ser aproveitada nas futuras expedições ao espaço mais longínquo, incluindo a Marte.
Na Lua, sem dúvida, ainda há muito trabalho para os cientistas. Desde meados dos anos de 1990, esses estudos são realizados com sucesso por satélites, explica o docente da faculdade de física da Universidade Estatal de Moscou Vladimir Surdin:
“Nos últimos anos, houve sondas de diferentes países em funcionamento em redor da Lua. Nos próximos tempos,  sondas automáticas deverão pousar na superfície lunar. A Roscosmos também está se preparando para esses trabalhos, que não requerem nenhuma intervenção humana. Até deve ser prejudicial porque iria encarecer em muito esse programa, sem lhe acrescentar nada de novo. Hoje não há necessidade de uma base habitável na Lua. Nós ainda não sabemos que recursos aí poderão ser explorados e o que poderá haver de útil para a Terra.”
Para levantar o tema “lunar”, os congressistas escolheram uma altura muito propícia. Os EUA têm cada vez mais críticos do “projeto dos asteroides”. A sua versão inicial previa o desembarque de pessoas até 2025 num asteroide ainda por nomear.
Já mais recentemente, a NASA quis intercetar um pequeno corpo celeste, dirigi-lo para a órbita lunar e, em 2021, enviar até ele uma nave tripulada. Entretanto, a versão anterior do programa não foi cancelada e, por isso, ainda não é claro se se trata de apenas um projeto.
A ideia da missão aos asteroides surgiu de forma artificial. Ela apareceu em 2010, quando o presidente dos EUA Barack Obama cancelou o programa lunar do seu antecessor George W. Bush. É o que explica Andrei Ionin, membro-correspondente da Academia Russa de Cosmonáutica:
“Era preciso avançar com um objetivo por motivos puramente políticos. Não se pode encerrar tudo. Era preciso dizer: não vamos para um lugar, mas vamos para outro. Foi então que surgiu o projeto dos asteroides. Ele não faz muito sentido, todos percebem que esse objetivo não tem qualquer justificação e ele, por si próprio, está recuando para segundo plano.”
As divergências de opinião relativas à melhor escolha espacial norte-americana para a próxima década foi o resultado do deserto de ideias que há muito se instalou na astronáutica. Depois das missões Apollo, não voltaram a ser colocados objetivos da mesma ordem de grandeza. Agora faz falta um grande projeto que cumpra com uma série de condições. Ele deve ser compreensível para os políticos e para a opinião pública, e também tem de ser interessante para os agentes econômicos e para as pessoas que trabalham na área espacial, afirma Andrei Ionin:
“O voo até um asteroide não corresponde a nenhuma dessas exigências. A Lua corresponde, mas só parcialmente. Na minha opinião, o único projeto que iria cumprir todas essas condições é o projeto marciano. O regresso à Lua poderá, realmente, ser uma etapa para a sua realização. Com a finalidade precisa de seguirmos depois para Marte.”
Como argumento a favor do projeto lunar os congressistas referem os planos de outros países para o desembarque de homens na Lua. Eles existem, por exemplo, por parte da Rússia e da China.
Se bem que, neste caso, a questão da competição é apenas uma maneira de tornar o tema mais picante, para que dê nas vistas, diz Andrei Ionin. A iniciativa dos legisladores já deve ser do conhecimento do chefe da NASA Charles Bolden. No início de abril, ele aprovou os planos para a exploração de asteroides e sublinhou que não estão planejadas expedições até à Lua. Se bem que seja difícil imaginar um funcionário público emitir uma declaração que contrarie a política espacial de Obama.
No entanto, e considerando as metamorfoses inesperadas do programa dos asteroides, nos próximos meses poderemos assistir a transformações interessantes nos planos da NASA.
SNB

Nova configuração do VBTP-MR Guarani apresentada na LAAD 2013

Por P.Bastos/H.Higuch

Foi apresentada oficialmente na LAAD 2013, no stand da empresa ARES Aeroespacial e Defesa S.A, um filme com a concepção artística da nova torre TORC-30 (Torre Remotamente Controlada para Canhão 30mm), um desenvolvimento do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) em parceria com a ARES para o programa GUARANI.
A TORC-30 é moderna uma torre de emprego dual (antiaéreo e terrestre) que utiliza o canhão Rheinmetall MK 30-2 ABM (Air Burst Munitions) de 30x173mm (o mesmo utilizado no IFV Puma) e, de acordo com Ricardo Azevedo, Diretor de Marketing da ARES, esta estação de armas estará equipada com o sistema de tiro já empregado na REMAX, também desenvolvida pela parceria CTEx e ARES.
Embora tenha capacidade antiaérea, a TORC-30 não terá um radar, o que reduz significativamente o peso da torre, dispensando a necessidade de pilares de reforços estrutural como os do Guarani equipado com a torre UT-30 BR, da Elbit-AEL. A TORC-30 também apresenta um perfil mais baixo que a torre israelense.
Este programa foi garantido com recursos do FINEP. Em  23/07/2012 o fundo liberou R$ 3.198.500,00 para o projeto e construção do protótipo, cujo canhão Rheinmetall deverá chegar ao Brasil durante o segundo semestre deste ano. O projeto e fabricação da  torre TORC 30 tem previsão de conclusão em 2015.
.tecnodefesa.com.br..SNB

Explosões deixam ao menos dois mortos na Maratona de Boston, nos EUA


estadão.com.br
(Texto atualizado às 18h25) BOSTON, EUA - Um atentado com ao menos duas bombas caseiras matou duas pessoas e feriu outras 64 – seis delas em estado grave – nesta segunda-feira, 15, durante a Maratona de Boston, uma das mais tradicionais do mundo. A autoria das explosões, que espalharam pânico pela cidade, ainda não foi identificada e ninguém foi preso até agora. A polícia desarmou outros dois explosivos caseiros e investiga um incêndio na biblioteca JFK. Uma criança de 8 anos, segundo a CNN, está entre os mortos. 
Imagem mostra momento da primeira explosão - NBC/Reuters
NBC/Reuters
Imagem mostra momento da primeira explosão
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou investigar o episódio e disse que é cedo para inferir quem são os responsáveis pelo ataque, mas prometeu encontrá-los e levá-los à Justiça. "Ainda não sabemos quem fez isso e as pessoas não devem tomar conclusões precipitadas. Encontraremos os responsáveis", disse Obama. "Iremos até o final. Descobriremos quem fez isso e o porquê. Faremos os responsáveis pagar por isso."
As bombas foram detonadas a poucos metros da linha de chegada da Maratona de Boston, pouco antes das 16h (horário de Brasília), cerca de três horas depois de os vencedores da corrida terem terminado o percurso. Segundo a polícia local, os dois explosivos foram colocados na rua Boylston e detonados com um intervalo de 15 segundos entre eles.
Segundo a polícia, outros dois dispositivos foram encontrados e desarmados por meio de explosões controladas. Um incêndio na biblioteca JFK, que reúne o acervo do presidente John Kennedy, ocorrido uma hora depois das explosões, era investigado ontem como possivelmente relacionado aos ataques. Na instituição, no entanto, ninguém se feriu.
O hotel que funcionava como sede da maratona foi fechado após as explosões serem ouvidas e ninguém pode entrar ou sair do local. A Agência de Aviação Civil dos EUA (FAA, na sigla em inglês) fechou o espaço aéreo sobre parte de Boston e os sinais de telefones celulares foram bloqueados para evitar uma detonação por controle remoto.
A zona de exclusão aérea tinha um raio de 5,6 km em torno da rua Boylston e uma altura de 914 metros – bem abaixo da altitude de um avião comercial normal. As operações do Aeroporto de Boston não foram afetadas. A secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano prometeu oferecer “toda assistência necessária” à cidade.
Pânico. Cerca de 27 mil corredores, profissionais e amadores, participaram da corrida. O canadense Mike Mitchell, um dos participantes da maratona, disse ter visto uma “grande explosão”. “Todo mundo entrou em pânico”, disse.
Espectadores ensanguentados foram levados para tendas de atendimento médico próximas montadas para atender os corredores fatigados pela maratona. Havia pessoas mutiladas, com fraturas expostas e perdendo muito sangue após as explosões.
O corredor Roupen Bastajian foi um dos primeiros corredores a chegar ao local da explosão. “Vi todas aquelas pessoas no chão. Tentamos fazer torniquetes para impedir os sangramentos. Muitas pessoas foram amputadas”, contou ele à Associated Press. “Cerca de 25 ou 30 pessoas tinham perdido a perna, ou sido amputadas do tornozelo para baixo.”
A Maratona de Boston é realizada anualmente desde 1897 e reúne cerca de 500 mil espectadores todos os anos. Segundo a organização, não houve nenhuma ameaça. O ataque ocorreu no feriado do Dia do Patriota, nos Estados Unidos. / AP, REUTERS e NYT
SNB