sexta-feira, 12 de abril de 2013

Atualização do Windows 7 trava PCs no Brasil


Foto: Reprodução/Clube do Hardware
Anna Carolina Papp
Mariana Congo

SÃO PAULO – Uma atualização do Windows 7 disponibilizada pela Microsoft nesta terça-feira, 9, está causando transtornos aos usuários brasileiros. Depois de executada, a atualização de segurança KB2823324 impede a inicialização do computador.
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Na tela, um aviso solicita repetidamente a realização de um reparo, que não funciona. Logo depois, computador é reiniciando automaticamente. A atualização foi distribuída para corrigir uma falha de segurança no código do Windows responsável pelo sistema de arquivos.
A Microsoft informou que está ciente do erro e que o problema está localizado apenas no Brasil. A empresa diz estar trabalhando para resolvê-lo. “Nós estamos cientes de que clientes podem estar enfrentando dificuldades após executarem ontem a atualização de segurança KB2823324 do Windows 7″, disse a empresa em nota. “Nos desculpamos por qualquer inconveniente que possa ter sido causado aos nossos clientes.”
Consumidor. O Procon-SP notificou a Microsoft nesta quinta-feira para que a empresa detalhe o problema ocorrido e apresente uma solução aos clientes.
Segundo o diretor de fiscalização do Procon-SP, Márcio Marcucci, os consumidores que sofreram algum dano econômico em função da falha de atualização do Windows 7 têm direito a acionar a Microsoft judicialmente. “Se a pessoa usa o equipamento para trabalhar, é possível mensurar o prejuízo e pedir o ressarcimento para a empresa”, exemplifica Marcucci.
Por enquanto, a empresa ainda não divulgou uma solução oficial para o problema. Enquanto isso, alguns usuários publicaram dicas e vídeos com algumas opções de solucionar o problema. Veja se algumas destas opções se aplica a você:
Prompt de Comando
1) Pressione F8 várias vezes enquanto o Windows estiver iniciando;
2) Selecione a opção “Prompt de Comando”;
3) Digite dism.exe /image:C:\ /cleanup-image /revertpendingactions;
4) Aperte Enter.
Se o comando não funcionar:
1) Digite cd C:\windows\winsxs e aperte Enter;
2) Digite o comando rename pending.xml pending.xml.bak
3) Aperte Enter.
Restauração do Sistema
1) Pressione F8 várias vezes enquanto o Windows estiver iniciando;
2) Escolha “Reparar seu computador”;
3) Digite a senha de administrador do sistema (se não souber, tente uma senha vazia ou a senha do seu usuário);
4) Selecione “Restauração do Sistema”;
5) Opte por uma data anterior à instalação da atualização (que deve ser de 9 ou 10 de abril);
6) Quando retornar à tela anterior, selecione “Reparo de Inicialização” e depois reinicie o PC.
Caso não haja a opção “Reparar seu computador”:
1) Pressione F8 repetidamente enquanto o programa estiver iniciando;
2) Selecione “Prompt de Comando”;
3) Digite o comando “rstrui” e aperte Enter;
4) Escolha uma data anterior à instalação da atualização (que deve ser de 9 ou 10 de abril);
5) Quando retornar à tela anterior, selecione “Reparo de Inicialização” e depois reinicie o computador.
Substituição de arquivo
1) Inicie o computador com a mídia de instalação do Windows
2) Entre no console de recuperação
3) Abra o “Command Prompt”
4) Abra o “Notepad.exe”  (para facilitar a navegação no Explorer)
5) Vá na pasta %windir%\system32\drivers e verifique se a versão do arquivo “ntfs.sys” que está instalada é a mesma do KB: http://support.microsoft.com/kb/28233246) Se sim, renomeie o arquivo ntfs.sy” para ntfs.sys_old7) Vá na pasta %windir%\winsxs e localize um arquivo ntfs.sys em versão mais antiga
8) Copie o arquivo mais antigo para a pasta %windir%\system32\drivers9) Reinicie o sistema.
Última configuração
1) Pressione F8 várias vezes enquanto o Windows estiver iniciando;
2) Selecione “Última configuração válida”.
É possível encontrar outras sugestões em fóruns e sites, como aqui, aqui e aqui.
Alguma dessas opções funcionou com você? Tem outra dica? Dê o seu relato nos comentários
ESTADO DE S PAULO ..SNB

Lançamento do CBERS-3 fica para outubro

Herton Escobar

O lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-3 foi agendado para outubro, segundo informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), confirmadas hoje pelo Estado.
A nova data, que ainda não foi anunciada oficialmente, foi citada ontem (terça-feira, 9) pelo ministro Marco Antonio Raupp em um encontro com lideranças da comunidade científica na sede da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em São Paulo.
O lançamento do satélite, que é peça crucial no planejamento do Programa Espacial Brasileiro, estava previsto para ocorrer no fim do ano passado. Problemas técnicos detectados em algumas peças (conversores de energia) compradas de uma empresa norte-americana, porém, forçaram um adiamento. Em entrevista ao Estado em 17 de janeiro, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, disse que a nova previsão era de lançar o CBERS-3 em meados deste ano, por volta de maio ou junho — desde que novos testes confirmassem a segurança de operação dos conversores. (Para mais detalhes, veja a reportagem anterior sobre o tema, publicada em janeiro.)
O novo cronograma, com lançamento previsto para outubro, foi acertado com os chineses na semana passada, durante uma viagem de Perondi e do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, ao país asiático. O projeto é desenvolvido em parceria pelo Brasil e a China, dentro de um programa conjunto de desenvolvimento e lançamento de satélites de observação da superfície terrestre, iniciado em 1988 (histórico completo na página do Inpe). O CBERS-3 é o quarto da série, depois do CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B. O custo do satélite é de US$ 125 milhões para cada país, aproximadamente.
O Inpe e a AEB foram procurados pelo Estado, mas não confirmaram (nem desmentiram) a nova data de lançamento, apesar da confirmação dada pelo MCTI ao jornal.
notimp...SNB


LAAD (FAB TV) - KC-390 é estratégico para a nossa soberania, afirma chefe do EMAER

O programa de desenvolvimento do avião cargueiro e reabastecedor KC-390 recebeu sinal verde para a fase de construção dos protótipos após a revisão crítica do projeto, finalizada em março. O projeto é considerado estratégico para a soberania do espaço aéreo e dará mais mobilidade militar, afirma o chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Aprígio Eduardo de Moura Azevedo. Veja:

Fonte: Agência Força Aérea
SNB

quinta-feira, 11 de abril de 2013

LAAD 2013 - imagens do evento.

...SNB

Rússia-Brasil: dos helicópteros para os caças de quinta geração?


A Rússia e o Brasil intensificam a sua cooperação técnico-militar. Durante a exposição LAAD 2013 se está planejando discutir a possibilidade de desenvolver em conjunto sistemas antiaéreos, assim como aumentar a exportação de armamento russo para o Brasil.

América Latina – uma entrada cautelosa... Ilia Kramnik
Os helicópteros russos são populares na região, na América Latina eles podem ser encontrados praticamente em todos os países, desde o México até à Argentina. Eles são muito usados por países como o Peru, a Venezuela e Cuba, tendo também aparecido nos últimos anos nos principais países da região – no Brasil e na Argentina.
A cooperação técnico-militar da Rússia com os países da América Latina já se desenvolve há bastante tempo, mas a sua escala tem sido bastante limitada. A situação começou a se alterar nos anos 2000 graças à cooperação com a Venezuela, que continua a ser o parceiro mais importante da Rússia nessa região. Entretanto, foram também concluídos pequenos contratos com outros países, do Uruguai ao Brasil.
Os primeiros contratos com o Brasil datam de meados dos anos 2000, quando esse país recebeu sistemas portáteis de mísseis terra-ar russos Igla no valor de 20 milhões de dólares. Em 2009, foi assinado um contrato para o fornecimento de 12 helicópteros de combate Mi-35 por mais de 200 milhões de dólares. Já no final de 2012, se chegou a um acordo para a instalação no Brasil de uma unidade de montagem de helicópteros Mi-171 e de um centro de assistência aos Mi-35. Nos próximos tempos é esperada a assinatura de um contrato de fornecimento de sistemas antiaéreos, os complexos de artilharia e mísseis Pantsir e mais sistemas móveisIgla, num total de um bilhão de dólares.
Além disso, também o empreendedorismo brasileiro se começou a interessar pelo material russo. Em dezembro de 2012, o fabricante russo Helicópteros da Rússia (Vertolety Rossii, em russo) firmou um contrato para o fornecimento em 2015 de 7 helicópteros Ka-62 à empresa brasileira Atlas Táxi Aéreo, com opção de compra para mais 7 aparelhos. É de referir o fato de este ser o primeiro contrato de exportação de aparelhos Ka-62, cuja produção em série deverá ter início apenas em 2014.
O T-50 para o Brasil será uma realidade aguardada?
O potencial de cooperação aeronáutica da Rússia com o Brasil não se esgota nos helicópteros. Uma das intrigas principais dos últimos anos são os resultados do concurso para o fornecimento de caças à Força Aérea Brasileira. Ele já dura há 10 anos com periódicas interrupções. O concurso para a compra de caças para a FAB segundo o programa F-X foi anunciado em 2001 e cancelado em 2005. Em 2008, ele foi retomado como F-X2 e voltou a ser interrompido em 2010. No concurso participaram, nas diferentes fases, o caça norte-americano Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o francês Dassault Rafale, o sueco Saab JAS 39 Gripen NG e o europeu Eurofighter Typhoon.
Durante algum tempo, a Rússia tentou entrar no concurso com o caça Su-35S, mas essa tentativa não teve sucesso. Entretanto, muitos especialistas referem o interesse brasileiro relativamente ao caça de quinta geração T-50. A aquisição desse aparelho com a instalação da montagem no Brasil poderia aumentar consideravelmente as capacidades da FAB e da indústria aeronáutica brasileira.
A possível aquisição pelo Brasil do T-50, ou de uma versão desse avião especialmente desenvolvida para esse país, já está a ser discutida há algum tempo e o aparelho russo tem hipóteses de sucesso: de fato, este é o único caça de quinta geração que o Brasil poderá receber num futuro previsível. Entretanto, e considerando o crescimento do potencial econômico desse país, um avião deste tipo não seria nenhum luxo supérfluo, especialmente numa atual situação política pouco previsível.
Essa aquisição estaria dentro da lógica geral do reequipamento das Forças Armadas brasileiras, que visa desenvolver capacidades de uma potência de primeira linha tais como uma aviação de convés e uma frota de submarinos nucleares. Um avião de quinta geração, na atual situação, seria não só um elemento de prestígio, mas também um meio dissuasor. Ele poderá ser muito útil no caso de o desenvolvimento da economia brasileira e a defesa dos seus interesses criarem um antagonismo político entre o Brasil e alguma das principais potências mundiais.
 VOZ DA RUSSIA...SNB                      

Foguete R-7 – veterano do espaço soviético


Grigori Milenin

A família dos foguetes portadores R-7 é utilizada na cosmonáutica soviética há mais de meio-século. O famoso “Sete” de Korolev, que levou ao espaço o primeiro homem e o primeiro satélite, é usado com êxito até hoje. Especialistas contam à Voz da Rússia qual a contribuição destes foguetes para a conquista do espaço e o que os espera no futuro.

Inicialmente, o foguete R-7 foi criado como míssil balístico, destinado a levar cargas termo-nucleares a qualquer ponto do globo terrestre. Entretanto suas possibilidades técnicas eram muito mais amplas do que as exigências em relação à arma balística, o que tornou o “Sete” a principal "locomotiva" da cosmonáutica soviética – assinalou o redator chefe da revista Novosti Kosmonavtiki (Notícias de Cosmonáutica) Igor Marinin:
“Os foguetes portadores da família R-7 desempenharam enorme papel positivo na cosmonáutica nacional. É que o esquema de pacote, em que os motores do primeiro e segundo estágios descem à terra, era tão avançado na época que possibilitou superar os americanos e todos os que se dedicavam à produção de foguetes. Lembremos que nosso primeiro satélite, lançado em 4 de outubro de 1957, pesava 83 quilos, diferentemente do americano, que foi lançado seis meses depois e pesava apenas cerca de 8. Por conta dessa solução técnica ímpar, nosso foguete era dez vezes mais potente. Além disso, ele era mais seguro dos que os americanos naquela época.”
Talvez não seja exagero chamar à construção do R-7 uma das soluções mais geniais do "pai" da cosmonáutica russa Serguei Korolev.Em toda a história de quase dois mil lançamentos, apenas algumas dezenas fracassaram, o que por si só é um nível sem precedentes de segurança do “Sete”. Tal como muitas obras geniais da humanidade, este foguete se destaca pela simplicidade de uso e produção – assinala o assessor do diretor do Instituto de Pesquisas Cósmicas Vyacheslav Rodin:
“Digamos assim: o foguete apresenta soluções técnicas bem sucedidas nos motores, componentes ecológicos, o que é muito importante, e uma tecnologia de produção simples. Por que razão a metralhadora Kalashnikov é considerada a melhor do mundo? Porque é simples. É simples fazê-la e simples usá-la. Este foguete é o mesmo que a Kalashnikov.”
O conjunto destas vantagens não deixa envelhecer a família R-7– assinalam os especialistas. Enquanto não surgirem novos foguetes-portadores, o “Sete” modificado ainda será por muito tempo o principal modelo da cosmonáutica russa e estrangeira – salientou Igor Marinin:
"É 100% certo que nos próximos 50 anos, nada substituirá esta família. Irão voar diferentes variantes do R-7. Uma confirmação disto foi o fato de há três anos ter sido construído um complexo de lançamento para tais foguetes na Guiana francesa, por encomenda da Agência Espacial Europeia e lá nós lançamos nossos foguetes segundo o programa europeu. Eles apostaram em nosso foguete. Mais do que isto, agora começou a construção do complexo de lançamento do R-7 em nosso novo cosmódromo Vostochny, na região do Amur."
Agora estão sendo efetuados com êxito os testes de voo da nova modificação do R-7 – o foguete portador Soyuz 21A. Em breve ele substituirá o Soyuz-U e irá colocar em órbita as naves de transporte de carga para a Estação Espacial Internacional. Realizam-se testes do foguete-portador Soyuz-21B, mais potente e com novo motor de terceiro estágio. Ele tem maior capacidade de carga (quase de uma tonelada) e provavelmente será aprovado para vôos pilotados dentro de cinco anos, quando fizer um determinado número de lançamentos.
VOZ DA RUSSIA...SNB

Por que o Irã e a Coreia do Norte não podem ter a bomba e a França pode?


Os Estados Unidos, a França, a Grã Bretanha, a Rússia e a China possuem armas atômicas e poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas. São, desta forma, superiores ao Brasil, Argentina, Turquia, México, Espanha, África do Sul e Indonésia na escala global.
Por este motivo, existe uma certa ironia quando os americanos, franceses, britânicos, chineses e russos punem um país como o Irã e a Coreia do Norte por seus programas nucleares. Afinal, pensando como um iraniano ou um norte-coreano, por que a França pode ter uma bomba atômica e meu país, não?
A resposta de a França ser uma democracia não vale porque a China tem a bomba e é uma ditadura. A resposta indicando que a França não oferece uma ameaça à segurança global tampouco vale. O Paquistão, uma nação instável e que travou guerras contra a vizinha Índia, também tem a bomba e é tolerado pelos EUA e os outros membros do Conselho de Segurança da ONU.
Por este motivo, é compreensível o Brasil reclamar do poder destes quatro países no Conselho de Segurança e o Irã tentar seguir adiante com o seu programa nuclear. Ao mesmo tempo, foram os próprios brasileiros que aceitaram estas regras das Nações Unidas no passado e o regime de Teerã que aceitou assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear, ficando sujeito às penalidades previstas para quem não cumprir o acordo...Guga Chacra,
Globo News...SNB

Como parar uma guerra nuclear


MICHEL DOBBS - FOREIGN POLICY - O Estado de S.Paulo
À medida que estuda como responder à bravata militar da Coreia do Norte, Barack Obama está aprendendo a lição que John F. Kennedy precisou assimilar durante a Crise dos Mísseis de Cuba. No caso de um possível confronto nuclear, delegar poderes para os generais antecipadamente pode ser um grande erro.
De acordo com notícia publicada esta semana no Wall Street Journal, a Casa Branca abriu mão de um "manual" previamente aprovado que exigia uma demonstração de força contra a Coreia do Norte em resposta às suas ameaças de um ataque nuclear. Em vez de adotar uma série de medidas, bem orquestradas e bem divulgadas, com o objetivo de aumentar a pressão sobre Pyongyang, o governo Obama estaria agora examinando maneiras de acalmar a tensão na Península Coreana.
Funcionários da Casa Branca estariam contrariados com o fato de a Marinha ter tornado pública a mobilização de dois destróieres lançadores de mísseis teleguiados para a região - o que poderia provocar uma resposta imprevisível de Kim Jong-un.
Esses sinais de divergência entre civis e militares lembram um célebre confronto no auge da Crise dos Mísseis, entre o secretário de Estado Robert McNamara e o comandante das operações navais, almirante George Anderson. Depois de o presidente anunciar um bloqueio naval de Cuba, Anderson achou que tinha toda a autoridade necessária para impedir que os navios soviéticos cruzassem a "linha de quarentena", se necessário, à força. "Sabemos como fazer isso", ele disse a McNamara, agitando no ar sua bastante manuseada cópia das leis militares em caso de guerra. "Fazemos isso desde os tempos de John Paul Jones."
O confronto chegou a tal clímax que o secretário da Defesa, furioso, respondeu ao comandante: "Nenhum tiro será disparado sem minha permissão expressa". Alguns meses depois o almirante Anderson foi exilado como embaixador dos EUA em Portugal.
Esse episódio foi um momento decisivo de mudança nas relações entre civis e militares. Durante a 2.ª Guerra, os comandantes militares desfrutavam de muita autonomia. O general Dwight Eisenhower deu ordens para "libertar a Europa" - mas não houve nenhum político interferindo, supervisionando cada detalhe das suas operações. Ele tomou decisões históricas - como sua recusa em disputar com o Exército soviético a chegada a Berlim - o que decidiu sozinho.
A era nuclear acabou com o tradicional comportamento militar do "diga-nos o que fazer, mas não como". Erros são inevitáveis em guerras - mas não existe nenhuma margem de erro quando ela envolve o uso de armas nucleares.
Preocupado com a possibilidade que um simples erro pudesse ter consequências cataclísmicas, John F. Kennedy e Robert McNamara insistiram na criação de um centro de tomada de decisões militares. O símbolo dessa mudança foi a criação da "Sala da Situação de Emergência" na Casa Branca, que permite ao presidente e seus assessores obter informações quase em tempo real do campo de batalha e portanto ter um controle e poder de comando muito maiores.
Com material suficiente para fabricar meia dúzia de armas nucleares, Kim Jong-un dificilmente pode ser comparado ao arqui-inimigo de Kennedy, Nikita Kruchev. Em 1962, a União Soviética possuía 300 armas nucleares capazes de atingir o território dos EUA, incluindo 32 em Cuba, a 145 quilômetros de Florida Keys.
Entretanto, existem paralelos inquietantes com a Crise dos Mísseis. Apesar de Kim precisar de alguns anos até poder atingir o território americano com um míssil, ele poderá transformar Seul num monte de cinzas amanhã. Com seus ternos estilo Mao e uma imagem de Doutor Maldade, Kim pode servir de tema para os comediantes de programas de TV, mas o fato é que ele controla um arsenal nuclear crescente que ameaça aliados dos EUA. Como Kennedy, Obama precisa se preocupar com a possibilidade de um erro de cálculo que pode resultar no que McNamara chamou de "resposta espasmódica" do outro lado.
Quatro décadas se passaram desde que o mundo chegou à beira de uma destruição nuclear, em outubro de 1962, mas as repercussões desse incidente continuam relevantes. A seguir, um sumário das lições mais importantes oferecidas pela Crise dos Mísseis, no que se refere à Coreia do Norte (ou ao Irã):
1. Uma única bomba nuclear muda tudo. Confiando que os EUA desfrutavam de uma vantagem nuclear de 10 para 1 em relação à União Soviética, os que defendiam uma guerra, liderados pelo general Curtis LeMay, insistiram para o presidente acertar as contas com os "bastardos comunistas" de uma vez por todas. Mas a superioridade nuclear esmagadora dos EUA pouco importava para Kennedy, que mais tarde admitiu que a possibilidade de uma única ogiva nuclear soviética atingir uma cidade americana fora um "fator de dissuasão substancial".
2. Evitar uma escalada cega. Quando um avião espião U-2 foi derrubado em Cuba no dia 27 de outubro, no auge da crise, Kennedy foi informado de que os planos de guerra existentes estabeleciam uma imediata resposta contra o sistema antimísseis soviético. Preocupado com a possibilidade de uma retaliação ter consequências imprevisíveis, Kennedy ordenou ao Pentágono retardar a resposta, permitindo mais tempo para a diplomacia.
3. Prestar atenção às "incógnitas". Por mais confiantes que os chefes da inteligência possam estar, eles podem ser incapazes de informar muita coisa. Durante a Crise dos Mísseis, Kennedy ignorava que as tropas soviéticas em Cuba possuíam quase 100 armas nucleares táticas capazes de aniquilar uma força invasora dos EUA. O presidente parecia um cego tropeçando na escuridão, mal sabendo o que ocorria em torno dele. Como JFK, Obama está descobrindo que precisa agir com base no instinto, tanto quanto na inteligência, em tempo real e confiável.
4. Compreender os limites da "administração da crise". Como resultado da Crise dos Mísseis, acólitos de Kennedy como Arthur Schlesinger alimentaram o mito de um presidente resoluto usando um poder militar "calibrado" e uma diplomacia hábil para fazer frente ao seu homólogo no Kremlin. Acreditando na sua própria propaganda, de "melhores e mais brilhantes", eles acharam que poderiam usar uma estratégia similar durante a Guerra do Vietnã. Mas superestimaram seu poder de controlar os acontecimentos. Desconhecendo os princípio da teoria do jogo da maneira ensinada pela Rand Corporation, os comunistas norte-vietnamitas se igualaram aos americanos a cada escalada da guerra.
5. Evitar traçar linhas que levem a arrependimentos mais tarde. Antes da Crise dos Mísseis, Kennedy ficou cada vez mais pressionado pelos republicanos, que o acusaram de ignorar a expansão militar soviética em Cuba. Ele reagiu publicando uma declaração na qual disse que "problemas mais graves" surgiriam se os soviéticos desenvolvessem "uma capacidade de ofensiva significativa" na ilha. Depois de ficar comprovado que Kruchev tinha enviado de fato mísseis nucleares para Cuba, Kennedy desejaria não ter feito aquela declaração. E foi compelido a agir, não porque os mísseis soviéticos haviam mudado consideravelmente a balança do poder militar, mas porque temia parecer fraco. Ele se viu enjaulado.
6. Conversar com os inimigos. Depois de analisar seriamente um possível ataque aéreo cujo alvo seriam locais onde estavam estacionados os mísseis, Kennedy decidiu-se por uma ação intermediária, um bloqueio parcial a Cuba, limitado a "equipamentos militares ofensivos". O bloqueio serviu para dar tempo de todos voltarem à razão. Kruchev mais tarde elogiou Kennedy por seu enfoque "racional". Tivesse o presidente americano seguido seus instintos iniciais e os conselhos de pessoas como LeMay, Kruchev provavelmente teria autorizado algum tipo de resposta militar que desencadearia uma cadeia imprevisível de acontecimentos.
7. A contenção funciona. O comunismo não foi derrotado militarmente; ele foi vencido econômica, cultural e ideologicamente. Esgotados em razão da competição militar com os EUA, os sucessores de Kruchev não conseguiram oferecer ao seu próprio povo um nível básico de prosperidade material. Com a aquisição de armas nucleares, os comunistas norte-coreanos conseguiram afastar a ameaça de uma intervenção estrangeira. Mas não resolveram nenhum dos problemas econômicos subjacentes e podem até mesmo tê-los aprofundado. O comunismo no final será derrotado na Coreia do Norte, como ocorreu na União Soviética. Precisamos apenas ser pacientes. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
* É AUTOR DE UMA TRILOGIA SOBRE A GUERRA FRIA, INCLUINDO 'UM MINUTO PARA A MEIA-NOITE', ESTUDO SOBRE A CRISE DOS MÍSSEIS DAS PERSPECTIVAS CUBANA, RUSSA E AMERICANA
SNB

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Lançamento do foguete ucraniano de Baikonur brasileira foi discutida durante a visita oficial de Yanukovych ao Brasil

 O Presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, que está no Brasil cumprindo sua primeira visita oficial a este país, foi encontrado na terça-feira com seu colega brasileiro, Dilma Rousseff.Durante a reunião foram discutidas questões de ativação das relações bilaterais, o relatório do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.  A reunião dos líderes foi realizada na cidade de Brasília, capital do país. Um dos temas centrais da reunião foi o projeto de lançar um ucraniano Cyclone-4 foguete da plataforma do Brasil Alcântara, no norte do estado de Maranon. Durante a entrevista com a mídia local relatou que Yanukovych investimento no projeto e chegar a 100 milhões e espera-se um desempenho satisfatório em 2013. Os presidentes também discutiram questões de cooperação política e económica de alto nível.  As partes assinaram uma declaração conjunta e rubricado documentos bilaterais relativos, em particular a agricultura e saúde. visita oficial da delegação ucraniana para o Brasil vai acabar em 30 de outubro .
SNB

Adiado para 2014 o lançamento do foguete ucraniano Tsiklon primeiro-4


O lançamento do foguete ucraniano Tsiklon primeiro-4, devido a decolar do centro espacial de Alcântara Brasileira a bordo de um satélite, foi adiada para o final de 2014, anunciou hoje o chefe da agência espacial da Ucrânia, Yuri Alexeev.
Em outubro de 2003, Ucrânia e Brasil assinaram uma cooperação a longo prazo para lançar foguetes Tsiklon-4 a partir de Alcântara. Em setembro de 2010, começou a construção da plataforma de lançamento para o foguete ucraniano.
O primeiro lançamento do Tsiklon-4 foi definido para o segundo semestre de 2010, mas foi adiado várias vezes. A última vez foi relatado que a explosão do foguete fora no final de 2013.
"Finalmente, o lançamento foi adiado para Novembro ou Dezembro de 2014, quando a reforma é completa em Alcântara," Alexeev disse em uma conferência de imprensa.
Ele disse que um navio ucraniano instalações para trazer a plataforma de lançamento, mas não pode encaixar até o porto brasileiro devidamente preparado. "Toma o fazer devido às difíceis condições de amarração", disse ele.
Sob a proposta Tsiklon-4, o lado ucraniano deve construir instalações técnicas para a plataforma de lançamento, enquanto o Brasil é responsável pelas obras básicas e comunicações.
O foguete portador Tsiklon-4 é a nova versão mais poderosa dos lançadores Tsiklon ucranianos, utilizado desde 1969 e conhecida por sua alta confiabilidade.
SNB

Rusia confirma el suministro de sistemas antiaéreos Pantsir-S1 a Brasil




O diretor do Serviço Federal Russo de Cooperação Técnica Militar (FS VTS), Alexander Fomin, deu hoje assegurado fornecimento de mísseis antiaéreos canos Pantsir-S1 para o Brasil.
A decisão foi tomada, Fomin disse nos corredores da Exposição Internacional de Defesa e Segurança LAAD 2013 nona edição, que nos dias de hoje acontece no Rio de Janeiro. Ele acrescentou que o assunto está em processo de rotina das negociações. 
Os Pantsir-S1 sistemas anti-aéreos , segundo ele, irá "cobrir" as instalações esportivas para a Copa do Mundo de 2014.
Ele também anunciou que a queda ao lado de Brasil Rússia entregou os restantes três helicópteros Mi-35M, para um total de 12 que prometeu entregar um contrato de 2008.
O Sabre Mi-35 Hind, ou AH-2 como os brasileiros chamam, são os primeiros helicópteros de ataque especiais entrou para a Força Aérea Brasileira (FAB). Eles fazem parte do segundo esquadrão da Air Grupo 8 base aérea localizada em Porto Velho.
O sistema antiaéreo com mísseis de canhão Pantsir-S (SA22 Greyhound na OTAN classificação), desenvolvido pelo KBP empresa russa, serve para proteger as aeronaves militares, administrativas e industriais, helicópteros, mísseis de cruzeiro e armas alta precisão.
O sistema, que pode ser instalado no solo ou montados em camiões, tem 12 57E6-E mísseis guiados e dois canhões antiaéreos com 1400 2A38M automático rodadas de 30 mm. Seus mísseis podem destruir alvos a uma altura de 15.000 metros e uma distância de 20.000 metros, a zona de impacto do canhão é de 3.000 e até 4.000 metros, respectivamente.Uma bateria de seis mísseis armas-Pantsir-S1 pode destruir 24 alvos simultaneamente: aviões, helicópteros, mísseis, veículos blindados ou barcos.
Um teste realizado em meados de outubro no noroeste da Rússia mostrou que Pantsir-S são capazes de interceptar mísseis de cruzeiro lançados de um bombardeiro estratégico.
SNB


Brasil y Rusia negocian la coproducción de modernos sistemas antiaéreos


entre ellos, uno que se llamará Paraná, reveló este lunes un portavoz de Rosoboronexport, la principal exportadora rusa de armamento.
“Nuestro arsenal de defensa antiaérea, en particular, los sistemas de misiles Pántsir-S1 e Igla-S, es lo que más interesa actualmente a la parte brasileña. Estamos negociando tanto el suministro de piezas acabadas como una producción bajo licencia con la participación activa de empresas de Brasil, así como el eventual codesarrollo y coproducción de nuevos medios antiaéreos como el moderno sistema de misiles Paraná”, dijo el representante de Rosoboronexport.  No ofreció más detalles al respecto.

Empresarios brasileños y rusos seguirán negociando este proyecto en el marco de la Feria Internacional de Defensa y Seguridad LAAD 2013 cuya novena edición tendrá lugar en Río de Janeiro del 9 al 12 de abril. Rosoboronexport enseñará en la exposición más de 200 muestras de material bélico.
Los sistemas antiaéreos, entre ellos, Igla-S, Pántsir-S1, Tor-M2E, Pechora-2M y Palma tendrán un amplio protagonismo en el pabellón ruso.  También estarán en el centro de la atención diversos modelos de helicópteros, armas de infantería y vehículos blindados, particularmente, los Tigr.
SNB

TV Marinha - Abertura da LAAD 2013

..SNB

Guerra de porta-aviões: novo nível ou fim do jogo?

Nikita Sorokin

Peritos militares norte-americanos dizem ter dúvidas quanto à eficácia estratégica dos grupos de porta-aviões. Todavia, segundo analistas russos, não existe hoje um meio convencional mais eficiente de demonstração da força militar.

A doutrina militar dos EUA se baseia no eventual uso de grupos de porta-aviões, desempenhando estes navios um papel-chave. A Marinha dos EUA, considerada a mais potente no mundo, integra onze porta-aviões superpesados, dos quais o conhecido "veterano"Enterprise já passou à reserva. Em vez desse vaso de guerra, nos estaleiros navais do Estado Virgínia prosseguem os trabalhos de construção de três porta-aviões modernos Gerald Ford.
Os EUA se aproveitaram da larga experiência do Japão, que tinha utilizado esse tipo de navios na Esquadra Imperial durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, em 2010, alguns analistas militares puseram em causa a necessidade de manter um elevado número de porta-aviões disponíveis. "Os meios gastos com a sua construção foram, de fato, esbanjados", lamentava o antigo chefe do Pentágono, Robert Gates, se referindo à eficiência dos submarinos russos 670, batizados de "assassinos de porta-aviões". Para além do perigo procedente dos submersíveis, os porta-aviões dos EUA correm o risco de ser atingidos por mísseis russos anti-navio Oniks e pelos Dong Fengchineses.
O Centro de Pesquisas New American Security divulgou recentemente um relatório do perito Henry Hendrix que lança críticas à atual linha estratégica baseada no emprego generalizado de porta-aviões. A sua visão tem sido partilhada por alguns altos dignitários do Pentágono e dos círculos próximos do Ministério da Defesa norte-americano.
Vale realçar que os analistas russos têm defendido uma opinião contrária. O perito militar e vice-redator-chefe do portal digitalEzhednevny Zhurnal,Alexander Golts, disse, em entrevista à emissora Voz da Rússia, ter sérias dúvidas quanto à justeza da tese sobre a presumível "precariedade" dos porta-aviões.
"O porta-aviões é um engenho capaz de provocar power projection, ou seja, a projeção ou o avanço da força. Os porta-aviões desempenharam um papel relevante nas operações levadas a cabo no Afeganistão e no Iraque. Durante a operação no Afeganistão, os americanos não tinham a possibilidade de recorrer ao uso de bases militares terrestres, tendo cabido à aviação um papel de protagonista na componente operacional aérea. O mesmo aconteceu em outros conflitos: no Iraque e na Iugoslávia. Por isso, não posso imaginar a atual estratégia militar dos EUA sem o emprego de porta-aviões em face da sua situação geográfica e do papel desse país na arena mundial."
Ao mesmo tempo, a polêmica sobre eventuais alterações da doutrina militar dos EUA não carece de fundamentos. Aí, o excesso do seu número atual (11 unidades), pode realmente ter importância, prossegue Alexander Golts. Mas se deve entender tratar-se de grupos de navios que abrangem também submarinos e embarcações de escolta. Não se exclui que, perante o eventual corte do orçamento militar em 1 % do PIB, o novo ministro da Defesa, Chuck Hagel, concorde em suprimir um grupo de navios desse gênero.
No entanto, é pouco provável que os EUA se atrevam a fazer reduções mais sensíveis. Caso contrário, como é que irão reforçar o seu contingente militar na península da Coreia? O porta-aviões é uma espécie de "pronto-socorro" da política externa dos EUA, resume o nosso interlocutor.
"Os porta-aviões desempenham um dos papéis-chave na estrutura das Forças Armadas dos EUA, por constituírem uma arma de ataque universal, constata Andrei Frolov, redador-chefe da revista Export Vooruzheny( Exportação de Armamentos). Além disso, os grupos de porta-aviões permitem aos EUA reagir, de forma flexível, a quaisquer ameaças em cinco oceanos do planeta."
No que respeita às dúvidas relacionadas ao seu valor estratégico, aí se deve considerar uma série de fatores. O primeiro se deve ao fato de os porta-aviões, tanto mais os modernos, serem um meio técnico dispendioso. No Pentágono pode acontecer uma concorrência entre diversos ramos militares pelas verbas orçamentais necessárias face aos cortes gerais progressivos do orçamento de Estado. Por outro lado, à medida que os armamentos dos potenciais adversários evoluem, os porta-aviões norte-americanos se tornam aparentemente mais vulneráveis. Por fim, considera Andrei Frolov, muitas missões a cargo dos porta-aviões, podem ser cumpridas com meios mais baratos:
"Por exemplo, empregando mísseis de cruzeiro ou drones. Nesse caso, não é necessário fazer a manutenção técnica, sendo ainda desnecessários navios de escolta com suas numerosas tripulações. Creio que a Marinha dos EUA continuará a ter 11 porta-aviões, podendo suceder uma redução ligeira. Porque, caso contrário, os EUA terão de reconhecer que não podem manter um número necessário de unidades em zonas que se presumem críticas."
Nos EUA foi debatido o programa Global Strike, prevendo a realização de ataques a quaisquer instalações do adversário com ajuda de meios estratégicos não nucleares, ressalta Alexander Golts. Têm-se em vista os mísseis Trident, os mísseis de cruzeiro e outros meios sem cargas nucleares. Mas não se sabe nada sobre o destino desse programa após os cortes orçamentais.
Um outro benefício dos porta-aviões tem a ver com o fato de a Rússia e a China estarem elaborarando seus próprios projetos nessa área. O Comandante-Chefe da Marinha russa, almirante Viktor Chirkov, traçou as perspetivas de modernização das Forças Navais da Rússia. O seu núcleo será constituído por porta-aviões de nova geração. Na ótica de peritos, os porta-aviões serão indispensáveis para garantir a proteção contra submarinos atômicos quando estes forem colocados em estado operacional.
Contas feitas, cada potência marítima tem sua visão do papel de porta-aviões na estrutura das Forças Armadas. Por isso, não faz sentido equiparar conceitos estratégicos e táticos diferentes.
SNB

Rússia mostra seu helicóptero mais famoso no Brasil


A exposição internacional de tecnologias aeroespaciais e de defesa (LAAD Feira de Defesa e Segurança) foi aberta no Brasil. De 9 a 12 de abril, no Rio de Janeiro, os principais fabricantes do mundo vão mostrar as suas conquistas e realizações mais recentes. A parte russa da exposição é uma das mais significativas.

A participação da Rússia da exposição técnico-militar no Brasil já é tradição. Neste ano, o seu pavilhão é três vezes maior do que nos anos anteriores. Apenas a empresa estatal de exportações de material bélico, Rosoboronexport, apresenta mais de 200 modelos de armas e de equipamento militar para todos os tipos de tropas. Latino-americanos não escondem o seu interesse na defesa aérea russa. Por isso, os russos trouxeram ao Brasil quase tudo que é exportado da Rússia. Entre os objetos expostos está o complexo modernizado Pechora-2M e o complexo naval Palma. Está exibido também um novo projeto na área de defesa - o sistema antiaéreo Paraná, o desenvolvimento e produção conjunta do qual a Rússia está planejando organizar com o Brasil.
No âmbito da aviação é apresentado, antes de tudo, pelos helicópteros. Os latino-americanos conhecem e amam helicópteros russos de combate e de carga. Desta vez, no Rio, além dos modelos conhecidos atualizados será exibida uma novidade única, disse o assessor de imprensa da holding Vertolyoty Rossii (Helicópteros da Rússia) Alexei Mikheev.
"A exposição contará com a presença de extra-pesados como o Mi-26T. É o único helicóptero russo que pode transportar dentro da fuselagem e também na suspensão da parte externa até 20 toneladas de carga. Assim, demonstrando o recorde mundial absoluto na capacidade de carga entre helicópteros de transporte de massa. Grande parte da exposição da empresa é dedicada a esta máquina . Esperamos que os operadores regionais possam aprender mais sobre todos os modelos da empresa Vertolyoty Rossii e que estas máquinas estejam na demanda no continente sul-americano."
Na LAAD, grande atenção é dedicada também às invenções promissoras no campo da aviação e aeroespacial. Os empresários da Roscosmos colocam grandes esperanças na exposições comerciais do Rio, disse o representante da Agência Espacial Federal Alexei Kuznetsov.
"Durante a exposição planejamos ter conversações com a Agência Espacial Brasileira, bem como encontros com delegações estrangeiras para aprofundar a cooperação no campo das atividades espaciais. A Exposição russa no Rio de Janeiro é uma das mais representativas. Estão apresentas lá maquetes de naves espaciais, tais como Mikhail Lomonosov, Universidade-Tatiana, Canopus-V, Glonass-K, Spektr RG, bem como maquetes de transportadores de foguetes da família Soyuz e outras amostras interessantes."
A exposição internacional de tecnologias aeroespaciais e de defesa no Brasil realiza-se a cada dois anos e é um dos eventos-chave da indústria na região.
VOZ DA RUSSIA..SNB