quinta-feira, 11 de abril de 2013

LAAD 2013 - imagens do evento.

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Rússia-Brasil: dos helicópteros para os caças de quinta geração?


A Rússia e o Brasil intensificam a sua cooperação técnico-militar. Durante a exposição LAAD 2013 se está planejando discutir a possibilidade de desenvolver em conjunto sistemas antiaéreos, assim como aumentar a exportação de armamento russo para o Brasil.

América Latina – uma entrada cautelosa... Ilia Kramnik
Os helicópteros russos são populares na região, na América Latina eles podem ser encontrados praticamente em todos os países, desde o México até à Argentina. Eles são muito usados por países como o Peru, a Venezuela e Cuba, tendo também aparecido nos últimos anos nos principais países da região – no Brasil e na Argentina.
A cooperação técnico-militar da Rússia com os países da América Latina já se desenvolve há bastante tempo, mas a sua escala tem sido bastante limitada. A situação começou a se alterar nos anos 2000 graças à cooperação com a Venezuela, que continua a ser o parceiro mais importante da Rússia nessa região. Entretanto, foram também concluídos pequenos contratos com outros países, do Uruguai ao Brasil.
Os primeiros contratos com o Brasil datam de meados dos anos 2000, quando esse país recebeu sistemas portáteis de mísseis terra-ar russos Igla no valor de 20 milhões de dólares. Em 2009, foi assinado um contrato para o fornecimento de 12 helicópteros de combate Mi-35 por mais de 200 milhões de dólares. Já no final de 2012, se chegou a um acordo para a instalação no Brasil de uma unidade de montagem de helicópteros Mi-171 e de um centro de assistência aos Mi-35. Nos próximos tempos é esperada a assinatura de um contrato de fornecimento de sistemas antiaéreos, os complexos de artilharia e mísseis Pantsir e mais sistemas móveisIgla, num total de um bilhão de dólares.
Além disso, também o empreendedorismo brasileiro se começou a interessar pelo material russo. Em dezembro de 2012, o fabricante russo Helicópteros da Rússia (Vertolety Rossii, em russo) firmou um contrato para o fornecimento em 2015 de 7 helicópteros Ka-62 à empresa brasileira Atlas Táxi Aéreo, com opção de compra para mais 7 aparelhos. É de referir o fato de este ser o primeiro contrato de exportação de aparelhos Ka-62, cuja produção em série deverá ter início apenas em 2014.
O T-50 para o Brasil será uma realidade aguardada?
O potencial de cooperação aeronáutica da Rússia com o Brasil não se esgota nos helicópteros. Uma das intrigas principais dos últimos anos são os resultados do concurso para o fornecimento de caças à Força Aérea Brasileira. Ele já dura há 10 anos com periódicas interrupções. O concurso para a compra de caças para a FAB segundo o programa F-X foi anunciado em 2001 e cancelado em 2005. Em 2008, ele foi retomado como F-X2 e voltou a ser interrompido em 2010. No concurso participaram, nas diferentes fases, o caça norte-americano Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o francês Dassault Rafale, o sueco Saab JAS 39 Gripen NG e o europeu Eurofighter Typhoon.
Durante algum tempo, a Rússia tentou entrar no concurso com o caça Su-35S, mas essa tentativa não teve sucesso. Entretanto, muitos especialistas referem o interesse brasileiro relativamente ao caça de quinta geração T-50. A aquisição desse aparelho com a instalação da montagem no Brasil poderia aumentar consideravelmente as capacidades da FAB e da indústria aeronáutica brasileira.
A possível aquisição pelo Brasil do T-50, ou de uma versão desse avião especialmente desenvolvida para esse país, já está a ser discutida há algum tempo e o aparelho russo tem hipóteses de sucesso: de fato, este é o único caça de quinta geração que o Brasil poderá receber num futuro previsível. Entretanto, e considerando o crescimento do potencial econômico desse país, um avião deste tipo não seria nenhum luxo supérfluo, especialmente numa atual situação política pouco previsível.
Essa aquisição estaria dentro da lógica geral do reequipamento das Forças Armadas brasileiras, que visa desenvolver capacidades de uma potência de primeira linha tais como uma aviação de convés e uma frota de submarinos nucleares. Um avião de quinta geração, na atual situação, seria não só um elemento de prestígio, mas também um meio dissuasor. Ele poderá ser muito útil no caso de o desenvolvimento da economia brasileira e a defesa dos seus interesses criarem um antagonismo político entre o Brasil e alguma das principais potências mundiais.
 VOZ DA RUSSIA...SNB                      

Foguete R-7 – veterano do espaço soviético


Grigori Milenin

A família dos foguetes portadores R-7 é utilizada na cosmonáutica soviética há mais de meio-século. O famoso “Sete” de Korolev, que levou ao espaço o primeiro homem e o primeiro satélite, é usado com êxito até hoje. Especialistas contam à Voz da Rússia qual a contribuição destes foguetes para a conquista do espaço e o que os espera no futuro.

Inicialmente, o foguete R-7 foi criado como míssil balístico, destinado a levar cargas termo-nucleares a qualquer ponto do globo terrestre. Entretanto suas possibilidades técnicas eram muito mais amplas do que as exigências em relação à arma balística, o que tornou o “Sete” a principal "locomotiva" da cosmonáutica soviética – assinalou o redator chefe da revista Novosti Kosmonavtiki (Notícias de Cosmonáutica) Igor Marinin:
“Os foguetes portadores da família R-7 desempenharam enorme papel positivo na cosmonáutica nacional. É que o esquema de pacote, em que os motores do primeiro e segundo estágios descem à terra, era tão avançado na época que possibilitou superar os americanos e todos os que se dedicavam à produção de foguetes. Lembremos que nosso primeiro satélite, lançado em 4 de outubro de 1957, pesava 83 quilos, diferentemente do americano, que foi lançado seis meses depois e pesava apenas cerca de 8. Por conta dessa solução técnica ímpar, nosso foguete era dez vezes mais potente. Além disso, ele era mais seguro dos que os americanos naquela época.”
Talvez não seja exagero chamar à construção do R-7 uma das soluções mais geniais do "pai" da cosmonáutica russa Serguei Korolev.Em toda a história de quase dois mil lançamentos, apenas algumas dezenas fracassaram, o que por si só é um nível sem precedentes de segurança do “Sete”. Tal como muitas obras geniais da humanidade, este foguete se destaca pela simplicidade de uso e produção – assinala o assessor do diretor do Instituto de Pesquisas Cósmicas Vyacheslav Rodin:
“Digamos assim: o foguete apresenta soluções técnicas bem sucedidas nos motores, componentes ecológicos, o que é muito importante, e uma tecnologia de produção simples. Por que razão a metralhadora Kalashnikov é considerada a melhor do mundo? Porque é simples. É simples fazê-la e simples usá-la. Este foguete é o mesmo que a Kalashnikov.”
O conjunto destas vantagens não deixa envelhecer a família R-7– assinalam os especialistas. Enquanto não surgirem novos foguetes-portadores, o “Sete” modificado ainda será por muito tempo o principal modelo da cosmonáutica russa e estrangeira – salientou Igor Marinin:
"É 100% certo que nos próximos 50 anos, nada substituirá esta família. Irão voar diferentes variantes do R-7. Uma confirmação disto foi o fato de há três anos ter sido construído um complexo de lançamento para tais foguetes na Guiana francesa, por encomenda da Agência Espacial Europeia e lá nós lançamos nossos foguetes segundo o programa europeu. Eles apostaram em nosso foguete. Mais do que isto, agora começou a construção do complexo de lançamento do R-7 em nosso novo cosmódromo Vostochny, na região do Amur."
Agora estão sendo efetuados com êxito os testes de voo da nova modificação do R-7 – o foguete portador Soyuz 21A. Em breve ele substituirá o Soyuz-U e irá colocar em órbita as naves de transporte de carga para a Estação Espacial Internacional. Realizam-se testes do foguete-portador Soyuz-21B, mais potente e com novo motor de terceiro estágio. Ele tem maior capacidade de carga (quase de uma tonelada) e provavelmente será aprovado para vôos pilotados dentro de cinco anos, quando fizer um determinado número de lançamentos.
VOZ DA RUSSIA...SNB

Por que o Irã e a Coreia do Norte não podem ter a bomba e a França pode?


Os Estados Unidos, a França, a Grã Bretanha, a Rússia e a China possuem armas atômicas e poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas. São, desta forma, superiores ao Brasil, Argentina, Turquia, México, Espanha, África do Sul e Indonésia na escala global.
Por este motivo, existe uma certa ironia quando os americanos, franceses, britânicos, chineses e russos punem um país como o Irã e a Coreia do Norte por seus programas nucleares. Afinal, pensando como um iraniano ou um norte-coreano, por que a França pode ter uma bomba atômica e meu país, não?
A resposta de a França ser uma democracia não vale porque a China tem a bomba e é uma ditadura. A resposta indicando que a França não oferece uma ameaça à segurança global tampouco vale. O Paquistão, uma nação instável e que travou guerras contra a vizinha Índia, também tem a bomba e é tolerado pelos EUA e os outros membros do Conselho de Segurança da ONU.
Por este motivo, é compreensível o Brasil reclamar do poder destes quatro países no Conselho de Segurança e o Irã tentar seguir adiante com o seu programa nuclear. Ao mesmo tempo, foram os próprios brasileiros que aceitaram estas regras das Nações Unidas no passado e o regime de Teerã que aceitou assinar o Tratado de Não Proliferação Nuclear, ficando sujeito às penalidades previstas para quem não cumprir o acordo...Guga Chacra,
Globo News...SNB

Como parar uma guerra nuclear


MICHEL DOBBS - FOREIGN POLICY - O Estado de S.Paulo
À medida que estuda como responder à bravata militar da Coreia do Norte, Barack Obama está aprendendo a lição que John F. Kennedy precisou assimilar durante a Crise dos Mísseis de Cuba. No caso de um possível confronto nuclear, delegar poderes para os generais antecipadamente pode ser um grande erro.
De acordo com notícia publicada esta semana no Wall Street Journal, a Casa Branca abriu mão de um "manual" previamente aprovado que exigia uma demonstração de força contra a Coreia do Norte em resposta às suas ameaças de um ataque nuclear. Em vez de adotar uma série de medidas, bem orquestradas e bem divulgadas, com o objetivo de aumentar a pressão sobre Pyongyang, o governo Obama estaria agora examinando maneiras de acalmar a tensão na Península Coreana.
Funcionários da Casa Branca estariam contrariados com o fato de a Marinha ter tornado pública a mobilização de dois destróieres lançadores de mísseis teleguiados para a região - o que poderia provocar uma resposta imprevisível de Kim Jong-un.
Esses sinais de divergência entre civis e militares lembram um célebre confronto no auge da Crise dos Mísseis, entre o secretário de Estado Robert McNamara e o comandante das operações navais, almirante George Anderson. Depois de o presidente anunciar um bloqueio naval de Cuba, Anderson achou que tinha toda a autoridade necessária para impedir que os navios soviéticos cruzassem a "linha de quarentena", se necessário, à força. "Sabemos como fazer isso", ele disse a McNamara, agitando no ar sua bastante manuseada cópia das leis militares em caso de guerra. "Fazemos isso desde os tempos de John Paul Jones."
O confronto chegou a tal clímax que o secretário da Defesa, furioso, respondeu ao comandante: "Nenhum tiro será disparado sem minha permissão expressa". Alguns meses depois o almirante Anderson foi exilado como embaixador dos EUA em Portugal.
Esse episódio foi um momento decisivo de mudança nas relações entre civis e militares. Durante a 2.ª Guerra, os comandantes militares desfrutavam de muita autonomia. O general Dwight Eisenhower deu ordens para "libertar a Europa" - mas não houve nenhum político interferindo, supervisionando cada detalhe das suas operações. Ele tomou decisões históricas - como sua recusa em disputar com o Exército soviético a chegada a Berlim - o que decidiu sozinho.
A era nuclear acabou com o tradicional comportamento militar do "diga-nos o que fazer, mas não como". Erros são inevitáveis em guerras - mas não existe nenhuma margem de erro quando ela envolve o uso de armas nucleares.
Preocupado com a possibilidade que um simples erro pudesse ter consequências cataclísmicas, John F. Kennedy e Robert McNamara insistiram na criação de um centro de tomada de decisões militares. O símbolo dessa mudança foi a criação da "Sala da Situação de Emergência" na Casa Branca, que permite ao presidente e seus assessores obter informações quase em tempo real do campo de batalha e portanto ter um controle e poder de comando muito maiores.
Com material suficiente para fabricar meia dúzia de armas nucleares, Kim Jong-un dificilmente pode ser comparado ao arqui-inimigo de Kennedy, Nikita Kruchev. Em 1962, a União Soviética possuía 300 armas nucleares capazes de atingir o território dos EUA, incluindo 32 em Cuba, a 145 quilômetros de Florida Keys.
Entretanto, existem paralelos inquietantes com a Crise dos Mísseis. Apesar de Kim precisar de alguns anos até poder atingir o território americano com um míssil, ele poderá transformar Seul num monte de cinzas amanhã. Com seus ternos estilo Mao e uma imagem de Doutor Maldade, Kim pode servir de tema para os comediantes de programas de TV, mas o fato é que ele controla um arsenal nuclear crescente que ameaça aliados dos EUA. Como Kennedy, Obama precisa se preocupar com a possibilidade de um erro de cálculo que pode resultar no que McNamara chamou de "resposta espasmódica" do outro lado.
Quatro décadas se passaram desde que o mundo chegou à beira de uma destruição nuclear, em outubro de 1962, mas as repercussões desse incidente continuam relevantes. A seguir, um sumário das lições mais importantes oferecidas pela Crise dos Mísseis, no que se refere à Coreia do Norte (ou ao Irã):
1. Uma única bomba nuclear muda tudo. Confiando que os EUA desfrutavam de uma vantagem nuclear de 10 para 1 em relação à União Soviética, os que defendiam uma guerra, liderados pelo general Curtis LeMay, insistiram para o presidente acertar as contas com os "bastardos comunistas" de uma vez por todas. Mas a superioridade nuclear esmagadora dos EUA pouco importava para Kennedy, que mais tarde admitiu que a possibilidade de uma única ogiva nuclear soviética atingir uma cidade americana fora um "fator de dissuasão substancial".
2. Evitar uma escalada cega. Quando um avião espião U-2 foi derrubado em Cuba no dia 27 de outubro, no auge da crise, Kennedy foi informado de que os planos de guerra existentes estabeleciam uma imediata resposta contra o sistema antimísseis soviético. Preocupado com a possibilidade de uma retaliação ter consequências imprevisíveis, Kennedy ordenou ao Pentágono retardar a resposta, permitindo mais tempo para a diplomacia.
3. Prestar atenção às "incógnitas". Por mais confiantes que os chefes da inteligência possam estar, eles podem ser incapazes de informar muita coisa. Durante a Crise dos Mísseis, Kennedy ignorava que as tropas soviéticas em Cuba possuíam quase 100 armas nucleares táticas capazes de aniquilar uma força invasora dos EUA. O presidente parecia um cego tropeçando na escuridão, mal sabendo o que ocorria em torno dele. Como JFK, Obama está descobrindo que precisa agir com base no instinto, tanto quanto na inteligência, em tempo real e confiável.
4. Compreender os limites da "administração da crise". Como resultado da Crise dos Mísseis, acólitos de Kennedy como Arthur Schlesinger alimentaram o mito de um presidente resoluto usando um poder militar "calibrado" e uma diplomacia hábil para fazer frente ao seu homólogo no Kremlin. Acreditando na sua própria propaganda, de "melhores e mais brilhantes", eles acharam que poderiam usar uma estratégia similar durante a Guerra do Vietnã. Mas superestimaram seu poder de controlar os acontecimentos. Desconhecendo os princípio da teoria do jogo da maneira ensinada pela Rand Corporation, os comunistas norte-vietnamitas se igualaram aos americanos a cada escalada da guerra.
5. Evitar traçar linhas que levem a arrependimentos mais tarde. Antes da Crise dos Mísseis, Kennedy ficou cada vez mais pressionado pelos republicanos, que o acusaram de ignorar a expansão militar soviética em Cuba. Ele reagiu publicando uma declaração na qual disse que "problemas mais graves" surgiriam se os soviéticos desenvolvessem "uma capacidade de ofensiva significativa" na ilha. Depois de ficar comprovado que Kruchev tinha enviado de fato mísseis nucleares para Cuba, Kennedy desejaria não ter feito aquela declaração. E foi compelido a agir, não porque os mísseis soviéticos haviam mudado consideravelmente a balança do poder militar, mas porque temia parecer fraco. Ele se viu enjaulado.
6. Conversar com os inimigos. Depois de analisar seriamente um possível ataque aéreo cujo alvo seriam locais onde estavam estacionados os mísseis, Kennedy decidiu-se por uma ação intermediária, um bloqueio parcial a Cuba, limitado a "equipamentos militares ofensivos". O bloqueio serviu para dar tempo de todos voltarem à razão. Kruchev mais tarde elogiou Kennedy por seu enfoque "racional". Tivesse o presidente americano seguido seus instintos iniciais e os conselhos de pessoas como LeMay, Kruchev provavelmente teria autorizado algum tipo de resposta militar que desencadearia uma cadeia imprevisível de acontecimentos.
7. A contenção funciona. O comunismo não foi derrotado militarmente; ele foi vencido econômica, cultural e ideologicamente. Esgotados em razão da competição militar com os EUA, os sucessores de Kruchev não conseguiram oferecer ao seu próprio povo um nível básico de prosperidade material. Com a aquisição de armas nucleares, os comunistas norte-coreanos conseguiram afastar a ameaça de uma intervenção estrangeira. Mas não resolveram nenhum dos problemas econômicos subjacentes e podem até mesmo tê-los aprofundado. O comunismo no final será derrotado na Coreia do Norte, como ocorreu na União Soviética. Precisamos apenas ser pacientes. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
* É AUTOR DE UMA TRILOGIA SOBRE A GUERRA FRIA, INCLUINDO 'UM MINUTO PARA A MEIA-NOITE', ESTUDO SOBRE A CRISE DOS MÍSSEIS DAS PERSPECTIVAS CUBANA, RUSSA E AMERICANA
SNB

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Lançamento do foguete ucraniano de Baikonur brasileira foi discutida durante a visita oficial de Yanukovych ao Brasil

 O Presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, que está no Brasil cumprindo sua primeira visita oficial a este país, foi encontrado na terça-feira com seu colega brasileiro, Dilma Rousseff.Durante a reunião foram discutidas questões de ativação das relações bilaterais, o relatório do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.  A reunião dos líderes foi realizada na cidade de Brasília, capital do país. Um dos temas centrais da reunião foi o projeto de lançar um ucraniano Cyclone-4 foguete da plataforma do Brasil Alcântara, no norte do estado de Maranon. Durante a entrevista com a mídia local relatou que Yanukovych investimento no projeto e chegar a 100 milhões e espera-se um desempenho satisfatório em 2013. Os presidentes também discutiram questões de cooperação política e económica de alto nível.  As partes assinaram uma declaração conjunta e rubricado documentos bilaterais relativos, em particular a agricultura e saúde. visita oficial da delegação ucraniana para o Brasil vai acabar em 30 de outubro .
SNB

Adiado para 2014 o lançamento do foguete ucraniano Tsiklon primeiro-4


O lançamento do foguete ucraniano Tsiklon primeiro-4, devido a decolar do centro espacial de Alcântara Brasileira a bordo de um satélite, foi adiada para o final de 2014, anunciou hoje o chefe da agência espacial da Ucrânia, Yuri Alexeev.
Em outubro de 2003, Ucrânia e Brasil assinaram uma cooperação a longo prazo para lançar foguetes Tsiklon-4 a partir de Alcântara. Em setembro de 2010, começou a construção da plataforma de lançamento para o foguete ucraniano.
O primeiro lançamento do Tsiklon-4 foi definido para o segundo semestre de 2010, mas foi adiado várias vezes. A última vez foi relatado que a explosão do foguete fora no final de 2013.
"Finalmente, o lançamento foi adiado para Novembro ou Dezembro de 2014, quando a reforma é completa em Alcântara," Alexeev disse em uma conferência de imprensa.
Ele disse que um navio ucraniano instalações para trazer a plataforma de lançamento, mas não pode encaixar até o porto brasileiro devidamente preparado. "Toma o fazer devido às difíceis condições de amarração", disse ele.
Sob a proposta Tsiklon-4, o lado ucraniano deve construir instalações técnicas para a plataforma de lançamento, enquanto o Brasil é responsável pelas obras básicas e comunicações.
O foguete portador Tsiklon-4 é a nova versão mais poderosa dos lançadores Tsiklon ucranianos, utilizado desde 1969 e conhecida por sua alta confiabilidade.
SNB

Rusia confirma el suministro de sistemas antiaéreos Pantsir-S1 a Brasil




O diretor do Serviço Federal Russo de Cooperação Técnica Militar (FS VTS), Alexander Fomin, deu hoje assegurado fornecimento de mísseis antiaéreos canos Pantsir-S1 para o Brasil.
A decisão foi tomada, Fomin disse nos corredores da Exposição Internacional de Defesa e Segurança LAAD 2013 nona edição, que nos dias de hoje acontece no Rio de Janeiro. Ele acrescentou que o assunto está em processo de rotina das negociações. 
Os Pantsir-S1 sistemas anti-aéreos , segundo ele, irá "cobrir" as instalações esportivas para a Copa do Mundo de 2014.
Ele também anunciou que a queda ao lado de Brasil Rússia entregou os restantes três helicópteros Mi-35M, para um total de 12 que prometeu entregar um contrato de 2008.
O Sabre Mi-35 Hind, ou AH-2 como os brasileiros chamam, são os primeiros helicópteros de ataque especiais entrou para a Força Aérea Brasileira (FAB). Eles fazem parte do segundo esquadrão da Air Grupo 8 base aérea localizada em Porto Velho.
O sistema antiaéreo com mísseis de canhão Pantsir-S (SA22 Greyhound na OTAN classificação), desenvolvido pelo KBP empresa russa, serve para proteger as aeronaves militares, administrativas e industriais, helicópteros, mísseis de cruzeiro e armas alta precisão.
O sistema, que pode ser instalado no solo ou montados em camiões, tem 12 57E6-E mísseis guiados e dois canhões antiaéreos com 1400 2A38M automático rodadas de 30 mm. Seus mísseis podem destruir alvos a uma altura de 15.000 metros e uma distância de 20.000 metros, a zona de impacto do canhão é de 3.000 e até 4.000 metros, respectivamente.Uma bateria de seis mísseis armas-Pantsir-S1 pode destruir 24 alvos simultaneamente: aviões, helicópteros, mísseis, veículos blindados ou barcos.
Um teste realizado em meados de outubro no noroeste da Rússia mostrou que Pantsir-S são capazes de interceptar mísseis de cruzeiro lançados de um bombardeiro estratégico.
SNB


Brasil y Rusia negocian la coproducción de modernos sistemas antiaéreos


entre ellos, uno que se llamará Paraná, reveló este lunes un portavoz de Rosoboronexport, la principal exportadora rusa de armamento.
“Nuestro arsenal de defensa antiaérea, en particular, los sistemas de misiles Pántsir-S1 e Igla-S, es lo que más interesa actualmente a la parte brasileña. Estamos negociando tanto el suministro de piezas acabadas como una producción bajo licencia con la participación activa de empresas de Brasil, así como el eventual codesarrollo y coproducción de nuevos medios antiaéreos como el moderno sistema de misiles Paraná”, dijo el representante de Rosoboronexport.  No ofreció más detalles al respecto.

Empresarios brasileños y rusos seguirán negociando este proyecto en el marco de la Feria Internacional de Defensa y Seguridad LAAD 2013 cuya novena edición tendrá lugar en Río de Janeiro del 9 al 12 de abril. Rosoboronexport enseñará en la exposición más de 200 muestras de material bélico.
Los sistemas antiaéreos, entre ellos, Igla-S, Pántsir-S1, Tor-M2E, Pechora-2M y Palma tendrán un amplio protagonismo en el pabellón ruso.  También estarán en el centro de la atención diversos modelos de helicópteros, armas de infantería y vehículos blindados, particularmente, los Tigr.
SNB

TV Marinha - Abertura da LAAD 2013

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Guerra de porta-aviões: novo nível ou fim do jogo?

Nikita Sorokin

Peritos militares norte-americanos dizem ter dúvidas quanto à eficácia estratégica dos grupos de porta-aviões. Todavia, segundo analistas russos, não existe hoje um meio convencional mais eficiente de demonstração da força militar.

A doutrina militar dos EUA se baseia no eventual uso de grupos de porta-aviões, desempenhando estes navios um papel-chave. A Marinha dos EUA, considerada a mais potente no mundo, integra onze porta-aviões superpesados, dos quais o conhecido "veterano"Enterprise já passou à reserva. Em vez desse vaso de guerra, nos estaleiros navais do Estado Virgínia prosseguem os trabalhos de construção de três porta-aviões modernos Gerald Ford.
Os EUA se aproveitaram da larga experiência do Japão, que tinha utilizado esse tipo de navios na Esquadra Imperial durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, em 2010, alguns analistas militares puseram em causa a necessidade de manter um elevado número de porta-aviões disponíveis. "Os meios gastos com a sua construção foram, de fato, esbanjados", lamentava o antigo chefe do Pentágono, Robert Gates, se referindo à eficiência dos submarinos russos 670, batizados de "assassinos de porta-aviões". Para além do perigo procedente dos submersíveis, os porta-aviões dos EUA correm o risco de ser atingidos por mísseis russos anti-navio Oniks e pelos Dong Fengchineses.
O Centro de Pesquisas New American Security divulgou recentemente um relatório do perito Henry Hendrix que lança críticas à atual linha estratégica baseada no emprego generalizado de porta-aviões. A sua visão tem sido partilhada por alguns altos dignitários do Pentágono e dos círculos próximos do Ministério da Defesa norte-americano.
Vale realçar que os analistas russos têm defendido uma opinião contrária. O perito militar e vice-redator-chefe do portal digitalEzhednevny Zhurnal,Alexander Golts, disse, em entrevista à emissora Voz da Rússia, ter sérias dúvidas quanto à justeza da tese sobre a presumível "precariedade" dos porta-aviões.
"O porta-aviões é um engenho capaz de provocar power projection, ou seja, a projeção ou o avanço da força. Os porta-aviões desempenharam um papel relevante nas operações levadas a cabo no Afeganistão e no Iraque. Durante a operação no Afeganistão, os americanos não tinham a possibilidade de recorrer ao uso de bases militares terrestres, tendo cabido à aviação um papel de protagonista na componente operacional aérea. O mesmo aconteceu em outros conflitos: no Iraque e na Iugoslávia. Por isso, não posso imaginar a atual estratégia militar dos EUA sem o emprego de porta-aviões em face da sua situação geográfica e do papel desse país na arena mundial."
Ao mesmo tempo, a polêmica sobre eventuais alterações da doutrina militar dos EUA não carece de fundamentos. Aí, o excesso do seu número atual (11 unidades), pode realmente ter importância, prossegue Alexander Golts. Mas se deve entender tratar-se de grupos de navios que abrangem também submarinos e embarcações de escolta. Não se exclui que, perante o eventual corte do orçamento militar em 1 % do PIB, o novo ministro da Defesa, Chuck Hagel, concorde em suprimir um grupo de navios desse gênero.
No entanto, é pouco provável que os EUA se atrevam a fazer reduções mais sensíveis. Caso contrário, como é que irão reforçar o seu contingente militar na península da Coreia? O porta-aviões é uma espécie de "pronto-socorro" da política externa dos EUA, resume o nosso interlocutor.
"Os porta-aviões desempenham um dos papéis-chave na estrutura das Forças Armadas dos EUA, por constituírem uma arma de ataque universal, constata Andrei Frolov, redador-chefe da revista Export Vooruzheny( Exportação de Armamentos). Além disso, os grupos de porta-aviões permitem aos EUA reagir, de forma flexível, a quaisquer ameaças em cinco oceanos do planeta."
No que respeita às dúvidas relacionadas ao seu valor estratégico, aí se deve considerar uma série de fatores. O primeiro se deve ao fato de os porta-aviões, tanto mais os modernos, serem um meio técnico dispendioso. No Pentágono pode acontecer uma concorrência entre diversos ramos militares pelas verbas orçamentais necessárias face aos cortes gerais progressivos do orçamento de Estado. Por outro lado, à medida que os armamentos dos potenciais adversários evoluem, os porta-aviões norte-americanos se tornam aparentemente mais vulneráveis. Por fim, considera Andrei Frolov, muitas missões a cargo dos porta-aviões, podem ser cumpridas com meios mais baratos:
"Por exemplo, empregando mísseis de cruzeiro ou drones. Nesse caso, não é necessário fazer a manutenção técnica, sendo ainda desnecessários navios de escolta com suas numerosas tripulações. Creio que a Marinha dos EUA continuará a ter 11 porta-aviões, podendo suceder uma redução ligeira. Porque, caso contrário, os EUA terão de reconhecer que não podem manter um número necessário de unidades em zonas que se presumem críticas."
Nos EUA foi debatido o programa Global Strike, prevendo a realização de ataques a quaisquer instalações do adversário com ajuda de meios estratégicos não nucleares, ressalta Alexander Golts. Têm-se em vista os mísseis Trident, os mísseis de cruzeiro e outros meios sem cargas nucleares. Mas não se sabe nada sobre o destino desse programa após os cortes orçamentais.
Um outro benefício dos porta-aviões tem a ver com o fato de a Rússia e a China estarem elaborarando seus próprios projetos nessa área. O Comandante-Chefe da Marinha russa, almirante Viktor Chirkov, traçou as perspetivas de modernização das Forças Navais da Rússia. O seu núcleo será constituído por porta-aviões de nova geração. Na ótica de peritos, os porta-aviões serão indispensáveis para garantir a proteção contra submarinos atômicos quando estes forem colocados em estado operacional.
Contas feitas, cada potência marítima tem sua visão do papel de porta-aviões na estrutura das Forças Armadas. Por isso, não faz sentido equiparar conceitos estratégicos e táticos diferentes.
SNB

Rússia mostra seu helicóptero mais famoso no Brasil


A exposição internacional de tecnologias aeroespaciais e de defesa (LAAD Feira de Defesa e Segurança) foi aberta no Brasil. De 9 a 12 de abril, no Rio de Janeiro, os principais fabricantes do mundo vão mostrar as suas conquistas e realizações mais recentes. A parte russa da exposição é uma das mais significativas.

A participação da Rússia da exposição técnico-militar no Brasil já é tradição. Neste ano, o seu pavilhão é três vezes maior do que nos anos anteriores. Apenas a empresa estatal de exportações de material bélico, Rosoboronexport, apresenta mais de 200 modelos de armas e de equipamento militar para todos os tipos de tropas. Latino-americanos não escondem o seu interesse na defesa aérea russa. Por isso, os russos trouxeram ao Brasil quase tudo que é exportado da Rússia. Entre os objetos expostos está o complexo modernizado Pechora-2M e o complexo naval Palma. Está exibido também um novo projeto na área de defesa - o sistema antiaéreo Paraná, o desenvolvimento e produção conjunta do qual a Rússia está planejando organizar com o Brasil.
No âmbito da aviação é apresentado, antes de tudo, pelos helicópteros. Os latino-americanos conhecem e amam helicópteros russos de combate e de carga. Desta vez, no Rio, além dos modelos conhecidos atualizados será exibida uma novidade única, disse o assessor de imprensa da holding Vertolyoty Rossii (Helicópteros da Rússia) Alexei Mikheev.
"A exposição contará com a presença de extra-pesados como o Mi-26T. É o único helicóptero russo que pode transportar dentro da fuselagem e também na suspensão da parte externa até 20 toneladas de carga. Assim, demonstrando o recorde mundial absoluto na capacidade de carga entre helicópteros de transporte de massa. Grande parte da exposição da empresa é dedicada a esta máquina . Esperamos que os operadores regionais possam aprender mais sobre todos os modelos da empresa Vertolyoty Rossii e que estas máquinas estejam na demanda no continente sul-americano."
Na LAAD, grande atenção é dedicada também às invenções promissoras no campo da aviação e aeroespacial. Os empresários da Roscosmos colocam grandes esperanças na exposições comerciais do Rio, disse o representante da Agência Espacial Federal Alexei Kuznetsov.
"Durante a exposição planejamos ter conversações com a Agência Espacial Brasileira, bem como encontros com delegações estrangeiras para aprofundar a cooperação no campo das atividades espaciais. A Exposição russa no Rio de Janeiro é uma das mais representativas. Estão apresentas lá maquetes de naves espaciais, tais como Mikhail Lomonosov, Universidade-Tatiana, Canopus-V, Glonass-K, Spektr RG, bem como maquetes de transportadores de foguetes da família Soyuz e outras amostras interessantes."
A exposição internacional de tecnologias aeroespaciais e de defesa no Brasil realiza-se a cada dois anos e é um dos eventos-chave da indústria na região.
VOZ DA RUSSIA..SNB

Orbisat fornece radares SABER M-60 para a Força Aérea Brasileira

Por Roberto Valadares Caiafa....O novo SABER M-200 de emprego antiaéreo (acima) e o radar de vigilância terrestre SENTIR M-20 (abaixo), selecionado para o lote piloto do SISFRON (Fotos: Roberto Caiafa)
Em 2011, a Orbisat passou a ser controlada pela Embraer Defesa & Segurança, e com a mudança da estrutura gerencial que se seguiu, a empresa conquistou vários novos contratos. Especializada em radares sintéticos (SAR) para aplicações civis (mapeamento, sensoriamento e cartografia) e militares (radares de defesa aérea e antiaérea e vigilância terrestre) a empresa anunciou nesta terça (09/04) um novo contrato para fornecer quatro radares SABER M-60 para a Força Aérea Brasileira, visando equipar dois Grupos de Artilharia Antiaérea de Auto Defesa, um baseado no sul do País, em Santa Maria, e outro baseado em Manaus, na região amazônica. A compra envolve a entrega de ferramental e peças sobressalentes, apoio de manutenção e treinamento das equipagens selecionadas para operar o novo sistema. Outros 15 radares do modelo foram adquiridos anteriormente pelo Exército Brasileiro para reequipar suas unidades de artilharia antiaérea, e todos já foram entregues e encontram-se operacionais

Projetado em parceria com o Centro Tecnológico do Exército (CETEX), o SABER M-60 é o primeiro de uma linha de radares desenvolvidos pela Orbisat. Na atualidade, a empresa trabalha no SABER M-200, sistema de média altura com capacidade de atuar como diretor de tiro (guiamento de mísseis), possuindo 200 km de alcance. O protótipo deve ser concluído até meados de 2014, apresentando grande capacidade de processamento de dados e ampla flexibilidade de emprego. Outro produto da Orbisat e destinado a vigilância terrestre é o radar SENTIR M-20, previsto para ser utilizado no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). Portável por dois soldados (duas mochilas compactas cada uma pesando 18 kg), o radar é indicado para a detecção de pessoas, viaturas e outros alvos em movimento no solo. No lote piloto do projeto, que irá cobrir cerca de 600 km de fronteiras no estado do Mato grosso do Sul, a previsão é que sejam adquiridos 17 destes dispositivos.
Maurício Aveiro (CEO da Orbisat) e João Moreira, chefe do escritório tecnológico da empresa
Mapeamento na Colômbia
Outro contrato fechado pela Orbisat, no valor de US$ 3 milhões, tem como contratante o Instituto Geografico Agustin Codazzi, da Colômbia. Este órgão, reconhecido pela sua importância naquele país, é o responsável por todos os trabalhos cartográficos realizados no território. O escopo do projeto refere-se ao mapeamento cartográfico na escala de 1:10 mil da região de Cundinamarca, localizada próxima a Bogotá e dividida em 15 províncias e 116 municípios. O local tem cerca de 10,2 mil km² e é normalmente coberto por muitas nuvens, o que dificulta a operação e a qualidade das informações. “O instituto colombiano optou pela OrbiSat por causa do nosso know-how em operar em regiões complexas e por conseguirmos resultados de alta performance com o nosso radar de abertura sintética (SAR), único no mundo com as características adequadas para operar nessa região”, explica o presidente da empresa, Maurício Aveiro.
Ao longo do processo, a empresa capacitará técnicos colombianos a utilizar os dados brutos das informações capturadas e, se necessário, dar suporte a esses profissionais no que se refere à aplicação desses dados para outros fins - como obras de engenharia – sobre a região mapeada. "Para a OrbiSat, esse contrato significa entrar em um novo mercado e ampliar seu trabalho na América Latina. Ter o aval desse instituto também é muito importante para a empresa, já que é o mais representativo daquele país”, comenta Aveiro. A OrbiSat utiliza radares com duas bandas, X e P, para análises mais críticas do terreno, pois elas capturam informações da superfície exposta e também do terreno sob nuvens e copas de árvores. Para essa parceria, a OrbiSat terá uma equipe de 20 pessoas atuando na Colômbia pelos próximos meses.
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FX-2: AEL Sistemas fornecerá pacote de aviônicos para o Gripen NG

Por Roberto Valadares Caiafa

A AEL Sistemas S.A. foi escolhida para fornecer aviônicos ao Gripen NG, se este for escolhido pela Força Aérea Brasileira para o programa FX-2. Em 2009, a Saab e a AEL Sistemas S.A. assinaram um memorando de Entendimento (MOU), identificando áreas potenciais de cooperação, dentro do âmbito do programa F-X2, o que inclui desenvolvimento, produção e logística de longo prazo para o Gripen NG.
Com base neste MOU e na cooperação acertada, caberia à AEL, se o Gripen for selecionado para o programa FX-2, fornecer um extenso pacote de aviônicos, incluindo displays, processadores, computadores, software, serviços de integração e suporte de logística, formando uma parceria de longo prazo para o futuro, o que abrangeria a transferência de tecnologia e um total envolvimento no desenvolvimento da tecnologia da aeronave no Brasil.
“A seleção da AEL, para suprir o pacote de aviônicos ao Gripen NG, demonstra o compromisso que a Saab assumiu com a Política de Defesa do País. A Saab ofereceu ampla cooperação com a indústria brasileira, gerando empregos, transferências de tecnologias e uma oportunidade de tomar parte em um programa conjunto de desenvolvimento, na área de defesa, além de vários outros pacotes de negócios”, disse Eddy de la Motte, responsável pela área de exportação do Gripen.
“Nossa cooperação no programa Gripen NG ajudará o Brasil no desenvolvimento de sua capacitação em tecnologia de defesa, elevando-o de um estágio de dependência para a independência. Ao tomar parte do processo de desenvolvimento do Gripen NG, a AEL Sistemas S.A. instalará seus mais avançados displays, computadores e tecnologias de software na nova geração de caças. Ampliará ainda mais as contribuições já feitas pela AEL Sistemas às Forças Militares do Brasil”, disse Shlomo Erez, Diretor Geral da AEL Sistemas S/A.
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Os 5 maiores desastres militares envolvendo computadores

Por Fernando DaquinoA área militar é conhecida por promover grandes avanços computacionais e tecnológicos. O grande problema é que, em meio aos computadores superpotentes dos exércitos e centros de pesquisas dos governos, existem pessoas.
E como diz o velho ditado popular: errar é humano. Assim, os profissionais altamente treinados pelas forças armadas também estão suscetíveis a falhas. A diferença é que, quando nós — meros internautas — fazemos algo de errado em nossos PCs, o máximo que acontece é perdermos informações e conteúdos pessoais importantes.
Por sua vez, um pequeno descuido ao manipular um sistema militar pode causar problemas e estragos para uma nação inteira. Neste artigo, você vai conhecer alguns dos desastres militares mais bizarros nas forças armadas dos EUA, encontrados pelo site Cracked, ocasionados por erros na frente de um computador.

Você reinicializou o PC?

No início da década de 90, os EUA lideraram um conflito travado contra o Iraque, que havia invadido o Kuwait, o qual ficou conhecido como a Guerra do Golfo. Nesse período, o míssil MIM-104 Patriot foi muito usado para interceptar os projéteis Scud lançados pelas tropas iraquianas.
Os 5 maiores desastres militares envolvendo computadoresVeículo que comporta o sistema de lançamento do míssil Patriot. (Fonte da imagem: Reprodução/Darkone)
O armamento norte-americano ficou conhecido pelo seu alto índice de eficiência. Contudo, nem todos os mísseis disparados pelos inimigos do Tio Sam foram parados. Um deles atingiu o quartel do exército dos EUA na região, matando 28 soldados e ferindo outros 98.
Após o acontecido, as investigações sobre a não intervenção do MIM-104 Patriot revelaram que a falha foi o fato de os operadores do computador que controlava os lançamentos não terem reinicializado a máquina no período necessário.
Hoje, os PCs estão bem preparados para suportar longas horas de trabalho ou até dias seguidos sem perder desempenho. Contudo, em 1991 a realidade era outra e um computador que realizava infinitos cálculos e tarefas simultaneamente precisava ser reinicializado em curtos períodos de tempo para que não travasse — que foi o ocorrido nesse fatídico dia.

Senha 1234

Quem possui um roteador WiFi em casa ou no trabalho sabe que é importante adicionar uma senha de proteção ao aparelho para que os espertalhões de plantão não “roubem” o sinal ou, o que é mais importante, que pessoas mal-intencionadas consigam acessar o seu PC e adquirir dados sigilosos.
Contudo, parece que o pessoal das Forças Armadas dos EUA esqueceu esse passo básico de segurança no início das suas atividades com os drones (aviões de monitoramento não tripulados). Em 2009, foi descoberto que inimigos haviam interceptado e gravado os registros de imagem e vídeo captados pelas câmeras de aeronaves que atuavam sobre o território iraquiano.
Os 5 maiores desastres militares envolvendo computadores (Fonte da imagem: Reprodução/U.S. Air Force)

Orçamento limitado

E se você imaginou que os interceptadores gastaram milhares de dólares para isso, está enganado. Os criminosos usaram um software que custava apenas US$ 26. Isso só foi possível porque os responsáveis pelo projeto não criptografaram os sinais enviados pelo drone para os computadores dos analistas militares.
Existem relatos inclusive que, enquanto o exército norte-americano realiza uma missão na Bósnia no ano anterior, pessoas receberam os sinais de imagem do avião de monitoramento em suas televisões devido à recepção das antenas parabólicas.
Obviamente, não demorou muito para que a Army implementasse um sistema de proteção para tal atividade. Entretanto, fontes próximas às Forças Armadas dos EUA teriam revelado no final de 2012 que apenas metade da frota das aeronaves não tripuladas do país está voando com os seus transmissores criptografados.

Estamos perdidos

Se os sistemas de geolocalização já são importantes para nós durante uma viagem ou até mesmo o deslocamento dentro de grandes cidades, imagine para as instituições militares que se baseiam nas informações conseguidas por meio desses dispositivos para organizar a movimentação de suas tropas e coordenar ataques.
Os 5 maiores desastres militares envolvendo computadores (Fonte da imagem: Reprodução/Rockwell Collins)
É comum que esse tipo de equipamento receba atualizações periódicas, para adicionar novas rotas ou modificações de direção de vias, por exemplo. Contudo, quando se está usando um sistema de GPS que garante a vida de milhares de soldados, pressionar sem pensar os botões “Próximo” e não ler os termos e condições de uso pode não ser uma boa ideia.
Foi o que aconteceu com a Força Aérea norte-americana em 2010. Mais de 10 mil receptores foram atualizados sem que fosse analisada a compatibilidade do novo software. O resultado foi a inutilização durante alguns dias de todos esses aparelhos — o que significa que combatentes podem ter ficado “no escuro” em meio a conflitos reais.

Autodestruição em 3, 2...

MQ-8B Fire Scout é um helicóptero não tripulado, fabricado em parceria entre a Marinha dos EUA e a Northrop Grumman, que esbanja as mais avançadas tecnologias de comunicação e controle a distância.
O fato de esse equipamento ter um “botão de autodestruição” pode parecer coisa de filme, mas ele realmente possui esse mecanismo — o qual deveria ser acionado apenas em situações extremas, como a captura da aeronave por grupos inimigos.
Os 5 maiores desastres militares envolvendo computadores (Fonte da imagem: Reprodução/iStock)
Dois anos atrás, durante uma expedição oficial, o cabo do fone de ouvido do operador do veículo esbarrou na barra de espaço do teclado no PC que ele utilizava para enviar os comandos à aeronave.
Para o azar do controlador, essa tecla era o atalho para a ativação da contagem regressiva de autodestruição do helicóptero. Para a felicidade de todos, a ação conseguiu ser revertida em tempo hábil e todos saíram ilesos — tanto o Fire Scout quanto o seu operador.

Pega um, pega geral

Os vírus são um dos motivos que causam maior dor de cabeça aos internautas desatentos. Basta um clique no link errado para que a máquina seja infestada por malwares capazes de usurpar e até apagar informações do disco de armazenamento. Para nos proteger, temos à nossa disposição uma infinidade de softwares.
Quando pensamos na área militar, logo vem a imagem de um antivírus impenetrável conectado a um sistema de rastreamento capaz de encontrar em segundos a origem da infecção. Bem, parece que as coisas não são bem assim.
Os 5 maiores desastres militares envolvendo computadores (Fonte da imagem: Reprodução/iStock)

Eu sei o que você digitou no voo passado

Em 2011, dois modelos de aeronaves não tripuladas da Força Aérea dos EUA, o Predator e o Reaper, foram infectados. O mais surpreendente é que o malware invasor não consiste em uma praga “de outro mundo”; é um keylogger comum que afetou milhões de máquinas pelo mundo.
Para serem controlados a distância, esses drones precisam ter um computador a bordo que estabeleça a comunicação com a central e receba os comandos e orientações necessárias. A princípio, esses sistemas embarcados não possuem conexão com a internet, mas eles precisam receber constantes atualizações.
A hipótese mais provável é que o drive usado para levar o novo software para as aeronaves já estava infectado. Foi conectar o dispositivo “doente” nos aviões para que eles também fossem invadidos. Em vez de coletar dados de cartões de crédito ou senhas de redes sociais, o keylogger provavelmente registrou as teclas que servem para controlar os drones.
Os 5 maiores desastres militares envolvendo computadoresCockpit de comando do drone Predator. (Fonte da imagem: Reprodução/Bryan William Jones)

Deixa pra depois

E esse não é o único caso em que malwares atrapalharam a rotina de forças armadas. A Marinha da França sofreu com a invasão do vírus Conficker, o qual foi responsável por ter derrubado todo o sistema de comunicação da instituição, obrigando as autoridades e os soldados a conversar e trocar informações apenas por telefone ou fax.
O problema nisso tudo é que a praga havia sido anunciada algumas semanas antes. A Microsoft inclusive já tinha emitido alertas para que as pessoas atualizassem os seus antivírus o mais rápido possível. Os marinheiros não efetuaram as atualizações e pagaram a conta. Esse mesmo vírus invadiu as máquinas do Ministério da Defesa do Reino Unido, derrubando os seus sistemas por duas semanas.
Fonte: Cracked
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