segunda-feira, 8 de abril de 2013

Serviço para espalhar vírus no Facebook é oferecido por R$ 70

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.Criminosos brasileiros estão buscando novas formas de disseminar pragas digitais no Facebook: na semana, golpes circularam usando eventos, mensagens particularese também marcações. Os golpes têm finalidades diversas: alguns oferecem arquivos executáveis que instala pragas digitais, entre elas extensões para navegadores que auxiliarão a disseminação de novos vírus, enquanto outras fraudes divulgam páginas ou solicitam informações de internautas.
Segundo o site de segurança “Linha Defensiva”, disseminar uma praga digital pelo Facebook custa R$ 70 e é oferecido como “serviço” por criminosos digitais brasileiros, em lojas de “e-commerce criminoso” (clique aqui para ler a reportagem). O serviço era oferecido em uma loja on-line chamada “BlackStore” (Loja Negra, em português), que também oferecia serviços de programação personalizados e infecção por applets Java.
Apesar disso, o uso do Facebook por cibercriminosos brasileiros é um tanto novo. Os primeiros golpes brasileiros na rede social começaram com o objetivo de obter o controle dos navegadores web para vender “curtidas” na rede social, já no início do ano passado. Na ocasião, os golpistas criavam páginas na rede social, divulgavam com fraudes como “saiba quem visitou seu perfil”, convencendo internautas a instalarem extensões em navegadores. Extensões conseguiam infectar muitas pessoas, porque não geravam a mesma estranheza que um arquivo executável. Eram também mais limitadas, claro.
Esse tipo de fraude ajudar a motivar o Google a bloquear a instalação de extensões do Chrome se estas não estiverem incluídas na “Chrome Web Store”, o repositório oficial de extensões mantido pelo Google. Com a mudança, ficou mais difícil para instalar as extensões que os golpistas precisava para realizar os golpes.
O Facebook, porém, já estava acostumado a lidar com problemas maiores. Desde 2008, o Facebook era atacado pelo vírus Koobface, que buscava utilizar os recursos da rede social para formar uma rede zumbi com internautas infectados. O idioma, o público-alvo localizado e a instalação de extensões, em vez de programas executáveis, eram as diferenças das fraudes brasileiras, mas a rede social já tinha uma equipe de segurança para cuidar de casos como esses.
Com os bloqueios e mudanças feitas pelo Facebook  e pelo Chrome após essas fraudes iniciais, passou a ser necessário convencer internautas a instalarem um arquivo executável para colocar qualquer código no PC. Para um golpe, passou a não fazer mais diferença se a instalação seria de apenas uma extensão no Chrome, ou um ladrão de senhas completo.
As consequências dessa mudança estão sendo vistas agora: fraudes estão sendo feitas usando qualquer mecanismo da rede social para disseminar links que levam diretamente a arquivos executáveis, que instalam extensões nos navegadores e, possivelmente, outros componentesPreparando o terreno
Diversas fraudes no Facebook são preparatórias. Os criminosos precisam conseguir uma base inicial de pessoas infectadas para iniciar uma fraude. Algumas das fraudes exigem apenas o compartilhamento de um post ou uma “curtida” em uma página, com a promessa mais comum de que, com isso, o internauta está participando de um “sorteio”. Mais tarde, essa página pode ser usada para publicar uma fraude mais completa.
Em outros casos, a fraude pode exigir o preenchimento de um cadastro. Este tem o objetivo de coletar informações que serão usadas em fraudes mais tradicionais por e-mail. Informações como nome e CPF associadas ao e-mail auxiliam a criação de fraudes convincentes e sofisticadas, e também podem ser úteis para fraudes de falsidade ideológica.
Embora ser vítima dessas fraudes – preenchendo um cadastro, dando uma “curtida” em uma página ou compartilhando um link – possa não ter consequências imediatas, essas informações podem ser usadas por criminosos para disseminar fraudes.
Dicas
  • Fique atento com “promoções” de qualquer tipo no Facebook. Tenha cuidado ao curtir páginas ou fornecer informações; as melhores e mais divulgadas “promoções” do Facebook são todas falsas. No caso de dúvidas, entre em contato com os responsáveis, fora do Facebook, antes de fornecer qualquer informação. Se não houver contato fora do Facebook, a promoção provavelmente é falsa;
  • Não execute programas a partir de páginas do Facebook, nem instale extensões ou faça modificações de configuração em seu navegador;
  • Cuidado com páginas falsas do Facebook; se após clicar em um link você for solicitado a refazer login no Facebook, feche a janela e abra o Facebook novamente;
  • Não existe meio de saber “quem visitou seu perfil” no Facebook!
Verificando extensões e perfil no Facebook
Se o seu perfil está enviando mensagens fora do seu controle, siga os seguintes passos para verificar se não há um problema com seu perfil ou com seu navegador.
(Se quiser acessar pelo próprio Facebook, é preciso ir em “Configurações de conta” e em seguida ir em “Aplicativos”)Essa lista contém programas que podem alterar o seu perfil no Facebook. É muito comum que algum golpe convença você a instalar algum aplicativo. Depois de você ter aceitado, o app continua com acesso ao seu perfil e pode enviar mensagens ou fazer alterações. Por isso, é preciso verificar as configurações de apps.
O segundo passo é verificar as extensões do seu navegador.
  • direito) e então em Gerenciar Complementos.
  • Firefox: pressione Ctrl+Shift+A e verifique em Extensões.
  • Internet Explorer: clique em Ferramentas (ícone da engrenagem no canto superior Chrome: acesse chrome://extensions pela barra de endereços do navegador....por Altieres Rohr 
G-1...SNB

Moradores das Malvinas lamentam morte de sua libertadora Thatcher


HILARY BURKE - Reuters
O chefe da Assembleia Legislativa das Ilhas Malvinas disse que a morte de Margaret Thatcher representa um dia de grande tristeza para os moradores da ilha, que sempre a reverenciaram por ter libertado o território no Atlântico Sul após a invasão de forças argentinas em 1982.
Outro morador local a considerou "nossa Winston Churchill".
Thatcher enviou uma força-tarefa para recuperar as ilhas, em uma operação que ela considerou um dos triunfos de seu governo.
A Argentina ainda exige a soberania das ilhas e, no ano passado, intensificou sua retórica contra a Grã-Bretanha. Em um referendo em março os moradores das Malvinas, também chamadas de Falkland, votaram por esmagadora maioria para continuarem sob o controle britânico.
"Não há absolutamente nenhuma dúvida de que a sra. Thatcher teve um sentimento especial pelas ilhas, ela liderou uma retomada muito difícil das ilhas, ela ficou muito feliz por ter restaurado a liberdade para o povo das Ilhas Falkland e as Falkland sempre estiveram no seu coração", disse à Reuters Mike Summers, presidente da Assembleia Legislativa das Malvinas, de oito membros, por telefone desde Port Stanley.
"Ela é uma pessoa muito reverenciada nas Falkland por liderar o nosso retorno à liberdade em 1982, e vai ser um dia de grande tristeza para as Ilhas Falkland".
Bandeiras foram hasteadas a meio mastro na Malvinas assim que se soube da morte de Thatcher, aos 87 anos, nesta segunda-feira. Summers disse que uma homenagem será realizada, mas não disse quando.
Summers, que se encontrou várias vezes com Thatcher, acrescentou: "Ela era uma mulher muito forte e uma política muito forte, muito clara e muito decisiva."
PESSOA CERTA, HORA CERTA
Cerca de 650 argentinos e 255 britânicos morreram na guerra de 1982, que começou com a invasão argentina em 2 de abril e terminou com a recaptura de Port Stanley por tropas britânicas em 14 de junho.
A atual presidente da Argentina, Cristina Kirchner, tem feito pressão sobre a Grã-Bretanha para negociar a soberania das ilhas --algo que Londres se recusa a fazer a não ser que os moradores solicitem.
Tim Miller, de 60 anos, dono de uma loja de jardinagem e de venda de produtos patrióticos, disse que se lembra claramente do conflito de 1982.
"Para mim, ela foi para as Ilhas Malvinas o que Winston Churchill foi para a Grã-Bretanha em 1940. Ela era a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, e fez a coisa certa."
Miller reconheceu que ela era uma figura contestada na Grã-Bretanha. "Mas para as Falklands ela era o nosso Winston Churchill.
SNB

GRUPO INBRAFILTRO - MOSTRA O BLINDADO MULTIUSO DE ALTA PERFORMANCE GLADIADOR

Além do Gladiador nas versões militar e policial, empresa lança coletes à prova de balas e escudos de proteção balística com tecnologias inéditas no maior evento de defesa e segurança da América Latina.

O Grupo InbraFiltro participa da LAAD 2013, Latin America Aerospace and Defence, a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina, que acontece de 9 a 12 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro.

Durante o evento, o Grupo InbraFiltro dá destaque ao lançamento de capacetes à prova de balas para uso em CDC - Controle de Distúrbio Civil, escudos com blindagem Nível III, para munição 7,62 x 51, com um peso de 9,8 kg, coletes Nível II-A para uso em cães de apoio policial, colete balístico nível III, com placas balísticas anatômicas e colete balístico nível III-A, todos para uso das Forças Armadas e Policiais. Coletes balísticos confeccionados em tecido de fibra aramida, considerado o mais leve do mercado mundial. Será mostrada também a mala-executiva blindada.

Entre os produtos expostos na feira também estão o Gladiador – Blindado Leve Sobre Rodas 4x4, partes da blindagem utilizada em aviões modelo Super Tucano, estruturas de aeronaves, portas blindadas para cockpit de aeronaves de modelos em utilização comercial bem como inovações em itens de proteção balística.
 

 
Gladiador – Blindado Multiuso de Alta Performance

O Grupo InbraFiltro apresenta no evento o blindado leve sobre rodas Gladiador, já em versão cabeça de série e com atualizações mecânicas, em fase de comercialização.  Destinado às múltiplas utilizações das Forças Armadas nível balístico IV ou da Segurança Pública, Polícia Civil ou Militar, grupo especiais com blindagem nível III de qualquer país, o Multiuso 4x4 é uma alternativa eficaz e extremamente segura para missões de variadas complexidades, como transporte e escoamento de tropas com agilidade.

Com características extremamente versáteis e muito competitivo, o blindado, de tecnologia 100% brasileira, superou similares desenvolvidos na Alemanha, EUA, França, Rússia, entre outros, alcançando o melhor resultado em comparação com produtos semelhantes nos quesitos peso/performance, capacidade/blindagem e deslocamento/consumo, conseguindo pontuação muito superior à concorrência no índice específico de avaliação “Ação de Choque”.

Pesando aproximadamente sete toneladas, com capacidade para transportar até oito ocupantes incluindo o motorista, o modelo possui diversas aplicações em missões de reconhecimento, ataque ou defesa, conforme a necessidade das forças. Entre os equipamentos que podem ser acoplados, destacam-se vários armamentos, sistemas de proteção ativa, estação de armas não letais e radar de vigilância. Além disso, possui escudo defletor inferior para proteção contra minas terrestres, faróis protegidos, inexistência de parafusos e dobradiças nas faces externas da carroceria, sistema de arrefecimento do motor sob o capô, para-lama dianteiro e fechamento do para-lama traseiro em material não balístico, visando romper explosões de minas terrestres e evitar o tombamento do veículo.

“Nossa empresa está muito satisfeita com o resultado final desse importante e, sem dúvida, complexo projeto. O Gladiador exigiu de nossa equipe muita persistência e estudo, já que foi submetido, durante vários anos, a séries completas de testes de engenharia para verificar a existência de vulnerabilidade antes de ser homologado pelo Exército Brasileiro”, comenta o presidente do Grupo InbraFiltro, Jairo Candido.

O valor da versão básica do blindado é de cerca de US$ 350 mil. Sendo indicado para qualquer tipo de solo, o BLSR alcança até 105 Km/h e é equipado com motor MWM de 185 cavalos.

Neste projeto, a integração da engenharia mecânica e chassi é Agrale.

Materiais de Proteção Individual

Com ampla atuação no mercado de materiais de proteção individual, o Grupo InbraFiltro apresenta no evento de 2013 lançamentos em capacetes, escudos, coletes à prova de balas e acessórios blindados.

No segmento capacetes, destaque para o capacete antitumulto com proteção balística nível I. O produto é desenvolvido com a mesma matéria prima dos capacetes e escudos nível III-A, e resiste a disparos de armas de calibre .22 e  .38, utilizado recentemente por várias tropas de choque da Policia Militar de vários Estados

Outro item de importância é o capacete balístico modelo ACH, nível III-A para uso das Forças Armadas e tropas policiais. Testado e homologado pelo Exército Brasileiro.

Em coletes balísticos, a empresa oferece produtos de baixo peso e alta flexibilidade e conforto em todos os níveis de proteção, com tecidos em novas configurações, proporcionando maior conforto e absorção de suor. Visando maior segurança, são oferecidos também coletes com sistema de identificação via radiofrequência.

Grande ênfase é dada aos coletes balísticos femininos com bojo, sem costura, altamente confortáveis, oferecidos nos níveis II e III-A.

Ainda em materiais de proteção individual, destaque para a ‘mala-executiva blindada’. O material, com blindagem nível III-A, quando aberto atinge aproximadamente 1,5m x 0,60m, transformando-se em um anteparo balístico portátil.

Todos os coletes, capacetes e escudos balísticos, são ensaiados no Campo de Prova de Marambaia – Exército Brasileiro, e homologados através de emissão dos RETEX`S e posterior apostilamento ao Título de Registro.

 Blindagem de Aeronaves 

Um dos principais destaques do Grupo destinado ao segmento aéreo tem sido a blindagem parcial dos modelos Super Tucano fabricados pela Embraer. No estande os visitantes podem conferir parte do ship set de blindagem desenvolvido pela empresa, e que já equipa 25 aeronaves da Força Aérea Colombiana e mais de 20 em outros países.
Além de desenvolver partes específicas de aeronaves com blindagens destinadas às metralhadoras 0.50 AP-M2, a empresa também coloca em exposição alguns exemplos da aplicabilidade desta tecnologia, demonstrando a qualidade dos produtos desenvolvidos, fabricados e ofertados aos mercados nacional e internacional. 

Os visitantes também podem conferir partes da proteção aplicada em helicópteros modelo AS-350, popularmente conhecidos como Esquilo. As aeronaves receberam reforço balístico contra disparos de fuzil em diversas partes da aeronave. Outras aeronaves militares (Eurocopter) também recebem peças estruturais e em materiais compostos, assim como blindagens parciais.

A porta blindada para cockpit, tecnologia vencedora de concorrência internacional aberta pela Embraer, também está em evidência durante o evento. O produto, que é referência no segmento aeroespacial, pode ser removido facilmente em situações emergenciais e, mesmo contendo proteção balística, é considerado bastante leve. Atualmente, o Grupo InbraFiltro já contabiliza mais de 1000 aeronaves equipadas com esta porta.
 
Grupo InbraFiltro

O Grupo InbraFiltro, fundado em 1979, iniciou suas atividades como fornecedor de tecidos técnicos industriais e elementos filtrantes, mas logo passou a desenvolver novos produtos no segmento de blindagens automotivas. Hoje, emprega cerca de 600 funcionários e atua em diversas áreas através de suas sete unidades industriais instaladas em Mauá, na Grande São Paulo: InbraFiltro, InbraBlindados, InbraTêxtil, InbraGlass, InbraAerospace, InbraDefesa e InbraLand.

Um dos principais conceitos oferecidos pelo Grupo é proteção através da fabricação de mais de 680 produtos para segurança no mercado. Além disso, presta serviços diferenciados e possui uma gama de produtos que vão desde tecidos técnicos filtrantes até blindagens de veículos civis, militares e aeronaves.

Empresa 100% brasileira, a Inbra conquistou diversos certificados nacionais e internacionais, incluindo aNBR 15100. A aplicação correta destas normas e o constante treinamento de seus funcionários demonstram a preocupação em estabelecer uma relação harmoniosa entre a empresa e seus colaboradores, visando maior satisfação dos clientes e respeito ao meio ambiente.
SNB

MEIOS DE DEFESA ANTIAÉREA RUSSOS FICAM NO CENTRO DE ATENÇÃO

O interesse que os militares brasileiros demonstram pelos meios de defesa antiaérea russos, e em particular, pelo Sistema antiaéreo Pantsyr-S1 de mísseis e canhões, indica que este tema tornar-se-á um dos principais na exposição russa na LAAD-2013.
        
A Rússia que ocupa a posição de líder neste setor, é um dos poucos países capazes de produzir toda a variedade de meios de defesa antiaérea modernos, a partir dos sistemas lança-míssil portáteis até os sistemas de longo alcance que podem desempenhar funções de defesa antimíssil. Uma grande parte de modelos oferecidos para exportação estará apresentada no estande da Rosoboronexport, a única exportadora do material de guerra autorizada pelo Govereno da Rússia.
        
Em particular, especialistas poderão estudar a maqueta do Sistema lança-míssil antiaéreo portátil Igla-S, de dimensões reais, com o módulo de controle automatizado. Entre os meios de defesa antiaérea, estarão apresentados o Sistema antiaéreo de mísseis e canhões Pantsyr-S1, o Sistema lança-míssil antiaéreo Tor-?2E, e o Sistema lança-míssil antiaéreo Buk-?2E de médio alcance, único no seu gênero. Certamente, estará apresentado um dos sistemas antiaéreos mais poderosos que a Rússia oferece para exportação, o Antey-2500.

Os produtores russos também oferecem os sistemas de defesa antiaérea de navio bem eficazes, em particular, o mais novo Sistema antiaéreo Palma, de mísseis e canhões.

Ademais, a Rosoboronexport promove também no mercado latino-americano as versões modernizadas dos meios de defesa antiaérea bem conhecidos e provados. Um de tais meios é o Sistema lança-míssil antiaéreo Petchora-2? com as características essencialmente melhoradas que garantem elevação da estabilidade de combate e da probabilidade de destruição de objetivos de alta manobrabilidade e precisão.

Nota informativa:

O Sistema antiaéreo Pantsyr-S1. O seu armamento combinado de mísseis e canhões permite criar uma zona de destruição inteira e fazer tiro contínuo contra objetivos, desde a distância máxima de 20 km até a de 200 m, na faixa de alturas de 5 m a 15 km.

Um veículo de combate é capaz de engajar simultaneamente quatro objetivos em voo com velocidades de até 1000 m/s. Tal capacidade foi conseguida com o emprego da Estação de acompanhamento de objetivos e mísseis, em cuja construção foi aplicada a rede de antena comandada por fase, e o sistema óptico-eletrônico  sofisticado capaz de operar nas condições de dia e de noite. Operação do Sistema, desde a busca de objetivos até sua destruição, efetua-se com participação mínima dos operadores tripulantes e caracteriza-se por um curto tempo de reação.

Ademais, o Sistema é capaz de efetuar lançamento dos mísseis e fazer fogo dos canhões em marcha. Devido ao sistema de radar / óptico adaptativo multímodo para controle das armas, o Pantsyr-S1 possui uma alta resistência a interferências e uma alta capacidade de sobrevivência em ambiente de contramedidas eletrônicas e de fogo inimigo. O Sistema está construído à base do princípio de módulos, e pode estar montado em vários chassis de rodas e de lagartas, bem como sobre plataformas estacionárias.


Ultimamente, a demanda pelos meios de defesa antiaérea russos mostra a tendência de crescimento estável. Uma prova evidente da eficácia dos meios de defesa antiaérea russos é também a atenção atribuída pela mídia aos seus fornecimentos. Segundo os peritos mais competentes, os sistemas antiaéreos russos poderão, de fato, jogar um papel essencial de dissuasão. Pois, nas condições atuais do desenvolvimento rápido dos meios de ataque aéreo, a disponibilidade dum sistema de defesa antiaérea eficaz será a garantia da segurança nacional.
        
A Rússia possui uma enorme experiência na construção de sistemas de defesa antiaérea de conjunto, em interesses de clientes mais diversos. Portanto, a Rosoboronexport está disposta de oferecer os projetos que não só irão dar respostas adequadas às ameaças atuais e futuras, mas corresponderão também, de melhor maneira, ao critério “eficácia / custo”.
        
Ainda mais, a Rússia está disposta de não apenas fornecer produtos finais, mas também transferir tecnologias, organizar a produção sob licença, e em perspectiva, proceder com elaboração conjunta de novos sistemas antiaéreos. Tal atitude é o princípio firme da política de Moscou no mercado de armas latino-americano, refletindo plenamente as tendências atuais de desenvolvimento da cooperação na área de defesa.
DEFESA NET ...SNB

UNIFORMES MULTI-RESISTENTES PARA MILITARES DO BRASIL

Alta tecnologia para levar mais conforto e resistência aos uniformes militares do Brasil. Em parceria com a marca Santista Workwear, unidade de negócios da Tavex, a INVISTA, levará para a 9º edição da LAAD Defence & Security – Feira Internacional de Defesa e Segurança - diversos lançamentos para o segmento militar e de segurança com a tecnologia têxtil da marca CORDURA®. A LAAD é um dos mais importantes encontros do setor na América Latina. A feira reúne bienalmente empresas brasileiras e internacionais especializadas em equipamentos, serviços e tecnologia para as Forças Armadas, Polícias, Forças Especiais e segurança corporativa. A INVISTA mostrará seus produtos no estande P10, no pavilhão 3.
 
A INVISTA - um dos maiores produtores integrados de polímeros e fibras do mundo, especialmente em aplicações de nylon, spandex e poliéster – se uniu à Santista Workwear - pioneira e líder no mercado de tecidos para uniformes profissionais na América do Sul – para produzir uniformes de alta performance e atender às grandes demandas de mercado, como as licitações públicas para compra de uniformes em grande quantidade.
 
Tecnologia para grandes missões
 
Durante a nona edição da LAAD serão apresentadas peças produzidas com o tecido DURAPRO, uma tecnologia que reúne os melhores atributos dostecidosCORDURA® NYCO,da INVISTA e da tecnologia Rip Stop, da Santista Workwear. DURAPRO possui a estrutura Rip Stop e combina a fibra de poliamida de alta tenacidade com o algodão. A partir desta mistura, o tecido ganha excepcional resistência à abrasão, cinco vezes superior aos tecidos mistos com poliéster de peso similar, e é indicado para ambientes austeros e de trabalho extremo. “O grande diferencial desses uniformes é a leveza e o conforto, sem perder a resistência à abrasão, ou seja, ele detém uma grande durabilidade. Estas características são fundamentais para melhorar a performance do usuário e garantir um melhor custo-benefício aos compradores”, afirma o gerente de CORDURA® da INVISTA, Paulo Pustiglione.
 
Os uniformes militares e de segurança produzidos com o tecido DURAPRO são bastante apropriados ao clima brasileiro e trazem novas tecnologias de estampa, como o camuflado digitalizado, e de modelagem, que vêm sendo aprovadas pelas forças armadas brasileiras. Com uma linha completa de produtos, a Santista Workwear atende a todo o portfólio de uniformes utilizados no segmento militar, desde o operacional e combate, que requer funcionalidade e proteção, até a roupa de passeio e gala, com tecidos nobres e caimento impecável.
DEFESA NET.....SNB

Investigações levaram à identidade real de espião virtual chinês

ALEXANDRE ARAGÃO
O trabalho de Jeffrey Knockel, da Universidade do Novo México (EUA), não está isolado ao contar segredos cibernéticos do governo chinês.Joe Stewart, 47, chefe da divisão de segurança da Dell, e o hacker indiano Cyb3rSleuth, 33 --que não revela sua identidade--, nunca se conheceram, mas têm algo em comum: o trabalho de um ajudou o outro a desvendar a identidade de um espião.
A função de Stewart é analisar vírus do mundo todo e prevenir clientes. Fazendo isso, ele percebeu que sites que concentravam envio de malware chinês eram registrados com o mesmo e-mail.
A partir do trabalho de Stewart, Cyb3rSleuth passou a investigar por conta própria. Ligando informações esparsas, chegou a uma identidade real: Zhang Changhe, professor de uma universidade militar de ciência da computação, na qual, suspeita-se, o governo treina hackers.
"Agentes independentes não têm as fontes, a infraestrutura e, especialmente, a proteção que governos têm", diz o hacker, por e-mail. "Se o governo chinês fosse sério, teria aberto investigação."
"Os agentes da China têm acesso a mais infraestrutura", diz Stewart, da Dell. Ele ressalta, no entanto, que isso não prova envolvimento governamental.
Em fevereiro, relatório da empresa de segurança Mandiant afirmou que a duração e a escala dos ataques praticamente descarta a hipótese de o governo não participar.
Após a publicação, agentes chineses tiraram informações pessoais da web. Os ataques, por sua vez, diminuíram, informou à Folha a Mandiant.
 FOLHA ....SNB

domingo, 7 de abril de 2013

China promove 'patriotismo' com videogame militar


O governo da China tornou público um game com exercícios militares originalmente voltado para soldados do país.
Gu Kai, o vice-presidente da empresa Giant Technologies, fabricante do jogo, afirma que ele tem forte apelo sobre o público masculino, ''já que muitos meninos sonham em ser soldados''.
No game, os vilões falam inglês com sotaque americano e conversam entre si sobre uma invasão ao território chinês.
A ideia de lançar o jogo para o grande público seria estimular o patriotismo chinês e, possivelmente, servir até como instrumento para recrutar soldados para o Exército do país.
Nos Estados Unidos, são muitos os jogos produzidos originalmente para as Forças Armadas que acabaram chegando ao mercado do país.
E o game chinês tem muitas semelhanças com um jogo originalmente desenvolvido para o Exército dos Estados Unidos há dez anos.
Até agora, o jogo chinês já teve mais de 1 milhão de downloads na China.
BBCBRASIL...SNB



EUA adiam teste de míssil para reduzir tensão com a Coreia do Norte

SEUL, 07 avr 2013 (AFP) - O governo dos Estados Unidos adiou um teste de míssil balístico intercontinental, em uma tentativa de reduzir a tensão com a Coreia do Norte, que instalou dois mísseis na península coreana capazes de atingir o Japão e um território americano no Pacífico, mas que, segundo Londres, não mobilizou tropas.

Washington anunciou o adiamento de um teste do Minuteman 3, míssil balístico intercontinental de ogivas nucleares, que seria disparado na próxima semana da base aérea de Vandenberg, na Califórnia.

Segundo uma fonte do governo americano, o secretário da Defesa Chuck Hagel decidiu remarcar o teste até o mês que vem, devido a preocupações de que o lançamento "pudesse ser mal interpretado por alguns como uma intenção de exacerbar a crise atual com a Coreia do Norte".

"Queremos evitar uma má interpretação ou manipulação", disse a fonte, antes de completar, no entanto, que Washington está decidido a testar seus mísseis balísticos intercontinentais "para garantir um arsenal nuclear seguro e eficaz".

Além disso, Seul e Washington anularam uma importante reunião prevista para 16 de abril entre o general Martin Dempsey, comandante do Estado-Maior Conjunto americano, e seu colega sul-coreano, o general Jung Seung-Jo.

A agência Yonhap destacou que o Sul temia uma possível provocação norte-coreana na ausência do comandante das Forças Armadas.

A Coreia do Norte, alegando as sanções da ONU e os exercícios militares americanos e sul-coreanos, fez uma série de ameaças de uma guerra nuclear nas últimas semanas.

O anúncio do Pentágono ocorre depois da informação de que Pyongyang tinha carregado dois mísseis de médio alcance em lançadores móveis e os escondeu em instalações subterrâneas da costa leste.

Os mísseis, tipo Musudan, teriam um alcance de 3.000 km, com o que poderiam atingir qualquer alvo na Coreia do Sul e no Japão, e possivelmente as bases militares americanas situadas no Pacífico norte.

Apesar das ameaças, o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, afirmou neste domingo que a Coreia do Norte não deu sinais de deslocamento de tropas.

"Não vimos um reposicionamento de tropas nem um deslocamento de forças terrestres", declarou Hague à BBC.

"Por este motivo é importante permanecer tranquilos, mas também firmes e unidos", completou.
AFP....SNB

Ataque suicida mata diplomata e soldados americanos no Afeganistão


Um ataque suicida com carro-bomba matou três soldados norte-americanos e dois civis, incluindo uma diplomata, em Qalat, na província de Zabul, ao sul do Afeganistão, neste domingo (7). Este é considerado o pior ataque contra as Forças dos Estados Unidos neste ano, segundo autoridades norte-americanas.
A diplomata Anne Smedinghoff, 25, de Illinois, trabalhava em Kabul, mas já havido atuado na Venezuela. Os nomes dos soldados ainda não foram informados.
O secretário de Estado  dos Estados Unidos, John Kerry, lamentou as mortes e falou da "dura contradição" da morte de Anne, que ocorreu enquanto a comitiva levava livros para uma escola.
"As pessoas que querem matar as pessoas, e isso é tudo que elas querem fazer, estão com medo do conhecimento", disse Kerry. "Eles querem fechar as portas, e não querem que as pessoas façam suas escolhas sobre o seu futuro."
Os pais da diplomata, Tom e Mary Beth  Smedinghoff disseram em nota que "o mundo perdeu uma alma realmente bela hoje" e que a filha "morreu a serviço do país".
O ataque aconteceu logo depois que o general Martin E. Dempsey, presidente do Joint Chiefs of Staff, disse que visitaria o país.

O ataque

Um homem-bomba detonou seu veículo em uma estrada na província de Zabul, por volta das 11h, quando o comboio americano passou, de acordo com autoridades americanas e afegãs. Os oficiais e soldados do comboio estavam acompanhando o governador Mohammad Ashraf Nasery, da província de Zabul, em uma viagem para inaugurar uma nova escola em Qalat, a capital da província, onde estavam para entregar livros doados.
Quatro funcionários do Departamento de Estado dos Estados Unidos foram feridos na explosão e três afegãos também foram mortos - um médico que acompanhava o governador e dois guarda-costas, disse Muhammad Jan Rasoolyar, o vice-governador, ao The New York Times.
O Taleban assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas não ficou claro se o ataque visava as forças da coalizão ou do governador, que sobreviveram. O atentado foi o mais mortífero para os americanos desde julho, quando uma bomba na província de Wardak matou seis membros do serviço dos Estados Unidos, segundo o governo americano.
Um civil americano também foi morto no sábado (6) em um ataque insurgente no leste do país, embora as autoridades não tenham especificado a natureza do ataque. Neste ano, 30 soldados da coalizão morreram no Afeganistão, 24 deles americanos, segundo Icasualties, um site que rastreia mortes militares.
Ataque da Otan teria matado crianças
Um bombardeio da Otan neste sábado (6), na instável província de Kunar, no leste do Afeganistão, teria matado dez crianças, informaram neste domingo (7) as autoridades afegãs.

Procurado pela agência de notícias France Presse, um porta-voz da Otan apresentou uma versão diferente e disse que "até 10 mulheres e crianças ficaram feridas, mas não morreram" na operação.
UOL....SNB

PESQUISADORES DISCUTEM PROJETOS ESPACIAIS PARA 2013


O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) reuniu na última semana de março pesquisadores de unidades subordinadas para a maratona de reuniões do Grupo Interfaces de Lançamento (GIL), em Alcântara (MA). Mais de 50 engenheiros e estudiosos da área espacial, incluindo membros do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Instituto de Fomento à Indústria (IFI), do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), discutiram o andamento de projetos, suas questões técnicas e financeiras e propuseram a agenda de lançamentos para os próximos anos.
No primeiro dia de reunião, foram discutidas as oito operações previstas para 2013, duas no CLBI e seis no CLA. A primeira deve ser a Águia, em junho, em que será lançado um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI). No último ano, segundo o Comandante do CLA, Coronel Demétrio, foram lançados seis Foguetes de Treinamento Básico (FTB), um FTI, um VS30 Orion, além da Operação Salina – que foi uma simulação de lançamento do VLS-I. Já no CLBI, foram seis operações entre lançamentos e testes, além de cinco rastreamentos do foguete francês Ariane.
Segundo o engenheiro Mauro Dolinsky, Coordenador de Espaço do DCTA, o destaque das atividades deste ano é a grande quantidade de foguetes brasileiros lançados no exterior: a previsão é que sejam lançados nove foguetes, a partir de centros na Noruega e na Suécia. “A importância destes lançamentos é construirmos credibilidade junto à comunidade científica internacional, pois se nós conseguimos fazer bem algo extremamente complexo, como é um foguete, é sinal de que estamos em um nível de excelência nas tecnologias mais simples”, afirma o engenheiro.
Outra importante pauta tratada na reunião do GIL foi o andamento do projeto VLS-1, apresentado pelo seu gerente, Tenente-Coronel Engenheiro Alberto Mello. Segundo ele, o próximo passo no caminho para o lançamento do veículo lançador de satélite é o voo do VSISNAV, previsto para o início de 2014.
O VSISNAV será um veículo espacial lançado para qualificar o sistema de navegação e o sistema de separação do primeiro e segundo estágios do VLS – já que o terceiro e quarto serão inertes. Após o VSISNAV, será lançado outro foguete de testes, o chamado XVT-02, que será um veículo completo com carga tecnológica, ou seja, neste lançamento algum objeto será colocado em órbita – algo que emita sinal, permitindo que os pesquisadores consigam identificar sua localização. Outro objetivo é verificar a funcionalidade de uma nova rede elétrica, mais complexa que a do VSISNAV: este sistema será capaz de calcular sua localização e, a partir destes dados, corrigir sua trajetória de voo, o que se chama de malha fechada.
Após o XVT-02, o projeto VLS-1 chega ao seu ápice, com o lançamento do V-04, que colocará em órbita um satélite real, demonstrando a eficácia do sistema e a capacidade tecnológica brasileira em lançar, com conhecimentos próprios, satélites de pequeno porte – o V04 será capaz de colocar em órbita um satélite de aproximadamente 200 kg em uma altitude de 700 km.
Para o Tenente-Coronel Alberto, mais importante é destacar que, independentemente da escolha que for feita, a estrutura que vem sendo criada poderá ser utilizada para os projetos posteriores: “cada passo na construção do VLS é aprendizado adquirido, pois a ciência se desenvolve assim, da base para o teto. O programa espacial norte-americano, por exemplo, começou pelos projetos Mercury, Gemini, que previam operações menos ousadas, mas essenciais para desenvolver conhecimentos para se chegar à lua com a missão Apollo”, analisa.
Para o atual presidente do GIL, Tenente-Coronel Aviador Paulo Junzo Hirasawa, as reuniões do grupo são umas das poucas oportunidades em que é possível congregar os envolvidos no Programa Espacial Brasileiro – são convidados, inclusive, representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB) e Alcântara Cyclone Space (ACS) – para discutir atualizações, apontar problemas, destacar avanços e sugerir soluções para os projetos desenvolvidos.
GIL – O grupo surgiu com o intuito de reunir os diversos atores envolvidos nos lançamentos para troca de experiências técnicas e discutir a logística das operações, já que as atividades desenvolvidas nos centros de lançamento e nos institutos de pesquisa são interdependentes. Inicialmente, o objetivo do GIL era conseguir atender às exigências do relatório referente ao acidente com o VLS, em 2003, que requeria ações conjuntas de melhoramento e segurança.
Fonte: ACS/DCTA
SNB

Hackers tentam invadir sites do governo de Israel

Jerusalém - Hackers tentaram neste fim de semana invadir sites do governo de Israel, incluindo as páginas do primeiro-ministro, do Ministério da Defesa, do Ministério da Educação e do Escritório Nacional de Estatísticas. Os ataques foram associados ao grupo ativista Anonymous. Segundo um especialista da área de tecnologia de Israel, o dano foi mínimo, já que o país está preparado para se defender desses ataques.O ministro das Finanças do país disse que os sites do governo estão funcionando normalmente. Em comunicado ele afirmou que o site Ministério da Educação havia ficado temporariamente fora doar "por causa de uma falha técnica, que já foi corrigida", e não entrou em detalhes.
Em entrevista à Rádio do Exército, o chefe do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento, Yitzhak Ben Israel, considerou que o danos aos sites israelenses foi "mais ou menos inexistente". "O grupo Anonymous não tem essa capacidade, e nem é seu objetivo, destruir partes da infraestrutura que são essenciais ao país", disse, sinalizando que o objetivo da ação seria, provavelmente, o de chamar a atenção para o debate sobre o conflito israelense-palestino.
O cofundador da consultoria israelense de proteção de dados Cyberia, Guy Mizrahi, confirmou que os sites israelenses foram atacados nos últimos dias. Segundo ele, ontem, várias páginas governamentais foram invadidas e algumas mensagens foram deixadas. Além disso, ele disse que dados foram roubados. "Isso não significa que Israel está sendo jogada para fora da Internet ou que os semáforos vão parar de funcionar amanhã, mas é certamente um ataque significativo."
Em novembro do ano passado, durante combates entre palestinos e israelenses na Faixa de Gaza, houve diversos registros de ocorrências mal sucedidas para tirar sites israelenses do ar. Segundo Israel, foram mais de 60 milhões de tentativas de invasão.
Um militante do movimento Hamas elogiou a última tentativa de ataque. "Deus abençoe as mentes e os esforços dos soldados da batalha eletrônica", escreveu Ihab Al Ghussian, porta-voz do governo de Gaza, em sua página oficial no Facebook. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
SNB

Coreia do Norte sofre 'bullying internacional', avalia leitor

O que os EUA e a Coreia do Sul fazem com a Coreia do Norte é uma espécie de "bullying internacional", com suas constantes manobras na fronteira norte-coreana. É aquela mesma situação escolar em que alunos mais avantajados, tanto física quanto financeiramente, provocam os mais pobres, de portes físicos tíbios e tímidos.Muitas vezes, porém, esses tímidos se transformam em assassinos cruéis, como os que vimos recentemente. O mesmo pode se estender à situação internacional. Portanto, as potências ocidentais têm de tomar cuidado.Repelimos as críticas de europeus e norte-americanos ao Brasil por dificultar sanções contra o Irã e a Coreia do Norte, países com quem mantemos relações diplomáticas, até porque já passou a época em que nossa política externa era ditada por Washington.
O Irã e a Coreia do Norte têm todo o direito, como os EUA ou o Brasil, de realizar pesquisas nucleares, valendo lembrar que não foram os iranianos ou os norte-coreanos que lançaram bombas atômicas sobre o Japão.
FOLHA...SNB

Após 30 anos de desenvolvimento, Brasil quer lançar satélite em 2015

Construir um veículo lançador de satélites (VLS) nacional não é uma ideia nova. Desde 1985, o Brasil busca sua independência espacial. O desenvolvimento de um foguete de longo alcance permitiria ao País colocar satélites em órbita com seus próprios meios, o que significa não apenas economia, mas também o ingresso em um mercado restrito que movimenta cerca de US$ 170 bilhões por ano. Por isso, embora o histórico não recomende otimismo, o plano do governo é promissor: lançar o VLS-1 (V04) em 2015.Caso a data proposta pelo Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) seja confirmada, terão se passado 30 anos desde os primeiros passos em direção à independência espacial. Nessa longa jornada, houve três fracassos até o momento. Nas duas primeiras tentativas, em 1997 e 1999, falhas nos componentes levaram à destruição dos foguetes. O terceiro lançamento, em 2003, nem ocorreu. Três dias antes da data programada, o VLS-1 V03 teve uma ignição prematura. A trágica explosão não apenas adiou o sonho da autonomia espacial, como também matou 21 técnicos que trabalhavam na base de Alcântara, no Maranhão.
Autonomia
Em Alcântara, o Brasil já possui um Centro de Lançamento funcional, com posição privilegiada, devido a sua proximidade com a Linha do Equador. O País também domina a construção e montagem de satélites, alguns em parceria com outros países. Mas, a fim de obter avanços e resultados como os dos outros países do Bric (grupo de emergentes que inclui também Rússia, Índia e China), ainda falta desenvolver seus próprios lançadores.O objetivo não é apenas econômico ou científico. O acesso independente ao espaço facilitaria a obtenção de imagens de grandes territórios do País, auxiliando em proteção ambiental, agronegócios, comércio exterior e defesa. “Países do porte do Brasil não podem prescindir de uma capacidade própria de geração de imagens do seu território, ocupado por cidades que crescem continuamente, florestas a serem protegidas e preservadas ou plantações para o agronegócio”, afirma José Raimundo Coelho, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Economia
Além disso, com o VLS concluído, o Brasil poderá economizar. Hoje, para lançar um satélite em órbita, é necessária a contratação do serviço de outros países. “A dependência externa representa uma vulnerabilidade indesejável, pois sempre dependeremos da vontade ou decisão de uma nação estrangeira para atingir este objetivo. A capacidade autônoma de lançamento é, portanto, fator de soberania para o Brasil”, argumenta Coelho.
Conforme Alberto Walter da Silva Mello Junior, gerente do projeto VLS-1 e chefe da Coordenadoria de Projetos Espaciais do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o País encontra-se, por enquanto, sujeito à disponibilidade, à conveniência e aos custos de fornecedores. O preço de um lançamento depende de vários fatores, incluindo a massa e a órbita que se pretende alcançar. Satélites geoestacionários, que prestam serviços de comunicação no Brasil e podem pesar até sete toneladas, custam entre US$ 15 mil a US$ 30 mil por quilograma. Assim, os valores do lançamento vão de US$ 100 milhões a US$ 220 milhões.Coelho destaca, no entanto, que alguns serviços são compartilhados com países parceiros na área espacial. Portanto os satélites desenvolvidos em parceria com a China, da série CBERS, têm o custo igualmente dividido entre as duas nações (entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões por lançamento, para cada parte).
O professor da Universidade Federal de Santa Catarina e doutor em astrofísica pela Universidade do Texas, Antonio Kanaan, também defende o acesso independente ao espaço. “Acho que foguetes são como carros. Devemos, sim, ter nossa própria indústria. É a velha questão da dependência tecnológica: a gente vende matéria-prima e depois pega o dinheiro dessa venda para pagar por serviços complexos e caros”, ressalta.
Mercado
Só que esse desenvolvimento custa caro. De 1985 até 2010, estima-se que o Brasil tenha gasto cerca de R$ 2 bilhões com a missão de obter sua independência espacial, somando todos os custos. Mas a recompensa pode ser bem maior. De acordo com relatórios da Associação da Indústria de Satélites, de 2011, o mercado do lançamento de satélites movimenta cerca de US$ 170 bilhões por ano.
Segundo estimativas, quase 1,2 mil satélites devem ser construídos e lançados ao espaço até 2018. Por enquanto, os lançamentos são dominados por EUA, Rússia e França. Bem atrás, estão três países emergentes: China, Japão e Índia, entre os quais o Brasil procura se imiscuir. “De compradores do serviço de lançamento, nos tornaremos fornecedores”, reforça Kanaan.
Falhas
A importância de um foguete lançador para o futuro do Brasil, no cenário espacial, é inquestionável. Tanto que o País já está há 23 anos desenvolvendo um. Até agora, contudo, diversas falhas impediram o sucesso da empreitada. “Em desenvolvimento tecnológico, quando se faz algo pela primeira vez, erro é uma das fontes de aprendizado”, afirma o gerente do VLS-1. “Buscamos sempre atingir nossos objetivos da forma mais cautelosa possível. No entanto, não podemos deixar que os percalços nos impeçam de avançar.”Para que o acidente de 2003 não se repita, diversas medidas foram tomadas. Segundo Coelho, o projeto do VLS e da Torre Móvel de Integração (TMI) foram revistos, com base em uma nova filosofia de testes e certificação e revisão de todos os procedimentos. O centro de controle de lançamentos está sendo modernizado, os produtos estão sendo checados e testados com mais rigor, a torre destruída no acidente foi reconstruída e a nova plataforma, além das inovações, conta com itens de segurança e sistemas elétricos.
Planejamento
Com o objetivo de obter autonomia em lançadores de satélites, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) estão trabalhando em conjunto para lançar o VLS-1 já com uma carga útil real, a ser colocada em órbita ainda em 2015. Embora nenhuma outra tentativa de lançamento com o VLS-1 tenha sido festa desde 2003, os dois centro de lançamento nacionais (de Alcântara/MA, e da Barreira do Inferno, em Natal/RN) foram constantemente exercitados com o lançamento de missões suborbitais e foguetes de treinamento.
Em 2012, a Operação Salina marcou o reinício das atividades relacionadas ao VLS-1. “O objetivo da operação foi realizar o transporte, a preparação e integração mecânica de um 'mock-up' estrutural inerte do VLS-1 – estrutura real do veículo sem combustível a bordo – e ensaios e simulações para verificação da integração física, elétrica e lógica da Torre e dos meios de solo do CLA, servindo para validar uma série de aspectos técnicos e de segurança da nova TMI”, explica Coelho.Missões semelhantes estão programadas antes do lançamento do veículo completo. Conforme o presidente da AEB, a próxima missão será denominada MIR, e fará a verificação elétrica completa do veículo. De acordo o PNAE, está programado para o final de 2013 e o início de 2014 o voo tecnológico do VSISNAV, que está em fase de montagem e vai ser constituído por parte do VLS-1, o primeiro e o segundo estágios ativos. “Servirá para validar o sistema de navegação desenvolvido no Brasil”, explica Coelho.
Orçamento
Se tudo der certo, o lançamento subsequente deve ser um voo de teste com o veículo completo, denominado XVT-02, em 2015, e por fim, a satelitização em 2016, com o protótipo V04. “A partir daí, o VLS-1 estará qualificado como lançador de satélites de pequeno porte. No entanto, os voos do XVT-02 e V04 dependem de complementação de recursos. O orçamento atualmente previsto no Plano Plurianual do governo federal é suficiente apenas para se cumprir os ensaios do MIR e o voo do VSISNAV”, reforça Junior.
Mesmo assim, a AEB e o IAE parecem confiantes nos resultados. “Os sonhos desses homens (que morreram no acidente de 2003) que dedicaram suas vidas ao projeto era o de cumprir a missão de lançar o terceiro protótipo e colocar um satélite em órbita terrestre. Se mantivermos vivos esses sonhos, com certeza daremos ao Brasil a tão almejada autonomia em lançadores de satélites”, garante Junior.
TERRA ...SNB